ESPECIFICACAO COPEL

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  • 8/17/2019 ESPECIFICACAO COPEL

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    C MAR/11 REV. CFE OE-EM-COL-RTP-056/2011 R0 HFS CeG LBP

    B MAR/11 REV. CFE. OE-EM-COL-RTP-003/2010 R0 HFS CeG LBP

     A NOV/10 EMISSÃO INICIAL HFS LBP LBP

    REV. DATA NATUREZA DA REVIS O ELAB. VERIF. APROV.

    CLIENTE:

    EMPREENDIMENTO:

    UHE COLÍDER

     ÁREA:

    GERAL

    TÍTULO:

    ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GERAIS

    ELAB.

    HFSVERIF.

    LBP APROV.

    LBPR. TEC.: CREA NO

    JAS 21207-4

    CÓDIGO DOS DESCRITORES

    |  |  |  | -- |  |  |  |  | -- |  |  |  | DATA

    NOVEMBRO/2010Folha:

    1de

    182

    Nº DO CLIENTE CL-EGV-ET-300-00-001  Nº DO DOCUMENTO: REVISÃO1234/01-10-ET-9001 C

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    2

    ÍNDICE

    1 - INTRODUÇÃO .................................................................................................... 10 

    1.1 - Idiomas ............................................................................................................ 10 

    1.2 - Sistema de Unidades   ..................................................................................... 10 

    1.3 - Local da Obra ................................................................................................. 10 

    1.4 - Normas Técnicas ............................................................................................ 11 

    2 - REQUISITOS GERAIS........................................................................................ 13 

    2.1 - Geral ................................................................................................................ 13 

    2.2 - Tensões de Trabalho...................................................................................... 13 

    2.3 - Força de Atrito ................................................................................................ 15 

    2.4 - Características Construtivas ......................................................................... 16 

    2.5 - Intercambiabilidade ........................................................................................ 17 

    2.6 - Esforços de Vibração ..................................................................................... 17 

    2.7 - Condições Ambientais das Instalações ....................................................... 17 

    2.8 - Padronização .................................................................................................. 17 

    2.9 - Desmontagem e Acesso ................................................................................ 17 

    2.10 - Lubrificação .................................................................................................. 18 

    2.11 - Solicitações no Concreto ............................................................................ 19 

    3 - REQUISITOS ELÉTRICOS GERAIS .................................................................. 19 

    3.1 - Geral ................................................................................................................ 19 

    3.2 - Tensões de Alimentação ............................................................................... 19 

    3.3 - Sistema de Aterramento ................................................................................ 21 

    3.3.1 - Requisitos Gerais .......................................................................................... 21 

    3.3.2 - Blindagem de Módulos .................................................................................. 21 

    3.3.3 - Cubículos e Quadros ..................................................................................... 21 

    3.3.4 - Outros Equipamentos .................................................................................... 22 

    3.4 - Compatibilidade Eletromagnética ................................................................. 22 

    3.5 - Equipamentos Eletrônicos ............................................................................ 22 

    3.5.1 - Condições Ambientais ................................................................................... 22 

    3.6 - Automatismos e Intertravamentos................................................................ 24 

    3.6.1 - Requisitos Gerais .......................................................................................... 24 

    3.6.2 - Automatismos ................................................................................................ 24 

    3.6.3 - Intertravamentos Elétricos ............................................................................. 24 

    3.6.4 - Intertravamentos Mecânicos ......................................................................... 24 

    3.6.5 - Bloqueios ....................................................................................................... 24 

    3.7 - Contatos Elétricos de Equipamentos ........................................................... 25 

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    3

    3.8 - Cubículos, Painéis, Quadros e Caixas de Controle..................................... 25 

    3.8.1 - Requisitos Gerais .......................................................................................... 25 

    3.8.2 - Iluminação. .................................................................................................... 27 

    3.8.3 - Aquecimento ................................................................................................. 27 

    3.8.4 - Réguas de Bornes e Acessórios ................................................................... 28 

    3.8.5 - Fiação Interna ............................................................................................... 29 

    3.8.6 - Identificação dos Equipamentos .................................................................... 31 

    3.9 - Disjuntores de Caixa Moldada ...................................................................... 32 

    3.9.1 - Corrente Alternada ........................................................................................ 32 

    3.9.2 - Corrente Contínua ......................................................................................... 33 

    3.10 - Transformadores .......................................................................................... 33 

    3.10.1 - Transformadores de Potencial .................................................................... 33 

    3.10.2 - Transformadores de Corrente ..................................................................... 33 

    3.11 - Contatores e Relés Térmicos ...................................................................... 33 

    3.12 - Solenóides .................................................................................................... 34 

    3.13 - Motores Elétricos ......................................................................................... 34 

    3.14 - Relés .............................................................................................................. 36 

    3.14.1 - Relés de Proteção ....................................................................................... 36 

    3.14.2 - Relés de Bloqueio ....................................................................................... 36 

    3.14.3 - Relés Auxiliares ........................................................................................... 37 

    3.14.4 - Relés de Tempo .......................................................................................... 37 

    3.15 - Transdutores ................................................................................................ 37 

    3.15.1 - Geral ............................................................................................................ 37 

    3.15.2 - Requisitos Específicos ................................................................................ 38 

    3.16 - Instrumentos Indicadores ............................................................................ 40 

    3.17 - Chaves Seletoras e de Comando ................................................................ 41 

    3.17.1 - Geral ............................................................................................................ 41 

    3.17.2 - Espelhos ...................................................................................................... 41 

    3.17.3 - Chaves Seletoras ........................................................................................ 41 

    3.17.4 - Chaves de Comando ................................................................................... 41 

    3.18 - Botoeiras de Comando ................................................................................ 42 

    3.18.1 - Geral ............................................................................................................ 42 

    3.18.2 - Cores ........................................................................................................... 42 

    3.19 - Sinalizadores Luminosos ............................................................................ 42 

    3.19.1 - Geral ............................................................................................................ 42 3.19.2 - Cores ........................................................................................................... 43 

    3.20 - Terminações de Cabos ................................................................................ 43 

    3.20.1 - Cabos de Potência de Baixa Tensão .......................................................... 43 

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    4

    3.20.2 - Cabos de Controle e Instrumentação .......................................................... 44 

    3.21 - Blocos de Testes .......................................................................................... 44 

    3.22 - Fusíveis de Baixa Tensão ............................................................................ 44 

    3.23 - Materiais para Instalações Elétricas ........................................................... 45 

    3.23.1 - Eletrodutos e Acessórios ............................................................................. 45 

    3.23.2 - Tomadas e Plugues ..................................................................................... 46 

    3.23.3 - Cabos de Interligação .................................................................................. 46 

    3.24 - Controladores Lógicos Programáveis CLP ............................................... 48 

    4 - REQUISITOS MECÂNICOS GERAIS ................................................................. 49 

    4.1 - Materiais .......................................................................................................... 49 

    4.1.1 - Chapas e Perfis Laminados .......................................................................... 50 

    4.1.2 - Peças Fundidas ............................................................................................. 51 

    4.1.3 - Peças Forjadas ............................................................................................. 52 

    4.1.4 - Aços Inoxidáveis ........................................................................................... 52 

    4.1.5 - Metais não Ferrosos ...................................................................................... 53 

    4.2 - Disposições Construtivas ............................................................................. 53 

    4.2.1 - Materiais e Normas ....................................................................................... 53 

    4.2.2 - Fabricação ..................................................................................................... 53 

    4.3 - Componentes Mecânicos .............................................................................. 55 

    4.3.1 - Mancais de Deslizamento ............................................................................. 55 

    4.3.2 - Mancais de Rolamento .................................................................................. 55 

    4.3.3 - Acoplamentos ................................................................................................ 56 

    4.3.4 - Eixos e Pinos ................................................................................................. 56 

    4.3.5 - Rodas ............................................................................................................ 57 

    4.3.6 - Redutores ...................................................................................................... 58 

    4.3.7 - Engrenagens ................................................................................................. 58 

    4.3.8 - Juntas e Fixadores ........................................................................................ 59 

    4.4 - Parafusos, Porcas, Arruelas e Acessórios .................................................. 60  

    4.5 - Vedações ......................................................................................................... 60 

    4.6 - Tubulações, Válvulas e Acessórios .............................................................. 61 

    4.7 - Trocadores de Calor ....................................................................................... 63 

    4.8 - Estruturas de Partes Metálicas Diversas ..................................................... 63 

    4.8.1 - Estruturas Metálicas ...................................................................................... 64 

    4.8.2 - Escadas, Parapeitos, Plataformas e Guarda-corpos Metálicos ..................... 64 

    5 - MÃO DE OBRA .................................................................................................. 66 

    5.1 - Geral ................................................................................................................ 66 

    5.2 - Qualificação de Soldadores .......................................................................... 66 

    5.3 - Supervisão de Montagem .............................................................................. 66 

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    5

    5.4 - Qualificação para Serviços de Pintura ......................................................... 66  

    6 - SOLDAS ............................................................................................................. 67 

    6.1 - Geral ................................................................................................................ 67 

    6.2 - Soldagem Elétrica .......................................................................................... 67 

    6.2.1 - Normas de Projeto......................................................................................... 67 

    6.2.2 - Procedimentos de Soldagem ........................................................................ 67 

    6.2.3 - Preparação para Soldagem ........................................................................... 68 

    6.2.4 - Qualificação de Soldadores e Operadores .................................................... 69 

    6.2.5 - Qualidade das Soldas ................................................................................... 70 

    6.2.6 - Uniões Soldadas ........................................................................................... 70 

    6.2.7 - Eletrodos e Consumíveis de Solda ............................................................... 71 

    6.2.8 - Alívio de Tensões .......................................................................................... 71 

    6.3 - Ensaios Não Destrutivos ............................................................................... 71 

    6.3.1 - Geral .............................................................................................................. 71 

    6.3.2 - Inspeção Visual ............................................................................................. 71 

    6.3.3 - Rádio e Gamagrafias..................................................................................... 72 

    6.3.4 - Outros Ensaios Não Destrutivos ................................................................... 72 

    6.4 - Brasagem ........................................................................................................ 72 

    6.4.1 - Procedimentos de Soldagem ........................................................................ 72 

    6.4.2 - Qualificação de Soldadores e Operadores .................................................... 73 

    6.4.3 - Qualidade das Juntas Brasadas .................................................................... 73 

    6.5 - Critérios de Projeto para Soldas na Obra .................................................... 73 

    6.5.1 - Objetivo ......................................................................................................... 73 

    6.5.2 - Geral .............................................................................................................. 74 

    6.5.3 - Superfícies que serão Soldadas na Obra ...................................................... 74 

    6.5.4 - Tubulações que serão Soldadas na Obra ..................................................... 74 

    6.5.5 - Acabamento e Limpeza ................................................................................. 74 

    6.6 - Ensaios Não Destrutivos para Brasagem .................................................... 74 

    6.6.1 - Geral .............................................................................................................. 74 

    6.7 - Reparos ........................................................................................................... 74 

    6.8 - Materiais e Equipamentos para Brasagem e Soldas por ArcoSubmerso ................................................................................................................ 75 

    6.9 - Pré-Aquecimento das Chapas ....................................................................... 75 

    7 - PROTEÇÃO ANTICORROSIVA ......................................................................... 75 

    7.1 - Normas ............................................................................................................ 75 

    7.2 - Pintura e Acabamento na Fábrica ................................................................. 76 

    7.2.1 - Superfícies Embutidas ................................................................................... 76 

    7.2.2 - Superfícies Usinadas ..................................................................................... 76 

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    7.2.3 - Superfícies sem Pintura ................................................................................ 76 

    7.2.4 - Superfícies Zincadas ..................................................................................... 76 

    7.2.5 - Parafusos, Porcas e Arruelas ........................................................................ 76 

    7.2.6 - Materiais inoxidáveis, Não-Ferrosos, Usinados ............................................ 76 

    7.2.7 - Componentes de Painéis, Cubículos e Afins ................................................. 76 7.2.8 - Tratamento de Superfícies ............................................................................ 77 

    7.2.9 - Pintura - Aplicação das Tintas ....................................................................... 77 

    7.2.10 - Cuidados com as Superfícies Pintadas ....................................................... 78 

    7.3 - Retoques e Pintura de Acabamento Final na Obra ..................................... 79 

    7.4 - Qualidade das Tintas, Responsabilidades e Controle da Qualidade. ........ 79 

    7.5 - Esquemas de Pintura / Preparo de Superfícies / Equipamentos porEsquema.................................................................................................................. 80 

    7.5.1 - Superfícies Submersas - Normal ................................................................... 80 

    7.5.2 - Superfícies Submersas – Alternativo............................................................. 81 

    7.5.3 - Superfícies Submersas – Especial Antiincrustantes...................................... 82 

    7.5.4 - Superfícies Externas (Conduto Forçado) ...................................................... 83 

    7.5.5 - Superfícies Externas (Expostas –Normal / Protegidas / Intemperismo) ........ 83 

    7.5.6 - Superfícies em Contato com Óleo ................................................................. 84 

    7.5.7 - Tubulações, Válvulas e Acessórios (Expostas, Protegidas e/ouIntemperismo) ........................................................................................................... 84 

    7.5.8 - Identificação das Tubulações ........................................................................ 85 

    7.5.9 - Padrão do Fabricante .................................................................................... 86 

    7.5.10 - Reservatório de CO2 e Estrutura da Cobertura da Casa de Força(Expostas – Normal/Protegida) ................................................................................. 87 

    7.5.11 - Superfícies Externas do Invólucro do Barramento (Expostas  –Normal/Protegidas) ................................................................................................... 87 

    7.6 - Cores ............................................................................................................... 87 

    7.7 - Superfícies de Emendas que Serão Soldadas na Obra .............................. 89 

    7.8 - Transporte e Manuseio Após a Pintura ........................................................ 89 

    7.9 - Garantia da Pintura na Fábrica e no Fornecimento de Tintas .................... 89 

    7.10 - Teste de Aderência....................................................................................... 90 

    7.11 - Superfícies com Revestimento de Zinco .................................................... 90 

    7.11.1 - Pintura de Superfícies Zincadas .................................................................. 91 

    7.12 - Pinturas de Obra .......................................................................................... 91 

    7.13 - Aços Patináveis (Cor-Ten) ........................................................................... 92 

    7.13.1 - Características e Aplicação ......................................................................... 93 

    7.13.2 - Pintura de Aparência ................................................................................... 93 

    7.14 - Proteção Anticorrosiva com Zinco ............................................................. 94 

    7.14.1 - Objetivo ....................................................................................................... 94 

    7.14.2 - Preparo de Superfícies ................................................................................ 94 

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    7

    7.14.3 - Zincagem por Imersão à Quente ................................................................. 94 

    7.14.4 - Metalização ................................................................................................. 94 

    7.14.5 - Zincagem Eletrolítica ................................................................................... 94 

    7.15 - Inspeções ...................................................................................................... 95 

    7.15.1 - Geral ............................................................................................................ 95 

    7.15.2 - Defeitos Não Aceitos ................................................................................... 95 

    7.15.3 - Disposições Gerais...................................................................................... 97 

    7.16 - Procedimentos para Decapagens Internas das TubulaçõesHidráulicas .............................................................................................................. 97 

    7.16.1 - Introdução ................................................................................................... 97 

    7.16.2 - Execução ..................................................................................................... 97 

    7.16.3 - Esquema de Tratamento ............................................................................. 97 

    7.16.4 - Verificação ................................................................................................... 98 

    7.16.5 - Cuidados ..................................................................................................... 98 

    7.16.6 - Descrição do Esquema ............................................................................... 98 

    8 - INSPEÇÔES, TESTES E COMPROVAÇÕES DE QUALIDADE ........................ 99 

    8.1 - Diretrizes Gerais ............................................................................................. 99 

    8.2 - Ensaio de Tipo ................................................................................................ 100 

    8.3 - Descrição dos Testes e Ensaios Exigidos da Parte Mecânica ................... 101 

    8.4 - Inspeções, Testes e Ensaios Elétricos e Mecânicos................................... 105 

    8.4.1 - Geral .............................................................................................................. 105 

    8.4.2 - Componentes Estruturais .............................................................................. 105 

    8.4.3 - Componentes Básicos ................................................................................... 105 

    8.5 - Procedimento para Não-Conformidades ...................................................... 110 

    8.6 - Relatórios ........................................................................................................ 110 

    8.7 - Pré-Montagem e Inspeção Final da Fábrica ................................................. 111 

    8.8 - Montagem e Inspeção na Obra ..................................................................... 111 

    8.9 - Testes de Estanqueidade em Tubulações na Obra ..................................... 112 

    8.9.1 - Geral .............................................................................................................. 112 

    8.9.2 - Procedimentos .............................................................................................. 112 

    8.9.3 - Liberação e Preparos para os Testes ............................................................ 113 

    8.9.4 - Realização do Teste ...................................................................................... 115 

    8.9.5 - Resultados .................................................................................................... 117 

    9 - REVESTIMENTOS ELÁSTICOS ........................................................................ 119 

    9.1 - Introdução ....................................................................................................... 119 

    9.2 - Descrição Sucinta .......................................................................................... 119 

    9.3 - Critérios de Projeto ........................................................................................ 119 

    9.3.1 - Generalidades ............................................................................................... 119 

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    9.3.2 - Tipos de Revestimentos Elásticos ................................................................. 120 

    10 - EMBALAGEM ................................................................................................... 122 

    10.1 - Geral .............................................................................................................. 122 

    10.2 - Armazenagem na Fábrica ............................................................................ 123 

    10.3 - Armazenagem na Obra ................................................................................ 123 

    11 - TRANSPORTE .................................................................................................. 124 

    12 - MONTAGEM ..................................................................................................... 124 

    12.1 - Geral .............................................................................................................. 124 

    12.2 - Métodos de Montagem ................................................................................. 125 

    12.3 - Dispositivos de Montagem .......................................................................... 125 

    12.4 - Supervisão de Montagem ............................................................................ 125 

    13 - SINALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO.................................................................. 126 

    13.1 - Introdução ..................................................................................................... 126 

    13.2 - Sinalização Externa ...................................................................................... 126 

    13.2.1 - Placas Rodoviárias ...................................................................................... 126 

    13.2.2 - Áreas Externas das Usinas ......................................................................... 127 

    13.2.3 - Identificação da Usina. ................................................................................ 129 

    13.2.4 - Logomarca no Corpo da Barragem. ............................................................ 129 

    13.2.5 - Fundamentação Técnica ............................................................................. 130 

    13.3 - Sinalizações Internas ................................................................................... 130 

    13.3.1 - Hall de Entrada. ........................................................................................... 130 

    13.3.2 - Elevadores e Escadas. ................................................................................ 132 

    13.3.3 - Pisos. ........................................................................................................... 133 

    13.3.4 - Pisos principais. .......................................................................................... 134 

    13.3.5 - Ramais Telefônicos Externos aos Escritórios. ............................................ 135  

    13.3.6 - Portas e Escritórios. .................................................................................... 135 

    13.4 - Identificação de Equipamentos ................................................................... 136 

    13.5 - Identificação das Tubulações ..................................................................... 137 

    13.6 - Placas de Características e Plaquetas de Identificação do Fabricante ... 138 

    13.6.1 - Geral ............................................................................................................ 138 

    13.6.2 - Placas de Características ............................................................................ 138 

    13.6.3 - Plaquetas de Identificação .......................................................................... 139 

    13.7 - Sinalização de Segurança ........................................................................... 139 

    13.7.1 - Detalhamento da Sinalização Básica: ......................................................... 140 

    13.7.2 - Detalhamento da Sinalização Complementar: (Fx) ..................................... 143 13.7.3 - Modelos ....................................................................................................... 144 

    13.7.4 - Planilhas ...................................................................................................... 162 

    14 - COMISSIONAMENTO ...................................................................................... 172 

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    9

    15 - TREINAMENTO ................................................................................................ 172 

    16 - PEÇAS SOBRESSALENTES ........................................................................... 172 

    16.1 - Introdução ..................................................................................................... 172 

    16.2 - Critério Geral do Fornecimento .................................................................. 172 

    16.2.1 - Equipamentos Mecânicos ........................................................................... 173 

    16.2.2 - Equipamentos Elétricos ............................................................................... 173 

    17 - PROCEDIMENTOS INTEGRATIVOS ............................................................... 174 

    17.1 - Introdução ..................................................................................................... 174 

    17.2 - Desenhos ...................................................................................................... 174 

    17.2.1 - Geral ............................................................................................................ 174 

    17.2.2 - Diagramas Elétricos .................................................................................... 175 

    17.2.3 - Desenhos Mecânicos .................................................................................. 175 

    17.3 - Catálogos ...................................................................................................... 176 

    17.4 - Memoriais de Cálculo ................................................................................... 176 

    17.5 - Manuais de Montagem, de Operação e Manutenção, deComissionamento .................................................................................................. 177 

    17.5.1 - Geral ............................................................................................................ 177 

    17.5.2 - Manual de Montagem .................................................................................. 177 

    17.5.3 - Manual de Operação e Manutenção ........................................................... 178 

    17.5.4 - Manual de Comissionamento ...................................................................... 180 

    17.6 - Cópias Certificadas dos Documentos ........................................................ 180 

    17.7 - Relatórios de Ensaios e de Comissionamento .......................................... 181 

    17.8 - Data Book ...................................................................................................... 181 

    17.9 - Documentos de Controle ............................................................................. 181 

    17.9.1 - Geral ............................................................................................................ 181 

    17.9.2 - Pedidos de Compra, Notas Fiscais ............................................................. 181 

    17.9.3 - Certificados de Ensaios de Materiais .......................................................... 182 

    17.9.4 - Certificados de Ensaios de Componentes Básicos Elétricos e/ou

    Mecânicos ................................................................................................................ 182 

    17.10 - Subfornecedores ........................................................................................ 182 

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    1 - INTRODUÇÃO

    Este documento aplica-se genericamente a todos os equipamentos e sistemaseletromecânicos e estruturas metálicas civis e elétricas em geral destinados àUHE COLIDER, englobando os requisitos gerais que devem ser obedecidos no projeto,

    fabricação, inspeções e testes de aceitação em fábricas, ensaios, embalagem paratransporte, montagem eletromecânica e supervisão de montagem; comissionamento,testes de desempenho dos equipamentos e instalações e elaboração dos desenhoscomo construído e memórias técnicas.

    Em caso de divergência e/ou da necessidade de maiores e melhores detalhes,esclarecimentos ou definições entre este documento com as Especificações TécnicasEspecíficas dos Equipamentos e dos Sistemas eletromecânicos e das InstalaçõesElétricas e os Requisitos de Projeto dos Equipamentos eletromecânicos, prevalecemestas últimas.

    Este documento deve ser considerado em conjunto com as Especificações TécnicasEspecíficas de cada equipamento, sistema ou instalação, para perfeita compreensão,pois as mesmas são interdependentes.

    1.1 - Idiomas

    Toda documentação técnica e de comunicação utilizada no empreendimento serárealizada no idioma português. Para catálogos, relatórios de ensaios e descritivostécnicos (com exceção dos Manuais elaborados especificamente para esteempreendimento) de equipamentos importados poderá ser utilizado também o idiomainglês.

    1.2 - Sistema de Unidades

    Exceto onde indicado de outra forma, todo o fornecimento será feito com base nasunidades e grandezas definidas na norma “International Organization forStandardization – ISO 1000”, denominada: “SI Units and Recommendations for the Useof their Multiples and of Certain Other Units”. 

    1.3 - Local da Obra

    Para efeito de considerações na fabricação e montagem dos equipamentos, são asseguintes características do local de implantação:

     Altitude acima do nível do mar: ........................................................... inferior a 1000 m

    Temperatura máxima do ar (interna à Casa de Força): ....................................... 38,2ºC

    Temperatura mínima do ar (interna à Casa de Força): ............................................ -5ºC

    Velocidade do vento máxima: .......................................................................... 150 km/h

    Máxima umidade relativa (interna à Casa de Força): ............................................. 100%

    Média anual da umidade relativa: ............................................................................ 80%

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    Qualidade do ar: .................................................................................... baixa salinidade

    Grau de poluição (IEC 60071-2, tabela I): ............................... sem poluição significativa

    1.4 - Normas Técnicas

    No projeto, fabricação e ensaios são as seguintes normas brasileiras e/ouinternacionais a serem utilizadas. Nos casos de discordância ou omissões,prevalecerão as condições estipuladas nas Especificações Técnicas.

    Exceto se algo for citado em contrário nesta ET, nas ETs, ou nos Desenhos, o projeto,valores nominais, características técnicas, qualidade de fabricação, armazenagem,montagem e ensaios de todos os materiais e equipamentos, objeto do fornecimento,estarão de acordo com as últimas edições das normas das organizações abaixoindicadas:

     ABNT – “Associação Brasileira de Normas Técnicas"  AGMA – “American Gear Manufactures Association” 

     AFBMA – “Anti-Friction Bearing Manufacturers Association” 

     AISI – “American Iron and Steel Institute” 

     AISE – “Association for Iron and Steel Engineers” 

     AISC – “American Institute of Steel Construction” 

     ANSI – "American National Standards Institute"

     ASME – "American Society of Mechanical Engineers"

     ASTM – "American Society for Testing and Materials"

     ASE – "Association Suisse de Electriciens"

     AWS – "American Welding Society"

    CECT – “Comission Européenne de la Chandronerie et de la Tôlerie” 

    DIN – "Deutsches Institute für Normung"

    FEM – “Federation Européenne de la Manutention” 

    CCH – “Swiss Standard” 

    IEC –"International Eletrotechnical Commission"

    ISA – "Instrument Society of America"

    ISO – “International Organization for Standardization” 

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    IEEE – "Institute of Electrical and Electronics Engineers"

    NEC – "National Electrical Code"

    NEMA –" National Electric Manufacturers Association"

    SAE - "Society of Automotive Engineers"

    SSPC - "Steel Structure Painting Council"

    BUREC - "US Bureau of Reclamation"

    SMACNA - "Sheet Metal and Air Conditioning Association"

    TEMA – “Tubular Exchanger Manufacturers Association” 

     ASHRAE - "American Society of Heating, Refrigerating and Air-ConditioningEngineers” 

     AWWA - "American Water Works Association"

     API - "American Petroleum Institute"

    HI (USA) - "Hydraulics Institute"

    NFPA - " National Fire Protection Association"

    DEMA - "Diesel Engine Manufacturers Association"

     AFNOR - "Association Françoise de Normalization"

    SHF - "Societé Hydrotechnique de France"

    VDI – “Verband Deutscher Ingeneure” 

    VDE – Verband Deutscher Elektrotechniker

    ITU – T – International Telecomunicanion Unit – Telecomunication

    NR – Normas regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho

    CDC – Código de Defesa do Consumidor (CDC), Lei n° 8.078, de 11 de setembrode 1990

    Eletrobrás/Aneel – Diretrizes para Elaboração de Projeto Básico de UsinasHidrelétricas

    Normas locais do Corpo de Bombeiros para combate e detecção.

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    2 - REQUISITOS GERAIS

    2.1 - Geral

    Os equipamentos deverão ser projetados, fabricados e montados segundo as mais

    modernas técnicas de engenharia. Com relação ao desempenho, deverão seradequados para as condições de funcionamento a que serão submetidos, desde queobedecidas às recomendações do fabricante, relativas a operação e manutenção.

    O fabricante deverá conservar, durante o prazo de 5 (cinco) anos para dispositivos e 10(dez) anos para projeto, a partir da data de entrega, do equipamento completo semônus para a CONTRATANTE, todos os projetos e dispositivos de fabricação e todas asinformações de projeto que poderão ser utilizados na eventual execução de reparos ouem eventuais substituições de peças no referido equipamento.

    Os equipamentos e seus sistemas associados deverão ser concebidos para conferirem

    adequadas condições de segurança, qualidade, confiabilidade, disponibilidade eestabilidade operacional durante toda vida útil da Usina, não se restringindo, portantoao período de garantia estabelecido.

    Todos os equipamentos do fornecimento deverão atender aos requisitos mínimos paraconexão à Rede Básica (Submódulo 3.6) e demais procedimentos de Rede do ONSvigentes na época de assinatura do CONTRATO, bem como requisitos da ANEEL eEletrobrás.

    Cada sistema/equipamento com interface, interligação e/ou protocolo com o SDSCdependerá de solução compatível com a concepção e projeto do integrador do SDSC,

    portanto, tudo o que se refere a esta interface/integração deverá ser reapresentadaapós definição e apresentação do projeto básico do SDSC.

    Os dispositivos a serem fornecidos pelo Fabricante para supervisão dos equipamentosatenderão todas as funções descritas para o Sistema Digital de Supervisão e Controle(SDSC).

    Os sistemas de gerenciamento da qualidade e de normas de garantia de qualidadedeverão ser regidos pela série 9000 da norma ISO, desde a fase de qualificação dofabricante até as fases de especificações, propostas, projetos, aquisição de materiais,fabricação, montagem e comissionamento, incluindo a documentação técnica dofornecimento (documentos: “como construído”, memórias técnicas e arquivos técnicos). 

    Deverão ser atendidos também os requisitos da ANEEL e Eletrobrás

    2.2 - Tensões de Trabalho

    Todas as partes do equipamento deverão ser calculadas com base nas condições maisdesfavoráveis a que estiverem sujeitas, seja durante a operação, montagem, ensaiosde campo, ou transporte.

     A análise de tensões deverá ser feita para todos os equipamentos, suportes ou bases,e seus componentes, sob cada condição de carga de projeto, considerando-se o

    seguinte:

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    Níveis de tensão máxima e distribuição de tensões, com indicação dos picos detensão em pontos críticos e pressões de contato;

    Deformações e deflexões;

    Segurança contra ressonância entre a freqüência natural e a induzida, em partes daestrutura;

    Segurança contra fadiga.

    Tensões Admissíveis

     A tensão combinada deverá ser determinada pelo critério do trabalho máximo dedeformação.

     A CONTRATANTE poderá, a seu critério, aceitar tensões localizadas superiores aos

    valores máximos admissíveis indicados a seguir, dependendo das hipóteses e dométodo de cálculo adotado para cada parte da estrutura. As tensões localizadasdeverão ser analisadas conforme os procedimentos recomendados pela ASME.

    O critério de manutenção da rigidez requerida em algumas partes da estrutura doequipamento deverá prevalecer sobre o das tensões máximas admissíveis, ondeaplicável.

    Quando o critério de dimensionamento não for baseado em uma norma específica oumétodo de cálculo mencionado nestas Especificações Técnicas Gerais, ou nasEspecificações Técnicas do Equipamento, deverão ser adotados os seguintes valores

    de tensões admissíveis para o caso de carga normal:TENSÃO MÁXIMA ADMISSÍVEL

    CARGAS ESTÁTICAS CARGAS DINÂMICAS

    Ferro Fundido 0,15 TR (tração)100 MPa (compressão)

    0,10 TR (tração)70 MPa (compressão)

    Ferro Fundido Nodular 0,25 TR ou 0,40 TE 0,17 TR ou 0,25 TE

     Aço Fundido ou Forjado 0,25 TR ou 0,50 TE 0,20 TR ou 0,33 TE

    Chapa de Aço Laminado(Parte Estrutural)

    0,33 TR ou 0,55 TE 0,25 TR ou 0,40 TE

     Aço Laminado(Parte Mecânica) 0,20 TR ou 0,40 TE 0,15 TR ou 0,30 TE

    LEGENDA:

    TR - Tensão de ruptura do material

    TE - Tensão de escoamento do material

    Na tabela acima, onde estiverem indicadas duas tensões de tração admissíveis, umaem função de TR e a outra em função de TE, deverá ser considerada a menor delas.

     A tensão de cisalhamento admissível deverá ser limitada a 0,58 da tensão admissível atração.

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     A CONTRATADA deverá justificar nos memoriais de cálculo, por ocasião do projetoexecutivo, os coeficientes de segurança adotados para as partes sujeitas àssolicitações cíclicas ou de impacto.

    Para buchas e arruelas de bronze, a tensão de compressão média não deverá

    ultrapassar os valores usuais. As tensões máximas admissíveis de cisalhamento (TS) serão:

    TS

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    na partida ............................................................................................................... = 0,10

    em movimento ........................................................................................................ = 0,05

    Coeficiente de atrito de deslizamento entre aço e aço (sem lubrificação)

    na partida ................................................................................................................. = 0,4

    em movimento .......................................................................................................... = 0,2

    Coeficiente de atrito de deslizamento para mancal de bucha de bronze

    na partida ............................................................................................................... = 0,20

    em movimento ........................................................................................................ = 0,15

    Coeficiente de atrito de deslizamento para mancal de bucha autolubrificante

    na partida ............................................................................................................... = 0,15

    em movimento ........................................................................................................ = 0,10

    Coeficiente de atrito de deslizamento para mancal de rolamento

    na partida ............................................................................................................. = 0,010

    em movimento ...................................................................................................... = 0,005

    Coeficiente de atrito de deslizamento para braço de resistência ao rolamento

    na partida ......................................................................................................... = 0,10 cm

    em movimento .................................................................................................. = 0,05 cm

    2.4 - Características Construtivas

     As peças ou partes que necessitem de manutenção preventiva ou substituiçãoperiódica deverão ser facilmente acessíveis e projetadas de modo a facilitar ao máximoessas operações.

    Todas as peças que, pelas suas dimensões, forma, etc., tornem necessária a utilizaçãode meios que facilitem a movimentação das mesmas nas operações de transporte,montagem e desmontagem, deverão ser providas de alças de levantamento, orifíciosroscados para anel de levantamento, suportes etc. A CONTRATADA deverá prever autilização de dispositivos especiais, tais como pinos de guia e gabaritos, para quesejam atendidas as condições particulares de transporte, montagem e desmontagem,incluindo-os no fornecimento dos equipamentos correspondentes.

     A variedade dentro de cada tipo de componente padronizado deverá ser mínima,inclusive para os componentes comerciais.

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    2.5 - Intercambiabilidade

    Os equipamentos fornecidos em quantidade igual ou maior do que 2 (dois) deverão seridênticos, e as tolerâncias dimensionais das partes individuais deverão ser tais quepermitam a intercambiabilidade entre os seus componentes similares.

     As peças sobressalentes deverão ser do mesmo material e qualidade das peçasoriginais dos equipamentos.

    2.6 - Esforços de Vibração

    O projeto dos dispositivos e equipamentos de controle e proteção deverá consideraraspectos referentes à tolerância aos esforços de vibração.

    Destacam-se os blocos estruturais da casa de força, tomada d‟água, vertedouro e oslocais próximos às unidades geradoras, as motobombas e aos compressores, onde seesperam razoáveis índices de vibração em baixa freqüência. Os critérios e limites deaceitação para as vibrações induzidas e suas respostas dinâmicas deverão serestabelecidos conforme normas aplicáveis.

    2.7 - Condições Ambientais das Instalações

    Os equipamentos deste fornecimento deverão ser apropriados para instalação abrigadaem ambientes não climatizados, mas com insuflamento contínuo de ar e adequadospara serviço e armazenagem sob condição tropical de alta temperatura, alta umidade eambiente propício a mofo e fungos.

    Um verniz resistente a fungo e à umidade deverá ser aplicado às partes sujeitas ou quefavoreçam a formação de culturas de fungos devido à presença ou depósito desubstâncias nutrientes.

    2.8 - Padronização

    Com a finalidade de limitar o estoque de sobressalentes, facilitar a manutenção e de semelhorar a apresentação dos equipamentos, os componentes de equipamentos usadoscom freqüência em todas as instalações da Usina, deverão ser padronizados.

     A seleção de componentes deverá ser padronizada, tanto para equipamentosmecânicos como elétricos e evidenciada pela CONTRATADA, nas listas de materiais. A

    variedade de componentes padronizados deverá ser mínima, inclusive em relação aoscomponentes de linha normal de fabricação.

    Na determinação de dados nominais de componentes não padronizados por normas,deverão ser adotadas as recomendações da DIN-323.

    2.9 - Desmontagem e Acesso

     A CONTRATADA proverá dispositivos auxiliares para movimentação de componentesde equipamento, incorporados a estrutura civil da usina, tais como olhais, placas deapoio, ganchos, dispositivos de desmontagem etc.

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     A facilidade e segurança de acesso aos equipamentos e de desmontagem dosmesmos, para fins de manutenção preventiva ou de eventuais reparos, deverão serconsideradas no projeto dos referidos equipamentos.

     As peças ou partes que necessitem de manutenção preventiva ou substituição

    periódica deverão ser facilmente acessíveis e projetadas de modo a facilitar ao máximoessas operações.

    O acesso e a desmontagem dos equipamentos elétricos deverão ser permitidos, namedida do possível, sem que haja necessidade de interrupção no funcionamento deequipamentos adjacentes.

     A desmontagem, para acesso às partes mais sujeitas a desgaste, deverá ser mínima.

    Todas as peças que, pelas suas dimensões, forma, etc., torne necessária a utilizaçãode meios que facilitem a movimentação das mesmas nas operações de transporte,

    montagem e desmontagem, deverão ser providas de alças de levantamento, orifíciosrosqueados para anel de levantamento, suportes, etc. A CONTRATADA deverá prevera utilização de dispositivos especiais, tais como pinos de guia e gabaritos, para quesejam atendidas as condições particulares de transporte, montagem e desmontagem,incluindo-os no fornecimento dos equipamentos correspondentes.

    2.10 - Lubrificação

    Os sistemas de lubrificação devem ser eficientes e seguros. Sempre que possível,devem ser utilizados sistemas autolubrificantes ou rolamentos blindados.

    Os rolamentos, acoplamentos e outras partes aplicáveis, deverão ser lubrificados deacordo com as recomendações dos fabricantes de cada parte, em função do tipo deserviço e velocidade nominal especificados, exceto no caso de rolamentos blindados.Os mancais de deslizamento com buchas de bronze, sem aplicação de grafite, deverãoter sulcos usinados nas mesmas, para uma distribuição eficiente do lubrificante.

    Todos os mancais, pinos de articulação e mecanismos, desde que não sejamequipados com material autolubrificante, deverão ser providos de dispositivos delubrificação.

     A lubrificação dos pontos de difícil acesso deverá ser feita através de extensões a elesligados. Tais extensões deverão possuir engraxadeiras de lubrificação, que deverão seragrupadas em pontos facilmente acessíveis pelos passadiços.

     As extensões deverão ser com tubulações de cobre ou de aço sem costura e, naspartes móveis ou sujeitas a deslocamentos e vibrações, deverão ser usadas tubulaçõesflexíveis para alta pressão.

    Sempre que o tipo de equipamento o permitir e a dificuldade ou inconveniência dalubrificação executada ponto por ponto tornar-se evidente, deverá ser incluído nofornecimento um sistema de lubrificação centralizada.

    Os equipamentos auxiliares deverão ser providos de dispositivos para enchimento de

    óleo, respiro, drenagem e indicação de nível de óleo.

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     As engraxadeiras e pontos de lubrificação deverão ser providas de prolongamentos detubulação, onde necessário, para conveniência de manutenção, e painéis de inspeçãofacilmente removíveis deverão ser instalados, de maneira que seja possível a inspeçãovisual. As engraxadeiras deverão ser do tipo padrão, de cabeça redonda.

    Onde aplicável, todas as engraxadeiras deverão ser cobertas com tampas de borracha,a fim de ser evitada a penetração de sujeira. Quando praticável, as vedações deverãoser projetadas de maneira a ser evitado o escapamento de óleo ou graxa. Casocontrário, deverão ser instaladas bandejas coletoras de lubrificantes.

    Para cada equipamento, deverá existir um plano de lubrificação descrito no Manual deOperação e Manutenção, com características, denominações comerciais eequivalências dos lubrificantes.

    2.11 - Solicitações no Concreto

    O valor final do cálculo da pressão máxima de compressão no concreto, devido aosequipamentos apoiados ou fixados sobre a superfície de transmissão de esforços,deverá ser conforme com o indicado na Norma da ABNT 6118 - Projeto e Execução deObras de Concreto Armado.

    Deve ser previsto o emprego de concreto com resistência característica à compressãoFck= 25,0 MPa nas estruturas de concreto armado em contato com a água em altavelocidade (maior ou igual a 12 m/s), e com Fck = 18 MPa nas estruturas de concretoarmado expostas em contato ou não com a água.

     A pressão de contato entre as peças do equipamento e o concreto não será superior a

    uma tensão de comparação igual a 7,0 MPa. A pressão de contato será calculadaconsiderando as peças implicadas como vigas apoiadas em fundação elástica. Nospontos particulares onde houver necessidade de ultrapassar esta pressão máxima serásempre feita solicitação por escrito à projetista que deverá emitir parecer favorável ounão.

     A tensão máxima de aderência de chumbadores ao concreto será de 0,6 MPa.

    3 - REQUISITOS ELÉTRICOS GERAIS

    3.1 - Geral

    Os requisitos técnicos apresentados neste capítulo deverão ser aplicados para todo ofornecimento dos equipamentos e componentes elétricos e mecânicos a sereminstalados na Usina.

    3.2 - Tensões de Alimentação

    No desenvolvimento do projeto executivo das instalações elétricas deverão serobservadas as seguintes definições, de acordo com a IEEE Std 666-1991, “DesignGuide for Electric Power Service Systems for Generating Stations”: 

    Tensão Nominal do Sistema: tensão eficaz entre fases para a designação de um

    sistema elétrico e para a qual, certas características operacionais do sistema estãorelacionadas;

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    Tensão de Serviço: tensão eficaz entre fases ou entre fase e neutro onde ofornecedor é conectado ao sistema consumidor, no caso a tensão do barramentodos painéis de serviços auxiliares;

    Tensão de Utilização: tensão eficaz entre fases ou entre fase e neutro da linha nos

    terminais do equipamento de utilização (carga);

    Tensão Nominal do Equipamento: tensão marcada na placa do equipamento,para a qual estão atribuídas as características de operação e de desempenho doequipamento.

     As tensões de alimentação dos sistemas elétricos auxiliares serão as seguintes:

    440 V, +5%, -10%, 60 Hz, em sistema trifásico, tensão alternada, com neutrosolidamente aterrado, a 3 fios, para a tensão nominal do sistema de distribuiçãoprimários de baixa tensão, ou seja, a tensão nominal dos painéis em baixa tensão;

    380/220 V, +5%, -10%, 60 Hz, em sistema trifásico, tensão alternada, com neutrosolidamente aterrado, 4 fios, para tensão nominal do sistema de distribuiçãosecundário, ou seja, tensão nominal dos painéis e sub-painéis de iluminação,aquecimento e tomadas;

    220 V, +5%, -10%, 60 Hz, para a tensão de utilização das cargas do sistema dedistribuição secundário, ou seja, e a tensão nominal das cargas conectadas aospainéis cuja tensão nominal é 380 V;

    220 V, +2%, -2%, 60 Hz, sistema monofásico, a dois fios, para a tensão alternada

    de alimentação dos equipamentos do sistema digital de supervisão e controle(SDSC), alimentados em CA, obtido de UPS ou inversores específicos;

    125 V, +10%, -20%, corrente contínua, com ambas as polaridades isoladas da terra,proveniente dos bancos de baterias, destinado às funções principais de supervisão,controle e proteção e a iluminação de emergência;

    48 V, +10%, -20%, „corrente contínua, positivo aterrado, proveniente do banco debaterias, destinado à alimentação dos equipamentos de telecomunicações.

    24 V, +10%, -15%, corrente contínua, com ambas as polaridades isoladas da terra,

    destinado a instrumentação e iluminação de vistoria em áreas úmidas. As fontesutilizadas para instrumentação e as fontes SELV utilizadas para iluminação nãopoderão ser compartilhadas.

    Todos os equipamentos a serem fornecidos deverão estar de acordo com a presenteespecificação, com a tensão terminal entre os valores máximos e mínimos indicadosacima, correspondente a sua faixa de operação normal;

    Deverão ser previstos nos sistemas todos os dispositivos necessários para proteger egarantir o perfeito funcionamento dos equipamentos elétricos e eletrônicos contrainterferências e surtos de tensão que possam ocorrer em suas fontes de alimentação.

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    Todas as fontes e cargas em CC serão flutuantes em relação à terra. Os casos querequeiram aterramento de alguma polaridade (125 e 24Vcc) deverão ser submetidas àhomologação pela CONTRATANTE.

    3.3 - Sistema de Aterramento

    3.3.1 - Requisitos Gerais

    Nos equipamentos e sistemas serão empregadas técnicas eficazes de aterramento demodo a eliminar ou reduzir as interferências que possam prejudicar o seufuncionamento.

    Quanto aos requisitos gerais para aterramento das instalações vide as recomendaçõesapresentadas no documento CL-EGV-ET-330-99-001.

    3.3.2 - Blindagem de Módulos

    Os módulos eletrônicos sensíveis a interferências eletromagnéticas serão blindadosindividualmente mediante planos de terra nos circuitos impressos e coberturaslaminares metálicas de forma a torná-los compatíveis com os níveis dos campos a queestarão submetidos.

    Também os módulos e componentes geradores de campos eletromagnéticos, taiscomo: osciladores, transformadores, bobinas, capacitores e fontes de alimentaçãoserão adequadamente blindados, com a finalidade de reduzir os níveis de emissão.

    Todas as placas eletrônicas possuirão filtragem local protetora contra a propagação deruídos pelas linhas de alimentação devido a variações abruptas de consumos deenergia e presença de cargas reativas. Os filtros serão passivos, implementados pormeio de indutâncias em série e capacitores derivação e não introduzirão resistênciasnas linhas de alimentação que comprometam a estabilidade das tensões dealimentação.

    3.3.3 - Cubículos e Quadros

    Todas as partes metálicas que compõem os equipamentos (gavetas, perfis desustentação, chapas de instalação, portas, laterais etc.) e não estão sujeitas a potencialelétrico serão montadas de forma a proporcionar um caminho elétrico eficaz para aterra.

    Todas as carcaças metálicas dos equipamentos serão isolados entre si e ligados àbarra de terra.

    Os cubículos e quadros possuirão na sua parte inferior interna uma barra de cobre,para conexão da fiação de aterramento e da blindagem dos cabos de controle. Estabarra será dotada de um conector próprio para cabos de cobre nu e ligada em umúnico ponto no aterramento.

    Internamente ao quadro, e próximo ao local de acesso dos cabos externos existiráoutra barra de terra, de cobre, destinada à conexão das blindagens dos cabos de sinal.

    Esta barra será isolada do gabinete e ligada, em um único ponto, diretamente à barrade aterramento do quadro.

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    3.3.4 - Outros Equipamentos

    Todas as partes metálicas de equipamentos não sujeitas a potencial elétricoconstituirão caminho elétrico eficaz para a terra. Os equipamentos, bases e suportesserão fornecidos com conectores de terra adequados para cabo de cobre nu.

    3.4 - Compatibilidade Eletromagnética

    Estes requisitos serão considerados para o projeto dos equipamentos, sendo definidospela CONTRATADA requisitos adicionais, considerados necessários à garantia dacompatibilidade eletromagnética dos equipamentos, no que se refere principalmente a:

    Nível de suportabilidade dos equipamentos às interferências eletromagnéticas nolocal de instalação.

    Tipo e características dos cabos de interligação à instrumentação de campo.

    Percurso dos cabos, tanto da fiação interna aos quadros, quanto de sua interligaçãoa dispositivos no campo.

    Características de blindagem e aterramento dos equipamentos.

    3.5 - Equipamentos Eletrônicos

    Todos os instrumentos, sensores, transdutores, controladores e demais dispositivoseletrônicos que possuam software programável, serão fornecidos obrigatoriamenteacompanhados dos respectivos programas de configuração e interface decomunicação para tal.

    3.5.1 - Condições Ambientais

    Classificação Quanto aos Ambientes de Instalação e Uso.

    Os equipamentos eletrônicos serão projetados considerando as condições do ambientede sua instalação e uso. Para este fim, serão classificados segundo os critérios abaixo.

    a) Equipamentos para Instalação Abrigada em Ambientes Ventilados

    Estes locais de instalação compreendem os ambientes abrigados, com ventilação

    natural ou forçada, que mantêm as condições ambiente de temperatura e umidadedentro de uma faixa pré-estabelecida. Este é o caso da Casa de Força.

    Neste caso deve ser considerada a classe B3 (faixa de temperatura de 5 a 40 ºC,gradiente máximo de variação 10 ºC/h e umidade relativa na faixa de 5 a 95%),conforme IEC 60870-2-1. O grau de proteção provido pelo invólucro destesequipamentos será IP-42, conforme a norma NBR-6146.

    b) Equipamentos para Instalação Abrigada em Ambientes Confinados

    Os ambientes abrigados e confinados são caracterizados por elevados valores de

    umidade e quando existe, ventilação natural.

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    Para tais ambientes deve ser considerada a classe Cn (temperatura de - 5 a +40 ºC,gradiente máximo de variação de 10 ºC/h e umidade relativa na faixa de 5 a 100%),conforme a norma IEC 60870-2-1. O grau de proteção provido pelo invólucro destesequipamentos será IP-42, conforme a norma NBR-6146.

    c) Equipamentos para Instalação ao TempoNesta classificação se enquadram os equipamentos expostos às condiçõesatmosféricas externas. Tais equipamentos serão adequados à classe Dn (faixa detemperatura de -5 a 50 ºC, taxa máxima de variação de 20 ºC/h e umidade relativa de 5a 100%), conforme a norma IEC 60870-2-1. O grau de proteção provido pelo invólucrodestes equipamentos será IP-54, conforme a norma NBR-6146.

    d) Altitude do Local de Instalação

    Quanto a altitude do local de instalação deve ser considerada a classe BB1 (pressão

    barométrica na faixa de 86 a 108 kPa), conforme a norma IEC 60870-2-1.e) Suportabilidade a Vibrações

    Os locais onde se prevê a ocorrência de vibrações de baixa freqüência são os blocosestruturais da casa de força, tomada d'água, vertedouro e os locais próximos àsturbinas, a moto-bombas e compressores de alta capacidade.

    Os equipamentos a serem instalados nestes locais, terão suportabilidade a vibraçõesde acordo com a norma IEC 60870-2-1, como segue:

    ASPECTO CLASSE

    Vibrações em Baixa Freqüência VL3

    Vibrações em Alta Freqüência VH1

    Severidade Vibracional VS2

    Classe de Tempo VT1

    f) Suportabilidade a Choques Mecânicos

    Para os equipamentos destinados a este empreendimento a maior possibilidade deocorrência de choques mecânicos ocorre durante o transporte em situações deoperação e manutenção em bancada e em equipamentos sujeitos a manuseioportáteis. Requer-se para os equipamentos em questão e respectivas embalagens aadequabilidade às classes previstas no item 4.3 da norma IEC 60870-2-1.

    g) Características dos Componentes Eletrônicos

    Imunes a rádio freqüência na faixa de 80 MHz à 1,0 GHz, 10 W/m2  com antena àdistância de 10 mm do equipamento, conforme IEC 61000-4-3 e a surtos e transientesa 60 Hz.

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    3.6 - Automatismos e Intertravamentos

    3.6.1 - Requisitos Gerais

    Os automatismos e intertravamentos serão executados com lógicas e equipamentos de

    alta qualidade. Sempre que possível os automatismos e intertravamentos serãoexecutados sem a utilização de relés multiplicadores de contatos.

    3.6.2 - Automatismos

    Todos os automatismos serão preferencialmente executados com a utilização deequipamentos digitais programáveis. Os automatismos serão executados utilizandológica positiva.

    3.6.3 - Intertravamentos Elétricos

    Os intertravamentos elétricos serão executados entre equipamentos comandadoseletricamente e nos quais certas posições relativas são proibidas. Este tipo deintertravamento será executado utilizando sempre pelo menos duas condições deconfirmação, normalmente tensão e posição de equipamento.

    O intertravamento elétrico será de ação positiva latente de forma que, nos casos dedisjuntores, se seu fechamento for eletricamente proibido, o fechamento momentâneotambém será impedido, mesmo com a utilização dos comandos mecânicos e manuais.Os intertravamentos elétricos nunca poderão inibir a abertura.

    3.6.4 - Intertravamentos Mecânicos

    Os intertravamentos mecânicos serão utilizados quando os equipamentos estiveremfisicamente próximos, possibilitando sua execução.

    O princípio do sistema de intertravamento tipo “kirk” utilizado para segurançaoperacional, é que a chave utilizada só poderá ser retirada se o dispositivo acionadoestiver em determinadas posições. O bloqueio “kirk” não inibirá a abertura dedisjuntores.

    3.6.5 - Bloqueios

    Para os elementos extraíveis dos dispositivos de manobra, serão previstos os

    seguintes bloqueios:

    O elemento não pode ser movimentado da posição inserido, extraído ou teste seestiver fechado. A movimentação eventual causará abertura imediata.

    O elemento não pode ser fechado enquanto estiver fora das posições teste, inseridoou extraído.

    O elemento não pode ser movimentado da posição teste a menos que seja atuadomanualmente um dispositivo mecânico de liberação.

    O elemento não pode ser fechado a menos que os seus contatos principais estejatotalmente inseridos, ou extraídos a uma distância segura.

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    O elemento não pode ser movimentado da posição inserido, teste ou extraído com omecanismo de armazenamento de energia carregado. A movimentação eventualcausará descarregamento imediato da mola, sem reposição.

    Para os disjuntores de caixa moldada extraíveis, tipo plug-in, serão previstos meios que

    impeçam a extração ou inserção do disjuntor com os seus contatos principais fechados.3.7 - Contatos Elétricos de Equipamentos

    Os contatos elétricos de todos os equipamentos de controle, medição, proteção esupervisão (relés, chaves fim-de-curso, botões de comando, chaves seletoras e decontrole etc.) operarão à tensão nominal de 125 V, corrente contínua, ser eletricamenteindependentes, operar corretamente mesmo quando submetidos a vibração eatenderão todas as recomendações da norma IEC-60947.

    3.8 - Cubículos, Painéis, Quadros e Caixas de Controle

    Este item cobre os requisitos gerais aplicáveis ao projeto, fabricação e montagem decubículos, painéis, quadros e caixas de controle de terminais doravante denominadassimplesmente de quadros.

    3.8.1 - Requisitos Gerais

    a) Requisitos Construtivos

    Os quadros serão do tipo multi-cubículo, conforme definido em NBR-6808,fabricados em chapa de aço lisa, livre de quaisquer imperfeições.

    Os quadros serão projetados e dimensionados para garantir ao conjunto rigidez ecapacidade de absorção de vibrações mecânicas a que estarão submetidos notransporte e no local de operação, e facilidade de acesso aos componentesinternos.

    Os quadros serão construídos em seções de modo a possibilitar a sua separaçãopara transporte e acesso ao local de instalação. Após a montagem, o alinhamentoentre as seções será perfeito.

     As portas proporcionarão fácil acesso aos equipamentos de cada seção. Possuirãotrinco com fechadura do tipo Yale, do tipo Cremona. Será fornecido um par de

    chaves para cada fechadura, sendo que todas as chaves de um mesmo quadroterão o mesmo segredo. As portas serão facilmente removíveis e possuir uma juntade neoprene para vedação. Todos os quadros para instalação em áreas abrigadasterão grau de proteção mínimo IP-42, aqueles para instalação ao tempo terão graude proteção mínimo IP-54, conforme NBR-6146.

    Nos casos em que sejam necessárias venezianas de ventilação, estas serãoprovidas com tela de malha fina e filtro, a fim de impedir a entrada de insetos e pó.Este filtro deverá ter remoção facilitada para limpeza.

     As dobradiças de todas as portas dos compartimentos serão embutidas e permitir

    que as portas abram em ângulo não inferior a 105º com relação à posição fechada. As dobradiças, assim como outras partes móveis em que a pintura esteja sujeita a

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    descascar ou ser arranhada, serão de metal não ferroso, como latão, bronze ou açoinoxidável. Os pinos e arruelas das dobradiças serão de aço inoxidável oubicromatizado.

     As gavetas, projetadas de acordo com as dimensões dos cartões de circuito

    impresso, serão montadas nos bastidores e permitir o fácil acesso. Todas asgavetas serão devidamente identificadas. O acesso normal aos módulos funcionaisserá pela parte frontal.

    No piso ou no teto de cada seção do quadro, serão previstas duas tampasremovíveis, de material isolante, provida de vedação adequada própria para receberos prensa cabos adequados para a vedação da entrada de cabos. O fabricantededicará especial atenção ao dimensionamento da área do quadro destinada àpassagem dos cabos externos, de forma a evitar o acúmulo de cabos sobre umaseção do quadro.

    Cada seção terá um espaço interno entre o teto ou piso até a placa de montagemconforme raio de curvatura dos cabos de entrada evitando que estes fiquemsobrepostos aos equipamentos.

    Cada seção para transporte do quadro possuirá dispositivos que permitam oiçamento, para fins de carga e descarga, e uma base de fixação em perfil U ouchapa dobrada. Esta base terá 80 mm de altura e irá receber pintura resistente aabrasão e a impactos. Os dispositivos para fixação dos quadros ao piso ou paredeestarão incluídos no Fornecimento.

    Para todos os quadros fixados no piso, tanto na casa de força, com também em

    outras instalações da usina, deverão ser construídas bases de concreto específicaspara cada painel, com altura mínima de 100 mm.

    b) Projeto e Montagem

    O projeto e o sistema de montagem dos quadros permitirão ampliações do sistemae acesso para manutenção de forma irrestrita a todos os seus componentes.

    Se o quadro possuir equipamentos de potência e de controle, estes serãoseparados entre si, definindo-se uma seção para cada finalidade (potência oucontrole).

    Com este objetivo, circuitos de automatismo, intertravamento, proteção, alarme,sinalização, medição e outros do gênero, ocuparão seções distintas dos circuitos depotência. Os equipamentos destes circuitos serão montados em chassis e a posiçãode cada dispositivo definida por coordenadas que constarão nos projetos de arranjodos quadros.

    Serão fornecidos os desenhos dos detalhes de disposição e fixação dosequipamentos e cortes dos quadros.

    c) Proteção de Circuitos

    Toda alimentação auxiliar externa será protegida por disjuntores dimensionados deacordo com a carga que for alimentas.

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    d) Barramentos

    Os barramentos serão executados em cobre eletrolítico, encapsulados, de seçãocompatível com a corrente nominal do quadro e fixados de forma a suportar osesforços dinâmicos e térmicos resultantes da máxima corrente de curto-circuito

    especificada e estarão em conformidade com a norma NBR-6808. A disposição das fases para quadros de corrente alternada será A, B, V daesquerda para a direita, de cima para baixo e da frente para trás quando se está defrente para o quadro. Todos os instrumentos, barramentos e equipamentosenvolvendo circuitos trifásicos serão instalados com esta disposição. Dispositivossimilares terão sua fiação desta forma. Para os quadros de corrente contínua adisposição das barras positiva e negativa obedecerá a seqüência citada acima.

    O barramento de neutro possuirá a mesma capacidade daqueles das fases e serisolado da estrutura metálica do quadro.

     As barras serão identificadas através de fitas coloridas nas cores definidas pelanorma NBR-6808.

    Todas as conexões ou derivações serão parafusadas e ter suas superfíciesprateadas ou estanhadas.

     As conexões entre barramentos e disjuntores serão em barra de cobre prateada ouestanhada com seção compatível com a corrente e borne do disjuntor.

     As barras serão fixadas em suportes isolantes e a passagem entre compartimentosserá feita por meio de barreiras de material isolante individuais.

    3.8.2 - Iluminação.

    Será prevista internamente a cada quadro, uma ou mais lâmpadas tipo fluorescentecompacta com tensão de 220 V, comandada por um microinterruptor acionado ao abrira porta. Os receptáculos para lâmpadas fluorescentes compacta serão reforçados deporcelana e rosca Edson E-27.

    3.8.3 - Aquecimento

    Todos os quadros, painéis e cubículos possuirão meios adequados de ventilação e

    desumidificação, de modo que a temperatura interna de operação se mantenha dentroda faixa pretendida, evitando condensação e de modo que os equipamentos operemcorretamente nas condições ambientais especificadas.

    Em cada módulo será instalada resistência com tensão superior a tensão do circuito deaquecimento, com potência suficiente para manter o módulo seco e aquecido comtemperatura não superior a 35°C.

     A resistência de aquecimento dos painéis deverá ser em 220 V e controladas portermostato.

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    3.8.4 - Réguas de Bornes e Acessórios

     As réguas de bornes possuirão os suportes isolantes fabricados em composto nãorígido, termofixo, moldado, classe 750 V, montadas sobre perfil metálico (DIN 46277).

    Os bornes serão fornecidos completos, com todos os acessórios. O sistema de fixaçãodos terminais garantirá uma pressão eficaz e uniforme mesmo quando submetidos avibrações. Não serão aceitos bornes para solda.

    Todos os bornes serão apropriados para os terminais do condutor que irá conectar.Toda a cablagem de entrada e saída dos quadros será realizada através de réguas debornes instaladas nos quadros.

     As réguas de bornes serão separadas em réguas para circuitos de potência e paracircuitos de controle, comando e instrumentação. Serão convenientemente distribuídasdentro do quadro, obedecendo-se a separação entre potência e controle. As réguas de

    controle, comando e instrumentação internas também serão separadas das decontrole, comando e instrumentação externa.

    O projeto do quadro levará em consideração que todos os cabos de controle einstrumentação externos aos quadros terão algum tipo de blindagem; portanto, asréguas de bornes que receberão estes cabos, serão previstas com bornes paraaterramento das blindagens nas quantidades adequadas.

     As réguas serão colocadas paralelamente ao fundo do quadro de tal modo que oacesso às mesmas seja feito sem necessidade de desmontagem de qualquerequipamento ou parte do quadro e que haja espaço suficiente para que a fiação interna

    e externa seja realizada com folga e sem dificuldades.Cada régua de bornes possuirá 10% de bornes de reserva de cada tipo empregadonaquela régua.

    Os bornes para os circuitos de controle e comando 220 Vca e 125 Vcc, serão comconexão por grampo-parafuso de pressão indireta, com dispositivo para travamentoautomático do parafuso.

    Os bornes para circuitos de TCs e TPs serão com conexão por parafuso ou pinopassante, terminal olhal, seccionáveis tipo faca e para TCs, curto-circuitáveis. Noslocais sujeitos a vibração os bornes para instrumentação serão dotados de contraporcaadicional.

    Os bornes para potência (460 Vca e 125 Vcc) ) serão com conexão por grampo-parafuso ou pino passante, para terminal olhal.

    Os bornes para aterramento terão o corpo isolante nas cores verde e amarela.

    Todos os bornes e réguas serão claramente identificados por meio de marcadoresimperdíveis, fabricados especialmente para esta finalidade.

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    3.8.5 - Fiação Interna

    a) Geral

     A fiação interna dos quadros atenderá aos requisitos da norma NBR-6808 e permitir

    livre acesso aos equipamentos sem a desmontagem de qualquer parte do quadroou a retirada de qualquer equipamento.

    Toda fiação interna será levada à régua de bornes terminais.

    O arranjo da fiação dentro do quadro preverá a segregação da fiação de potenciadas de comando, controle e instrumentação. O fabricante proverá todos os meiosadequados para evitar interferências eletromagnéticas.

    Os conectores garantirão conexão elétrica e mecânica dos fios de ligação, mesmosujeitos a vibrações e possuirão resistência à corrosão sob as condições ambientaispresentes nos locais de operação. Todas as conexões dos cabos externos ouinternos serão feitas por meio de conectores terminais.

     As interligações entre seções de quadro, quando este for dividido em partes paratransporte, serão feitas por meio de réguas de interligação. O mesmo processo seráutilizado para interconexão entre quadros e/ou equipamentos de um mesmofornecimento e que fazem parte de um sistema.

     A fiação interna será totalmente instalada em calhas plásticas. Não serão aceitoschicotes, ganchos adesivos, fitas perfuradas, helicóides metálicas, etc. A fiação terácomprimento suficiente de modo a evitar esforços mecânicos nos pontos deconexão e fixação. Nos locais em que não for possível utilizar calhas plásticas, apassagem será executada dentro de mangueiras flexíveis apropriadas, cujaocupação não será superior a 40% de sua seção útil.

    Deverá ser previsto calhas exclusivas para a fiação externa, com seção suficientepara abrigar toda a fiação, com taxa de ocupação de no máximo 85%

    Não serão aceitas emendas ou avarias na fiação.

    Toda fiação interna dos quadros será executada na fábrica e verificada e testadaantes do transporte. A interligação da fiação entre quadros adjacentes interrompidapara finalidade de transporte será completada e testada no campo.

    Não haverá emendas na fiação, e todas as ligações serão feitas em pinos terminaisou blocos terminais. Não será permitido conectar mais do que dois (2) fios a umponto do bloco terminal, se for o caso, deverá ser utilizado terminal para dois fios.

    Em interrupções, na fiação para transporte, serão providos blocos terminais emcada painel para ligações da fiação interrompida. Uma extremidade de tais cabosserá ligada ao bloco terminal de um painel e a extremidade remanescente seráenrolada, sendo claramente marcada para ligação no campo ao quadro adjacente.

    Onde forem fornecidos cabos sujeitos a movimento para conexão entre quadros

    fixos e quadros articulados ou portas articuladas, serão providos blocos terminaisem ambos os lados do articulado com fios flexíveis de comprimento suficiente e em

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    forma de bobina. As ligações devem ter um arranjo tal que nenhuma força de torçãoou tração seja transmitida do quadro móvel aos fios flexíveis.

    b) Condutores

    Os condutores utilizados na fiação interna serão extraflexíveis, unipolares, de cobreeletrolítico, têmpera mole, formação de no mínimo 19 fios, isolados com materialtermoplástico (PVC 70 °C), isolamento 750 V. Todas as extremidades doscondutores serão providas de terminações para cabos.

     A seção dos condutores utilizados para controle não poderá ser inferior a 1,0 mm²,exceto para circuitos de controle digital, onde será admitido a bitola de 0,5 mm²;

    Para TCs internos no painel a seção mínima será 2,5 mm².

     A seção dos condutores utilizados para iluminação será no mínimo de 2,5 mm².

    Os condutores de terra serão isolados na cor verde com faixas amarelas ousomente na cor verde.

    Para a alimentação das resistências anticondensação serão utilizados cabosresistentes ao calor, com seção mínima do condutor de 2,5 mm² e isolamento 750V.

    Para os circuitos de baixas correntes e alta sensibilidade (circuitos de transdutorese RTDs) serão usados fios e cabos blindados.

    Onde for requerido que os cabos externos fornecidos também sejam blindados istoserá claramente indicado nos desenhos.

    Toda a fiação interna dos quadros será executada na fábrica, e verificada e testada.

    c) Conexões em Quadros Eletrônicos

    Todas as interconexões entre módulos serão feitas com a utilização de conectores.

    Todos os sinais e interface com o campo ingressarão nos equipamentos em bornesde ligação mecanicamente independentes dos de módulos funcionais, onde serãoligados todos os cabos externos.

    Todos os pontos de conexão elétrica de conectores de módulos serão concebidosde forma a evitar mau contato.

    d) Calhas Plásticas

     As calhas plásticas serão do tipo recorte aberto, fabricadas em PVC rígido, nãopropagadora de fogo, com tampa facilmente removível.

    Serão instaladas calhas plásticas para execução da fiação de interligação ao ladodas réguas de bornes para a fiação interna e externa.

    Neste caso, também será prevista a segregação da fiação conforme descritoanteriormente,

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    e) Identificação da Fiação

    Toda extremidade de cabos e fios deverá obrigatoriamente ser identificada com onúmero