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Padrões: desafios para a estruturação de projetos de telessaúde Beatriz de Faria Leão, MD, PhD Relatora WG 8 - Requisitos de Negócio do RES - ABNT CEEIS Vice-Relatora WG8 Business Requirements of the EHR - ISO TC 215 Health Informatics Sociedade Brasileira de Informática em Saúde

Padrões: Desafios para a área de Telessaúde

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Apresentação no painel: Padrões - Desafios para a área de Telessaúde no IV Congresso Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde, Bello Horizonte, MG, 9 a 12 de dezembro de 2009.

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Padrões: desafios para a estruturação de projetos de telessaúde

Beatriz de Faria Leão, MD, PhDRelatora WG 8 - Requisitos de Negócio do RES - ABNT CEEIS

Vice-Relatora WG8 Business Requirements of the EHR - ISO TC 215 Health Informatics

Sociedade Brasileira de Informática em Saúde

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Sumário

• Introdução

• Programa Nacional de Telessáude

• Padrões Necessários

• ISO TC 215 WG 8 / ABNT CEE-IS

• Desafios / Como fazer ?

• Considerações Finais

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[Jennings,Miller,Materna1997] after Tom Ferguson

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Cenário Nacional: Sistemas de Informação em Sáude

• Sistemas de Informação Isolados • Repetição de Trabalho

– Redigitação de dados do paciente, estabelecimento, prestador, dados clínicos

• Interoperabilidade inexistente • Privacidade e Confidencialidade• Sistemas voltados para o faturamento

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Programa Nacional de Telessaúde

• Núcleos com projetos com resultados importantes• Segunda Opinião Formativa• Perguntas e Respostas

– Informação no momento que é mais necessária, adequada ao contexto

• Espaços Colaborativos• Construção do RES do PACS/PSF

– Necessidade de compartilhar os dados clínicos- Interoperabilidade com sistemas de informação já em

operação: Centrais de Regulação ( SINASC, SIAB, SINAN..

QuickTime™ and a decompressor

are needed to see this picture.

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Políticas nacionais de e-Health

http://www.who.int/goe/data/en/

Feb, 2007

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Fonte: WHO. Building Foundations for eHealth - Feb 2007

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Blocos construtores de políticas de IIS

• Infra-estrutura tecnológica - itens adquiríveis: servidores, redes de comunicação, sistemas gerenciadores de bancos de dados e equipamentos de automação, por exemplo;

• Padrões e Métodos – definições dos padrões de vocabulário, conteúdo, comunicação e transmissão e segurança, necessários para o desenvolvimento e implantação de SIS.

• Arranjo Institucional - qual a instituição responsável pela implantação da política?

• Recursos Humanos - competências necessárias

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S.O.S. eHealth ProjectOpen eHealth initiative for aEuropean large scale pilot of

patient summary and electronic prescription

Daniel Forslund, Head of SectionSwedish Ministry of Health and Social Affairs

Source: http://www.epsos.eu/download-area.html

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ROI - eHealth

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Cenário Desejado

• Paciente atendido em UBS em zona rural:– Identificado univocamente, com todos os dados

dos atendimentos do saúde da família disponíveis– Acesso à informação adequada ao contexto

• Ficha de segunda opinião preenchida e encaminhada

• Retorno com orientações• Integração com Centrais de Regulação• Sumário de Alta / Atendimento Especializado

eletrônico

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Quais os padrões necessários?

• Padrões de infra-estrutura e conectividade dos equipamentos

• Padrões de interoperabilidade entre os sistemas – Qual será o conjunto de padrões (interfaces) que o País irá

adotar?– Exemplos:

• Projeto do RES de MG optou por modelo baseado em arquéitpos

• SMS-SP para integrar Laboratórios Clínicos opoou por HL7 v3 + CDA

– Quais as implicações destas escolhas?

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Quais os padrões necessários?

• Contéudo de Informação -> Modelos de Referência– HL7 V3 – Arquétipos OpenEHR

• Terminologias Clínicas– ICPC2 – LOINC

• Segurança, Privacidade e Confidencialidade• Métricas de Avaliação

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Como organizar esta discussão?

• Fóruns inclusivos de padronização -> ABNT• Papel do Governo no processo de padronização• Revisão das normas internacionais

– Adaptar, Adotar e Manter

• Definição das prioridades nacionais – Sumário de dados clínicos– Terminologias

• Arranjo institucional para distribuição e manuntenção destes padrões

• CAPACITAÇÃO em Informática em Saúde

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ARQUITETURA DE SAÚDE

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Registro Eletrônico de Saúde ─ Definição, Escopo e Contexto

RES Compartilhável (Shareable EHR)Registro Eletrônico com um modelo padronizado de informação, independente do Sistema de RES, armazenado e transmitido de forma seguro e com acesso por múltiplos usuários utilizando várias aplicações diferentes.

EHRRepositório eletrônico de informação sobre a saúde individual

Fonte: ISO/TC 215 Technical Report - Electronic Health Record Definition, Scope, and Context. Second Draft, August 2003ISO/TR 20514 – Registro Eletrônico de Saúde ─ Definição, Escopo e Contexto

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Arquitetura de um RES (ISO/BR-TR 20514)

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Source: EHRS Blue Print Canada HealthInfoway

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Blocos da Arquitetura em Saúde

• Identificações unívocas (quem foi atendido ? Onde? Por quem?)– Serviço demográfico, integração com

cadastros nacionais - necessário definir (exigir ?) interfaces comuns, ABERTAS

• Terminologias Clínicas para representar o ato assistencial pluri-profissional– NÃO SE TRATA DE TABELA DE

PAGAMENTO!!!!!

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Blocos da Arquitetura em Saúde

• Conteúdos da Informação– Fichas clínicas de segunda-opinião– Encaminhamento

• Referência / Contra-referência

• Privacidade e Confidencialidade– Telessaúde pode liderar a discussão de legislação

específica para compartilhar informação identificada em saúde

• Usos da Informação em Saúde– Conceitos como “Sala de Situação”

• Acesso para o cidadão - > PHR

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Padrões existentes

• Identificações – TS 27527 - Provider Identification - (em análise

pelo DATASUS há 8 meses)– TS 22220 - HI: Identification of Subjects of Health

Care (consulta pública ABNT em Dez 2009)

• Terminologias Clínicas– Dictionary of Medicines and Devices (dm+d)– LOINC – ICPC

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Padrões existentes• Contéudo da Informação / Modelos de

Referência– HL7 v3– Open EHR arquéitpos

– ISO 12773 -1 HI: Business Requirements for Health Summary Records - Part 1: Requirements

– ISO12773-2 HI: Business Requirements for Health Summary Records - Part 2: Environmental Scan

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Padrões existentes• Segurança

– ISO TS 14441-1 HI: Security and privacy requirements for compliance testing of EHR systems -Part 1: Foundation

– ISO TS 14441-2 HI: Security and privacy requirements for compliance testing of EHR systems -- Part 2: Protection profile for small-scale electronic patient record systems

– ISO TS 14265 HI: Classification of data purposes for processing of personal health information

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Padrões existentes• Segurança

– ISO TS 14441-1 HI: Security and privacy requirements for compliance testing of EHR systems -Part 1: Foundation

– ISO TS 14441-2 HI: Security and privacy requirements for compliance testing of EHR systems -- Part 2: Protection profile for small-scale electronic patient record systems

– ISO TS 14265 HI: Classification of data purposes for processing of personal health information

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Padrões existentes• ISO 27789 Audit trails for Electronic Health records • ISO 27799 HI: Information Security Mgmt in Health

using ISO/IEC 27002• ISO TS 22600-1 HI: Privilege Mgmt and AC-1

Overview & Policy Mgmt• ISO TS 22600-2 HC Info Privilege Mgmt & Access

Control P-2 Priv Mgmt

• ISO TS 22600-3 HC Info Privilege Mgmt & Access Control P-3 AC Mgmt

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Padrões Existentes

• Interoperabilidade– ISO TS 16058 Interoperability of telelearning

systems– ISO 21090 Harmonized Data Types for Information

Interchange– ISO 27932 Clinical Document Architecture (Release

2)– ISO TR 28380-1 IHE Global Standards Adoption

Part 1 - Process – ISO TR 28380-2 IHE Global Standards Adoption

Part 2 - Integration and Content Profiles

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Padrões existentes

• ISO 13606 - 1 Electronic health record communication - Part 1: Reference model (consulta pública ABNT CEEIS fev 2009)

• ISO 13606-2 EHR Communication Part 2 - Archetype Interchange Specifications

• ISO 13606-3 EHR Communication Part 3 - Archetypes and Term List Interchange Specifications

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Padrões Existentes• ISO 18308 Requirements for EHR reference

architecture• ISO 10781 EHR Functional Model• ISO 14639-1 HI: eHealth enterprise

architecture for emerging and developing countries - Part 1: Environmental Scan

• ISO 14639-1 HI: eHealth enterprise architecture for emerging and developing countries - Part 2: Business Requirements

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eHealth Enterprise Architecturefor Emerging and Developing Countries:

TR Structure• Part 1: Environmental Scan

Descreve as iniciativas atuais na área de eHealth no mundo

• Part 2: Business Requirements

Framework para identificar os requisitos de negócio para definir uma arquitetura de eHealth para países emergentes e em desenvolvimento

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ISO 14639-1 / 14639-2

• Aprovado como NWIP em Agosto 2009• Especialistas: Austrália, Alemanha, Canadá,

Estados Unidos,Holanda, Kenia,Nova Zelândia,Turquia

• Líderes: WHO e Brasil• Wiki criada• Necessidade de maior envolvimento da

comunidade brasileira

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eHealth Enterprise Architecture for Emerging and Developing Countries:

Scope and Audiences

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Wiki Prototype

Navigation by Framework

Navigation by Topic

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Link to Standards

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Relationship of Current Activities

TR 13054

Knowledge Management of

Health Information Standards

NWIP 14639

eHealth Enterprise

Architecture

TS 28379

Common Glossary

Registry of Open Access Data

Standards (ROADS )

SKMT Standards

Portal

Architectural Framework

ISO Standards and Other Guidelines

Glossary

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Health Informatics Document Registry and Glossary Standards

Knowledge Management Tool

http://www.cred.ca/skmt_glossary/

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Situação Atual•Tendência à Convergência: Harmonização

– ISO – CEN – HL7 – WHO: unindo esforços e atraindo outros!– CID-11 em construção, modelo Wiki

•Esforços como o do IHE– Integrating the Healthcare Enterprise– Montar templates que ajudem os usuários a escolher os padrões adequados

para cada tipo de aplicação

•Brasil está bem Posicionado– Setor público melhor que a área privada– União de esforços: MS/Datasus - RIPSA - ANS - SBIS - HL7 - ABNT– Experiência do CNES e do Cartão SUS

•Trabalho 100% Voluntário– Necessidade de Gente! >>> ABNT é Membro “P” da ISO!

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Desafios

• Se os padrões existem por que é tão difícil difundí-los e utilizá-los no nosso cenário?

• O que precisa ser feito?

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Como fazer?• GOVERNANÇA• LIDERANÇA• DECISÃO POLÍTICA• CAPACITAÇÃO - papel da UNASUS• ARTICULAR OS PROJETOS NACIONAIS

– Identificar as pridoridades de padronização– DEFINIR OS PADRÕES DE INTEROPERABILIDADE – Certificar Sistemas que atendam aos padrões– Integrar com experiências existentes

• LINHAS DE FINANCIAMENTO ESPECÍFICAS

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www.sbis.org.br/certificacao

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Reflexões Finais

• O Programa Nacional de Telessaúde é o marco transformador da sáude no Brasil nos últimos anos, com expressivos resultados

• A construção de RES do PSF exigirá a definição de padrões que deverão nortear a expansão, e avaliação do Programa Nacional de Telessaúde no seu aspecto de suporte a AB / PACS/PSF

• A capacitação de RH em padrões para a área de IS é urgente. O papel da UNASUS nesta tarefa é essencial.

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Primum non nocere..

Obrigada - [email protected]