Mestrado Jose Luis

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  • 8/17/2019 Mestrado Jose Luis

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    SENAI CIMATEC

    PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MODELAGEM

    COMPUTACIONAL E TECNOLOGIA INDUSTRIAL

    Mestrado em Modelagem Compta!"o#al e Te!#olog"a I#dstr"al

    D"sserta$%o de Mestrado

    Proposta de "#&raestrtra !ompta!"o#al de 'a"(o !sto

    para )ogos empresar"a"s o#l"#e em !rsos de grada$%o

    Apresentada por: José Luís de Almeida Carneiro

    Orientador: Prof.ª Dra. Lynn Rosalina Gama Alves

    Coorientador: Prof. Dr. ar!elo Al"ano oret

    #etem"ro de $%%&

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    José Luís de Almeida Carneiro

    Proposta de "#&raestrtra !ompta!"o#al de 'a"(o

    !sto para )ogos empresar"a"s o#l"#e em !rsos de

    grada$%o

    Disserta'(o de estrado apresentada ao Pro)rama de P*s+

    Gradua'(o em odela)em Computa!ional e ,e!nolo)ia

    -ndustrial Curso de estrado em odela)em

    Computa!ional e ,e!nolo)ia -ndustrial do #/0A- Cimate!!omo re1uisito par!ial para o"ten'(o do título de Mestre em

    Modelagem Compta!"o#al e Te!#olog"a I#dstr"al.

    2rea do !on3e!imento: -nterdis!iplinar

    Orientador: Prof.ª Dra. Lynn Rosalina Gama Alves

    #/0A- C-A,/C

    Coorientador: Prof. Dr. ar!elo Al"ano oret

    #/0A- C-A,/C

    #alvador

    #/0A- C-A,/C

    $%%&

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    CCopyright © 2009, José Luís de Almeida Carneiro. Alguns direitos reservados.

    Este traalho est! li"en"iado so uma Li"en#a Creative Commons Atriui#$o%&so '$o%Comer"ial%(edada a Cria#$o de

    )ras *erivadas 2.+ rasil.

    (o"- pode

    s "opiar, distriuir, e/iir e e/e"utar a ora.

    o as seguintes "ondi#1es

    b Atriui#$o. (o"- deve dar "rédito ao autor original, da orma espe"ii"ada pelo autor ou li"en"iante.

    n &so '$o%Comer"ial. (o"- n$o pode utili3ar esta ora "om inalidades "omer"iais.

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    • 'ada nesta li"en#a aeta ou restringe os direitos morais do autor.

    4ara ver uma "7pia desta li"en#a, visite http88"reative"ommons.org8li"enses8y%n"%nd82.+8r8 ou envie uma "arta para

    Creative Commons, : e"ond treet, uite ;00, an

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    Nota so're o est"lo do PPGMCTI

    Esta dissertação de mestrado foi elaborada considerando as normas de estilo (i.e. estéticas

    e estruturais) propostas e aprovadas pelo colegiado do Programa de Pós-graduação em

    Modelagem Computacional e ecnologia !ndustrial e estão dispon"veis em formato

    eletr#nico (download  na P$gina %eb &ttp'ead.fieb.org.brportalfaculdadesdissertacoes-

    e-teses-mcti.&tml ou solicitação via e-mail * secretaria do programa) e em formato

    impresso somente para consulta.

    +essalta-se ,ue o formato proposto considera diversos itens das normas da ssociação

    rasileira de /ormas écnicas (/)0 entretanto opta-se0 em alguns aspectos0 seguir um

    estilo próprio0 elaborado e amadurecido pelos professores do programa de pós-graduação

    supracitado.

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    > minha amília, meu porto seguro.

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    Agrade!"me#tos

    Aos meus pais por me ensinarem o valor do !ar5ter e dos estudos.

    A min3a Carla por seu amor e !arin3o nos "ons e nos maus momentos.

    A toda min3a família em espe!ial Drisa e Daira 1ue tanto se privaram de min3a

    !ompan3ia.

    Ao professor e ami)o José Ro"erto 4ontoura sempre !ompreensivo. #uas su)estes

    e !o"ran'as foram inestim5veis.

    Aos ami)os Antnio Cl5udio 0eiva pelas di!as de PEP e y#FL e José Rosa

    pelas su)estes sempre pertinentes.

    Aos professores Lynn Alves ar!elo oret 4rede Carval3o e ar!one da #ilva

    pela pa!in!ia.

    H1ueles 1ue direta ou indiretamente !ontri"uíram para esta realiIa'(o.

    A todos min3a eterna )ratid(o: sem vo!s esta 9ornada n(o seria possível.

    A Deus por me permitir !on3e!er pessoas t(o maravil3osas.

    #alvador 6rasil José Luís de Almeida Carneiro

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    ?Eu es"uto e es6ue#o. Eu ve@o e lemro. Eu a#o e entendo.

    ConB"io

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    Resmo

    Este trabal&o prop1e um modelo tecnológico como infraestrutura de bai2o custo para 3ogos

    empresariais usando a internet0 permitindo ,ue essa ferramenta se3a oferecida como

    complemento *s técnicas tradicionais de ensino0 a um maior n4mero de alunos das $reas de

    dministração e 5estão de /egócios. Primeiro0 é reali6ada uma pes,uisa sobre a literatura

    e2istente0 comparando os 3ogos empresariais ao método do caso adotado em 7arvard e

    identificando as caracter"sticas0 vantagens e desvantagens dessas duas ferramentas. Em

    seguida0 é proposto um modelo tecnológico capa6 de servir como infraestrutura para 3ogos

    empresariais de bai2o custo via internet0 descrevendo e 3ustificando a escol&a de cada um

    de seus componentes. /esse ponto0 é apresentado o 3ogo empresarial 8imulador de ç1es0desenvolvido durante este trabal&o0 a partir de modelos de 3ogos empresariais encontrados

    na literatura0 para demonstrar a viabilidade de um 3ogo empresarial de bai2o custo usando

    o modelo tecnológico proposto. 9 3ogo proporciona0 aos participantes0 um contato inicial

    com a din:mica do mercado de capitais de maneira l4dica e sem os riscos encontrados na

    realidade. ;inalmente0 são feitas algumas observaç1es e sugest1es para trabal&os futuros.

    Palavras-c&ave' Método do caso.

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    A'stra!t

    &is =or> proposes a tec&nological model as a lo= cost infrastructure for business games

    over t&e internet0 t&at ma? be used b? a larger number of students from areas suc& as

    usiness dministration and Management. 8tarting from a literature revie= on business

    games and 7arvard@s case met&od0 several aspects of t&ese learning strategies0 related to

    t&eir c&aracteristics0 advantages and disadvantages0 are presented. &en0 it is introduced a

    tec&nological model capable of serving as an infrastructure for lo= cost business games

    over t&e internet0 describing and 3ustif?ing t&e c&oice of its arc&itecture and components.

    t t&is point0 it is presented a business game0 developed during t&is =or> and based on

     business game models found in literature0 to demonstrate t&e feasibilit? of t&etec&nological model. &e game offers an initial contact =it& t&e d?namics of t&e stoc>

    mar>et0 ?et being pla?ful and free of ris>s currentl? found in t&e real =orld. ;inall?0 some

    observations and suggestions for future =or>s are presented.

    Ae?=ords' Case met&od. usiness games. 8imulation. 8toc> mar>et.

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    Sm*r"o

    1 Introdução 1B.B efinição do problema.............................................................................................DB.D 9b3etivo da pes,uisa................................................................................................B.F !mport:ncia da pes,uisa...........................................................................................GB. Himites e limitaç1es.................................................................................................GB.G spectos metodológicos...........................................................................................IB.I 9rgani6ação da dissertação......................................................................................J

    2 Considerações iniciais 9

    3 Método do caso e jogos empresariais 12F.B Método do Caso.....................................................................................................BD

    F.B.B reve &istórico...........................................................................................BDF.B.D 9b3etivos e caracter"sticas..........................................................................BFF.B.F Kantagens e limitaç1es..............................................................................B

    F.D

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    G. Programas necess$rios nas m$,uinas clientes........................................................NBG.G Programas servidores.............................................................................................NF

    G.G.B 8ervidor =eb..............................................................................................NG.G.D 8ervidor de aplicaç1es...............................................................................NNG.G.F 8ervidor de banco de dados.......................................................................L

    G.G. Escol&a do serviço de &ospedagem............................................................G.I Hinguagens de programação..................................................................................GG.J Consideraç1es finais sobre a infraestrutura..........................................................BLD

    " Considerações !inais 1#I.B Conclus1es e contribuiç1es deste trabal&o...........................................................BLII.D 8ugest1es para novos trabal&os............................................................................BLJ

    $e!er%ncias &i'liogr(!icas 111

    )p%ndice ) * +studos so're jogos empresariais na ,-.C 122

    )p%ndice & * Documentação dos Casos de ,so 12

    )p%ndice C * C(lculo de /ontos de -unção 0ão )justados 134

    )p%ndice D * C(lculo do alor de )juste 13

    )p%ndice + * )lgoritmo de !lutuação nas ações 13"

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    L"sta de &"gras

    ;igura B O

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    ;igura B O !nterface do ;ol&ainvest..................................................................................BL;igura D O Proposta de interface para o módulo de inclusão de regras............................BBL

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    +#d"!e de ,adros

    Vuadro B O lguns tipos de 3ogos0 duração e n4mero dese3$vel de participantes...............DB

    Vuadro D O Classificação dos 3ogos empresariais................................................................DVuadro F O lguns 3ogos empresariais via internet.............................................................FGVuadro O C$lculo de Pontos de ;unção............................................................................GBVuadro G O esenvolvimento em duas camadas e em m4ltiplas camadas..........................JBVuadro I O 8ervidores =eb de algumas universidades p4blicas brasileiras........................NJVuadro J O Planos econ#micos de alguns provedores brasileiros em marçoDLL..............Vuadro N O lguns frame=or>s para desenvolvimento

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    L"sta de a're"atras e s"glas

    C  Activity Based Costing 

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    !!8  Internet In(ormation Services

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    /E niversidade Estadual da a&ia

    /!CMP niversidade Estadual de Campinas

    /!+ niversidade ;ederal de +ond#nia

    /!K!HHE niversidade da +egião de

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    Capítulo

    1Introdução 

    s empresas fa6em parte de um sistema econ#mico competitivo e concorrem entre si por

    uma maior fatia de mercado ob3etivando um faturamento tradu6ido em recursos oriundos

    da preferTncia dos clientes e ,uais,uer outras vantagens ,ue possam assegurar sua

    sobrevivTncia.

    8egundo 5avira (DLLF)0 atualmente esta concorrTncia est$ mais acirrada. lguns autores0

    como %ebster (BD) e Ec&eveste et al. (B)0 avaliam ,ue os avanços tecnológicos e o

    acirramento da concorrTncia a3udaram a desen&ar um novo ambiente de negócios e ,ue0nesse novo ambiente0 o valor dos produtos est$ no con&ecimento embutido neles

    (9+5E80 BG).

    Entre as caracter"sticas desse novo ambiente0 Hopes (DLLB) elenca'

    ● mudança nos padr1es de consumo0 atualmente mais e2igentes ,uanto *

    ,ualidade e preçoX

    ● redução do ciclo de vida dos produtos e das tecnologias de processo e

    gestãoX e

    ● maior uso da tecnologia da informação e comunicação0 transpondo as

    antigas barreiras naturais de tempo e espaço.

    Aall$s (DLLFa) conclui ,ue o foco no mercado0 no cliente e na criação de valor tornaram

    insuficiente a antiga estratégia de buscar uma vantagem competitiva por meio da

     priori6ação dos processos internos de produção0 custos e ,ualidade.

    esenvolver produtos e serviços sob essas novas condiç1es re,uer profissionais com muito

    con&ecimento0 e2periTncia e facilidade em reali6ar um interc:mbio de con&ecimento com

    outros profissionais. Entretanto0 ob3etivando redu6ir custos0 as empresas destinam cada ve6

    menos recursos * capacitação de seus empregados. Cabe0 então0 ao meio acadTmico

     propiciar aos alunos a capacitação e2igida pelo mercado (C98E/!/90 DLLD).

    1

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    Capítulo 1.1. Defição do problea

    1.1 Definição do problema 

    9livier e +osas (DLL) observam ,ue as aulas e2positivas0 com professores apoiados noscon&ecimentos obtidos na própria atividade de docTncia0 continuam sendo uma das

     principais estratégias de ensino nos cursos de dministração e 5estão de /egócios. Porém0

    essa realidade não mais atende *s e2pectativas dos alunos0 como pode ser observado nos

    resultados de Mattar (BN)0 em uma avaliação do ensino de dministração na ;E-8P0

    consultando FJB e2-alunos. Cerca de GJY dos ,uestion$rios afirmaram ,ue' deveria ter

    &avido mais disciplinas integrativas0 faltaram atividades pr$ticas0 como e2erc"cios0 visitas

    técnicas e estudos de caso0 ocasionando um desbalanceamento entre teoria e pr$tica0 com

    Tnfase na teoria.

    Medeiros

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    Capítulo 1.1. Defição do problea

    9 método do caso foi uma das primeiras ferramentas desenvolvidas com este ob3etivo e é

    considerado um Rinstrumento pedagógico interessante em diferentes etapas de construção

    do con&ecimentoS (CE8+0 DLLG0 p. BF).

    Entretanto0 além de &aver disciplinas para as ,uais esta não é a ferramenta did$tica maisrecomendada (CE8+0 DLLG)0 os casos normalmente não tTm relação entre si0 o ,ue pode

    dificultar a observação das conse,uTncias das decis1es dos alunos. /as palavras de

    +odrigues e +iscarroli (DLLB)'

    9 estudo de caso aplica-se fundamentalmente ao desenvolvimento de &abilidadesanal"ticas dos estudantes. \...] 9s 3ogos de empresas0 por outro lado0 incluemestes ob3etivos e vão além0 estendendo-se * capacitação de e2ecutivos para odesenvolvimento de estratégias e programas operacionais por meio de testessimulados de um plano de ação (+9+!5E8X +!8C++9H!0 DLLB0 p. F).

    Como o método do caso0 os 3ogos empresariais proporcionam liberdade para e2ploração

    de ideias e e2erc"cio da criatividade0 permitindo o aprendi6ado dos conceitos teóricos por

    meio da e2perimentação0 sem as conse,uTncias das decis1es e,uivocadas tomadas na vida

    real (5+90 DLLI). Entretanto0 ao contr$rio do método do caso0 nos 3ogos

    empresariais0 os participantes assumem a gerTncia de uma organi6ação fict"cia durante um

     per"odo de tempo0 o ,ue l&es d$ maior consciTncia das conse,uTncias de suas aç1es

    ([9HH0 BI citado por M+!/EHH!X /EX C8+90 DLLF0 p. G).

    infraestrutura necess$ria a um 3ogo empresarial é comple2a e custosa0 não e2istindo

    soluç1es de bai2o custo suficientes para atender * demanda de todas as instituiç1es na $rea

    administrativa e de negócios0 como pode ser confirmado pelas palavras de 9livier e +osas

    (DLL)'

     /o entanto0 os 3ogos dispon"veis não se mostram tão acess"veis *s instituiç1es.s niversidades ;ederais por falta de verba e tr:mite burocr$tico tTminsistentemente relegado tais meios au2iliares a um segundo plano. s

     particulares por,ue o custo para um só curso mostra-se invi$vel face *

    obsolescTncia do próprio 3ogo (9H!K!E+X +9880 DLL0 p. D).

    dificuldade de acesso a uma ferramenta com o potencial dos 3ogos empresariais é

    agravada ao observamos a preocupação de Hopes (DLLB)0 ,ue defende a reformulação do

     processo de formação dos profissionais de dministração e 5estão de /egócios'

    \...] mesmo recon&ecendo-se a import:ncia do valor agregado por ,ual,uer processo de formação superior0 &$ evidTncias emp"ricas de ,ue osadministradores recém-formados enfrentam o mercado de trabal&o cominsegurança e0 ,uase sempre0 são incapa6es de uma inserção competitiva nasfunç1es t"picas de administradores profissionais (H9PE80 DLLB0 p. D).

    3

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    Capítulo 1.1. Defição do problea

    orna-se necess$ria uma alternativa de bai2o custo ,ue permita0 aos alunos0 especialmente

    em n"vel de graduação0 acesso a ferramentas com o potencial did$tico dos 3ogos

    empresariais.

    1.2 Objetivo da pesquisa 

    ^ poss"vel ,ue 3ogos empresariais baseados em estruturas ,ue e2i3am menos recursos0

    computacionais ou financeiros0 permitam uma maior populari6ação dessa ferramenta.

    ssim0 o ob3etivo geral deste trabal&o foi propor uma infraestrutura computacional de

     bai2o custo para e2ecução de um 3ogo empresarial ,ue0 com algumas alteraç1es em suas

    regras de negócio0 se adaptasse *s $reas de con&ecimento dese3adas0 constituindo-se em um

    modelo para outros 3ogos empresariais capa6es de suprir a demanda e2istente por esse tipo

    de ferramenta de forma acess"vel a mais instituiç1es.

    Para atingir esse ob3etivo geral0 foram fi2ados os seguintes ob3etivos espec"ficos'

    ●  proceder uma revisão sobre 3ogos empresariaisX

    ●  pro3etar um 3ogo empresarial online com um modelo simples de regras de

    negócioX

    ● identificar as ferramentas mais indicadas para desenvolver e e2ecutar 3ogos

    empresariais0 usando o 3ogo empresarial proposto como modeloX e

    ● reali6ar algumas simulaç1es de forma a verificar a viabilidade da

    infraestrutura proposta.

    1.3 Importância da pesquisa 

    demanda por profissionais mais bem ,ualificados e o surgimento de tecnologias

    multim"dia associadas * praticidade da internet criam maiores e2pectativas com relação ao

    conte4do e *s estratégias de ensino em alunos de cursos de dministração e 5estão de

     /egócios. utores como +odrigues e +iscarroli (DLLB) avaliam os 3ogos empresariais

    4

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    Capítulo 1.3. Iportâica da pesusa

    como ferramentas capa6es de suprir esses anseios. Contudo0 muitas instituiç1es encontram

    dificuldades de ordem pr$tica para adotar essas ferramentas (9H!K!E+X +9880 DLL).

    identificação de uma infraestrutura ,ue permita0 com pouco investimento0 a adoção de

     3ogos empresariais em um maior n4mero de instituiç1es de ensino pode au2iliar oatendimento das e2pectativas dos alunos de cursos de dministração e 5estão de

     /egócios0 no ,ue di6 respeito a atividades pr$ticas ,ue l&es permitam aplicar os

    con&ecimentos teóricos obtidos.

    1.4 imites e limitaç!es 

    fim de avaliar a infraestrutura computacional proposta como alternativa de bai2o custo

     para 3ogos empresariais0 foi desenvolvido um 3ogo com bai2a comple2idade e interface

    simplificada0 como teste de viabilidade.

    Em virtude do seu car$ter de teste de viabilidade0 o 3ogo foi desenvolvido para representar

    uma versão simplificada do mercado de aç1es0 com algumas restriç1es0 sendo as

     principais'

    ● contemplar apenas as aç1es como opção de investimentoX

    ● impedir a negociação direta entre os 3ogadoresX

    ● ine2istTncia de processo automati6ado de inscrição de 3ogadoresX

    ● ine2istTncia de um sistema de troca de mensagens entre os 3ogadores e o

    administrador do 3ogoX e

    ● gr$ficos apresentados pelo 3ogo bastante simplificados0 limitando-se a uma

    evolução das cotaç1es de cada ação nas 4ltimas &oras.

    evido * necessidade de uma codificação mais elaborada0 funcionalidades mais avançadas

    como gr$ficos com diferentes n"veis de detal&amento e atuali6ação em tempo real foram

    evitados. +estriç1es de menor import:ncia são detal&adas na 8eção .F.D.

    o término do trabal&o0 foram feitas algumas sugest1es para e2pandir seu escopo0

    inclusive comparar0 em pes,uisa futura0 a evolução do aprendi6ado de um grupo de alunosusando um 3ogo empresarial nos moldes do descrito0 com os resultados de um grupo de

    alunos submetidos ao ensino tradicional.

    !

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    Capítulo 1.!. "spectos etodol#$cos

    1." #spectos metodol$%icos 

    ntes de pro3etar um 3ogo empresarial0 identificando o arcabouço tecnológico necess$rio *sua implementação0 como proposto na 8eção B.D0 procedeu-se a uma revisão sobre essa

    ferramenta de ensino0 identificando0 especialmente no meio acadTmico0 trabal&os

    anteriores sobre o tema0 no intuito de obter maior familiaridade com os 3ogos empresariais.

    Especialmente0 com suas caracter"sticas0 vantagens e desvantagens.

    e acordo com os critérios elencados por 5il (DLLD)0 pode-se afirmar ,ue esta é uma

     pes,uisa e2ploratória0 mais especificamente0 uma pes,uisa bibliogr$fica0 uma ve6 ,ue foi

    desenvolvida com base em Rmaterial 3$ elaborado0 constitu"do principalmente de livros eartigos cient"ficosS (5!H0 DLLD0 p. ) e tem como ob3etivo aprimorar ideias e

    Rproporcionar maior familiaridade com o problema0 com vistas a torn$-lo mais e2pl"citoS

    (5!H0 DLLD0 p. B).

    8egundo 5il (DLLD)0 a principal vantagem da pes,uisa bibliogr$fica é cobrir uma variedade

    de informaç1es muito maior do ,ue se poderia pes,uisar diretamente. Entretanto0 como

    aconsel&ado pelo próprio autor0 para evitar a propagação de poss"veis e,u"vocos

    decorrentes do uso de fontes secund$rias0 procurou-se utili6ar fontes diversas paraencontrar poss"veis contradiç1es.

    pós a revisão sobre 3ogos empresariais0 procedeu-se * an$lise de algumas ferramentas

    tecnológicas ,ue0 combinadas0 compusessem uma infraestrutura de bai2o custo ade,uada a

     3ogos empresariais. Em seguida0 desenvolveu-se um protótipo de 3ogo para testar a

    viabilidade da infraestrutura proposta.

    an$lise dos componentes da infraestrutura também foi baseada em pes,uisa bibliogr$fica0 mais especificamente sobre suas caracter"sticas e e2periTncias de integração

    anteriores.

    9 protótipo do 3ogo teve seus re,uisitos definidos a partir das caracter"sticas observadas

    em produtos semel&antes 3$ e2istentes0 como pode ser observado na 8eção .F.D.

    metodologia de 9rientação a 9b3etos foi usada durante a an$lise e modelagem. 9s mesmos

    conceitos foram aplicados durante a implementação. Contudo0 foram feitas algumas

    concess1es nessa etapa0 em prol da simplicidade de código0 ,uando este não seriareutili6ado em vers1es futuras0 livres do car$ter de protótipo.

    %

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    Capítulo 1.%. &r$ai'ação da dssertação

    1.& Or%ani'ação da dissertação 

    Esta dissertação divide-se em introdução0 dois cap"tulos de fundamentação teórica0 doiscap"tulos descrevendo o modelo proposto0 conclusão e cinco apTndices. Este primeiro

    cap"tulo dedica-se a uma breve introdução sobre o tema desenvolvido0 sua import:ncia e os

    ob3etivos e organi6ação do presente trabal&o.

    9 Cap"tulo D fa6 algumas consideraç1es sobre o conte2to do problema e as principais

    soluç1es adotadas pela comunidade acadTmica.

    9 Cap"tulo F aborda o referencial teórico a respeito do método do caso e dos 3ogos

    empresariais0 descrevendo suas origens0 caracter"sticas0 vantagens0 limitaç1es e

    apresentando uma breve comparação entre essas ferramentas. o término0 são mostradas

    resumidamente algumas pes,uisas reali6adas sobre 3ogos empresariais no rasil.

    9 Cap"tulo  descreve0 inclusive por meio de diagramas MH0 o protótipo de um 3ogo

    empresarial desenvolvido sobre a infraestrutura descrita no cap"tulo anterior.

    9 Cap"tulo G enumera os principais elementos necess$rios ao desenvolvimento de um 3ogo

    empresarial online0 3ustificando a escol&a de cada um para compor o modelo tecnológico

     proposto.

    s Consideraç1es finais0 feitas no Cap"tulo I0 compreendem a contribuição deste trabal&o0

    os problemas detectados no decorrer do pro3eto e propostas para futuras implementaç1es.

    9s pTndices tra6em parte da documentação resultante da modelagem do protótipo

    descrito no Cap"tulo .

    (

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    Capítulo Dos

    2(onsideraç!es iniciais 

    globali6ação e as inovaç1es tecnológicas tTm obrigado as empresas a satisfa6er seus

    clientes enfrentando concorrentes em todo o mundo. lém disso0 o aumento na

    concorrTncia trou2e uma maior variedade de opç1es para os consumidores0 ampliando suas

    e2igTncias ,uanto * ,ualidade do atendimento e dos produtos e serviços ad,uiridos

    (5K!+0 DLLF).

    8&igunov /eto e ei2eira (DLLI) afirmam ,ue0 uma ve6 ,ue todos os concorrentes tTm

    acesso aos mesmos fatores de produção0 inclusive * tecnologia0 o ,ue diferencia umaempresa de outra0 dando-l&e uma vantagem competitiva0 é o con&ecimento ,ue detém0 e o

    uso ,ue dar$ a ele. 9s autores ainda afirmam ,ue Rcon&ecimento organi6acional é

    \composto por] todo o con&ecimento t$cito detido pelos empregados da organi6ação e pelo

    con&ecimento e2pl"cito ,ue circula na empresaS (87!5/9K /E9X E!UE!+0 DLLI0

     p. DDI).

    8egundo Polan?i0 citado por /ona>a e a>euc&i (BJ0 p. IG)0 o con&ecimento pode ser

    considerado por dois aspectos' con&ecimento e2pl"cito e con&ecimento t$cito. 9 primeiro0registrado em meios e2ternos ao indiv"duo0 é ob3etivo0 mais f$cil de ser descrito em

     palavras e mais facilmente transmitido. 9 segundo é sub3etivo0 dif"cil de ser descrito em

     palavras e0 por sua caracter"stica emp"rica0 apresenta dificuldades para transmissão.

    Portanto0 pode-se di6er ,ue0 en,uanto o con&ecimento e2pl"cito pode ser ensinado0 o

    con&ecimento t$cito precisa ser aprendido'

    9 con&ecimento t$cito é altamente pessoal e dif"cil de formali6ar0 o ,ue dificultasua transmissão e compartil&amento com outros. Conclus1es0 insights e palpites

    sub3etivos incluem-se nessa categoria de con&ecimento. lém disso0 ocon&ecimento t$cito est$ profundamente enrai6ado nas aç1es e e2periTncias deum indiv"duo0 bem como em suas emoç1es0 valores ou ideais (/9/AXAEC7!0 BJ0 p. J).

    Por dif"cil ,ue se3a sua transmissão0 o con&ecimento t$cito apresenta-se como parte

    importante da bagagem necess$ria ao profissional. Kicente (DLLL) considera ,ue0 assim

    como as &abilidades técnicas0 a capacidade de gerir e tomar decis1es tem grande

    import:ncia na formação dos profissionais. E essa tendTncia dever$ aumentar no futuro.

    Essa opinião é compartil&ada por Pei2oto (DLLF)'

    Essas novas organi6aç1es e2igem um profissional0 não apenas com &abilidadestécnicas e operacionais0 mas também com caracter"sticas conceituais amplas de

    )

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    Capítulo Dos 2. Coisderaç*es icas

    como funciona a sua empresaX do mercado onde ela est$ inseridaX no tipo declientes ,ue possui e o ,ue ele pensa do produto ,ue est$ comprando0 se3a este

     produto fruto do setor produtivo0 de bens ou serviços. Pode-se destacar ,ue acaracter"stica mais valori6ada nas novas organi6aç1es empresariais é acapacidade de entender e se comunicar com o mundo ,ue est$ * sua volta(PE!U990 DLLF0 p. BI).

    Em virtude dessa crescente import:ncia0 o dom"nio de técnicas de gestão e tomada de

    decisão deve começar na formação acadTmica (M+!/EHH!X /EX C8+90

    DLLF). !nclusive0 as iretri6es Curriculares /acionais do Curso de 5raduação em

    dministração e2igem ,ue o curso forme profissionais com competTncia e &abilidade para

    Re2ercer0 em diferentes graus de comple2idade0 o processo da tomada de decisãoS (C/E0

    DLLG0 p. D).

    demanda por formação acadTmica ,ue atenda as necessidades atuais das organi6aç1es

    também pode ser observada em publicaç1es especiali6adas'

    9 bom gestor precisa ter0 sim0 um bom con&ecimento da ciTncia daadministração (e de ,ual,uer ,ue se3a sua especialidade). lém disso0 deve

     possuir outras &abilidades' a de liderança0 a de saber enri,uecer suas convicç1esem debates com grupos de colegas0 a de saber convencer o grupo Oou seussuperiores &ier$r,uicosO da validade de suas propostas.

    \...] 9 ensino da administração0 então0 além de prover os essenciaiscon&ecimentos acadTmicos0 deve e2ercitar os estudantes na,uelas pr$ticas O deliderança0 trabal&o em grupo0 decisão diante de situaç1es novas (P!/90 DLLJ0

     p. DL-DB).

    9 processo de aprendi6ado gan&a0 assim0 maior import:ncia' R/essa nova era0 a

    informação e o con&ecimento assumem grande import:ncia na preparação dos indiv"duos e

    empresas ao entendimento e * adaptação * realidade.S (5K!+0 DLLF0 p. ).

    Entretanto0 somente aulas e2positivas não são suficientes para preparar profissionais aptos

    a enfrentar as e2igTncias do mercado atual'

    realidade revela ,ue as pr$ticas pedagógicas conservadoras0 não mais atendem

    *s necessidades dos alunos0 pois0 não respeitam as relaç1es de aprendi6agem ,uetorna o su3eito um ser ativo e ator de seu processo de formação. ;a6er sobrevivero aluno RouvinteS e o professor ,ue só ministra aulas é tentar manter em ! umsistema ,ue não mais se ade,ua \sic] * realidade (9H!K!E+X +9880 DLL0 p.D).

    Cabe0 então0 aos cursos de dministração e 5estão de /egócios0 prover meios para ,ue os

    con&ecimentos ad,uiridos se3am colocados em pr$tica em um conte2to tão pró2imo da

    realidade ,uanto poss"vel. ssim0 o profissional e2perimentar$ um con3unto de situaç1es0

    reais ou simuladas0 ,ue poderão tornar-se sua bagagem t$cita posteriormente (H9PE8X

    89[0 DLL).

    +

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    Capítulo Dos 2. Coisderaç*es icas

    iversos autores0 como 5abardo (DLLI)0

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    Capítulo -rs

    3)*todo do caso e jo%os empresariais 

    3.1 )*todo do (aso 

    ^ comum a confusão entre as ferramentas método do estudo de caso e método do caso

    (case method )0 sendo ambas c&amadas indistintamente de Restudo de casoS. Cabe observar0

     porém0 ,ue a primeira é uma metodologia de pes,uisa cient"fica de nature6a ,ualitativa0muito usada em estudos organi6acionais e educacionais0 en,uanto a segunda é uma

    ferramenta de ensino ,ue estimula o aluno a tomar decis1es considerando um determinado

    cen$rio0 podendo0 ou não0 ser elaborada a partir de um estudo de caso (CE8+0 DLLGX

    !AEX KEH9-E-9H!KE!+X CMP9M+0 DLLI). Este cap"tulo fa6 uma breve

    an$lise da ferramenta método do caso0 comparando-a aos 3ogos empresariais.

    ;.. reve hist7ri"o

    entre as ferramentas ,ue promovem maior integração entre teoria e pr$tica0 uma das mais

    antigas é o método do caso. ;oi introdu6ido0 na Escola de ireito da niversidade de

    7arvard ( )arvard Law School )0 por volta de BNJL0 pelo diretor C&ristop&er Handgell.

    Handgell usou uma seleção de casos 3ur"dicos sobre a lei de contratos para aprofundar os

    con&ecimentos dos alunos (9KE/+0 DLLX 5+K!/0 DLLFX !AEX KEH9-

    E-9H!KE!+X CMP9M+0 DLLI).

    7ouve grande resistTncia inicial mas0 * medida ,ue a ideia de sedimentar e ampliar

    con&ecimentos por meio da an$lise de casos concretos firmou-se0 a aceitação aumentou.

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    Capítulo -rs 3.1. /0todo do Caso

    pesar dessa intenção0 demorou BD anos para ,ue fosse publicado R Mar*eting ro%lemsS

    de Melvin Copeland0 o primeiro livro com casos relacionados * $rea de negócios. m ano

    depois0 em BDB0 a abordagem da instituição passou a ter a denominação atual0 método do

    caso (5+K!/0 DLLF). Vuando0 em BG0 a colet:nea R,he case method at the )arvard

     Business School S0 de Malcolm Mc/air e . C. 7ersum0 tornou-se referTncia0 casos

     baseados em pes,uisas de campo passaram a ser ob3eto de estudo em todas as $reas

    funcionais de um programa t"pico de negócios. tualmente0 o método do caso est$

    difundido em muitas escolas do mundo e em diversos cursos diferentes0 como

    dministração0 Medicina e ireito (!AEX KEH9-E-9H!KE!+X CMP9M+0

    DLLI).

    ;..2 )@etivos e "ara"terísti"as 

    Escola de dministração da niversidade de 7arvard afirma ,ue o método do caso

    incentiva o aluno a combinar os diversos fatos e teorias obtidos nas aulas teóricas e a

    interagir com outros alunos na an$lise de situaç1es ,ue reprodu6em (ou simulam) a

    realidade. 8egundo a instituição0 este método provT um sólido aprendi6ado para os alunos0

    4til por toda a vida profissional0 independente da carreira escol&ida0 mostrando-se Ra maise2igente0 envolvente e estimulante forma de aprender as &abilidades de liderançaS

    (7+K+ 8!/E88 8C799H0 DLL).

     /o método do caso0 uma situação de negócios recente0 envolvendo uma decisão ou

     problema0 é descrita da forma mais completa poss"vel0 muitas ve6es incluindo

    complicadores encontrados na pr$tica0 como dados ine2atos0 informaç1es amb"guas ou

     premTncia do tempo. situação representada deve ser real0 mesmo ,ue0 por ra61es de

    sigilo0 nomes e outros dados ,ue permitam identificação se3am alterados. 9s alunos0 no papel de tomadores de decisão0 devem analisar os dados apresentados0 identificar as

    ,uest1es e problemas-c&ave e propor soluç1es ,ue façam sentido no conte2to do mundo

    real. Eles também devem apresentar propostas de implementação e an$lises detal&adas ,ue

     3ustifi,uem suas respostas (!AEX KEH9-E-9H!KE!+X CMP9M+0 DLLIX

    P!/90 DLLJ).

    Cesar (DLLG) c&ega a definição semel&ante'

    Complementando esta definição0 o caso desenvolvido para uso did$tico deveenvolver situaç1es de realidade0 3unto com fatos0 opini1es e preconceitose2istentes sobre o caso0 ,ue este3am sendo veiculados por diferentes fontes ou

    12

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    Capítulo -rs 3.1. /0todo do Caso

     publicados na m"dia. Em outras palavras0 um caso comple2o pode ser constru"dode modo a apresentar situaç1es reais ,ue possibilitem ,ue os alunosdesenvolvam an$lise0 discuss1es e ,ue tomem decis1es finais ,uanto ao tipo deaç1es ,ue deveriam ser desenvolvidas se estivessem atuando sobre a situação\...]. /o método do caso isto \a inclusão de opini1es] é permitido por,ueapro2ima o aluno da realidade0 obrigando-o a separar os dados do problema dasinformaç1es irrelevantes fre,uentemente presentes no ambiente profissional(CE8+0 DLLG0 p. BL-BB).

    entre as diversas abordagens mencionadas por !>eda0 Keludo de 9liveira e Campomar

    (DLLI)0 vale citar o caso e2emplo. /essa abordagem0 os casos também são reais0 mas

    incluem a solução adotada pela empresa. ssim0 os alunos podem analisar as alternativas

    não adotadas e suas eventuais vantagens ou desvantagens0 e refletir sobre as ra61es ,ue

    levariam empresas com diferentes culturas organi6acionais a adot$-las0 enri,uecendo seu

    con&ecimento (P!/90 DLLJ).

     /o geral0 os casos reprodu6em problemas organi6acionais das mais diversas $reas' de

    finanças a recursos &umanos0 passando por mar*eting   e produção e o professor0 agora

    facilitador0 também deve analis$-lo0 preparando-se para a apresentação. 8eu ob3etivo é

     promover o debate entre os alunos e0 para isso0 ele deve tentar prever respostas poss"veis e

     preparar perguntas ,ue estimulem novas lin&as de racioc"nio de forma a ligar os

    coment$rios dos alunos0 salientando pontos de concord:ncia ou discord:ncia entre eles. /a

    maioria dos casos0 o debate gira em torno de ,uest1es ,ue geram pontos de vista

    divergentes0 portanto0 ,uanto mais amb"guos forem os casos0 fomentando debates entre os

    alunos0 mel&or o resultado obtido (5+K!/0 DLLF).

    ;..; (antagens e limita#1es 

    5arvin (DLLF) enumera trTs principais benef"cios dessa ferramenta'

    ● desenvolve a capacidade de diagnóstico em um mundo su3eito a constantes

    mudanças' R9 ob3etivo \...] não é ensinar verdades... Mas ensinar &omens \e

    mul&eres] a pensar na presença de novas situaç1esS (E%!/5 citado por

    5+K!/0 DLLF0 p. IB)X

    ● estimula as &abilidades de persuasão0 essenciais nas atividades de gestãoX e

    ● a costumeira an$lise de casos leva os alunos a pensar de forma cora3osa e

    inovadora' R9 principal recurso de um &omem de negócios é sua disposição

    13

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    Capítulo -rs 3.1. /0todo do Caso

    em aceitar riscos0 decidir e agir baseado em um con&ecimento limitado \da

    situação]S (C7+!8E/8E/X [HE[/!A apud 5+K!/0 DLLF0 p. ID).

    9 método do caso permite uma participação mais ativa dos alunos no processo de

    aprendi6agem0 caracter"stica da abordagem andragógica observada por 5abardo (DLLI). 9salunos podem avaliar diferentes cursos de ação frente a situaç1es reais e aprender a tomar

    decis1es e correr riscos sem os custos de uma decisão e,uivocada. !>eda0 Keludo de

    9liveira e Campomar (DLLI) fa6em uma analogia com o uso de cad$veres no estudo de

    medicina0 onde é poss"vel praticar os ensinamentos da vida real sem conse,uTncias

     pre3udiciais.

    essas vantagens0 Cesar (DLLG) acrescenta a versatilidade0 pois'

    ● alunos e professores podem c&egar a diferentes resoluç1es plaus"veis para o

    mesmo caso0 dependendo do seu &istórico0 valores pessoais0 técnica de

    an$lise adotada0 etc.X

    ● o mesmo caso pode ser trabal&ado com diferentes n"veis de

    aprofundamento0 * medida ,ue novos con&ecimentos forem agregados0 no

    decorrer do plano de ensinoX e

    ● o caso pode ser interdisciplinar0 permitindo a alunos mais avançados

     perceber as inter-relaç1es entre os temas.

    Porém0 &$ alguns aspectos ,ue não são completamente atendidos pelo método do caso. Em

     primeiro lugar0 nem todas as disciplinas obtTm bons resultados por meio do método do

    caso. 9 professor deve escol&er as ferramentas mais ade,uadas * disciplina ,ue ensina e

    com as ,uais se sente mais * vontade em trabal&ar. E2istem outros recursos ,ue podem ser

    considerados0 ou mesmo combinados0 como as tradicionais aulas e2positivas0 semin$rios0

    trabal&os de campo0 debates0 etc. (CE8+0 DLLG).

    Mesmo incluindo complicadores presentes na vida real como dados imprecisos e0 em

    alguns casos0 tempo limitado para an$lise0 o método de caso é0 muitas ve6es0 criticado por

    não incluir componentes caóticos e não-racionais presentes nas organi6aç1es (!AEX

    KEH9-E-9H!KE!+X CMP9M+0 DLLI).

    pesar do foco do método do caso ser a an$lise de situaç1es pr$ticas0 os casos devem ser

     propostos de forma a permitir a cone2ão entre a e2periTncia do aluno e a teoria envolvida

    na resolução do caso. 9u se3a0 um caso deve ser indicado ,uando servir de e2emplo paraconceitos em estudo por pelo menos uma disciplina da grade curricular (CE8+0 DLLG).

    14

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    Capítulo -rs 3.1. /0todo do Caso

    Caso não &a3a ligação cuidadosa entre teoria e pr$tica0 pode levar a decis1es baseadas no

    Rbom sensoS0 não desenvolvendo0 corretamente0 as capacidades anal"ticas dos alunos. Essa

    é uma limitação bastante criticada do método do caso (!AEX KEH9-E-

    9H!KE!+X CMP9M+0 DLLI).

    !>eda0 Keludo de 9liveira e Campomar (DLLI) observam ,ue o alto custo pode ser

    considerado outra limitação do método do caso. Custam caro a pes,uisa e o talento

    necess$rios para preparar casos com dados confi$veis e detal&ados ,ue incluam o m$2imo

    do conte2to real em ,ue a situação de fato ocorreu e ,ue permitam a devida integração

    entre o con&ecimento teórico e o con&ecimento pr$tico. Escola de dministração da

    niversidade de 7arvard0 por e2emplo0 investe mil&1es de dólares anualmente somente no

    desenvolvimento de casos ,ue atendam ao alto padrão de ,ualidade da instituição (!AEX

    KEH9-E-9H!KE!+X CMP9M+0 DLLI).

    Mi?as&ita (BJ) destaca0 como outra limitação do método o caso0 o n4mero relativamente

    limitado de soluç1es poss"veis0 visto ,ue as ,uest1es são delimitadas na apresentação da

    situação problema.

    lém disso0 os casos são normalmente não relacionados entre si. Com raras e2ceç1es0 uma

    ve6 analisados e resolvidos0 os casos são ar,uivados até serem necess$rios novamente.

    ssim0 os alunos não tTm a c&ance de enfrentar problemas imprevistos0 decorrentes de

    decis1es anteriormente consideradas ade,uadas.

    eve-se observar também ,ue0 muitas ve6es0 na vida real0 a mel&or decisão é esperar por

    uma mel&or oportunidade para agir' R7$ vantagem0 mova-se. /ão &$ vantagem0 deten&a-

    seS (8/ [0 DLLI0 p. BLN). Porém0 devido * sua nature6a0 os casos demandam uma

    decisão0 uma ação. !sso pode levar os alunos a Re2ecutar uma ação ,uando nen&uma pode

    ser 3ustificada0 ou forçar uma solução ,uando nen&uma é fact"velS (/!H/ apud

    5+K!/0 DLLF0 p. ID).

    !>eda0 Keludo de 9liveira e Campomar (DLLI) lembram ,ue nem todas as organi6aç1es

    sentem-se * vontade em revelar informaç1es consideradas sigilosas ou estratégicas. ^

     poss"vel ,ue o caso se3a redigido com informaç1es filtradas pela organi6ação0 o ,ue pode

     pre3udicar a an$lise (!AEX KEH9-E-9H!KE!+X CMP9M+0 DLLI).

    +efle2os desse comportamento podem ser observados no rasil0 onde um obst$culo para

    uma adoção mais r$pida do método do caso é a pe,uena ,uantidade de casos genuinamente brasileiros. !sso ocorre por dois motivos' o 3$ mencionado receio ,uanto a permitir ,ue

    1!

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    Capítulo -rs 3.1. /0todo do Caso

    suas estratégias e aç1es gerenciais se3am usados como ob3eto de investigação acadTmica0

    também presente em empresas brasileiras0 e a falta de incentivo sistem$tico das instituiç1es

    de ensino para produção de casos brasileiros (ME+X M+!/9X 8E+P0 DLLF).

    inda considerando a realidade das instituiç1es de ensino brasileiras0 o n4mero de alunos por classe é elevado0 isso dificulta as discuss1es0 fundamentais para o método do caso0

    desenvolvido para trabal&os em pe,uenos grupos. lém disso0 os alunos dos cursos de

    dministração e 5estão de /egócios muitas ve6es estudam ou trabal&am0 dedicando

    apenas parte do tempo * educação. !sso pre3udica a preparação prévia dos casos por parte

    dos alunos0 ao contr$rio do ,ue ocorre nas instituiç1es norte-americanas0 em ,ue os alunos

    tTm dedicação integral. 9s professores brasileiros buscam meios de contornar esses dois

    obst$culos como0 por e2emplo0 permitir ,ue a preparação e discussão em grupo ocorra em

    &or$rio de aula e não em &or$rios e2traclasse (CE8+0 DLLG).

    Para contornar alguns desses obst$culos0 autores como Cesar (DLLG) e 9livier e +osas

    (DLL) consideram a adoção de outras ferramentas did$ticas como os 3ogos empresariais0

    analisados na pró2ima seção.

    3.2 +o%os ,mpresariais 

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    Capítulo -rs 3.2. o$os presaras

    ferramenta para treinar trabal&adores de lo3as para posiç1es de gerTncia (5+EMHX

    M+VE80 DLLX H9PE8X 89[0 DLLX MC79X CMP980 DLLF).

    7$ alguma discussão ,uanto ao nome ade,uado para as simulaç1es com ob3etivo gerencial'

    elas recebem0 em inglTs0 os nomes Business $ame e  Business olicy $ame0 enfati6ando oaspecto de simulação voltada para negócios. Entretanto0 devido * tradução do termo game

    como R3ogoS0 lmeida (BN) considera ,ue seus e,uivalentes em portuguTs0 R3ogos

    empresariaisS e R3ogos de negóciosS0 tTm uma conotação l4dica inade,uada0 preferindo as

    e2press1es simulação de gestão ou simuladores de gestão0 derivadas do francTs simulation

    de gestion.

    Por concordar inicialmente ,ue o termo  game  tem0 em inglTs0 um significado de

    competição menos ligado a atividades recreativas0 durante esse trabal&o0 foi cogitado o usoda nomenclatura Rsimuladores de gestãoS para as simulaç1es com ob3etivo gerencial.

    Posteriormente0 foram levadas em conta as as consideraç1es de 7ui6inga (BJB) sobre a

     poss"vel conotação l4dica do termo R3ogoS'

    Em nossa maneira de pensar0 o 3ogo é diametralmente oposto * seriedade. \]odavia0 caso o e2aminemos mais de perto0 verificaremos ,ue o contraste entre

     3ogo e seriedade não é decisivo nem imut$vel. ^ l"cito di6er ,ue o 3ogo é a não-seriedade0 mas esta afirmação0 além do fato de nada nos di6er ,uanto *caracter"sticas positivas do 3ogo0 é e2tremamente f$cil de refutar. Caso

     pretendamos passar de Ro 3ogo é a não-seriedadeS para Ro 3ogo não é sérioS0imediatamente o contraste tornar-se-$ imposs"vel0 pois certas formas de 3ogo podem ser e2traordinariamente sérias (7![!/50 BJB0 p. N).

    5ramigna (DLLJ) também fa6 uma estreita ligação entre educação e 3ogos'

    ntes de atividade l4dica0 o 3ogo é um instrumento dos mais importantes naeducação em geral. Por meio dele0 as pessoas e2ercitam &abilidades necess$riasao seu desenvolvimento integral0 dentre elas0 autodisciplina0 sociabilidade0afetividade0 valores morais0 esp"rito de e,uipe e bom senso.

     /o desenrolar do 3ogo as pessoas revelam facetas de seu car$ter ,uenormalmente não e2ibem por recear sanç1es. evido ao ambiente permissivo0 as

    vivTncias são espont:neas e surgem comportamentos assertivos ou nãoassertivos0 trabal&ados por meio de an$lise posterior. s conclus1es servem de

     base para reformulaç1es ou reforço de atitudes e comportamentos. 9 3ogo écomo um e2erc"cio ,ue prepara o indiv"duo para a vida (5+M!5/0 DLLJ0

     p. F).

    Mi?as&ita (BJ) vai além0 descartando a palavra RsimulaçãoS por consider$-la mais

     própria para atividades em ,ue o sucesso ou fracasso de um participante depende

    e2clusivamente de suas aç1es em relação ao modelo adotado en,uanto nas simulaç1es com

    ob3etivo gerencial0 o resultado normalmente depende das aç1es de todos os participantes.

    Ele sugere o uso do termo R3ogoS em virtude do seu car$ter de competição0 da ideia de uma

    atividade baseada em regras e da necessidade de determinar claramente0 ao término da

    1(

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    36/154

    Capítulo -rs 3.2. o$os presaras

    atividade0 os participantes vencedores. Vuanto * poss"vel conotação l4dica do termo0

    declara'

    desvantagem do uso do termo R3ogoS frente aos outros é sua conotação deRnão seriedadeS0 e é por esta ra6ão ,ue algumas pessoas l&e demonstram certo

    despre6o0 tendendo a consider$-lo apenas como atividades ligadas *descontração ou diversão. Este tipo de mentalidade tem sido cada ve6 menosfre,uente dentro do meio da dministração de Empresas pelo uso cada ve6 maisalastrado dos

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    37/154

    Capítulo -rs 3.2. o$os presaras

    os 3ogos empresariais R\...] são modelos din:micos de simulação ,ue salientam as situaç1es

    da $rea empresarial0 bem como o aspecto se,uencialS (HC+[0 DLL0 p. I). Esse

    aspecto se,uencial é corroborado por [oll0 citado por Martinelli (BNJ)0 ao definir 3ogos

    empresariais como e2erc"cios conte2tuali6ados em ,ue os resultados das decis1es v$lidas

     para um determinado per"odo influem nas decis1es de per"odos subse,uentes

    C&ecc&inato (DLLD) também salienta o car$ter se,uencial dos 3ogos empresariais'

    Portanto o 3ogo é um e2erc"cio se,uencial de tomada de decis1es0 estruturado emtorno de um modelo simulado de uma situação empresarial. ssim0 possui comoaspecto vital a colocação de ,uem est$ sendo treinado0 diante de uma situação na,ual deve tomar decis1es sem colocar em risco a eficiTncia da empresa(C7ECC7!/90 DLLD0 p. F).

    aseado nessas definiç1es0 Hacru6 (DLL) afirma ,ue essas ferramentas propiciam um

    aprendi6ado marcante e l4dico0 conectando as e2periTncias acadTmicas com o ambiente

    empresarial por meio dos modelos matem$ticos usados na simulação.

    ;.2. Computadores "omo apoio aos @ogos empresariais 

    8antos ;il&o (DLL) destaca o potencial dos 3ogos como simuladores de ambientes e

    facilitadores de pes,uisas a um custo mais bai2o e com resultados mais r$pidos ,ue a

    forma convencional. 9 autor observa ainda ,ue0 no desenrolar de um 3ogo0 é poss"vel

    registrar as aç1es dos 3ogadores0 gerando estat"sticas ,ue influirão nos problemas

     propostos0 tornando-o mais desafiante. Porém0 o manuseio de grandes ,uantidades de

    dados é trabal&oso e dificulta o aproveitamento da ferramenta.

    9 uso de computadores em 3ogos empresariais0 conferindo-l&es mais dinamismo0 começou

    com o  Monopologs $ame0 desenvolvido pela +and Corporation em BGG. +eprodu6ia um

    sistema de abastecimento e gerenciamento de materiais para a ;orça érea /orte-

    mericana. /o ano seguinte0 surgiu o ,op Management -ecision $ame0 desenvolvido pela

     American Management Association0 considerado o mais famoso dos primeiros 3ogos

    empresariais0 sendo usado pela faculdade de %as&ington em BGJ (9+H/EH!0 DLLBX

    8!0 BG).

    Mais recentemente0 os computadores vTm se destacando como ferramentas para processar

    e analisar o grande volume de dados relacionados aos 3ogos empresariais0 ampliando seu

    desenvolvimento. +ibeiro (DLLJ) credita essa adoção não apenas ao advento do

    computador0 como também a novos estudos desenvolvidos na $rea de pes,uisa

    1+

  • 8/17/2019 Mestrado Jose Luis

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    Capítulo -rs 3.2. o$os presaras

    operacional0 ao desenvolvimento de modelos matem$ticos mais completos e mais

     pró2imos da realidade e ao uso de novas técnicas de ensino ,ue proporcionaram um

    ambiente mais ade,uado ao aproveitamento dessas ferramentas em sala de aula.

  • 8/17/2019 Mestrado Jose Luis

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    Capítulo -rs 3.2. o$os presaras

    ● servir de laboratório para resolver problemas empresariais0 esclarecer e

    testar aspectos da eoria Econ#mica e da eoria da dministração e

    estudar o comportamento individual e em grupo durante tomadas de

    decisão sob pressão de tempo e incerte6a.

    Em concord:ncia com os ob3etivos considerados0 anabe citado por Hacru6 (DLL) e

    Martinelli (BNN) listam como caracter"sticas'

    ●  proveem grande interação entre os participantes e o modelo e0 em muitos

    casos0 entre os próprios participantes0 como meio de construção do

    con&ecimentoX

    ● representam o meio ambiente empresarial permitindo ,ue os participantes

     possam avaliar os resultados de suas decis1es por meio de dados einformaç1es detal&adosX

    ● algumas das relaç1es entre seus elementos são claramente con&ecidas pelos

     participantes0 en,uanto outras são apenas insinuadas0 para ,ue estes as

    determinem com base nos resultados obtidosX e

    ● os modelos são sempre mais simples ,ue a realidade para facilitar o

     processamento da simulação e a identificação das relaç1es como parte do

    aprendi6ado dos participantes.

    En,uanto anabe foca nas caracter"sticas ,ue definem um 3ogo empresarial0 5ramigna

    (DLLJ) lista ,uatro caracter"sticas pedagógicas ,ue ele deve apresentar'

    ● reprodução de situaç1es vivenciadas pelos participantes0 para facilitar o

    estabelecimento de analogiasX

    ● definição clara de papéis0 para ,ue o participante saiba a responsabilidade e

    o comportamento esperados dele durante a simulaçãoX

    ● regras claras0 com permiss1es e proibiç1es definidas claramenteX e

    ● condiç1es ,ue estimulem os participantes0 o ,ue é corroborado por

    7ui6inga (BJB0 p. BL) enfaticamente' Rantes de mais nada0 o 3ogo é uma

    atividade volunt$riaS.

    21

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    Capítulo -rs 3.2. o$os presaras

     /a mesma lin&a0 +odrigues e +iscarroli (DLLB) concentram-se no car$ter pedagógico0

    mesclando ob3etivos e caracter"sticas dese3$veis. essas observaç1es0 é poss"vel destacar'

    ● oportunidade para ,ue os participantes desenvolvam suas capacidades

    gerenciais e de an$lise0 descobrindo0 a partir das informaç1es dadas0 as principais vari$veis e os conceitos teóricos envolvidosX

    ● maior grau de realismo e comple2idade poss"veis0 dentro da capacidade dos

     participantes0 permitindo um maior aproveitamento dos con&ecimentos

    ad,uiridos por estes em sua vida profissionalX

    ●  boa conte2tuali6ação dos participantes0 ilustrando bem o problema para

    facilitar seu entendimento e e2plicitando as aptid1es a serem desenvolvidas

    na simulaçãoX e

    ● novas contribuiç1es de ,ual,uer nature6a0 como forçar os participantes a

     pes,uisarem outra disciplina ou a desenvolverem uma estratégia inovadora

    de negócios.

    lém dessas0 &$ pelo menos duas outras caracter"sticas observadas pelos autores' o

    desenvolvimento das &abilidade sociais dos participantes e o car$ter multidisciplinar dos

     3ogos empresariais. Em um curso de dministração de Empresas0 por e2emplo0 os 3ogos

    empresariais podem ser usados como ferramenta de apoio ao aprendi6ado em diversas

    disciplinas0 como0 por e2emplo0 Economia0 Hog"stica0 dministração da Produção0

    dministração Mercadológica e dministração de Custos.

    9 car$ter multidisciplinar dos 3ogos empresariais é considerado por Hopes e %il&elm

    (DLLI) como R,uestão fundamentalS uma ve6 ,ue a própria construção de um 3ogo

    empresarial pode necessitar de especialistas em diversas $reas. conclusão semel&ante

    c&egam Martinelli0 anabe e Castro (DLLF) ao afirmarem ,ue os 3ogos empresariais p1em

    os participantes em contato com diversas $reas gerenciais0 permitindo R\...] uma visão geral

    de uma empresa e a observação da relação entre as $reasS (M+!/EHH!X /EX

    C8+90 DLLF0 p. I).

    Entre as $reas gerenciais ,ue podem ser beneficiadas pelo uso de 3ogos empresariais

    durante o aprendi6ado dos e2ecutivos0 é poss"vel citar' Produção0 Hog"stica0 ;inanças e

    mesmo Mar>eting.

    C&ecc&inato (DLLD) considera esse car$ter multidisciplinar como poss"vel solução paralimitaç1es nos programas de curso0 como as observadas por Mattar (BN)'

    22

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    Capítulo -rs 3.2. o$os presaras

    m outro aspecto importante dos 3ogos de empresa é o fato dele permitir superara visão fragmentada da din:mica empresarial ensinada aos alunos através dematérias funcionais separadas0 tratadas de maneira est$tica como se fossemindependentes entre si. 9 ob3etivo dos 3ogos é superar esta limitação e

     proporcionar aos alunos uma visão global e interdependente da empresa(C7ECC7!/90 DLLD0 p. L).

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    Capítulo -rs 3.2. o$os presaras

    Critério de classi!icação )grupamento

    Vuanto ao meio de apuração  • Manuais' c$lculos feitos manualmenteX

    • Computadori6ados' c$lculos feitos via computador.

    Vuanto ao setor da economia

    • !ndustrialX• ComercialX

    • ;inanceiroX• 8erviços.

    Vuanto ao tempo de resposta• Em tempo realX• Por correspondTnciaX• atc& (processamento remoto).

    ;onte' daptado de Hacru6 (DLL0 p. BLL).

    8em despre6ar os demais critérios levantados por Hacru60 observa-se ,ue os cinco critérios

    apresentados acima mostram-se mais ade,uados * classificação de 3ogos empresariais0

    abrangendo desde o uso de ferramentas computacionais até o setor da economia

    representado na simulação. /a 8eção .F.D0 esses mesmos critérios classificarão o

     protótipo desenvolvido durante este trabal&o.

    ;.2.= Estrutura !si"a 

    8egundo +oc&a (BJ)0 é poss"vel identificar alguns elementos b$sicos de acordo com o

     papel desempen&ado nos 3ogos empresariais'

    ● Manual O ocumento ,ue apresenta a simulação e define seus ob3etivos0 os

     papéis dos participantes0 as regras a serem obedecidas por todos e outras

    informaç1es necess$rias ao bom andamento da simulação.

    ● nimador O ssume o papel de facilitador da simulação. etermina o

    modelo matem$tico adotado no 3ogo0 os par:metros iniciais0 o n4mero de

     participantes e a composição das e,uipes e0 em alguns casos0 pode

    introdu6ir elementos adicionais durante a simulação para produ6ir

    alteraç1es inesperadas no ambiente. 8upervisiona as e,uipes orientando-as

    nas discuss1es e an$lises e avalia o aprendi6ado de cada participante.

    ● Processamento O +ecebe os dados enviados pelo nimador e pelos

     participantes0 tratando-os e devolvendo os resultados ,ue serão usados por

    estes para tomar suas decis1es. Em virtude do volume de dados0

    atualmente0 na maioria das ve6es0 é representado por um computador.

    24

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    Capítulo -rs 3.2. o$os presaras

    ● i (BN)'

    ● desenvolvem a criatividade dos participantes ao confront$-los com

    situaç1es inesperadasX

    ● as diversas mudanças apresentadas durante a simulação estimulam o

    desenvolvimento de um comportamento adaptativo nos participantesX

    ● e2ercitam a comunicação e o interc:mbio de e2periTncias entre os

     participantesX

    ● desenvolvimento de uma visão sistTmica da organi6açãoX

    ● estimulam a autoconfiança dos participantes ao e2p#-los a repetidas

    an$lises e tomadas de decisão em condiç1es de risco0 incerte6a e com

    restriç1es de tempo ou de recursos0 como acontece na pr$tica empresarialX

    ●  permitem um aprendi6ado gradual0 construtivo e emp"rico sem o risco real

    das conse,uTncias dos errosX e

    ●  podem representar um longo per"odo simulado em um curto per"odo de

    tempo real0 facilitando a observação dos efeitos das decis1es a longo pra6o.

    o invés de listar vantagens e desvantagens0 Mi?as&ita (BJ) opta por fa6er algumas

    comparaç1es entre 3ogos empresariais0 leituras0 aulas e2positivas e o método do caso.

    essas comparaç1es0 é poss"vel e2trair mais algumas vantagens'

    ● a grande variedade de soluç1es poss"veis aliada * din:mica de 3ogadas

    sucessivas0 com os resultados da 3ogada anterior interferindo no conte2to da

     3ogada seguinte0 evitam a repetição de situaç1es0 dando um car$terrenovado e estimulante ao aprendi6adoX e

    2!

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    Capítulo -rs 3.2. o$os presaras

    ● a participação ativa do aluno e o envolvimento emocional caracter"stico dos

     3ogos (5+M!5/0 DLLJ)0 gerado pelas situaç1es ,ue tTm de superar e

     pela pressão dos concorrentes0 geram um con3unto de e2periTncias pessoais0

     positivas e negativas0 ,ue permite uma maior fi2ação do con&ecimento.

    Hacru6 (DLL)0 Martinelli (BNN) e Martinelli0 anabe e Castro (DLLF) também consideram

    ,ue os 3ogos empresariais estimulam mais o e2erc"cio das &abilidades de liderança e

    trabal&o em e,uipe do ,ue o método do caso0 pois0 como &$ a simulação de uma

    organi6ação0 a interação entre os participantes é mais pró2ima da e2istente nas

    organi6aç1es reais. 9s autores também concordam ,ue os 3ogos empresariais reprodu6em0

    com mais fidelidade0 a continuidade da vida real0 permitindo aos alunos acompan&ar as

    conse,uTncias das suas aç1es na empresa fict"cia.

    8egundo 7ui6inga (BJB0 p. BI)0 3ogos tTm a capacidade de Rabsorver o 3ogador de

    maneira intensa e totalS. Essa capacidade de envolver os participantes num universo

    fict"cio0 com regras próprias e consistentes0 comumente denominada imersão0 é tão

    importante em 3ogos e simulaç1es computadori6adas em geral0 ,ue tem sido ob3eto de

    estudo nos 4ltimos anos0 como nos trabal&os de ro=n e Cairns (DLL) e Ermi e M?r

    (DLLG).

    pesar de comum aos 3ogos em geral0 a imersão pode ser considerada outra vantagem dos 3ogos empresariais0 ,uando comparados a outras ferramentas de ensino0 uma ve6 ,ue

    aumenta a realidade da simulação e das reaç1es dos participantes0 tornando mais pra6erosa

    a e2periTncia e facilitando o aprendi6ado. e fato0 foram identificadas0 em atividades

    altamente imersivas0 algumas caracter"sticas encontradas nos 3ogos empresariais' ob3etivos

    claros0 respostas r$pidas aos participantes e e,uil"brio entre os desafios apresentados e as

    &abilidades dos participantesD.

    eve-se considerar ainda as contribuiç1es dos 3ogos empresariais para os estudos psicossociais0 por permitirem observar o relacionamento interpessoal e a postura ética dos

     participantes0 assim como seu comportamento sob a pressão das incerte6as e do tempo

    (H9PE8X %!H7EHM0 DLLI).

    pesar da mel&or fi2ação e do aspecto mais pr$tico dos con&ecimentos obtidos por meio

    do uso de s6entmi&al?i (BL).

    2%

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    Capítulo -rs 3.2. o$os presaras

    gan&a em amplitude de con&ecimento en,uanto ,ue os

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    Capítulo -rs 3.2. o$os presaras

    ● o atingimento dos ob3etivos da simulação depende do e,uil"brio entre sua

    comple2idade e a motivação dos participantes' se muito simples0 não

    estimular$ os participantes a reagir como o fariam na realidadeX se muito

    comple2a0 desmotivar$ os participantes pela dificuldade em compreendT-la.

    pós avaliar vantagens e desvantagens0 8c&afrans>i (DLLD) recomenda a combinação de

     3ogos empresariais com outras ferramentas de ensino'

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    Capítulo -rs 3.2. o$os presaras

    gerencial na $rea de Plane3amento0 Programação e Controle da ProduçãoX a ;undação

    5et4lio Kargas (;5K) e a niversidade ;ederal do +io 5rande do 8ul (;+58).

    +ibeiro (DLLJ) tra6 uma e2tensa lista de 3ogos e instituiç1es0 inclusive a niversidade

    ;ederal de 8anta Maria (;8M)0 com o

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    Capítulo -rs 3.2. o$os presaras

     pelos professores %ilson aptista

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    Capítulo -rs 3.2. o$os presaras

    oligopolistas0 ,ue disputam um con3unto de mercados. Hacru6 (DLL) cita ainda'

    H!E+8!0 voltado para liderança e desenvolvimento de recursos &umanos0 e 5E/0

    voltado para a gerTncia de agTncias de bancos comerciais.

    Porém0 apesar de coe2istirem diversos 3ogos na ;8C0 nen&um alcançou o desta,ue do5!-EP80 relacionado com diversas pes,uisas desenvolvidas na,uela instituição.

    esenvolvido pelo departamento de Engen&aria da Produção e 8istemas da ;8C0 no

    in"cio dos anos BL0 como ferramenta complementar para as aulas da disciplina 5estão

    !ndustrial0 o 5!-EP8 apresentou componentes &umanos e computacionais0 classificando-se

    como um ambiente misto em ,ue os participantes se organi6am em e,uipes ,ue deverão

    concorrer em um mercado simulado0 descrito por meio de relatórios e demonstrativos e

    regulado pelas regras contidas em seu manual (C+/!EH0 DLLDX 5E+E+0 DLLLX

    +!E!+90 DLLJX 8C7;+/8A!0 BN).

    Constru"do de forma modular0 o 5!-EP8 conta com um módulo central contendo as regras

    e fórmulas principais do modelo ao ,ual0 de acordo com o ob3etivo pedagógico0 podem ser

    agregados módulos para simular outros cen$rios como micro e pe,uenas empresas ou

    mercado de capitais (C+/!EH0 DLLDX C85+/E0 DLLIX 5E+E+0 DLLL0 DLLIX

    8C7;+/8A!0 BN).

    9 5!-EP8 serviu de base para diversas pes,uisas desenvolvidas na ;8C. Em seus

    trabal&os0 5erber (DLLI) e0 em seguida0 Casagrande (DLLI) apresentam algumas das

     pes,uisas relacionadas a 3ogos empresariais desenvolvidas na ;8C nos 4ltimos anos. 9

    ,uadro constante no pTndice combina e atuali6a esses levantamentos0 permitindo

    observar a import:ncia do 5!-EP8 na ;8C. Entre os G trabal&os listados0 é poss"vel

    identificar DD relacionados a esse 3ogo empresarial. 8ão an$lises0 propostas de ferramentas

    de apoio ou de novos módulos para o 3ogo0 e propostas de outros 3ogos baseados nele.

    ;igura B  representa a participação do 5!-EP8 nas pes,uisas relacionadas a 3ogosempresariais na ;8C'

    31

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    Capítulo -rs 3.2. o$os presaras

    5erber (DLLI) observa ,ue nem todas as propostas desses trabal&os foram implementadas0

     por ra61es diversas0 como o uso de plataformas computacionais diversas entre 3ogos a

    serem integrados e e,uipes de desenvolvimento independentes para cada modelo. Contudo0

    é interessante observar ,ue o 5!-EP80 originalmente reali6ado como uma din:mica de

    e,uipe usando calculadoras e planil&as de computador como ferramentas de apoio *

    tomada de decisão0 beneficiou-se de algumas das mel&orias propostas por esses trabal&os0

    ,ue foram concreti6adas (MEC7EH/0 DLLF).

    9 5!-EP8 tem sido aplicado a v$rios cursos de graduação e pós-graduação em diversasinstituiç1es de ensino superior0 sendo poss"vel citar a niversidade Católica de Pelotas O

    CPEH0 a niversidade ;ederal do Paran$ O ;P+0 a niversidade do 9este de 8anta

    Catarina O /9E8C0 a ;aculdade Católica de dministração e Economia de Curitiba O

    ;ECE0 a niversidade do ma6onas O ;0 a niversidade ;ederal de +ond#nia O

    /!+ e a niversidade da +egião de

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    Capítulo -rs 3.2. o$os presaras

    do 5!-Micro é oferecida0 promocionalmente0 no s"tio do seu desenvolvedor BB0 por

    +I.GL0LL.

    Considerando os 3ogos empresariais e2istentes insuficientes para atender * demanda dos

    cursos de dministração e 5estão de /egócios0 o próprio 5erber (DLLL) prevT o uso dainternet como solução para o problema'

    e2emplo do

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    Capítulo -rs 3.2. o$os presaras

    uadro 3 * )lguns jogos empresariais 5ia internet

    +5ento $eali6ação Incio +ndereço eletr8nico

    ;ol&ainvestovespa e ;ol&a de 8ão

    PauloBN &ttp'fol&ainvest.fol&a.com.br

    Copa niversit$rio 8imulation W ssociados B &ttp'===.copauniversitario.com.br

    orneio 5erencial ernard 8istemas DLLL &ttp'===.simulacaoempresarial.com.br

    esafio 8ebrae 8ebrae DLLL &ttp'===.desafio.sebrae.com.br

    H`9+^H e-8trat H`9+^H DLLB &ttp'===.e-strat.loreal.com

    ;onte' daptado de Hacru6 (DLL0 p. BL) e 9livier e +osas (DLL0 p. -G).

    Pelas informaç1es fornecidas nas p$ginas de cada um dos 3ogos listados0 é poss"vel

    observar ,ue seguem basicamente o mesmo padrão'

    ● os participantes dividem-se em e,uipes e0 a cada rodada0 recebem uma

    situação problema e um con3unto de relatórios gerenciais para tomarem

    suas decis1esX

    ● as decis1es de cada e,uipe influenciam os resultados de todas as e,uipesX

    ● ao fim da rodada0 os resultados são avaliados e se inicia uma nova rodadaX

    ● ao fim de um n4mero pré-determinado de rodadas0 apenas as e,uipes

    ,ualificadas passam para a pró2ima faseX e

    ● via de regra0 apenas as primeiras fases são por meio da internet. s fases

    finais0 apesar de apresentarem um maior grau de dificuldade0 são

     presenciais0 muitas ve6es como prTmio para os participantes.

    9 esafio 8ebrae é0 segundo +ibeiro (DLLJ)0 o 3ogo empresarial mais divulgado no rasil.

    Koltado para estudantes cursando o ensino superior0 prevT a participação de e,uipes com

    trTs a cinco componentes0 cada uma respons$vel por gerenciar uma empresa virtual. /as

     primeiras fases0 a participação é remota0 por meio da internet0 en,uanto as 4ltimas fases

    tTm participação presencial.

    Em seu trabal&o0 +ibeiro (DLLJ) menciona ainda trTs outros 3ogos online  voltados *

    representação do mercado financeiro0 o esafio da olsa0 promovido pela olsa de

    Kalores do +io de

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    Capítulo -rs 3.2. o$os presaras

    9 bai2o custo individual identificado por Hacru6 (DLL) para os participantes corresponde

    apenas a uma fração da infraestrutura necess$ria para esses 3ogos empresariais operarem

    através da rede mundial com um grande n4mero de participantes0 dificultando o

    surgimento de mais 3ogos empresariais com essas caracter"sticas.

    ^ poss"vel ,ue uma maior oferta de 3ogos empresariais online0 com infraestruturas de bai2o

    custo e volumes mais modestos de participantes0 possa prover opç1es alternativas para

    alunos ,ue não conseguem acesso a 3ogos empresariais 3$ e2istentes0 presenciais ou via

    internet. ma prov$vel alternativa é apresentada no pró2imo cap"tulo.

    3!

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    Capítulo atro 4.1. eleção do sstea a ser odelado

    primeira providTncia foi identificar um sistema real0 relacionado ao mundo dos

    negócios0 ,ue fosse facilmente imitado e ,ue despertasse o interesse dos 3ogadores. 9

    mercado de capitais atendeu a esses dois re,uisitos.

    pesar de bastante comple2o na realidade0 o mercado de capitais pode ser descrito0 deforma simplificada0 por algumas poucas regras de negócio'

    B. os investidores disp1em de um capital inicial ,ue não é0 necessariamente0

    o mesmo para todosX

    D. todos os investidores fa6em parte do mesmo mercado0 com acesso *s

    mesmas opç1es em busca de lucroX e

    F. a rentabilidade dos investimentos flutua principalmente de acordo com asleis da procura e da oferta.

    9s refle2os do amadurecimento da economia brasileira0 como a elevação da classificação

    do pa"s ao grau de investimento (investment grade)0 pela agTncia 8tandard W Poor@sBD em

    abril de DLLN0 e a iminente fusão da olsa de Mercadorias W ;uturos (MW;) com a olsa

    de Kalores de 8ão Paulo (ovespa)0 aliados a campan&as de populari6ação do investimento

    em bolsas de valores e * evolução das ferramentas via internet0 tTm atra"do novas empresas

    e investidores para esse mercado.

    lgumas instituiç1es de ensino superior0 como a niversidade Est$cio de 8$0 a

    Educacional Aroton0 o 8istema Educacional rasileiro e a n&anguera Educacional 3$

    abriram seu capital e estão ofertando aç1es na bolsa de valores. 9s dados também apontam

    um maior interesse por parte dos investidores. té 3un&o de DLLN0 &ouve uma média de

    DBN mil negócios por dia0 um crescimento de D0NY em relação * média do ano anterior.

    s transaç1es reali6adas via internet (home %ro*er ) também cresceram0 atingindo um

    volume médio de BFL mil negócios di$rios (9KE8P0 DLLNa).

    9 crescente interesse pelo mercado de capitais desperta a curiosidade dos 3ogadores por

    um 3ogo empresarial usando esse modelo. 9 interesse é tal ,ue0 desde BN0 a ovespa e o

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    Capítulo atro 4.1. eleção do sstea a ser odelado

    todos os usu$rios0 o n4mero de participantes foi NY maior ,ue o ano anterior0 como pode

    ser observado na ;igura D'

    9 interesse da população pelo mercado de capitais e a simplicidade em criar um modelo

    capa6 de imitar seu comportamento com ra6o$vel similaridade0 determinaram sua escol&a

    como sistema do mundo real a ser modelado.

    Escol&ido o sistema a ser modelado0 procedeu-se ao desenvolvimento do protótipo0

    descrito nas pró2imas seç1es.

    4.2 +o%os empresariais semelantes/ o 0olainvest 

    Como definido na seção anterior0 o protótipo desenvolvido neste trabal&o busca imitar o

    funcionamento do mercado de capitais. Para facilitar a descrição do protótipo0 primeiro

    serão apresentados alguns detal&es do ;ol&ainvest0 produto maduro e com posição dedesta,ue no mercado brasileiro0 como visto anteriormente na ;igura D.

    9 ;ol&ainvest tem como ob3etivo Rproporcionar ao p4blico em geral0 familiari6ação e

    con&ecimentos b$sicos sobre o mercado de aç1es no rasil0 permitindo vivenciar o dia-a-

    dia das operaç1es em bolsa de valoresS (9KE8P0 DLLb). Para isso0 obedece * diversas

    regras. entre elas0 citam-se0 como e2emplo (9KE8P0 DLLa)'

    B. são permitidas somente operaç1es (compras e vendas de aç1es) nomercado * vistaX

    3)

    ;igura D O Evolução do n4mero de participantes no ;ol&ainvest;onte' ovespa (DLLc).

    2002 2003 2004 2005 200 2007 200!

    0

    50"000

    100"000

    150"000

    200"000

    250"000

    300"000

    350"000

    22.287

    49.543

    78.303

    105.280

    164.261

    204.478

    303.230

  • 8/17/2019 Mestrado Jose Luis

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    Capítulo atro 4.2. o$os epresaras seel5aites6 o 7ol5ai8est

    D. as operaç1es são limitadas * ,uantidade de aç1es dispon"veis no mercado

    real no momento da emissão da ordemX

    F. as cotaç1es das aç1es simuladas baseiam-se nas cotaç1es do pregão realX

    . as operaç1es ocorrem durante a e2ecução do pregão regular ou em regimede pregão noturno (a(ter+mar*et )B0 obedecendo ao regulamento desteX

    G. as ordens de compra e de venda ,ue e2cederem os recursos em cai2a ou a

    ,uantidade de aç1es dispon"veis na carteira do participante não serão

    e2ecutadasX

    I. proventos (em din&eiro ou em aç1es)0 dividendos0 bonificaç1es e 3uros

    sobre capital próprio porventura oferecidos por uma empresa no mercado

    real são refletidos no patrim#nio do participanteX e

    J. sobre todas as operaç1es reali6adas no simulado incidirão ta2as pró2imas

    *s aplic$veis no mercado real0 como ta2a de custódia0 ta2a de corretagem e

    emolumentos para aç1es.

    Essas e as demais regras constantes em seu regulamento permitem ,ue o ;ol&ainvest

    reprodu6a0 com grande fidelidade0 o mercado de aç1es. /o entanto0 tal fidelidade *

    realidade implica uma comple2idade no desenvolvimento ,ue não condi6 com um

     protótipo voltado apenas para validação e demonstração. Portanto0 o con3unto de regras

    implementado no protótipo é compreensivelmente mais simples e ser$ descrito a seguir.

    4.3 rot$tipo desenvolvido/ o -imulador de #ç!es 

    Esta seção descreve o protótipo desenvolvido neste trabal&o0 denominado 8imulador deç1es0 apresentando seus re,uisitos de soft=are0 suas regras de negócio0 suas

    caracter"sticas e restriç1es em comparação com um produto semel&ante (;ol&ainvest)0 os

    diagramas e a documentação resultantes do processo de desenvolvimento0 e alguns

    detal&es de sua implementação.

    B Per"odo de negociação ,ue funciona fora do &or$rio regular de Pregão0 destinado *s operaç1es eletr#nicas(9KE8P0 DLLI0 DLLNb).

    3+

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    Capítulo atro 4.3. 9rot#tpo desei8ol8do6 o ulador de "ç*es

    =.;. De6uisitos de sotare e regras de neg7"io

    Partindo da definição do problema (8eção B.B) e do ob3etivo da pes,uisa (8eção B.D) e

    considerando as descriç1es do sistema de mercado de capitais e do 3ogo ;ol&ainvest0 foramdefinidos os re,uisitos de so(tware e as regras de negócio do protótipo.

    9s principais re,uisitos não-funcionais são'

    B. permitir o acesso simult:neo por m4ltiplos usu$riosX

    D. permitir usu$rios geograficamente separadosX

    F. o tempo de resposta não deve ser superior a FL segundosX e

    . usar a infraestrutura computacional de bai2o custo proposta neste trabal&o.

    9s re,uisitos funcionais0 por outro lado0 são um pouco mais comple2os'

    B. permitir a e2ecução simult:nea de m4ltiplas simulaç1esX

    D. permitir o in"cio ou interrupção de uma simulação sem afetar as demaisX

    F. permitir a alteração dos dados (n4mero de aç1es e suas cotaç1es0 por

    e2emplo) ou do comportamento de uma simulação sem interrompT-laX

    . permitir a inclusão ou e2clusão de participantes em uma simulação sem

    interrompT-laX

    G. individuali6ar as aç1es de cada participante por meio de um nome de

    usu$rio 4nicoX

    I. oferecer0 a cada participante0 uma sen&a de acesso pessoal0 alter$vel por

    ele a ,ual,uer tempoX

    J. oferecer relatórios da evolução das cotaç1es e do desempen&o dos

     participantesX e

    N. manter um registro das aç1es de cada participante e das respostas

    autom$ticas do sistema para avaliação posterior.

    omando por base essas informaç1es0 podem-se resumir as regras de negócio do

    8imulador de ç1es em'

    B. mercado fict"cio0 com dados independentes dos e2istentes na ovespaX

    D. os participantes podem investir apenas com as aç1es dispon"veisX

    4,

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    Capítulo atro 4.3. 9rot#tpo desei8ol8do6 o ulador de "ç*es

    F. não &$ negociaç1es entre os participantesX

    . não &$ um &or$rio para o pregão0 as aç1es podem ser negociadas a

    ,ual,uer momentoX

    G. as ordens de compra e de venda são e2ecutadas até o limite (de n4mero deaç1es ou de capital) dispon"vel no momento da transaçãoX

    I. não são cobradas ta2as de ,ual,uer espécie sobre as operaç1es ou sobre o

     patrim#nio dos participantesX

    J. não foram implementados o recurso de comunicação ou a criação de

    grupos de investimento entre os participantesX e

    N. a cotação das aç1es sobe ou desce ,uando elas são compradas ou vendidas0

    variando proporcionalmente ao volume negociado.

    pesar de insuficientes para a e2ecução de um 3ogo empresarial em car$ter profissional0 os

    re,uisitos e regras de negócio a,ui descritos mostraram-se suficientes para o

    desenvolvimento do protótipo de 3ogo empresarial usado para testar a viabilidade da

    infraestrutura computacional de bai2o custo proposta neste trabal&o.

    =.;.2 Cara"terísti"as e restri#1es 

     /o 8imulador de ç1es0 os 3ogadores assumem o papel dos investidores0 recebendo0 ao

    in"cio da simulação0 um capital inicial em din&eiro para investir com o ob3etivo de

    multiplic$-lo e sendo classificados pelos seus resultados0 com os maiores percentuais de

    lucro alcançando as primeiras posiç1es no placar.

    Mesmo atendendo aos re,uisitos de so(tware e *s regras de negócio0 foram feitas diversas

    simplificaç1es0 em relação ao mercado real e ao ;ol&ainvest. Entre elas'

    B. como no ;ol&ainvest0 as opç1es de investimento restringem-se a aç1es0 não

    &avendo a opção de investir em debTnturesBG  ou outros t"tulos

    tradicionalmente negociadosX

    D. também como no ;ol&ainvest0 apenas as aç1es dispon"veis na simulação

    estão dispon"veis para negociaçãoX

    BG "tulos emitidos por uma sociedade an#nima para captar recursos0 visando investimento ou financiamentode capital de giro0 com pra6o de resgate normalmente superior a um ano. o contr$rio das aç1es ,ue sãot"tulos de propriedade da empresa emissora0 as debTntures são apenas t"tulos de crédito e garantem aoinvestidor um rendimento sobre o valor investido.

    41

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    Capítulo atro 4.3. 9rot#tpo desei8ol8do6 o ulador de "ç*es

    F. o mercado simulado é fict"cio0 com empresas0 cotaç1es e ,uantidades de

    aç1es independentes das e2istentes na ovespaX

    . as aç1es são negociadas ininterruptamente0 não &avendo um &or$rio

    espec"fico para o pregão ou um pregão noturnoXG. as ordens de compra e de venda ,ue e2cederem os recursos em cai2a ou a

    ,uantidade de aç1es dispon"veis na carteira do participante são e2ecutadas

    até o limite dispon"vel no momento da transaçãoX

    I. não são representados proventos0 dividendos0 bonificaç1es0 3uros sobre

    capital próprio ou ,ual,uer outra forma de remuneração por parte das

    empresasX

    J. não é representada a cobrança de ta2as de ,ual,uer espécie sobre asoperaç1es ou sobre o patrim#nio dos participantesX

    N. não foram implementados o recurso de comunicação ou a criação de grupos

    de investimento entre os participantesX e

    . como no ;ol&ainvest0 não é representada a negociação de papéis entre os

     participantes0 ,uando um participante compra ou vende um t"tulo0 ele

    negocia com Ro mercadoS e não com um outro participante

    especificamente.

    entre as simplificaç1es listadas0 a terceira permite o uso de situaç1es espec"ficas0

    controladas pelo animador e independentes das condiç1es e2istentes no mercado real.

    4ltima simplificação listada acima refere-se * representação do mercado secund$rio.

    8egundo 8erra (BJ)0 mercado prim$rio refere-se *s aplicaç1es diretas nas atividades

     produtivas0 a compra de t"tulos ofertados por uma empresa ,ue e2pande seu capital.

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    Capítulo atro 4.3. 9rot#tpo desei8ol8do6 o ulador de "ç*es

    9 8imulador de ç1es não provT o envio de mensagens ou a criação de grupos de

    investimento0 mas repete a forma de negociação0 com os participantes não negociando

    diretamente com outros participantes. En,uanto no mercado real é poss"vel a negociação

    direta entre dois investidores0 em ambos os 3ogos analisados0 ;ol&ainvest e 8imulador de

    ç1es0 cada participante negocia com Ro mercadoS O uma figura indistinta ,ue representa o

    con3unto de todos os demais participantes.

    ma ve6 ,ue não &$ negociação direta entre os participantes0 o preço de uma ação em uma

    negociação é a sua cotação na,uele momento0 determinada pelo flu2o de oferta e procura0

    ,ue estabelecem seu preço 3usto.

    Como no mercado real0 a valori6ação ou desvalori6ação de uma ação são influenciadas por

    sua oferta e sua procura0 relacionadas ao comportamento &istórico dos preços e principalmente *s perspectivas futuras de desempen&o da empresa emissora da ação. ais

     perspectivas podem ser influenciadas por informaç1es ,ue possam afetar seu desempen&o0

    como not"cias sobre o mercado no ,ual a empresa atua0 divulgação do balanço da empresa0

    an4ncios de fusão de compan&ias0 mudanças tecnológicas entre outras. Entretanto0 como o

    mercado representado é independente do mercado real0 as informaç1es fornecidas também

    serão fict"cias devendo ser repassadas aos participantes pelo animador durante a simulação.

    despeito de ser gratuito0 e reprodu6ir com bastante fidelidade a realidade0 o ;ol&ainvest

    limita-se a apenas um modelo0 o mercado de capitais0 en,uanto o ob3etivo deste trabal&o é

     propor uma infraestrutura ,ue permita o uso de outros modelos de acordo com as

    necessidades das instituiç1es de ensino. 9bserve-se0 porém0 ,ue esta infraestrutura não

     pretende substituir os 3ogos empresariais 3$ e2istentes0 mas servir como um mecanismo de

    apoio ao ensino0 uma alternativa de bai2o custo oferecida pelas instituiç1es aos seus alunos

    en,uanto estes aguardam uma oportunidade de acesso a 3ogos mais comple2os.

    Por ser apenas um protótipo para teste de viabilidade0 o 8imulador de ç1es disp1e de

    menos opç1es de 3ogo0 com um n"vel de comple2idade inferior ao oferecido pelo

    ;ol&ainvest0 sendo recomendado para 3ogadores individuais0 o ,ue não impede seu

    funcionamento com e,uipes0 se o animador dese3ar estimular esse tipo de interação entre

    os participantes. /esse caso0 cada e,uipe de 3ogadores representa um 4nico investidor e

    seus investimentos são resultado de decis1es consensuais da e,uipe.

    Considerando as observaç1es de Hacru6 (DLL) ,uanto ao bai2o custo individual para os

     participantes0 inclusive os e2emplos de 3ogos semel&antes identificados no Vuadro F0

    43

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    Capítulo atro 4.3. 9rot#tpo desei8ol8do6 o ulador de "ç*es

    optou-se por pro3etar o 8imulador de ç1es como um 3ogo empresarial we%0 para facilitar

    o acesso do animador e dos 3ogadores.

    Comportando-se como uma aplicação we%  comum0 o 8imulador de ç1es é acess"vel

    usando um navegador we%  direcionado para um endereço we%  tradicional0 previamentedeterminado pelo animador. Por ser uma aplicação we% com acesso remoto e e2ecução

    ininterrupta0 a locali6ação f"sica da m$,uina onde estar$ instalado é transparente0 assim

    como as locali6aç1es f"sicas do animador e dos 3ogadores.

    pesar da praticidade do acesso remoto0 em uma partida com de6 3ogadores na mesma

    sala0 durante uma apresentação em um centro de pes,uisas de uma instituição de ensino

    superior (!E8) privada0 observou-se ,ue os coment$rios (verbais) dos 3ogadores *s

    flutuaç1es das cotaç1es estimulavam a participação dos demais0 criando um clima decompetição saud$vel entre eles. +ecomenda-se0 portanto0 ,ue se reali6em pelo menos

    algumas partidas com a participação presencial de v$rios 3ogadores0 para estimul$-los.

    o contr$rio de outros 3ogos0 em ,ue é necess$rio o uso de aplicativos au2iliares0 como

     planil&as de c$lculo0 a infraestrutura ora descrita permite ,ue os usu$rios desempen&em

    seus papéis usando o próprio 8imulador de ç1es0 facilitando a implantação de 3ogos

    semel&antes em instituiç1es com diferentes sistemas operacionai