ND46_ rev04 30_05_2014

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    1/100

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    2/100

     

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    3/100

     

    Critérios para Projeto e Construção de

    Redes Subterrâneas em Condomínios

    Norma

    Revisão 04 – 05/2014

    NORMA ND.46

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    4/100

     

    ELEKTRO Eletricidade e Serviços S.A.

    Diretoria de OperaçõesGerência Executiva de Engenharia, Planejamento e Operação

    Rua Ary Antenor de Souza, 321 – Jd. Nova América

    Campinas – SP

    Tel.: (19) 2122-1000

    Site: www.elektro.com.br

    ND.46

    Critérios para Projeto eConstrução de RedesSubterrâneas em Condomínios

    Norma

    Campinas – SP, 2014

    97 páginas

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    5/100

     

    Aprovações

    Alvaro Luiz Murakami

    Gerente Executivo de Engenharia, Planejamento

    e Operação

    Rodrigo Teodoro Bilia de Moraes

    Gerente de Expansão e Preservação de Redes

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    6/100

     

    Página 6 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    7/100

     

    Página 7 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    Elaboração

    Clarice Itokazu Oshiro

    Cleber Rodrigues de Sousa

    Edmilson Landenberger Menegatti

    Guilherme de Paula Pereira

    José Carlos Paccos Caram Junior

    ND.46

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    8/100

     

    Página 8 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    À ELEKTRO é reservado o direito de modificar total ou parcialmente o conteúdo desta norma, a qualquertempo e sem prévio aviso considerando a constante evolução da técnica, dos materiais e equipamentosbem como das legislações vigentes.

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    9/100

     

    Página 9 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    ÍNDICE

    CONTROLE DE REVISÕES ............................................................................................................. 13

    1. OBJETIVO ................................................................................................................................. 15

    2. CAMPO DE APLICAÇÃO .......................................................................................................... 15

    3. DEFINIÇÕES .............................................................................................................................. 15

    4. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ................................................................................................. 18

    5. CONDIÇÕES GERAIS ............................................................................................................... 19

    6. CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS ....................................................................... 22

    6.1 Dados gerais para projetos .................................................................................................... 22

    6.1.1 Obtenção dos dados preliminares ..................................................................................... 22

    6.1.2 Características do projeto .................................................................................................. 22

    6.1.3 Planejamento básico ........................................................................................................... 22

    6.1.4 Levantamento de campo ..................................................................................................... 23

    6.1.5 Dados de cargas e demandas ............................................................................................ 23

    6.2 Projetos ................................................................................................................................... 24

    6.2.1 Condições gerais ................................................................................................................. 24

    6.2.2 Dados do projeto ................................................................................................................. 25

    6.2.3 Informações referentes a outros serviços ......................................................................... 27

    6.2.4 Projeto elétrico .................................................................................................................... 27

    6.2.4.1 Rede secundária ................................................................................................................. 27

    6.2.4.2 Rede primária ..................................................................................................................... 30

    6.2.4.3 Transformadores ................................................................................................................ 32

    6.2.4.4 Quadro de distribuição em pedestal – QDP ..................................................................... 35

    6.2.4.5 Proteção contra sobretensões .......................................................................................... 36

    6.2.4.6 Aterramento ........................................................................................................................ 37

    6.2.4.7 Rede mista .......................................................................................................................... 37

    6.2.5 Projeto civil .......................................................................................................................... 37

    6.2.5.1 Projeto básico..................................................................................................................... 37

    6.2.5.2 Banco de dutos .................................................................................................................. 37

    6.2.5.3 Caixas de passagem .......................................................................................................... 39

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    10/100

     

    Página 10 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    6.2.5.4 Bases de concreto ............................................................................................................. 41

    6.2.6 Materiais e detalhes construtivos adicionais .................................................................... 42

    6.2.6.1 Fita de advertência ............................................................................................................. 42

    6.2.6.2 Tampa de ferro ................................................................................................................... 42

    6.2.6.3 Hastes de aterramento ....................................................................................................... 42

    6.2.6.4 Argolas ................................................................................................................................ 43

    6.2.6.5 Embocaduras e gavetas .................................................................................................... 43

    6.2.6.6 Dutos vagos ........................................................................................................................ 43

    6.2.6.7 Conexões ............................................................................................................................ 43

    TABELAS ......................................................................................................................................... 45

    DESENHOS ...................................................................................................................................... 57

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    11/100

     

    Página 11 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    ÍNDICE DE DESENHOS

    Banco de dutos (diretamente enterrados)....................................................................... ND.46.01.01/1

    Banco de dutos (envelopados em concreto)................................................................... ND.46.01.02/1

    Caixa de passagem primária tipo 1 (CP-1)..................................................................... ND.46.02.01/1

    Tampa de concreto para caixa de passagem tipo CP-1................................................. ND.46.02.02/1

    Caixa de passagem primária tipo 2 (CP-2)..................................................................... ND.46.02.03/1

    Tampa de concreto para caixa de passagem tipo CP-2................................................. ND.46.02.04/1

    Caixa de passagem secundária tipo 1 (CS-1)................................................................ ND.46.02.05/1

    Tampa de ferro para caixa de passagem tipo CS-1....................................................... ND.46.02.06/1

    Guarnição para tampa de ferro (caixa de passagem tipo CS-1)..................................... ND.46.02.07/1

    Caixa de passagem secundária tipo 2 (CS-2)................................................................ ND.46.02.08/1

    Tampa de ferro para caixa de passagem tipo CS-2....................................................... ND.46.02.09/1

    Guarnição para tampa de ferro (caixa de passagem tipo CS-2)..................................... ND.46.02.10/1

    Caixa de passagem para ramal de entrada (CS-3)........................................................ ND.46.02.11/1

    Base de concreto para transformador em pedestal (com caixa de passagemacoplada)........................................................................................................................ ND.46.03.01/1

    Base de concreto para transformador em pedestal (sem caixa de passagem

    acoplada)........................................................................................................................

    ND.46.03.02/1

    Base de concreto para quadro de distribuição em pedestal (QDP)................................ ND.46.03.03/1

    Embocaduras.................................................................................................................. ND.46.04.01/1

    Gavetas........................................................................................................................... ND.46.04.02/1

    Transformador em pedestal............................................................................................ ND.46.05.01/1

    Quadro de distribuição em pedestal (QDP).................................................................... ND.46.05.02/1

    Barramento isolado para ligações de consumidores (alternativa 1)............................... ND.46.06.01/1

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    12/100

     

    Página 12 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    Conector a compressão e tubo isolante.......................................................................... ND.46.06.02/1

    Barramento isolado para ligações de consumidores (alternativa 2)............................... ND.46.06.03/1

    Caixa para inspeção de aterramento (CIA)..................................................................... ND.46.07.01/1

    Anel de aterramento do transformador em pedestal....................................................... ND.46.07.02/1

    Argola.............................................................................................................................. ND.46.08.01/1

    Fita de advertência.......................................................................................................... ND.46.08.02/1

    Taco de fibra................................................................................................................... ND.46.08.03/1

    Borracha de proteção...................................................................................................... ND.46.08.04/1

    Montagem do barramento isolado na caixa de passagem CS-2.................................... ND.46.09.01/1

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    13/100

     

    Página 13 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    CONTROLE DE REVISÕES

    Revisão Data Descrição

    02 30-11-2009

    Revisão e atualização do documento para atender as diretrizes doSistema de Gestão da Qualidade.

    Editoração de acordo com o modelo F-SGQ-010.

    Exclusão do item referente à simbologia para redes subterrâneasque foi transferido para a ND.40 - Simbologia para projetos de redesurbanas e rurais de distribuição de energia elétrica.

    Inclusão do desenho ND.46.06.03/1 – Barramento isolado paraligação de consumidores (alternativa 2).

    03 11-01-2010

    Substituição de “Gerência de Expansão e Preservação de Redes” por“Superintendência de Engenharia e Planejamento” no campo deidentificação dos desenhos.

    O conteúdo técnico permaneceu inalterado.

    04 30-05-2014Revisão e atualização do documento para atender as diretrizes doSistema de Gestão da Qualidade.

    Revisão de forma.

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    14/100

     

    Página 14 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    15/100

     

    Página 15 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    1. OBJETIVO

    Esta Norma tem por objetivo estabelecer os critérios básicos para elaboração de projetos econstruções de redes subterrâneas, com circuitos primários trifásicos em 13,8 kV e/oucircuitos secundários em 220/127 V.

    2. CAMPO DE APLICAÇÃOAplica-se aos projetos e construções de redes subterrâneas novas em condomínios,executados por interesse e iniciativa do empreendedor, na área de concessão da ELEKTRO.

    3. DEFINIÇÕES

    Para efeito desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

    3.1rede subterrânea

    rede elétrica constituída de cabos e acessórios isolados instalados, sob a superfície do solo,em dutos enterrados.

    3.2circuito primário subterrâneo

    parte da rede subterrânea, constituída de cabos isolados, que alimentam ostransformadores.

    3.3circuito secundário subterrâneo

    parte da rede subterrânea, constituída de cabos isolados que, a partir dos transformadores,conduzem energia aos pontos de consumo.

    3.4ramal de entrada secundário subterrâneaconjunto de condutores e seus acessórios compreendidos entre o ponto de derivação darede secundária subterrânea e a entrada de serviço.

    3.5poste de transição

    poste a partir do qual são derivados os circuitos primários ou secundários subterrâneos.

    3.6entrada de serviço

    conjunto de equipamentos, condutores e acessórios compreendidos entre o ponto dederivação da rede subterrânea e a proteção geral e medição do consumidor, inclusive.

    3.7limite de propriedade

    são as demarcações que separam a propriedade do consumidor da via pública e dosterrenos adjacentes de propriedade de terceiros no alinhamento designado pelos poderespúblicos.

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    16/100

     

    Página 16 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    3.8demanda

    média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcelada carga instalada em operação na unidade consumidora durante o intervalo de tempoespecificado.

    3.9demanda máxima

    maior demanda verificada durante um intervalo de tempo especificado.

    3.10demanda diversificada

    demanda média de um consumidor de um grupo de consumidores da mesma classe destegrupo, tomada em conjunto e dividida pelo número de consumidores desta classe.

    3.11fator de carga

    razão da demanda média pela demanda máxima ocorrida no mesmo intervalo de tempoespecificado.

    3.12fator de diversidade

    razão da soma das demandas máximas individuais de um conjunto de equipamentos ouinstalações elétricas pela demanda simultânea máxima ocorrida no mesmo intervalo detempo especificado.

    3.13

    fator de potência

    razão da energia ativa pela raiz quadrada da soma dos quadrados das energias ativa ereativa, num intervalo de tempo especificado.

    3.14

    queda de tensão

    diferença entre as tensões elétricas existentes entre dois pontos de um circuito elétrico

    observado num mesmo instante.3.15

    consumo de energia

    quantidade de energia elétrica absorvida em um dado intervalo de tempo.

    3.16

    transformador em pedestaltransformador selado, para instalação ao tempo, fixado sobre uma base de concreto, comcompartimentos blindados para conexão de cabos de média e de baixa tensão.

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    17/100

     

    Página 17 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    3.17

    quadro de distribuição em pedestal (QDP)conjunto de dispositivos elétricos (chaves, barramentos, isoladores e outros), montados emuma caixa metálica ou de fibra de vidro com poliuretano injetado, destinados a operação(manobra e proteção) de circuitos secundários subterrâneos.

    3.18caixa de passagem

    construção de concreto ou alvenaria, instalada ao longo da rede subterrânea parapossibilitar a passagem de cabos (mudança de direção, limitação de trechos, fins de linhas,etc.), com tampa de concreto ou ferro.

    3.19

    terminal

    acessório que estabelece a conexão de um cabo a outro de um sistema elétrico e que

    proporciona o controle do campo elétrico e a selagem do cabo.

    3.20

    terminal para uso interno (terminação)

    acessório para aplicação ao ar ambiente, não exposto às intempéries.

    3.21

    terminal para uso externo

    acessório para aplicação ao ar ambiente, exposto às intempéries.

    3.22

    loteamento

    subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com abertura de novas vias decirculação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das viasexistentes, nos termos do art. 2º da Lei nº 6 766, de 19/12/79, com a redação dada pela Leinº 9 785, de 29/01/99.

    3.23

    condomínio

    edificações ou conjunto de edificações, de um ou mais pavimentos, construídos sob a formade unidades isoladas entre si, destinadas a fins residenciais ou não-residenciais, emloteamento com áreas de uso comuns e administração, regidas de acordo com a lei federalnº 4 591 de 18/12/1964.

    3.24

    condomínio edificado

    condomínio com todos os serviços de infraestrutura (água, energia elétrica, telefone,pavimentação e outros) e residências construídas.

    (Nota: Nos condomínios edificados são colocadas à venda as residências para ocupaçõesimediatas).

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    18/100

     

    Página 18 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    3.25

    condomínio não edificado

    condomínio somente com os serviços de infraestrutura (água, energia elétrica, telefone,pavimentação e outros) construídos.

    (Nota: Nos condomínios não edificados são colocados à venda terrenos, sendo de

    responsabilidade dos compradores as futuras construções das residências e as ligações dosserviços de infraestrutura.)

    3.26

    área construída

    é a medida da superfície privativa de uma unidade de consumo (quartos, salas, cozinha,banheiros, varanda, etc.).

    4. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

    4.1 Normas técnicas brasileirasABNT NBR 5598 - Eletroduto de aço-carbono e acessórios, com revestimento protetor erosca BSP – Requisitos. 

    ABNT NBR 7285 - Cabos de potência com isolação extrudada de polietileno termofixo(XLPE) para tensão de 0,6 kV/1 kV - Sem cobertura – Especificação.

    ABNT NBR 7286 - Cabos de potência com isolação extrudada de borracha etilenopropileno(EPR) para tensões de 1 kV a 35 kV - Requisitos de desempenho. 

    ABNT NBR 7287 - Cabos de potência com isolação sólida extrudada de polietileno reticulado(XLPE) para tensões de isolamento de 1 kV a 35 kV.

    ABNT NBR 15749 - Medição de resistência de aterramento e de potenciais na superfície dosolo em sistemas de aterramento.

    ABNT NBR 15751 - Sistemas de aterramento de subestações – Requisitos.

    4.2 Normas técnicas da ELEKTRO

    ND.10 – Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária a edificações individuais. 

    ND.20 – Instalações consumidoras em tensão primária de distribuição de energia elétrica.

    ND.26 – Fornecimento de energia elétrica a edifícios de uso coletivo e medição agrupada.

    ND.40 - Simbologia para projetos de redes urbanas e rurais de distribuição de energiaelétrica.

    I-ENG-053 – Critérios para Ligações de Edifícios de Uso Coletivo.

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    19/100

     

    Página 19 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    5. CONDIÇÕES GERAIS

    5.1 O empreendedor é responsável pela elaboração do projeto e construção da redesubterrânea (civil e elétrica) às suas expensas, bem como pela contratação de serviços paraexecução das obras da rede subterrânea no condomínio.

    5.2 Antes de iniciar a elaboração do projeto, o interessado deve encaminhar à ELEKTRO,uma consulta preliminar fornecendo elementos necessários para verificação da viabilidade econdições técnicas para o atendimento, anexando uma via da planta do condomínioindicando as divisas dos lotes, arruamentos, praças, larguras das ruas e calçadas, etc., euma planta de localização do empreendimento dentro do Município a que pertence paraelaboração do planejamento elétrico pela ELEKTRO.

    5.3 Em cumprimento ao disposto na Lei do Meio Ambiente, sobre as responsabilidadesdecorrentes do parcelamento do solo em áreas de preservação ambiental, na apresentaçãode projetos de condomínios devem ser adotados os seguintes procedimentos:

    a) Para atender o disposto nas legislações vigentes, certificar-se que o empreendimento nãose localiza em área de preservação ambiental

    b) Documento de comprovação exigido: Registro do empreendimento no Cartório deRegistro de Imóveis.

    Caso o empreendedor ainda não tenha este registro pode apresentar um dos seguintesdocumentos:

    •  GRAPROHAB para empreendimentos com área construída maior que 15 000 m2. (quinzemil metros quadrados).

    •  Para empreendimentos com área construída menor que 15 000 m2. (quinze mil metrosquadrados), o empreendedor deve apresentar um Ofício de liberação da execução do

    empreendimento expedido pelo DEPRN – Departamento Estadual de Proteção deRecursos Naturais, ou pela Secretaria do Meio-Ambiente, ou outro órgão competente paraa fiscalização ambiental.

    •  Para condomínios na área rural, apresentar um Ofício da Prefeitura Municipal declarandoque não tem nada a se opor à execução do empreendimento.

    5.4 Após análise da Consulta Preliminar, a ELEKTRO informará ao interessado aviabilidade do fornecimento de energia elétrica e eventual necessidade de execução deobras para atender o condomínio, prazos de execução para a obra de extensão e/ouinterligação, e demais orientações necessárias para a elaboração do projeto.

    5.5 Deve constar do projeto os seguintes documentos e desenhos, em 3 (três) vias, para

    análise e liberação pela ELEKTRO:•  Carta de encaminhamento do projeto, constando os dados do empreendedor e citação

    dos documentos constantes do processo.•  Documentos de aprovação do condomínio, conforme item 5.3.•  Memorial descritivo, conforme item 6.2.2.1.•  Projeto da rede secundária subterrânea, conforme item 6.2.2.3.•  Projeto da rede primária subterrânea (se existir), conforme item 6.2.2.4.•  Projeto civil básico, conforme item 6.2.2.5.•  Projeto civil estrutural, conforme item 6.2.2.6.•  Projeto de aterramento(s) do(s) transformador(es) em pedestal, conforme item 6.2.4.3.5.•  Relatórios de ensaios emitidos pelo fabricante e os desenhos dos quadros de distribuição

    em pedestal (dimensional, identificação das chaves e dos fusíveis) e dos transformadores(dimensional, buchas primárias e secundárias, placa de identificação, placa deadvertência), se existirem.

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    20/100

     

    Página 20 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    •  Cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) dos profissionais responsáveispelo projeto elétrico e pelo projeto do sistema de aterramento do transformador empedestal. Caso o responsável seja o mesmo para os dois projetos pode ser apresentadauma única ART desde que esteja discriminada cada uma das responsabilidades.

    •  Cópia da ART do profissional responsável pelos cálculos estruturais das caixas depassagem da rede primária e da base de concreto para transformador em pedestal, se

    existir.5.6 Após a liberação do projeto pela ELEKTRO, qualquer alteração somente deve serexecutada após consulta e prévia autorização da mesma.

    5.7 A construção da rede somente deve ser iniciada após a liberação do projeto pelaELEKTRO. Quando for constatado o não cumprimento deste item, a ELEKTRO podesolicitar paralisação da obra a qualquer tempo, com possibilidade do interessado ter dereiniciar a execução dentro dos procedimentos normais.

    5.8 Após a conclusão das obras civis, o responsável deve solicitar a sua inspeção com afinalidade de liberá-las para a instalação da rede elétrica. Para tanto, o responsável deveencaminhar a ELEKTRO juntamente com o pedido de vistoria:

    •  ART do profissional técnico responsável pela execução das obras civis. No caso deEmpresa instaladora, deve ser apresentada também a Certidão de Registro no CREA.

    •  Laudo correspondente ao mandrilamento da linha de dutos, assinado pelo ResponsávelTécnico pela obra.

    5.9 O instalador deve informar, com antecedência de 5 dias úteis, a data prevista para oinicio da instalação da rede elétrica, sendo que a ELEKTRO reserva o direito de acompanhara execução das mesmas.

    5.10 Após a conclusão dos serviços, o instalador deve solicitar a inspeção da rede elétrica,com a finalidade de liberá-la para energização.

    5.11 Na vistoria, devem ser apresentados os seguintes documentos:•  Cópia da ART correspondente à execução da rede elétrica, incluindo os aterramentos.•  Relatório das medições de aterramento, contendo os valores medidos em todos os

    pontos, assinado pelo Responsável Técnico.5.12 A ELEKTRO reserva-se ao direito de solicitar documentos (notas fiscais) quedemonstrem que os materiais e equipamentos instalados estejam de acordo com osrequisitos estabelecidos por esta norma.

    5.13 O pedido de interligação da rede de energia elétrica do condomínio deve sersolicitado a ELEKTRO com antecedência, de acordo com o prazo informado pela ELEKTRO,

    ou com no mínimo 90 dias de antecedência da data prevista para energização.5.14 Após a inspeção da rede subterrânea e antes da sua energização, devem ser feitos,sob responsabilidade do instalador e acompanhados pela ELEKTRO, ensaios nos cabosprimários. A data de execução dos ensaios deve ser informada à ELEKTRO com 5 dias úteisde antecedência.

    5.15 Dispensas de execução ou apresentação de ensaios de recebimento das obraspodem ser solicitadas pelo empreendedor, sendo que a ELEKTRO reserva o direito deaceitá-las ou não.

    5.16 Após a conclusão da rede e antes da sua energização, o empreendedor deveapresentar 3 (três) cópias das plantas revisadas (primário, secundário e obras civis) com

    indicações da situação real construída (“as built”) e de outras obras de infraestrutura (água,telefone, esgoto e outros) que possam interferir em eventuais manutenções futuras (linhaspróximas, cruzamentos e outros). Juntamente com esta documentação, o empreendedordeve apresentar a ART correspondente aos ensaios dos cabos primários.

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    21/100

     

    Página 21 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    5.17 A ELEKTRO reserva o direito de não energizar as redes subterrâneas nas seguintescondições:

    •  Rede construída sem o projeto previamente aprovado.•  Rede (obras civis e/ou rede elétrica) construída sem o acompanhamento da ELEKTRO.•  Rede elétrica instalada antes da liberação das obras civis.

    •  Utilização de materiais e/ou equipamentos não homologados pela ELEKTRO.•  Nos ensaios de recebimento das obras, não atenderam os requisitos estabelecidos.•  Não apresentação da documentação solicitada.

    5.18 A rede de iluminação das vias externas (ruas, avenidas, praças, etc.) deve serprojetada, construída e mantida pelo empreendedor, que pode utilizar materiais eequipamentos que atendam os seus objetivos, sem necessidade de padronização daELEKTRO.

    Nestes casos, o condomínio é responsável pelo consumo de energia que pode ser atravésde medição específica ou incluída no condomínio ou estimado.

    Os circuitos da iluminação externa devem ser independentes dos circuitos da redesecundária subterrânea com caixas de passagens e dutos próprios.

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    22/100

     

    Página 22 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    6. CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS

    6.1 Dados gerais para projetos

    6.1.1 Obtenção dos dados preliminares

    Ao se iniciar um projeto de rede subterrânea devem ser obtidos os dados e informaçõesnecessárias a sua elaboração, cujos detalhamentos estão apresentados a seguir:

    6.1.2 Características do projeto

    Consiste na determinação do tipo de projeto a ser desenvolvido a partir das causas deorigem e/ou finalidade de sua aplicação, considerando-se as características locais e a área aser abrangida pelo projeto.

    6.1.3 Planejamento básico

    Os projetos devem atender a um planejamento básico, possibilitando um desenvolvimento

    contínuo e uniforme da rede, dentro da expectativa de crescimento de cada local.Em área onde se pretende implantar uma rede subterrânea, o planejamento básico deve serfeito através de análises das condições locais, tais como grau de urbanização,características urbanísticas, tendências de crescimento da região e áreas comcaracterísticas semelhantes onde são conhecidos os históricos de ocorrências em redes,bem como as taxas de crescimento e os dados de cargas.

    6.1.3.1 Mapas e plantas

    Devem ser obtidas as plantas atualizadas da área em estudo, para o planejamento eexecução de projeto da rede subterrânea, contendo os seguintes dados:

    •  Logradouros (ruas, praças, avenidas, etc.), rodovias e ferrovias.•  Túneis, pontes e viadutos.•  Situação física da rua.

    •  Acidentes topográficos e obstáculos mais destacados que possam influenciar naescolha do melhor traçado.

    •  Situação física da rua com definição do meio fio, localização das redes de água,esgoto, telefônica, TV a cabo, gás, etc. e indicações de benfeitorias porventura existentes.

    •  Detalhes da rede de distribuição existente, obtidas através de plantascorrespondentes aos cadastros (primária e secundária), com indicações dos condutores (tipo

    e seção), transformadores (tipo, número de fases, potência), dispositivos de proteção emanobras, etc.

    •  Detalhes dos ramais de entrada (tipo, cabo – número de fases, tipo, seção, dutos, etc.).

    •  Indicações de linhas de transmissão com as respectivas faixas de servidão e tensõesnominais.

    •  Indicações de redes particulares.•  Indicação de edificações e terrenos com as respectivas numerações. Caso sejaobservada possível mudança nas características do imóvel (reforma, ampliação, tipo deocupação) devem ser feitas indicações sobre as mesmas.

    Nota: Para a elaboração do projeto da rede subterrânea é recomendável a obtenção daplanta da área em estudo, em arquivo magnético, no aplicativo AutoCAD ou outrocompatível, na escala 1:1.

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    23/100

     

    Página 23 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    6.1.3.2 Dados gerais do empreendimento

    Em empreendimentos novos devem ser indicados:

    •  Características básicas: condomínio edificado ou não, área total, quantidade e áreasdos lotes, áreas construídas (condomínios edificados).

    •  Projetos existentes dos demais serviços (água, esgoto, telefone, TV a cabo, gás,

    interfone, segurança, iluminação externa, etc.).•  Datas previstas para início das obras, energização da rede e entrega das edificaçõese/ou terrenos.

    6.1.4 Levantamento de campo

    É aconselhável que o projetista antes da elaboração do anteprojeto, faça uma viabilidade nolocal para:

    •  Confrontar dados dos mapas com o real encontrado no campo (existência de outrosserviços, que podem influenciar no projeto e não foram apresentados nos levantamentos dedados preliminares).

    •  Verificar visualmente as condições do solo para evitar instalações em locaisinadequados, tais como locais alagadiços ou sujeitos a inundações.

    •  Verificar as localizações viáveis para instalação dos transformadores em pedestal(espaços, estética, etc.).

    •  Verificar a existência (previsão) de guias e sarjetas ou se o alinhamento do arruamentoestá definido pela Prefeitura Municipal.

    •  Verificar a localização da rede aérea existente mais próxima e a possível localização doposte de transição.

    •  Verificar se houve alteração do cronograma de obras.

    6.1.5 Dados de cargas e demandas

    6.1.5.1 Levantamento da carga

    Consiste no levantamento dos dados de carga dos consumidores abrangidos pela área deestudo para o dimensionamento da rede.

    Esses dados podem ser obtidos através de dados de áreas com características semelhantese quando necessário, complementados com levantamentos no campo.

    a) Consumidores em tensão primária

    Indicar na planta todos os consumidores em tensão primária (comércio, escolas, clubes, etc.)a serem ligados e, para cada um deles anotar:

    •  Natureza da atividade.

    •  Horário de funcionamento, indicando período de carga máxima e sazonalidade, casohaja.

    •  Carga total e a potência nominal do transformador.

    b) Consumidores ligados em tensão secundária

    •  Indicar na planta os consumidores residenciais e anotar a área construída do imóvel se o

    condomínio for edificado, ou a área de lote se for condomínio não edificado, o tipo de ligação(monofásico, bifásico ou trifásico) e os valores da demanda diversificada.

    •  Indicar na planta todos os consumidores não residenciais, anotando a carga totalinstalada, demanda estimada e o seu horário de funcionamento.

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    24/100

     

    Página 24 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    •  Os consumidores não residenciais de pequena carga (pequenos bares, lojas, etc.), podemser tratados como consumidores residenciais.

    c) Edifícios de uso coletivo

    •  Indicar na planta os edifícios de uso coletivo e anotar o tipo de ligação (em tensão primáriaou secundária), número de unidades e a área útil de cada apartamento, informando a

    existência de cargas especiais (ar condicionado, aquecimento central fogão elétrico) e aquantidade de aparelhos e as suas potências.

    d) Consumidores com equipamentos especiais

    •  Para os consumidores especiais que utilizem aparelhos que podem ocasionar flutuaçãode tensão na rede, como raios X, máquinas de solda, fornos de indução, motores,compressores, etc., anotar o horário de funcionamento, a carga total instalada e a demandaestimada.

    •  Para a análise da instalação de cargas especiais devem ser consultadas as orientaçõesespecíficas.

    6.1.5.2 Determinação das demandasA responsabilidade pelos valores das demandas utilizadas no dimensionamento da redesubterrânea (condutores das redes primárias e secundárias, proteções, transformadores,etc.) é do projetista. As metodologias apresentadas a seguir estabelecem os valoresmínimos aceitos pela ELEKTRO, e a sua utilização não elimina a responsabilidade doprojetista pelo dimensionamento da rede.

    a) Rede primária

    A estimativa da demanda máxima da rede primária é feita em função da(s) potência(s) do(s)transformador(es) instalados ao longo da rede e da(s) demanda(s) máxima(s) do(s)

    consumidor(es) de média tensão.Deve ser analisada sempre a simultaneidade de funcionamento dessas cargas.

    b) Rede secundária

    •  Consumidores residenciaisDevem ser considerados, no mínimo, os valores de demanda diversificada por consumidordas

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    25/100

     

    Página 25 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    Tabela 1 e Tabela 2, para condomínios edificados ou não, respectivamente, e os fatores demultiplicação em função da quantidade de lotes, conforme Tabela 3.

    •  Consumidores não residenciaisPara consumidores não residenciais devem ser consideradas as demandas calculadas dessesconsumidores em kVA e aplicar o fator de coincidência para grupo de consumidores, conformeTabela 5.

    A determinação das potências em kVA de motores deve ser conforme Tabela 6 e Tabela 7.

    c) Edifícios de uso coletivo

    A demanda de edifício de uso coletivo deve ser calculada conforme a I-ENG-053.

    6.2 Projetos

    6.2.1 Condições gerais

    a) O projeto da rede subterrânea deve ser elaborado após a definição dos dados

    relativos às cargas e demandas dos consumidores e avaliação dos fatores que oinfluenciam, tais como:

    •  Características da rede existente (concepção, circuitos, etc.).b) Características físicas da área (espaços disponíveis nas calçadas, espaçosdisponíveis para instalação dos centros de transformação, ocupação do subsolo e outros).

    •  Características das cargas (demandas, tipo de atendimento e localização).

    •  Legislação municipal (permissão para instalações ao nível do solo, requisitos paraexecução das obras, etc.).c) A configuração do projeto básico (elétrico primário e secundário, civil) deve serdefinida considerando:

    •  Cargas previstas para um período de no mínimo 15 (quinze) anos.

    •  Flexibilidade para atendimento a eventuais cargas não previstas, sem necessidade desubstituição de materiais ou de execução de obras em vias de circulação de veículos,prevendo trechos adicionais de dutos estrategicamente localizados.

    6.2.2 Dados do projeto

    O projeto da rede subterrânea deve conter, basicamente, os seguintes dados:

    6.2.2.1 Memorial descritivo

    O memorial descritivo deve ser assinado pelo responsável técnico pelo projeto e conter asseguintes informações:

    •  Objetivo do projeto.

    •  Denominação e localização do empreendimento.

    •  Nome do proprietário e/ou empreendedor.

    •  Descrição básica do empreendimento: loteamento edificado ou não, área total,quantidade e áreas das residências/lotes, lançamento de vendas e outros.

    •  Cronograma previsto para início e conclusão das obras.

    •  Características das unidades consumidoras das áreas comuns (clubes, áreas de

    recreação, administração e outros).•  Outros serviços (água, esgoto, telefone, TV a cabo, etc.).

    •  Dados das unidades consumidoras e da administração (carga instalada e demandaprevista).

    •  Estimativas (previsões) de cargas e demandas diversificadas.

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    26/100

     

    Página 26 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    •  Cálculos para dimensionamento dos circuitos secundários e primários.

    •  Cálculos para dimensionamento do(s) transformador(es).

    •  Dimensionamento dos equipamentos de proteção de BT (quadro de distribuição empedestal, chaves seccionadoras, fusíveis, etc.).

    •  Dimensionamentos dos equipamentos de proteção e manobras da AT (chaves fusíveis,chaves seccionadoras, religadores, etc.).

    •  Relação de materiais e equipamentos.

    •  Descrição básica de materiais e equipamentos (especificação de compra).

    6.2.2.2 Plantas

    •  Planta de localização do empreendimento dentro do Município a que pertence, comindicações das ruas, avenidas, praças, etc., em escala adequada.

    •  Planta do condomínio com indicações das condições específicas do local e de outrosserviços que podem interferir na execução da rede.

    6.2.2.3 Rede secundária

    O projeto da rede secundária subterrânea deve conter os seguintes detalhes indicados naplanta:

    •  Circuitos secundários: quantidade, seções e localização dos cabos e acessórios(derivações, emendas retas, etc.), identificações dos circuitos.

    •  Transformadores em pedestal: localização, modelos e potências nominais.

    •  Quadros de distribuição em pedestal: tipos, quantidade e capacidade das chaves e dosfusíveis NH.

    •  Ramais de entrada de consumidores: quantidade, fases e seção dos cabos.

    6.2.2.4 Rede primáriaO projeto da rede primária subterrânea deve conter indicado na planta, os seguintesdetalhes:

    •  Transformadores em pedestal: localizações, tipos, potências nominais, acessóriosdesconectáveis para conexão.

    •  Circuitos e ramais de entrada primários: seção e localização dos cabos, identificação elocalização dos acessórios (desconectáveis, terminais, indicadores de defeito, para-raios,etc.).

    •  Chaves de proteção e manobras: tipo, características operativas, etc.

      Postes de transição: características dos terminais e dos dispositivos de manobras.•  Proteção (identificação e características básicas dos dispositivos projetados).

    •  Estruturas padronizadas e as ferragens.

    6.2.2.5 Projeto civil básico

    O projeto civil básico deve conter indicado na planta, a localização, caminhamento e osdetalhes das obras civis da rede subterrânea, como:

    •  Poste de transição.

    •  Banco de dutos subterrâneos das redes primárias e/ou secundárias (localização, tipo -envelopado em concreto ou diretamente enterrado, tipo e diâmetro dos dutos, profundidade,

    etc.).•  Caixas de passagem das redes primárias e secundárias (tipos e dimensões).

    •  Bases de concreto dos transformadores (dimensões).

    •  Quadros de distribuição em pedestal (tipos e dimensões).

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    27/100

     

    Página 27 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    6.2.2.6 Projeto civil estrutural

    O projeto civil estrutural deve apresentar os detalhes construtivos de:

    •  Caixas de passagem das redes primárias e/ou secundárias.

    •  Base de concreto para transformador em pedestal.•  Base de concreto para quadro de distribuição em pedestal.

    •  Tampas de concreto e ferro.•  Banco de dutos.Obs.: Para as caixas de passagem da rede primária e base de concreto para transformadorem pedestal devem ser apresentados os cálculos estruturais e a ART do responsáveltécnico.

    6.2.2.7 Desenhos e plantas

    Os desenhos dos projetos das redes primárias, secundárias e civil básico devem serapresentados separadamente e elaborados considerando:

    •  Plantas básicas, na escala 1:500, contendo indicações dos logradouros públicos (ruas,praças, calçadas, canteiros centrais, ilhas, etc.) e, quando for o caso, das condições doslocais e existência de outros serviços que podem interferir na execução da rede.

    •  Todos os projetos devem ser desenvolvidos sobre uma mesma planta básica.

    •  Simbologia para representação gráfica de acordo com a Norma ND.40.

    6.2.3 Informações referentes a outros serviços

    Os projetos das redes elétrica e civil devem ser desenvolvidos considerando a existência deoutros serviços (telefone, TV a cabo, água, esgoto, gás, etc.) que também podem sersubterrâneos. Quando existirem, devem ser indicadas no projeto as distâncias entre osmesmos, que devem atender as distâncias mínimas especificadas pelas proprietárias

    dessas infraestruturas.6.2.4 Projeto elétrico

    6.2.4.1 Rede secundária

    6.2.4.1.1 Configuração da rede secundária

    a) Os circuitos secundários devem ser trifásicos a 4 fios (3 fases e neutro), sistema radial,derivados de quadros de distribuição em pedestal localizados próximos aostransformadores;

    b) Os cabos dos circuitos secundários devem ser instalados em dutos de polietileno de altadensidade (PEAD) diretamente enterrados ou de PVC envelopados em concreto. Os bancosde dutos devem ser construídos com características conforme item 6.2.5.2.

    c) Cada circuito secundário completo (3 fases + neutro) deve ser instalado em um únicoduto;

    d) Os circuitos secundários devem ter no máximo 200 m de comprimento;

    e) Os condutores dos circuitos secundários subterrâneos devem ser identificados com asseguintes cores: fase A: preto; fase B: cinza; fase C: vermelho e neutro: azul claro.

    f) Os cabos devem possuir identificação em todos os pontos acessíveis da rede (conexões

    no transformador em pedestal, entradas e saídas do QDP, caixas de passagem ederivações).

    g) A identificação dos condutores deve ser feita com 3 voltas, no mínimo, de fita isolantesobrepostas envolvendo todo o diâmetro do cabo.

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    28/100

     

    Página 28 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    h) Outra forma de identificação dos condutores pode ser aceita, desde que previamenteaprovada pela ELEKTRO.

    i) O traçado da rede secundária deve ser escolhido de forma a minimizar os custos deimplantações, perdas e manutenções dentro do horizonte do projeto;

     j) O caminhamento dos circuitos secundários deve ser definido considerando:

    •  Origem dos circuitos nos quadros de distribuição em pedestal.•  Localização dos dutos sob as calçadas.•  Ligações dos consumidores feitas, preferencialmente, pela rede localizada no mesmolado da calçada (redução do número de travessias).

    •  Alternativa que possibilite atendimento da área com o menor número possível detransformadores.

    k) Ao longo da rede secundária devem ser previstas as caixas de passagem secundáriasCS-1, com características e critérios para utilização conforme item 6.2.5.3.2.

    l) As derivações dos ramais de entradas para ligações dos consumidores devem ser feitas

    nas caixas de passagem CS-2, com características conforme item 6.2.5.3.2, instaladas nascalçadas e localizadas, preferencialmente, nas proximidades da direção das linhas dedivisas das propriedades.

    - Transformador em pedestal- Quadro de distribuição em pedestal (QDP)- Banco de dutos diretamente enterrado- Caixa de passagem secundária tipo CS-2

    Legenda:

     

    Figura 1 - Concepção básica de redes secundárias

    6.2.4.1.2 Dimensionamento da rede secundária

    a) O dimensionamento dos circuitos secundários deve ser feito de modo a minimizar oscustos anuais de investimento inicial, ampliações, modificações e perdas dentro do horizontedo projeto de no mínimo 15 (quinze) anos.

    b) As demandas utilizadas no dimensionamento dos circuitos secundários devem consideraros valores previstos para o final do horizonte de projeto, para tanto, os valores de demandacalculados conforme item 6.1.5.2 devem ser multiplicados pelos fatores de crescimento decarga da Tabela 4. Esse fator é determinado em função da taxa de crescimento anual das

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    29/100

     

    Página 29 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    cargas que pode ser estimado com base no histórico do local ou de áreas comcaracterísticas semelhantes.

    c) Os circuitos secundários devem ser constituídos de cabos unipolares de alumínio comisolação em EPR ou XLPE, classe de tensão 0,6/1 kV, com características indicadas naTabela 8. O neutro deve ser identificado na cor azul claro.

    d) As seções dos condutores padronizados são: 70 mm2, 120 mm2, 185 mm2 e 240 mm2 (ligação do transformador ao quadro de distribuição).

    e) A definição dos cabos dos circuitos secundários deve ser feita considerando:

    •  Corrente máxima estimada igual ou inferior à corrente admissível do cabo, conformeTabela 8.

    •  Queda de tensão máxima no circuito, entre a saída do transformador e a derivação doramal de entrada, deve ser de 5%, no final do horizonte de projeto, calculada de acordo comos parâmetros dos cabos indicados na Tabela 8.

    6.2.4.1.3 Ligações de consumidores secundários

    a) Os condutores do ramal de entrada secundário devem ser constituídos de cabos de cobreunipolares, com isolação em PVC ou XLPE, dimensionados de acordo com a carga instaladaou demanda estimada, conforme Tabela 9

    b) Os condutores fases do ramal de entrada devem ser identificados nas mesmas cores darede secundária e o neutro deve ter isolação em PVC na cor azul claro.

    c) Os ramais de entrada secundários devem ser derivados das caixas de passagem einstalados em dutos exclusivos para cada unidade consumidora, de diâmetro mínimo de:

    •  50 mm para cabos de seções iguais ou inferiores a 50 mm2.

    •  100 mm para cabos de seções maiores que 50 mm2 e inferiores a 120 mm2.

    d) A montagem do padrão de entrada do consumidor deve ser feita de acordo com ospadrões específicos da ELEKTRO.

    e) As derivações de ramais de entrada para alimentação de consumidores com demandaestimada até 38 kVA (seções até 35 mm2) são feitas com barramentos isolados instaladosnas caixas de passagem CS-2.

    f) Consumidores com cargas acima de 38 kVA (seções iguais ou superiores a 50 mm²) sãoalimentados através de ramais de entrada derivados diretamente de quadros de distribuiçãoem pedestal.

    g) Ramal de entrada derivado diretamente do transformador, sem necessidade de quadros

    de distribuição em pedestal, pode ser instalado desde que:•  O transformador alimente somente aquele ramal de entrada (entrada única);

    •  A distância entre o transformador a caixa de proteção do consumidor não seja superior a15 m.h) As ligações dos ramais de entrada monofásicos ou bifásicos devem ser feitas de modo aequilibrar as correntes nas fases e devem ser identificadas no projeto.

    i) Quando da montagem da rede subterrânea, tanto para condomínios edificados ou não,devem ser instalados os barramentos isolados para derivações dos condutores dos ramaisde entrada para ligações dos consumidores.

     j) Em condomínios edificados, os condutores dos ramais de entrada dos consumidoresdevem ser instalados juntamente com a rede secundária e conectados através debarramentos isolados com características conforme desenhos ND.46.06.01/1 ouND.46.06.03/1. As extremidades dos cabos no interior da caixa de medição devem sermantidas isoladas até o momento da ligação do consumidor.

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    30/100

     

    Página 30 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    k) Em condomínios não edificados devem ser adotados os seguintes procedimentos paraligação de consumidores:

    •  Indicar no projeto as seções dos condutores dos ramais de entrada, que serão instaladossomente quando das solicitações das ligações.

    •  Por ocasião da solicitação da ligação, o consumidor deve fornecer o condutor do ramal deentrada, bem como os conectores terminais conforme desenho ND.46.06.02/1 no caso deligações com o barramento isolado (desenho ND.46.06.01/1), dimensionado de acordo coma Tabela 9, para que a ELEKTRO faça a instalação.

    •  Prever em cada terreno, a construção de uma caixa de ramal de entrada CS-3, localizadapróxima à divisa com o terreno vizinho e a uma distância máxima de 1 metro da divisa com avia pública. A caixa do ramal de entrada CS-3 deve ter características construtivas conformeitem 6.2.5.3.2.

    •  Quando da construção da rede subterrânea, devem ser instalados os dutos dos ramais deentrada, entre as caixas de passagem CS-2 e a caixa do ramal de entrada (CS-3), bemcomo os barramentos isolados para ligações dos consumidores.

    •  Os dutos para instalação dos ramais de entrada devem ser dimensionados de acordo coma Tabela 9, em função dos condutores previstos.

    6.2.4.2 Rede primária

    6.2.4.2.1 Concepção básica

    a) Os circuitos primários subterrâneos devem ser trifásicos e radiais simples ou radiais comrecursos para possibilitar transferências de cargas em emergências.

    b) Circuito primário subterrâneo radial simples pode ser utilizado quando alimentar umaúnica instalação (consumidor primário ou transformador) e o seu comprimento não sejasuperior a 150 metros, com configuração conforme ilustrado na Figura 2.

    c) Para circuitos alimentando mais de uma instalação ou com comprimento superior a 150metros, é recomendada a configuração radial com recursos.

    d) O circuito primário subterrâneo deve ser conectado na rede aérea existente nasproximidades do empreendimento.

    e) Os condutores dos circuitos primários são instalados em dutos de PEAD diretamenteenterrados ou em dutos de PVC envelopados em concreto. Os bancos de dutos devem tercaracterísticas conforme item 6.2.5.2.

    f) A configuração básica dos circuitos primários deve ser definida em função dascaracterísticas da área a ser atendida, da rede elétrica existente nas proximidades e do grau

    de confiabilidade a ser adotado.g) Os condutores dos circuitos primários devem ser identificados com as seguintes cores:fase A: azul escuro; fase B: branco; fase C: vermelho.

    h) O condutor neutro (se existir) deve ser identificado na cor azul claro.

    i) As identificações nos condutores devem ser feitas com 3 voltas, no mínimo, de fitaisolante sobrepostas envolvendo todo o diâmetro do cabo.

     j) Outra forma de identificação dos condutores pode ser aceita, desde que previamenteaprovada pela ELEKTRO.

    k) Os cabos primários devem possuir identificação por cores em todos os pontos acessíveisda rede, sendo obrigatória:•  No poste de transição.

    •  Nas entradas e saídas dos circuitos primários nas caixas de passagem.

    •  Nas conexões de transformadores em pedestal.

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    31/100

     

    Página 31 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    01 02

    PORTARIA

    R                 U                 A                 B                 

    03

    25

    26

    04

    24

    R                 U                 A                 C                 

    23

    21

    22

    20

    0605 0807

    RUA A

    1009

    R                 U                 A                 D                 

    19

    17

    18

    16

    12

    15

    14

    11

    13

           E     s       t      r

         a       d     a 

            R       i     o

           C       l     a 

         r     o

    Transformador em  pedestal

    Poste detransição

    Rede primária Rede primáriaRede primária

     

    Figura 2 - Circuito primário radial simples (sem recursos).

    6.2.4.2.2 Cabos padronizados

    Os cabos padronizados pela ELEKTRO, para utilização em redes primárias subterrâneas de13,8 kV devem ser da classe 8,7/15 kV, unipolares, constituídos de condutores de alumínio,

    isolação em XLPE ou EPR, blindados com fios de cobre e com cobertura de PVC.As seções nominais padronizadas são: 35 mm2 e 70 mm2.

    6.2.4.2.3 Condutor de proteção

    Em cada circuito primário deve ser instalado um condutor de proteção constituído de umcabo unipolar de alumínio de seção 35 mm2, instalado em duto próprio ou no mesmo dutodo circuito primário. O condutor de proteção deve ser identificado pela dupla coloraçãoverde-amarela na cobertura do cabo. Na falta da dupla coloração verde-amarela, admite-seo uso da cor verde.

    6.2.4.2.4 Traçado do circuito primário subterrâneoa) O traçado do circuito primário subterrâneo deve obedecer às seguintes diretrizes básicas:

    •  Ponto de alimentação a partir de uma rede aérea existente nas proximidades da área aser atendida.

    •  Definição dos pontos de instalação dos transformadores.

    •  Instalação em vias públicas com traçado aprovado pela prefeitura e calçadas definidas.

    •  Instalação em vias de circulação de veículos com largura mínima de 4 metros.b) A utilização de mais de um ponto de alimentação para a rede subterrânea, quandodisponível, pode permitir maior flexibilidade para operação e resultar em melhores índices

    operativos;6.2.4.2.5 Dimensionamento de condutores

    a) As características básicas e parâmetros elétricos dos cabos padronizados pela ELEKTROpara utilização em circuitos primários subterrâneos devem ser de acordo com a Tabela 12.

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    32/100

     

    Página 32 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    b) No projeto de circuitos primários operando em 13,8 kV normalmente devem ser utilizados:

    •  Cabo 3 x 1 x 35 mm2, alumínio, construção bloqueada longitudinalmente etransversalmente, isolação em XLPE ou EPR, classe de tensão 8,7/15 kV para ligações detransformadores e de consumidores primários com cargas previstas até 1 500 kVA.

    •  Cabo 3 x 1 x 70 mm2, alumínio, construção bloqueada longitudinalmente etransversalmente, isolação em XLPE ou EPR, classe de tensão 8,7/15 kV em ramais

    primários e ligações de consumidores primários com cargas previstas entre 1 500 kVA e2 500 kVA.

    c) A corrente do circuito primário não deve ser superior a 200 A, que corresponde ao valorda corrente admissível dos acessórios desconectáveis.

    d) O dimensionamento do circuito primário deve ser efetuado considerando:

    •  Corrente de carga estimada para um horizonte de projeto de no mínimo 15 (quinze) anos.

    •  Correntes nos cabos iguais ou inferiores as correntes indicadas na Tabela 12.

    6.2.4.2.6 Poste de transição aéreo-subterrâneo

    a) A interligação da rede subterrânea com a rede aérea é feita em poste de transição ondesão instalados os terminais dos cabos subterrâneos.

    b) O poste de transição deve ser instalado, preferencialmente, internamente à propriedade,próximo à divisa do terreno com a via pública.

    c) A instalação do poste de transição é de responsabilidade do empreendedor, cabendo àELEKTRO executar a estrutura de derivação da rede aérea e a interligação com a redesubterrânea.

    d) Nos postes de transição devem ser instalados: cruzetas, chaves fusíveis, para-raios deóxidos metálicos sem centelhadores e terminais unipolares para uso externo nas

    extremidades dos cabos isolados.e) Os condutores devem ser protegidos na descida junto ao poste, com eletroduto de açozincado, até a uma altura mínima de 5,0 metros em relação ao solo.

    f) As características nominais dos dispositivos de proteção a serem instalados no poste detransição são definidas pela ELEKTRO, em função da carga prevista e do cabo instalado,considerando critérios análogos aos adotados para redes aéreas.

    g) Deve se considerar a coordenação da operação dos dispositivos de proteção dos postesde transição com os fusíveis do transformador em pedestal. Defeitos no transformador empedestal ou nos circuitos secundários devem ser isolados, normalmente, pela atuação dosfusíveis de expulsão em baioneta ou pelo fusível limitador de corrente, sem danificação ou

    atuação dos dispositivos de proteção dos postes de transição. Estes dispositivos, quandopossível, devem oferecer proteção de retaguarda.

    6.2.4.3 Transformadores

    6.2.4.3.1 Características

    a) Os transformadores em pedestal para alimentação dos circuitos secundários subterrâneosdevem ser instalados sobre bases de concreto com dimensões de 1 450 x 1 200 mm,independente da potência, e devem ser construídas de acordo com o item 6.2.5.4.1.

    b) As potências nominais dos transformadores em pedestal padronizados pela ELEKTRO

    são: 75 - 150 - 300 kVA, com características conforme Tabela 10.c) Os transformadores em pedestal utilizados nas redes subterrâneas devem serdimensionados de modo que o seu carregamento não supere a capacidade nominal duranteo horizonte do estudo de projeto de no mínimo 15 (quinze) anos.

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    33/100

     

    Página 33 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    6.2.4.3.2 Localizações de transformadores em pedestal

    a) Os transformadores em pedestal para alimentação das redes secundárias subterrâneasdevem ser instalados, preferencialmente, em praças, jardins, vielas, ilhas ou outros locaislivres de circulação de pessoas.

    b) Os transformadores em pedestal não devem ser instalados na parte interna deedificações.

    c) O espaço necessário para instalação de um transformador em pedestal e do quadro dedistribuição em pedestal está ilustrado na Figura 3.

    d) Ao lado da base do transformador deve existir um espaço que permita a circulação depessoas para inspeções e manutenções, considerando-se no mínimo 700 mm nas laterais efundo e 1 000 mm na frente.

    e) A localização de transformador em pedestal deve levar em consideração a possibilidadede sua instalação e retirada através de caminhão com guindaste. Para tanto, ostransformadores em pedestal devem ser instalados em áreas livres sem nenhumaconstrução sobre o mesmo, e a largura das vias de circulação de veículos onde o mesmo

    será instalado deve ser de, no mínimo, 4,0 metros.f) Para transformadores instalados próximos a locais de circulação de pessoas recomenda-se que o empreendedor limite o acesso através de instalação de cercas ou grades,mantendo uma distância mínima, entre os mesmos e a base do transformador, de 700 mmnas laterais e no fundo, e 1 000 mm na frente. A cerca deve possuir portões, com aberturaspara fora da área cercada. Todos os componentes metálicos devem ser aterrados.

    g) Opcionalmente, o empreendedor pode plantar uma cerca viva em volta do transformador,mantendo uma distância mínima de 700 mm. Em eventuais manutenções a cerca viva podeser danificada.

    h) Em local onde o fundo do transformador fique próximo a muros, deve ser mantida umadistância mínima entre os mesmos de 400 mm.

    i) Informações complementares referentes às localizações de transformadores estãoapresentadas em itens correspondentes de obras civis.

     j) Os condutores de ligação do transformador em pedestal aos quadros de distribuição empedestal devem ser dimensionados de acordo com a Tabela 11.

    k) Os condutores dos circuitos secundários devem ser conectados aos terminais dotransformador através de conectores terminais a compressão compatíveis, que devem serposteriormente isolados.

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    34/100

     

    Página 34 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    DutosDutos

    1 450

        1   2   0   0

       9   0   0

    Base do QDP Base do QDP

    1 000 (mín.) / 3 000 (máx.) 1 000 (mín.) / 3 000 (máx.)

       7   0   0   (  m   í  n .   )

       V  e  r   N  o   t  a

    Caixa de Passagem

    Base do transformador pedestal

     Nota: a distância pode ser reduzida para 400 mm, caso exista muro ou parede adjacente ao

    transformador.

    Figura 3 - Transformador e quadro de distribuição em pedestal - distâncias básicas

    6.2.4.3.3 Conexão primária no transformador

    a) Os transformadores em pedestal devem ser conectados aos circuitos primários comacessórios desconectáveis, conforme esquemas ilustrados na Figura 4, para os seguintestipos de ligações:

    •  Transformadores em fim de linha: conexões através de plugues de inserção simples eterminais desconectáveis cotovelo.

    •  Transformadores no trecho de circuito: conexões através de plugues de inserção duplo eterminais desconectáveis cotovelo.b) Os transformadores devem ser ligados através de acessórios desconectáveis,definidos em função da seção, material e formação do condutor e do diâmetro sobre aisolação do condutor primário, para corrente nominal de 200 A, classe de tensão de 15/25kV e operação sem carga.

    c) Os terminais desconectáveis cotovelo e reto devem possuir pontos de testes detensão.

    Transformador

    Bucha decavidade

    Terminal desconectávelcotovelo (TDC)

    Plugue de inserção simples

    Plugue de inserção duplo

     

    Figura 4 - Ligações em transformador em pedestal com acessórios desconectáveis.

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    35/100

     

    Página 35 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    6.2.4.3.4 Proteção contra sobrecorrentes

    a) A proteção contra sobrecorrentes nos transformadores em pedestal é feita através defusíveis internos, com as seguintes características:

    •  Fusíveis de expulsão em porta fusíveis internos aos transformadores que podem sersubstituídos no campo;

    •  Fusíveis limitadores de corrente imersos no óleo que somente poderão ser substituídosnas oficinas.

    b) Eventuais defeitos com baixas e médias correntes (defeitos nos circuitos secundários)devem ser isolados pela atuação dos fusíveis de expulsão. Defeitos com altas correntes,normalmente decorrentes de falhas internas aos transformadores, são isolados pela atuaçãode fusível limitador de corrente;

    c) Os transformadores são fornecidos com os fusíveis de expulsão e limitadores de corrente,cujas capacidades nominais devem estar de acordo com o indicado na tabela abaixo:

    Potência nominal

    do transformador(kVA)

    Fusível de

    expulsão

    Fusível limitador

    de corrente

    75 C05 40150 C08 50300 C10 80

    Nota: eventuais alterações nas características dos fusíveis podem ser feitas desde quepreviamente solicitada pelo empreendedor e aprovada pela ELEKTRO.

    6.2.4.3.5 Aterramento do transformador em pedestal

    O projeto do sistema de aterramento do transformador em pedestal deve ser elaborado deacordo com os critérios definidos na ABNT NBR 15751.

    A configuração básica deve ser conforme desenho ND.46.07.02/1 e se necessário, podemser modificada a fim de atender os requisitos acima.

    6.2.4.4 Quadro de distribuição em pedestal – QDP

    a) As proteções contra sobrecorrentes dos circuitos secundários são feitas através defusíveis NH instalados em quadros de distribuição em pedestal localizados próximos dostransformadores.

    b) Os quadros de distribuição em pedestal devem ser instalados sobre bases de concreto

    construídas conforme item 6.2.5.4.2.c) Normalmente utiliza-se um QDP por transformador em pedestal, cabendo ao projetistaescolher a localização do mesmo.

    d) A distância entre o quadro de distribuição em pedestal e o transformador não deve sersuperior a 3 m. Em casos excepcionais pode ser utilizada uma distância superior que, sobnenhuma hipótese, deve ser superior a 15 m.

    e) As dimensões dos quadros de distribuição em pedestal padronizados na ELEKTRO estãoindicadas no desenho ND.46.05.02/1.

    f) Os barramentos internos dos QDP’s tipos T-0 (largura de 590 mm) e T-1 (largura de 785

    mm) devem ser dimensionados para correntes nominais de 1 000 A e 1 250 A,respectivamente, e a distribuição das chaves seccionadoras nos quadros devem ser feita demodo que não ultrapassem esses valores.

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    36/100

     

    Página 36 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    g) As chaves seccionadoras a serem instaladas nos QDP’s devem ser de abertura trifásicacom os fusíveis situados em um mesmo “eixo” vertical, devendo ser utilizados fusíveis NHdos tipos:

    •  00: chaves de 160 A;

    •  1: chaves de 250A;

    •  2: chaves de 400 A;

    •  3: chaves de 630 A.

    h) As chaves seccionadoras devem ter larguras de:

    •  Chaves de 160 A: 50 mm;

    •  Chaves de 250 A, 400 A e 630 A: 100 mm.i) As correntes de carga previstas nas chaves seccionadoras instalados nos QDP’s nãodevem ser superiores a 80% das capacidades nominais das mesmas. j) Nas chaves seccionadoras de 630 A, 400 A, 250 A e 160 A devem ser utilizados fusíveisNH com correntes nominais iguais ou inferiores a 500 A, 315 A, 200 A e 125 A,respectivamente.k) Em todo QDP deve ser previsto um espaço de reserva para eventual instalação de umachave de 160 A para utilização em serviços de emergências.l) O QDP completo (chave seccionadora, fusíveis, barramentos e acessórios) deve serdimensionado para suportar corrente de curto-circuito de 25 kA, durante 1 segundo.m) Para a definição da largura do QDP, devem ser consideradas as seguintes dimensões:

    •  Espaço para conexão dos cabos de entrada (módulos de entrada): 50 mm para cada 2circuitos.

    •  Espaço para fixação dos barramentos: 85 mm.

    •  Espaço correspondente a cada chave de 160 A: 50 mm.•  Espaço corresponde a cada chave de 250 A, 400 A e 630 A: 100 mm.•  Espaço livre para chave reserva (serviços - quando necessário): 50 mm.n) Para circuitos secundários alimentados através de transformadores em pedestal de 75kVA, os circuitos devem ser dimensionados de forma que não sejam utilizados fusíveis NHcom correntes nominais superiores a 200 A. (Premissa adotada com o objetivo de evitarqueimas de fusíveis primários dos transformadores em decorrência de defeitos nos circuitossecundários).o) As conexões dos cabos na entrada e saída dos QDP’s devem ser feitas através deconectores terminais a compressão que devem ser fornecidos juntamente com os quadros.Para tanto, na aquisição dos quadros de distribuição em pedestal deve ser definida aquantidade de circuitos de entradas e de saídas e os cabos correspondentes (seção ematerial do condutor).p) Os QDP's devem ser instalados em locais que permitam facilidade de instalação eretirada e para as inspeções. Quando instalados em calçadas, a distância entre o fundo doQDP à parede da edificação ou limite da divisa deve ser de no mínimo 400 mm e deve serprevisto um espaço livre à frente, no mínimo, de 1 000 mm, para possibilitar a manutenção ea operação adequada.q) Todas as partes metálicas do quadro de distribuição em pedestal devem ser aterradas.

    6.2.4.5 Proteção contra sobretensões

    Em circuitos subterrâneos derivados de redes aéreas devem ser previstas as seguintesproteções contra sobretensões:

    •  Instalação de um conjunto de para-raios (um em cada fase) no poste de transição,quando o comprimento do circuito é inferior a 18 metros.

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    37/100

     

    Página 37 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    •  Instalação de dois conjuntos de para-raios, sendo um na entrada e outro na extremidadeaberta, para circuitos com comprimento igual ou superior a 18 metros.

    6.2.4.6 Aterramento

    a) Nas redes subterrâneas devem ser aterrados:

    •  As blindagens dos cabos primários em todas as emendas e extremidades (terminais,emendas fixas, desconectáveis, conexões de equipamentos, etc.).•  Os acessórios desconectáveis: terminal desconectável (cotovelo e reto).

    •  Terminal de neutro dos transformadores.

    •  Equipamentos (terminais de terra).

    •  Partes metálicas não energizadas (cercas, carcaça de equipamentos, etc.).

    •  Extremidades do neutro dos circuitos secundários.

    b) No caso de utilização de rede subterrânea secundária derivando de transformador aéreo,o aterramento do QDP deve ser feito no aterramento do poste de transição.

    6.2.4.7 Rede mistaa) O empreendedor pode optar pela implantação de uma rede mista, constituída de redesprimárias aéreas, transformadores em postes e circuitos secundários subterrâneos.

    b) As instalações de redes primárias aéreas e transformadores em postes devem ser feitasde acordo com os padrões específicos da ELEKTRO.

    c) Os circuitos secundários subterrâneos devem derivar dos postes onde são instaladostransformadores. Na descida, junto ao poste, os condutores secundários devem serprotegidos com eletroduto de aço galvanizado pelo processo de imersão a quente.

    d) Em um condomínio pode ser prevista a instalação de diversos transformadores

    alimentando circuitos secundários subterrâneos independentes, sendo que cadatransformador deve alimentar um único quadro de distribuição em pedestal.

    e) O poste para instalação do transformador aéreo pode estar localizado internamente ouexternamente ao condomínio.

    f) O quadro de distribuição em pedestal deve ser instalado internamente ao condomínio, auma distância ao transformador igual ou inferior a 15 metros.

    6.2.5 Projeto civil

    6.2.5.1 Projeto básico

    No projeto civil básico devem constar os detalhes construtivos das obras civis (banco dedutos, caixas de passagem de rede primária e secundária e bases de concreto dotransformador em pedestal e do quadro de distribuição em pedestal).

    6.2.5.2 Banco de dutos

    a) Todos os circuitos primários, secundários e os ramais de entrada devem ser instaladosobrigatoriamente em dutos.

    b) Cada circuito (primário, secundário ou ramal de entrada) deve ser instalado em um dutoexclusivo.

    c) Os dutos dos circuitos primários devem ser instalados preferencialmente nos leitoscarroçáveis.

    d) Os dutos dos circuitos secundários e ramais de entrada devem ser instalados nascalçadas (exceto em travessias de ruas, avenidas, etc.).

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    38/100

     

    Página 38 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    e) O condutor de proteção (terra) pode ser instalado no mesmo duto do circuito primário ouem um duto exclusivo.

    f) Recomendam-se trechos com comprimentos máximos de 150 metros, entre caixas depassagem, para circuitos primários e secundários.

    g) Os dutos devem ser de polietileno de alta densidade (PEAD) corrugado flexível,diretamente enterrados ou envelopados em concreto, ou dutos de PVC envelopados emconcreto.

    h) Os diâmetros nominais mínimos dos dutos, definidos em função dos cabos, estãoapresentados na tabela a seguir:

    Diâmetronominal do duto AplicaçãoPEAD PVC

    100 mm 4”- Circuitos primários 13,8 kV;- Circuitos secundários;

    - Ramais de entrada – seção > 50 mm2 

    50 mm - Ramais de entrada – seção ≤ 50 mm2 

    i) A profundidade mínima “H” para a instalação dos dutos, conforme Figura 5, deve ser de:

    •  600 mm, quando instalados nos passeios;

    •  800 mm, quando instalados em leitos carroçáveis.

    Dutos

    Nível do piso acabado

         H

     

    Figura 5 – Profundidade de instalação de dutos.

     j) Para a definição da configuração do banco de dutos, deve-se observar que a quantidadede dutos seja igual ou superior a quantidade de dutos ocupados pelos circuitos mais aquantidade de dutos vagos (reservas).Sendo:

    •  Número de dutos ocupados: corresponde aos dutos ocupados pelos circuitos primários,secundários e/ou de proteção.

    •  Número de dutos vagos: corresponde a, no mínimo, 50% dos dutos ocupados.

    k) No banco, a disposição dos dutos deve ser idêntica em todos os trechos e devem tercaracterísticas semelhantes (tipo, diâmetro, etc.) em cada trecho.

    l) As linhas de dutos devem ter uma declividade adequada para facilitar o escoamento deeventuais águas de infiltração, sendo no mínimo 1%.

    m) Devem ser evitadas as seguintes situações:

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    39/100

     

    Página 39 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    •  Banco de dutos em locais com terrenos instáveis.

    •  Curvas nos trechos com bancos de dutos.

    n) Nos casos em que seja necessária, a curva é limitada a 5º entre dois trechos retos emqualquer plano e desde que não comprometam o diâmetro interno dos dutos.

    o) A distância mínima entre o banco de dutos e os outros serviços de infraestrutura (água,

    telefonia, gás, etc.) é de 300 mm, tanto na horizontal, quanto na vertical (cruzamento),exceto quando especificado um valor superior pela proprietária da infraestrutura.

    p) A base da vala deve ser uma superfície plana, compactada, relativamente lisa e seminterferências.

    q) A terra a ser colocada ao redor dos dutos, cerca de 150 mm, deve ser livre de materiaissólidos que possam danificar os dutos.

    r) Os dutos somente devem ser cortados perpendicularmente ao seu eixo, devendo serretiradas todas as rebarbas que possam danificar a isolação dos cabos.

    s) O mandrilamento, a passagem do arame guia e os bloqueios das extremidades dos dutos

    devem ser feitos após a conclusão da instalação.t) Os cabos podem ser lançados somente após a conclusão da parte civil (banco de dutos ecaixas de passagem);

    u) Ao longo do banco de dutos devem ser colocadas fitas de advertência, a 400 mm acimados dutos diretamente enterrados.

    6.2.5.3 Caixas de passagem

    6.2.5.3.1 Rede primária

    a) Na ELEKTRO são padronizados dois tipos de caixas de passagem de redes primárias:

    •  Caixa de passagem primária tipo 1 (CP-1):Paredes e piso de concreto armado com dimensões internas de 800 x 800 x 1200 mm,conforme desenho ND.46.02.01/1, com tampa de concreto armado de 890 x 890 x 100 mm,conforme desenho ND.46.02.02/1.

    Aplicações:

    −  Para interligação do eletroduto de descida junto ao poste de transição com o banco dedutos da rede subterrânea;

    −  Em locais onde há mudança de direção do banco de dutos.

    •  Caixa de passagem primária tipo 2 (CP-2):Paredes e piso em concreto armado com dimensões internas de 1 500 x 1 000 x 1 200 mm,conforme desenho ND.46.02.03/1, com tampa em concreto de 1 150 x 1650 x 150 mm,conforme desenho ND.46.02.04/1.

    Aplicação:

    −  Para dividir os dutos em trechos com os comprimentos dentro dos limites estabelecidos.

    b) As caixas de passagem para circuitos primários devem ser instaladas, preferencialmente,nos leitos carroçáveis de vias públicas. Eventualmente podem ser localizadas nas calçadascom largura igual ou superior a 4 metros que possibilitem o acesso de veículos para o

    levantamento da tampa.c) Para a escolha da melhor localização, devem ser considerados os seguintes fatores:facilidade de acesso ao local pelo pessoal e pelo caminhão guindauto bem como menorestranstornos à circulação de veículos e pessoas nos casos de intervenções nas caixas depassagem.

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    40/100

     

    Página 40 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    d) Os indicadores de defeito, eventualmente instalados no circuito primário, por ocuparemespaços reduzidos não influenciam na definição da caixa de passagem de circuito primário.

    e) Os cálculos estruturais devem ser feitos considerando que as obras civis devem suportartodas as cargas que podem ser impostas às estruturas, tais como cargas vivas, mortas, deimpacto, proveniente do lençol freático, etc. A estrutura deve sustentar a combinação decargas horizontais e verticais que produzem o máximo momento de cisalhamento e fletor na

    estrutura.f) As caixas de passagem para circuito primário devem ser construídas considerando osseguintes valores mínimos:

    •  Paredes e pisos de concreto armado com espessura mínima de 200 mm.

    •  Resistência à pressão interna de 0,6 kg/cm².•  Suportar uma carga 17 000 kg.

    •  Valores correspondentes a resistência característica à compressão do concreto maioresou iguais a 20 MPa (fck ≤ 20 MPa).Valores superiores podem ser adotados pelos projetistas responsáveis em função das

    necessidades específicas das instalações.g) No projeto estrutural devem constar:

    •  Nome do empreendimento.

    •  Identificação e localização da caixa.

    •  Número do CREA e assinatura do profissional responsável.

    •  ART do profissional responsável pelo projeto estrutural correspondente.

    6.2.5.3.2 Rede secundária

    a) Na ELEKTRO estão padronizados três tipos de caixas de passagem de redes

    secundárias:•  Caixa de passagem secundária tipo 1 (CS-1)Paredes e pisos em concreto armado com dimensões de internas de 600 x 600 x 900 mm,conforme desenho ND.46.02.05/1, com tampa de ferro de 720 x 720 x 20 mm, conformedesenho ND.46.02.06/1.

    Aplicações:

    −  Nas extremidades de cada trecho de banco de dutos de circuito secundário.

    −  Para dividir os dutos em trechos com os comprimentos dentro dos limites estabelecidos.

      Em locais onde há mudança de direção do banco de dutos.•  Caixa de passagem secundária tipo 2 (CS-2)Paredes e pisos em concreto armado com dimensões de 1 070 x 520 x 900 mm, conformedesenho ND.46.02.08/1, com tampa de ferro de 1 100 x 550 x 22 mm, conforme desenhoND.46.02.09/1.

    Aplicações:

    −  Para interligação do eletroduto de descida junto ao poste de transição com o banco dedutos da rede subterrânea.

    −  Em todos os locais onde são instaladas ou há previsões para instalações de emendas

    secundárias.−  Nos pontos de derivação de redes secundárias e ligações de consumidores (instalação debarramentos isolados).

    −  No final de um banco de dutos.

  • 8/18/2019 ND46_ rev04 30_05_2014

    41/100

     

    Página 41 Revisão 04 – 05/2014  

    ND.4Critérios para Projetos e Construção de RedesSubterrâneas em Condomínios - Norma

    •  Caixa de ramal de entrada tipo 3 (CS-3)Parede e pisos de concreto armado com dimensões internas de 300 x 300 x 400 mm comtampa de concreto de 400 x 400 x 50 mm, conforme desenho ND.46.02.11/1.

    Aplicação:

    −  Nos finais dos dutos dos ramais de entrada em loteamentos não edificados.

    b) As caixas de passagem de redes secundárias devem ser instaladas obrigatoriamente nascalçadas e preferencialmente nas proximidades das divisas de lotes. Deve ser evitada ainstalação de caixas de passagem em locais de entrada / saída de pessoas ou veículos.

    c) Poderão ser aceitas caixas de passagem pré-moldadas desde que obedecidas adimensões especificadas acima e o projeto seja previamente aprovado pela ELEKTRO.

    d) Alterações na padronização das tampas podem ser aceitas desde que previamenteaprovadas pela ELEKTRO e estejam devidamente identificados para facilitar eventuaisnecessidades de intervenções nas caixas de passagem.

    e) As caixas de passagem construídas em local sem o calçamento definitivo ou em local

    sem calçada de concreto devem possuir um acabamento de concreto com 25 cm (mínimo)de largura em sua volta, para evitar a infiltração de sujeira no interior das caixas depassagem.

    6.2.5.4 Bases de concreto

    6.2.5.4.1 Base de concreto para transformador em pedestal

    a) As bases do transformador em pedestal padronizadas possuem dimensões que permitema utilização de transformadores com capacidades nominais até 300 kVA da classe de tensãode 15 kV.

    b) São padronizados dois tipos de bases de concreto para transformador em pedestal:• Com caixa de passagem acoplada, conforme desenho ND.46.03.01/1.

    • Sem caixa de passagem acoplada, conforme desenho ND.46.03.02/1.

    c) A base com caixa de passagem acoplada deve ser utilizada quando:

    • Transformador é alimentado por um ramal exclusivo de mais de 30 metros de comprimento.

    • A conexão do transformador (plugue de inserção duplo) faz parte do circuito primário.

    • Por opção do empreendedor, mesmo que não atendam as condições acima.

    d) A base sem caixa de passagem acoplada pode ser usada quando o transformador éalimentado por um ramal primário exclusivo de comprimento igual ou inferior a 30 m.

    e) O local escolhido para construção de base de concreto deve levar em consideração