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estudo de caso clinico fratura diafise do femur
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE
LAUREATE INTERNATIONALS UNIVERSITIES ®
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
ESTUDO DE CASO CLÍNICO – FRATURA DIAFISÁRIA DO FÊMUR
FERMAGEM NO PROCESSO DE CUIDAR DA SAÚDE DA CRIANÇA
HPS DR. ARISTÓTELES PLATÃO BEZERRA DE ARAÚJO
ADRIANO CARDOSO MARQUES – 11388544
JOSIANA SANTOS - 11390123
Manaus-AM
2015
ADRIANO CARDOSO MARQUES – 11388544
JOSIANA SANTOS - 11390123
ESTUDO DE CASO CLÍNICO – FRATURA DIAFISÁRIA DO FÊMUR
FERMAGEM NO PROCESSO DE CUIDAR DA SAÚDE DA CRIANÇA
HPS DR. ARISTÓTELES PLATÃO BEZERRA DE ARAÚJO
Estudo de Caso Clínico na Enfermagem no Processo de Cuidar da Saúde da Criança – Fratura Diafisária do Fêmur, realizado no Hospital e Pronto Socorro Dr. Aristóteles Platão Bezerra de Araújo; no setor de Enfermagem, no período de 22 de Setembro de 2015 a 19 de Outubro de 2015, com supervisão e orientação da Preceptora Enfermeira Luany Azevedo da Silva do curso de Enfermagem do Centro Universitário do Norte – UNINORTE.
Manaus-AM
2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................3
ESTUDO DE CASO: CLIENTE COM FRATURA DAFISÁRIA DO FÊMUR................4
1 ESTUDO DE CASO..........................................................................................................4
1.1 HISTÓRICO DO CLIENTE........................................................................................4
1.1.1. IDENTIFICAÇÃO.....................................................................................................4
1.1.2. QUEIXA PRINCIPAL...............................................................................................4
1.1.3. HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL..........................................................................4
1.2 EXAMES FÍSICOS.......................................................................................................5
1.3 EXAMES LABORATÓRIAIS REALIZADOS/DIAGNÓSTICO............................5
1.4 TRATAMENTO/FARMACOLOGIA MEDICAMENTOSA...................................7
1.5 FISIOPATOLOGIA......................................................................................................9
1.5.1 TIPOS DE FRATURAS DIAFISÁRIAS DO FÊMUR...........................................9
1.5.2 CAUSAS....................................................................................................................10
1.5.2.1 SINTOMAS...........................................................................................................11
1.5.3 EXAMES/ DIAGNÓSTICO....................................................................................11
1.5.4 TRATAMENTO.......................................................................................................11
1.5.5 RECUPERAÇÃO.....................................................................................................14
1.5.6 COMPLICAÇÕES...................................................................................................14
1.6 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE)................15
1.7 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM...........................................................................16
CONCLUSÃO.........................................................................................................................18
REFERÊNCIAS......................................................................................................................19
3
INTRODUÇÃO
O Estágio Supervisionado em Enfermagem tem o objetivo de desenvolver
conhecimentos, habilidades e atitudes compatíveis com o exercício profissional da
Enfermagem. O estudo de caso é um dos mais antigos métodos utilizados no ensino de
enfermagem e pode ser utilizado em educação continuada, sua elaboração é necessária para
compreender a problematização inserida no estagio supervisionado.
O estudo de caso clínico, dentro de sua exploração, envolve várias fontes de
informações com o objetivo de estudar não só os problemas e necessidades do paciente, mas
gerar subsídios de prevenção e cuidados.
Em vista disso, este material apresentara um Estudo de Caso Clínico na Enfermagem
no âmbito do processo de cuidar em aspectos clínicos da Saúde da Criança no Hospital e
Pronto Socorro Dr. Aristóteles Platão Bezerra de Araújo; no setor de Enfermagem, no período
de 22 de Setembro de 2015 a 19 de Outubro de 2015, com supervisão e orientação da
Preceptora Enfermeira Luany Azevedo da Silva do curso de Enfermagem do Centro
Universitário do Norte – UNINORTE.
O objetivo deste estudo de caso é integrar conhecimentos específicos da Fratura
Diafisária do Fêmur que foram concebidos ao assistir o paciente dentro de uma perspectiva
ampla e integral, uma vez que suas ocorrências são frequentes e levam à hospitalização, com
tratamento diverso, mas que historicamente é procedido com imobilização gessada e em
outros casos com a perda e encurtamento do membro afetado, com prejuízo social tanto para
os familiares quanto para o paciente.
Dada sua importância significativa, este Estudo de Caso Clínico abordar uma
estratégia de investigação sobre o histórico do cliente, tanto clínico como quanto fatores
socioeconômicos da paciente, pois a assistência clínica não se limita a análise de um conjunto
de sintomas, mas de uma investigação intervencionista nos diversos problemas que o rodeiam.
4
ESTUDO DE CASO: CLIENTE COM FRATURA DAFISÁRIA DO FÊMUR
1 ESTUDO DE CASO
1.1 HISTÓRICO DO CLIENTE
1.1.1. Identificação
Nome: R.S.G Profissão: Estudante
Idade: 14 anos Grau de Instrução: Cursando Ensino Fundamental
Sexo: Masculino Naturalidade: Manaus -AM
Estado Civil: Solteiro Religião: Católica
Internação: 20/09/2015
Diagnóstico Médico: Fratura Diafisária do Fêmur
1.1.2. Queixa principal
Apresentou como queixa principal para sua internação: dor em membro inferior
esquerdo (MIE).
1.1.3. História da doença atual
Adolescente R.S.G., 14 anos, no 3º dia de internação hospitalar, encontra-se na
enfermaria pediátrica no 2º andar, leito 85 da instituição, com diagnóstico médico de Fratura
Diafisária do Fêmur, sexo masculino, cor parda, nasceu de parto cesário, possui cartão de
vacina atualizado, tem 2 irmãos, aos cuidados de sua genitora, deu entrada no Pronto Socorro
Dr. Platão Araújo em 20 de Setembro de 2015, proveniente da sua residência; Bairro Jorge
Teixeira - Mauazinho; rua São Francisco nº 78; Manaus-AM. Mãe informa que adolescente
não tem alergia medicamentosa, não fazer uso de etilismo e tabagismo; é estudante. Possui
boas condições de moradia, dispõe de água encanada e tratada, casa com 02 cômodos, destino
de lixo e dejetos adequado, higiene corporal preservada, não pratica atividade física devida
seu estado atual de doença, tem bom relacionamento familiar e social, religião católica não
praticante, mas crê em Deus. PA: 110 x 80 mmhg, Pulso 94 bpm, Frequência respiratória 18
rpm, T 37,0ºc Peso: 76,300 kg.
5
1.2 EXAMES FÍSICOS
Cliente R.S.G 14 anos, ao exame físico encontra-se consciente, orientado, lúcido,
contactuando, com padrão de linguagem normal, desenvolvimento neuropsicomotor
adequado. Cabeça normocefálica e simétrica, coro cabeludo sem presença de sujidade,
presença de cicatriz cirúrgica em região parenteral, cabelos castanhos, face típica, olhos
apresenta estrabismo, mucosas hipocoradas, implantados na altura da orelha, abertura ocular
espontânea, pupilas isocóricas fotoreagentes, acuidade visual preservada e auditiva alterada
com dificuldade auditiva no lado direito; pavilhão auricular sem anormalidade e sem presença
de cerúmen; nariz sem desvio de septo nasal; boca com higiene satisfatória, língua sem
presença de saburra, dentição completa; pescoço sem rigidez de nuca, sem presença de
gânglios linfáticos a palpação, tireoide de aspecto normal, traqueia maleável. Tórax anterior
sem alterações anatômicas, sem presença de erupções, expansão torácica normal, na ausculta
cardíaca ritmo cardíaco regular bulhas cardíacas fonéticas normais (BCFN) em 2t; Pulso
periférico rítmico; ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares presentes sem presença de
ruídos adventícios; abdome globoso, flácido apresentando estrias, apresenta cicatriz cirúrgica
em flanco direito, presença de ruídos hidroaéreos + hipoativos sem alteração a percussão,
palpação sem presença de dor, presença de massa endurecida em local de cicatriz cirúrgica no
quadrante inferior esquerdo, funções fisiológicas normais e higiene íntima satisfatória (SIC).
Membros superiores sem anormalidades, com acesso periférico salinizado no MSD, MMII
Genu Valgum bilateral, presença de edema MIE grau I, devido à falta de movimentos devido
à fratura, segue aos cuidados médicos e de enfermagem, aguardando cirurgia ortopédica, com
prescrição médica de Ibuprofeno 35gts VO, Tramal 25 mg e Dipirona 0,6 ml endovenoso se
necessário. Queixa principal durante o exame físico: dificuldade de locomoção, dor em MI E
ao se movimentar, dor em região lombar: Sinais vitais; PA: 110 x 80 mmHg, Pulso 94 Bpm,
Frequência respiratória 18 Rpm, T 37ºc Peso: 76,300 kg.
1.3 EXAMES LABORATÓRIAIS REALIZADOS/DIAGNÓSTICO
De acordo com quadro apresentado pelo cliente, foram realizados os seguintes
exames:
Exames Laboratoriais: Hemograma, Glicose, Uréia, Creatiana, Tempo de
Protombina.
Resultados:
Diagnóstico Laboratorial:
6
HEMOGRAMA: Os valores de Hemoglobina e Hematócrito sem quadro de
anemia.
HEMOGRAMA 20/09/2015
TESTE RESULTADOS ALTERADOS
RESULTADOS NORMAIS
WBC 7.80 5.2 – 12.4 (x10.e3)/ uL
RBC 4.68 4.2 – 6.1 (x10.e6) / uL
HGB 13.3 12 - 18 G/DL
HCT 37.5 % 37 – 52 %
MCV 80.1 80 – 99 fL
MCH 28.4 27 – 31 pg
MCHC 35.4 33 – 37 g/dl
CHCM 35.7 33 – 37 g/dl
CH 28.6 - pg
RDW 12.4 11.5 – 14.5 %
HDW 2.78 2.2 – 3.2 G/DL
PLT 210 130 – 400 (x10.e3)/ uL
MPV 7.0 7.2 – 11.1 fL
NEUT 71.6 40 – 74 %
LYMPH 20.2 19 – 48 %
MONO 3.7 3.4 – 9 %
EOS 3.2 0 – 7 %
BASO 0.2 0 – 1.5 %
LUC 1.1 0 – 4 %
NEUT 5.59 1.9 – 8 (x10.e3) / uL
LYMPH 1.57 0.9 – 5.2 (x10.e3) / uL
MONO 0.28 0.16 – 1 (x10.e3)/ uL_
EOS 0.25
0 – 0.8 (x10.e3) / uL
BASO 0.02 0 – 0.2 (x10.e3) / uL
LUC 0.09 0 – 0.4 (x10.e3) / uLTABELA 1 Hemograma adaptado
7
GLICEMIA CAPILAR: Os valores colidos em jejum com valores normais.
Observar TAP.
1.4 TRA
TAMENTO/FARMACOLOGIA MEDICAMENTOSA
Neste estudo de caso foi observado o seguinte tratamento e medicação:
Repouso.
Dieta adequada livre, incentivar atividades de promoção de saúde para prevenir a obesidade após período de convalescência, encorajar o bem-estar psicológico, social e lazer.
Estabelecer ação educativa que informem sobre as Fraturas Diafisária, reforçando a importância da alimentação, esclarecimento de mitos e alternativas de tratamento, ensinar sobre a prevenção, detecção e tratamento das emergências, em particular da fratura.
Curativo diário.
Medicamentosa:
Tramal 25 mg EV 8/8 Horas - se necessário;
- INDICADO: Tramal (cloridrato de tramadol) solução injetável é indicado
para analgesia (alívio da dor) de intensidade moderada a grave;
independente do tempo que esta dor atinge o paciente, seja a dor do tipo
aguda, subaguda e crônica.
- CONTRA INDICAÇÕES: é contra indicado para quem tem
hipersensibilidade (alergia) a tramadol ou a qualquer componente do
produto; faz atualmente – ou, fez nos últimos 14 dias – tratamento com
medicamentos inibidores da MAO ; tem epilepsia não controlada com
EXAMES COMPLEMENTARES
TESTE NOME COMPLETO CONC. REFERÊNCIA
GLI GLICOSE 87.2 70.0 A 100.0 MG/DL
UR URÉIA 42.4 10.0 A 50.0 MG/DL
CRE CREATINA 0.72 0.40 – 1.40 MG/DL
TAP TEMPO DE PROTOMBINA 18.6 12.0 – 15.0 Segundos
ATIV ATIVIDADE 68.8 70.0 %
RNI INR 1.45 -
TABELA 2 Exames adaptados
8
tratamento; está se tratando de abstinência; está sendo tratado de
intoxicação aguda de álcool, hipnóticos e outros psicotrópicos.
- REAÇÕES E PRECAUÇÕES: As reações adversas mais comumente
relatadas são: náusea e tontura, ambas ocorrendo em mais de 10% dos
pacientes. Comum: dor de cabeça, sonolência, vômito, constipação (prisão
de ventre), boca seca, transpiração, fadiga (cansaço). Incomum: regulação
cardiovascular, diarreia, reações dérmicas, urticária; Raro: bradicardia.
Ibuprofeno 35 gts VO 8/8 horas;
- INDICADO: Febre e dores leves e moderadas, dores musculares e outras..
- CONTRA INDICAÇÕES: é contra indicado para grávidas, lactantes,
pacientes com hipersensibilidade ou qualquer componente da fórmula. Não
utilizar em indivíduos com úlcera péptica ativa, sangramento gastrintestinal
ou em casos em que o ácido acetilsalicílico, iodeto e outros antinflamatórios
não-esteroides tenham induzido asma, rinite, urticária, pólipo nasal,
angiodema, broncoespasmo e outros sintomas de reação alérgica ou
anafilática.
- REAÇÕES E PRECAUÇÕES: Os pacientes que não toleram o ácido
acetilsalicílico ou qualquer dos demais analgésicos anti-inflamatórios não
esteroides também podem não tolerar o Ibuprofeno.
Dipirona 0,6 mg EV 6/6 horas - se necessário;
-INDICADO: é indicado como analgésico (medicamento para dor) e
antitérmico (medicamento para febre).
-CONTRA INDICAÇÕES: é contra indicado caso tenha alergia ou
intolerância à dipirona ou a qualquer um dos componentes da formulação
ou a outras pirazolonas; função da medula óssea prejudicada (ex. após
tratamento citostático) ou doenças do sistema hematopoiético (responsável
pela produção das células sanguíneas); desenvolvido broncoespasmo;
porfiria hepática aguda intermitente; gravidez e amamentação.
-REAÇÕES E PRECAUÇÕES: situações qie apresentam risco especial
para possíveis reações anafiláticas graves relacionadas à dipirona: asma
brônquica, particularmente aqueles com rinossinusite poliposa
concomitante; urticária crônica; intolerância ao álcool.
9
1.5 FISIOPATOLOGIA
Maior e mais forte osso do corpo humano, o fêmur possui um envoltório muscular
bem vascularizado que promove a consolidação da maioria das fraturas.
Para Pires (2010) as fraturas da diáfise do fêmur são lesões graves, decorrentes de
forças violentas, muitas vezes associadas a comprometimento de outros órgãos, e que podem
determinar deformidades e sequelas ao paciente, em razão de complicações imediatas ou
tardias.
De acordo com Silveira (2012) a parte longa e reta do fêmur é chamado de diáfise do
fêmur. Quando existe uma quebra de qualquer lugar ao longo desse comprimento do osso, ele
é chamado de fratura da diáfise femoral. O fêmur é forte, portanto, necessita de uma força
mais intensa para quebrá-lo.
Esse trauma provocado por alta energia acaba por elevar o aparecimento de fraturas
diafisárias do fêmur, sendo elas cada vez mais graves e de difíceis tratamentos.
Segundo Pires (2010) para o tratamento deve ser necessário o planejamento pré-
operatório adequado, com correta interpretação da classificação da fratura, que deve ser
simples, reprodutível, indicar prognóstico, além de orientar o tratamento.
1.5.1 Tipos de fraturas diafisárias do fêmur
Fraturas do fêmur variam grandemente, dependendo da força que faz com que a
ruptura ocorra. Os pedaços de osso podem alinhar corretamente ou estar fora de alinhamento
(deslocadas), e a fratura pode ser fechada (pele intacta) ou aberta (o osso atravessa pela pele).
Segundo Pires (2010) as lesões associadas às fraturas diafisárias do fêmur mais
comuns são as fraturas do quadril, as lesões ligamentares de joelho e a fratura da tíbia (joelho
flutuante). Os médicos descrevem fraturas uns aos outros utilizando sistemas de classificação.
Fraturas de fêmur são classificadas de acordo com:
A localização da fratura (o eixo femoral é dividida em três partes: distal, médio
e proximal);
O padrão da fratura (por exemplo, o osso pode quebrar em direções diferentes,
tais como transversalmente, longitudinalmente, ou oblíqua;
Se a pele e o músculo acima do osso é rasgado pela lesão.
Segunda Silveira (2012) os tipos mais comuns de fraturas diafisárias do fêmur são:
Fratura transversal: Neste tipo de fratura, a quebra é uma linha reta horizontal
atravessando todo o eixo femoral.
Fratura oblíqua: Este tipo de fratura tem uma linha angular entre o eixo.
10
Fratura em espiral: A linha de fratura circunda o eixo como as listras em um
bastão de doces. Uma força de torção na coxa faz este tipo de fratura.
Fratura cominutiva: Neste tipo de fratura, o osso foi quebrado em três ou mais
pedaços. Na maioria dos casos, o número de fragmentos de osso corresponde a quantidade de
força necessária para quebrar o osso.
Fratura exposta: Se um osso quebra de tal maneira que os fragmentos de osso
passam através da pele ou de uma ferida penetrante até o osso partido, a fratura é chamada de
fractura aberta ou exposta. As fraturas expostas muitas vezes envolvem muito mais danos aos
músculos que rodeiam, tendões e ligamentos. Elas têm um maior risco de complicações
especialmente infecções e demorar mais tempo para curar.
Segundo Pires (2010) é necessário uma correta classificação de uma fratura para
fundamentar a indicação cirúrgica. No entanto, é necessário que o sistema seja de fácil
interpretação e reprodutível entre observadores distintos.
1.5.2 Causas
Segundo Silveira (2012) as fraturas diafisárias do fêmur em pessoas jovens são
frequentemente devido a algum tipo de colisão com alta energia. A causa mais comum de
fratura femoral é acidente com um veículo a motor ou de moto. Ser atingido por um carro é
outra causa comum, assim como quedas de alturas e ferimentos por arma de fogo.
Um incidente de menor força, como uma queda de pé, pode causar uma fratura
femoral em uma pessoa mais velha que tem os ossos mais fracos.
Para Silveira (2012) as causa mais comum das fraturas de fêmur em crianças menores
de 1 ano de idade é abuso infantil, o que representa aproximadamente 70% das fraturas. O
abuso infantil é também uma das principais causas de fratura do fêmur em crianças entre as
idades de 1 e 4 anos, mas a incidência é muito menor nesse grupo etário. No entanto, segundo
o autor, em adolescentes, os acidentes automobilísticos (seja em carros, bicicletas, ou como
pedestre) são responsáveis pela grande maioria (até 90%) de fraturas diafisárias do fêmur.
Os eventos com o maior risco de fraturas de fêmur pediátricos incluem: queda de
altura nos brinquedos do parque, tomando uma pancada em esportes de contato, estar em um
acidente de automóvel, abuso de crianças.
1.5.2.1 Sintomas
De acordo com Silveira (2012) quando ocorrer a fratura femoral geralmente é
provocada uma dor imediata e severa, onde não é possível colocar o peso sobre a perna
11
lesionada, e o membro pode parecer deformado menor do que a outra perna e não mais em
linha reta.
1.5.3 Exames/ Diagnóstico
Segundo Silveira (2012) quando há uma fratura diafisária do fêmur é necessário que a
história clínica e exame físico sejam determinados e verificados para a avaliação de cirurgia.
É importante que o médico saiba os detalhes de como ocorreu a fratura. As
informações irão determinar se há outras fraturas e se há outros problemas de saúde como
pressão alta, diabetes, asma ou alergias.
Para Silveira (2012) a discussão da lesão e história médica, permitirá um exame
cuidadoso. Onde se deve observar outras deformidade (um ângulo incomum, torção ou
encurtamento da perna), feridas profundas na pele, contusões, pedaços ósseos que podem
estar empurrando a pele. Após a inspeção visual, é necessária a apalpação ao longo da coxa,
perna, e procuras de anomalia, com verificação da pele e sua firmeza, pulsação e
sensibilidade.
Para o autor, é necessário também os exames de imagens, onde se forneceram
informações sobre a lesão onde se incluem as radiografias (raios - X), que podem mostrar o
tipo de fratura e onde está localizada. A tomografia computadorizada (TC) vai permitir que o
médico obtenha informações mais precisas sobre a gravidade da fratura.
1.5.4 Tratamento
Segundo Silveira (2012) a maioria das fraturas da diáfise femoral necessitam de
cirurgia para sua cura. É incomum as fraturas diafisárias do fêmur serem tratadas sem
cirurgia. As crianças muito jovens são muitas vezes tratadas com um gesso.
Tratamento em crianças
Tratamento conservador
Para Silveira (2012) ao se tratar a fratura do fêmur em criança, os pedaços de osso são
reduzidos (colocados no lugar) e mantidos no seu lugar para a cura. O tratamento depende de
muitos fatores, como idade, peso, o tipo de fratura, como a lesão aconteceu, e se o osso
quebrado perfurou a pele.
Em algumas fraturas de fêmur, se pode manipular os ossos quebrados de volta no
lugar sem uma operação (redução fechada). Em um bebê com menos de 6 meses de idade,
uma cinta (chamado de Pavlik) pode ser capaz de segurar o osso quebrado o suficiente para a
cura com sucesso. De acordo com Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (2007,
12
p.03) a aplicação do suspensório de Pavlik tem sido enfatizada em crianças menores de quatro
meses, com encurtamento menores que 2 cm.
Para Silveira (2012) em crianças entre 7 meses e 5 anos de idade, um gesso (Gesso
pelvicopodálico)é frequentemente aplicado para manter os pedaços fraturados na posição
correta até que o osso esteja colado. No entanto, para Curtis (1995 apud SBOT, 2007) e Nork
(1998 apud SBOT, 2007) embora a esse método seja aplicado em diversas faixas etárias,
fatores desfavoráveis são relacionados com essa técnica: período prolongado de internação,
dificuldade de alinhamento, controle radiográfico seriado, afastamento das atividades
escolares.
Ao mesmo tempo, Silveira (2012) relata que para os melhores resultados, os pedaços
quebrados não devem sobrepor-se mais de 2 cm quando reduzido. O crescimento do fêmur
pode ser temporariamente aumentado pelo trauma. O encurtamento leve da sobreposição terá
resolução espontânea.
Se o encurtamento dos ossos é grande (mais de 3 cm) ou se o osso ficar muito torto
após tentativa de alinhameto, Silveira (2012) diz que a perna pode ser posta em um sistema de
peso e contrapeso (de tração) para se certificar de que os ossos ficarão adequadamente
realinhados.
Tratamento operatório
Silveira (2012) esclarece que as fraturas do fêmur que possuem um encurtamento de
mais de 3 cm não são aceitáveis e necessitam de tratamento para corrigir pelo menos uma
porção do encurtamento com cirurgia e uso de implante para estabilizar a fratura.
Para o autor, em crianças entre 6 e 10 anos de idade, hastes intramedulares flexíveis
(dentro do osso) são frequentemente utilizados para estabilizar a fratura De acordo com a
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (2007, p.05) é método eficaz
particularmente nos pacientes obesos, espásticos ou com encurtamento e cominuição
marcantes
Silveira (2012) informa que em algumas ocasiões o osso quebrado tem muitas peças e
não pode ser tratado com sucesso com hastes flexíveis, sendo outras opções que podem levar
a resultados bem sucedidos nessa situação incluem: uma placa com parafusos em "ponte"
pelos segmentos fraturados; um fixador externo este é muitas vezes usado se tiver havido uma
lesão aberta grande da pele e dos músculos, uma tração prolongada com um pino
temporariamente colocado no fêmur.
13
Quando a criança se aproxima da adolescência (11 anos até maturidade esquelética), as
opções de tratamento mais comuns incluem as hastes intramedulares flexível ou uma haste
intramedular bloqueada rígida. A haste rígida é particularmente útil quando a fratura é
instável. Ambos os tipos de implantes permitem que a criança comece a andar imediatamente.
Tratamento em adultos
Tratamento Cirúrgico
Segundo Silveira (2012) a cirurgia só poderá ser conduzida se a pele em torno de sua
fratura não estiver danificada. Quando as fraturas estão abertas elas precisam urgentemente de
limpezas e requerem cirurgia imediata para prevenir a infecção.
O alinhamento dos ossos é necessário e feito o quanto possível para manter o
comprimento do membro. A tração esquelética irá manter a perna reta e muitas vezes ajudará
a aliviar a dor. Para a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (2008, p.04) a
reincidência de reoperação para o alinhamento ósseo após a tração é de 60%.
Para Silveira (2012) quando se é feita a fixação externa, os pinos de metal ou
parafusos são colocados dentro do osso acima e abaixo do local da fratura. Os pinos e os
parafusos são ligados a uma barra por fora da pele. Este dispositivo é uma armação para
estabilização que mantém os ossos na posição correta para que eles possam curar.
De acordo com o autor, a fixação externa é de fácil aplicação, e muitas vezes
colocados em paciente com lesões múltiplas e que ainda não está pronto para uma longa
cirurgia para corrigir a fratura. Segundo a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia
(2008, p.05) a fixação externa mostra altos índices de consolidação (88%), porém com
limitação do movimento do joelho e encurtamento com 50%.
Em outros casos, Silveira (2012) esclarece o uso da haste intramedular, que é uma
haste de metal especialmente concebida é inserida no canal medular do fêmur. A haste passa
através da fratura para mantê-la em posição, quer pelo quadril ou pelo joelho por meio de uma
pequena incisão, sendo aparafusada ao osso em ambos os extremo para manter a haste e o
osso na posição correta durante a cicatrização.
O uso de placas e parafusos ocorre, segundo Silveira(2012) quando os fragmentos de
osso são primeiro reposicionados (fratura reduzida) para o seu alinhamento normal e mantidos
juntos com parafusos especiais e as placas de metal que aderem à superfície exterior do osso.
Placas e parafusos são muitas vezes utilizados quando a haste intramedular pode não ser
possível, tal como, por fraturas que se estendem até o quadril ou até a articulação do joelho,
ou muito segmentar.
14
1.5.5 Recuperação
Segundo Silveira (2012) a recuperação da fratura de fêmur em crianças é geralmente
satisfatória, há uma recuperação de função normal, com iguais comprimentos. Em outros
casos, as hastes intramedulares podem precisar ser removidas após consolidação se houver
irritação da pele e dos tecidos adjacentes.
Para o autor as crianças que com diferença significativa no comprimento das pernas e
outras consequências requerem tratamento adicional.
As fraturas da diáfise femoral levam 4 a 6 meses para consolidar completamente.
Algumas demoram ainda mais, especialmente se a fratura foi aberta ou quebrada em vários
pedaços.
O apoio e incentivo ao movimento da perna no início do período de recuperação é
muito importante, com as devidas instruções para evitar problemas, com uso de muletas ou
um andador para apoio.
A recuperação requer exercícios durante o processo de cura e a fisioterapia vai ajudar
a restaurar a força muscular normal, mobilidade articular e flexibilidade.
1.5.6 Complicações
De acordo com Silveira (2012) as fraturas da diáfise do fêmur podem causar danos e
complicações, devido aos ossos quebrados muitas vezes, cortando e rasgando vasos
sanguíneos ou nervos, há casos em que a Síndrome compartimental aguda pode se
desenvolvida, sendo esta uma emergência cirúrgica. Pode ocorrer a infecção óssea que é
difícil tratamento e frequentemente requer múltiplas cirurgias e utilização por longo prazo de
antibióticos.
Além dos riscos da cirurgia, em geral, tais como perda de sangue ou problemas
relacionados com a anestesia, complicações da cirurgia podem incluir: infecção, lesão de
nervos e vasos sanguíneos, coágulos de sangue (trombose), embolia gordurosa, e
desalinhamento ou a incapacidade de posicionar corretamente os fragmentos de ossos
quebrados, união retardada ou falha na união (quando a fratura cicatriza mais lento do que o
habitual ou não consolida), e irritação pelos implantes.
1.6 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE)
SAE
15
1. ACHADO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEMRecuperação pós-cirúrgica com 30 dia de internação
Recuperação cirúrgica retardada relacionada à infecção pós-operatório no local da cirurgia evidenciado pela resutura da incisão cirúrgica.
PLANEJAMENTO INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM HORÁRIO
Reduzir o tempo de internação e recuperação após procedimento cirúrgico de resutura.
- Rever os sinais e sintomas que requerem avaliação médica;- Encorajar a ingestão de líquidos, dieta rica em proteínas com fibras;-Administrar antibiótico, conforme prescrição médica.- Aferir sinais sinas vitais.
M/T/NATENÇÃO6/6 horas M/ T/ N
AVALIAÇÃOCliente apresenta melhora do seu quaro clínico, após cuidado de enfermagem rigoroso com a incisão cirúrgica.
SAE
2. ACHADO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEMDor a palpação no local da incisão cirúrgica
Dor aguda relacionada a agentes lesivos físicos e relato verbal de dor evidenciado por resutura em incisão cirúrgica.
PLANEJAMENTO INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM HORÁRIO
A cliente terá dor mínima
- avaliar as características da dor, incluindo-o tipo, frequência, a localização e a intensidade.- Realizar curativo oclusivo com SF 0,9%, 3 x por dia. Em incisão cirúrgica.- Administrar analgésico, conforme prescrição médica.- Proporcionar conforto, técnicas de relaxamento e massagem, mudança de posição e deambulação.
Durante a realização do
curativo.M/ T/ N
Se NecessárioATENÇÃO
AVALIAÇÃOCliente apresentou melhora da dor (diminuída), em local da incisão cirúrgica.
SAE
3. ACHADO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEMSecreção purulenta em incisão cirúrgica
Integridade tissular prejudicada relacionada a fatores mecânicos, evidenciado pela incisão cirúrgica.
PLANEJAMENTO INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM HORÁRIOReduzir o risco de 1- Inspecionar a incisão e os curativos M /T/ N
16
disseminação das bactérias 2-Encorajar a ficar em posição confortável, ajudar a se virar;3- Praticar e instruir sobre a lavagem das mãos e cuidados assépticos com a ferida;4- Administra antibiótico conforme prescrição médica.
Sempre que necessário Sempre que necessário6/6 horas
AVALIAÇÃOCliente apresenta melhora de quadro, sem presença de secreções após dois dias intervenções de enfermagem.
SAE
4. ACHADO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEMFebre Risco de desequilíbrio na temperatura corporal relacionado ao trauma,
evidenciado pela incisão cirúgicaPLANEJAMENTO INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM HORÁRIOEstabilização da temperatura corporal
1- Verificar a temperatura2-Aferir SSVV; 3- Praticar e instruir cuidados gerais4- Administra medicação conforme prescrição médica.
4h a 4hM/T/N Sempre que necessárioSe necessário
AVALIAÇÃOCliente apresenta melhora de temperatura com parâmetros normais .
1.7 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
Para a coleta de dados foi realizada uma entrevista, levantamento de dados com
perguntas objetivas e subjetivas, juntamente com a coleta de dados do prontuário. O paciente
foi acompanhado e realizou-se a sua avaliação e identificação do diagnóstico de enfermagem,
baseados na Taxonomia da NANDA. A partir da identificação dos diagnósticos de
enfermagem, através do levantamento de dados, foi traçado o planejamento da assistência de
enfermagem quando foram determinadas as metas, os objetivos e estabelecido às intervenções
de enfermagem. Todas as etapas do processo foram implementados tendo como meta
primordial sistematizar a assistência de enfermagem ao cliente com fratura diafisária do
fêmur, onde o membro inferior esquerdo ainda tinha presença de edema grau I, devido aos
movimentos limitados à fratura. O mesmo segue com cuidados médicos e de enfermagem,
aguardando cirurgia ortopédica, com prescrição médica de Ibuprofeno 35gts VO, Tramal 25
17
mg e Dipirona 0,6 ml endovenoso se necessário. Sinais vitais; PA: 110 x 80 mmHg, Pulso 94
Bpm, Frequência respiratória 18 Rpm, T 37ºc Peso: 76,300 kg.
CONCLUSÃO
Através deste estudo de caso, foi possível associar os fundamentos entre teoria e
prática sobre aspectos da saúde da criança com fratura da diáfise femoral, que são
18
historicamente tratadas em modo conservador, que requerem procedimentos da equipe de
saúde em ambas as extremidades, seja ela pelos cirurgiões, quando pelos enfermeiros.
Ao mesmo tempo, percebe-se que aplicar o tratamento adequado pela enfermagem
proporcionará uma redução quando aos prejuízos que vem a associados as fraturas ósseas,
como a internação, limitação de movimentos e interação social.
Colocar em prática o saber crítico, reflexivo do conhecimento alcançado ao logo do
curso de Enfermagem no estágio supervisionado junto ao estudo de caso clínico é se permitir
criar e tomar decisões nas várias situações de interação com a sociedade.
No entanto, para que este processo de intervenção ocorra de maneira satisfatória é
imprescindível uma linguagem própria ao entendimento da paciente, mas que ao mesmo
tempo seja técnica e simples, com o objetivo de prestar a uma assistência mais humanizada.
A utilização da Sistematização de Assistência de Enfermagem (SAE) vai incrementar
grande êxito na construção do conhecimento e estratégias de atuação sobre a fisiopatologia,
tornando-se uma fonte organizada para traçar a assistência de qualidade.
Ressalta-se a necessidade do reconhecimento e prática de controle de ações
preventivas para o diabetes, seja no aparecimento de complicações crônicas, seja no início da
doença..
REFERÊNCIAS
ÁVILA, Carlos. Dicionário de Administração de Medicamentos na Enfermagem. 4.e.d. EPUB. Rio de Janeiro, 2004.
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DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM DA NANDA: definições e classificação 2012-2014. [NANDA Internacional], Tradução: Regina Machado Garcesi. Revisão técnica: Alba Lucia Bottura Leite de Barros... (et.al.)- Porto Alegre: ARTMED, 2013. 606 p.
FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas para o Trabalho Científico: Elaboração e Formatação e Explicitação das Normas da ABNT. 17ª ed. Porto Alegre: s.n., 2015. (p. 58-129).
NETTINA. Sandra M. Prática de Enfermagem BRUNER. Revisão técnica: Shannon Lynne Myers – Tradução: José Eduardo Ferreira de Figueiredo. 7ª ed.vol.3. Guanabara/Koogan. 2009.
PIRES, Robinson Esteves Santos et al . Fratura diafisária do fêmur: reprodutibilidade das classificações AO-ASIF e Winquist. Acta ortop. bras., São Paulo , v. 18, n. 4, p. 197-199, 2010 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-78522010000400004&lng=en&nrm=iso>. access on 11 Oct. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-78522010000400004.
SILVEIRA, Márcio. Fraturas do osso da coxa (fêmur) na criança. Publicado em 07 de Julho de 2012 em Traumatologia e Ortopedia. Disponível em: >http://traumatologiaeortopedia.com/drmarciosilveira/viewtopic.pdf=438< Acessado em: 11 de outubro de 2015.
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SOCIEDADE BRASILEIRA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA – SBOT. Fratura Diafisária Isolada do Fêmur na Criança: tratamento. Colégio Brasileiro de Radiologia. Projeto Diretrizes: Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. S.n:, 9 de outubro de 2007. Disponível em: >http://www.projetodiretrizes.org.br/7_volume/12-Fratura_Di_%20Isol_Fem.pdf< Acessado em: 11 de Outubro de 2015.
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