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    1 INTRODUO....................................................................................................022 BARROCO...........................................................................................................032.1 BARROCO ITALIANO.......................................................................................032.2 BARROCO FRANCS..................................................................................... 033 AS CAPITAIS DA EUROPA BARROCA.............................................................043.1 PARIS................................................................................................................053.2 LONDRES..........................................................................................................06

    3.3 VIENA................................................................................................................07

    3.4 TURIM................................................................................................................08

    3.5 NPOLES..........................................................................................................09

    3.6 AMSTERD.......................................................................................................10

    4 O AMBIENTE DA REVOLUO INDUSTRIAL...................................................11

    5 CONSIDERAES FINAIS..................................................................................15

    BIBLIOGRAFIAS......................................................................................................16

    1 INTRODUO

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    O presente trabalho tem por objetivo, apresentar as caractersticas dobarroco, barroco italiano e barroco francs voltado no que diz respeito a suaarquitetura indita, tendo mais tarde uma reao ao passadismo e a recuperao do

    clssico. Cuja subsequncia as principais capitais da Europa nessa poca comnfase em seu traado e desenvolvimento urbanstico e os ideais estticospaisagsticos, destacando grandes nomes de arquitetos desta fase.

    Como seguimento da pesquisa, a arquitetura que surge com a IdadeContempornea ir, em maior ou menor grau, refletir os avanos tecnolgicos e osparadoxos socioculturais representados pelo advento da Revoluo Industrial. Ascidades passam a crescer de modo indito e novas demandas sociais relativas ao

    controle do espao urbano devem ser respondidas pelo Estado, o que acabarlevando ao surgimento do urbanismo como disciplina acadmica.

    2 BARROCO

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    O barroco foi o estilo que se manifestou em vrias formas de arte na Europaocidental e na Amrica Latina, nasceu na Itlia, maisespecificamente na Roma Papal seiscentista na metade do sculo XVI ao final do

    sculo XVII, foi uma era que refletiu um certo declnio da Igreja Catlica diante daReforma Religiosa empreendida no sculo XVI.

    Na arquitetura teve seu incio no sculo XVII e realizou-se principalmente nospalcios e igrejas. Quanto ao estilo da construo, os arquitetos deixam de lado osvalores de simplicidade e racionalidade, tpicos da Capela Pazzi, de Brunelleschi,por exemplo, e insistem nos efeitos decorativos, pois no Barroco "todo muro seondula e dobra para criar um novo espao". Disso, resultou a preocupaopaisagstica com os grandes jardins dos palcios e com a praa das igrejas .

    2.1 BARROCO ITALIANO

    O Barroco italiano foi um estilo artstico e arquitetnico que vigorou na Itliado sc. XVI at o sculo XVIII, tendo como caractersticas arquitetnicas asondulaes; efeitos decorativos; preocupao paisagstica com grandes jardins,tendo como principal arquiteto Bernini.

    Na arquitetura barroca italiana, a expresso tpica so as Igrejas, construdas emgrande quantidade durante o movimento de Contra Reforma. Rejeitando a simetriado renascimento, destacam o dinamismo e a imponncia, reforados pelaemotividade conseguida atravs de meandros, elementos contorcidos e espirais,produzindo diferentes efeitos visuais, tanto nas fachadas quanto no desenho dosinteriores.

    2.2 BARROCO FRANCES

    O estilo barroco de arte, caracterizado por cores dramticas e designopulento, dominou a produo artstica francesa no sculo XVII. Muitos edifcios darealeza foram construdos nesse estilo na Frana, a arte barroca foi substituda

    como o estilo dominante pelo neoclassicismo, que surgiu em meados de sculoXVIII. A arquitetura francesa durante o perodo barroco se caracterizava por

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    3.1 PARIS

    A singularizao o que define o urbanismo de Paris, que procurauniformidade de suas praas e grandes avenidas. Sendo uma das cidadeseuropeias mais importantes durante a Idade Mdia, situada em um ponto decruzamento de rios, Paris tornou-se importante centro de poder poltico e cultural.Sofreu vrios ataques de brbaros (muulmanos e normandos) e, no sculo XIII,finalmente pode se expandir, quando os pntanos (Marais) foram drenados. Foi nosculo XVI que Paris se desenvolveu atingindo cerca de 200.000 a 300.000habitantes, dos quais j ultrapassavam seus muros. Com tudo as guerras ocorridasentre 1589 e 1594 danificaram gravemente a cidade e Henri |empreendeu um amploprograma de renovao urbana, realizando obras, proporcionando a capital umaspecto novo.

    Entre os destaques de Paris est o Palcio de Versalhes. Considerado omaior palcio da poca e um dos maiores atualmente, o Palcio de Versalhes possuiampla extenso que ocupa mais de 100 hectares com um parque ao entorno de 700m. O jardim encomendado por Louis XlV para o agora famoso jardim de Le Ntre,encontra-se em uma plancie pantanosa, prxima a cidade de Pars, caracterizadopor sua grandiosidade com um grande canal em forma de cruz, onde o entorno seencontra um um leque de dez ruas, avanando-se como raios no bosque. Comessas caractersticas Le Notr rompe com o jardim renascentista, de notvelorganizao esttica, introduzindo um sistema de eixos e de diversidade deespaos. Para ele os jardins franceses seriam compostos por: Traados retilneos eradiocntricos (...); Amplos relvados, alamedas, cercas vivas (...); Criao decursos dagua (...).

    Fig.1. Mapa da cidade deParis. Fig.2 Palcio de Versalhes.

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    Fontes:http://www.istoecidade.weebly.com/uploads/3/0/2/0/3020261/ta447_apostila_parte_2.pdf/. https://www.google.com.br/search?q=jardins+dos+palacio+de+versalhes&rlz.

    3.2 LONDRES

    Se compe de suas partes: a city, que cobre pouco mais ou menos a rea dacidade romana o centro comercial mais importante da Inglaterra, na foz do Tmisa;Westminster, onde tm sede o governo e o parlamento, nas proximidades da famosaabadia.

    Na cidade medieval, instalaram-se os comerciantes e suas instituies eguildas, desenvolvendo-se como uma cidade aberta, no sujeita a ameaas militarese coordenada por prefeitos. Ao seu redor, formou-se uma coroa de subrbios, cujotraado seguia o das ruas dos campos. Contudo, sua populao nunca ultrapassavaos 50.000 habitantes, devido a doenas. A fundao do Bank of England em 1694estimulou o crescimento da cidade, em 1714 Londres j era um importante centroeuropeu. Em fins do sculo XVIII, sua estrutura urbana j estava totalmenteconsolidada, estando dividida em trs setores ao redor da City , seu principal centro

    administrativo e financeiro: oWest End , o setor da nobreza e alta burguesia, o setoroperrio; e a zona sul do rio, o setor comercial. Foram os aristocratas de West Endque comearam a construir elegantes praas e manses, inspirando-se em outrascapitais europeias.

    A capital britnica Londres pode ser considerada a primeira grande cidadeburguesa, cuja forma urbana no dependeu s de grandes intervenes do governo,mas da soma de um grande nmero de pequenas intervenes particulares. Mesmo

    com o trmino da era georgiana, j no sculo XIX, vrios arranjos paisagsticosforam realizados, estes completamente definidos pelos ideais romnticos, como osKew Gardens (1841), os primeiros jardins botnicos reais do mundo.

    Entre os destaques da cidade londriana est o Palcio de Buckingham, aresidncia oficial da Raina, a construo possui 77 mil metros e levou mais de 75 anos paraser construda. Uma das partes mais importantes do Palcio de Buckingham so seus jardins, os maiores da capital inglesa no mbito particular, onde encontra-se um lago

    artificial.

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    Fig.3. Mapa da cidade de Londres. Fig.4. Palcio de Buckingham.

    Fontes:http://www.istoecidade.weebly.com/uploads/3/0/2/0/3020261/ta447_apostila_parte_2.pdf//.

    https://www.google.com.br/search?q=jardim+do+palacio+de+buckingham&rlz

    3.3 VIENA

    Sempre foi uma referncia na arquitetura mundial, onde os seus edifciosrefletem o esplendor de cada poca. A arquitetura de Viena reflete na sua maioria oesplendor do seu passado imperial, no qual os Habsburgo propiciaram oflorescimento do Barroco. Mais tarde para protestar contra o cortezo Barroco quedominava em todos as tendncias, surgiram movimentos como o Fincionalismo e oJugedstil. Foi a partir do sculo X||| sob o domnio de Habsburgo que Viena tornou-se uma das principais cidades do centro poltico, comercial e cultural. A partir dequando a cidade expandiu-se alm dos muros, respeitando um cinturo livre de500m foi que surgiu novos espaos urbanos, representado pelos subrbios e pelasresidncias.

    Entre os destaques de Viena est o Palcio de Schnbrunn cujo nome

    significa bela nascente`` construdo em 1569 que se localiza dentro de um amploparque barroco, sofreu algumas alteraes e reformas no passar do tempo. Nosgrandes jardins do palcio est localizado um labirinto pblico. O bilhete da entradapermite a entrada no labirinto, assim como num conjunto de puzzles exteriores,incluindo um jogo de matemtica e uma srie de fontes. Os Jardins Franceses doparque foram desenhados, em 1695, por Jean Trehet, aluno de Andre Le Ntre . Oparque compreende falsas runas romanas e um laranjal, apangio dos palcios deluxo daquela poca.

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    Fig.5. Mapa da cidade de Viena. Fig.6. Palcio de Schnbrunn.

    Fontes:http://www.istoecidade.weebly.com/uploads/3/0/2/0/3020261/ta447_apostila_parte_2.pdf//.

    https://www.google.com.br/search?q=jardim+do+palacio+de+buckingham.

    3.4 TURIM

    Fundada nos anos 30 a.C. na era do Imperador Augustus, como uma colniamilitar romana. Todo o conjunto dos acampamentos militares dos romanos tinhamcomo base o traado geomtrico ortogonal e regular. A capital dos duques deSabia, ainda conserva no incio do sc. XVII, o organismo romano em tabuleiro, aoqual foi acrescentada uma cidade. Toda a evoluo da cidade, fortementecondicionada por esta pr-existncia do castro romano, que permite a continuidadedo traado urbano, como uma forma de desenvolver toda a cidade.

    Na Idade Mdia, pouco h a dizer desta cidade, que permaneceu quase intactas alteraes da poca. Duque de Savoy, que pretendeu criar uma nova capital,com a estruturao da cidade atravs do enfoque poltico, militar e cultural, incluindoa religio A sua viso era de desenvolver o urbanismo da cidade atravs de umanova arquitetura, a grande inovao foi a cidade desenhada em pentgono, que semarca pela enorme importncia na defesa da cidade de Turim. atravs da formade estrela que a introduo da geometria e das noes militares que resultam nestaforma.

    Entre os destaques de Turim, est o Palcio Real Villa della Reggia . Uma dasprincipaisResidncias da Casa de Savoia no Piemonte, provavelmente a maiorpelas suas dimenses um palcio de beleza deslumbrante que rene pedaos da

    histria e da tradio italiana de Piemonte.

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    Fig.7. Mapa da cidade de Turim. Fig.8. Palcio Real casa de Sabia.

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    3.5 NPOLES

    Capital do vice-rei espanhol, se torna no decorrer do sc. XVII a cidadeitaliana mais populosa, cujo centro medieval onde conservou o seu traado reticulargreco-romano e as ruas retilneas. Seu estado ficou independente entre 1734 e1759, sob Carlo di Borboni com cerca de 300.000 habitantes, empreendendo um

    ambicioso arranjo como: A modernizao do porto e ordenao das ruassuburbanas, construo de novos edifcios. A realizao das grandiosas villas deCapodimonte e de Caserta...

    Dentre os destaques de Npoles est o Palcio de Caserta Vanvitelli, infinito,combina eixo barroco em um prdio retangular fechado. O exterior no parece fingirintegrado na paisagem circundante, mas por dentro, tudo muda, o eixo estrelacionado com quatro ptios. O edifcio representa a combinao de conceitos

    barrocos de centralidade e extenso para o desejo neoclssica para uma formaesquemtica e acabado.

    O parque do Reggia di Caserta um dos Jardins Reais mais belos da EuropaNo se destacam somente pelo seu desenho paisagstico, realizado pelo prprioVanvitelli, nem pela qualidade das suas esculturas, mas tambm por serem o marcoperfeito para o real. Vanvitelli introduziu dois tipos de jardim no parque do palcio. O jardim italiana ocupa o espao imediatamente posterior ao palcio. Enquanto o

    jardim ingls insere-se perfeitamente no conjunto do parque. H

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    vrios lagos artificiais, um riacho e as plantas crescem em aparente liberdadeentremeadas com esttuas.

    Fig. 09.Mapa da cidade de Npoles Fig.10. Palacio de Caserta.

    Fontes: https://www.google.com.br/search?q=imagens+do+palacio+real+de+napoles.

    https://www.google.com.br/search?q=imagens+palacio+real+de+amsterda&rlz.

    3.6 AMSTERD

    Nasceu aproximadamente em 1200 d.C. na foz do rio Amstel, como uma

    aldeia de pescadores, os quais construram casas adaptadas s frequentesenchentes, alm de barragens e canais. Foi lentamente crescendo e se dedicandoao comrcio, acabando por se transformar, em cerca de 1350, num porto entrepostode gros e cerveja vinda de Hamburgo. Com os grandes incndios em 1421 e adestruio da cidade em 1452 em 1940 foi-se erguidos muros e por volta de 1500 Amsterd havia superado seus rivais e se transformado no principal poder daprovncia da Holanda com uma populao de cerca de 12.000 pessoas. O comrciono Bltico trouxe riqueza e a cidade cresceu rapidamente, chegando primeirametade do sculo XVI a 40.000 habitantes.

    O sculo XVII foi o perodo ureo de Amsterd, com o crescimento da cidadeo plano de expanso foi aprovado e executado no decorrer do sculo:Desapropriao de terrenos para a construo de trs canais concntricos, com 25mde largura (...); Venda dos novos lotes edificveis particulares recuperando assim asquantias gastas e garantindo que as novas construes seguissem um minuciosoregulamento (entre as fachadas posteriores das casas haveria um espao livre de,no mnimo, 48 m: 24m de jardim de cada lado) (...).

    https://www.google.com.br/search?q=imagens+do+palacio+real+de+napoleshttps://www.google.com.br/search?q=imagens+do+palacio+real+de+napoleshttps://www.google.com.br/search?q=imagens+do+palacio+real+de+napoleshttps://www.google.com.br/search?q=imagens+palacio+real+de+amsterda&rlzhttps://www.google.com.br/search?q=imagens+palacio+real+de+amsterda&rlzhttps://www.google.com.br/search?q=imagens+palacio+real+de+amsterda&rlzhttps://www.google.com.br/search?q=imagens+do+palacio+real+de+napoles
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    A Holanda tornou-se uma potncia martima. No final do sculo XVII, Amsterd chegou a contar com 650 hectares de rea e 200.000 habitantes,urbanisticamente, manteve a fisionomia particular de seu caracterstico ncleo

    histrico, marcado pela arquitetura uniforme e por sua grande vitalidade e identidade(BENEVOLO,2001).

    Dentre os destaques de Amsterd encontra-se o palcio Real, com 350 anoscomeou sua vida como a Prefeitura de Amsterdam. Em 1808, do rei Lus NapoleoBonaparte transformou o local em um palcio, e ele assim permaneceu desde ento.O palcio diferente dos demais citados acima, no possui um jardim, com formassinuosas, nem jogos de agua, ele situa-se a praa de Dam e um dos trs palcios

    utilizados pela famlia real.

    Fig.11. Mapa da cidade de Amsterd. Fig.12. Palcio Real.

    Fontes:http://www.istoecidade.weebly.com/uploads/3/0/2/0/3020261/ta447_apostila_parte_2.pdf//.

    https://www.google.com.br/search?q=imagens+palacio+real+de+amsterda&rlz.

    4 O AMBIENTE DA REVOLUO INDUSTRIAL

    A Inglaterra possuiu muitos fatores que conjugados deram a ela toda apossibilidade de fazer a Revoluo Industrial. Foi o primeiro pas a passar por umaindustrializao efetiva. Isso porque a indstria altera no s os meios de produo,mas so impactantes nas relaes sociais tambm.

    no sculo XVIII que ocorre o que chamado de Primeira RevoluoIndustrial, quando a Inglaterra baseia seu desenvolvimento econmico nasindstrias, promovendo o cercamento dos campos e empurrando os trabalhadorespara as reas que se urbanizavam atravs da produo industrial.

    Com a industrializao vem a urbanizao. O fenmeno da urbanizao est

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    estreitamente ligado Revoluo Industrial. O capitalismo nascente por volta dosculo XV e XVI comeou a expulsar as populaes das reas rurais, suprimindo ofeudalismo. A Inglaterra o exemplo mais tpico desse processo, pois l houve de

    forma mais intensa a usurpao das terras com isso, os camponeses, expulsos dasterras dos senhores feudais, foram obrigados a servirem como mo-de-obra baratana indstria que comeava a se instalar nos aglomerados urbanos, gerando ofenmeno da urbanizao. Depois da metade do sculo XVIII, a revoluo industrialmuda o curso dos acontecimentos, na Inglaterra e mais tarde em todo o resto domundo.

    A revoluo industrial foi enquadrada entre as passagens fundamentais dahistria humana: a revoluo agrcola neoltica e a revoluo urbana da Idade doBronze. O crescimento rapidssimo das cidades na poca industrial produz atransformao do ncleo anterior e a formao, ao redor deste ncleo, de uma novafaixa construda: a periferia.

    Fig.13. Periferia. Fig.14. Ruas estreitas. Fontes : http://www.todamateria.com.br/revolucao-industrial/

    O ncleo tem uma estrutura j formada. Igrejas, palcios que muitas vezesdominam ainda o panorama da cidade. As ruas so demasiado estreitas para contero trnsito em aumento, as casas so demasiado diminutas e compactas parahospedar sem inconvenientes uma populao mais densa. Assim, as classesabastadas abandonam gradualmente o centro e se estabelecem na periferia: asvelhas casas se tornam casebres onde se amontoam os pobres e os recmimigrados. Entrementes, muitos edifcios monumentais da cidade histrica palciosnobilirios, conventos, etc. So abandonados por causa da revolues sociais, e sodivididos em pequenas moradias improvisadas. Os jardins maiores dos palcios, oshortos so ocupadas por novas construes, casas e barraces industriais. Os

    http://www.todamateria.com.br/revolucao-industrial/http://www.todamateria.com.br/revolucao-industrial/http://www.todamateria.com.br/revolucao-industrial/http://www.todamateria.com.br/revolucao-industrial/
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    efeitos destas transformaes se somam e se tornam mais graves por volta demeados do sculo XIX

    A periferia no um trecho de cidade j formado como as ampliaesmedievais ou barrocas, mas um territrio livre onde se somam um grande nmero deiniciativas independentes: bairros de luxo, bairros pobres, indstrias, depsitos,instalaes tcnicas. Num determinado estas iniciativas se fundem num tecidocompacto, que no foi, porm, previsto e calculado por ningum.

    Fig.15. Fig.16.

    Fontes: http://www.todamateria.com.br/revolucao-industrial/

    Na periferia industrial perde-se a homogeneidade social e arquitetnica dacidade antiga. Os indivduos e as classes no desejam integrar-se na cidade comonum ambiente comum, mas as vrias classes sociais tendem a se estabelecer embairros diversos ricos, mdios, pobres e as famlias tendem a viver o mais possvelisoladas. A residncia individual com jardim reservada antigamente para os reis e osnobres agora acessvel aos ricos e aos mdios burgueses, e o grau deindependncia recproca se torna a marca mais importante do nvel social: os ricos

    tm casas mais isoladas vilas ou vilazinhas, os pobres tm habitaes menosisoladas: casas em fileira ou moradas sobrepostas em edifcios de muitos andares.

    http://www.todamateria.com.br/revolucao-industrial/http://www.todamateria.com.br/revolucao-industrial/http://www.todamateria.com.br/revolucao-industrial/http://www.todamateria.com.br/revolucao-industrial/
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    Fig.17.

    Fonte: http://www.todamateria.com.br/revolucao-industrial/

    O agrupamento de muitas casas num ambiente restrito impede a eliminao

    dos refugos e o desenvolvimento das atividades ao ar livre: ao longo das ruascorrem os esgotos descobertos, se acumulam as imundcies, e nos mesmosespaos circulam as pessoas e os veculos, vagueiam os animais, brincam ascrianas, os bairros piores surgem nos lugares mais desfavorveis: perto dasindstrias e das estradas de ferro, longe das zonas verdes. As fbricas perturbam ascasas com as fumaas e o rudo, poluem os cursos de gua, e atraem um trnsitoque deve misturar-se com o das casas.

    Fig.18.

    Fonte: http://www.todamateria.com.br/revolucao-industrial/

    As classes pobres sofrem mais diretamente os inconvenientes da cidadeindustrial, mas as classes ricas no podem pensar em fugir deles por completo. Porvolta de 1830 a clera se espalha pela Europa vindo da sia, e nas grandes cidadesdesenvolvem as epidemias, que obrigam os governantes corrigir ao menos osdefeitos higinicos, isto , a se chocar com o princpio da liberdade de iniciativa,

    proclamado na teoria e defendido obstinadamente na prtica na primeira metade dosculo.

    Fig.19. Fig.20. Epidemias.

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    Fonte: http://historiabruno.blogspot.com.br/2011_09_01_archive.html

    5 CONSIDERAES FINAIS

    Este trabalho trouxe como debate o assunto sobre o barroco, as cidadeseuropeias na poca barroca, especificamente sobre a urbanizao das mesmas, osmodelos de jardins e afins, alm dos avanos tecnolgicos da Revoluo Industrial

    A hiptese inicial deste estudo de que a cidade barroca estaria vinculada aapreenso artstica do ncleo urbano, ou seja, seria oriunda da valorao esttica desua paisagem, da apreciao do cenrio revelado a quem vivenciava seus domnios.

    De acordo com a pesquisa realizada, nota-se que a cidade poderia simplesmentederivar da anlise de seu desenho, da tipologia das intervenhais que teriam rasgadoo ncleo urbano com grandes artrias monumentais. Na verdade, a cidade barrocaseria o resultado da conjuno destas iniciativas urbansticas com o que poderamoschamar de arquitetura da cidade; arquitetura que povoava todas os setores dosaglomerados urbanos, desde reas reais que foram privilegiadas.

    Compreendendo esse processo, pode-se facilmente relacionar os doisfenmenos: urbanizao e revoluo industrial. O surgimento do novo traado dascidades engrossou para o avano tecnolgico favorecendo o surgimento dasdiferentes mquinas, aumentando a produo e diminuindo o tempo necessrio parafazer determinado produto. Isso no diminuiu, porm, o tempo de trabalho. Aspessoas trabalhavam cada vez mais em troca de um salrio muito baixo e o preodas mercadorias ficava sempre muito alto.

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