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alemã BPD Business & Decision GmBh atua nas áreas de consultoria, design e concretização de processos de negócios e sistemas de TI. Com operações nas cidades de Altrip, Hamburgo e Mannheim oferece consultoria de gestão e de tecnologia nos setores de abastecimento de energia, Aconstrução de máquinas e transporte aéreo/aeroportos. À frente da expansão pretendida para a presença no Brasil, o diretor executivo da companhia alemã, Peter Ruwe, conversou com a reportagem do Excellencia, durante a Rodada de Negócios Brasil-Alemanha, promovida pela Câmara de Comércio Brasil- Alemanha de Porto Alegre, no mês de outubro, na capital gaúcha. Afirma que o desembarque frequente de empresários alemães em busca de negócios no sul do Brasil não é por acaso. A seguir, os principais trechos da entrevista. RIO GRANDE DO SUL | SANTA CATARINA | PARANÁ | SÃO PAULO | DISTRITO FEDERAL | PERNAMBUCO BOLETIM INFORMATIVO MENSAL DO GRUPO VILLELA | EDIÇÃO Nº 08 - NOVEMBRO DE 2012 Excellencia ll DESTAQUES ARTIGO Os crimes ambientais e o novo Código Florestal Página 7 ENTREVISTA Brasil, um novo player mundial em petróleo Página 4 CORREIOS DEVOLUÇÃO GARANTIDA Impresso Especial 9912289751-DR/RS Grupo Villela CORREIOS 1 Profissionalismo coincide com paixão’’ Credibilidade e sustentabilidade são dois fatores-chave para o sucesso de todo o empresário e de todo o governo. Nas últimas décadas vocês têm desenvolvido a possibilidade e a habilidade para usar os melhores bens e serviços do mundo. A adoção das best practices é o caminho mais inteligente, não o mais dispendioso. Os empresários Europeus gostariam de oferecer estes serviços de ponta, estas best practices, aos empresários do sul do Brasil. Vocês têm condições para o melhor e devem se orgulhar disto. Quando retornarmos a Porto Alegre, pretendemos apresentar um prólogo na nossa jornada de informação, algo que nós chamamos de “técnicas consistentes” e como vocês podem mensurar o impacto, por exemplo, em um projeto de investimento de energia renovável. Nós mostraremos a importância da gestão de valor a longo prazo e da sustentabilidade – mesmo para um único projeto. Vocês podem melhorar o valor agregando a vossa cadeia de valores de negócio. Tem se percebido um movimento de empresários e investidores europeus que buscam negócios no Brasil fora do eixo Rio/São Paulo, incluindo o Sul. A que se deve este movimento de descentralização? Bem, eu penso que há uma resposta simples: é uma questão de “qualidade do negócio”. Nos dias de hoje empresários europeus e especialmente alemães estão buscando parcerias confiáveis e sustentáveis. Em tempos quando os governos Europeus têm enfrentado quedas nas avaliações de seus ratings (nota de risco) o impacto para a economia ganha proeminência. Todos sabem; o crescimento desacelera. Empresários, que veem o negócio somente a curto prazo, correm riscos maiores. O crescimento econômico no sul do Brasil é avalizado pela sua sustentabilidade e o resultado é a demanda por serviços e produtos de alta tecnologia. Sabemos que produtos com uma vida útil curta e serviços com um valor de troca alto resultam em custo mais elevado. Agregar valor converte-se em lucro.

Excellencia Novembro 2012

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alemã BPD Business & Decision GmBh atua nas áreas de consultoria, design e concretização de processos de negócios e sistemas de TI. Com

operações nas cidades de Altrip, Hamburgo e Mannheim oferece consultoria de gestão e de tecnologia nos setores de abastecimento de energia, Aconstrução de máquinas e transporte aéreo/aeroportos. À frente da expansão pretendida para a presença no Brasil, o diretor executivo da companhia

alemã, Peter Ruwe, conversou com a reportagem do Excellencia, durante a Rodada de Negócios Brasil-Alemanha, promovida pela Câmara de Comércio Brasil-

Alemanha de Porto Alegre, no mês de outubro, na capital gaúcha. Afirma que o desembarque frequente de

empresários alemães em busca de negócios no sul do Brasil não é por acaso. A seguir, os principais trechos

da entrevista.

RIO GRANDE DO SUL | SANTA CATARINA | PARANÁ | SÃO PAULO | DISTRITO FEDERAL | PERNAMBUCO

BOLETIM INFORMATIVO MENSAL DO GRUPO VILLELA | EDIÇÃO Nº 08 - NOVEMBRO DE 2012

Excellenciallll

DESTAQUESARTIGOOs crimes ambientais e o novo Código FlorestalPágina 7

ENTREVISTABrasil, um novo player mundial em petróleoPágina 4

CORREIOS

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

ImpressoEspecial9912289751-DR/RS

Grupo Villela

CORREIOS

1

Profissionalismo coincide com paixão’’

Credibilidade e sustentabilidade são dois

fatores-chave para o sucesso de todo o

empresário e de todo o governo.

Nas ú l t imas décadas vocês têm

desenvolvido a possibilidade e a habilidade para

usar os melhores bens e serviços do mundo. A

adoção das best practices é o caminho mais

inteligente, não o mais dispendioso. Os

empresários Europeus gostariam de oferecer

estes serviços de ponta, estas best practices, aos

empresários do sul do Brasil. Vocês têm

condições para o melhor e devem se orgulhar

disto.

Quando retornarmos a Por to Alegre,

pretendemos apresentar um prólogo na nossa

jornada de informação, algo que nós chamamos

de “técnicas consistentes” e como vocês podem

mensurar o impacto, por exemplo, em um projeto

de investimento de energia renovável. Nós

mostraremos a importância da gestão de valor a

longo prazo e da sustentabilidade – mesmo para

um único projeto. Vocês podem melhorar o valor

agregando a vossa cadeia de valores de negócio.

Tem se percebido um movimento de

empresários e investidores europeus que

buscam negócios no Brasil fora do eixo Rio/São

Paulo, incluindo o Sul. A que se deve este

movimento de descentralização?

Bem, eu penso que há uma resposta simples:

é uma questão de “qualidade do negócio”. Nos

dias de hoje empresários europeus e

especialmente alemães estão buscando parcerias

confiáveis e sustentáveis. Em tempos quando os

governos Europeus têm enfrentado quedas nas

avaliações de seus ratings (nota de risco) o

impacto para a economia ganha proeminência.

Todos sabem; o crescimento desacelera.

Empresários, que veem o negócio somente a curto

prazo, correm riscos maiores.

O crescimento econômico no sul do Brasil é

avalizado pela sua sustentabilidade e o resultado é

a demanda por serviços e produtos de alta

tecnologia. Sabemos que produtos com uma vida

útil curta e serviços com um valor de troca alto

resultam em custo mais elevado. Agregar

valor converte-se em lucro.

Page 2: Excellencia Novembro 2012

www.grupovillela.com.br

0800 722 01 [email protected]

RS | SP | SC | PR | DF | PE

A nossa versão das best practices

2

PALAVRA DO PRESIDENTE

BOLETIM INFORMATIVO MENSAL DO GRUPO VILLELA

CEO Diretor-Presidente

Dr. Renan Villela

Diretora de Marketing

Dra. Jeruza Tomsen Villela

Coordenação de Marketing

João Alfredo Ramos Jr.

Designer Gráfico

Marcio Brito Ayres

Assessoria de imprensa

Martha Becker Comunicação

Corporativa

Jornalista Responsável

Jane de Castro

Redação

João Alfredo Ramos Jr.

Jane de Castro

EXPEDIENTE

Tiragem: 4.000 exemplares

Foto: Marketing Villela

Os últimos dias de outubro e os primeiros de

novembro marcaram positivamente a história do

Grupo Villela e os relacionamentos profissionais

que construímos ao longo destes 7 anos de

atividade, pois foi com muito entusiasmo que

recebemos a notícia de que duas empresas entre

as nossas assessoradas foram agraciadas com

importantes reconhecimentos, dias atrás.

A Biotechnos – Projetos Autossustentáveis,

de Santa Rosa/RS, venceu a 15° edição do

Prêmio FINEP de Inovação na Região Sul na

categoria inovação sustentável, e a Fundarte -

Fundação Municipal de Artes de Montenegro/RS ,

recebeu a insígnia da Ordem do Mérito Cultural

2012.

Apesar de todos os desafios que os

empreendedores bras i le i ros prec isam

diariamente conviver, a saber, a alta carga

tributária, a burocracia ou a falta de

competitividade com o mercado externo, surgem,

com frequência, exemplos de grupos ou

empreendedores cujas linhas de ação podem

per feitamente conver terem-se em claras

diretrizes para boa parte de nossa base

empresarial; elas não só devem motivar e

encorajar outras iniciativas, mas sim, serem

usadas como parâmetros, incluindo a

transferência de knowhow, tecnologia etc. O

internacionalmente apregoado conceito das best

practices adaptado a uma realidade bem

brasileira na qual, pequenas e médias empresas

compor tam-se como grandes, sobretudo,

quando o tema é inovação.

Evidentemente, se essas dificuldades

pautassem os projetos de lideranças como a

Márcia T. Werle (Biotechnos) e a Srª. Normélia

Juliani Faller (Fundarte), não estaríamos hoje

comemorando o anúncio das premiações. Temos

que reconhecer, certamente, o valor de iniciativas

governamentais desta ordem, o que só enriquece

a conquista destas duas empresas, pois

comprova que ambas souberam aproveitar uma

oportunidade com garra e determinação.

Dr. Renan Villela

CEO Diretor Presidente do Grupo Villela

ARTIGO

No Brasil permite-se que as médias,

pequenas e microempresas operem sem ter sua

contabilidade devidamente organizada. Trata-se

de uma dispensa da Escrituração Contábil, que

contribui para o mau gerenciamento, resultante

desse hiato de informações indispensáveis ao

sucesso das organizações, ou seja, o empresário

ignora a chamada Contabilidade Gerencial. De um

modo geral, a coleta, o registro dos dados e a

elaboração das demonstrações vem ao encontro

da estrutura organizacional e da administração

financeira. A sua inobservância é uma das

principais causadoras da maioria dos casos de

insolvência e falência, dentro do período de um

exercício, pela falta de controle e de informações

adequadas.

É essencial a precisão das informações e a

defesa dos interesses tanto das Microempresas

(ME) como das Empresas de Pequeno Porte

(EPP), fazendo uma conexão entre ações locais e

a lucratividade das mesmas, para que o

empresário possa saber que direção tomar,

independentemente do tamanho do seu negócio.

O contador gerencial, também chamado de

“Controller”, tem como sua principal função a de

assessorar a evolução da empresa; é ele quem

tem a incumbência de prestar um serviço

especializado para que as informações cheguem

no tempo certo, através de um processo

complexo e amplo, que necessita de uma

estrutura adequada, mostrando a real situação da

entidade, necessária para o gerenciamento de

qualquer organização.

A Contabilidade Gerencial, num sentido mais

estrito, é uma ferramenta indispensável para a

gestão de negócios e es tá vo l tada,

exclusivamente, para a sua administração. Tem

por objetivo facilitar o planejamento, o controle, a

avaliação de desempenho e, principalmente, as

tomadas de decisões, propiciando mudanças e,

até mesmo, previsões futuras.

O primeiro passo para uma contabilidade

v e r d a d e i r a m e n t e g e r e n c i a l , é q u e

A importância da contabilidade gerencial para as microempresas e empresas de pequeno porte

Rodrigo MolinaroContador/Diretor do Núcleo Contábil do Grupo Villela

esta seja atualizada e que atenda às Normas

Brasileiras de Contabilidade, processo no qual, o

“Controller”, através da análise e interpretação

(quantitativa e qualitativa) dos dados coletados,

processa as informações geradas através da

escrituração contábil, transformando-as em um

fator de competitividade com base em fatos reais

e dentro de uma técnica comprovadamente eficaz

na qual deverá ser planejada, executada e

mantida.

Dentre as vantagens da utilização da

Contabilidade Gerencial estão a apuração de

custos, a projeção de orçamentos empresariais,

a análise de desempenho, o cálculo do ponto de

equilíbrio, a determinação de preços de vendas,

planejamento tributário, planos orçamentários,

além de outros controles internos previstos em

grandes organizações.

As mudanças sociais, pol í t icas e

econômicas que vem ocorrendo dentro do

cenário econômico brasileiro, somados ao

aumento da concorrência e a escassez de

recursos disponíveis, competem para as

constantes mudanças na gestão dos negócios.

Inúmeros empresários e responsáveis pela

gestão das empresas já se convenceram que a

amplitude das informações contábeis transcende

o simples cálculo de impostos e atendimento das

legislações, considerando esta ferramenta

indispensável para a gestão de negócios.

Page 3: Excellencia Novembro 2012

Em 2007 nós iniciamos nosso programa de

educação – “Academia BPS” – com o nosso

cofundador o professor Dr. A. Müller, destinado aos

nossos clientes alemães. No centro do debate estão

a sustentabilidade e as “tecnologias

consistentes”. Para assegurar a qualidade dos

processos após implementação ou após o

lançamento operacional é importante ter as

pessoas certas nos lugares certos e com o know-

how necessário. Portanto, o que recomendamos é

não economizar em questões de mudança de

gestão ou transferência de know-how.

Profissionalize a fase de transição. Na Alemanha as

empresas estão gastando mais dinheiro do que

nunca em treinamento e aperfeiçoamento de

habilidades. Uma metodologia comprovada como a

da “bpd” ajuda a educar tanto os funcionários

administrativos quanto os operários em seus

desafios constantes das atividades diárias, por

exemplo, em gestão de multiprojeto ou otimização

de logística. Neste caso, padrões não são

suficientes.

Como trabalhamos em colaboração estreita

com diferentes universidades nós gostaríamos de

oferecer nossa rede de relações para aprimorar os

programas de intercâmbios internacionais.

Esta é a sua primeira visita ao Brasil a

negócios. Qual foi a sua impressão sobre as

instituições e empresários locais, dos contatos

que o senhor realizou?

Bem, eu estou realmente impressionado. A

Câmara do Comércio e indústria – a AHK, a

orientação política e o talento na organização fez

nossos eventos se tornarem um grande sucesso. À

conta disto, nós decidimos por um segundo evento.

Nosso Workshop com o Grupo Villela irá focar em

energia renovável, logística e controle e se realizará

em breve.

Não é comum trabalhar com este nível de

profissionalismo. Tenho uma frase simples que

resume tudo isso: profissionalismo coincide com

paixão.

o clima político e a

compreensão cultural

criam as condições

para uma parceria

econômica vencedora

Foto

: Div

ulga

ção

Mar

ketin

g V

illel

a

Dado o fato de que energia elétrica é difícil de

armazenar e tanto a frequência quanto a voltagem

têm que ser estabilizadas nas redes elétricas,

existem aspectos importantes para garantir a

segurança em alto nível que são, por exemplo, a

rede de infraestrutura, o ponto de entrega, tipo de

alimentação de energia e, por último, mas não

menos importante, a garantia de tarifa de

alimentação.

Tendências atuais indicam que a energia elétrica se

tornará muito mais significativa do que qualquer

fonte de energia no futuro, portanto existe uma

necessidade crescente pelo know-how em

organizar este tópico. Enquanto isto, no presente,

nós produzimos biogás, utilizando a eletricidade

produzida por meio de geradores eólicos com uma

eficiência notável. Unidades de cogeração

descentralizadas precisam, ao final, estar todas

conectadas num sistema integrado.

Então, energia renovável em larga escala é

diferente. Um dos maiores fundos mundiais de

capital privado está localizado e operando a partir da

Alemanha. Gerar lucros confiáveis é também uma

questão de gestão de custo operacional eficiente.

Dispomos de sistemas controladores os quais

a tendem adequadamente aos aspectos

preventivos.

Assim, neste ponto, as empresas alemãs têm

um conhecimento reconhecido para organizar uma

integração rentável em larga escala de fontes de

energia renovável.

O governo brasileiro tem anunciado altos

investimentos para melhorar a infraestrutura e

logística, considerados os principais entraves

para um maior crescimento econômico. A

escassez de profissionais com knowhow em

planejamento e gestão de grandes projetos

representa um dos desafios que deveremos

enfrentar para viabilizar as pretensões do

Executivo Federal. De que forma o knowhow das

empresas alemãs pode contribuir e com quais

projetos haveria maior afinidade?

ENTREVISTA

A economia da Alemanha, além de ser a

mais robusta da Europa, também é a que tem sido

menos afetada pelos efeitos da crise financeira

que atinge especialmente a zona do Euro. Do lado

de cá do Atlântico, uma condição semelhante

pode ser atribuída à economia do Brasil. Este é

um fator que pautará o aumento do intercâmbio

empresarial entre estes dois países?

Sim, sem dúvidas.

Parceiros for tes podem mult ipl icar

crescimento e segurança e agregar valor

econômico para ambos. Contudo, isto não

acontecerá sem a necessária rede de articulação,

por exemplo, nossa Câmara do Comércio como a

AHK de Porto Alegre/RS. Pessoas jovens e bem

preparadas dotadas de ambição e paixão é o que

nós na Alemanha dizemos ser “difícil de contratar”,

mas isso é abundante entre vocês, está no seu

coração.

Na realidade existe na Europa um processo de

transformação em curso. Nós precisamos superar

nossos níveis sociais e econômicos e isto envolve

tempo e dinheiro. Por exemplo, desde a sua

reunificação, os alemães investiram mais de 2.000

bilhões de Euros em uma área com 15 milhões de

pessoas no leste da Alemanha, numa extensão

equivalente ao tamanho da Grécia. Então, eu tenho

sempre em mente o ESM (Mecanismo de

Estabilidade Europeu, na sigla em inglês) quando

digo que em comparação com os investimentos

alemães diretos na Grécia, de aproximadamente

190 bilhões de Euros, número comparavelmente

moderado. Entretanto, o clima político e a

compreensão cultural criam as condições para uma

parceria econômica vencedora. Portanto, Brasil e

Alemanha, com sua compreensão cálida em

termos de bagagem cultural e empresarial, estão

desenvolvendo uma parceria sólida e tornando

possíveis empreendimentos de longo prazo.

Eu penso que, na realidade tudo depende da

qualidade e do know-how. A bpd Consultoria é uma

Empresa de Projeto Alemã. Nossas best practices e

o sucesso de nossos clientes convertem-se em

lucro para ambos os parceiros por muitos anos.

Outra condição comum entre Brasil e

Alemanha é a posição de liderança mundial no

segmento de energias renováveis. A cooperação

nesta atividade entre as duas nações pode gerar

que benefícios mútuos?

Não se pode comparar o potencial da energia

renovável em grande escala com, por exemplo, um

ou dois parques eólicos e com as clássicas redes de

distribuição e seus efeitos.

Mensagem Bíblica“Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.”

3

Foto

s: E

liane

Dia

s

Peter Ruwe - Diretor Executivo BPD

Da esquerda para direita Dietmar Sukop, AHK, Renan Villela e Peter Ruwe da BPD

Pedro 2.9

Cont.

Page 4: Excellencia Novembro 2012

4

ENTREVISTA

Com as crises econômicas e instabilidades políticas internacionais, os investidores estrangeiros estão focando sua atenção no

Brasil. Neste contexto, alguns segmentos de negócios aparecem como favoritos. Exemplos disso, são os setores automobilístico e

de infraestrutura, em especial nas áreas de petróleo e gás e energias renováveis. Para falar sobre isso, o Jornal Excellencia

entrevistou o engenheiro, consultor na área de Energia e Inovação tecnológica e ex-secretário estadual de Ciência e Tecnologia do

Rio Grande do Sul, Artur Lorentz.

Foto

: Mar

ketin

g V

illel

a

Além das políticas de estímulo do

Governo federal e dos grandes eventos

mundiais, Copa do Mundo em 2014 e os Jogos

Olímpicos em 2016, o que faz do Brasil hoje

um destino interessante para investimentos

estrangeiros diretos?

Considero o aumento do poder de compra

do cidadão brasileiro como um dos principais

fatores de atração de investimentos

es t range i ros. Ve ja que aumentaram

consideravelmente os investimentos no

segmento automobilístico, com várias

indústrias se instalando no País, ou

consolidando investimentos já realizados.

Também o advento do pré-sal e toda a

perspectiva de investimentos no segmento de

petróleo e gás, fazendo com que o Brasil seja

um dos novos players mundiais nesse

segmento. Toda a cadeia produtiva do

segmento de energia, principalmente

renováveis, também é um fator de atração de

novos investimentos. Grandes grupos

internacionais par ticipam dos maiores

empreendimentos que estão ocorrendo em

energia hidrelétrica e eólica, por exemplo.

Na sua opinião, quais seriam os maiores

entraves aos investimentos de grandes

companhias no Brasil?

Continuamos pecando em nosso ambiente

regulatório, ou seja, faltam regras mais claras

para os investidores, uma vez que estamos

desenvolvendo uma política protecionista, que,

se não bem gerida, além de inibir investimentos

internacionais, pode prejudicar nosso avanço

tecnológico. Além disso, ainda temos juros

muito altos (apesar de ter havido uma sensível

melhora) e uma carga tributária alta e complexa.

Ainda, há muita burocracia para realização de

empreendimentos e uma logística (por tos,

aeroportos, rodovias...) deficiente.

A par de alguns setores da infraestrutura

que já detém o interesse de investidores,

outros segmentos vêm atraindo a atenção dos

br i tânicos, americanos e espanhóis ,

notadamente em função dos eventos

esportivos, como transportes, comunicação e

recursos humanos. Em quais segmentos

haveria mais possibilidade de parcerias com

empresas brasileiras?

Certamente o setor de infraestrutura será

aquele que receberá um maior volume de

investimentos internacionais, pois o governo

brasileiro está começando a definir as regras

para concessões, seja em aeroportos,

rodovias, ferrovias, metrôs (tem também o

trem-bala), energia em geral, petróleo e gás...

Ou seja, nosso País deverá receber um grande

volume de investimentos internacionais, por

meio de parcerias entre empresas nacionais e

estrangeiras. Nosso “tema de casa” é criar as

condições para a atração destes investimentos.

Tudo isto também se soma ao momento de

acontecimentos como Copa 2014 e Olimpíadas

2016, pois estamos carentes de infraestrutura

para sua realização. Outro segmento em que

estamos muito defasados, e certamente a

atração de investimentos e tecnologias é muito

bem-vinda, é o de telecomunicações.

Os britânicos vêm demonstrando cada

vez mais interesse pelo setor de energia no

Brasil, muito em função do que se preconiza

com o pré-sal. Seria demais dizer que o Brasil

já é um dos países líderes em energia?

Não, somos de fato um País em que o

Brasil, um novo player mundial em petróleo e gás

’’’’Nosso tema de casa

é criar as condições

para a atração de

investimentos

Nosso tema de casa

é criar as condições

para a atração de

investimentos

Page 5: Excellencia Novembro 2012

5

segmento de energia desponta. Como já

dissemos antes, em petróleo e gás, estima-se

que em 2020 o Brasil esteja entre as 8 maiores

potências produtoras. Em energia elétrica

(usinas hidrelétricas) estamos em fase de

definições por parte do governo federal, para

regular os investimentos. Mas a necessidade

de investimentos para atender a demanda

decorrente do crescimento econômico do Brasil

é uma realidade. A grande novidade são as

energias renováveis, principalmente energia

eólica, onde estamos diante de uma explosão

de investimentos. Mas ainda haverá grande

expansão, além de um crescente investimento

em energia solar fotovoltaica.

Um segmento que está diante de uma

crise atualmente é o de etanol, em função da

cana-de açúcar, mas, com certeza, nos

próximos anos teremos uma maior atenção de

nossos governantes para que este importante

segmento dê espaço a investimentos

estrangeiros.

Como vem se comportando o Rio Grande

do Sul quanto a investimentos na área

energética, em especial nos segmentos de

petróleo e gás?

O Rio Grande do Sul está se consolidando como

Artur Lorentz é engenheiro e administrador de

empresas. Tem pós-graduação em Marketing e

Psicologia. Ex-secretário da Ciência e Tecnologia na

gestão da Governadora do Rio Grande do Sul, Yeda

Crusius (2007-2010), foi presidente da Sulgás –

Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul

(2004-2008). Suplente de deputado estadual, também

foi vice-prefeito do município de Santa Rosa (2001-

2004). Atualmente é consultor empresarial com foco

em Energia e Inovação Tecnológica e coordenador de

Relações com o Mercado da empresa ALTUS S.A. de

São Leopoldo (RS).

o terceiro maior pólo naval do País, em função

dos investimentos no Polo Naval de Rio Grande.

Temos lá hoje três estaleiros, sendo que o

quarto (EBR) deverá ser construído, em 2013,

em São José do Norte (município vizinho a Rio

Grande). Destacam-se a construção de

inúmeras plataformas para a Petrobras,

atraindo empresas como Ecovix, Queiroz

Galvão, BG, entre outras. Agora está se

desenvolvendo o Polo do Jacuí, no município de

Charqueadas, aproveitando a navegabilidade e

ENTREVISTA Artur Lorentz - Consultor em energia e inovação técnológica Cont.

A Empresa Biotechnos Projetos

Autossustentáveis, de Santa Rosa/RS,

venceu a 15° edição do Prêmio FINEP de

Inovação na Região Sul na categoria

inovação sustentável, projetando a produção

de Biodiesel a partir de óleos e gorduras

residuais e a Fundarte - Fundação Municipal

de Artes de Montenegro/RS foi laureada com

a insígnia da ORDEM DO MÉRITO CULTURAL

2012.

A cerimônia de entrega do Prêmio FINEP

aconteceu dia 31 de outubro, no Teatro do

Sesi/Fiergs, em Porto Alegre. A edição

regional habilita o projeto a concorrer à

premiação nacional que visa dar estímulo e

reconhecimento à inovação no País. Desde

Empresas gaúchas são agraciadas com importantes premiaçõesDestaques nas áreas de energias renováveis e na cultura, as duas instituições são assessoradas pelo Grupo Villela

1998, já premiou mais de 500 empresas,

instituições e pessoas físicas, sendo

responsável pela projeção dos vencedores

no Brasil e no exterior.

Já a entrega da Ordem do Mérito

Cultural concedida a Fundarte, marca as

homenagens ao Dia Nacional da Cultura,

comemorado em 5 de novembro, data do

aniversário de nascimento do jurista e

jornalista baiano Rui Barbosa. Na solenidade

a Presidente da República, Dilma Rousseff,

fez a entrega das insígnias aos agraciados. A

cerimônia contou, também, com a presença

da Ministra da Cultura, Marta Suplicy, do

Ministro da Educação, Aloísio Mercadante e

do Presidente do Senado, José Sarney.

Márcia T. Werle, da Biotechnos, durante a solenidade de entrega do Prêmio Finep, no Teatro do Sesi

À esquerda o Ministro da Educação, Aloísio Mercadante e a Presidente Dilma Roussef. Ao centro, a Presidente do Conselho Técnico Deliberativo da FUNDARTE, a Sra. Normélia Juliani Faller. À direita, o Presidente do Senado, José Sarney e a Ministra da Cultura, Marta Suplicy.

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Foto: Paula Fiori

o calado do Rio Jacuí. Ali serão construídos

módulos de p la taformas que serão

transportados via rio até Rio Grande. A IESA e a

METASA estão instalando em Charqueadas

plantas industriais para atender contratos da

Petrobras. É um momento muito especial, com

perspectivas de enormes investimentos, e que

está permitindo a consolidação de uma cadeia

produtiva de fornecedores, gerando emprego,

renda e desenvolvimento tecnológico para

empresas gaúchas.

NOTÍCIA

Page 6: Excellencia Novembro 2012

6

Cinco equipes, formadas pelos núcleos e departamentos do Grupo disputaram a 2ª Copa Villela de futebol, que ocorreu dia 28 de outubro, nas quadras do Planet Ball, no bairro Jardim do Salso, em Porto Alegre/RS. Em destaque, no topo, as duas equipes finalistas pousam para a foto, minutos antes da final que sagrou a equipe Subsolo (à esquerda, de fardamento azul, verde e branco) vencedora do campeonato. De branco e azul, a equipe Seven, segunda colocada.

Aproveitando a tarde quente, a boa infraestrutura do local e a proximidade com a natureza, a torcida composta de amigos, familiares, namoradas e esposas, vibram com cada jogada. E, claro, a criançada precisa marcar presença e divertir a todos.

O momento mais aguardado, a recompensa final: o levantamento da taça.

O futebol é o esporte em equipe mais consagrado, e quando surge a oportunidade, o volante rouba a bola para montar a jogada em busca do gol.

EL TALLAR F.C. AUDICONT F.C. EMPRESARIAL F.C.

A 2ª Copa Villela consagra equipe Sub Solo

Foto

s: E

liane

Dia

s

Garra e espírito de equipe marcaram a competição, que além de promover a confraternização entre os participantes, também incentiva a prática esportiva e o estilo de vida

SEVEN F.C.

ESPECIAL

SUB SOLO

Fotos: Divulgação Marketing Villela

Page 7: Excellencia Novembro 2012

Mariela Morais Wudich - Advogada do Núcleo Empresarial do Grupo VillelaARTIGO

Em 18 de outubro de 2012 foi publicado no

Diário Oficial da União o Decreto Presidencial

que altera a medida provisória aprovada pelo

Congresso, que modificou nove pontos no texto

do novo Código Florestal. Segundo a Ministra do

Meio Ambiente, Izabella Teixeira, as

modificações foram fundamentadas em três

princípios: “Não anistiar, não estimular

desmatamentos ilegais e assegurar a inclusão

social no campo em torno dos pequenos

proprietários”, disse.

Diante de tal acontecimento, se faz

importante destacar que a tendência é, cada vez

mais, haver a adoção de medidas que

colaborem com a prevenção do meio ambiente

e, para aqueles que não as cumprirem, poderá

haver a aplicação de sanções penais - a

preocupação é tanta que a comissão de juristas

que elabora o anteprojeto de novo Código Penal

também decidiu incluir no texto os crimes

ambientais.

Atualmente, as sanções penais e

administrativas derivadas de condutas e

atividades lesivas ao meio ambiente são

reguladas pela Lei de Crimes Ambientais de

1998, a qual traz penas mais duras para quem

desobedecesse a legislação ambiental.

Ta i s s a n ç õ e s a d m i n i s t r a t i v a s

compreendem, dentre outras medidas, em

apreensão de produtos, máquinas e

equipamentos, embargo, demolição ou

interdição do seu empreendimento, suspensão

parcial ou total de suas atividades, bem como a

suspensão de venda e fabricação de produto.

Por sua vez, as sanções criminais, em

síntese, correspondem às multas aplicadas por

cometimento de determinada infração

A prevenção de crimes ambientais com o novo Código Florestal

A prevenção de crimes ambientais com o novo Código Florestal

ambiental – frise-se que o valor mínimo para a

fixação de multa é de R$ 50,00 (cinquenta reais)

e o máximo de R$ 50.000.000,00 (cinquenta

milhões de reais) -, bem como às demais penas

restritivas de direitos sobre sua atividade e

penas privativas de liberdade (detenção e

reclusão). Neste ponto, saliente-se que está em

trâmite no Senado a PLS 731/11, o qual já foi

aprovado pela Comissão de Meio Ambiente

(CMA). Ele modifica a Lei de Crimes Ambientais

(9.605/98), elevando os limites das multas

administrativas de R$ 50 a R$ 50 milhões para

R$ 300 a R$ 200 milhões.

O fato é que estamos diante de um

constante crescimento e enriquecimento da

sociedade, os quais devem ser realizados

dentro de certos padrões de desenvolvimento

sustentável. Com o intuito de inibir a ocorrência

de crimes ambientais, se faz importante que a

empresa tenha conhecimento de todas as suas

possibilidades e eventuais riscos que a sua

atividade pode gerar ao meio ambiente. Para

tanto, se indica a realização de uma série de

estudos e análises preliminares que pode ser

realizada através de uma assessoria completa,

que inicia na atuação de advogados

especialistas na área criminal e passa por uma

análise multidisciplinar de técnicos e

engenheiros.

Com a colaboração de uma assessoria

adequada e a adoção de medidas cabíveis,

pode-se haver a minimização de danos

ambientais – o que beneficia as futuras

gerações – e de ações criminais decorrentes

destes danos.

Mariela Morais Wudich é advogada do Núcleo Empresarial do Grupo Villela

Aprovação da proposta de um novo

Código Florestal:

No dia 6 de junho de 2010, a reformulação do

Código Florestal proposta pelo então deputado

Aldo Rebelo foi aprovada por comissão

especial na Câmara dos Deputados. Com treze

votos a favor, a proposta após acatada pela

comissão seguiu para apreciação no plenário

da Câmara, para, posteriormente, ser

encaminha ao Senado.

Votação no plenário da Câmara:

Em maio, o novo Código, que previa a

flexibilização da proteção das Áreas de

Preservação Permanente (APPs), foi aprovado

no Plenário da Câmara. O texto aproximou-se

da expectativa dos ruralistas, mas incomodou

o governo e os grupos ambientalistas.

Votação no plenário do Senado:

Em dezembro, foi novamente apreciado pelo

Senado e resultou em novas mudanças.

Texto final da Lei:

O texto final do Código Florestal

Brasileiro é aprovado e segue para a sanção da

Presidente.

MP 571:

Após a aprovação do Projeto de Lei no

Congresso a Presidente Dilma Roussef veta

vários pontos do novo texto, entre os quais

estão a anistia para desmatamentos em APPs

e a largura das faixas a serem recuperadas ao

longo dos rios.

Lei 12.727:

A votação da Medida Provisória 571

aconteceu em setembro, resultando em mais

alterações, as quais recebem, novamente, os

vetos da Presidente através do Decreto Lei

12.727, publicado dia 18/outubro.

2011

2012

2010

A evolução da legislação florestal nos últimos anos. Acompanhe na linha do tempo:

7

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Page 8: Excellencia Novembro 2012

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