85
Aula 00 Auditoria Governamental p/ TCM-GO ? Auditor - Todas as áreas Professor: Rodrigo Fontenelle 00000000000 - DEMO

Auditoria Governamental p/ Concurso TCM-GO

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Aula demonstrativa do Curso de Auditoria Governamental para Concurso TCM-GO. Confira o curso completa para TCM Goiás no site: https://www.estrategiaconcursos.com.br/cursosPorConcurso/tcm-go-tribunal-de-contas-dos-municipios-de-goias-341/

Citation preview

  • 1. Aula 00Auditoria Governamental p/ TCM-GO ? Auditor - Todas as reasProfessor: Rodrigo Fontenelle00000000000 - DEMO

2. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00AULA 00: Normas vigentes de auditoria emanadaspelo Conselho Federal de Contabilidade: AuditorIndependente e Auditoria Interna. NBC TI 01 - DaAuditoria Interna.SUMRIO PGINAApresentao 011. Contextualizao 052. Introduo 073. Conceito de Auditoria 084. Normas de Auditoria Independente 115. Requisitos do Auditor 176. Funes da Auditoria Externa 417. Auditoria Interna X Externa 49Lista das questes comentadas durante a aula 68Referncias bibliogrficas 84Observao importante: este curso protegido por direitos autorais (copyright), nostermos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislao sobre direitosautorais e d outras providncias.Grupos de rateio e pirataria so clandestinos, violam a lei e prejudicam os professoresque elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursoshonestamente atravs do site Estratgia Concursos ;-)00000000000Prof. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 1 de 84Ol, Pessoal!Meu nome Rodrigo Fontenelle, sou Analista de Finanas e Controle daControladoria-Geral da Unio (CGU), lotado em Braslia/DF e atualmenteexero o cargo de Coordenador-Geral de Auditoria da rea Fazendria. Souprofessor de Auditoria Privada, Governamental e Tcnicas de Controle emcursos presenciais preparatrios para concursos pblicos em SP, MG e DF,alm de cursos online. Sou economista, formado pela UFMG, com ps-graduaoem Finanas pelo IBMEC e mestre em Contabilidade, pela UnB.No final de 2011 lancei o livro Auditoria - Mais de 200 questes comentadase em Julho/2013 o livro Auditoria Privada e Governamental Teoriaobjetiva e mais de 250 questes comentadas, ambos pela Editora Elseviere este ltimo em co-autoria com o parceiro e amigo, Prof. Claudenir Brito.Alm da CGU, fui aprovado em outros concursos no pas, entre elesConsultor Legislativo da Assembleia de Minas Gerais, EPPGG do Estado doEsprito Santo e 1 lugar no concurso da Controladoria-Geral do Estado deMinas Gerais. Sou membro efetivo do Instituto de Auditores Internos doBrasil IIA Brasil , filial do The Institute of Internal Auditors, e emdezembro/13 fui aprovado na prova internacional para CertificaoProfissional em Auditoria Governamental CGAP.00000000000 - DEMO 3. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00Aps essa breve apresentao, vamos falar um pouco de como serdesenvolvido este Curso de Auditoria Governamental para o TCM-GO/2015, cujo edital saiu ontem (20/11/14).O curso abordar todos os pontos de Auditoria cobrados no edital daFCC. Embora tenha vindo com o ttulo AUDITORIA GOVERNAMENTAL, oedital cobra tambm as auditorias interna e independente.Acredito muito na fixao de conhecimento a partir de exerccios, por issocomentarei, no mnimo, 400 questes acerca dos temas abordados, nas09 aulas que preparei para vocs. O curso est totalmente atualizadocom as mudanas nas normas de auditoria ocorridas em janeiro,maro e maio/2014.Claro que o foco ser a FCC, mas alguns assuntos no so muito exploradospor essa banca. Nessas situaes sempre complementarei as aulas comexerccios das principais bancas do pas. A extenso mdia de cadaencontro ser de 55 pginas, embora esta aula demonstrativa seja umpouco mais longa, devido multiplicidade de temas abordados.Considerando as mudanas ocorridas nas normas de auditoria, destacarei,em cada questo que tenha sido elaborada a partir da legislao revogada,as diferenas em relao s normas atuais, destacando os principais pontosque vocs devero ficar atentos a partir da implementao da novalegislao.Como sempre falo antes das aulas, meu objetivo aqui no ensinarauditoria, mas fazer com que vocs aprendam a resolver questes deauditoria. Pra quem ainda no tem uma familiaridade muito grande com adisciplina, vero que as questes se repetem ao longo dos anos. Dessaforma, focando nos principais temas que sempre esto presentes nasprovas, conseguiro, de forma objetiva, interpretar e resolver as questes.00000000000Assim, procurarei focar nos temas mais cobrados nas provas. Por isso, nose assustem se determinados tpicos de cada aula tiverem apenas trs ouquatro questes, e outros apresentarem quinze, vinte. Isso ser propositale baseado na anlise acerca da probabilidade de cobrana de cada tema, apartir de provas anteriores.CronogramaO curso ser dividido didaticamente em 09 aulas, da seguinte forma:Prof. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 2 de 8400000000000 - DEMO 4. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00AULA CONTEDOProf. Rodrigo FontenelleDATA DAPUBLICAODA AULAwww.estrategiaconcursos.com.br 3 de 84Aula00Normas vigentes de auditoria emanadas peloConselho Federal de Contabilidade: AuditorIndependente e Auditoria Interna. NBC TI 01-Da Auditoria Interna.21/11/14Aula01Tipos de auditoria. Planejamento de auditoria.Equipes de auditoria. Monitoramento deauditorias.28/11/14Aula02Documentao de Auditoria (Papis deTrabalho). Documentos de auditoria.Responsabilidade do auditor em relao fraude.05/12/2014Aula03Execuo de auditorias. Evidncias deAuditoria. Procedimentos de Auditoria.12/12/14Aula04Utilizao de Trabalho de Auditoria Interna ede Especialistas. Formao da Opinio eEmisso do Relatrio. Modificao na Opiniodo Auditor Independente.19/12/14Aula05Amostragem. Amostragem estatstica emauditoria.26/12/14Aula06Auditoria governamental segundo a INTOSAI(International Organization of Supreme AuditInstitutions). Normas da INTOSAI: cdigo detica e padres de auditoria.02/01/15Aula07Normas internacionais para o exerccioprofissional da auditoria.09/01/20150000000000000000000000 - DEMO 5. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00Prof. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 4 de 84Aula08Procedimentos em processos de tomadas eprestaes de contas. Normas de auditoriagovernamental (NAG) aplicveis ao controleexterno.16/01/2015Seguindo o cronograma acima, nosso curso terminar com pelo menos 15dias de antecedncia da data prevista para aplicao das provas, para queconsigam fazer uma reviso de toda a matria.Qualquer dvida em relao dinmica do curso ou comentrio, estou disposio por meio do endereo de email:[email protected] relao s dvidas sobre a matria, responderei a todas que forempostadas no frum do Estratgia.Curtam minha pgina no Facebook e continuem acompanhando notciassobre cursos, concursos, dicas de auditoria, alm da participao emdiversos sorteios!WWW.FACEBOOK.COM/PROFRODRIGOFONTENELLEFeitos os devidos esclarecimentos, vamos matria. Sejam bem-vindos!Auditoria Privada eGovernamental - Teoria Objetivae mais de 250 exerccioscomentadoswww.editoraelsevier.com.br0000000000000000000000 - DEMO 6. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00Antes de apresentarmos alguns conceitos de Auditoria, vamos imaginar aseguinte situao:- Voc possui um livro (ns sabemos hoje em dia voc tem uns 500, masvamos fazer de conta que s um).Saber onde esse seu nico livro est relativamente fcil: vai estar naestante, na pasta, no carro, aberto na sua frente s duas da manh. Nose exigem grandes esforos para se controlar apenas um livro.Agora, se voc tem 10 livros, voc pode ter um pouco mais de dificuldade,pois no vo estar sempre com voc. Algum pode pegar emprestado e seesquecer de devolver. Um irmo menor ou seus filhos podem rabisc-los,rasg-los. Isso vai te exigir uma dedicao um pouco maior para zelar poreles.At a, tudo bem. Mas vamos complicar um pouco a situao e considerarque voc tem 10.000 livros. Bom, a j ficou bastante difcil. Com essaquantidade de livros, emprestando, doando, lendo, envelhecendo nasprateleiras, se voc no quiser passar o dia inteiro cuidando deles, vaiquerer contratar algum para fazer isso por voc, remunerando-o peloservio prestado.A ideia contida na origem do controle foi mais ou menos essa. Conforme opatrimnio da sociedade foi crescendo, foi ficando cada vez mais difcil tercerteza de que este estava sendo corretamente utilizado, exigindocontroles cada vez mais complexos.Ou seja: se meu patrimnio crescer, vou ter que contratar algum para meajudar a cuidar dele, e vou ter que controlar a forma com que essecontratado est gerindo meus bens. Superficialmente, isso.00000000000Na definio de controle, podemos citar Castro (2008), que esclarece que,com a incorporao da palavra controle aos diversos idiomas, estaobteve sentido amplo, podendo significar, dentre outros: vigilncia(fiscalizao contnua), verificao (exame) e registro (identificao).Entretanto, o autor afirma que o vocbulo controle sempre esteve ligados finanas.Carvalho Filho (2010) afirma que a fiscalizao e a reviso so oselementos bsicos do controle. Citando Di Pietro, define fiscalizaocomo o poder de verificao que se faz sobre a atividade dos rgos e dosagentes administrativos, bem como em relao finalidade pblica queProf. Rodrigo Fontenelle1. Contextualizaowww.estrategiaconcursos.com.br 5 de 8400000000000 - DEMO 7. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00deve servir de objetivo para a Administrao. Sobre reviso, indica que setrata do poder de corrigir as condutas administrativas, pela necessidade dealterar alguma linha das polticas administrativas, para que melhor sejaatendido o interesse coletivo.Para Hely Lopes Meirelles, controle, em tema de administrao pblica, a faculdade de vigilncia, orientao e correo que um Poder, rgo ouautoridade exerce sobre a conduta funcional de outro.Trazendo esses conceitos para nosso exemplo de controle dos 10.000 livrosque voc tem, podemos dizer que o controle seria a faculdade de vigilnciado patrimnio (os livros), orientao (a correta forma de zelar pelos livros)e correo (ajustar os erros identificados) que o proprietrio (voc) exercesobre a conduta funcional de outro (o contratado para zelar pelos livros, nasua ausncia).Resumindo, podemos dizer que, para adequar os resultados reais aosplanejados, comparando-os com padres previamente estabelecidos,procuramos medir e avaliar o desempenho, corrigindo-o no que fornecessrio. E isso controle.Para complementar a definio, vamos nos remeter Constituio de 1988,que faz referncia, em seu Art. 70, fiscalizao dos recursos pblicosfederais:A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional epatrimonial da Unio e das entidades da administrao direta eindireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade,aplicao das subvenes e renncia de receitas, ser exercida peloCongresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistemade controle interno de cada Poder. (Grifamos).Vale lembrar que o que difere o Controle Externo do Interno que oprimeiro realizado por rgos de controle que no fazem parte daestrutura do ente fiscalizado, enquanto 00000000000no segundo, o rgo de controle integrante do Poder que est sendo fiscalizado.O que difere o Controle Externo do Interno que o primeiro realizado por rgos de controle que no fazem parte da estrutura doente fiscalizado, enquanto no segundo, o rgo de controle integrante do Poder que est sendo fiscalizado.Prof. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 6 de 8400000000000 - DEMO 8. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00Na prtica, o Controle Externo no Brasil, em todas as esferas degoverno, atribuio do Poder Legislativo, que conta com o apoio dosTribunais de Contas, enquanto o Controle Interno exercido por rgosinseridos nos Trs Poderes, com essa atribuio.A base do Controle Externo no pas a CF/88, que o vincula ao PoderLegislativo. O Art. 75 da CF/88 estabelece que as normas estabelecidaspara o Controle Externo aplicam-se organizao, composio efiscalizao dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bemcomo dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municpios, que ondevocs trabalharo aps a aprovao no TCM-GO.Os Tribunais de Contas so rgos tcnicos que auxiliam o PoderLegislativo, mas no so subordinados a ele. So rgos constitucionaisautnomos.Da mesma forma, no h subordinao entre os Tribunais de Contas, acompetncia de cada um definida pela origem dos recursos. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIO: recursos federais; TRIBUNAIS DE CONTAS DO ESTADO: recursos estaduais; TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL: recursos do DF; TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICPIOS: recursos municipaisnos Estados BA, CE, GO, PA. So rgos estaduais; TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICPIO: recursos municipais dascapitais RJ e SP. So rgos municipais.Agora que j temos uma noo do que seja controle, vamos falar sobre oconceito de auditoria.00000000000Prof. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 7 de 842. IntroduoAt o ano de 2009, estudar Auditoria para concursos era, em geral, estudara NBC T-11 (Resoluo 820/97, Normas de Auditoria Independente dasDemonstraes Contbeis) e suas derivadas, como, por exemplo, a NBC T-11.3, NBC T-11.4, NBC T-11.6, dentre outras. No havia concurseiro, deNorte a Sul do pas, que no conhecesse essas normas.Ocorre que j havia algum tempo que essas normas estavam para seremalteradas, em virtude da necessidade de adaptao de nossa Contabilidadeaos padres internacionais definidos pela IFAC International Federationof Accounting (Federao Internacional de Contadores). Mas a queminteressava essa adaptao?00000000000 - DEMO 9. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00Para responder a essa pergunta, vamos imaginar o seguinte: voc ummega investidor estrangeiro, e, ao procurar uma empresa brasileira parainvestir seus valiosos recursos, ficava sabendo que as demonstraescontbeis dessa empresa brasileira haviam sido elaboradas de acordocom as prticas contbeis adotadas no Brasil.Bom, investidores (assim como concurseiros) no tem tempo a perder e,ao invs de ficar tentando descobrir que prticas contbeis eram essas,acabavam optando por investir seu dinheiro em outro pas, do qual eleconhecia as tais das prticas contbeis adotadas.Ou seja, uma padronizao internacional seria benfica a todas asempresas brasileiras, em ltima anlise.Alm disso, tanto o Conselho Federal de Contabilidade - CFC como oInstituto dos Auditores Independentes do Brasil IBRACON somembros associados da IFAC e, dessa forma, entenderam comoindispensvel o processo de convergncia das Normas Brasileiras deContabilidade aos padres internacionais.Em 27 de novembro de 2009, o CFC publicou a Resoluo n. 1.203/09,que aprovou a NBC TA 200 Objetivos Gerais do Auditor Independente ea Conduo da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria ,revogando NBC T-11 e companhia. Essa nova norma considerada a mede todas as outras normas tcnicas de auditoria.A partir da, a grande dvida que assolou os concurseiros foi a seguinte:estudar as novas normas, as antigas, ou as duas?Como entendemos que no cabe mais s bancas a cobrana das normasantigas embora em alguns editais ainda se faa referncia nomenclaturadesatualizada, vamos tratar das novas normas, citando as antigas, sempreque necessrio. Na resoluo das questes, quando pertinente,explicaremos como era na norma vigente poca da elaborao da questoe como agora, com a nova legislao.3. Conceito de Auditoria00000000000Escolher um conceito universal para Auditoria no uma tarefa simples.A maioria dos autores escreve sobre uma das diversas especializaes damatria, e, no momento da definio, acaba privilegiando a AuditoriaInterna ou a Auditoria Externa (no se preocupe com essa diferena,trataremos dela mais a frente).Prof. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 8 de 8400000000000 - DEMO 10. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00Crepaldi (2010) afirma que se pode definir Auditoria, de forma bastantesimples, como o levantamento, estudo e avaliao sistemtica dastransaes, procedimentos, operaes, rotinas e das demonstraesfinanceiras de uma entidade.Aprofundando a definio, podemos dizer que se trata de testar aeficincia e a eficcia do controle patrimonial, sem nos limitarmos aosaspectos contbeis do conceito. Por ser uma atividade crtica, em suaessncia, traduz-se na emisso de uma opinio sobre as atividadesverificadas.Auditar testar a eficincia e a eficcia do controle patrimonial,no se limitando aos aspectos contbeis. Por ser uma atividade crtica,traduz-se na emisso de uma opinio sobre as atividadesverificadas.Franco e Marra (2011) definem auditoria da seguinte forma:A auditoria compreende o exame de documentos, livros e registros,inspees e obteno de informaes e confirmaes, internase externas, relacionadas com o controle do patrimnio,objetivando mensurar a exatido desses registros e dasdemonstraes contbeis deles decorrentes. (Grifamos)Quanto ao termo auditor, a doutrina se divide em citar sua origem latina audire, audio, ouvinte e a expresso inglesa to audit examinar,certificar. Em nossas aulas presenciais, gostamos de explicar que auditar ouvir o administrador aquele que detm a responsabilidade pelaadministrao do patrimnio alheio para saber como que ele estagindo na conduo de suas 00000000000atividades, e se essa conduta estalinhada com o que o proprietrio espera dele.Em linhas gerais, vamos mais uma vez nos remeter obra de Franco eMarra (2011) para definir o objeto da auditoria:Conjunto de todos os elementos de controle do patrimnioadministrado, os quais compreendem registros contbeis, papis,documentos, fichas, arquivos e anotaes que comprovem averacidade dos registros e a legitimidade dos atos da administrao,bem como sua sinceridade na defesa dos interessespatrimoniais. (Grifamos)Prof. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 9 de 8400000000000 - DEMO 11. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00Neste ponto, vamos dividir a Auditoria em dois grandes grupos. Deacordo com o ambiente em que ser aplicada, a Auditoria poder serGovernamental ou Privada.A Auditoria Governamental ou Pblica, do Setor Pblico , conformedisposto na Instruo Normativa 01/2001, da Secretaria Federal deControle Interno (da Controladoria-Geral da Unio - CGU), o conjunto detcnicas que visa avaliar a gesto pblica, pelos processos e resultadosgerenciais, e a aplicao de recursos pblicos por entidades de direitopblico e privado, mediante a confrontao entre uma situaoencontrada com um determinado critrio tcnico, operacional ou legal.Tem por objetivo primordial garantir resultados operacionais nagerncia da coisa pblica.A Auditoria Governamental engloba todas as esferas de governo federal,distrital, estadual e municipal e nveis de poder - Executivo, Legislativo eJudicirio -, e, claro, alcana as pessoas jurdicas de direito privado, casose utilizem de recursos pblicos.A Auditoria Privada ou Independente, Empresarial, das DemonstraesContbeis, das Demonstraes Financeiras uma tcnica contbil,constituda por um conjunto de procedimentos tcnicossistematizados, para obteno e avaliao de evidncias sobre asinformaes contidas nas demonstraes contbeis de uma empresa.Relembrando... Para atingir suas finalidades, a Contabilidade utiliza-se dasseguintes tcnicas contbeis:- Escriturao (registro dos fenmenos patrimoniais);- Demonstraes (balanos e outras demonstraes);- Auditoria; e- Anlise de balanos.Assim, podemos concluir que a Auditoria tem a natureza de tcnica00000000000contbil utilizada pela Contabilidade para atingir seus objetivos, sendo aAuditoria Contbil a tcnica contbil cujo objetivo emitir uma opiniosobre as demonstraes contbeis (tambm denominadas financeiras).Portanto, qual o objetivo de uma Auditoria Independente?Segundo a NBC TA 200, o objetivo da auditoria aumentar o grau deconfiana nas demonstraes contbeis por parte dos usurios. Isso alcanado mediante a expresso de uma opinio pelo auditor sobre seas demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os aspectosrelevantes, em conformidade com uma estrutura de relatrio financeiroaplicvel.Prof. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 10 de 8400000000000 - DEMO 12. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 004. Normas de Auditoria IndependenteNormas de auditoria so as regras estabelecidas pelos rgos reguladoresda profisso contbil, em todos os pases, com o objetivo de regulao eapresentao de diretrizes a serem seguidas por esses profissionais noexerccio de suas funes. Elas estabelecem os conceitos bsicos sobreas exigncias em relao pessoa do auditor, execuo de seutrabalho e ao parecer que dever por ele ser emitido (Franco e Marra,2011).Embora, na maioria das vezes, tenham um carter de guia profissional,acabam fixando limites ntidos de responsabilidades, alm de orientaro comportamento do auditor em relao a sua capacitao e controle dequalidade dos trabalhos realizados.No Brasil, desde 1972 temos normas de auditoria relacionadas a essesobjetivos, sendo que, atualmente, esto em vigor normas elaboradas peloConselho Federal de Contabilidade CFC em conjunto com o Instituto deAuditores Independentes do Brasil IBRACON , alm da Comisso deValores Mobilirios CVM , do Banco Central do Brasil BACEN e daSuperintendncia de Seguros Privados SUSEP.Vamos apresentar algumas caractersticas das normas do CFC, por seremas mais exigidas nos concursos.At o ano de 2009, no havia dvida sobre quais normas estudar, emrelao auditoria independente, pois estava em vigor a NBC T-11(Resoluo 820/97, Normas de Auditoria Independente das DemonstraesContbeis) e suas derivadas.Entretanto, no final daquele ano houve a convergncia dessas normasbrasileiras aos padres internacionais de auditoria definidos pela IFAC International Federation of Accounting 00000000000(Federao Internacional deContadores).O IFAC uma organizao global da profisso contbil, que possui amisso, segundo consta em sua pgina na internet, de contribuir para odesenvolvimento, adoo e aplicao de normas internacionais de altaqualidade e orientao; alm de contribuir para o desenvolvimento deorganizaes e profissionais de contabilidade e para a utilizao de prticasde alta qualidade por contadores profissionais, dentre outras (www.ifac.org traduo livre).As Normas Brasileiras de Contabilidade NBC editadas pelo CFC devemseguir os padres internacionais e compreendem as normasProf. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 11 de 8400000000000 - DEMO 13. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00propriamente ditas, as Interpretaes Tcnicas e os ComunicadosTcnicos.As normas de auditoria independente so aprovadas pelo CFC por meiode Resolues, e classificadas em normas profissionais (NBC PA) enormas tcnicas (NBC TA). Enquanto as NBC PA estabelecem regras eprocedimentos de conduta a serem observados como requisitos para oexerccio profissional contbil, as NBC TA descrevem conceitosdoutrinrios, princpios e procedimentos a serem aplicados quando darealizao dos trabalhos.A Resoluo CFC n 1.328/11, de 18/03/11, que dispe sobre a Estruturadas Normas Brasileiras de Contabilidade, estabelece que as NormasBrasileiras de Contabilidade se estruturam conforme se segue:I Geral NBC PG aplicadas indistintamente a todos os profissionaisde Contabilidade;II do Auditor Independente NBC PA aplicadas,especificamente, aos contadores que atuam como auditoresindependentes;III do Auditor Interno NBC PI aplicadas especificamente aoscontadores que atuam como auditores internos;IV do Perito NBC PP aplicadas especificamente aos contadores queatuam como peritos contbeis.00000000000Prof. Rodrigo FontenelleNormas Profissionais:www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 84Normas Tcnicas:I Geral NBC TG so as Normas Brasileiras de Contabilidadeconvergentes com as normas internacionais emitidas pelo InternationalAccounting Standards Board (IASB); e as Normas Brasileiras deContabilidade editadas por necessidades locais, sem equivalentesinternacionais;II do Setor Pblico NBC TSP so as Normas Brasileiras deContabilidade aplicadas ao Setor Pblico, convergentes com as NormasInternacionais de Contabilidade para o Setor Pblico, emitidas pelaInternational Federation of Accountants (IFAC); e as Normas Brasileiras deContabilidade aplicadas ao Setor Pblico editadas por necessidades locais,sem equivalentes internacionais;III de Auditoria Independente de Informao Contbil Histrica NBC TA so as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas 00000000000 - DEMO 14. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00Auditoria convergentes com as Normas Internacionais de AuditoriaIndependente emitidas pelo IFAC;IV de Reviso de Informao Contbil Histrica NBC TR so asNormas Brasileiras de Contabilidade aplicadas Reviso convergentes comas Normas Internacionais de Reviso emitidas pela IFAC;V de Assegurao de Informao No Histrica NBC TO so asNormas Brasileiras de Contabilidade aplicadas Assegurao convergentescom as Normas Internacionais de Assegurao emitidas pela IFAC;VI de Servio Correlato NBC TSC so as Normas Brasileiras deContabilidade aplicadas aos Servios Correlatos convergentes com asNormas Internacionais para Servios Correlatos emitidas pela IFAC;VII de Auditoria Interna NBC TI so as Normas Brasileiras deContabilidade aplicveis aos trabalhos de Auditoria Interna;VIII de Percia NBC TP so as Normas Brasileiras de Contabilidadeaplicveis aos trabalhos de Percia;IX de Auditoria Governamental NBC TAG so as NormasBrasileiras de Contabilidade aplicadas Auditoria Governamentalconvergentes com as Normas Internacionais de Auditoria Governamentalemitidas pela Organizao Internacional de Entidades FiscalizadorasSuperiores (INTOSAI).Pra tentar ilustrar melhor, apresentamos a seguir um quadro-resumo dasnormas. As principais para a nossa disciplina so as NBC TA, NBC PA, NBCTI e NBC PI, marcadas de vermelho nas definies anteriores.00000000000Mas surge a seguinte dvida: a adoo dessas normas obrigatria?Sim. De acordo com a prpria Resoluo CFC n 1.328/11, ainobservncia s NBC constitui infrao disciplinar sujeita sProf. Rodrigo FontenelleFonte: IBRACONwww.estrategiaconcursos.com.br 13 de 8400000000000 - DEMO 15. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00penalidades previstas no Decreto-Lei n. 9.295/46, alterado pela Lei n.12.249/10, e ao Cdigo de tica Profissional do Contador.De forma simplificada, podemos dizer que as Normas Brasileiras deContabilidade so classificadas em Normas Tcnicas e Profissionais,e compreendem:- Cdigo de tica Profissional do Contabilista;- Normas de Contabilidade;- Normas de Auditoria Independente e de Assegurao;- Normas de Auditoria Interna; e- Normas de Percia.As Normas Brasileiras de Contabilidade compreendem:- Cdigo de tica Profissional do Contabilista;- Normas de Contabilidade, de Auditoria Independente e deAssegurao, de Auditoria Interna e de Percia.Em 27 de novembro de 2009, o CFC publicou a Resoluo n. 1.203/09,que aprovou a NBC TA 200 Objetivos Gerais do Auditor Independente ea Conduo da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria ,revogando NBC T-11 e suas derivadas. Essa NBC TA chamada de mede todas as outras normas. Por isso, para aqueles que tm tempo e queremdar uma lida nessas normas, sugerimos comear por ela.As principais normas podem ser obtidas na ntegra no site do CFC, noseguinte link: No decorrer das aulas, conforme nos aprofundamos nos assuntosconstantes do edital da FCC, vamos tratando das normas relacionadas.00000000000As prticas adotadas pelas entidades em assuntos no regulados,desde que atendam NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL EstruturaConceitual para a Elaborao e Divulgao de Relatrios Financeiros emitida pelo CFC e, por conseguinte, em consonncia com as normascontbeis internacionais, podem ser utilizadas pelo auditor, visto quefazem parte das prticas contbeis brasileiras.As prticas no necessitam estarem formalizadas, desde que atendam NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL do CFC.Prof. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 14 de 8400000000000 - DEMO 16. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00QUESTES COMENTADAS1 - (FCC / TRT 6 Regio / 2012) A empresa Ja S.A. de capitalaberto, por problemas administrativos e financeiros, no efetuou aauditoria externa de suas demonstraes financeiras nos anos de2009, 2010 e 2011. Em 2012, por determinao da CVM foisolicitada a apresentar as auditorias de todo o perodo, seno teriaseu registro cancelado. A empresa precisando manter essa formade capitao de recursos, contratou auditoria para emitir:(A) parecer de auditoria para o ano de 2009 e relatrio de auditoria paraos anos de 2010 e 2011, mediante aplicao das normas de auditoriavigentes a partir de 2010.(B) parecer de auditoria para os anos de 2009, 2010 e 2011, mediante aaplicao das normas de auditoria vigentes a partir de 2010.(C) parecer de auditoria para o ano de 2009, aplicando as normas deauditoria vigentes para o perodo at 2009, e relatrio de auditoria para osanos de 2010 e 2011, mediante aplicao das normas de auditoria vigentesa partir de 2010.(D) relatrio de auditoria para os anos de 2009, 2010 e 2011, mediante aaplicao das normas de auditoria vigentes at 2009.(E) relatrio de auditoria para o ano de 2009, aplicando as normas deauditoria vigentes para o perodo at 2009 e parecer de auditoria, para osanos de 2010 e 2011, mediante a aplicao das normas de auditoriavigentes a partir de 2010.00000000000Prof. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 15 de 84Comentrios:Questo que cobrou o entendimento de dois aspectos da aplicaodas novas normas de auditoria: A partir de quando elas entraram em vigore qual a nova denominao do produto entregue pelo auditor independente.Dessa forma, o candidato deveria saber que as normas atualmente vigentesdevem ser aplicadas para exerccios iniciados em 01/01/2010, e que, poressas normas, o produto final do auditor independente chama-se Relatrio.Dessa forma, o auditor contratado deveria aplicar a legislao vigenteem 2009 ao auditar aquele perodo, e emitir um Parecer de Auditoria. Apartir de 2010, deveria utilizar as novas normas e emitir um Relatrio deAuditoria. Mas ateno! Mesmo em 2012 h questes utilizando anomenclatura Parecer para se referir ao Relatrio de Auditor Independente.Resposta: C2 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - As normas brasileiras queestabelecem os preceitos de conduta para o exerccio profissional,especificamente para aqueles que atuam como auditoresindependentes, so estruturadas como:a) NBC TI.b) NBC PI.00000000000 - DEMO 17. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00Prof. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 16 de 84c) NBC TA.d) NBC PA.e) NBC TP.Comentrios:Temos certeza que no acharam que seria possvel que o tema fossecobrado dessa forma, acertamos? Infelizmente, como dizia um professornosso: a vida de concurseiro no fcil...Segundo a Resoluo CFC n 1.328/2011, que dispe sobre aEstrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade, as NBC PA so asNormas Brasileiras de Contabilidade aplicadas, especificamente, aoscontadores que atuam como auditores independentes. Essa mesmaResoluo define, ainda: NBC TI so as normas tcnicas aplicveis aos trabalhos deAuditoria Interna; NBC PI so as normas profissionais aplicadas especificamente aoscontadores que atuam como auditores internos; NBC TA so as normas tcnicas aplicadas Auditoria convergentescom as Normas Internacionais de Auditoria Independente emitidaspela IFAC (Federao Internacional de Contadores); e NBC TP so as normas tcnicas aplicveis aos trabalhos de Percia.As palavras-chave para identificar que a questo tratava da NBC PAeram: profissional e auditor independente.Resposta: D3 - (ESAF / CVM / 2010) - A respeito da elaborao e divulgaodas demonstraes financeiras, com base em padres contbeisinternacionais, correto afirmar:a) a adoo de padres internacionais de contabilidade na elaborao edivulgao das demonstraes financeiras obrigatria para asCompanhias Abertas cujo capital social seja de propriedade de companhiascom sede no exterior.b) a adoo de padres contbeis internacionais por parte das CompanhiasAbertas opcional para o exerccio findo em 2010 e obrigatrio a partir doexerccio findo em 2011.c) somente as Companhias Abertas com aes em bolsa devero, a partirdo exerccio findo em 2010, apresentar as demonstraes financeirasconsolidadas de acordo com os padres contbeis internacionais.d) opcional s Companhias Abertas a adoo dos padres internacionaisde contabilidade, desde que cumpram com as normas da legislaosocietria.e) a partir do exerccio findo em 2010, as Companhias Abertas deveroapresentar suas demonstraes financeiras consolidadas adotando opadro contbil internacional.Comentrios:0000000000000000000000 - DEMO 18. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00Primeiramente, ressalta-se que, por ser uma Prova da Comisso deValores Mobilirios (CVM), foi cobrado do candidato o conhecimento dasresolues daquela Autarquia. Dessa forma, o art. 1 da Instruo CVM457/2007 determina que as companhias abertas devero, a partir doexerccio findo em 2010, apresentar as suas demonstraes financeirasconsolidadas adotando o padro contbil internacional, de acordo com ospronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standards Board IASB.Cabe observar que as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas Auditoria Independente (NBC PA e NBC TA) so aplicadas para osexerccios iniciados em ou aps 1 de janeiro de 2010.Resposta: E5. REQUISITOS DO AUDITORDe acordo com o dicionrio online Michaelis, tica o conjunto deprincpios morais que se devem observar no exerccio de umaprofisso.Ou seja, no estamos falando em conceitos tcnicos, nem documprimento de leis e normas, mas de princpios morais. Dessa forma,determinada atitude profissional pode at cumprir todos os requisitoslegais, mas no ser aceitvel, do ponto de vista tico (moral).Para entendermos um pouco mais esse conceito, vamos voltar um poucono tempo. No incio dos anos 2000, foram descobertas manipulaescontbeis em uma das empresas mais importantes dos Estados Unidos, aoperadora de commodities de gs natural ENRON. De acordo com Borgerth(2007), sob a investigao da SEC (Securities and Exchange Comission), aempresa admitiu ter inflado seus lucros em aproximadamente US$ 60000000000000milhes nos ltimos quatro anos (naquela poca).No vamos nos aprofundar no mecanismo utilizado para a manipulao,mas o que importa e que ficou evidenciado que o comportamento dosadvogados, dos analistas de mercado e dos auditores independentes daempresa tambm se caracterizaram pela falta de tica.Para vocs terem uma ideia do estrago, na poca, a indicao de comprade aes da empresa era quase unnime. Com o escndalo, ocorreu odesequilbrio do mercado, com os acionistas buscando vender as aes omais rpido possvel, os preos caindo, e o desespero se instalando.Prof. Rodrigo Fontenelletica Profissionalwww.estrategiaconcursos.com.br 17 de 8400000000000 - DEMO 19. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00A empresa de auditoria independente Arthur Andersen, uma das big fivena poca no se recuperou mais. No Brasil, por exemplo, era a segundaem volume de negcios. Hoje em dia, consideramos apenas as big four(PWC, Deloitte, KPMG e Ernst & Young).E os escndalos no pararam na ENRON. Foram descobertas outrasmanipulaes na Worldcom, Xerox, Bristol-Myers Squibb, Merck, Tyco,Imclone systems, Parmalat (Itlia).Grande parte das alteraes promovidas para mascarar asdemonstraes contbeis foram realizadas dentro dos princpios legais, pormeio de brechas na legislao. Aes em conformidade com a lei, maseticamente criticveis.Viram como a falta de tica pode prejudicar um grande nmero deempresas e investidores?Nesse ponto, cabe destacar que tanto faz o objetivo da realizao de umaao contrria tica: no importa se em proveito pessoal ou da empresa(a chamada boa inteno). A tica deve ser seguida de formainflexvel, e deve permear todas as relaes internas e externas. umapostura essencial.Como j dissemos, nem sempre a atitude do gestor ilegal, mas pode serpouco tica, o que vai prejudicar a imagem da Companhia frente aoMercado.A Resoluo CFC n 803/96 aprovou o Cdigo de tica Profissional doContador CEPC que tem por objetivo fixar a forma pela qual se devemconduzir os Profissionais da Contabilidade, quando no exerccio profissionale nos assuntos relacionados profisso e classe.De acordo com o referido Cdigo, so deveres do Profissional daContabilidade, e consequentemente do auditor independente, dentre00000000000outros: Exercer a profisso com zelo, diligncia, honestidade ecapacidade tcnica, observada toda a legislao vigente, emespecial aos Princpios de Contabilidade e as Normas Brasileiras deContabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ouempregadores, sem prejuzo da dignidade e independnciaprofissionais; (ZELO, INTEGRIDADE E COMPETNCIA) Guardar sigilo sobre o que souber em razo do exerccioprofissional lcito, inclusive no mbito do servio pblico,ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado porProf. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 18 de 8400000000000 - DEMO 20. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais deContabilidade; (CONFIDENCIALIDADE) Inteirar-se de todas as circunstncias, antes de emitir opiniosobre qualquer caso; (EFICINCIA) Renunciar s funes que exerce, logo que se positive falta deconfiana por parte do cliente ou empregador, a quem devernotificar com trinta dias de antecedncia, zelando, contudo, paraque os interesse dos mesmos no sejam prejudicados, evitandodeclaraes pblicas sobre os motivos da renncia;(CREDIBILIDADE) Cumprir os Programas Obrigatrios de Educao Continuadaestabelecidos pelo CFC; (QUALIDADE)Segundo o Cdigo de tica, o Contador na funo de perito, assistentetcnico, auditor ou rbitro, dever: Recusar sua indicao quando reconhea no se acharcapacitado em face da especializao requerida; Abster-se de interpretaes tendenciosas sobre a matriaque constitui objeto de percia, mantendo absoluta independnciamoral e tcnica na elaborao do respectivo laudo; Abster-se de expender argumentos ou dar a conhecer suaconvico pessoal sobre os direitos de quaisquer das partesinteressadas, ou da justia da causa em que estiver servindo,mantendo seu laudo no mbito tcnico e limitado aos quesitospropostos; Considerar com imparcialidade o pensamento exposto em laudosubmetido sua apreciao; Mencionar obrigatoriamente 00000000000fatos que conhea e repute emcondies de exercer efeito sobre peas contbeis objeto de seutrabalho; Abster-se de dar parecer ou emitir opinio sem estarsuficientemente informado e munido de documentos; Assinalar equvocos ou divergncias que encontrar no queconcerne aplicao dos Princpios de Contabilidade e NBCeditadas pelo CFC; Considerar-se impedido para emitir parecer ou elaborar laudossobre peas contbeis, observando as restries das NBC editadaspelo CFC;Prof. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 19 de 8400000000000 - DEMO 21. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00 Atender Fiscalizao dos Conselhos Regionais de Contabilidadee Conselho Federal de Contabilidade no sentido de colocar disposio desses, sempre que solicitado, papis de trabalho,relatrios e outros documentos que deram origem e orientaram aexecuo do seu trabalho.De acordo com Attie (2010), a funo da auditoria deve ser exercida emcarter de entendimento e o trabalho executado deve merecer toda acredibilidade possvel, no podendo existir qualquer sombra de dvidaquanto honestidade e aos padres morais do auditor.Para o autor, a profisso de auditoria exige a obedincia aos princpiosticos profissionais, que fundamentalmente se apoiam emindependncia, integridade, eficincia e confidencialidade.J a NBC TA 200 informa que os princpios fundamentais de ticaprofissional relevantes para o auditor quando da conduo de auditoria dedemonstraes contbeis esto implcitos no Cdigo de tica Profissionaldo Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle de qualidade. Essesprincpios esto em linha com os princpios do Cdigo de tica do IFAC, cujocumprimento exigido dos auditores. Esses princpios so:Competncia eZeloProfissionalConfidencialidadeComportamento(Conduta)Profissional00000000000Prof. Rodrigo FontenelleIntegridadeObjetividadewww.estrategiaconcursos.com.br 20 de 84IntegridadeDe acordo com Attie (2010), o auditor deve ser ntegro em todos os seuscompromissos, que envolvam: A empresa auditada quanto s suas exposies e opinies,exerccio de seu trabalho e os servios e honorrios profissionais; O pblico em geral e pessoas interessadas na opinio emitidapelo auditor independente, transmitindo validade e certificando averacidade das informaes contidas nas demonstraescontbeis ou de exposies quando no refletidas a realidade emtais demonstraes;00000000000 - DEMO 22. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00 A entidade de classe a qual pertena, sendo leal quanto concorrncia dos servios junto a terceiros, no concesso debenefcios financeiros ou aviltando honorrios, colocando em riscoos objetivos do trabalho.A integridade constitui o valor central da tica do auditor, obrigado acumprir normas elevadas de conduta de honestidade e imparcialidadedurante seu trabalho e em suas relaes com o pessoal das entidadesauditadas. A percepo da integridade dos auditores que faz com que aconfiana da sociedade seja preservada.Pode ser medida em funo do que correto e justo, e exige que osauditores ajustem-se tanto forma quanto ao esprito das normas deauditoria e de tica.Exige tambm que os auditores ajustem-se aos princpios deobjetividade (ou imparcialidade) e independncia, mantenham normasacertadas de conduta profissional, tomem decises de acordo com oInteresse Pblico, e apliquem um critrio de honestidade absoluta narealizao de seu trabalho.A integridade constitui o valor central da tica do auditor, e pode sermedida em funo do que correto e justo, exigindo que os auditoresajustem-se tanto forma quanto ao esprito das normas de auditoria ede tica. A percepo da integridade dos auditores que faz com quea confiana da sociedade em seu trabalho seja preservada.00000000000Prof. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 21 de 84EficinciaEm relao tica profissional, a eficincia considerada como o atributosegundo o qual o servio de auditoria independente precisa serestabelecido conforme padres tcnicos adequados.Conforme vimos acima, o auditor deve inteirar-se de todas ascircunstncias, antes de emitir opinio sobre qualquer caso, visandoprincipalmente a manuteno da credibilidade por parte dos usurios dainformao produzida.Seus relatrios e pareceres devem atender aos objetivos da auditoria.Independncia00000000000 - DEMO 23. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00A Resoluo CFC n 1.311/10 aprovou a NBC PA 290, que trata daIndependncia, estabelecendo condies e procedimentos paracumprimento dos requisitos de independncia profissional nos trabalhos deauditoria.Segundo a referida norma, os conceitos sobre a independncia devemser aplicados por auditores para:Identificar ameaas independnciaAvaliar a importncia das ameaas identificadasAplicar salvaguardas, quando necessrio, para eliminar as ameaasou reduzi-las a um nvel aceitvelQuando o auditor avalia que salvaguardas apropriadas no estodisponveis ou no podem ser aplicadas para eliminar as ameaas oureduzi-las a um nvel aceitvel, o auditor deve eliminar a circunstncia ourelacionamento que cria as ameaas, declinar ou descontinuar o trabalhode auditoria. O auditor deve usar julgamento profissional ao aplicar estesconceitos sobre a independncia.Em suma, Independncia a capacidade que a entidade de auditoriatem de julgar e atuar com integridade e objetividade, permitindo aemisso de relatrios imparciais 00000000000em relao entidade auditada, aosacionistas, aos scios, aos quotistas, aos cooperados e a todas as demaispartes que possam estar relacionadas com o seu trabalho.Um aspecto interessante quanto independncia, que tratado na norma, que no basta ser independente, sendo necessrio parecer serindependente, j que a independncia compreende:a) independncia de pensamento - Postura que permite aapresentao de concluso que no sofra efeitos de influncias quecomprometam o julgamento profissional, permitindo que a pessoaatue com integridade, objetividade e ceticismo profissional.Prof. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 22 de 8400000000000 - DEMO 24. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00b) aparncia de independncia - evitar fatos e circunstnciassignificativos a ponto de um terceiro bem informado, tendoconhecimento de todas as informaes pertinentes, incluindo assalvaguardas aplicadas, concluir dentro do razovel que a integridade,a objetividade ou o ceticismo profissional da entidade de auditoria oude membro da equipe de auditoria ficaram comprometidos.No basta ser independente, necessrio parecer serindependente, j que a independncia exige:a) independncia de pensamento; eb) aparncia de independncia.Das diversas situaes que podem caracterizar a perda deindependncia da entidade de auditoria em relao entidade auditada,chamo ateno para duas, que so mais exploradas pelas bancas: Vnculos empregatcios ou similares por administradores,executivos ou empregados da entidade auditada, mantidos anteriormentecom a entidade de auditoria. Nesse ponto, a NBC PA 290 estabelece que aindependncia em relao ao cliente de auditoria requerida durante operodo de contratao e o perodo coberto pelas demonstraes contbeis.O perodo de contratao comea quando a equipe de auditoria comea aexecutar servios de auditoria. O perodo de contratao termina quando orelatrio de auditoria emitido. Membros da entidade de auditoria que, anteriormente, eramadministradores, executivos ou empregados da entidade auditada. Nesseponto, a NBC PA 290 estabelece que:00000000000Durante o perodo coberto pelo relatrio de auditoria, se um membroda equipe de auditoria desempenhou a funo de conselheiro ou diretordo cliente de auditoria, ou foi empregado em cargo que exerceinfluncia significativa sobre a elaborao dos registros contbeis docliente ou das demonstraes contbeis sobre as quais a firma emitirrelatrio de auditoria, a ameaa criada seria to significativa quenenhuma salvaguarda poderia reduzir a ameaa a um nvel aceitvel.A NBC PA 290 considera as seguintes categorias que podem gerar ameaa independncia:Prof. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 23 de 8400000000000 - DEMO 25. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00 a ameaa de que interesse financeiro ou outrointeresse influenciar de forma no apropriada ojulgamento ou o comportamento do auditor.Quando so identificadas ameaas, exceto aquelas, claramente,insignificantes, devem ser definidas e aplicadas salvaguardasadequadas para eliminar a ameaa ou reduzi-la a um nvelaceitvel. Essa deciso deve ser documentada. A natureza dassalvaguardas a aplicar varia conforme as circunstncias.J o Cdigo de tica do Contabilista prescreve que, no desempenho desuas funes, vedado ao Profissional da Contabilidade renunciar liberdade profissional, devendo evitar quaisquer restries ouimposies que possam prejudicar a eficcia e correo de seu trabalho.A NBC PA 01, que trata do Controle de Qualidade para Firmas (PessoasJurdicas e Fsicas) de Auditores Independentes determina a necessidadede implementao e a manuteno de polticas e procedimentos desuperviso e controle interno de qualidade que forneam seguranarazovel do cumprimento das normas profissionais, regulatrias eProf. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 24 de 84Ameaa deinteresseprprio a ameaa de que o auditor no avaliarapropriadamente os resultados de julgamentodado ou servio prestado anteriormente por elenos quais o auditor confiar para formar umjulgamento como parte da prestao do servioatual.Ameaa deautorreviso a ameaa de que o auditor promover oudefender a posio de seu cliente a ponto em quea sua objetividade fique comprometida.Ameaa dedefesa deinteresse docliente a ameaa de que, devido ao relacionamentolongo ou prximo com o cliente, o auditor tornar-se- solidrio aos interesses dele ou aceitar seutrabalho sem muito questionamento.Ameaa defamiliaridade a ameaa de que o auditor ser dissuadido deagir objetivamente em decorrncia de pressesreais ou aparentes, incluindo tentativas de exercerinfluncia indevida sobre o auditor.Ameaa deintimidao0000000000000000000000 - DEMO 26. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00legais, particularmente, nesse caso, quanto necessria independncia doauditor, exigindo uma declarao individual dos profissionais da entidadede auditoria da existncia, ou no, das seguintes questes relacionadas aentidades auditadas: Interesses financeiros; Operaes de crditos e garantias; Relacionamentos comerciais relevantes estreitos com a entidade00000000000Prof. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 25 de 84auditada; Relacionamentos familiares e pessoais; e Membros da entidade de auditoria que j foram administradores,executivos ou empregados da entidade auditada.Assim, podemos concluir que a independncia do auditor estintimamente ligada no apenas tica profissional, mas tambm qualidade das auditorias realizadas.ConfidencialidadeEste item sofreu uma modificao em 25 de maro de 2014, quando a NBCPG 100 revogou a NBC P1 IT 02 e NBC P 1.6, normas que tratavam dosigilo da profisso de auditor. Essa nova norma geral, aplicada no apenasa contadores que exercem a funo de auditor, e seus principais pontos soabordados a seguir.O princpio do sigilo profissional impe a todos os profissionais dacontabilidade a obrigao de abster-se de:(a) divulgar fora da firma ou da organizao empregadorainformaes sigilosas obtidas em decorrncia de relacionamentosprofissionais e comerciais, sem estar prvia e especificamenteautorizado pelo cliente, por escrito, a menos que haja um direitoou dever legal ou profissional de divulgao; e(b) usar, para si ou para outrem, informaes obtidas emdecorrncia de relacionamentos profissionais e comerciais paraobteno de vantagem pessoal.O profissional da contabilidade deve manter sigilo das informaesdivulgadas por cliente potencial ou empregador.O profissional da contabilidade deve manter sigilo das informaes dentroda firma ou organizao empregadora.O profissional da contabilidade deve tomar as providncias adequadas paraassegurar que o pessoal da sua equipe de trabalho, assim como as pessoasdas quais so obtidas assessoria e assistncia, tambm, respeitem o deverde sigilo do profissional da contabilidade.00000000000 - DEMO 27. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00Segundo essa nova norma, a necessidade de cumprir o princpio do sigiloprofissional permanece mesmo aps o trmino das relaes entre oprofissional da contabilidade e seu cliente ou empregador. Quandoo profissional da contabilidade mudar de emprego ou obtiver novo cliente,ele pode usar sua experincia anterior. Contudo, ele no deve usar oudivulgar nenhuma informao confidencial obtida ou recebida emdecorrncia de relacionamento profissional ou comercial.A seguir, so apresentadas circunstncias nas quais os profissionais dacontabilidade so ou podem ser solicitados a divulgar informaesconfidenciais ou nas quais essa divulgao pode ser apropriada:(a) a divulgao permitida por lei e autorizada pelo clienteou empregador, por escrito;(b) a divulgao exigida por lei;(c) h dever ou direito profissional de divulgao, quandono proibido por lei.O auditor independente, quando solicitado, por escrito efundamentadamente, pelo Conselho Federal de Contabilidade eConselhos Regionais de Contabilidade, deve exibir as informaes obtidasdurante o seu trabalho, incluindo a fase de pr-contratao dos servios, adocumentao, os papis de trabalho e os relatrios.Ao decidir sobre a divulgao de informaes sigilosas, os fatorespertinentes a serem considerados incluem:(a) se os interesses de terceiros, incluindo partes cujos interessespodem ser afetados, podem ser prejudicados se o cliente ouempregador consentir com a divulgao das informaes peloprofissional da contabilidade;(b) se todas as informaes relevantes so conhecidas ecomprovadas, na medida praticvel. Quando a situao envolverfatos no comprovados, informaes incompletas ou concluses nocomprovadas, deve ser usado o julgamento profissional para avaliaro tipo de divulgao que deve ser feita, caso seja feita;(c) o tipo de comunicao que esperado e para quem deve serdirigida; e(d) se as partes para quem a comunicao dirigida so aspessoas apropriadas para receb-la.Prof. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 26 de 84Resumindo...0000000000000000000000 - DEMO 28. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00Como regra, o auditor no pode divulgar asinformaes obtidas durante o seu trabalhona entidade auditada, a no ser que: Tenha autorizao expressa daentidade auditada. Haja obrigaes legais ou normativasque o obriguem a faz-lo.O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional,reconhecendo que podem existir circunstncias que causam distororelevante nas demonstraes contbeis. O ceticismo profissional incluiestar alerta, por exemplo, a: evidncias de auditoria que contradigam outras evidncias obtidas; informaes que coloquem em dvida a confiabilidade dosdocumentos e respostas a indagaes a serem usadas comoevidncias de auditoria; condies que possam indicar possvel fraude; circunstncias que sugiram a necessidade de procedimentos deauditoria alm dos exigidos pelas NBC TAs.A manuteno do ceticismo profissional ao longo de toda a auditoria necessria, por exemplo, para que o auditor reduza os riscos de: ignorar circunstncias no usuais; generalizao excessiva ao tirar concluses das observaes deauditoria; uso inadequado de premissas ao determinar a natureza, a poca ea extenso dos procedimentos de auditoria e ao avaliar os resultadosdestes.Julgamento Profissional00000000000O auditor deve exercer julgamento profissional ao planejar e executar aauditoria de demonstraes contbeis. O julgamento profissional necessrio, em particular, nas decises sobre: materialidade e risco de auditoria; a natureza, a poca e a extenso dos procedimentos de auditoriaaplicados para o cumprimento das exigncias das normas deauditoria e a coleta de evidncias de auditoria; avaliar se foi obtida evidncia de auditoria suficiente e apropriadae se algo mais precisa ser feito para que sejam cumpridos osobjetivos das NBC TAs e, com isso, os objetivos gerais do auditor;Prof. Rodrigo FontenelleCeticismo Profissionalwww.estrategiaconcursos.com.br 27 de 8400000000000 - DEMO 29. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00 avaliao das opinies da administrao na aplicao da estruturade relatrio financeiro aplicvel da entidade; extrao de concluses baseadas nas evidncias de auditoriaobtidas, por exemplo, pela avaliao da razoabilidade das estimativasfeitas pela administrao na elaborao das demonstraescontbeis.Evidncia de auditoria apropriada e suficiente e risco deauditoriaPara obter segurana razovel, o auditor deve obter evidncia de auditoriaapropriada e suficiente para reduzir o risco de auditoria a um nvel baixoaceitvel e, com isso, possibilitar a ele obter concluses razoveis e nelasbasear a sua opinio.Conduo da auditoria em conformidade com NBC TAs Normas guiam o auditor na conduo dos trabalhos. O auditor deve cumprir com exigncias legais e regulatrias, alm Conformidade com as NBC TAs relevantes + procedimentos00000000000Prof. Rodrigo Fontenelledas NBC TAs.www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 84adicionais.QUESTES COMENTADAS4 - (FCC/TCE-RS/2014) - O objetivo de uma auditoria aumentaro grau de confiana nas demonstraes contbeis por parte dosusurios. Isso alcanado mediante a expresso de uma opiniopelo auditor sobre se as demonstraes contbeis foramelaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidadecom uma estrutura de relatrio financeiro. Esta declaraoidentifica a auditoria:(A) operacional, em conformidade com as NAT TCE.(B) governamental, em conformidade com as NAT TCE.(C) governamental, em conformidade com as NAG TCU.(D) independente, em conformidade com as NBC TA.(E) de regularidade, em conformidade com as NAG TCU.Comentrios:Segundo a NBC TA 200, norma tcnica de auditoria independente,o objetivo da auditoria aumentar o grau de confiana nas demonstraescontbeis por parte dos usurios. Isso alcanado mediante a expressode uma opinio pelo auditor sobre se as demonstraes contbeis foramelaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com umaestrutura de relatrio financeiro aplicvel.00000000000 - DEMO 30. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 0000000000000Prof. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 29 de 84Resposta: D5 - (FCC/TCE-RS/2014) - O auditor est sujeito s exigncias ticase deve sempre estar alerta, por exemplo, condio que possaindicar fraude, como informaes que coloquem em dvida aconfiabilidade de documentos e respostas. Esse estado denominado(A) alerta constante por parte do auditor.(B) perfil investigativo do auditor.(C) capacidade de percepo do auditor.(D) ceticismo profissional do auditor.(E) tica profissional do auditor.Comentrios:Ceticismo profissional a postura que inclui uma mentequestionadora e alerta para condies que possam indicar possveldistoro devido a erro ou fraude e uma avaliao crtica das evidncias deauditoria.Resposta: D6 - (FCC/TCE-RS/2014) - Nenhuma auditoria pode garantirsegurana absoluta de que as demonstraes contbeis esto livresde distoro. Uma das fontes de limitao inerentes a uma auditoria a:(A) capacidade tcnica do auditor.(B) idade mdia dos registros contbeis.(C) cumplicidade do auditado com a auditoria.(D) necessidade de que seja realizada num perodo de tempo razovel.(E) finalidade social da instituio auditada.Comentrios:Segundo o item A45 da NBC TA 200, as limitaes inerentes de umaauditoria originam-se da: natureza das informaes contbeis; natureza dos procedimentos de auditoria; e necessidade de que a auditoria seja conduzida dentro de um perodode tempo razovel e a um custo razovel.Resposta: D7 - (FCC/TCE-RS/2014) - As NBC TAs Normas Brasileiras deContabilidade TAs so escritas no contexto da auditoria dedemonstraes contbeis executada por um auditor. Se, durante ostrabalhos de auditoria, o auditor concluir que determinadoprocedimento estabelecido por uma NBC TA ser ineficaz nocumprimento do objetivo dessa exigncia, dever(A) alterar o escopo da auditoria.(B) executar procedimento alternativo.00000000000 - DEMO 31. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00(C) comunicar o fato ao Conselho Federal de Contabilidade.(D) interromper imediatamente a auditoria.(E) executar o procedimento, uma vez que obrigatrio.00000000000Prof. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 30 de 84Comentrios:Segundo item 23 da NBC TA 200, em circunstncias excepcionais, oauditor pode julgar necessrio no considerar uma exigncia relevante emuma NBC TA. Em tais circunstncias, o auditor deve executarprocedimentos de auditoria alternativos para cumprir o objetivo dessaexigncia.Resposta: B8 - (FCC/ASLEPE/2014) - De acordo com as Normas Brasileiras deAuditoria, entre os princpios fundamentais de tica profissionalrelevantes para o auditor quando da conduo de auditoria dedemonstraes contbeis, figura a:(A) integridade.(B) publicidade.(C) fidedignidade.(D) legalidade.(E) oportunidade.Comentrios:Forma tpica de cobrana desse assunto. Dos apresentados naquesto, apenas Integridade se refere a um dos cinco princpiosfundamentais de tica profissional relevantes.Resposta: A9 - (FCC/TCE-AM/2013) - Um auditor detectou indcio deirregularidade fora do escopo da auditoria, fato que foidevidamente informado ao seu superior hierrquico para a adoodas providncias cabveis. Essa medida foi tomada pelo auditor ematendimento:(A) ao sigilo profissional.(B) ao zelo profissional.(C) competncia tcnica.(D) independncia profissional.(E) tica profissional.Comentrios:Em uma situao como essa o auditor demonstrou zelo profissional.Embora o fato no estivesse no escopo da auditoria que ele estavarealizando, no deixou passar o indcio que por ventura detectou,informando ao seu chefe para que este tomasse as providnciasnecessrias (por exemplo, planejasse outra auditoria para verificao dofato informado). O zelo profissional um princpio fundamental tico quedeve ser seguido pelo auditor.00000000000 - DEMO 32. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00As outras alternativas tambm so requisitos que devem sercumpridos pelo auditor, mas no se referem ao fato enunciado na questo.Resposta: B10 - (FCC / TRT 6 Regio / 2012) De acordo com as normas deauditoria externa, quando o auditor desenvolve seus trabalhos comuma postura que inclui questionamento e avaliao crtica edetalhada, e desempenhe os trabalhos com alerta para condiesque possam indicar possvel distoro, devido a erro ou fraude nasdemonstraes financeiras, o auditor est aplicando:(A) julgamento profissional.(B) ceticismo profissional.(C) equidade profissional.(D) diligncia profissional.(E) neutralidade profissional.Prof. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 31 de 84Comentrios:Embora as outras caractersticas sejam observadas na postura e noexerccio da profisso do auditor independente, quando se trata decaracterstica questionadora, detalhista e crtica, estamos nos referindo aoceticismo profissional do auditor.Resposta: B11 - (FCC / TRE-CE / 2012) Um auditor externo ao proceder aauditoria da empresa Gros e Cia, constata no ano de 2010, na fasepr-operacional da unidade construda em Palmas, o custo de R$18.000.000,00 relativos terraplanagem do terreno da fbrica.Foram feitos os testes, que evidenciaram que o contrato de serviosde terraplanagem foi realizado com empresa devidamenteconstituda juridicamente e em atividade normal. O pagamento doservio contratado foi efetuado empresa de terraplanagem ecomprovado por pagamento eletrnico constante do extratobancrio. O auditor em procedimento complementar e diante daexpressividade dos valores foi at a unidade verificar os servios.00000000000Ao indagar alguns funcionrios foi informado que o servio deterraplanagem havia sido feito pela prefeitura da cidade, a qualtambm doou o terreno a empresa Gros e Cia. Os funcionriostambm informaram que nunca esteve na empresa Gros e Ciaqualquer funcionrio da empresa de terraplanagem contratada.O procedimento do auditor mostra uma postura de:(A) falta de tica profissional por desconfiar da administrao.(B) investigao, atitude no pertinente s atividades do auditor.(C) julgamento profissional avaliando a licitude dos atos da equipe deauditores.(D) representante da Governana no processo de identificao de todas asfraudes.(E) ceticismo profissional adequada s normas de auditoria.00000000000 - DEMO 33. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 0000000000000Prof. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 32 de 84Comentrios:De forma resumida, observa-se pelo caput da questo que o auditorhavia aplicado diversos testes para verificao da idoneidade do pagamento empresa que teria prestado servios de terraplanagem, mas, mesmoassim, entendeu ser necessria a verificao in loco para comprovaodaqueles servios. Essa postura questionadora, conforme visto na questoanterior, uma caracterstica do ceticismo profissional exigido pelasnormas de auditoria.No se trata de falta de tica (letra A). uma investigao, mas essaatitude pertinente s atividades do auditor (letra B). Com essa posturao auditor no est avaliando a equipe de auditores, mas sim o objetoauditado (letra C). O auditor independente no um representante daGovernana e nem est preocupado com todas as fraudes, apenas asrelevantes (letra D).Resposta: E12 - (FCC / TRT-20 Regio / 2011) - Dentre outros, so princpiosfundamentais de tica profissional relevantes para o Auditorquando da conduo de auditoria de demonstraes contbeis:(A) formalismo e confiabilidade.(B) integridade e pessoalidade.(C) confidencialidade e motivao.(D) formalismo e objetividade.(E) integridade e objetividade.Comentrios:Questo bastante literal. Conforme visto na parte terica, os cincoprincpios fundamentais de tica profissional, constantes na NBC TA 200so: integridade; objetividade; competncia e zelo profissional;confidencialidade e comportamento (conduta) profissional.Resposta: E13 - (FCC / INFRAERO / 2011) De acordo com as Normas Tcnicasde Auditoria Independente, princpio fundamental de ticaprofissional a:(A) interao com o auditado.(B) objetividade.(C) parcialidade.(D) integralidade.(E) subjetividade.Comentrios:Em relao tica, as bancas exploram bastante este tipo dequesto, e tendem a ser literais. As explicaes esto na questo anterior.Apenas cuidado com armadilhas como a letra D. O princpio integridadee no integralidade.00000000000 - DEMO 34. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 0000000000000Prof. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 33 de 84Resposta: B14 - (FCC / TRF 1 Regio / 2011) Considere as assertivas aseguir:I. A auditoria uma investigao oficial de suposto delito. Portanto, oauditor no recebe poderes legais especficos, tais como o poder de busca,que podem ser necessrios para tal investigao.II. Desde que o auditor assine declarao de independncia, no maisnecessrio que decline de trabalhos nos quais existam, na administraoda empresa auditada, parentes em nvel de segundo grau.III. Em decorrncia das limitaes inerentes de uma auditoria, h um riscoinevitvel de que algumas distores relevantes das demonstraescontbeis no sejam detectadas, embora a auditoria seja adequadamenteplanejada e executada em conformidade com as normas legais de auditoria.Est correto o que se afirma SOMENTE em:(A) II e III.(B) I e II.(C) I.(D) II.(E) III.Comentrios:Para o item I ficar correto, basta inserir a palavra no aps Aauditoria. Sabemos que a Auditoria no uma investigao de supostodelito, e por isso mesmo o auditor no tem poder de busca.Embora a nova legislao (NBC PA 290) no fale mais em grau deparentesco para questes de independncia, as provas ainda continuamcobrando esse conhecimento. A NBC P 1 (revogada) determinava queestava impedido de aceitar o trabalho o auditor que tivesse vnculo conjugalou de parentesco consanguneo em linha reta, sem limites de grau, emlinha colateral at o 3 grau e por afinidade at o 2 grau, comadministradores, acionistas, scios ou com empregados que tenhamingerncia na sua administrao ou nos negcios ou sejam responsveispor sua contabilidade. Portanto, o item II est incorreto.Atualmente, o auditor tem que verificar a posio do familiar imediatoou prximo na empresa auditada (se conselheiro, diretor, etc.), assimcomo relacionamento prximo com essas pessoas, independentemente deparentesco e tambm o papel do prprio auditor naquela firma de auditoria(scio encarregado do trabalho, etc.).O item III est correto, mas um tema que no est no edital devocs.Resposta: E15 - (FCC / TRF 1 Regio / 2011) prtica tica do auditor:(A) guardar sigilo das informaes que obteve para realizao da auditoriadas demonstraes contbeis, dando divulgaes dessas informaessomente nas situaes em que a lei ou as normas de auditoria permitam.00000000000 - DEMO 35. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00(B) auditar empresa na qual sua prima de segundo grau diretorafinanceira e administrativa, desde que declare no relatrio de auditoria aexistncia dessa parte relacionada.(C) realizar auditoria de demonstraes contbeis de companhia aberta,desde que tenha no mnimo o registro no CRC, como contador.(D) conduzir os trabalhos de auditoria de forma a no repetir osprocedimentos aplicados no ano anterior, para contas nas quais no foramencontradas irregularidades, reduzindo assim o nmero de contas a seremauditadas.(E) aviltar honorrios com a justificativa de manuteno do cliente, doquadro de funcionrios da firma e da sua estrutura administrativa.00000000000Prof. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 34 de 84Comentrios:Mais uma questo que ainda cobrou a questo de grau de parentesco,quando relacionado independncia do auditor. Conforme visto emexerccio anterior, a letra B est incorreta.Para realizar auditoria independente em companhia aberta, alm deregistro no CRC, o contador tem que ser registrado tambm na CVM.Portanto, a alternativa C est errada.A letra D no faz sentido, uma vez que no porque no se encontroudistores relevantes em uma conta no exerccio anterior que o auditor nopoder encontrar no atual.Por fim, o auditor tem que estabelecer seus honorrios de acordocom a complexidade da empresa auditada, nmero de horas que precisarpara terminar o trabalho, etc. No poder diminuir seus honorrios apenasporque deseja manter seu cliente. Dessa forma, a letra E est incorreta.Resposta: A16 - (FCC / TRT-4 Regio / 2011) - No corresponde a um princpiofundamental da conduta tica do auditor a:a) integridade dos trabalhos executados.b) competncia tcnica nas anlises e avaliaes.c) postura mental independente.d) subjetividade na aplicao dos procedimentos.e) confidencialidade das informaes.Comentrios:Conforme verificado na parte terica, o auditor deve ter objetividadena aplicao dos procedimentos de auditoria e no subjetividade. Portanto,a letra D o gabarito da questo. Confidencialidade (letra E),independncia de pensamento (letra C), competncia profissional (letra B)e integridade (letra A) so princpios exigidos do auditor.Resposta: D17 - (FCC / ISS-SP / 2012) A independncia do auditor externoda empresa Aquisio S.A. comprometida pelas situaes:00000000000 - DEMO 36. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00I. A empresa Aquisio S.A. comprou a empresa gile S.A.. A firma deauditoria da adquirente a mesma que realizou os trabalhos de duedilligence da empresa Aquisio S.A. e de consultoria tributria no ano daaquisio para a empresa gile.II. O diretor financeiro da empresa gile S.A primo em segundo grau dodiretor presidente da empresa Aquisio S.A.III. A firma de auditoria indica escritrios de advocacia para a empresaAquisio S.A. em suas contingncias tributrias.Afeta a independncia do auditor externo o que consta em:(A) III, apenas.(B) II, apenas.(C) I, II e III.(D) I, apenas.(E) II e III, apenas.00000000000Prof. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 35 de 84Comentrios:Em relao ao item I, conforme determina a NBC PA 290, servioscomplementares, fiscais (consultoria tributria) ou judiciais (due diligence),no necessariamente causariam perda de independncia. Depende daforma como esses servios afetariam as demonstraes contbeis e suamaterialidade, dentre outros fatores. De qualquer forma, a questo nodeu essas informaes e considerou que, em regra, h perda deindependncia no cenrio demonstrado.No item II no h a figura do auditor. Repare que estamos falandodas duas empresas (adquirente e adquirida). Portanto, entendemos queno h que se falar em perda de independncia.Por fim, o item III nao afeta, necessariamente, a Independncia.Resumindo, questo confusa, mas que a FCC manteve o gabarito.Resposta: D18 - (FCC / MPE PE / 2012) NO representa um requisitonecessrio para que o auditor possa conduzir adequadamente ostrabalhos de assegurao das demonstraes contbeis:(A) ceticismo profissional.(B) acesso irrestrito a todas as informaes necessrias para fundamentarseu parecer.(C) julgamento profissional.(D) corresponsabilidade pela elaborao das demonstraes contbeis daentidade auditada.(E) obteno de evidncia de auditoria apropriada e suficiente.Comentrios:No h corresponsabilidade do auditor em relao s demonstraescontbeis. Essas so de responsabilidade da administrao da entidadeauditada. O auditor, em seu trabalho de assegurao (auditoria ou reviso), contratado para emitir uma opinio acerca dessas demonstraes (ouparte delas, no caso de assegurao limitada).00000000000 - DEMO 37. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00As alternativas A e C j foram amplamente explicadas at omomento. J a letra B est correta, pois uma prerrogativa do auditor teracesso a todas as informaes necessrias para conseguir dar uma opinioacerca das demonstraes contbeis. Por fim, ele tem que se embasar emobteno de evidncia apropriada e suficiente para emitir essa opinio(letra E).Resposta: D19 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) De acordo com a NBC PA 290 Independncia Trabalhos de Auditoria e Reviso, as ameaas independncia do auditor se enquadram nas categorias a seguir,exceto:a) Interesse prprio ocorre quando o interesse financeiro ou outrointeresse influenciar de forma no apropriada o julgamento ou ocomportamento do auditor.b) Autorreviso ameaa que o auditor no avaliar apropriadamente osresultados de julgamento dado ou servio prestado anteriormente porele ou por outra pessoa da firma dele, nos quais o auditor confiar paraformar um julgamento como parte da prestao do servio atual.c) Defesa de interesse do cliente a ameaa de que o auditor promoverou defender a posio de seu cliente, a ponto em que a sua objetividadefique comprometida.d) Familiaridade a ameaa de que, devido ao relacionamento longo ouprximo com o cliente, o auditor tornar-se- solidrio aos interesses deleou aceitar seu trabalho sem muito questionamento.e) Integridade a ameaa de que o auditor ser dissuadido de agir comhonestidade em decorrncia de presses reais ou aparentes, incluindotentativas de exercer influncia indevida sobre o auditor.00000000000Prof. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 36 de 84Comentrios:A letra E trocou ameaa de INTIMIDAO por INTEGRIDADE,tornando-a incorreta. O resto est praticamente literal da norma NBC PA290, conforme visto na parte terica.Resposta: E20 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) De acordo com a NBC TG 200 Objetivos gerais do auditor independente e a Conduo de umaauditoria em conformidade com as normas de auditoria, soresponsabilidades do auditor independente:I. Elaborar as demonstraes contbeis de acordo com a estruturade relatrio financeiro aplicvel, incluindo, quando relevante, suaadequada apresentao.II. Emitir uma opinio sobre se as demonstraes contbeis emanlise foram ou no elaboradas, em todos os aspectos00000000000 - DEMO 38. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00relevantes, de acordo com a estrutura de relatrio financeiroaplicvel. Para tanto, deve obter segurana razovel de que estasdemonstraes contbeis esto livres de distores relevantes,quer sejam por fraude ou por erro.III. Manter o sistema de controle interno necessrio para permitir aelaborao de demonstraes contbeis livres de distoresrelevantes, independente se causadas por fraude ou erro.Apesar de o caput chamar a NBC TA 200 de NBC TG 200, o resto daOs itens I e III esto errados, pois essa responsabilidade daAdministrao e no do auditor independente.Resposta: B21 - (ESAF / RFB / 2012) - Pode-se afirmar que, para a aceitaodo risco de um trabalho de auditoria externa, deve o auditor avaliar:I. se os scios e equipe so, ou podem razoavelmente tornar-se,suficientemente competentes para assumir o trabalho.II. qual a atitude dos colaboradores e dos grupos de colaboradores emrelao ao ambiente de controle interno e seus pontos de vista sobreinterpretaes agressivas ou inadequadas de normas contbeis.III. se ter acesso aos especialistas necessrios para a realizao dotrabalho.a) Todas esto corretas.b) Apenas I e II esto corretas.00000000000c) Apenas II e III esto erradas.d) Somente a III est correta.e) Todas esto erradasProf. Rodrigo FontenelleQuais esto corretas?a) Apenas Ib) Apenas IIc) Apenas I e IId) Apenas I e IIIe) I, II e IIIComentrios:questo est correto.www.estrategiaconcursos.com.br 37 de 84Comentrios:Embora esta questo tenha sido controversa, o item I pode serconsiderado correto a partir dos requisitos bsicos para aceitao dotrabalho do auditor. Ele dever avaliar essa competncia dos scios eequipe para assumir o trabalho.Da mesma forma, dever avaliar o ambiente de controle da empresa(item II) e se poder contar com o uso de especialistas, conforme orientaa NBC TA 620 (item III). Portanto, todos os itens esto corretos.00000000000 - DEMO 39. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 0000000000000Prof. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 38 de 84Resposta: A22 - (ESAF / CVM / 2010) - Assinale a opo que indica umaexceo aos princpios fundamentais de tica profissionalrelevantes para o auditor na conduo de trabalhos de auditoria dasdemonstraes contbeis.a) Independncia tcnica.b) Confidencialidade.c) Competncia e zelo profissional.d) Comportamento e conduta profissional.e) Objetividade.Comentrios:O Cdigo de tica Profissional do Contador (Resoluo n 803/1996),a NBC TA 200, assim como a NBC PA 01, que trata do controle de qualidadepara firmas de auditoria, estabelecem como princpios fundamentais detica profissional: integridade; objetividade; competncia profissional edevido zelo; confidencialidade e comportamento profissional. Dessa forma,para responder esta questo, bastava ficar atento para a letra a, que nocorresponde a um desses princpios fundamentais da tica profissional. AESAF tentou confundir o candidato, trocando integridade porindependncia tcnica.Resposta: A23 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - O auditor da empresaNegcios S.A. estabeleceu trs procedimentos obrigatrios paraemisso do parecer. O primeiro, que a empresa renovasse ocontrato de auditoria para o prximo ano, o segundo, que aempresa emitisse a carta de responsabilidade da administrao e oterceiro, que o parecer seria assinado por scio do escritrio decontabilidade, cuja nica formao administrao de empresas.Pode-se afirmar, com relao aos procedimentos, respectivamente,que:a) tico, no procedimento de auditoria e atende as normas de auditoriae da pessoa do auditor.b) no tico, no procedimento de auditoria e no atende as normas deauditoria e da pessoa do auditor.c) tico, no deve ser considerado para emisso do parecer e atende asnormas de auditoria e da pessoa do auditor.d) tico, considera-se apenas em alguns casos para emisso do parecere no atende as normas de auditoria e pessoa do auditor.e) no tico, procedimento de auditoria e no atende as normas deauditoria e da pessoa do auditor.Comentrios:O primeiro procedimento (... que a empresa renovasse o contrato deauditoria para o prximo ano) no tico, uma vez que o Cdigo de tica00000000000 - DEMO 40. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00probe que o auditor relacione a emisso de sua opinio ao tipo de clienteou vantagem que venha a ser obtida deste.O segundo procedimento (... que a empresa emitisse a carta deresponsabilidade da administrao) uma obrigao do auditor, conformedetermina a NBC TA 580, que estabelece que as representaes formaisso informaes necessrias que o auditor exige relativamente auditoriadas demonstraes contbeis da entidade. Nesse ponto, deve-se ressaltarque a nova norma chama de Representaes Formais o que a revogadaNBC T 11 denominava de Carta de Responsabilidade da Administrao.Ressalta-se que h outras representaes formais alm dessa Carta deResponsabilidade.Por fim, o terceiro procedimento (... o parecer seria assinado porscio do escritrio de contabilidade, cuja nica formao administraode empresas) vai de encontro legislao que estabelece que apenasContadores podem assinar um Relatrio acerca das demonstraescontbeis de uma empresa.Resposta: E24 - (ESAF / CVM / 2010) - Assinale a opo que indica uma aocapaz de eliminar a perda de independncia da entidade deauditoria por interesse financeiro direto.a) Fazer constar nos relatrios produzidos o tipo de interesse financeiro, aextenso desse interesse.b) Encerrar o trabalho de auditoria ou transferi-lo a outra entidade.c) Alienar o interesse financeiro direto antes de a pessoa fsica tornar-semembro da equipe de auditoria.d) Alienar o interesse financeiro ou transferi-lo temporariamente at aconcluso dos trabalhos.e) Comunicar s entidades de superviso e controle a existncia desseinteresse e aguardar pronunciamento.00000000000Prof. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 39 de 84Comentrios:Segundo a NBC PA 02, vigente poca e que tratava daindependncia do auditor, interesses financeiros so a propriedade dettulos ou qualquer outro tipo de investimento adquirido ou mantido pelaentidade de auditoria, seus scios, membros da equipe de auditoria oumembros imediatos da famlia destas pessoas, relativamente entidadeauditada, suas controladas ou integrantes de um mesmo grupo econmico.A mesma norma estabelece que as nicas aes disponveis para eliminara perda de independncia so: Alienar o interesse financeiro direto antes de a pessoa fsicatornar-se membro da equipe de auditoria; Alienar o interesse financeiro indireto relevante em suatotalidade ou alienar uma quantidade suficiente dele para queo interesse remanescente deixe de ser relevante antes de apessoa tornar-se membro da equipe de auditoria; ou00000000000 - DEMO 41. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00 Afastar o membro da equipe de auditoria do trabalho daentidade auditada.Dessa forma, a nica alternativa que se enquadra nos itens previstosA nova norma que trata do assunto NBC PA 290 - estabelece quea importncia de qualquer ameaa deve ser avaliada e salvaguardasdevem ser aplicadas quando necessrio para eliminar a ameaa ou reduzi-laa um nvel aceitvel. Exemplos dessas salvaguardas incluem a retiradado membro da equipe de auditoria que tem o interesse financeiro e areviso, por outro auditor, do trabalho do membro da equipe de auditoria.Resposta: C25 - (ESAF / CVM / 2010) - Visando manter a qualidade e acredibilidade do seu trabalho, ao identificar ameaas que possamcomprometer a sua independncia, o auditor deve tomar a seguinteprovidncia:a) comunicar a direo da entidade auditada, para que sejam tomadas asprovidncias necessrias sua eliminao.b) aplicar as salvaguardas adequadas, para eliminar as ameaas ou reduzi-lasa um nvel aceitvel, documentando-as.c) propor aos responsveis pela entidade de auditoria a supresso dasameaas mediante acordo entre as entidades.d) documentar as ameaas e comunic-las aos rgos de superviso econtrole do setor em que atua a entidade auditada.e) eliminar as ameaas mediante comunicao aos responsveis pelagovernana da entidade auditada e fazer constar tais providncias no seuparecer.Prof. Rodrigo Fontenellepela norma a letra c.www.estrategiaconcursos.com.br 40 de 84Comentrios:Segundo a NBC PA 02, vigente poca, a independncia do auditorpode ser afetada por ameaas de interesse prprio, autorreviso, defesade interesses da entidade auditada, familiaridade e intimidao. A mesmanorma determina que quando so identificadas ameaas, exceto aquelas,claramente, insignificantes, devem ser definidas e aplicadas salvaguardasadequadas para eliminar a ameaa ou reduzi-la a um nvel aceitvel. Essadeciso deve ser documentada. Dessa forma, a letra b a respostacorreta.As outras opes esto erradas porque o auditor no deve comunicar entidade auditada nem a rgos de superviso e controle do setor emque esta atua acerca de uma ameaa de independncia, j que quem deveaplicar as salvaguardas adequadas o prprio auditor. Alm disso, no hque se falar em acordo entre as entidades de auditoria e auditada parasupresso das ameaas.O mesmo entendimento vale para as novas normas de auditoria.Resposta: B0000000000000000000000 - DEMO 42. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 006. Funes da Auditoria Externa (Independente)Definies importantes para o tema:Estrutura de relatrio financeiro aplicvel a estrutura de relatrio financeiroadotada pela administrao e, quando apropriado, pelos responsveis pelagovernana na elaborao das demonstraes contbeis, que aceitvel em vistada natureza da entidade e do objetivo das demonstraes contbeis ou que sejaexigida por lei ou regulamento.Distores so a diferena entre o valor, a classificao, a apresentao ou adivulgao de uma demonstrao contbil relatada e o valor, a classificao, aapresentao ou a divulgao que exigida para que o item esteja de acordo coma estrutura de relatrio financeiro aplicvel (ou seja, a diferena entre o que para o que deveria ser). As distores podem originar-se de erro ou fraude. Umadistoro relevante quando pode vir a modificar a opinio do usurio.Podemos resumir a finalidade da Auditoria Externa com a afirmao de quebusca conferir credibilidade s demonstraes contbeis, visto que,para os interessados nas informaes financeiras, no basta uma opiniointerna, sendo indispensvel a opinio independente da Auditoria Externa.No atribuio do auditor independente garantir a viabilidade futura daentidade ou fornecer qualquer tipo de atestado de eficcia daadministrao na gesto dos negcios.Finalidade da Auditoria Externa: busca conferir credibilidade sdemonstraes contbeis, visto que, para os interessados nasinformaes financeiras, no basta uma opinio interna, sendo00000000000indispensvel a opinio independente da Auditoria Externa.No atribuio do auditor independente garantir a viabilidade futurada entidade ou fornecer qualquer tipo de atestado de eficcia daadministrao na gesto dos negcios.De acordo a NBC TA 200, ao conduzir a auditoria de demonstraescontbeis, os objetivos gerais do auditor so:(a) obter segurana razovel de que as demonstraescontbeis como um todo esto livres de distoro relevante,independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitandoassim que o auditor expresse sua opinio sobre se asdemonstraes contbeis foram elaboradas, em todos osProf. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 41 de 8400000000000 - DEMO 43. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura derelatrio financeiro aplicvel; e(b) apresentar relatrio sobre as demonstraes contbeis ecomunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade comas constataes do auditor. (Grifamos)00000000000Prof. Rodrigo Fontenellewww.estrategiaconcursos.com.br 42 de 84Ou seja: Obter segurana razovel de que as demonstraes contbeisesto livres de distores relevantes. Expressar sua opinio sobre se as demonstraes foramelaboradas conforme a estrutura de relatrio financeiroaplicvel. Apresentar relatrio sobre as demonstraes contbeis.6.1. Aspectos Gerais da Auditoria IndependenteAlguns conceitos de auditoria independente encontrados na doutrina e quemuitas vezes so cobrados em sua literalidade.Crepaldi (2012):Levantamento, estudo e avaliao sistemtica das transaes,procedimentos, operaes, rotinas e das demonstraesfinanceiras de uma entidade. A auditoria das demonstraescontbeis constitui o conjunto de procedimentos tcnicos que tempor objetivo a emisso de parecer sobre sua adequao,consoante os princpios Fundamentais de Contabilidade e pertinente legislao especfica. (Grifamos).Franco e Marra (2011):A auditoria compreende o exame de documentos, livros eregistros, inspees e obteno de informaes e confirmaes,internas e externas, relacionadas com o controle do patrimnio,objetivando mensurar a exatido desses registros e dasdemonstraes contbeis deles decorrentes. (Grifamos).Apesar da importncia das definies encontradas na doutrina, as bancasgeralmente preferem explorar os conceitos apresentados pelas normas deauditoria. Dessa forma, segundo a NBC TA 200, que trata dos objetivosgerais do auditor independente e a conduo da auditoria em conformidadecom normas de auditoria, o objetivo da Auditoria das DemonstraesContbeis Externa :Aumentar o grau de confiana nas demonstraes contbeis porparte dos usurios. Isso alcanado mediante a expresso de uma00000000000 - DEMO 44. Curso de Auditoria Governamental para TCM-GOTeoria e exerccios comentadosProf. Rodrigo Fontenelle Aula 00opinio pelo auditor sobre se as demonstraes contbeis foramelaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidadecom uma estrutura de relatrio financeiro aplicvel.(Grifamos).Como podemos observar, a emisso de uma opinio independente oprincipal objetivo da auditoria, passando pelo exame do objeto a serauditado, particularmente as demonstraes contbeis.A finalidade da emisso dessa opinio dar a maior credibilidade possvels demonstraes contbeis elaboradas pelo setor de contabilidade edivulgadas ao conhecimento dos interessados no conhecimento da sadefinanceira da Companhia.Assim, uma auditoria independente envolve a aplicao de tcnicas eprocedimentos especializados, em busca de evidncias que digamrespeito aos valores divulgados nas demonstraes contbeis, incluindo aavaliao das prticas contbeis utilizadas e da razoabilidade dasestimativas apresentadas pela administrao (mensurao de itens queno podem ser definidos com preciso).O objetivo principal da auditoria independente a emisso de umaopinio sobre a adequao das demonstraes contbeis estrutura deRelatrio Financeiro Aplicvel.De acordo com