Novembro 2006 Efeito China

ABDIB ABIEC ABIOVE APEX Aracruz Celulose AVIC II Banco do Brasil Bank of China Baosteel Benxi BM&F Bradesco Câmara Chinesa de Máquinas e Eletrônicos Câmara Chinesa de Têxteis CBMM CCECC Cenibra Chalco China Aluminium Group China Harbour Engineering China International Forestry Group China National Machinery & Equipment Imp/Exp Chinatex

CITIC COFCO Comexport Construtora Norberto Odebrecht CREC Companhia Vale do Rio Doce Embraco Embraer FIEMG FIRJAN Fundação Dom Cabral Genertech Gerdau Gree Huawei Itaú BBA Jiangyin Chengxin KPMG Minmetals Norinco Nuctech Petrobras Pinheiro Neto Advogados Politec PriceWaterhouseCoopers do Brasil Sadia Shanghai Anxin Flooring Shanxi Dajin International Shanxi Foreign Investment & Trade Shanxi Dajin International Shunye Iron & Steel Sinopec Suzano

SVA Trench, Rossi e Watanabe Advogados Usiminas Veirano Advogados Weg Indústrias Yankuang ZTE ABDIB ABIEC ABIOVE APEX Aracruz Celulose AVIC II Banco do Brasil Bank of China Baosteel Benxi BM&F Bradesco Câmara

Chinesa de Máquinas e Eletrônicos Câmara Chinesa de Têxteis CBMM CCECC Cenibra Chalco China Aluminium Group China Harbour Engineering China International Forestry Group China National Machinery & Equipment Imp/Exp Chinatex CITIC COFCO Comexport Construtora Norberto Odebrecht CREC Companhia Vale do Rio Doce Embraco Embraer FIEMG FIRJAN Fundação Dom Cabral Genertech Gerdau Gree Huawei Itaú BBA Jiangyin Chengxin KPMG Minmetals Norinco Nuctech Petrobras Pinheiro Neto Advogados Politec PriceWaterhouseCoopers do Brasil Sadia Shanghai Anxin Flooring Shanxi Dajin International Shanxi Foreign Investment & Trade Shanxi Dajin International Shunye Iron & Steel Sinopec Suzano SVA Trench, Rossi e Watanabe Advogados Usiminas Veirano Advogados Weg Indústrias Yankuang ZTE ABDIB ABIEC ABIOVE APEX Aracruz Celulose AVIC II Banco do Brasil Bank of China Baosteel Benxi BM&F Bradesco Câmara Chinesa de Máquinas e Eletrônicos Câmara Chinesa de Têxteis CBMM CCECC Cenibra Chalco China Aluminium Group China Harbour Engine

Efeito China:: implicações para empresas brasileiras ::

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Novembro 2006

Efeito China – implicações para empresas brasileiras

2. Alguns fundamentos da economia chinesa3. A China é uma economia de mercado?4. O que explica a competitividade comercial chinesa?5. O comércio bilateral é desequilibrado?6. Cenários futuros


1. Alguns fundamentos da economia chinesa(e implicações para o comércio mundial)


Xangai, 1940

Xangai, 2005


0

10

20

30

40

50

60

70

80

2005 2030

RússiaIndiaChinaUE-4Japão EUA

Participação no PIB mundial (%)

14% menos

14% mais

Fonte: Economist Intelligence Unit


0

10

20

30

40

50

60

70

80

2005 2020

RússiaIndiaChinaUE-4Japão EUA

14% menos

14% mais

Fonte: Banco Mundial

Participação no PIB mundial (%)


Crescimento do PIB chinês – 2001 a 2006Var. %


10,710,210,110,0

9,1

8,3

8

10

12

2001 2002 2003 2004 2005 3º tri 2006

Premissas2. País continua crescendo rapidamente3. Governabilidade e estabilidade mantêm-se4. > sofisticação tecnológica gradual

Fatos2. País pobre: PIB 2005 = US$ 1.731 / capita (EIU)3. Graves desequilíbrios4. Participação crescente no comércio internacional 5. China induz – e acelera – reordenamento produtivo global


Fonte: Economist intelligence Unit, National Bureau of Statistics

Investimento doméstico e poupança % PIB, 1979-2004

30

40

50

1979

1985

1990

1995

2000

2004

Formação bruta de capital doméstica

Poupança nacional


12,610,5 9,6 8,8 7,8 7,1 8,0 8,3 9,1 10,0 10,1 9,9

-5

0

5

10

15

20

25

19

94

19

95

19

96

19

97

19

98

19

99

20

00

20

01

20

02

20

03

20

04

20

05

PIBJurosIPC

Investimento total

IED0

100200

300

400

500600

700

800900

1000

1980

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

Investimento em ativos fixos (US$ bilhões)

Evolução de PIB, inflação e juros

Reservas Internacionaisem US$ bilhões

Fonte: CEIC, EIU

-100

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

ExportaçõesImportaçõesSaldo

Comércio Exterior


US$ 1 trilhão

145 155 166212

286

403

610

819

0

200

400

600

800

1000

1200

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 out. 2006

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

195

0

195

5

196

0

196

5

197

0

197

5

198

0

198

5

199

0

199

5

200

5

201

0RuralUrbana

Fonte: China Statistical Yearbook, EIU

Rápida urbanização

100

300

500

700

900

1,100

1,300

1,500

1953 1970 1985 2005 2025 2045

0 a 14

15 a 64

Mais de 65

Crescimento da população por faixa etária

Milh

ões


Xinjiang

Tibet

Hainan

Yunnan

Qinghai

Sichuan

Inner Mongolia

Heilongjiang

Jilin

Liaoning

Beijing

Hebei

ShandongShanxiNingxia

Shaanxi Henan Jiangsu

Tianjin

Gansu

Taiwan

Shanghai

Zhejiang

Fujian

Guangdong

Guizhou

Guangxi

HunanJiangxi

HubeiAnhui

Renda disponível em áreas urbanas

10,000 +

8000-9999

7000-7999

6500-6999

(Valores em yuan; US$ 1,00 = Y 8,10)

Chongqing

Fonte: Economist Intelligence Unit

Valores per capita anuais


2. A China é uma economia de mercado?


Formação de preços no mercado chinês – 1978-2001

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1978

1979

1980

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

Bens de consumoProdutos agrícolas

Insumos industriaisFonte: Lardy, Integrating China in the Global Economy, (Brookings, 2002)


Diminuição do papel do Estado...(participação na produção industrial)

Fontes: EIU e UBS


Participação do Estado na economia por setor (2003)

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Agricultura

Comércio

Construção

Outros

Indústria

Transporte, correios e telecomunicações

Finanças e seguros

Saúde, educação e previdênciaParticipação estatal na produção industrial, por setor (2003)

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

Taba

co

Expl

oraç

ãp d

e pe

tróle

o e

gás

Ref

ino

de p

etró

leo

Ener

gia

Veíc

ulos

Aço

Quí

mic

a

Med

icin

a

Máq

uina

s e

equi

pam

ento

s

Impr

essã

o de

pub

licaç

ões

Proc

essa

men

to d

e al

imen

tos

Têxt

il

Elet

rôni

cos

Plás

ticos

Vest

uário

Móv

eis


Diminuição do papel do Estado...(participação na produção industrial)

Não-estatal43%

Estatal57%

Capital fixo

Emprego da força de trabalho

Participação no PIB

Fontes: EIU e UBS

3. O que explica a competitividade comercial chinesa?


Comércio mundial e chinês – 1977-2004

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

1977

1978

1979

1980

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

1977

= 1

00

Comércio chinês Total mundial Fonte: Nicholas Lardy, Institute for International Economics


1683

1564

1385

1179

402

138

98

66

61

60

0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800

Cingapura

Hong Kong

Coréia

Taiwan

Malásia

Tailândia

China

Índia

Indonésia

Vietnã

Fonte: CEIC, Economist Intelligence Unit

Remuneração média da mão-de-obra industrial, 2000-02

(US$/mês)


Fonte: China Statistical Yearbook / Elaboração: Conselho Empresarial Brasil-China


Investimento total

IED0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

1980

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

Investimentos em ativos fixos (US$bilhões)

Novas regras para atração de IED – Novembro/2006


mudança retórica na política chinesa para atração desses investimentos;

enfoque na qualidade ao invés da quantidade do investimento recebido;

investimentos nos setores de alto valor agregado e que incentivem atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) serão privilegiados;

demanda indiscriminada dos governos provinciais por IEDs será desencorajada;

reduzir o peso dos investimentos em plantas de processamento de manufaturas de baixo valor voltadas para a exportação;

Pouco provável que o aspecto quantitativo diminua ou perca importância

Não há incompatibilidade entre o ingresso de investimentos em setores de alto valor agregado e a atração de recursos externos para setores de mão-de-obra intensiva e de menor dinamismo tecnológico (essenciais na geração de emprego)

Reordenamento produtivo – IEDCanadá: 4.000 +Japão: 6.000 +EUA: 12.000 +

Brasil Operações: CVRD, Embraco, Embraer, Marcopolo, Tramontina, Weg ... Escr. Rep: BB, BM&F, Comexport, Itaú BBA, Petrobras, Sadia, Selenium, Vicunha ...


Investimento estrangeiro direto/PIB

0

1

2

3

4

5

6

7

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

57,0%

43,0%

Artigos industrializados

85,0%

15,0%Alta

tecnologia

Exportações chinesas por origem do capital

Nacional

Estrangeiro

Fonte: China Statistical Yearbook / Elaboração: Conselho Empresarial Brasil-China


19781985

1990

20002005

Intensidade tecnológica

Evolução da sofisticação tecnológica das exportações

PetróleoCarvão

Manufaturassimples

TecidosVestuário

Insumoselétricos

Eletrônicos,ind. naval Linha

brancaFármacos

Audio evídeo Autos

Computadores

Biotec.

Nano

Aeroespacial

Telecom


4. O comércio bilateral é desequilibrado?


Fluxo de comércio entre Brasil e China (US$ milhões)

6761.085

1.9022.520

4.532

5.444

865

1.222

1.328

1.554

2.147

3.700

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Exportações Importações Saldo

-24

9

-13

7

57

4 96

6

2.3

85

1.7

44

1.4

82

6200e

Fonte: SECEX / Elaboração: Conselho Empresarial Brasil-China


6.834

5.352

Argentina

29,3%

13,5%

55,1%

EUA

Mundo U.E.

China

ManufaturadosSemimanufaturados

Básicos

Fonte: SECEX / Elaboração: Conselho Empresarial Brasil-China


68,4%14,7%

17,7%

4,7%

3,0%

92%

11,7%

40,7% 47,4%

9,3%

71,1%

19%

Composição da pauta exportadora brasileira (2005)

As importações da China têm crescido de forma muito rápida em valor e em termos de fatia de mercado.

Em setores como máquinas, bens de capital e insumos para a indústria eletro-eletrônica, o Brasil não tem registrado um aumento global muito significativo de importações.

Há riscos imediatos. Mas em terceiros mercados.

As diferenças entre as estatísticas comerciais oficiais brasileiras e chinesas são significativas e sugerem necessidade de harmonização urgente.

Contrabando, subfaturamento e outras práticas ilícitas são os verdadeiros problemas na relação comercial.

Evolução das importações da China- conclusões -

A China está substituindo parceiros mais tradicionais no fornecimento de insumos industriais e bens de consumo.


4. Perda de terceiros mercados?

Efeito China:: Competitividade chinesa e terceiros mercados ::


• AL compra mais produtos manufaturados chineses do que do Brasil. Entre 1990 e 2004, a participação dos bens chineses no total importado pela AL cresceu de 0,7% para 7,8%. No mesmo período, a fatia dos produtos do Brasil subiu de 5,3% para 6,5% (fonte Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID).

Origem das importações de manufaturados da América LatinaVar. (%)

7,8

5,3

0,7

6,5

0

2

4

6

8

10

1990 2004

China BrasilFonte: Abeceb.com


• Nos últimos sete anos, entre 1999 e 2005, a exportação de produtos chineses para a Argentina cresceu quase 300%. Já a venda de produtos brasileiros para a Argentina cresceu 82,4% no mesmo período.

Intercâmbio comercial Argentina-ChinaUS$ bilhões

-1

0

1

2

3

4

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

Exportações Importações Saldo

Fonte: Abeceb.com *estimativa


Exportações do Brasil e da China para a ArgentinaVar. (%)

-18,5

60,4

-66,7

66,735,1

84,6

14,4

-50,9

125,0

60,0

20,0

100,0

-100

-50

0

50

100

150

2001 2002 2003 2004 2005 2006*Brasil China

•A maior participação chinesa na pauta importadora da Argentina já era esperada devido ao aumento da presença chinesa no comércio global. Recentemente, no entanto, a China começou a substituir o Brasil em setores tradicionais do intercâmbio comercial com o seu maior parceiro no Mercosul.

Fonte: Abeceb.com *estimativa


5. Cenários futuros


Sem conseguir implantar reformas

estruturais, compromete

desenvolvimento econômico, social

e ambiental

Conquista desenvolvimento econômico sustentável, com base na integração global sem fronteiras. Retomada de forte influência cultural no mundo

Lidera crescimento com foco regional asiático, fruto de política protecionista

Fonte: Fórum Econômico Mundial

Os três mais prováveis cenários - 2025



Os três mais prováveis cenários – Evolução do PIB mundial



Os três mais prováveis cenários – Evolução do PIB

6. Conselho Empresarial Brasil China



O QUE É:

Entidade sem fins lucrativos dedicada à promoção do diálogo entre empresas brasileiras e chinesas.

Atuação concentra-se sobre os temas estruturais do relacionamento bilateral, com o objetivo de ajudar a aperfeiçoar o ambiente de comércio e investimentos sino-brasileiro.

Fundação: maio de 2004

Qualquer empresa, associação setorial ou entidade empresarial.

Mais informações:[email protected]


MISSÃO:

Representar os interesses coletivos dos associados junto aos governos e a instituições no Brasil e na China

Influenciar políticas públicas com efeitos sobre os fluxos bilaterais de comércio e investimento

Fomentar o diálogo empresarial e a troca de experiências entre os associados brasileiros e chineses

Promover estudos e divulgar informações relevantes para as relações econômicas sino-brasileiras


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Carta da Chinaa newsletter do CEBC


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