Misterio de marie roget complemento

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O mistério de Marie Rogêt

Edgar Allan Poe

Marie Rogêt = 22 anos, bonita, morava com sua mãe e

trabalhava para Monsieur Le Blanc, em uma perfumaria. Seu nome é semelhante à Mary Cecilia Rogers, vendedora de charutos, assassinada em Nova Iorque.

Madame Estelle Rogêt = Mãe de Marie Rogêt. Dona de uma pensão.

Monsieur Le Blnac = Dono da perfumaria onde Marie trabalhava. A freguesia da loja era formada por perigosos aventureiros.

Personagens

G.= Delegado de polícia, que investiga o crime. Por

não conseguir solucioná-lo contrata Dupin.

Monsieur Jacques Saint- Eustache = Noivo de Marie.

Monsieur Beauvais = Investigador e amigo íntimo de Marie.

Madame Deluc = testemunha que afirma ter visto Marie acompanhada por um jovem de cor morena.

Valence= Também testemunha que afirma ter visto

Marie atravessar o Sena com um jovem moreno.

Chevalier C. Auguste Dupin = Detetive incomun que solucionara “ O crime da rua Morgue”.

Narrador = Amigo de Dupin. Narra em primeira pessoa, passando as impressões que lhe causaram os acontecimentos. Testemunha e interlocutor do raciocínio lógico e esclarecedor de Dupin.

O jornal publica várias matérias sobre o suposto

assassinato de Marie, levantando suposições preconceituosas :

- A moça encontrada não seria Marie, por causa do tempo que um corpo leva para emergir;

- Os parentes de Marie não teriam se importado com a sua morte;

- Monsieur Beauvais seria suspeito por encobrir evidências e impedir que a família tivesse acesso ao corpo.

Equívocos indutivos.

- Marie teria sido assassinada por uma gangue;

- O corpo não foi mantido a margem do rio e sim afundado e depois emergiu, para encobrir pistas dos assassinos.

- O noivo seria suspeito por não apresentar álibis, porém ele comprova onde estava, e logo em seguida é encontrado morto próximo ao local onde o corpo de Marie foi deixado. Suicidou-se.

O jornal afirma que ninguém viu a jovem depois que

saiu de sua casa. Assim não tinham evidências de que o corpo encontrado era o de Marie.

Le Comercial afirma que a moça foi enforcada com um pedaço da anágua, pois os bandidos não teriam nem um lenço nos bolsos.

- O corpo da mulher é sempre mais leve e pode

flutuar mais facilmente, refutando o comentário do jornal; Explicações científicas (p.37,38,39)

- As evidências encontradas no corpo, roupa, modo de ajustar as ligas das meias, sapatos, flores do chapéu, pés, marcas no braço, refutam a ideia de ser outra pessoa, senão Marie.(p.40,41)

Dupin esclarece

O corpo não foi jogado no rio por assassinos, mas

deixado lá por uma pessoa que não tinha intenção de matar e não era assassino profissional.(p.42)

Marie teria passado por caminhos diferentes, onde não a conheciam e portanto não poderiam identificá-la. (p.43 e 50)

Dupin observa que mesmo os bandidos carregavam lenços nos bolsos, naquela época e por isso a afirmação do jornal é infundada. (p.51)

Para Dupin Marie planejou fugir com o oficial

marinheiro.

Nome não revelado por ocupar um cargo público de alta patente.

Nem mesmo investigaram o oficial naval.

Existe uma relação do primeiro desaparecimento de Marie com o segundo. Seria insensato descartar essa possibilidade.

Prever o imprevisto

A mãe de Marie sabia que ela iria encontrar o amante

pois presumiu que nunca mais veria a filha.

Os objetos foram colocados no matagal para encobrir o verdadeiro local do crime. Coincidindo com a notícia do jornal que teria sido colocada pelos próprios criminosos, para desviar as investigações.(ps.65,66,67,68)

Dupin suspeita dos objetos encontrados por causa da

disposição deles. Não era natural. Estavam bem arrumados.(p.69)

Os pedaços do vestido encontrados no espinheiro eram retangulares e certos demais para terem sido feitos em uma luta. Foram propositalmente rasgados. (p.70)

Não poderia ser uma gangue, porque a jovem seria dominada facilmente e não haveria luta, como atestava o jornal.

Dupin afirma que há um só assassino e que depois de matá-la

arrependeu-se. Assim percorre o caminho até o rio carregando o corpo deixando os objetos para trás. Visivelmente transtornado, comete erros e assombra-se com todos os ruídos da cidade.(p.73)

Se fosse uma gangue o corpo não precisaria ser arrastado como foi. E nem precisariam da anágua para fazer um tipoia, afim de arrastar o corpo.(p.74,75)

Madame Deluc denuncia a gangue, pois eles teriam comido e bebido em sua hospedaria e saíram sem pagar.(p.77)

O oficial não denunciou o crime porque se sentia

culpado.

Finalmente, Dupin relaciona o assassino ao oficial naval, mas não o nomeia por razões obvias: alta patente. (p.81,82,83,84)

A pressa do jornal em publicar variados elementos contraditórios e dissociados atestam a incompetência para um leitor perspicaz e atento.

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