Estudo de Caso Do Cieph Sobre Mtc 1

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    CIEPH

    CENTRO INTEGRADO DE ESTUDO E PESQUISA DO HOMEM

    ESTUDO DE CASO SOBRE O EFEITO DA AURICULOTERAPIA EM UM

    PACIENTE COM DISTRBIO DO SONO - TERROR NOTURNO CONTROLADO

    POR MEIO DE AVALIAES CLNICAS

    VIVIANE SILVEIRA BERMUDEZ

    Porto Alegre

    2005

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    VIVIANE SILVEIRA BERMUDEZ

    ESTUDO DE CASO SOBRE O EFEITO DA AURICULOTERAPIA EM UM

    PACIENTE COM DISTRBIO DO SONO - TERROR NOTURNO CONTROLADO

    POR MEIO DE AVALIAES CLNICAS

    Trabalho de concluso de cursoapresentado como requisito parcial paraobteno do ttulo de Especialista emAcupuntura pelo Centro Integrado deEstudo e Pesquisa do Homem soborientao do Professor Especialista CletoEmiliano Pinho.

    Porto Alegre

    2005

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    Viviane Silveira Bermudez

    Estudo de Caso Sobre o Efeito da Auriculoterapia em um paciente com distrbio do

    sono - terror noturno controlado por meio de avaliaes clnicas

    Aprovado em ____ / ____ / ________, pela banca abaixo assinada:

    BANCA EXAMINADORA

    Prof. Esp. Cleto Emiliano Pinho : ________________________________________________

    Prof. Dr. Carlos Gustavo Hoelzel : _______________________________________________

    Prof. Esp. Marcelo Fabian Oliva : ________________________________________________

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    A elaborao deste trabalho dedica-se, essencialmente, Medicina Tradicional Chinesa que,

    atravs de seus mtodos, viabilizou, por meio de estudo de caso, uma melhoria da qualidade

    de vida, buscada, imemorialmente, pelas sociedades, sejam elas, Orientais ou Ocidentais.

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    AGRADECIMENTOS

    Primeiramente, agradeo a Deus por ser Ele fonte de vida, de alma, de inspirao e

    de criao de todas as coisas. Tambm agradeo aos meus pais, Sr. Cleber Guimares

    Bermudez e Sra. Snia Silveira Bermudez, por caminharem integralmente comigo, apoiando-

    me nessa pesquisa e na vida. Ao meu namorado por sua dedicao, afeto, carinho e

    compreenso, dispensados nos momentos de maior necessidade e dificuldade. Mormente,

    gostaria de mencionar a importncia de meu estimado e imprestvel irmo, nesse sentido, no

    empresto-o a ningum, pois o melhor amigo que eu poderia possuir. No foi possvel citar o

    nome de todas as pessoas que me auxiliaram, de uma forma ou de outra, na consecuo desse

    trabalho porque a lista seria muito extensa. Restrinjo-me, assim, ao Professor Cleto Emiliano

    Pinho, por sua orientao, estimulo, pacincia, disponilidade e ateno dedicados a este

    tranbalho. Enfim, agrdeo a todos que me acompanharam e em auxiliaram na concluso de

    mais essa etapa de minha vida.

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    SUMRIO

    INTRODUO.................................................................................................................

    1 REFERENCIAL TERICO...........................................................................................1.1 Sono....................................................................................................................1.2 Distrbio do Sono.... ..........................................................................................

    1.2.1 Terror Noturno.......................................................................................1.3 Auriculoterapia..................................................................................................

    1.3.1 Descrio dos Pontos de Auriculoterapia utilizados no tratamento dTerror Noturno.....................................................................................

    2 METODOLOGIA...........................................................................................................2.1 Delineamento da Pesquisa..................................................................................2.2 Procedimentos.....................................................................................................

    2.2.1 Contato Inicial.........................................................................................2.2.2 Projeto Piloto.........................................................................................2.2.3 Estudo Principal.....................................................................................

    3 ANLISE E DISCUSSO DOS RESULTADOS........................................................

    CONCLUSO...................................................................................................................

    BIBLIOGRAFIA................................................................................................................ANEXOS............................................................................................................................

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    INTRODUO

    A acupuntura entrou na minha vida 1 (um) ano aps minha graduao. Na

    poca, j estava trabalhando com a fisioterapia tradicional, mas no me sentia completamente

    realizada com os conhecimentos e a filosofia oferecidos pela medicina ocidental. Faltava uma

    interao entre doena, homem e natureza.

    Com o passar do tempo, minhas preocupaes tornaram-se mais constantes, o

    que me estimulou a buscar outras formas de conhecimento, que valorizassem o homem na

    sua totalidade, interagindo-o com o meio em que vive. Deparei-me, ento, com a acupuntura,

    tcnica que consegue avaliar e tratar a pessoa de forma integral, no fragmentada, envolvendo

    o histrico da patologia com o ambiente em que a pessoa se encontra, naquele momento de

    sua vida.

    Na viso de Jeremy Ross, os chineses vem o universo como uma rede infinita

    de fluxos de energia entrelaados, os ns transitrios nesta rede mutante representam os

    eventos no espao e no tempo. O princpio de inter-relacionamento constante, mas os

    padres de relacionamento so mutantes, a rede est em constante movimento e

    transformao, portanto esse autor argumenta que:

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    Em termos gerais, a inter-relao entre os diferentes fenmenosdentro de um padro que importante e a conexo de diferentes padres entresi dentro do contexto como um todo.

    Em termos humanos, tudo que ocorre depende da inter-relao dosdiferentes padres dentro do indivduo e dele em relao aos outros e ao meio

    ambiente".1

    Tendo conscincia desta realidade, o meu interesse pela acupuntura e pela

    medicina chinesa s aumentou, encaminhando-me para uma especializao e para a busca

    eterna por mais conhecimentos sobre o tema.

    Desse interesse surgiu a realizao desse estudo, uma pesquisa de paradigma

    qualitativo de metodologia experimental, que tem como tema o distrbio do sono terror

    noturno. Assunto de grande importncia para harmonia e equilbrio do ser humano.

    O objetivo geral desta pesquisa melhorar a qualidade de vida do paciente que

    sofre do referido distrbio, pois, dessa forma, no consegue manter um equilbrio entre o

    perodo de descanso e o perodo de atividade. J o objetivo especfico a ser atingido neste

    trabalho verificar a eficcia da tcnica de auriculoterapia para o tratamento do distrbio do

    sono terror noturno, recuperando a qualidade do sono e descanso do paciente sem uso de

    outros tratamentos ou medicamentos.

    A realizao desse estudo ocorreu a partir da permisso voluntria de um

    paciente. Este foi avaliado e recebeu tratamento atravs da tcnica de auriculoterapia, durante

    um perodo de 45 (quarenta e cinco) dias. A coleta de dados e os resultados da pesquisa foram

    feitos a partir de exame clnico e do relato do paciente. Ao final do tratamento, o paciente no

    1ROSS, Jeremy. Zang Fu: sistemas de rgos e vsceras da medicina tradicional chinesa. So Paulo:Editora Roca, 1994.

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    apresentava mais episdios de pesadelos, caractersticos do distrbio do sono terror noturno.

    Resultado esperado pelo presente estudo.

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    1 REFERENCIAL TERICO

    1.1 Sono

    O sono descrito e estudado tanto na medicina ocidental quanto na medicina

    oriental. Sua importncia, na busca de uma vida saudvel e harmoniosa, essencial. Pode ser

    definido, pela rea mdica ocidental, da seguinte forma:

    O sono um estado fisiolgico caracterizado por abolioprontamente reversvel da conscincia, por quiescncia motora relativa e porelevao do limiar de respostas ao meio ambiente, que ocorre em episdiosperidicos. O sono o estado fisiolgico que interrompe a viglia e permiterestaurar as condies do incio da viglia precedente . 2

    Antigamente no era possvel saber o que acontecia realmente com o serhumano enquanto este dormia. Foi atravs do avano da Cincia que se pde descobrir os

    mistrios do sono. Segundo J. A. Pinto 3, a cincia aprendeu mais sobre o sono e seus

    distrbios nos ltimos 60 anos do que nos ltimos 6.000 anos. Hoje, atravs do exame

    polissonografia, podemos conhecer e estudar o que acontece com o nosso corpo enquanto

    dormimos. De acordo com mesmo autor, o sono um processo ativo, uma funo essencial do

    organismo humano, assim como a fome e a sede. Dessa forma, podemos entender que todas

    as funes do crebro e do organismo so influenciadas pelo sono, e este no tem

    demonstrado ser uma fase de repouso muscular, visceral e do sistema nervoso, mas sim

    servindo para outros objetivos, ainda no totalmente determinados.

    Atravs da polissonografia, descobriu-se que o sono no um estado nico,

    mas sim composto por vrias fases ou estgios, formando ciclos. Estes tm durao

    aproximada de 90 minutos e se repetem ao longo de toda noite, iniciando no primeiro estgio;

    poucos minutos depois, entrando no estgio segundo estgio; em torno de 20(vinte) minutos

    2MARTINEZ, Deniz. Insnia na prtica clnica. Porto Alegre: Artmed, 2005.

    3PINTO, J.A. Ronco e Apnia do Sono. Rio de Janeiro: Revinter Ltda, 2000.

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    o sono passa para os estgios 3 e 4. Estes estgios so classificados como sono de ondas

    lentas(SOL) e so os mais profundos, ocorrem com mais freqncia na primeira metade da

    noite, perodo mais difcil de o indivduo acordar.

    Entre um ciclo e outro, ocorre o perodo de sono chamado REM (rapid eye

    movements), iniciais do termo em ingls que descreve o perodo que ocorre maior movimento

    dos olhos enquanto dormimos, momento em que ocorrem os sonhos. Normalmente, no

    lembramos dos sonhos, pois a memria s funciona aps 5(cinco) minutos de viglia.

    Entretanto, para Martinez, breves despertares durante a noite tambm podem no ser

    lembrados pelo mesmo motivo. O sono, portanto, fica dividido em estgio REM e NO-

    REM. Quando no estamos dormindo, estamos no estgio chamado viglia.

    J na medicina oriental, segundo o terico Breves 4, a sade est associada a

    harmonia do sujeito. Dessa maneira, uma pessoa saudvel um indivduo em plena harmonia

    com o seu ser e com o universo. O TAO 5 representa esse equilbrio. Equilbrio entre duas

    energias, o Yin e o Yang .

    O conceito de Yin e Yang para Ross a base da Medicina Chinesa. Enquanto

    que a tendncia ocidental perceber os opostos como absolutos, por exemplo, o significado

    das palavras preto e branco; o pensamento chins v o mesmo fenmeno como dois extremos

    dealgo contnuo, no somente preto e branco, mas sim, mais preto ou mais branco. Portanto,

    como a polaridade nunca esttica, ela est em contnua mudana, o mais preto ficando mais

    branco e vice-versa.

    4BREVES, Raul. Acupuntura Tradicional Chinesa. So Paulo: Robe Editorial, 2001.5Doutrina mstica e filosfica formulada pelo filsofo chins Lao Tse e desenvolvida posteriormente. Enfatiza aintegrao dos seres humanos a uma realidade csmica primordial. O TAO, dessa forma, contraria aracionalidade ocidental.

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    A teoria Yin Yang na MTC defende que todo objeto ou fenmenono universo consiste de dois aspectos opostos denominados Yin e Yang , queso, por princpio , conflitantes e interdependentes; alm disso, a teoriadefende que essa relao entre Yin e Yang a lei universal do mundomaterial , o princpio e a fonte da existncia de uma infinidade de coisas e acausa bsica para o florescimento e o perecimento das coisas. 6

    O mesmo autor argumenta que um desequilbrio entre Yin e Yang o princpio

    para o aparecimento de uma desarmonia inicial, e a possvel instalao de um distrbio e ou

    doena. Considerando o Sono como foco de estudo, este seria classificado como Yin, se

    comparado como perodo de descanso; enquanto que Yang descreveria o perodo de atividade

    do ser humano. Portanto, para um perodo de atividade de qualidade, necessrio um bom

    perodo de descanso.

    1.2 Distrbios do Sono

    Continuando com o terico Jeremy Ross, em sua abordagem sobre a mesma

    temtica, o verdadeiro descanso raro no mundo de hoje, pois muito do que se denomina

    descanso est associado hiperestimulao mental: drogas, televiso, jogos eletrnicos etc.

    Assim, Yin no fica reabastecido e as pessoas se sentem cada vez mais cansadas e inquietas.

    O sono tambm perdeu muito a sua qualidade na vida moderna, o mundo daatividade mental diria e do estresse passaram os limites do mundo do sono.O sono no apenas uma interrupo da atividade humana, uma condionecessria para a regenerao da mente e do corpo. A falta de sono gera umadeficincia de Yin que pode causar insnia durante a noite ou sono muitoagitado e inquietao e , ou, sonolncia durante o dia .7

    Para Jeremy Ross, o mundo do sono est associado ao lado direito do crebro,

    juntamente com os sonhos, a imaginao e a intuio. A perda da capacidade intuitiva

    aumenta o nvel de incerteza e do estresse, provocando uma deficincia do Yin , ou seja, o

    princpio de uma desarmonia que pode levar a instalao de uma doena na MTC, ou como

    denomina a medicina oriental ,um distrbio.

    6ROSS, Jeremy. Combinaes dos pontos de acupuntura. So Paulo: Rocca, 2003.7Id., Ib. 2003.

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    1.2.1 Terror Noturno

    Terror noturno , na viso de Ganhito 8, considerado um distrbio tpico do

    perodo edpico. Raramente se manifesta antes do terceiro ano sua incidncia diminui com a

    aproximao da infncia. Trata-se de um breve ataque de angustia que surpreende a criana

    em pleno sono, mergulhando-a, assim, em um estado de grande pavor, em que no pode

    reconhecer seu meio, nem se lembrar, logo aps a crise.

    Para o especialista Usher 9, o terror noturno pode ocorrer em adultos, porm,

    sua incidncia maior verificada em crianas. Ningum sabe de fato o que est por trs desse

    distrbio. Alguns pesquisadores encaram o terror noturno infantil como um estgio

    relativamente insignificante no padro de desenvolvimento do sono, j, em adultos,

    considerado mais grave, talvez, porque, em adultos, sua ocorrncia est relacionada a

    sintomas como ansiedade, extrema agitao ou at uma certa inibio da agressividade.

    Retomando-se Martinez, pode-se dizer que o terror noturno, um despertar

    sbito do sono de ondas lentas, com um grito ou choro, segue acompanhado de manifestaes

    como medo intenso, por exemplo. Os episdios, usualmente, ocorrem dentro do primeiro

    tero da noite, e acontece amnsia total ou parcial dos eventos durante os episdios, que

    podem durar de 2(dois) a 20 (vinte) minutos. O paciente pode desenvolver insnia, sono no

    reparador ou, passar perodos sem dormir, visando evitar os ataques. A insnia desses

    pacientes representaria um medo condicionado, pois os indivduos criariam mecanismos para

    descansar sem dormir, como permanecer sentado na cama, manter rdio ou televiso ligados

    ou, pedir para que o cnjuge vigie seu sono. Com isso, desenvolvem privaes de sono que

    piora a ansiedade, agravando o pnico, durante o dia ou no prprio sono.

    8GANHITO, N.C.P. Distrbios do Sono. So Paulo: Casa do Psiclogo, 2001.9USHER, Rod. O Sono. So Paulo: Saraiva, 1991.

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    1.3 Auriculoterapia

    Segundo Dal Mas10, no se tem a noo correta de tempo na histria da

    auriculoterapia. O que se sabe que essa tcnica teraputica foi descrita em narrativas

    chinesas datadas , mais ou menos, a 5000 (cinco mil) anos Antes de Cristo. Depois disso, foi

    mencionado pelo grego Hipcrates (Pai da Medicina), pelo mdico egpcio Cipcladis, e

    tambm na Turquia, at chegar na Europa com o Dr. Norgier. No Brasil, a prtica comeou

    por volta dos anos 70 (setenta). No incio de 1975, o Dr. Olivrio Carvalho muito contribuiu

    para o desenvolvimento da acupuntura no Brasil.

    Atualmente h duas escolas dentro da auriculoterapia. A primeira, a

    escola francesa, determina o microssistema auricular, uma reflexologia deuma ao neurofisiolgica, ou seja, ela regida pelo sistema parassimptico;quando se pica uma determinada parte de cartilagem auricular, estimula-sepor meio desse ponto, alguma rea cerebral, descarregando endorfinas oumorfinas que vo agir no sistema corporal, acionando a liberao de umadessas substncias. Ao passo que a linha chinesa da acupuntura auricular tembase nas mesmas tradies da medicina chinesa conhecida pela sigla MTC(Medicina Tradicional Chinesa). 11

    No Brasil, so utilizados os dois mtodos, ou, talvez, at tenha sido criado um

    terceiro mtodo, que descrito por Walter Dal Mas, autor do livro Auriculoterapia

    Auriculomedicina na Doutrina Brasileira, que tambm fundamenta esse estudo.

    Por conseguinte, para Souza 12, a auriculoterapia tem relao com a

    Reflexologia, seguindo, porm, o mesmo sistema de diagnstico das teorias convencionais, ou

    seja, anamnese, exames clnicos, exames laboratoriais, Raios X, etc

    10DAL MAS, W. D. Auriculoterapia: Auriculomedicina na Doutrina Brasileira. So Paulo: Roca, 2004.

    11Id., Ib. 2004.12SOUZA, M.P.Tratado de Auriculoterapia. Braslia:Look Grfica e Editora Braslia, 2001.

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    A auriculoterapia pode ser usada em todos os tipos de problemas fsicos e

    psquicos, abrangendo uma vasta relao de tratamentos. Tem como fundamento o reflexo

    direto sobre o crebro e, atravs deste, sobre todo o organismo. Nesse sentido, um mtodo

    completo de terapia, e sua aplicao, associada a outras terapias, pode vir a dinamizar os

    efeitos benficos de qualquer tratamento.

    1.3.1 Descrio dos Pontos de Auriculoterapia utilizados no tratamento de Terror

    Noturno

    Rim: Ponto situado na Concha Cimba, prximo a juno desta com a Raiz

    Inferior do Anti-hlix, na mesma linha do ponto Shenmen. Este ponto importante por

    armazenar a energia vital, um ponto de equilbrio da energia Yin 13.

    Simptico: Ponto situado no meio da Raiz Inferior abaixo da membrana do

    Hlix. usado para regular o sistema neurovegetativo, motivo pelo qual se usa para tratar

    todos os transtornos do mesmo 14.

    Shenmen: Ponto localizado no vrtice do ngulo formado pela Raiz Inferior e

    a Raiz Superior do Anti-hlix . Ponto usado para acalmar o esprito 15.

    Occipital: Ponto situado a 2mm do ponto de Alergia, a 1mm do limite do Anti-

    trago com o Anti-hlix. Tem a funo de acalmar o esprito16.

    13Id., Ib. 2001.14SOUZA, 2001.15Ibid.16dem.

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    Hlix 6: Como aporte em Souza, esse, localiza-se na extremidade inferior do

    Lbulo. Seu reflexo sobre o crtex cerebral.

    Subconsciente: Localizado dentro da Concha Cava, no assoalho do Antitrago.

    Ponto indicado para indivduos que no conseguem desligar-se(subconscientemente) das

    coisas; como por exemplo, um executivo que vai para casa e continua nos seus afazeres do

    trabalho 17.

    Ponto R: Localizado na regio pr-tragal ou fissura, na ponta superior da

    fissura. Utilizado em problemas do sono18.

    Subcrtex: Em Souza 18, o ponto situado na curva ascendente em direo ao

    pice do Anti-trago, na borda superior da Concha, ao lado do ponto ovrio. Regula a funo

    do crtex cerebral.

    Corao: Ponto situado no centro da Concha Cava, numa mesma linha que

    liga o vrtice do Anti-trago com o Shenmen. Usado para distrbios como insnia e pesadelos,

    pacifica o corao e dispersa o fogo do corao19.

    Estmago: Ponto situado no incio da Raiz do Hlix, no limite entre a Concha

    Cimba e a Cava. a base da energia do cu posterior(adquirida). a forma essencial de

    comunicao entre o exterior e o interior 20.

    17DAL MAS, W. D. Auriculoterapia: Auriculomedicina na Doutrina Brasileira. So Paulo: Roca, 2004.

    18 Ibid. 2004.18SOUZA, M.P.Tratado de Auriculoterapia. Braslia:Look Grfica e Editora Braslia, 2001.19dem.20Ibid.

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    Insnia: Localizado no entroncamento do hlix com o lbulo (hlico-lobular).

    Ponto importante no tratamento de insnia 21.

    Neurastenia: Ponto chins utilizado como complemento no tratamento. rea

    localizada no bordo externo da antitrago, por trs dos pontos occipital e vrtex. Ponto

    utilizado no tratamento para dificuldade em conciliar o sono 22.

    Fgado: Ponto localizado na concha superior, tambm chamada cimba, sempre

    na aurcula direita. Atua junto com o corao no controle das atividades emocionais23.

    Ansiedade 1: Ponto situado na juno do lbulo com o dorso da aurcula, na

    altura da insero do lbulo ao msculo do pescoo. Usado para o tratamento insnia, terror

    noturno, e pesadelos24.

    21DAL MAS, W. D. Auriculoterapia: Auriculomedicina na Doutrina Brasileira. So Paulo: Roca, 2004.22GARCIA, E.G Auriculoterapia.So Paulo: Roca Ltda., 1999.23DAL MAS, W. D. Auriculoterapia: Auriculomedicina na Doutrina Brasileira. So Paulo: Roca, 2004.

    24SOUZA, M.P.Tratado de Auriculoterapia. Braslia:Look Grfica e Editora Braslia, 2001

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    2 METODOLOGIA

    2.1 Delineamento da Pesquisa

    Esse estudo caracteriza-se por uma pesquisa de paradigma qualitativo de

    metodologia experimental, em que se observar a ao da auriculoterapia sobre os sintomas

    do distrbio do sono terror noturno.

    A coleta de dados foi feita atravs de relato do paciente sobre os sintomas do

    distrbio do sono terror noturno, e de avaliao clnica.

    Os instrumentos de pesquisa englobaram o uso de uma ficha de avaliao em

    Acupuntura, segundo a Medicina Tradicional Chinesa ( MTC), e um dirio de campo, em que

    sero relatados os dados colhidos da paciente durante o perodo de tratamento. Os materiais

    utilizados foram: agulha auricular semi-permanente chinesa 0, 20 x 1, 5 , bandeja inox,

    algodo hidrfilo(Apolo), pina, lcool etlico hidratado 72%(Parati) e micropore(Cremer).

    A pesquisa baseia-se em consideraes ticas, segundo a Resoluo 196/96 do

    Conselho Nacional de Sade do ano de 1996. Na discusso e anlise dos resultados poder ser

    usado um nome fictcio para o voluntrio. (Comisso Nacional de tica em Pesquisa, 2000).

    2.2 Procedimentos

    2.2.1 Contato Inicial

    Primeiramente, foi feito um contato com o voluntrio a fim de informa-lo sobre

    os objetivos da pesquisa a que seria submetido, e assinado o termo de consentimento livre e

    esclarecido (Anexos). O paciente tambm submeteu-se a uma avaliao com psiclogo para

    confirmao do diagnstico de Terror noturno (Anexos).

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    No dia 18 de janeiro de 2005, foi feita uma avaliao de acupuntura (Anexos),

    aprovada pelo Prof e fisioterapeuta, especialista em acupuntura, Dr. Cleto Emiliano Pinho, e

    traado um plano de tratamento, de acordo com a Tcnica de auriculoterapia francesa.

    Na avaliao inicial, o paciente relatou que os primeiros sintomas do terror

    noturno apareceram logo aps um acidente de trnsito ocorrido em novembro de 2003, em

    que o paciente, ao conduzir sua moto, acidentou-se e sofreu um fratura exposta na perna

    direita. O tratamento completo levou um ano, onde o paciente recebeu tratamento

    ortopdico, fisioteraputico e psicolgico. Segundo informaes colhidas com o paciente,

    antes do acidente, ele j apresentava um quadro de stress por problemas particulares.

    Durante o perodo de repouso, submetido aps o acidente, o quadro de estresse teria ficado

    mais evidente, desenvolvendo, assim, o distrbio do sono mencionado. O paciente no deu

    continuidade ao tratamento psicolgico recebido aps o acidente. Os pesadelos, desde ento,

    passaram a ficar cada vez mais freqentes, mesmo aps retomar as atividades normais.

    A recuperao do tratamento ortopdico e fisioteraputico foi total. O paciente

    recuperou todas as habilidades correspondentes da perna direita em um ano, porm no deu

    continuidade ao tratamento psicolgico para distrbio do sono terror noturno, por iniciativa

    prpria.

    2.2.2 Projeto PilotoPrimeiramente, entrou-se em contato com o paciente voluntrio, foi explanado

    os objetivos da pesquisa e entregue o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

    (Anexos),a fim de viabilizar a concordncia do paciente com a pesquisa. No dia 18 de janeiro

    de 2005, foi feita uma avaliao de acupuntura (Anexo) com o paciente. Aps anlise e

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    aprovao da avaliao inicial pelo Prof. Fisioterapeuta e Espec. em Acupuntura, Dr. Cleto

    Emiliano Pinho, traou-se o plano de tratamento, controlado por avaliao clnica. Com o

    incio das sesses de auriculoterapia, foram selecionados os pontos propostos pelo

    pesquisador e avaliados pelo professor, fundamentados na Escola de Auriculoterapia

    Francesa.

    O projeto piloto teve durao de uma semana, perodo necessrio para a

    adaptao do paciente s agulhas e ao tratamento. O paciente, tambm, foi orientado a

    estimular, diariamente, os pontos selecionados na aurcula em tratamento. Os instrumentos de

    pesquisa englobaram o uso de uma ficha de avaliao, constando todos os dados para arealizao da pesquisa, e um dirio de campo, para relatar os dados colhidos do paciente

    durante o perodo de tratamento. Os materiais utilizados foram: agulha auricular semi-

    permanente chinesa 0,20 x 1,5,bandeja, algodo hidrfilo (Apolo), pina, lcool etlico

    hidratado 72 %(Parati), e micropore (Cremer).

    2.2.3 Estudo Principal

    Aps a validao do projeto piloto, deu-se incio ao estudo principal, o qual

    teve durao de 37 (trinta e sete) dias. Nesse perodo, foi realizada, inicialmente, uma sesso

    a cada semana. Aps a quarta semana de tratamento, a freqncia das avaliaes passaram a

    ser a cada duas semanas. Durante todo perodo de tratamento foram realizadas 6 (seis)

    avaliaes clnicas para controle, sendo, a ltima avaliao utilizado para este estudo, datada

    em 4 (quatro) de maro do ano de 2005.

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    3 ANLISE E DISCUSSO DOS RESULTADOS

    A anlise e discusso dos resultados foi realizada atravs dos dados obtidos

    pelo paciente atravs das avaliaes clnicas, realizadas a cada semana de tratamento, at o

    final, em 4 (quatro) de maro de 2005. Sero analisados os sintomas relatados pelo paciente.

    A avaliao do paciente realizada de acordo com a MTC, mas o tratamento

    fundamentado na Escola de auriculoterapia francesa, assim como ocorreu com Yamamoto,

    que fundamentou sua avaliao dentro da medicina ocidental, cujo tratamento utilizado foi a

    tcnica de acupuntura craniana.

    importante frisar que, durante todo o tratamento, o paciente, no estava

    fazendo uso de medicamentos ou qualquer outro tratamento.

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    CONCLUSO

    A partir do estudo realizado, foi possvel conhecer um pouco mais sobre

    imenso universo do sono e seus distrbios, alm de ressaltar a importncia da qualidade do

    sono e do descanso para uma vida saudvel.

    O presente estudo, descreveu a utilizao da tcnica de auriculoterapia no

    tratamento do distrbio do sono, definido por Martinez como terror noturno. O tratamento

    aplicado apresentou eficcia desde a primeira semana. Inicialmente, houve apenas uma

    diminuio da freqncia dos sintomas do referido distrbio, mas, conforme a seleo dos

    pontos, foi ocorrendo, ao longo do tratamento, a eliminao total dos sintomas mencionados

    pelo paciente. O resultado, portanto, foi satisfatorio at o final do estudo.

    Em virtude do resultado obtido at o momento, permito-me concluir que a

    auriculoterapia pode ser eficaz no tratamento do distrbio do sono terror noturno, e que deve

    ser usado como auxiliar no tratamento do mesmo. Contudo, importante enfatizar que este

    estudo restringiu-se a um paciente como amostragem, apresentando ,evidentemente, algumas

    lacunas para pesquisas posteriores. No entanto, meus resultados seguiram os objetivos

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    norteadores do estudo de caso e, permitiram um resultado positivo, satisfazendo, dessa

    maneira, a premissa inicial, comprovada no decorrer da anlise.

    Assim, de acordo com os autores utilizados como aporte terico e

    anteriormente citados, o tipo de distrbio analisado na pesquisa faz parte de um grupo de

    doenas consideradas prprias e relacionadas vida moderna; distrbios esses, cada vez mais,

    comuns em todos os segmentos de nossa sociedade.

    Finalizando este estudo, acredito que a temtica aqui arrolada superou minhas

    expectativas, estimulando-me a uma continuidade e aperfeioamento do estudo,

    fundamentado na medicina chinesa, com o intuito de proporcionar a melhoria da qualidade de

    vida da sociedade como um todo.

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    BIBLIOGRAFIA

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    HULLEY, Setphen B. Delineando Pesquisa Clnica. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.

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    ANEXOS

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    Avaliao de Pulso

    Direito

    IG forte, em corda P - forte

    E - forte , em corda BP forte e cheio

    TA -fraco CS forte

    Esquerdo

    ID normal C forte e cheio

    VB -forte F forte e cheio

    Bx - fraco Rforte e cheio

    Plano de Tratamento:

    Projeto Piloto 1 avaliao - 18/01/2005

    Foi utilizado, primeiramente, a aurcula esquerda, porque, segundo Dal Mas 2004, a

    aurcula mais indicada para tratar problemas de ordem emocional, enquanto que, a aurcula

    direita tem uma atuao melhor nos problemas de ordem orgnica. Sero estimuladas ambas

    aurculas, alternadamente, para tratar tanto origem emocional quanto orgnica do distrbio do

    sono, terror noturno.

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    Pontos utilizados:

    Rim:

    Ponto situado na Concha Cimba, prximo a juno desta com a Raiz Inferior do Anti-

    hlix, na mesma linha do ponto Shenmen. Este ponto importante por armazenar a energia

    vital, um ponto de equilbrio da energia Yin 13.

    Simptico:

    Ponto situado no meio da Raiz Inferior abaixo da membrana do Hlix. usado para

    regular o sistema neurovegetativo, motivo pelo qual se usa para tratar todos os transtornos do

    mesmo 14.

    Shenmen:

    Ponto localizado no vrtice do ngulo formado pela Raiz Inferior e a Raiz Superior do

    Anti-hlix . Ponto usado para acalmar o esprito 15.

    Occipital: :

    Ponto situado a 2mm do ponto de Alergia, a 1mm do limite do Anti-trago com o Anti-

    hlix. Tem a funo de acalmar o esprito16.

    13Id., Ib. 2001.14SOUZA, 2001.15Ibid.16dem.

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    Hlix 6:

    Como aporte em Souza, esse, localiza-se na extremidade inferior do Lbulo. Seu

    reflexo sobre o crtex cerebral.

    Subconsciente:

    Localizado dentro da Concha Cava, no assoalho do Antitrago. Ponto indicado para

    indivduos que no conseguem desligar-se (subconscientemente) das coisas; como por

    exemplo, um executivo que vai para casa e continua nos seus afazeres do trabalho 17.

    Estudo Principal

    2 avaliao - 25/01/2005

    Troca de aurcula, uso da aurcula direita

    O paciente relatou diminuio da freqncia dos pesadelos. Um episdio na semana.

    Lngua: vermelho mais claro, denteada, saburra branca amarelada no centro.

    Pulso:

    Direito

    IG fino P -forte

    E - forte BP forte e cheio

    TA vazio CS fraco

    Esquerdo

    ID normal C forte e cheio

    VB forte F forte e cheio

    17DAL MAS, W. D. Auriculoterapia: Auriculomedicina na Doutrina Brasileira. So Paulo: Roca, 2004.

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    Bx fraco R forte e cheio

    Pontos utilizados:

    Shenmen

    Simptico

    Rim

    Occipital

    Hlix 6

    Subconsciente

    Ponto R:

    Localizado na regio pr-tragal ou fissura, na ponta superior da fissura. Utilizado em

    problemas do sono18.

    Subcrtex:

    Em Souza 18, o ponto situado na curva ascendente em direo ao pice do Anti-trago,

    na borda superior da Concha, ao lado do ponto ovrio. Regula a funo

    Corao:

    Ponto situado no centro da Concha Cava, numa mesma linha que liga o vrtice do

    Anti-trago com o Shenmen. Usado para distrbios como insnia e pesadelos, pacifica o

    corao e dispersa o fogo do corao19.

    18 Ibid. 2004.18SOUZA, M.P.Tratado de Auriculoterapia. Braslia:Look Grfica e Editora Braslia, 2001.19dem.

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    Estmago:

    Ponto situado no incio da Raiz do Hlix, no limite entre a Concha Cimba e a Cava.

    a base da energia do cu posterior(adquirida). a forma essencial de comunicao entre o

    exterior e o interior 20.

    3 avaliao - 02/02/2005

    Uso da aurcula esquerda, exceto o ponto do fgado, pois esse ponto est localizado

    somente na aurcula direita.

    O paciente relatou que dormiu melhor, mas, teve mais um pesadelo na semana.

    Lngua: vermelha clara, saburra branca seca no centro, rachadura em vertical da raiz at a

    ponta.

    Pulso:

    Direito

    IG fraco P - forte

    E - fraco BP forte e cheio

    TA - fraco e escorregadio CS normal

    Esquerdo

    ID normal C forte e cheio

    VB normal F forte e cheio

    Bx vazio R forte e cheio

    20Ibid.

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    Pontos utilizados:

    Shenmen

    Subconsciente

    Hlix 6

    Corao

    Ponto R

    Insnia

    Localizado no entroncamento do hlix com o lbulo (hlico-lobular). Ponto

    importante no tratamento de insnia 21.

    Neurastenia:

    Ponto chins utilizado como complemento no tratamento. rea localizada no bordo

    externo da antitrago, por trs dos pontos occipital e vrtex. Ponto utilizado no tratamento para

    dificuldade em conciliar o sono 22. Corresponde ao ponto da agressividade e sexualidade na

    auriculoterapia francesa.

    Fgado:

    Ponto localizado na concha superior, tambm chamada cimba, sempre na aurcula

    direita. Atua junto com o corao no controle das atividades emocionais23.

    21DAL MAS, W. D. Auriculoterapia: Auriculomedicina na Doutrina Brasileira. So Paulo: Roca, 2004.22GARCIA, E.G Auriculoterapia.So Paulo: Roca Ltda., 1999.23DAL MAS, W. D. Auriculoterapia: Auriculomedicina na Doutrina Brasileira. So Paulo: Roca, 2004.

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    Ansiedade 1:

    Ponto situado na juno do lbulo com o dorso da aurcula, na altura da insero do

    lbulo ao msculo do pescoo. Usado para o tratamento insnia, terror noturno, e

    pesadelos24.

    4 avaliao - 10/02/2005

    Uso da aurcula direita.

    O paciente relatou que dormiu muito bem na semana, e no apresentou episdio de

    terror noturno.

    Lngua: colorao normal, saburra branca e seca no centro da lngua, rachadura vertical do

    meio para a raiz da lngua, com vento.

    Pulso:

    Direito

    IG -fraco P -normal

    E - normal BP forte e cheio

    TA - vazio CS forte

    Esquerdo

    ID normal C forte

    VB fraco F forte

    Bx vazio R forte

    24SOUZA, M.P.Tratado de Auriculoterapia. Braslia:Look Grfica e Editora Braslia, 2001

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    Pontos utilizados:

    Manuteno dos mesmos pontos.

    5 avaliao - 18/02/2006

    O paciente relatou que dormiu bem durante a semana, e no apresentou nenhum

    quadro de terror noturno.

    Lngua: colorao normal, saburra branca no centro da lngua, rachadura do meio da lngua

    at a raiz, com vento.

    Pulso:

    Direito

    IG normal P -normal

    E - normal BP forte e cheio

    TA - escorregadio CSforte

    Esquerdo

    ID normal C forte

    VB fraco F forte

    Bx vazio R forte

    Com a eliminao dos sintomas relatados pelo paciente, referente ao distrbio

    estudado, o tratamento passa a ser realizado com 1 (uma) freqncia quinzenal

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