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SET Broadcast & Cable e IBC 2011
Na trilha dos grandes eventos 7
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I S S N
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Editorial
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Quinze dias após o término da SET 2011Broadcast & Cable, milhares de prossio-nais do mercado audiovisual se reuniramem Amsterdã para acompanhar mais umaedição do IBC, o mais importante encontrodo mercado broadcast europeu. A equipeda Panorama Audiovisual também embar-cou para a Holanda e traz nesta edição asprimeiras notícias dos dois eventos.O IBC é um congresso internacional bastan-
te distinto da NAB, realizada em Las Vegas,a começar do clima, que é mais ameno, epela exposição, que tem estandes com pro-ssionais com mais tempo para explicar ospormenores de cada tecnologia. Todos que-rem azer negócios, mas isso não signicaque as reuniões sejam dominadas pelo as-pecto comercial, como acontece nos EUA.Foram registrados 50.462 visitantes entreos dias 8 e 13 setembro, um crescimentode 4%, que oi acompanhado por mais de1300 expositores de 140 países.Além de gurus como James Cameron,empresas de todos os portes estavam em
Amsterdã para dar a sua visão de comoserá o uturo da televisão. Os participantesestavam especialmente interessados emcinco assuntos: TV e Dispositivos Conec-tados; 3D; Soluções para Esportes; NovosModelos de Publicidade no Broadcast e aNova Geração dos Fluxos de Produção.O primeiro item esteve presente em deze-nas de estandes, deixando claro que a telados televisores não pertence mais aos bro-adcasters e todos procuravam uma respos-ta para o risco dos seus negócios no mode-lo tradicional de TV.
Entre as soluções para 3D, mais maduras,ninguém perdia tempo com ideias estapa-úrdias. Captar, produzir e transmitir con-teúdos estereoscópicos é possível, mas jásabe que existem muitas etapas técnicas aserem percorridas e que nem todas as pro-duções e audiências estão alinhadas como 3D. Por algum tempo, as grandes janelas
dessa tecnologia continuarão sendo as sa-las de cinema, os videogames e os discosde Blu-ray.No segmento de esportes, um tópico maisamiliar e interessante para os cerca de 200brasileiros presentes, havia uma disputabrutal para apresentar propostas que man-tenham a audiência “amarrada” durante astransmissões. Entres os destaques, tínha-mos os equipamentos de super câmera
lenta associados aos sistemas de replay, ossistemas grácos para análise das jogadase a publicidade virtual.Para a publicidade do novo milênio, pu-demos ver os novos sistemas de controlecomercial que ajustam e coordenam a exi-bição de conteúdos em múltiplas telas. Porcaminhos dierentes, as novas produçõescomeçam a ser pensadas para serem as-sistidas em telas grandes e pequenas, deorma a acompanhar o telespectador aon-de quer que ele esteja. O mesmo acontececom a publicidade, que ganha dierentesapelos e ormatos em cada tela.
Finalmente, os novos workfows e suasrelações com o mundo TI eram a questãomais crítica no IBC 2011. Se todos sabemque as tecnologias usadas em ambientescorporativos encontram menos resistênciaa cada dia nas emissoras, produtoras e ope-radoras, todos também devem saber quenem sempre elas são seguras o sucientepara uma transmissão ao vivo. É por issoque dezenas de abricantes mostraram quetrabalham duro para viabilizar sistemas deprodução e exibição baseados na nuvem econtrolados a distância.
Na visão de algumas empresas visitadaspela Panorama Audiovisual, chegaremosao dia em que uma emissora poderá man-ter boa parte dos seus colaboradores emcasa e ter as operações controladas dequalquer lugar. Essa é uma estrada que co-meça a ser pavimentada, mas, quem sabe,neste dia a televisão já terá um outro nome.
Coberturade ôlego
Presidência & CEO
Victor Hugo Piirojae. [email protected]
Gerência Geral
Marcela Petty e. [email protected]
Departamento Financeiro
Rodrigo Oliveirae. [email protected]
Bruna Oliveirae. [email protected]
Departamento de Arte
Débora Becker e. [email protected]
Wesley Costa
Departamento de TI
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Diretor de Redação
Fernando Gaio (MTb: 32.960)e. [email protected]
Editor
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Editor Internacional
Antonio Castilloe. [email protected]
ColaboradoresCintia Furtado . Felipe Goulart Fouad Mattuck . Patrick Silva . Valdecir Becker
Publicidade – Gerente de Contas
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Publicidade – Gerente de Contas Internacional
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Panorama Audiovisual Onlines. www.panoramaaudiovisual.com.br
Tiragem: 16.000 exemplaresImpressão - HR Gráfica
Alameda Amazonas, 686, G1, Alphaville Industrial
06454-070 - Barueri – SP – Brasil
t. + 55 (11) 4197 - 7500
s. www.vpgroup.com.br
Alameda Amazonas, 686, G1, Alphaville Industrial
PanoramaAVBRPanoramaAV
Edição: Ano 1 • N° 7 • Setembro de 2011
c o m u n i c a ç ã o i n t e g r a d a
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62 MAMVeja algumas das tecnologias deendidas
no Congresso SET 2011 para gestão e
armazenamento de mídia digital.
08 IBC 2011A crise internacional parece não ter aetado a Grass Valley
e a Harris, que seguem investindo em soluções integradas
e crescendo em mercados emergentes
16 Fluxos baseadosem arquivosQuais são as especifcações, para onde caminham e quais são
os novos ormatos e codifcações em desenvolvimento para
quem trabalha em TV e Cinema?
26 SET 2011
Broadcast & CableApresentamos nesta edição a primeira parte da cobertura
sobre o maior evento do mercado audiovisual na América
Latina, com oco nos principais debates e nos vencedores
do Prêmio Panorama Audiovisual.
72 Dividendo digitalQuem fcará com as requências que restarão após a
transição da TV digital? Os radiodiusores já tem planos
para novos serviços, mas empresas telecomunicações
exigem prioridade.
68 Expansão e evoluçãoOlimpio Franco, ex-presidente da SET, propõe o
uso da banda larga como aliada da televisão.
76 Barreira técnicaEncontro entre players do mercado expõe os
novos empecilhos que atrapalham a plataorma
de interatividade Ginga.
90 Congresso ABTA 2011O novo telespectador não se preocupa com a origem
do que quer assistir, com os caminhos percorridos
pelas redes de distribuição ou com a tela de exibição.
SUMÁRIO
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News > IBC 2011
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James Cameron e Vince Pacese aliam à Grass Valley
Podemos dizer que o IBC 2011 começou com a coletiva de imprensa da Grass Valley, que reuniu centenas de jornalistas na casa de espetáculos Muziekgebouw para reafirmar oseu compromisso com as soluções completas e não apenas com produtos. A estereosco-pia é uma das áreas em que a empresa mais pretende colaborar com os seus clientes e,por isso, convidou James Cameron e Vince Pace para anunciar uma parceria inédita.
A
lain Andreoli, CEO da Grass Valley, começou a sua apre-
sentação lembrando a velocidade com que as inovações
são apresentadas ao mercado, especialmente quando
se ala em sotwares. Partindo na orte aposta e nosinvestimentos que a Francisco Partners tem eito na companhia,
Andreoli assegura que neste momento a Grass Valley está muito
dedicada aos mercados emergentes, que já concentram 50% das
atividades da companhia.
Sobre as principais tendências do mercado, segundo o CEO, esta-
mos vivendo um momento de crescimento exponencial no número
de canais, apesar de os broadcasters reduzirem os investimentos por
canal. A televisão permanece orte no mercado publicitário e enren-
ta outras oertas de conteúdo multiplataorma, que são entregues
em qualquer lugar e a qualquer hora, com uma qualidade cada vez
maior. Por outro lado, produtoras, pós-produtoras e broadcasters
tendem a unicar suas estruturas de produção, criando fuxos de tra-
balho mais enxutos e ecientes. Andreoli também destacou o auge
vivido pelos modelos baseados na proposta over-the-top.Diante deste panorama, a Grass Valley indica que apostará em
James Cameron e Vince Pace estão trabalhando em um projeto para criar novas soluções, fluxos detrabalho e tecnologias que aproximem o 3D do dia a dia. Os primeiros resultados puderam ser vistos no estande da empresa durante o IBC 2011.
produtos e soluções que ajudem os clientes a dar velocidade e
participar destes processos. As prioridades da empresa agora são
sotware, serviços, produtos dierenciados, preço justo e maior
proximidade dos mercados emergentes e verticais.Como é tradicional nos grandes eventos do setor, a empresa tam-
bém aproveitou para anunciar a compra da autraliana Evolution
Pty, uma companhia modesta especializada em workfows de pro-
dução ao vivo. Fundada em 2008, a empresa já vinha colaborando
com a Grass Valley no desenvolvimento de sistemas como o K2
Dyno Production Assistant (Dyno PA).
Aliança estereoscópica
Quando tudo parecia indicar que a coletiva de imprensa segui-
ria sem a palavra mágica “3D”, a Grass Valley surpreendeu a to-
dos anunciando um acordo de colaboração com a Cameron Pace
Group. James Cameron e Vince Pace oram ao IBC para contar que
estão trabalhando em um projeto que transormará o 3D em algo
muito mais acessível, natural e amigável, que permitirá que ossistemas da Grass Valley produzam e exibam 2D e 3D ao mesmo
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Apresentando o switcher mais avançado do mundo para produção ao vivo! O
Switcher ATEM tem tecnologia avançada e características poderosas, tudo incluído
em um projeto familiar de M/E que é rápido e fácil de usar! Com um projeto
avançado e baseado em SDI, ATEM também inclui conexões HDMI para se conectar
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fazer independentemente chaveamentos de Chroma Key, por
padrão de wipe, sombreado e linear e mais 2 keyers de saída,
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saída multiview incluída que permite que todas as câmeras, preview e programa
sejam vistos em um único monitor com entrada SDI ou HDMI, então o ATEM é
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News > IBC 2011
tempo. Os dois gurus estão desenvolvendo novas soluções, fu-
xos de trabalho e tecnologias, como a telemetria, para aproximaro 3D do dia a dia.
A Cameron Pace Group já havia usado os sistemas da Grass Val-
ley na produção ao vivo e em 3D “Glee Live! In Concert!”, eita
para a Twentieth Century Fox Television e a Twentieth Century
Fox Film, lançada recentemente. A companhia usou o switcher
de produção Kayenne, enquanto a GV deu suporte com inor-
mações técnicas, para garantir que todos os recursos da mesa
ossem usados e estivessem em pereita harmonia com a unida-
de móvel Fusion 3D. Essa unidade, aliás, também oi equipada
com o sistema de replay Grass Valley K2 Dyno, para a repetição
multicanal estereoscópica das imagens.
Principais novidades
Entre os lançamentos da empresa em Amsterdã, estava o sistemaStratus, usado para controlar o fuxo de trabalho e acelerar uma
série de tareas relacionada à produção de conteúdos em emisso-
ras e produtoras. Através de erramentas especícas, o sistema
torna o processo de criação mais fuido e integrado à rede de dis-
tribuição, usando uma interace gráca bastante amigável.
Estas erramentas podem ser usadas nos estúdios, em eventos
esportivos, em programas de entretenimento e nas redações.
Através da utilização de arquivos proxy, todas as equipes, inde-
pendente do nível hierárquico, podem ter acesso a conteúdos
e tareas. Os arquivos podem ser acessados imediatamente, de
acordo com os privilégios de cada usuário.O Stratus Media Workfow Application Framework tira proveito da
última versão usada na plataorma Grass Valley K2 Summit (v 8.0),
para obter eciência no armazenamento, distribuição e comparti-
lhamento de mídia. Essa atualização também ocorreu para elevar
as possibilidades de gerenciamento de banda dos novos fuxos de
trabalhos, que podem variar de acordo com cada projeto.
Karrera
A Grass Valley vem apereiçoando a sua habilidade na criar swi-
tchers de produção, com modelos como o Kayenne e o Kayak.
Agora é vez de uma nova plataorma de baixo custo: a central de
produção Karrera, que inclui uma extensa gama de recursos. O
apelo da nova mesa começa na interace do usuário, simples eobjetivo. Ele é amiliar não apenas para quem está habituado aos
modelos da GV, mas aos que utilizam outras marcas.
A empresa realizou durante o evento a demonstração da uncionali-
dade que liga o Karrera com a automação Ignite. Com a última ver-
são do sotware e hardware Ignite Konnect, os prossionais poderão
usar o novo switcher Karrera para automatizar telejornais diários e
outras produções de estúdio. Esta nova integração também inclui a
capacidade de conectar o sotware Ignite à sistemas de redação inor-
matizada (NRCS), ampliando as possibilidade de controle.
Outra novidade oi o lançamento da opção K2 Edius Connect, que
liga o popluar sistema de edição de vídeo não linear Edius 6 ao
servidor de mídia K2. Essa opção é indicada para redações e cen-
tros de produção, e tem a vantagem de reduzir o ciclo de produ-
ção, porque permite editar os clipes diretamente no servidor.
Câmeras
O desao logístico mais importante enrentado pelas empresas
de broadcast é a conectividade das câmeras ora dos estúdios.
Entre as prioridades da empresa estão o desenvolvimentode software, serviços, produtos diferenciados, preço justo emaior proximidade dos mercados emergentes e verticais
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News > IBC 2011
Triax ou bra? Normalmente, para que uma unidade móvel possa
cobrir eventos de grande escala, como uma corrida de Fórmula 1,que exige bra, e depois siga para um estádio de utebol usando
triax, é preciso trocar todas as câmeras, cabos e estações base.
Mas isto está mudando. A empresa está desenvolvendo um siste-
ma que elimina os problemas entre bra e triax, sem comprome-
ter a qualidade ou fexibilidade do uncionamento.
O sistema de transmissão Fibra 3G/Triax 3G da Grass Valley oe-
rece todas as uncionalidades esperadas pelos usuários da bra
– incluindo transmissão 1080p50/60 e dois retornos de sinal HD
– sobre os dois tipos de cabo. Este sistema recebeu também o po-tente sistema de controle e diagnostico de câmera da GV e já tem
aetado as operações de algumas empresas pelo mundo, porque
o Triax 3G amplia a cobertura tradicional do Triax em 25%, o que
representa 1500 metros.
Quanto às operações realizadas nos últimos meses, a Grass Valley
anunciou um conjunto de instalações entre os quais se destacam a
Alacam, SIS Live, Mobile Tv Group, SVT, Sky Racing e Dutch View.
A nova central de produção Karrera inclui uma extensa gama de recursos e conta com uma interfacedo usuário simples, objetiva e que pode trabalhar em conjunto com a solução Ignite
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News > IBC 2011
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Harris enfrenta crisemundial com expansão
Entre os numerosos projetos apresentados pela empresa no IBC 2011, algunssão muito ambiciosos do ponto de vista tecnológico, como o centro de playout e distribuição de sinais que está sendo criado para cobrir os Jogos Asiáticos.
Na coletiva de imprensa que a Harris conduziu no White
Space Studio Amsterdam, o seu presidente Harris Morris
afrmou que a empresa tem enrentado com tranquilida-
de os momentos diíceis vividos pela economia mundial e
expandido a sua atuação em todo o mundo. Morris citou a Rússia,
onde a empresa registra um crescimento de 50% e acaba de abrir
um escritório, e a Espanha, onde cresceu 30% no último ano fscal.
Harris Morris não deixou de citar a importância do Brasil para os ne-
gócios da empresa, lembrando que importantes projetos de inraes-
trutura desenvolvidos aqui têm usado as mais recentes tecnologiasda Harris.
Também oi divulgado que o grupo Mediatec Broadcast Sweden ins-
talará a plataorma para convergência de mídia Selenio na sua cabe-
ça de rede (Helsinki, Finlândia), para gerenciar os seus canais IPTV
em alta defnição.
A instalação da Mediatec realiza codifcação HD e serviços de exi-
bição para dois canais fnlandeses, sendo que a plataorma Selenio
deve ajudar a empresa a reduzir as necessidades de manutenção
consideravelmente, uma vez que, por exemplo, minimiza as necessi-
dades de espaços nos racks do controle mestre.
Durante a coletiva, o presidente da empresa, Harris Morris,
citou os importantes negócios que o grupo vem realizando noBrasil, com soluções completas para emissoras de televisão
A evolução do NEXIO AMP na detecção de alte-
rações nos sinais de entrada foi um dos destaques da Harris no IBC
Novidades Dando sequência nas demonstrações internacionais da plataorma
NEXIO AMP, do sistema de armazenamento online NEXIO Farad e do
sistema de edição não linear Velocity 2.5, a Harris apresentou as carac-
terísticas isoladas e conjuntas destas soluções. O que se pode notar
de imediato é o alto volume de ingest suportado, a independência de
ormatos, o uso de múltiplos canais e alta capacidade de armazena-mento.
No caso do NEXIO AMP, oi ressaltada a detecção automática de en-
tradas, que registra imediatamente as mudanças de ormato e reso-
luções dos sinais que chegam ao servidor. Isso elimina a necessida-
de de reconfgurar o equipamento seguidamente tanto nas entradas,
quanto nas conversões. Essa unção também está disponível nos
servidores compactos NEXIO Volt, sendo que ambos podem traba-
lhar com arquivos H.264 e codecs DNxHD e AVC.
Na linha de soluções gráfcas, a Harris apresentou os avanços do Ins-
criber G-series, que expande o uso de gráfcos bastante elaborados
para eventos ao vivo, incluindo estádios e arenas.
Também oi possível constatar o apereiçoamento na integração en-
tre as soluções NEXIO e Velocity e o sistema para gerenciamento de
mídia Harris Invenio, que inclui uma interace comum entre todas asestações de trabalho de uma redação, garantindo que todos possam
acessar os recursos disponíveis de qualquer ponto da instalação.
Áudio profssional Cada vez mais solicitado, o gerenciamento completo de loudness oi
apresentado no IBC 2011 seguindo as exigências e recomendações
da União Internacional de Telecomunicações (ITU) e da União Euro-
peia de Broadcast (EBU). “O tema do loudness na televisão digital
aeta radiodiusores no mundo todo, porque os telespectadores mu-
dam de canal quando os comerciais tem um volume signifcativa-
mente superior ao dos outros programas”, disse Harris Morris.
Na linha de rente, a Harris está apresentando o QuiC, uma solução
para análise e correção durante o ingest, além do processador multi-canal APM6803+, que emprega o DTS Neural Loudness Control para
medição de loudness. Juntas, estas soluções procuram preservar a o
balanço espectral do sinal, mantendo-o natural. A empresa tem ain-
da o Videotek LLM-1770, um equipamento que az a medição e regis-
tro em tempo real dos sinais para saber se eles seguem as normas
durante as transmissões.
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Em Profundidade > Armazenamento – Parte 2
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Em Profundidade > Armazenamento – Parte 2
Fluxos de trabalhobaseados em arquivos
Dando sequência a análise dos fluxos de trabalho baseados em arquivos, apre-sentada na última edição, abordaremos agora algumas das especificações em de-senvolvimento, que irão formatar o futuro desses fluxos. O estágio ainda inicialde algumas delas, torna inadequado entrar em detalhes técnicos, por isso va-mos mencionar o que são, a razão de serem desenvolvidas e como se enquadramnos fluxos de trabalho.
Cada vez mais, a distribuição na Televisão vai além datranserência de um arquivo MXF (Material eXchangeFormat) para um servidor de playout, de orma colocar amídia “no ar”. Mais cedo ou mais tarde, alguém vai que-
rer colocar essa mídia em um site da internet. E isso será apenaso começo. Rapidamente o departamento técnico vai descobriruma enorme variedade de canais de distribuição que devem sersuportados, de orma a atingir uma variedade ainda mais vastade dispositivos e plataormas multimídia.
No caso do mundo do Cinema, o problema é semelhante. Noartigo da edição 6, oi descrito como os DCPs (Digital CinemaPackages) usam o MXF para agilizar o processo de distribuição.No entanto, essa distribuição para as salas de cinema resulta nanecessidade de gerenciar uma grande variedade de versões domesmo conteúdo, incluindo legendas, versões de áudio para di-erentes línguas, e até versões com segmentos censurados porquestões políticas, de mercado ou outras e que podem variar de-pendendo da região. Além disso, a distribuição para salas de ci-nema é apenas um dos vários canais a considerar, pois, existemainda as versões para disco óptico, versões para companhiasaéreas (“in-ight entertainment”), versões para lojas de mídiaonline e versões para TV, entre outras.
Assim, a televisão e o cinema enrentam o mesmo desafo da gestãoe controle de versões, por isso um ormato “Master” do qual todasas outras versões possam ser derivadas, seria um grande avanço.O Entertainment and Technology Center (http://www.etcenter.org) iniciou o trabalho nesta área desenvolvendo o IMF, cuja ver-são inicial está disponível em http://www.etcenter.org/im-spec/.Este trabalho oi recentemente submetido ao SMPTE para queum padrão seja desenvolvido com base nesta especifcação eestá em curso no grupo 35PM.Em termos técnicos a aproximação seguida pelo ETC é muito se-melhante a outras discutidas no artigo anterior. Ou seja, a mídiaé encapsulada em arquivos MXF e a inormação de gerencia-mento é representada em arquivos XML. Com esta inormaçãoserá possível que produtos de dierentes abricantes consultem
os arquivos XML e MXF e os ormatos de distribuição para osvários canais e plataormas.
por Ernesto Santos
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Em Profundidade > Armazenamento – Parte 2
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Em Profundidade > Armazenamento – Parte 2
Neste gráfico, temos os
servidores de capturaGloobox com dois canais por servidor, que recebemsinais SDI vindos de satélite.A gravação para o sistemaAvid ISIS em formato MXF écontrolada pelo sistema Avid Intelli-Sat usando VDCP
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Em Profundidade > Armazenamento – Parte 2
O controlador DNF ST400 pode ser usado em modo “crashrecording” na captura de sinal de estúdio, controlando oGloobox usando VDCP ou BVW
pós-produção tornaram muito diícil garantir interoperabilidade e as-sim permitir um uxo de trabalho consistente.A Academy o Motion Picture Arts and Sciences (http://www.os-cars.org) iniciou assim o trabalho no estabelecimento de uma ar-quitetura para tratamento avançado de imagem e o resultado oio IIF (Image Interchange Format). As suas especifcações oram re-
centemente submetidas ao SMPTE, tendo-se iniciado trabalho dedesenvolvimento de padrões com base nas mesmas. O trabalhoencontra-se em andamento em vários grupos dentro do SMPTE.No modelo IIF, as imagens de todas as ontes são representadas noormato ACES (Academy Color Encoding Specifcation), que repre-senta um “espaço de cor” e um padrão “gamut”. As imagens cap-turadas digitalmente são representadas neste ormato e armazena-das em arquivos o “ACES Container”, tornando-se algo equivalentea um “negativo digital”.As imagens capturadas usando 35mm são transeridas para or-mato digital utilizando um “scanner” que deverá estar calibradode acordo com o APD (Academy Printing Density), que é o pa-drão de calibração baseado na resposta espectral. O resultado
são imagens representadas de acordo com o padrão ADX (Aca-demy Densitiy Exchange) e armazenadas em arquivos DPX. Opadrão também defnirá transormadas que permitem transor-mar as imagens de ADX para ACES e oposto.
Arquivo
A área de Arquivo também tem visto um aumento da atividade emtermos da defnição de padrões. Como arquivar, o que arquivar e
Image Interchange Format Na área da Produção, a televisão caminha a passos largos para cená-rios totalmente fle-based, mesmo no caso high-end. No entanto, nocaso do cinema outros critérios entram em consideração na decisãode quando deve ser usado película ou digital. Mesmo que a escolhaseja usar 35mm, o processo de intermediação digital az com que após-produção seja baseada em arquivos. Apesar disso, nos últimosanos, no entanto, uma grande variedade de ormatos utilizados em
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Em Profundidade > Armazenamento – Parte 2
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Em Profundidade > Armazenamento – Parte 2
quando arquivar, são questões cujas respostas variam muito de em-presa para empresa. O que é comum é a questão de como movermídia entre dierentes sistemas de arquivo, e como enviar/retirar mí-dia para/do sistema de arquivo de uma orma que não dependa dosdetalhes específcos ou da marca de sistema de arquivo a ser usado.Estas questões estão em discussão no SMPTE no âmbito de umsub-grupo do Comittee 31FS e o objetivo será a publicação doPadrão “Archive eXchange Format”.
Controle
Até o momento, ocamos em padrões para a representação damídia e dos metadados, que são passados entre sistemas ao lon-go do uxo de trabalho. Mas para que estas transerências sejampossíveis, sem a necessidade de um operador controle cada pas-
so do processo, é preciso que os diversos sistemas “alem” en-tre si. Isso permite garantir consistência, reduzir custos e reduzirtambém o risco de erro humano.Nos últimos anos, temos passado de uma situação em que ocontrole via protocolos de série como o RS422 e RS232 domi-nam, para cenários híbridos em que se adicionam métodos decontrole via rede IP, como está exemplifcado na imagem prin-cipal deste artigo. Na fgura vemos servidores de captura Gloo-box com dois canais por servidor, que recebem sinais SDI vindosde satélite, sendo que a gravação para o sistema Avid ISIS emormato MXF é controlada pelo sistema Avid Intelli-Sat usandoVDCP. Outro exemplo mostra um controlador DNF ST400 usa-do em modo “crash recording” na captura de sinal de estúdio,
controlando o Gloobox usando VDCP ou BVW. Na parte de baixoda fgura, um Gloobox controla um VTR posicionando a fta notimecode correto para captura, usando BVW sobre RS422.Esse mesmo Gloobox, além de apresentar interace gráfca decontrole (GUI) pode também ser controlado via Web Services atra-vés de uma API baseada em SOAP. Esta mesma tecnologia é usa-da pelo sistema Avid Interplay de modo a permitir que o Glooboxcontrole o registro da mídia (check-in) no database Interplay.Mantendo este exemplo presente, vejamos alguns exemplos de de-senvolvimentos em curso baseados em redes IP que permitirão def-nir padrões para controle via rede IP em sistemas como os da fgura.
BXF
O Broadcast eXchange Format (BXF), cuja utilização se encontra
em rápida expansão, oi inicialmente desenvolvido de orma aestabelecer um padrão para a comunicação entre sistemas de
“Program Management”, “Automation” e “Trafc”. Opadrão defne um conjunto de mensagens XML, sen-do que estas mensagens podem ser trocadas dinami-camente de orma a sincronizar operações de váriossistemas. Alguns exemplos de utilização são a troca e“playlists”, as buscas de metadados relacionados com
a mídia ou ordens para mover mídia para servidoresde playout, entre outros. Atualmente está em desen-volvimento o BXF 2.0, que inclui melhoramentos emáreas como internacionalização e envio de atualiza-ções de eventos.O BXF oi um excelente ponto de partida, que abriu oapetite da indústria para a utilização de tecnologias de
inormação nas operações de controle. Claro que estas ope-rações poderão ser mais ou menos complexas, e, portanto,dierentes grupos começaram a estudar soluções para os di-erentes níveis de complexidade. O MDCoIP é uma atividadeque está tentando ocar nos cenários de controle mais simples.
MDCoIP Se ligarmos um simples cabo série RS232 ou RS422 entre umcontrolador e um servidor, o controlador “sabe” que o dispo-sitivo a ser controlado está na outra ponta do cabo. Mas, se asmáquinas se encontram geralmente ligadas em via rede IP, nãohaverá orma de azer o controle e comunicação utilizando essarede. Mas como indicaremos, nesse caso ao controlador, qual oservidor a controlar? E que protocolo deve ser usado?De novo, várias soluções proprietárias e ad-hoc oram sendousadas para responder a estas questões ao longo dos anos. As-sim, de orma a medir a dimensão da questão e defnir soluções,o grupo MDCoIP (Media Device Control over Internet Protocol)está ativo no SMPTE e ocado neste momento em enumerar osdispositivos chave mais comuns e as suas estruturas de contro-
le. O objetivo é assim defnir padrões para os protocolos de con-trole desses dispositivos através da rede IP.Claro que, a partir do momento que conseguimos controlar dis-positivos através da rede de uma orma padrão e mover entreeles usando os ormatos baseados em MXF descritos acima, po-demos começar a pensar em capturar as regras do uxo de tra-balho numa aplicação de sotware que automatiza a maior partedos processos nesse uxo de trabalho.Ora, isso vai muito para além do âmbito do MDCoIP, que procu-ra apenas defnir o controle de dispositivos simples através darede. Assim, para um controle de processos mais vasto, entra-mos no domínio do FIMS.
FIMS e SOAO Framework or Interoperable Media Services (FIMS) é uma ati-vidade conjunta entre a EBU (European Broadcasting Union) e aAMWA (Advanced Media workow Association). O FIMS é umaespecifcação baseada no conceito de SOA (Service Oriented Ar-chitecture), e defne um modelo no qual os dierentes serviçosdisponíveis em rede se conectam de uma orma padrão segundoregras pré-defnidas. Para cada tipo de serviço há uma interaceque defne a uncionalidade que esse tipo de serviço expõe usan-do tecnologias no modelo Web Services como SOAP ou o REST.Cada abricante az a sua implementação dessa interace, o quepermite ligar automaticamente o seu produto num canal de co-municação virtual em rede denominado “Media Bus”.Aplicações que capturam as regras de uxo de trabalho podem
delegar em sotware do Orchestration Layer a execução de ope-rações. Este sotware de “orquestração” ornece métodos de
Com a apresentação da Glookast em Amsterdã, no IBC 2011, foi possível conhecer todas as opções de configuraçãodo Gloobox para o gerenciamento de múltiplos formatos
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desenhar até grafcamente os uxos de trabalho, utilizando pos-teriormente o Media Bus para controlar os vários serviços aosníveis ineriores, de orma a executar as várias tareas defnidas.O Media Bus é, em si, um conjunto de componentes de sotwareque acilita a passagem de mensagens entre os dierentes com-ponentes, e que pode ornecer outros serviços como otimização
de roteamento de mensagens, serviços de instalação de novoscomponentes e interligação com serviços de uso genérico, comopor exemplo de notifcação ou segurança.O conceito de Media Bus é assim um conceito de canal de co-municação virtual. Em terminologia SOA, trata-se de um Enter-prise Service Bus, mas o FIMS renomeou para Media Bus, umavez que defne aspectos adicionais especifcamente desenhadospara cenários de uxos de trabalho envolvendo Media.O FIMS deine também a interace com o Media Bus de algunsserviços mais comuns. Até agora estão especiicados três ti-pos de serviços:
• Capture – cria mídia a partir de fontes vídeo e/ou áudio;
• Transform – transforma mídia de um dado formato em
outro formato; • Transfer – gere cópias e transferências de mídia
através da rede IP.Devemos esperar que mais serviços sejam defnidos no uturo.À medida que o FIMS vai sendo adotado pela indústria, veremosnovos produtos ou novas versões de produtos existentes expondointeraces com o Media Bus, compatíveis com estes serviços FIMS.Mas existirão situações em que um dado equipamento pode não ser
capaz de comunicar diretamente com o Media Bus. Por exemplo,esse equipamento poderá não dispor de interace de rede IP. Nessecaso, a solução é o desenvolvimento de serviços compatíveis com oMedia Bus (“Adapters”), cujo sotware rodará numa máquina que secomunica com o equipamento usando o seu protocolo nativo.
Próximos passos As atividades de desenvolvimento de padrões na área do File--Based ocaram inicialmente os ormatos dos dados a seremtranseridos entre sistemas. Com os padrões que se baseiam emormatos de arquivo como o MXF e o DPX atingido a maturida-de, eles começam agora a servir de base para o desenvolvimentode ormatos para áreas específcas de utilização, sendo o IMF, IIFe AXF exemplos disso.Os padrões para controle de sistemas, cujo desenvolvimentoagora está mais conhecido, representam o próximo passo emtermos de tecnologia, que pretende automatizar processos e u-xos de trabalho, representando um desafo ambicioso.Em vez de uma solução para todos os problemas, que poderia resul-
tar em algo tão genérico como inútil, começam a delinear-se um con-junto de padrões, cada um aplicável a uma dada classe de aplicação.Dos cenários de controle simples de dispositivos atacados peloMDCoIP, passando por cenários de sincronização de dados e pas-sagem de mensagens do BXF, até aos cenários de orquestraçãode uxos de trabalho do FIMS, será interessante verifcar no u-turo próximo onde vão aparecer os pontos de contato entre estasdierentes aproximações.
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Reportagem > Congresso SET 2011 Broadcast & Cable
Crescimento sustentadoA feira de tecnologia para radiodifusão promovida pela Certame e o Congressoorganizado pela Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET), refleti-
ram o momento vivido pelo mercado da produção e distribuição audiovisual noBrasil. Corredores cheios, novos expositores e intensa procura por tecnologiasque garantam a evolução segura do setor foram os pontos altos. A contínuaexpansão do padrão ISDB-Tb por toda a América do Sul e nos países da AméricaCentral e da África também foi destaque, assim como o intenso debate pelo futu-ro da faixa VHF usada pelos radiodifusores, após a transição para a televisãodigital. Ao mesmo tempo, os participantes ouviam as experiências internacionaissobre o futuro da Televisão Híbrida, que integra a TV tradicional com estrutu-ras autônomas de produção e distribuição em uma mesma tela.
M
arcada por uma alteração no calendário que aten-de a uma solicitação dos expositores da Broadcast& Cable, o Congresso SET deste ano oi realizadode segunda a quinta-eira, enquanto a eira acon-
teceu de terça-eira a quinta-eira. A eira, que antes termi-nava na sexta-eira, agora acontece no meio da semana e os
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Reportagem > Congresso SET 2011 Broadcast & Cable
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Reportagem > Congresso SET 2011 Broadcast & Cable
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Reportagem > Congresso SET 2011 Broadcast & Cable
“A apresentação e implantação de novastecnologias apresenta múltiplos desafios,
principalmente em termos da oferta derecursos humanos qualificados”, comentou
Liliana Nakonechnyj, presidente da SET
“Temos que sonhar com a coberturaplena no Brasil, a massificação dainteratividade, com a banda largaatrelada a inclusão social, e um bloco
ainda maior de países que adotem onosso sistema de TV Digital”, afirmouRoberto Franco, conselheiro da SET
resultados oram notados imediatamente:os corredores estiveram mais cheios e aimpressão geral oi de agrado por parte devisitantes, expositores e organizadores.A cerimônia de abertura do congresso SET2011 aconteceu no dia 23, no Centro de Ex-posições Imigrantes, em São Paulo, e tevetransmissão ao vivo pelo portal da Panora-ma Audiovisual. Essa cobertura em vídeose estendeu a todo o evento e acumuloumais de 100 entrevistas com as principais
empresas e palestrantes do evento. Foi amaior cobertura já realizada no CongressoSET e na Broadcast & Cable, e todo o con-teúdo está disponível na videoteca do portal www.panorama-audiovisual.com.br e no canal da revista no YouTube.Se a disputa pelo dividendo digital (as requências que irão res-tar após a digitalização) e a televisão híbrida oram pontos altosdo congresso, na exposição houve um ato marcante: o anún-cio ocial da aquisição de parte da Linear Equipamentos Eletrô-nicos pela japonesa Hitachi Kokusai. No mesmo dia em que aempresa brasileira recebeu o Prêmio Panorama Audiovisual de“Melhor Fabricante Nacional”, diretores da Hitachi estiveram noestande na Linear para anunciar que com a nova estrutura, aempresa estaria pronta para disputar com mais orça o merca-
do nacional de micro-ondas e câmeras HDTV, enquanto a Linearampliaria o seu poder no mercado internacional.
Abertura
No início do evento que abriu oicialmente o congresso, a pre-sidente da SET, Liliana Nakonechnyj, abordou os impactos doProjeto de Lei 116 da Câmara Federal, que prevê a entrada das
empresas de telecomunicação no mercado de televisão porassinatura. A presidente pregou a união do setor. Não esca-param ao discurso inaugural as novas tecnologias em ebu-lição no mercado, como as produções em resoluções 4K ousuperiores, bem como a TV na nuvem, as novas ormas decaptação de sinais para TV e cinema e a chegada do RádioDigital. “A apresentação e implantação de todas essas tecno-logias apresenta múltiplos desaios para todos os envolvidos,principalmente em termos da oerta de recursos humanosqualiicados. Vamos discutir esses importantes temas e nãohá dúvida de que tamanha carga de conhecimento teórico e
prático vem exigindo habilidades e competências em postosde trabalhos não preparados até então”, explica.Na sequência, Roberto Franco, conselheiro da SET, lembrouque o mercado audiovisual sempre oi pautado por sonhos,sempre envolvendo muito trabalho. “Podemos dizer que ain-da temos muito com o que sonhar e, consequentemente,muito trabalho pela rente. Temos que sonhar com a cober-
tura plena no Brasil, a massiicaçãoda interatividade, com a banda largaatrelada a inclusão social, e um blocoainda maior de países que adotem onosso sistema de TV Digita l”.Conorme lembrou o engenheiro, ou-
tras ondas tecnológicas virão, cadavez mais velozes, mas não há o quetemer, pois o Brasil já se provou ca-paz de assumir um papel de liderançanesses casos. “Nós temos competên-cia para sura-las e assumir um pa-
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Reportagem > Congresso SET 2011 Broadcast & Cable
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Reportagem > Congresso SET 2011 Broadcast & Cable
“Não podemos deixar de destacar a digitalização de mais de 30% dasgeradoras, com alcance de cerca de 50% dos domicílios nas capitais”,comemorou Ara Apkar Minassan, superintendente de comunicação de Massada Anatel. “São números expressivos principalmente quando levamos em contaa extensão territorial do Brasil”
pel de ponta nesse cenário, como já pro-vamos ao discutir o rádio e TV Digital noBrasil, assim como, quando discutimos obroadcasting em nível mundial em váriospaíses. O Fórum Brasileiro de TV Digital éuma prova disso, pois temos os conron-
to de diversas ideias e opiniões, e con-seguimos transormar em soluções paraaplicar no Brasil e em outros países queestão conosco no que se reere ao ISDB--T”, reorçou.
Visão do governo
Ara Apkar Minassan, superintendente decomunicação de Massa da Anatel, lem-brou que o Congresso Brasileiro de Enge-nharia de Televisão é de extrema impor-tância, porque permite a interação comos vários segmentos do setor audiovisu-
al. “Esse tipo de evento é uma reerênciapara a indústria de radiodiusão e nospermite discutir temas com digitalização econvergência, num momento especial, emque esses temas estão na ordem do dia.Não podemos deixar de destacar avançosdo país, como a digitalização de mais de30% das geradoras instaladas em opera-
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Reportagem > Congresso SET 2011 Broadcast & Cable
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Reportagem > Congresso SET 2011 Broadcast & Cable
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ção, com alcance de cerca de 50% dos domicílios nas capitais”,armou. “São números expressivos principalmente quandolevamos em conta a extensão territorial do Brasil”, completou.Emília Ribeiro, conselheira da Anatel, alou sobre as transor-mações que o setor de radiodiusão vem enrentando. “A Ana-tel se depara há 12 anos com a discussão da entrada de TV aCabo. Com a aprovação da Lei 116 e com outras discussõessendo eitas com relação à transmissão de dados e de TV Di-gital, todas essas áreas estão tendo que interagir. É papel daAnatel expor as discussões e as inovações decorrentes delas”.
Manutenção da TV gratuita
Para André Barbosa, assessor especial da Casa Civil, o País
vive um momento crucial, já que a nova legislação trouxe umnovo cenário para a nossa relação, em que novos marcos re-gulatórios para as plataormas digitais e de comunicação sãouma realidade. “Nesse sentido, precisamos saber com cer-teza qual o cenário que temos diante de nós, com valores eprincípios para a continuidade dos serviços de radiodiusãoaberta e gratuita, com uma responsabilidade ainda maior porconta do projeto de TV Digital brasileiro avançando por todaa América Latina”, airmou.Segundo lembrou Barbosa, o avanço das discussões do sistemaISDBT-b vai além do sentido comercial e traz também responsa-bilidades sociais. “A radiodiusão promoveu uma contribuiçãosocial para o Brasil de valor inestimável desde a sua criação, tan-to do rádio como da TV. Há possibilidade de novas plataormas
também azerem parte desse cenário, mas é preciso discutir a Leide Radiodiusão. Não podemos mais continuar com documento
“O atraso de alguns marcos regulatórios é uma realidade,porém os brasileiros estão cada vez mais participativosna discussão sobre a distribuição do conteúdo”, comentouo vietnamita Pham Nhu Há, representante da UniãoInternacional de Telecomunicações
Reportagem > Congresso SET 2011 Broadcast & Cable
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Reportagem > Congresso SET 2011 Broadcast & Cable
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Reportagem > Congresso SET 2011 Broadcast & Cable
regulatório que tem quase cinquenta anos.Muita coisa mudou nesse tempo e se tornanecessário discutir com clareza os avançosque estão em andamento em todos os se-tores da radiodiusão, sem excluir nenhumdeles, para que todos possam encontrar o
seu papel dentro dessa nova realidade”.
A questão do espectro
De longe, o tema mais polêmico da aber-tura do congresso oi o espectro. Parti-cipando pela primeira vez de um encon-tro da SET, o vietnamita Pham Nhu Ha,representando os serviços de radiousãoda UIT (União Internacional de Telecomu-nicações), enatizou a importância do pa-pel do país. “O Brasil está garantindo quetodos tenham acesso ao progresso e issoé nítido”, comentou. Para ele, com rela-
çåo ao espectro, de acordo com os pa-drões digitais, a transição já oi iniciada.“O atraso de alguns marcos regulamen-tários é uma realidade, porém os brasilei-ros estão cada vez mais participativos nadiscussão da distribuição do conteúdo, acultura brasileira está cada vez mais pre-sente no mundo inteiro”.
Sobre o futuro da TV, André Barbosa, assessor especial da Casa Civil, pontuou,“precisamos saber com certeza qual o cenário que temos diante de nós, com valores eprincípios para a continuidade dos serviços de radiodifusão aberta e gratuita”
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Reportagem > Congresso SET 2011 Broadcast & Cable
ISDB-Tb:Expansão internacional
Na sequência da abertura que marcou o início dos tra-balhos no Congresso SET 2011, Liliana Nakonechnyj,presidente da SET, alou à Panorama Audiovisualsobre encontro entre os países que já adotaram o
padrão ISDB-Tb e a evolução da tecnologia de transmissãodesenvolvida entre o Brasil e o Japão.
Panorama Audiovisual: Qual é a importância do encontro quereúne representantes de tantos países?Liliana Nakonechnyj: A SET abriu espaço para o Fórum SB-TVD realizar um encontro internacional, cujo objetivo é atrairparticipantes de outros países para o congresso e a eira, oe-recendo subsídio para que eles possam aprender mais sobre
a TV Digital e o SBTVD. A SET sempre apoiou o sistema deTV Digital (ISDB-T), desde que descobriu que ele uncionamuito bem e que era o melhor para o nosso país. Por isso,continuamos incentivando outros países a também o esco-lher. Aqui, nós damos a oportunidade para representantesde diversos países se beneiciaram da troca de inormações.É importante dizer que vieram também delegações interna-cionais, como a do Reino Unido, trazendo companhias para
Reportagem > Congresso SET 2011 Broadcast & Cable
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oerecer seus produtos, visando o nosso mercado, que estáem ranca expansão.
Panorama: Este encontro também procura harmonizar os de-talhes técnicos do padrão em cada país. O que precisa sercoordenado durante esta expansão?Liliana: Na medida em que o Brasil apresentou esta tecnolo-gia para outros países e eles aderiram ao padrão, surgiu a ne-cessidade de criar este órum internacional, para que houves-se oportunidade de todos azerem parte da amília, trocando
inormações e adaptando o sistema às suas necessidades. Doponto de vista técnico, é preciso adequar o sistema a pequenasdierenças de ambiente, como, a energia elétrica. Há países queusam 50 Hertz ao invés dos 60 Hertz usados no Brasil.
Panorama: Essa harmonização também atinge os equipamentos?Liliana: As especiicações do sistema são seguidas na abri-cação de todos os equipamentos. Então, para que os equipa-mentos uncionem em 50 Hertz, existe alguma alteração. Àsvezes, um país não usa a mesma requência que a nossa e aTV digital unciona em canais dierentes. Por exemplo, aquino Brasil temos uma combinação para os números (dos ca-nais) que indicam as áreas geográicas. Cada país precisará
ter números que especiicam as áreas de seu país. Identiicarquais são estas dierenças e o que precisa ser adaptado é aprincipal unção do órum internacional. Naturalmente, tam-bém são trocadas inormações e tiradas dúvidas com quemestá mais avançado. O Japão, por exemplo, ajuda muito nisto.
Panorama: Os abricantes nacionais têm conseguido desen-volver negócios com os visitantes estrangeiros?Liliana: Sim. É importante ver como tem sido importante aexpansão do sistema para outros países, pois criamos umnovo mercado para os abricantes nacionais competirem. Na-turalmente, cada país vai ter os seus abricantes e os seusdesenvolvedores de sotware, mas os nossos, que são maisnumerosos, porque o país é maior, têm mais experiência e
certamente podem vender seus produtos em outros países.Vemos isto no mercado de transmissores.
“É importante ver como temsido importante a expansão
do sistema para outrospaíses, pois criamos um novomercado para os fabricantes
nacionais competirem.”
Reportagem > Congresso SET 2011 Broadcast & Cable
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Reportagem > Congresso SET 2011 Broadcast & Cable
Panorama: E quais outros produtos?Liliana: Os multiplexadores são uma área emque o Brasil está se desenvolvendo muito. Aprópria interatividade é uma área em que sepode azer muita coisa no exterior, além das
demais soluções para transmissão, que têmum mercado enorme. Temos ainda interioriza-ção da TV, que usa basicamente a parte de transmissão, sendomuito maior do que a parte de estúdio propriamente dita.
Panorama: A interiorização da televisão digital no Brasil é ba-seada na transmissão terrestre, mas parece que estamos cami-nhando para o satélite. Isto também se refete em outros países?Liliana: Eu acredito que no Brasil o satélite seja até mais im-portante para azer interiorização do que nos outros países porconta do nosso tamanho. A gente realmente depende muitodo satélite para transportar os sinais das cabeças de rede paraas estações menores, das estações menores para as estaçõesretransmissoras, ou seja, como meio de transporte de sinais
de rede. Talvez, com a evolução das ibras óticas e com osinvestimentos da Telebrás, pode ser que todas as operadoraspassem a oerecer distribuição também em ibra ótica, o queé uma esperança nossa, pois a ibra possui uma capacidademuito grande. Mas o satélite é undamental no Brasil e conti-nuará sendo usado para a distribuição proissional.
Panorama: 2016 continua sendo a data para im das transmis-sões analógicas?Liliana: É a data que o governo determinou. A verdade é queainda precisamos trabalhar muito.
Panorama: Mas já se pensa em uma revisão no prazo?Liliana: É muito cedo para isto. Acho que há muito trabalhoa ser eito antes de uma renegociação. Temos que nos empe-nhar muito na interiorização da TV digital, que é uma coisacara, que exige conhecimento, equipamentos, investimentos,mão de obra e escopo regulatório. Este é um ator que o go-verno está tentando modiicar, simpliicando os processos,
porque hoje ele não consegue lidar com os processos pen-dentes. O Ministério das Comunicações, apesar de ter tratadode 10 a 15 mil processos, tem ainda 35 mil processos penden-tes, sem contar o que vem por aí. São processos longos quetem que ser eitos por todas as retransmissoras no Brasil, eeste é um dos nossos principais desaios.
Conforme o Brasil foi apresentou a tecnologiado ISDB-Tb para os outros países e eles ade-
riram ao padrão, surgiu a necessidade de criar
este fórum internacional para troca deinformações e adaptações do sistema àsnecessidades de cada país
Reportagem > Congresso SET 2011 Broadcast & Cable
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Reportagem > Congresso SET 2011 Broadcast & Cable
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Reportagem > Prêmio Panorama Audiovisual
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Leitores escolhem os
melhores do Broadcast O segundo dia da Broadcast & Cable 2011 foi marcado peladivulgação e entrega dos Prêmios Panorama Audiovisual. Osleitores da revista escolheram pela internet as melhores em-presas e soluções do setor em 40 categorias. Do áudio profis-sional às soluções para esportes, da iluminação à automaçãopara exibição, foram mais de 150 concorrentes e 2637 votos.A publicação sorteou um IPad2 entre aqueles que participaramda votação e o ganhador foi Paulo Feres, diretor de engenha-
ria da TV Integração. Veja a seguir todos os vencedores:
A Sony foi premiada em quatro categorias nos segmentos de câmera e monitoração e os prêmios foram recebidospor Luiz Padilha (acima), vice-presidente da Sony BPLA, e por Luis Fabichak (ao lado), gerente de marketing dalinha Broadcast na Sony Brasil. A empresa venceu nas seguintes categorias: “Melhor Inovação em Handycam” paraa HXR-NX70N; “Melhor Câmera para Produção e Estúdio” para a PMW-F3; “Melhor Solução para Monitoração de
Referência” para o modelo BVM-E250 OLED; e “Melhor Monitor de Vídeo para Produção” para os modelos PVM-2541/1741 OLED.
Reportagem > Prêmio Panorama Audiovisual
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Reportagem > Prêmio Panorama Audiovisual
O prêmio de “Melhor FabricanteNacional” foi conquistado pelaLinear Equipamentos Eletrôni-cos. Receberam o prêmio Shinji Nakamura (à esq.), da Hitachi Kokusai, que acaba de adquirir o controle da Linear, CarlosFructuoso (ao lado) e RobinsonCaputo (acima), diretores daLinear
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Reportagem > Prêmio Panorama Audiovisual
Rafael Castillo, vice-presidente de vendas daGrass Valley para a AméricaLatina, recebeu os prêmiosde “Solução Inovadora paraEsportes” pelo sistema Dyno
K2, de “Melhor Switcher de Produção” pelo modeloKayenne, de “Melhor ControleMestre” pelo sistemaMaestro, e de “Melhor Solução para Convergênciade Mídias”, pelo sistemaMediaFUSE 2.0
A Panasonic foi destaque nascategorias “Melhor Camcorder”,com a AJ-HPX3100 (à esq.) e“Melhor Inovação em Câmeras
3D Nativas”, com o modelo AG-3DP1 (abaixo). A premiação foi recebida pelo gerente comercialda Panasonic do Brasil, SérgioConstantino
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Benjamin Mariage, gerente devendas da EVS para a AméricaLatina, e Kazuyuki Tsurumaki,
presidente da Video Systems, foram premiados na categoria“Inovação para Jornalismo”,pelo sistema EVS Xedio Flash
Miguel Rodrigues, gerente de vendas da Autodesk (à esq.), junto com AyrtonMarin Stella e Hamilton Costa, da Exec Technology, com o prêmio de
“Melhor Sistema de Pós-Produção”, pelo sistema Autodesk Flame Premium
Na categoria “Melhor Modular”, Rodrick Smith, diretor de vendas da Evertz para a América Latina, e Carlos Capelão, da Phase Engenharia, receberam oprêmio pelo sistema Evertz EQX
Reportagem > Congresso SET 2011
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A categoria de “Melhor Transmissor de Televisão” foi conquis-tada pelo modelo Harris Maxiva UAX/ULX. Nahuel Villegas,vice-presidente da Harris Corporation para a América Latina,recebeu o prêmio no estande da empresa
Os leitores da PanoramaAudiovisual elegeram
o Newtek TriCaster 850 CS como “Melhor
Switcher Compacto” do mercado. O diretor de vendas da empresaAmérica Latina, Ralph
Messana, recebeu oprêmio
Paul Dudeck, vice--presidente devendas da Anton/ Bauer, recebeu apremiação na
categoria “Melhor Fabricante deBaterias”
Reportagem > Prêmio Panorama Audiovisual
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Mário Melo, Eliésio Silva Júnior, Marcel Briant e Silvino Almeida daTektronix, comemoraramo prêmio de “Melhor Solução para Mediçãoe Teste” recebido pelomodelo WFM5200
A SPX, que no Brasiltrabalha em parceriacom a Trans-Tel, foi
eleita como “Melhor Sistema Irradiante” no Prêmio PanoramaAudiovisual, entreguedurante a Broadcast &
Cable 2011
Ricardo Lopez,CEO da PinnacleBroadcast, recebeuo prêmio de“Melhor Gravador Externo” pelo AJA
Ki Pro Mini, que aempresa distribui no Brasil
Reportagem > Prêmio Panorama Audiovisual
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Luis Pinievsky, VP de Vendas da Orad Hi Tech Systems, e Mauro Rodrigues, diretor da Video Company, exibem os prêmios recebidos nas categorias “Melhor Soluçãopara Gráficos”, pelo Orad Morpho 3D, e “Melhor Solução para Cenários Virtuais”,pelo Orad RealSet
As equipes da Miranda e da Brasvideocomemoraram a conquista do prêmio de“Melhor Automação para Exibição” pelo
sistema Miranda ITX
A categoria “Melhor Monitor de Áudio” ficou com o
Yamaha MSP STUDIO Series, cujo prêmio foi recebidopor Raphael Trindade, Emil Casseb e Aldo Werner Linaresdurante a Broadcast & Cable
Reportagem > Prêmio Panorama Audiovisual
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Reportagem > Prêmio Panorama Audiovisual
Responsável pela “Melhor Unidade Móvel para Locação” do Brasil, a Casablanca Online foi representadapor Wilson dos Santos e Alex Pimentel
Grace Llamas, da Wohler (à dir.), com o prêmiorecebido pela AMP2-E16V-3G, eleita a melhor
“Solução para Monitoração de Áudio para HDTV”
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Prêmio destaquedo setor 2011
Agradecemos a todosos leitores da revista Panorama
Audiovisual que elegeram a ARRIomo ¨Melhor Fabricante de
Soluções para Iluminação¨
Responsável pelo segundo maior estande da Broadcast & Cable,a direção da Quanta recebeu o Prêmio Panorama Audiovisual nacategoria “Melhor Locadora de Equipamentos”
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Reportagem > Prêmio Panorama Audiovisual
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Estúdios de TV do mundo inteiro contam com as soluções de broadcast da Barco
Empresas de broadcast do mundo inteiro têm escolhido as soluções de visualização da
Barco para atender suas necessidades de monitoramento e de estúdio. Seja para
estúdios de noticiários ou programas de entretenimento, salas de transmissão ou
distribuição, treinamento ou ambientes de pós-produção, os profissionais de broadcast
sabem que a Barco oferece uma tecnologia altamente confiável. O compromisso da
Barco com a qualidade, os esforços extensivos em P&D e a flexibilidade para atender às
necessidades dos clientes, fazem da Barco a parceira ideal para o mercado de broadcast.
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Reportagem > Prêmio Panorama Audiovisual
Cristina Delboni, gerente geral da Vitec Group no Brasil, e José Ureña,
gerente de vendas da companhia na América Latina, receberam os prêmiospela linha Sachtler, como a “Melhor Fabricante de Soluções para Suporte eMovimento de Câmera”, além da premiação pela linha de produtos da
Anton/Bauer, eleita a “Melhor Fabricante de Baterias”
Kazuyuki Tsurumaki, da Video Systems, que já havia sido premiado pelaEVS, também recebeu o prêmio de “Melhor Solução para Codificação e
Multiplexação” pelo conjunto de soluções apresentadas pela Cisco
Laurindo Almeida, diretor da DVPRO, e Dan May, presidenteda Blackmagic no continente americano, receberam o prêmiode “Melhor Interface” pelo Blackmagic UltraStudio 3D
O prêmio de “Melhor empresa de Assistência Técnica eManutenção” foi conquistado pela Line-Up e recebido por Nilson Tocuo Fujisawa
A multipremiada Avid levou as categorias “Melhor Automação para Jornalismoe Produção”, pelo sistema Avid Interplay Production, “Melhor Sistema de Edi-ção”, pelo sistema Avid Media Composer 5.5, “Melhor Solução para Geren-ciamento de Mídia e Armazenamento Compartilhado”, pela solução Avid Isis,“Melhor Sistema Cloud Based”, pelo sistema Avid Interplay Central, e “Melhor Plataforma de Edição de Áudio”, pelo sistema Avid Pro Tools 9. Os prêmios foram recebidos por Edel Garcia, diretor da Avid para a América Latina, por Pepe Reveles, diretor da empresa para a linha de áudio profissional, e por Guilherme Silva, diretor da CIS e distribuidor na marca na América Latina
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Reportagem > Prêmio Panorama Audiovisual
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Reportagem > Prêmio Panorama Audiovisual
José Fonseca e João Pedro, da distribuidora Savana, receberamo Prêmio Panorama Audiovisual na categoria “Melhor Sistemade Comunicação”, pelo Clear-Com IP Concert
A “Melhor Solução para Mixagem de Áudio” eleita pelos leito-res da Panorama Audiovisual foi a mesa Studer Vista 9. Henry Spong, diretor da Libor, e Tibor Tamas, gerente de vendas daStuder, receberam o prêmio
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Reportagem > Prêmio Panorama Audiovisual
Melhor Inovação em Handycam1º Lugar: Sony HXR-NX70N
2º Lugar: Panasonic AG-HPX250 P2 HD
3º Lugar: JVC GY-HM100
Melhor Inovação emCâmeras 3D Nativas1º Lugar: Panasonic AG-3DP1
2º Lugar: Sony HXR-NX3D1
3º Lugar: Sony PMW-TD300
Melhor Camcorder 1º Lugar: Panasonic AJ-HPX3100
2º Lugar: Sony PMW-500
3º Lugar: JVC ProHD GY-HM750
Melhor Câmera para Produção e Estúdio1º Lugar: Sony PMW-F3
2º Lugar: Panasonic AG-AF100
3º Lugar: Grass Valley LDK 8000
Os primeiros colocados em cada categoriaVeja os três primeiros colocados em cada categoria, na sequência apresentadapara votação:
Melhor Fabricante de Soluções paraSuporte e Movimento de Câmera1º Lugar: Sachtler
2º Lugar: Manfrotto
3º Lugar: Mattedi
Melhor Fabricante de Soluçõespara Iluminação1º Lugar: Arri
2º Lugar: Litepanels
3º Lugar: Energia
Solução Inovadora para Esportes1º Lugar: Grass Valley Dyno K2
2º Lugar: Orad Playmaker3º Lugar: Abekas Mira
Melhor Automação para Jornalismo e Produção1º Lugar: Avid Interplay Production
2º Lugar: Grass Valley Aurora
3º Lugar: Sony Network Solution
Inovação para Jornalismo1º Lugar: EVS Xedio Flash
2º Lugar: TVUPack
3º Lugar: ENPS Mobile Suite
Melhor Switcher de Produção1º Lugar: Grass Valley Kayenne
2º Lugar: Sony MVS-7000X
3º Lugar: Ross Carbonite
Melhor Switcher Compacto1º Lugar: Newtek TriCaster 850 CS
2º Lugar: Sony DFS-900M
3º Lugar: Blackmagic ATEM Television Studio
Melhor Controle Mestre1º Lugar: Grass Valley Maestro
2º Lugar: Miranda NV5100
3º Lugar: Harris IconMaster
Reportagem > Prêmio Panorama Audiovisual
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Reportagem > Prêmio Panorama Audiovisual
Melhor Automação para Exibição1º Lugar: Miranda ITX
2º Lugar: Harris ADC
3º Lugar: Playbox HD Airbox
Melhor Solução para Monitoração deReferência1º Lugar: Sony BVM-E250 OLED2º Lugar: Panasonic BT300 Series
3º Lugar: Barco Série RHDM
Melhor Monitor de Vídeo para Produção1º Lugar: Sony PVM-2541 / 1741 OLED
2º Lugar: Panasonic BT-LH910
3º Lugar: Wohler AMP2-16V
Melhor Sistema de Edição1º Lugar: Avid Media Composer 5.5
2º Lugar: Apple Final Cut Pro X
3º Lugar: Adobe After Effects CS5.5
Melhor Sistema de Pós-Produção1º Lugar: Autodesk Flame Premium
2º Lugar: 2012Blackmagic Resolve 8
3º Lugar: Assimilate Scratch Six
Melhor Solução para Gerenciamentode Mídia e Armazenamento Compartilhado1º Lugar: Avid Isis
2º Lugar: Front Porch Digital DIVArchive V7.0
3º Lugar: Vizrt MAM Ardome
Melhor Solução para Gráficos1º Lugar: Orad Morpho 3D2º Lugar: Harris Inscriber G5
3º Lugar: WTVision Studio CG
Melhor Solução para Cenários Virtuais1º Lugar: Orad RealSet
2º Lugar: Brainstorm EasySet 3D
3º Lugar: Vizrt Viz Virtual Studio
Melhor Modular 1º Lugar: Evertz EQX
2º Lugar: Grass Valley Gecko Flex
3º Lugar: Miranda Densité
Melhor Interface1º Lugar: Blackmagic UltraStudio 3D
2º Lugar: Matrox MXO2 Rack
3º Lugar: AJA FS2
Melhor Gravador Externo1º Lugar: AJA Ki Pro Mini
2º Lugar: Blackmagic Hyperdeck Shuttle
3º Lugar: FOR-A LTR 120 HS
Melhor Sistema de Comunicação1º Lugar: Clear-Com IP Concert
2º Lugar: Riedel Artist
3º Lugar: RTS MH
Melhor Solução para Medição e Teste1º Lugar: Tektronix WFM5200
2º Lugar: Leader LV57703º Lugar: Blackmagic Ultrascope
Melhor Microfone1º Lugar: Sennheiser SKM 2000
2º Lugar: Shure VP89
3º Lugar: Beyerdynamic TG 90
Melhor Monitor de Áudio1º Lugar: Yamaha MSP STUDIO Series
2º Lugar: Genelec 8260A
3º Lugar: Neumann KH 120
Melhor Solução para
Mixagem de Áudio1º Lugar: Studer Vista 9
2º Lugar: Euphonix System 5-B
3º Lugar: Lawo mc²66
Melhor Plataforma de Edição de Áudio1º Lugar: Avid Pro Tools 9
2º Lugar: Roland Cakewalk
3º Lugar: Yamaha Nuendo
Reportagem > Prêmio Panorama Audiovisual
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Reportagem > Prêmio Panorama Audiovisual
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Reportagem > Prêmio Panorama Audiovisual
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Reportagem > Prêmio Panorama Audiovisual
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Reportagem > Prêmio Panorama Audiovisual
Melhor Solução para Codificaçãoe Multiplexação1º Lugar: Cisco
2º Lugar: Harris
3º Lugar: Linear
Melhor Transmissor de Televisão1º Lugar: Harris Maxiva UAX/ULX
2º Lugar: Linear IS73K0-LQ
3º Lugar: Screen Service – STD ARK 6
Melhor Sistema Irradiante1º Lugar: SPX-Dielectric
2º Lugar: RFS
3º Lugar: Mectrônica
Melhor Fabricante de Baterias1º Lugar: Anton Bauer
2º Lugar: Energia
3º Lugar: Maxicom
Melhor Solução paraConvergência de Mídias1º Lugar: Grass Valley MediaFUSE 2.0
2º Lugar: Miranda VOD Publishing
3º Lugar: Cisco Videoscape
Melhor Sistema Cloud Based 1º Lugar: Avid Interplay Central
2º Lugar: Quantel QTube
3º Lugar: Chyron BlueNet
Melhor empresa de Assistência Técnicae Manutenção1º Lugar: Line-Up Engenharia Eletrônica
2º Lugar: Tecnovideo3º Lugar: Guendai Vídeo
Melhor Unidade Móvel para Locação1º Lugar: Casablanca Online
2º Lugar: Broadcasting
3º Lugar: D2
Melhor Locadora de Equipamentos1º Lugar: Quanta
2º Lugar: JKL
3º Lugar: Bureau
Melhor Fabricante Nacional1º Lugar: Linear
2º Lugar: Energia3º Lugar: 4S
Solução para Monitoraçãode Áudio para HDTV 1º Lugar: Wohler AMP2-E16V-3G
2º Lugar: Marshall AR-DM2-L
3º Lugar: Linear Accoutic AERO.one
Reportagem > Prêmio Panorama Audiovisual
Victor Piiroja, CEO da VP Group e responsávelpela publicação da Panorama Audiovisual, en-trega um iPad2 ao leitor Paulo Feres, que parti-cipou da votação para escolher as 40 melhoresempresas e soluções do mercado brasileiro deradiodifusão e produção audiovisual. Feres édiretor de engenharia da TV Integração, afiliadada Rede Globo na região do Triângulo Mineiro,Alto Paranaíba, Noroeste de Minas, Pontal,Centro-Oeste de Minas, Campo das Vertentes,Zona da Mata e Sul de Minas
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Reportagem > Prêmio Panorama Audiovisual
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Reportagem > Congresso SET 2011
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Ativos digitaisA gestão do armazenamento e tráfego de mídias digitais estiveram foram
longamente discutidos por especialistas do setor, que defenderam o usode fitas LTO, a economia de recursos e energia, além da administraçãoremota e em tempo real.
Amesa “Gestão de Ativos Digitais”, coordenada por Mar-cio Pereira (SET/ Canal Futura), reuniu os palestrantes,Dárcio Pascale, da AD Digital; Fabio Tsuzuki, do MediaPortal; Flavio Longoni, da CIS Brasil/ Avid; e Tim Walker,
da Miranda. Eles apresentaram as suas visões sobre os uxos detrabalho com mídias digitais em emissoras de televisão, produ-
toras e empresas ligadas ao audiovisual.Dárcio Pascale, da AD Digital, deendeu um sistema de gerencia-
mento de mídia que opera com um fltro de conteúdo, permitin-do copiar arquivos para ftas LTO e depois de 30 dias apagar osconteúdos em cache (que normalmente estão em servidores). Deacordo com a proposta, passados os 30 dias, se ninguém acessarum determinado conteúdo, o sistema apaga tudo do cache, libe-rando espaço em disco.
Em um sistema mais completo, após o prazo de 30 dias, o arqui-vo é enviado para o sistema de gravação em ftas LTO, incluin-
Flávio Longoni, da CIS Brasil/ Avid (à esq.) citou os sistemas Avid iNews e Avid Instinct (aolado), que reúnem as bases de dados, texto, vídeos e áudios, como uma importante ponte entrea redação e a gestão das mídias que chegam à emissora e precisam ser exibidas
por Fouad Matuck
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Reportagem > Congresso SET 2011
do as características e métricas de cada um desses sistemas.Pode-se ter uma réplica em baixa resolução do arquivo salvo,que não está armazenado no LTO e quando há necessidade derestaurar um arquivo, envia-se um comando para o sistemaMAM para que o arquivo fque disponível. Nesta modalidade,há sempre uma reerência em cache, que está vinculada umaréplica em alta resolução. Através da reerência, o sistema bus-ca as indicações da localização da fta LTO, mesmo que ela es-teja em uma prateleira.A gestão de mídia se estende à exibição, sendo que os arquivosdesignados para reprodução podem estar ligados ao sistema degerenciamento principal da emissora ou a uma estrutura inde-pendente. Quando estão na lista de exibição – seja comercial
ou produção – eles também são localizados e checados pelosistema, antes de serem apresentados como disponíveis paraexibição.Outro assunto também apresentado com grande destaque oia virtualização. Se no passado – e ainda hoje - havia muitosservidores ocupando espaço para atividades específcas e con-sumindo muita energia, agora existe a tendência de usar lo-calmente ou externamente servidores com altas capacidadesde processamento e capazes de executar dierentes aplicações.Isso traz beneícios como o menor espaço de alocação, menorcusto de energia e também o prazo de suporte técnico. “Muitasvezes, quando se trabalha com sistema virtualizado e aconte-ce um problema num setor, temos uma imagem disso. Repararuma imagem é muito mais ácil do que restaurar um servidor
inteiro. Ocorre um downtime do serviço, de uma maneira muitoácil e simples”. Sobre os sistemas de cloud computing, Dárcio
acrescenta, “eu acho que num curto espaço de tempo nós pa-garemos uma assinatura mensal e que dará acesso a todos osrecursos desses aplicativos, como azemos com a TV a cabo, porexemplo. Assim, não precisaremos mais se preocupar em atuali-zar sotware de última versão”.Fabio Tsuzuki, da Media Portal, também alou sobre a gestão de
mídia digital. “Sempre procuramos criar uma solução bem au-tomatizada, moderna e interessante. Optamos por usar sempretecnologias abertas, pois o uso de tecnologias echadas difcultaa implantação”.Cada vez mais empresas têm usado equipamentos relaciona-dos à tecnologia da inormação em ambientes de broadcasting.A Media Portal procura azer uma análise gerencial do que seránecessário em seus projetos de gestão de recursos, medindoquanta robótica será necessária, quantos drivers existirão nes-sa robótica e qual será a dimensão da rede. Assim, eles desen-volvem uma estrutura padrão para atender a diversos tipos deuxos. “Nós criamos um sistema em três camadas, sendo quena primeira camada os arquivos estão acessíveis aos operado-
res com os sistemas de exibição, opções de playout e sistemade digitalização de arquivos. Num outro nível há o arquivamen-to, onde existe uma capacidade praticamente infnita de arma-zenar conteúdo. Temos portas de movimentação e circuitos. Háuma representação esquemática de cada status de uxo, paraque o usuário saiba em qual status de uxo ele está trabalhan-do”. O executivo lembra ainda que a velocidade da rede impactana qualidade de tráego dos arquivos. “Uma rede lenta vai dif-
Fabio Tsuzuki, da Media Portal, conta que a empresasempre faz a análise gerencial dos projetos para calcular a
robótica e os drivers necessários, bem como a dimensão darede para otimizar a utilização dos recursos
Dárcio Pascale, da AD Digital,defendeu o uso das fitas LTOpara o armazenamento de dados
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Reportagem > Congresso SET 2011
A linha de transmissores de 19” LINEAR
leva o cliente à entrar em novos níveis
de tamanho e estrutura.
De ato, você pode chamar isto de um “re-empacotamento”. Com o tamanho da gaveta em 4RU
de altura x 19” de largura x 26” de proundidade, a sua dimensão reduz a ocupação de espaço na
instalação – e com as nove ventoinhas controladas por temperatura você pode contar com
o melhor consumo de energia elétrica e aumento da vida útil de componentes críticos.
A Linear está liderando o caminho com uma efciência de RF na razão de 27% e uma efciência
de energia na razão de 95%. Juntamente com estas especifcações, a redução do Fator de Crista
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Reportagem > Congresso SET 2011
cultar o tráego de um arquivo que esteja em uma área bastanteremota”. A Media Portal também trabalha com o conceito deequivalência de armazenamento, que permite gerenciar arqui-vos em pastas distintas, com opções semelhantes. Há ainda aequivalência de circuitos de movimentação de arquivos entreas estruturas, que podem passar por dierentes setores, masque no undo tem o mesmo resultado. Sobre os uxos, Suzukidierenciou os uxos gerenciados dos não gerenciados: “Ge-ralmente, nos uxos não gerenciados, o arquivo entra numa
pasta, passa por uma conversão, e é jogado em outra pasta.Se ocorrer um erro, você tem que acompanhar o servidor paraver o que acontece nessas pastas. No uxo gerenciado existeuma fla única, em que fcam todos os trabalhos. Nós gerencia-mos essa fla com todos os recursos disponíveis para exibiçãoe quando acontece um erro, temos um relatório geral. Assim, émuito ácil recuperar um uxo”.
Gestão efciente
Flávio Longoni, da CIS Brasil/ Avid também abordou as tecnolo-gias para MAM a partir do conceito de ramework, com o “geren-ciamento de mídia e de processos, independentemente do tipode mídia e dos produtos ou abricantes envolvidos”. Para ele, oprincipal problema de gestão está no workow, na rotina de tra-
balho, pois é nela que ocorre o ingest dos diversos ormatos dearquivos, com materiais, por exemplo, de jornalistas e usuários.
Como solução, ele propõe uma arquitetura de inormação
baseada em serviços, a partir do conceito “Integrated Me-dia Enterprise”, onde os serviços seriam direcionados paraweb, usando aplicativos leves. Também seriam estrutura-das as questões de direitos autorais, no âmbito da seguran-ça da inormação. Nesse sentido, Longoni mencionou ossistemas Avid iNews e Avid Instinct, que reúnem as bases
de dados, texto, vídeos e áudios undamentais paraa atividade jornalística, criando uma ponte entre aredação e a gerência das mídias que chegam e preci-sam ser exibidas.Ele também deendeu uma arquitetura de gestão dainormação que permita o acesso às mídias em qual-quer lugar e a qualquer momento, com a criação de
proxys “on the y”, aumentado a capacidade dos servidores e
consumindo menos banda.
Economia no roteamento
Tim Walker, da Miranda, iniciou sua palestra apontando a“complexidade cada vez maior de áudio”, ao lembrar que to-dos os processos para produção de vídeo e áudio já oramcompletamente separados. “No início dos anos 90, o canalde áudio passou a ser vinculado ao canal de vídeo e, nessecontexto, surgiu a necessidade de gerenciamento específcodo áudio para conteúdos, comerciais e locuções”. A partir daíganhou orça o áudio multicanal e a Interace Digital de ÁudioMulticanal (MADI), com 64 canais mono em um único uxo.As possibilidades criadas pelo sinal digital permitiram a sincroni-
zação de áudio e vídeo, com os seus sinais atrelados a um timecode comum, mesmo quando esses sinais passavam por rotea-dores. Ou seja, os roteadores híbridos, ligados a dispositivos ex-ternos, passaram a processar tudo em um único rame. As vanta-gens desse sistema, segundo Walker, são a redução do número depainéis e controles envolvidos, o que possibilita ainda incorporarmais tecnologia a um preço menor. Essa solução permite tambéma criação de várias saídas a partir de um mesmo roteador, assim,pode-se combinar ou cruzar o uxo de vídeo e áudio de múltiplasentradas. “Trata-se de uma erramenta poderosa”, defne.Outras vantagens são: gestão de cabos simplifcada; e canais deáudio que vão direto para a matriz, reduzindo cabos e gerandoeconomia de espaço, por exemplo. Em números, um sistema hí-brido, em relação a um não-híbrido gera uma redução de 50% de
espaço, 42% de energia e 45% de peso.
“O principal problema degestão está no workflow,na rotina de trabalho, pois
é nela que ocorre o ingest dos diversos formatos de
arquivos, com materiais, de jornalistas e usuários”.
Tim Walker, da Miranda, destacou a impor-tância dos roteadores híbridos, que passaram aprocessar tudo em um único frame. As vantagensdesse sistema, segundo ele, são a redução do número
de painéis e controles envolvidos, o que possibilitaincorporar mais tecnologia a um preço menor
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Reportagem > Congresso SET 2011
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Evolução e expansãoA falta de recursos das emissoras de pequeno e médio porte pode atrasar amigração para a TV digital. Por outro lado, enquanto esse obstáculo não é
resolvido, já é preciso pensar em como tornar a TV broadband uma aliada.
A interiorização da TV digital oi um tema quente e man-teve muitas salas cheias no Congresso SET 2011. As-pectos como a sincronização das redes e, especial-mente, o painel apresentado por Fernando Bittencourt
sobre o uturo da TV aberta brasileira, atraíram dezenas de repre-sentantes das emissoras. Todos estavam interessados em reetirsobre o que azer depois da TV analógica e saber quais são asperspectivas tecnológicas. Em entrevista à Panorama Audiovisu-al, Olímpio Franco, ex-presidente da SET, comentou a interioriza-
ção e expansão da TV digital.
Panorama Audiovisual: Como anda a evolução do ISDB-Tb equais são as novas propostas eitas pelos japoneses?Olímpio Franco: O nosso primeiro passo é garantir espectro eter um padrão capaz de responder as demandas tecnológicas, deserviços, qualidade e capacidade para o uturo. Neste caso, o Ja-pão tem um modelo muito bem pensado e planejado, porque oiestruturado na área de pesquisa e desenvolvimento da NHK (aSTRL) e, também no modelo de planejamento do Ministério dasTelecomunicações japonês, que tem uma visão de longo prazo.No Japão, o uturo oi planejado para ser bem eito e sempre deolho na TV aberta atingindo todos os lares. Há uma preocupaçãopara que todos tenham acesso a inormação, mesmo que não se-
jam assinantes de um serviço pago. Eu assisti a um desligamen-to (de transmissões analógicas) e é impressionante a preparação
eita para o desligamento, com mapeamento casa por casa nasregiões rurais, para que ninguém fcasse sem sinal. No fnal de ju-lho eles já tinham chegado a 98% dos lares com cobertura digital.
Panorama: Aqui esse processo vai depender muito dos satélites?OF: No nosso caso, para transporte, e não para diusão.
Panorama: Mas já existe o modelo de TV Digital Rural via satéliteque a TV Globo lançou e a RPC, por exemplo, vai adotar neste mês.
OF: Tomara que isto caminhe, mas eu acho que ainda precisa avan-çar. Hoje, o principal obstáculo para a interiorização da TV digitalsão os recursos fnanceiros, é a alta de capacidade de investimentodas emissoras, porque ainda não existe dinheiro novo, já que a TVdigital é uma atualização tecnológica. O dinheiro novo talvez venhacom o one-seg dierenciado com programação e comercialização.Mas, as emissoras precisam azer a transição, por isso, se houve-rem fnanciamentos não burocráticos e não onerosos, a transiçãoserá mais rápida. As preeituras precisam ter meios de oerecer al-gum incentivo.
Panorama: Ainda assim, para regiões mais distantes, o satélitenão unciona como solução direta?OF: Acontece que ele ere o modelo de negócios das emissoras
comerciais. Se a emissora manda um comercial que não tem aver com um determinado mercado, ela o estará perdendo. O Ja-
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Reportagem > ISDB-T
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para ISDB-Tb
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Opção GPS Especicações:
Analise da seção Informação sobre omodo de vídeo.
Monitor de RFAjustes para vigilânciada imagem.É mostrada a árvore de PID
baseada na descrição de PAT ePMT. Sob a árvore, é mostrado oPID que está fora, para facilmentevericar o TS.
A conexão do módulo GPS permite a gravação delongitude e latitude obtidos a partir da entrada de dadosTS, C/N, BER, e a modulação por minuto.Os dados gravados pode ser carregados em formato GPXpara a função de relatório.
Por exemplo: exibir o resultado de testede campo no Google Earth (emcooperação com emissoras de televisãoem Curitiba, no Brasil)*O Google Earth é uma marca registrada da Google Inc.
Ele analisa a composição da seção.Para cada conteúdo háinformações de ajuda quepropiciam as analises. Na parte debaixo da tela, o arranjo de bits daspartes selecionadas é mostrado.
•Cada limiar pode ser ajustado deforma exível.•Ajuste do limite de tempo dolimiar da seção.•Ajuste do limite de variação emfase do PCR.
Somente pressione o botão“Vídeo” para chavear o magni-cação da imagem e alterar entre osmodos de tempo-real ereprodução.
BER(A), BER(B) e C/N convertidopodem ser vistos gracamente. Afonte de sinal de entrada pode serchaveada.
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Clock de Byte / Clock de ModulaçãoEntrada de clock: 50ohms/75ohms/Alta Impedância, com uma chave.DVB-ASI x 2É possível alternadamente monitorar entre a saída do TS em temporeal e a saída do TS gravado.Conector D-sub 9 fêmeaRelê fotoelétrico MOS na saída – quatro pontos de contato.
Entrada Digitalde RF Terrestre
Entrada de clock
Saída TS
Saída de alarme
Saída
TSA-1000P TSA-1000PQ
Gravador analisador portátil deTS “HACOBE”
Gravador analisador portátil deTS “HACOBE”64QAM
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Versão QAM (Acomoda 4 entradas)TSA-1000PQ
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Reportagem > ISDB-T
pão até az isto, mas essa é a estrutura deles. A programaçãoé enviada para o país inteiro a partir de Tóquio. É um meio deaumentar a cobertura, de popularizar a tecnologia e o conteúdoem alta qualidade. A TV Globo az isto de orma seletiva, ou seja,identifca o endereço que pode receber o sinal do satélite.
Panorama: E quanto à expansão de ISDB-Tb para outros países,o que há de novo?OF: No primeiro dia do congresso houve uma reunião de harmo-nização, para organizar as dierenças de um país para outro. Isto éimportante para o ISDB-T internacional e para o ITU, pois, a partirdestas inormações, qualquer abricante saberá que para determi-nado mercado existem exigências particulares. Hoje, o que há deconcreto sobre adoções uturas são 10 a 12 países da Árica, daAmérica Central e Caribe que escolheram o padrão ISDB-T.
Panorama: Olhando para outro ângulo do mercado, os japonesestambém são contra a visão de concorrência entre a TV e o broad-band, que são vistos como um sistema híbrido e complementar. Na
prática, o que pode ser eito no Brasil para aliar estas tecnologias?OF: O uso inteligente desta convergência, sem ser danoso parao broadcast, pode ajudar. Eu vi isto nas demonstrações eitaspelos japoneses, porque eles pensam em usar não só no whitespace de UHF, mas também na parte de VHF, com serviços base-ados em 2 ou 3 canais SD e utilizando meios de telecom ou deinternet. É muito interessante e tem uturo, mas de uma ormaestruturada, organizada, sem ser danosa. (F.G.)
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Reportagem > ISDB-T
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Reportagem > Congresso SET 2011
O Congresso SET 2011 mostroualgumas brigas que ainda vem poraí. Uma das mais acirradas opõe novamente dois setores: radiodifusãoe telecomunicações. Ambos estão de olho no espectro que ficará vago
em 2016, com o desligamento dastransmissões analógicas de televisão.
A
aixa dos 700 MHz, que vai da requência 698 até 806 MHz,é tradicionalmente dedicada à radiodiusão. No entanto,recentes estudos da União Internacional de Telecomuni-
cações (UIT) mostraram que é viável tecnicamente o usodessa aixa para comunicação móvel. Isso bastou para atiçar as ope-radoras de teleonia, que passaram a pleitear esses 108 MHz.O primeiro conronto entre os dois setores aconteceu na defniçãodo Sistema Brasileiro de TV Digital, quando as empresas de tele-comunicações deenderam o modelo europeu, com transmissõesmóveis e portáteis usando as redes de teleonia móvel. O Brasiloptou pelo modelo japonês, onde todas as transmissões são ei-tas pelas requências da radiodiusão. Isso manteve o mercadocentralizado na mão das emissoras.No entanto, existe a possibilidade da radiodiusão perder parte doespectro atual. Na transição da TV analógica para a digital, cada emis-sora de TV recebeu uma aixa de 6 MHz adicional. Até 2016 haverá
transmissão simultânea de sinais analógicos e digitais, quando, f-nalmente, as emissoras deverão devolver as requências analógi-cas para o governo, gerando os chamados espaços brancos (whitespaces), ou aixas de requência sem ocupação. O governo, por suavez, poderá azer nova concessão para a radiodiusão, ou destinar asrequências para outros serviços, como telecomunicações móveis.Em painel que discutiu o destino do dividendo digital, Leila Loria, daTeleônica, deendeu o uso da aixa dos 700 MHz para Serviço MóvelPessoal (SMP). Para ela, essa aixa vai gerar uma economia em tornode 1,63 bilhão de dólares. “O alinhamento com os demais países éundamental para gerar ganhos de escala e baixar os custos do aces-so para a população”.Leila disse que não há banda sufciente para atender a todas as de-mandas de serviços móveis. Hoje há 40 milhões de assinantes de
banda larga móvel. “Esse número deve crescer e muito. A UIT e aAnatel já mostraram que as aixas de requência de 2,5 e 3,5 GHz não
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por Valdecir Becker
Dividendo digital
opõe radiodifusão e
Até 2016 haverá transmissão simultânea de sinais
analógicos e digitais; depois, as emissoras deverãodevolver as frequências analógicas para o governo
Reportagem > Congresso SET 2011
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Reportagem > Congresso SET 2011
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Reportagem > Congresso SET 2011
serão sufcientes para atender a todas as demandas da banda largamóvel. Precisamos da aixa dos 700 MHz. A inclusão digital dependedisso”. A executiva reorçou ainda as tendências de aumento do tráe-go de vídeo, que deve exigir ainda mais capacidade das redes.
Exemplos de fora
Os Estados Unidos leiloaram todo espectro de 700 MHz em2008, arrecadando 19 bilhões de dólares. As operadores AT&Te Verizon oram as vencedoras do leilão e estão usando as re-quências para ornecer acesso a teleonia 4G, na tecnologia
Long Term Evolution (LTE). Segundo Leila Loria, o Reino Unidoe outros países europeus e latino americanos já indicaram quetambém pretendem leiloar as requências para uso das teleco-municações móveis.Por outro lado, Paulo Balduíno, representando a Sociedade Bra-sileira de Engenharia de Televisão (SET) e a Associação Brasileirade Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), questionou essa neces-sidade. Para ele, as empresas de telecomunicações distorcem osdados sobre as demandas e não ornecem inormações sobre aocupação atual das redes. “Eu gostaria de ver qual a real necessi-dade de espectro para banda larga. O dividendo digital é o rema-nejamento de uma aixa quando ela não é mais necessária parao serviço. Não pode ser tratado como um valor absoluto. Não há
demanda que justifque esse apetite voraz pelas requências da TVaberta”, afrmou durante palestra.Respondendo ao pleito das empresas de telecomunicações, PauloBalduíno questionou os indicativos da UIT apresentados por LeilaLoria, segundo os quais a banda larga móvel depende da aixados 700 MHz para atender a todas as demandas de tráego. Paraele, as projeções da UIT não são verdadeiras, pois tratam todos ospaíses de orma igual, sem respeitar as dierenças culturais. Porisso, segundo ele, não podem ser aplicadas ao Brasil.Além disso, ele argumenta que os dados não são representa-tivos. Apenas 14 países e 16 instituições participaram da pes-quisa, ornecendo inormações. “Precisamos de um modelobrasileiro, que atenda as necessidades do país. Não precisa-mos correr atrás da UIT”.
Na visão dele, é necessário planejar com muito cuidado essa re-alocação de requências, para não comprometer novos serviços
de radiodiusão. “A TV digital só unciona na aixa dos 700 MHz.Não existe outra opção”. Além disso, o executivo argumentou queo leilão eito nos EUA não pode ser usado como parâmetro parao Brasil. “Nos Estados Unidos apenas 10% da população dependeda TV aberta, o que é bem dierente da realidade brasileira, onde a
TV tem inserção de quase 100%. Os americanos não precisam derequências para a TV aberta. Nós, sim”, fnalizou.
Governo
Patrícia Ávila, do Ministério das Comunicações, afrmou que“preservar a radiodiusão é tão importante quanto a massi-fcação da banda larga”, em um claro indicativo de que existea possibilidade do governo destinar essas requências para oProjeto Nacional de Banda Larga. O ato do assunto estar empauta agora, no mesmo momento em que o tema da bandalarga virou moda dentro do governo ederal, indica que osdois assuntos podem estar relacionados diretamente. ParaMarcos de Souza, da Anatel, os usuários dos dois serviços sãoos mesmos. “Todas as pessoas que veem TV querem usar a
internet. Essa discussão tende à harmonia, atendendo satisa-toriamente a todas as demandas”.
“A UIT e a Anatel já mostraram que as faixas de frequência de2,5 e 3,5 GHz não serão suficientes para atender a todas as
demandas da banda larga móvel. Precisamos da faixa dos 700MHz”, defendeu Leila Loria, da Telefônica
“Precisamos de um modelo brasileiro, que atenda asnecessidades país. Não precisamos correr atrás da UIT”,contrapôs Paulo Balduíno, representando a SET e a Abert. Já Patrícia Ávila, do Ministério das Comunicações, ponderou
que “preservar a radiodifusão é tão importante quanto amassificação da banda larga”
108 MHz em disputa:
quem é mais importante?
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Reportagem > Congresso SET 2011
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Reportagem > Congresso SET 2011
Por que os fabricantes não instalam o Ginga? Este foi o tema de um painelque opôs defensores e opositores do middleware brasileiro de TV digital. E aresposta não demorou: “ainda enfrentamos problemas técnicos e mercadológicos,que precisam ser solucionados antes de se pensar em massificação”, afirmouAguinaldo Silva, da AOC.
Os problemas técnicos desta solução para interatividadepassam pela incompatibilidade das implementações dis-poníveis do Ginga. Já os problemas mercadológicos estãorelacionados a oerta de conteúdos e a aceitação da intera-
tividade por parte do telespectador.Aguinaldo Silva, da AOC, argumentou que a interoperabilidade é umator crítico que impede qualquer aposta mais orte no Ginga. Por serum padrão de TV aberta, todas as aplicações transmitidas por qual-quer emissora precisam rodar do mesmo jeito em todos os recepto-res. “Hoje não há meio de garantir isso”, afrmou.Para resolver o problema da interoperabilidade, são necessáriasduas tecnologias: uma suíte de testes, que testa as dierentes imple-mentações do middleware, e uma implementação de reerência, quegarante a compatibilidade das aplicações. “E mesmo assim não há
como ter certeza de que não irão ocorrer erros”, afrmou Aguinaldo.Apresentando um exemplo prático desse problema, Tiago Lacerda,da Rede Bandeirantes, discutiu os problemas da aplicação no Jornalda Band, que teve que ser tirada do ar por causa da incompatibilida-de entre receptores. Depois de nove meses de desenvolvimento etestes em dierentes implementações, a aplicação continuava comproblemas de execução em determinadas abricantes de middlewa-re. “A aplicação no ar, com problemas para ser ativada em alguns re-ceptores, começou a denegrir a imagem da emissora”, afrmou Tiago.Para Aguinaldo, o problema da compatibilidade vem da difculda-de em se juntar dois mundos dierentes em uma mesma plataor-ma. “O middleware az a ponte entre os produtores de conteúdo eo hardware. Não temos nenhuma ideia sobre o tipo de aplicações
que as emissoras pretendem executar na interatividade”. Fazendo
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Suíte de testes: um novo
desafio na implantação
Reportagem > Congresso SET 2011
Sem empolgar: apesar de ser uma aposta para o futuro, a plataforma Ginga ainda não conquistou o mercado
um paralelo com o mundo das TVs conectadas, que podem oere-cer conteúdos semelhantes, os abricantes testam todos os aplica-tivos antes do lançamento, evitando problemas de incompatibili-dade ou de execução.
Mercado
Já do ponto de vista mercadológico, Aguinaldo explicou que a indús-tria eletroeletrônica se pauta por demandas. Hoje não há interessedo público na interatividade. “Todas as pesquisas eitas, seja pelasempresas ou pelo Fórum do SBTVD, mostram um interesse alto naTV Digital, no conteúdo em vídeo, e praticamente nenhum interesseem Ginga ou interatividade”, afrmou Aguinaldo.Na mesma linha de raciocínio, Roberto Barbieri, da Semp Toshiba,afrmou que todos os investimentos dependem do que o consumi-
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Reportagem > Congresso SET 2011
dor quer ou possa vir a querer. Ele explicou que usualmente são ei-
tos dois tipos de desenvolvimentos de produtos: o primeiro, de me-nor risco e com menor rentabilidade, atende demandas existentes eacilmente identifcáveis. Ou seja, o que o consumidor quer e busca.O outro tipo identifca eventuais tendências do mercado, e procura seadiantar a elas, com produtos que vão atender demandas ainda pe-quenas ou mesmo inexistentes. É uma tentativa de identifcar o queo público vai consumir no uturo. Nesse caso, o risco é maior, assimcomo o retorno em caso de acerto. “Hoje o Ginga não tem mercadoe nada indica que um dia vá ter”, disse.
Futuro
E o que precisa acontecer para que a indústria invista no lançamentode produtos com Ginga? Para Aguinaldo, os problemas de mercadoprecisam ser resolvidos pelas emissoras. “Antes de qualquer coisa,é preciso acrescentar valor ao conteúdo, para despertar o interesse.Widgets associados aos programas não acrescentam nada”.
Outro ponto crítico, na visão do executivo da AOC, é quantidade daoerta. “Hoje os conteúdos interativos se restringem à capital paulistae, mesmo assim, com pouca variedade. Por outro lado, broadbandTV existe no Brasil todo”. E completa: “É diícil vender Ginga porquetem pouco conteúdo”.O papel das emissoras de TV não para por aí. Segundo Aguinal-do, está na mão delas aumentarem a cobertura do sinal digital eincluir a interatividade em todas as transmissões. “E azer cam-panhas mostrando à população o que é essa interatividade e oque se pode esperar dela”.Do ponto de vista técnico, é preciso criar uma suíte de testes padro-nizada e que possa ser usada por todos os abricantes. Dessa orma,a fdelidade à norma pode ser medida. “Não dá para adaptar alguma
suíte de testes existente hoje no mercado. Isso iria avorecer umaempresa e inverter o processo. Não podemos adaptar a norma doSBTVD para uma implementação”, afrmou Roberto Barbieri. Para ele,o Ginga tem qualidade técnica, mas alta se encaixar no mercado.Como a norma do SBTVD deixou a implementação do Ginga opcio-nal, cada empresa traçou estratégias de desenvolvimento e de lança-mento dierentes, mas com resultados semelhantes: pouca oerta dereceptores com Ginga. A interatividade na TV digital brasileira estálonge de virar realidade. (VB)
A Rede Bandeirantes precisou tirar do ar a aplicaçãodo Jornal da Band, porque a incompatibilidade entrereceptores começou a denegrir a imagem da emissora
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Reportagem > Congresso SET 2011
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Reportagem > Congresso SET 2011
Apresentação no Congresso SET 2011 analisou os movimentos da audiência nãolinear, com destaque para as novas possibilidades comerciais e o comportamentodo usuário. Os estudos apresentados comprovam o crescimento vertiginoso noconsumo de mídia não linear e a importância de oferecer os conteúdos adequadosa cada cliente.
Se até pouco tempo atrás só era possível acessar a inter-
net através de um computador, hoje temos uma gamaimensa de aparelhos que se conectam a rede, do carro
ao celular, do videogame ao tocador de MP3, da televi-
são à geladeira.
Gustavo Caetano, da Samba Tech, eleito empreendedor do ano pela
Visa do Brasil e pela revista Pequenas Empresas & Grandes Negó-
cios, explicou no Congresso SET que quando se ala em vídeo online,
é undamental saber que o perl dos usuários está mudando. Prin-
cipalmente porque a Internet está em todos os lugares, em pratica-
mente todos os dispositivos. Isso ez também com que as pessoas
mudassem o jeito de consumir mídia no dia a dia.
Gustavo lembra que nos anos 90 já se alava na convergência
digital, quando teríamos aparelhos que executariam diversas
unções e um único dispositivo que aria praticamente tudo.Entretanto, hoje ele observa que caminhamos para uma Era
da Divergência, onde existem aparelhos que repetem unções,
mas estão conectados. Todos os aparelhos estão “conversando”
entre si. “Você está vendo televisão e interagindo em uma rede
social, por exemplo. Apenas uma coisa não mudou ao longo des-
ses anos: o conteúdo ainda é rei”, segundo Gustavo. “E agora
temos ainda o conceito de “content everywhere” (conteúdo em
todos os lugares), em que o conteúdo acompanha as pessoas.
E aí entra a importância do vídeo online, que entra em todos os
aparelhos conectados na rede”.
Uma das tantas vantagens do vídeo online é a segmentação,
para realizar a comunicação com dierentes públicos e de ma-
neiras dierentes, sempre priorizando o conteúdo. “Você conse-
gue alar com vários nichos de mercado e ter mais retorno emcima desse investimento”.
Página 80
Mercado de vídeos
online cresce rapidamente
Reportagem > Congresso SET 2011
Mais de 80% da população online doBrasil assiste a vídeos na Internet. Sónos últimos 12 meses, o crescimentodo acesso aos vídeos foi de 37%
Evolução do mercado
Hoje passa de 1 bilhão o número de pessoas que assistem vídeo pelainternet. Se osse um país, seria a terceira maior população do mun-
do e se analisarmos os dados para a América Latina, esta é a região
que mais cresce em relação ao número de acessos.
No Brasil, onde existe uma cultura televisiva muito orte, o consu-
mo de vídeo online é bastante elevado. Mais de 80% da população
online do país assiste vídeos na Internet. Só nos últimos 12 meses o
crescimento do acesso aos vídeos oi de 37%. Com isso, o perl dos
usuários vem mudando. Agora, os consumidores querem assistir
aos vídeos quando, onde e como quiserem. Eles querem ver esses
vídeos em qualquer dispositivo, onde estiverem.
Referência americana
Nos Estados Unidos, o conceito do “TV everywhere” já é mais anti-go. Ele signica o direito de assistir seus lmes e programas avoritos
em qualquer lugar. O sucesso dessa nova orma de distribuição de-
corre do ato de ela não restringir o acesso ao ambiente doméstico,
por exemplo. No modelo de assinatura convencional, o cliente paga
por um plano, que dá direito a 24 horas de programação, 7 dias por
semana, mas só assiste algumas poucas horas por dia, em casa. Hoje
se sabe que o mais justo seria dar a ele o acesso ao conteúdo onde
quer que ele esteja, seja no trabalho ou na casa de alguém. A medida
que o consumidor está plugado em todos os lugares, mudou o jeito
que ele escolhe o que quer ver. Além disso, se o conteúdo não esti-
ver à mão pelos canais ociais, aumenta a probabilidade de o cliente
procurá-lo por meios alternativos, como a pirataria. Duas empresas
que aplicaram esse conceito de orma bem sucedida são a Netfix e a
Hulu, conta Gustavo.A locadora online Netfix começou com distribuição de DVDs de por-
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Reportagem > Congresso SET 2011
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Reportagem > Congresso SET 2011
quer ver. Então a companhia tem investido muito na recomen-
dação ao usuário, alcançando uma acertividade muito grande.
Com isso, a empresa tem entre 30 a 40% a mais de tráego por
indicar corretamente aquilo que interessa ao espectador.
Hulu
Outro case interessante é o caso do Hulu, uma empresa parainternet criada por grandes estúdios americanos. Eles criaram
um modelo de assinaturas e de anúncios que deu uma nova
opção aos usuários. Eles podem pagar parar assistir seus lmes
e programas de TV sem nenhum tipo de propaganda, ou assistí-
-los sem custo algum, porém, com a condição de ver uma pu-
blicidade relevante no player antes da exibição do seu vídeo.
O espectador pode escolher a publicidade que ele quer assistir
antes do conteúdo principal, por exemplo, um comercial de ce-
lular, de rerigerante ou de carro. A eetividade desse tipo de ação é
muito maior, já que o usuário dene o que ele quer assistir, sem alar
que o anunciante tem um eedback muito maior. Ao nal da exibição
do comercial, o player pede uma aprovação sobre o que você aca-
bou de assistir. Se o espectador não gostou o anúncio, o sistema nãoapresentará aquela opção da próxima vez. Trata-se do conteúdo certo
para a pessoa certa.
A apresentação eita no Congresso deixou claro que ainda há muitos
desaos pela rente quando se ala em vídeo online. Entre os pontos
chaves está a presença em todos os devices, o suporte a todos os
ormatos, a relevância do conteúdo para o usuário nal, bem como
a ampliação da inraestrutura de banda larga para suportar a grande
e crescente demanda.
Nos Estados Unidos, o conceito do “TV everywhere” já émais antigo. Ele não é nada mais é que o direito de assistir filmes e programas favoritos em qualquer lugar
ta em porta e passou para uma distribuição muito ocada no lado di-
gital. Com 23 milhões de usuários ao redor do mundo, e responsável
por 25% do tráego de internet nos EUA, a Netfix chegou em setem-
bro ao Brasil. O destaque ca por conta da distribuição dos conteú-
dos e a empresa levou a undo o conceito de “content everywhere”,
porque a Netfix está presente em todo tipo de aparelho, celulares, ta-
blets, televisões, set-top boxes e videogames. Mas não bastava estar
em todo lugar. Era preciso entender quem é esse usuário e o que ele
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Reportagem > Congresso SET 2011
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Reportagem > Congresso SET 2011
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Reportagem > Congresso SET 2011
Over The Top:conteúdos são alternativas
Pelo terceiro ano seguido, o congresso da SET debateu a oferta de
conteúdos audiovisuais através de outras redes, como a internet.
Raymundo Barros, diretor de engenharia da TV Globo SãoPaulo, oi o mediador de um dos painéis sobre o oertade conteúdos, e lembrou que o tema é recorrente. Hádois anos, o oco era Broadband TV, onde o assunto es-
tava na conexão da TV com a banda larga e as oportunidadescriadas. Ano passado, o tema mudou para TVs conectadas; esteano, conteúdos Over The Top (OTT). Essa evolução mostra que,para a maioria dos produtores de conteúdo, a plataorma pelaqual usuário acessa o conteúdo não importa muito, desde que os
serviços possam ser oerecidos. “O usuário pega o conteúdo emqualquer rede. Para ele, não interessa a origem, desde que ele
goste do que está vendo”, explicou Raymundo. Hoje, esse con-teúdo pode ser acessível tanto pela televisão conectada com ainternet, quanto por uma segunda tela, que acrescenta recursose muda a orma como as pessoas veem televisão.Como se pode perceber, as discussões evoluíram. O debate sobrese esse tipo de oerta representa uma ameaça ou uma oportuni-dade oi superado. Hoje o tema está na integração de tecnolo-gias, plataormas e estratégias de disponibilização de conteúdos.Assim, a usabilidade, o comportamento do telespectador, que
agora é usuário, e a denição de quais tipos de conteúdos sãomais relevantes neste cenário, ganharam espaço. Pelas palestras
OTT: “O usuário pega o conteúdo em qualquer rede.Para ele, não interessa a origem, desde que ele goste doque está vendo”, explica Raymundo Barros, da TV Globo
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Reportagem > Congresso SET 2011
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- Reprodução HD/SD "ao vivo" com gráficos- Reprodução simultânea HD/SD e geradorde caracteres com key externo (fill e key HD-SDI)
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Gabinete 3RU com fonte redundante, 2TB com proteção Raid do storageCapacidade para 75h com conteúdo HD @60Mbit/sEntradas e saídas de vídeo 3x SDI, 1x componente analógico YUVEntradas e saídas de áudio 16x embedded (embutido), 2x digital (AES/EBU) e 2x analógico balanceadoGenlock Black Burst
HD AirBox : Pro Option : Title Box : CaptureBox : AlarmBo
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Mais de 200 horas de armazenamento intern
- Até 50Mbit/s MPEG-2 I-Frame 4:2:2 P@ML- CPU de alta performance, Rede Gigabit ; FDD, DVD-Rom- HDs de sistema e de áudio e vídeo de alta densidade- Sistema operacional Windows 7 Enterprise
- Manutenção remota do software por 1 ano incluso
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http://slidepdf.com/reader/full/panorama-audiovisual-07 86/116Página 86
Reportagem > Congresso SET 2011
deste ano, percebeu-se um amadurecimento do tema, que temmodelo de negócios concreto e está apresentando oportunida-des tanto para abricantes de TVs quanto para as emissoras edemais produtores de conteúdo.Para Agnaldo Araújo, da Accenture, os conteúdos OTT trazemretornos nanceiros para todos os atores da cadeia de valor, in-cluindo as emissoras. “É um modelo que não veio para competirou quebrar um modelo de negócios. Veio para acrescentar”, ena-tizou durante palestra no painel OTT e TVs conectadas. Para ele,o conteúdo OTT veio para car e representa mais uma oportu-nidade de oerecer conteúdos, em horários dierenciados ou naorma catch up, onde o telespectador assiste os programas sob
demanda, depois deles terem sido transmitidos pela TV.Apesar da complementaridade apontada por Agnaldo, o merca-do OTT é dierente do broadcast. Enquanto no cenário broadcastas emissoras produzem e transmitem os conteúdos, no ambien-te OTT tudo passa por um ltro eito pelos abricantes de equi-pamentos. Ou seja, são necessários acordos entre quem produzconteúdos, seja audiovisual, seja sotware, e o abricante da TV.As receitas são divididas, com percentuais que variam de acordocom as empresas.Além disso, cada abricante desenvolveu uma plataorma pró-pria, geralmente baseada em tecnologias como Flash, Javas-cript e HTML. Apesar de serem linguagens de programaçãoconhecidas e amplamente dominadas na web, os abricantesusualmente impõem limites para que uma aplicação desenvol-
vida para determinada plataorma não seja executada nos sis-temas concorrentes.
Maxwell Silva, do portal Terra, alerta que atualmente o maior pro-blema para desenvolver e oerecer conteúdos OTT é a alta de pa-dronização. “Cada um az de um jeito”, armou durante palestrano painel TVs conectadas, TV digital e interatividade. Ele explicouque essa alta de padronização não se restringe às plataormas elinguagens de programação, mas inclui a memória e a perorman-
ce das TVs. “Pode-se conseguir um ótimo desempenho em umamarca e em outra, o vídeo sequer abrir”, nalizou Maxwell.Mostrando uma visão de abricante que aposta no uturo dos con-teúdos OTT, Luis Biachi, da Philips, explicou que, como a empresanão produz conteúdos, seu papel é “lincar os conteúdos de par-ceiros com os telespectadores”. Para a Philips, o conteúdo pode virde qualquer lugar do mundo. Atualmente, a empresa conta comuma rede de mais de 400 parceiros, que geram conteúdos globais,regionais e locais. Para acilitar o desenvolvimento dos conteúdos,a empresa utiliza padrões abertos e conhecidos pelos desenvolve-dores, sem impor limites na plataorma.Outro grande desao está na questão da baixa velocidade debanda larga, que prejudica o streaming de vídeo. “Precisamos de
um mercado onde a banda larga uncione. A velocidade médiano Brasil hoje é de 1,7 Mbps, o que é pouco para prover víde-os com boa qualidade”, armou Luis Biachi, da Philips. AgnaldoAraújo concorda: “O desao para que os conteúdos OTT audiovi-suais se popularizem no país está em aumentar a velocidade dabanda larga. Quando ela der conta, ninguém mais segura”.
Diferenças Para Alexandre Keller, da Sony, o vídeo streaming é a maior apli-cação da TV conectada. Apesar disso, ele explica que o OTT é ummeio termo entre os vídeos on line e a televisão broadcast. Porum lado, a entrega do vídeo se aproxima das tecnologias web,e por outro, a orma como os vídeos são consumidos está maispróxima da televisão. Ambos os modelos são sob demanda, po-
rém a postura e os critérios de escolha de um vídeo são dieren-tes. Na rente do computador o usuário é mais ativo, buscandoazer várias coisas ao mesmo tempo na tela, da qual está próxi-mo, com uma postura ereta e propensa ao trabalho.Na televisão, o telespectador está mais longe, com uma posturarelaxada e distraída. Ele pode estar diante da TV apenas para pas-sar o tempo ou para ver uma programação que de ato interessa.“Além disso, as pessoas leem livros e olheiam revistas enquan-
“Televisão é entretenimento. A navegação precisa ser simples e a web não pode ser usada como paradigma”,defende Alexandre Keller, da Sony
Para Agnaldo Araújo, da Accenture, o conteúdo OTT veiopara ficar, e representa mais uma oportunidade de oferecer conteúdos, em horários diferenciados ou na forma catch up,em que o telespectador assiste os programas sob demanda,depois deles terem sido transmitidos pela TV
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Reportagem > Congresso SET 2011
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Reportagem > Congresso SET 2011
to assistem TV, e se envolvem em relações sociais, conversandoe batendo papo. Comparando a TV com um computador, a ex-periência do usuário é totalmente dierente”, armou Alexandre.Essas dierenças zeram com que as empresas prestassem aten-ção à usabilidade das interaces. Pouco texto, organizado emblocos pequenos, e navegação por botões coloridos do controleremoto acilitam a interação. Maxwell Silva, do Terra, explica quetodos os conteúdos devem ser compreensíveis a 3 metros da TV,no mínimo. “É uma orma de garantir que as pessoas consigamler e entender o que está disponível”.Alexandre Keller, da Sony, reorça essa ideia. “Televisão é entre-
tenimento. Não se pode exigir que o usuário tenha que pensarna interace. A navegação precisa ser simples, ácil, totalmenteintuitiva. Se o usuário tiver qualquer diculdade, ele vai desistir.A web não pode ser usada como paradigma”.
Contraponto
Destoando dos demais palestrantes, que tiveram uma visão po-sitiva das TVs conectadas e dos conteúdos OTT, Aguinaldo Bo-quimpani, da Totvs, deendeu um ponto de vista dierente. Paraele, a internet na TV é conusa, sem usabilidade ou atrativos.Destoando das demais apresentações, que abordaram a adapta-ção de serviços da internet para a televisão, Aguinaldo ocou suaanálise nas aplicações de texto na TV. “Ninguém quer usar redes
sociais, como Facebook, na televisão ou enquanto assiste TV. Porisso as aplicações de texto são e serão um racasso”.Para ele, as TVs conectadas são uma moda passageira. Ele apre-sentou cinco motivos para justicar essa visão. A internet na TV éconusa, tanto do ponto de vista da organização das inormaçõesquanto na percepção dos telespectadores. Em segundo lugar, háreceios de obsolescência, uma vez que não existem garantias deque a plataorma será mantida pelo abricante e os conteúdoscontinuem a ser oerecidos durante os próximos anos. Outroponto raco é o suporte complicado e o valor agregado, que éconsiderado baixo. “O enoque das TVs conectadas é na tecno-logia e não no conteúdo, o que é um erro”, armou Aguinaldo.Por m, outro ponto negativo apontado oi a tecnologia. As TVsconectadas atualmente se baseiam em modelos proprietários,
onde o desenvolvimento ca nas mãos apenas dos abricantesde TVs. “Isso az com que o conteúdo OTT seja divergente em
relação aos conteúdos lineares, o que pode gerar confitos paraos patrocinadores e para o modelo de negócios da publicidadeatual”, disse Aguinaldo.Finalmente, como o OTT não tem uturo na visão da Totvs, a em-presa propõe uma integração das TVs conectadas com o midd-leware Ginga. “Todas as aplicações das TVs conectadas atuais
podem ser executadas no Ginga. É importante que o radiodiu-sor controle a interatividade, pelo bem da manutenção do mode-lo de negócios”, deendeu Aguinaldo. Em outras palavras, Agui-naldo propôs o abandono das plataormas desenvolvidas pelasabricantes de TVs e a adoção do Ginga, como alternativa.
Integração
Essa integração com o Ginga já é realizada pelo SBT, mas deuma orma dierente. A emissora mantém no ar um portal deinteratividade, voltado para receptores com o middleware Ginga.Além disso, o canal de Silvio Santos oi o primeiro a apostar naintegração das TVs com conteúdos on line. Luana Bravo explicaque atualmente todos os conteúdos da emissora estão disponí-
veis sob demanda nas TVs conectadas da Sony. “Essa integraçãoé um tendência que não podemos desconsiderar. A TV virou dis-tribuidor de conteúdos eletrônicos digitais. Precisamos ir aondeo telespectador está, já que as pessoas não cam mais presas àTV. Elas azem várias coisas simultaneamente, explicou Luana.Para ela, as TVs conectadas não representam uma ameaça aoGinga. “As tecnologias se completam e não se anulam”, opinou.Para ela, no Ginga o conteúdo é mais abrangente e padronizado.Já nas TVs conectadas, o conteúdo é mais especíco e cada a-bricante tem sua plataorma própria. “O SBT só az acordos comempresas de broadband TV que também oerecerem modeloscom Ginga”, explicou. É uma orma de garantir a penetração nosdois mercados e abrir o leque dos modelos de negócio. (V.B.)
“As tecnologias secompletam e não se anulam.O SBT só faz acordos comempresas de broadband TV
que também ofereceremmodelos com Ginga”, contou
Luana Bravo, do SBT
Destoando das demais apresentações, Aguinaldo Boquimpani,da Totvs, afirmou: “Ninguém quer usar redes sociais, comoFacebook, na televisão ou enquanto assiste TV. Por isso as apli-cações de texto são e serão um fracasso”. A empresa propõeuma integração das TVs conectadas com o middleware Ginga.
7/22/2019 Panorama Audiovisual 07
http://slidepdf.com/reader/full/panorama-audiovisual-07 89/116Página 89
Reportagem > Congresso SET 2011
7/22/2019 Panorama Audiovisual 07
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Reportagem > Novas fronteiras da mídia
Novo cenário brasileiro
para distribuição e consumoO novo telespectador não se preocupa com a origem do que deseja assistir, comos caminhos percorridos pelas redes de distribuição ou com a tela de exibição.É esse o resultado da evolução vivida pelos meios de comunicação, com oestímulo das redes de alta velocidade e dos dispositivos “conectados”. Comtantas mudanças, como garantir eficiência e a segurança sem constranger ocliente? Essa e outras perguntas foram respondidas no Congresso ABTA 2011.
Segundo pesquisas recentes da Associação Brasileira de TVpor Assinatura (ABTA), este tipo de serviço já chega a 11,1milhões de domicílios brasileiros, o que representa 18, 5%do mercado nacional. Considerando-se que o número mé-
dio de pessoas por domicílio, segundo o IBGE, é de 3, 3 pessoas, a TVpor assinatura já atinge 36,6% milhões de telespectadores no Brasil.Só no primeiro semestre de 2011, o crescimento do setor atingiua marca de 13, 7%. As novas licenças para TV a cabo e as novasregulamentações do setor devem azer com que esses númeroscresçam ainda mais. Nesse cenário positivo, ocorreu a ABTA2011 – Feira e Congresso, o maior da América Latina na área demídia eletrônica e telecomunicações dirigidas a TV por assina-tura. O evento oi sediado em São Paulo, no Transamérica Expo
Center, nos dias 9, 10 e 11 de agosto.Nessa 19ª edição, o evento contou com a participação de 200 empre-
sas expositoras, dispostas em 97 estandes, um crescimento de 30%em relação ao ano passado. Quase metade dessas empresas eraestrangeira, com um crescimento de 50% desse segmento na eira,sinalizando o interesse dos estrangeiros pelo Brasil. Havia estandescom empresas dos Estados Unidos, China, Inglaterra, França, Espa-nha, Coréia, Taiwan, Argentina, entre outras.Nos debates desse ano, executivos, especialistas e autoridadesvinculadas ao setor, procuraram responder às questões que se co-locam a partir do grande crescimento pelo qual o setor de TV porassinatura vem passando nos últimos seis anos. Apontaram, porexemplo, os melhores caminhos para ampliar o ritmo de crescimen-to de mercado a partir de agora, quais as inovações em serviçose produtos que surpreenderão o consumidor nos próximos anos e
como serão distribuídos os papéis entre os players deste mercado,num ambiente de negócio cada vez mais competitivo.
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Reportagem > Novas fronteiras da mídia
A televisão por assinatura já chega a 11,1 milhões dedomicílios brasileiros, o que representa 18, 5% domercado nacional. Só no primeiro semestre de 2011,o crescimento do setor atingiu a marca de 13, 7%
por Fouad Matuck
7/22/2019 Panorama Audiovisual 07
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Reportagem > Novas fronteiras da mídia
Evolução histórica
Nas sessões dedicadas à tecnologia destacaram-se a temascomo acesso condicional, ampliação dos serviços e banda larga.O painel “O uturo dos set-top boxes, acesso condicional e tec-nologia de DRM” contou com a participação de três ranceses:Noureddine Hamdane, diretor de estratégia da Viaccess, empre-sa que possui 20 anos de experiência em operações de broascaste broadband pay-TV e com mais de 80 clientes em 35 países domundo; Thierry Martin, diretor geral para América Latina da Na-
gra, e Nicolas Choquart, VP de vendas para a América Latina daNDS. Eles discutiram os desaos da convergência, os problemasde pirataria de conteúdo e a integração de plataormas que estãomudando drasticamente os conceitos sobre os dispositivos queserão usados pelos consumidores de TV e banda larga. Tambémapontaram hipóteses para garantir o controle dos serviços e ex-periência do usuário nesse novo cenário.Hamdane, da Viaccess, iniciou a sua apresentação com conside-rações históricas sobre a indústria mundial da TV, que ele divideem quatro eras. A primeira se deu nos anos de 1930 e 1940, como chamado modelo broadcast original, caracterizado por pou-cas redes grandes como ABC, CBC e NBC. A segunda, chamadade “Primeira reinvenção da TV”, ocorreu entre os anos de 1940 e
1990, quando surgem as TVs a cabo (nos anos 40), o videocasse-te (nos anos 70) e os satélites DTH (nos anos 80).A “Segunda reinvenção da TV” ocorreu entre os anos 1990 e2000 com os sistemas de transmissão e gravação digitais. Porm, a “Terceira reinvenção da TV” ocorre a partir dos anos 2010,e é, segundo Hamdane, a que vivenciamos hoje: o conceito de TVEverywhere, Conteúdo Over the Top (OTT) e Internet TV.Para o gerente estratégico da Viaccess, cada uma dessas asesinclui uma combinação de extensões de TV, novas plataormasde distribuição, novos ornecedores de conteúdo e mais opçõesde visualização de TV. A tendência geral dessas relações é umamaior ragmentação e complexidade dos canais.Hamdane também relembrou a história da TV a cabo. Nos anos 80a TV paga era analógica e os seus principais ornecedores de conte-
údo eram a HBO e o Canal +. Nos anos 90 ela passou a ser digital enos anos 2000 surgiram os conteúdo via IPTV gerenciado, como é o
caso da Orange. Mas, a partir dos anos 2010, surgem os ornecedo-res de conteúdo com modelos de negócio mais elaborados de IPTVsem gerenciamento, cujos exemplos são a Comcast e a Netfix.Ainda olhando para o passado, a TV paga oi criada inicialmentepara ser um modelo de serviços simples, com o conteúdo poden-do ser vendido como premium ou exclusivo. O gerenciamentode rede era eito por inraestrutura uma própria e a distribuiçãoera controlada pelas empresas que orneciam os STBs. O geren-ciamento da programação era linear e a interatividade era mui-
to limitada, com sistema de acesso condicional simples (CAS) eguia de programação eletrônica (EPG).Mas, como apontou, Hamdane, “as coisas estão cando muitomais complexas no mundo conectado”. Hoje há diversos canaisde conteúdo sem gerenciamento, como é o caso do consumode vídeos online, a exemplo do Youtube e do Dailymotion. Estasredes também não são gerenciadas, a exemplo dos serviçosOver the Top (OTT), e os dispositivos tampouco, vide tablets,smartphones e outros dispositivos. “Assim, vivenciamos umcontexto de inúmeras opções de escolhas para o usuário nale um novo e inovador modelo de negócio”, comentou. “O queessas mudanças suscitam são soluções de segurança de con-teúdo cada vez mais sosticadas e o oerecimento de busca
(pesquisa e hierarquia) de conteúdos para auxiliar os usuáriosa gerenciar suas interações”.
Oportunidades do “mundo não gerenciado”
Para o gerente da Viaccess, o “mundo não gerenciado” traz no-vas oportunidades para os ornecedores de serviço de conteú-do a partir de três princípios: estender, valorizar e enriquecer.Para ele, estender é “ir onde os assinantes do serviço estiverem”.O conceito de valorizar é oerecer uma TV em todos os lugares(Everywhere) e em qualquer lugar (Anywhere) agora e no uturo.Além disso, a experiência de TV deve vir acompanhada dos dis-positivos necessários para se usuruir dos recursos dos serviços.A ideia de enriquecer se concretiza em adicionar conteúdo nãolinear ao serviço (on demand e com deslocamento de tempo e
espaço), introduzir conteúdo na web e adicionar metadados.O desenvolvimento desse novo modelo de negócio requer, en-
A TV paga saiu de um cenário altamente controlado eevoluiu para a criação de centenas de canais de conteúdo sem
gerenciamento, como o Youtube, o Dailymotion e os serviçoscomo o OTT (Over the Top)
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Reportagem > Novas fronteiras da mídia
tretanto, algumas mudanças, classicadas por Hamdane como:Proteção, Persistência e Consistência do Produto. A necessidadede proteção se dá porque, ao abrir o ambiente de rede, se criammais riscos. Há ainda limitações geográcas em unção de re-gras de conteúdo, como na China, por exemplo. Os ambientessão heterogêneos também. A persistência se reere a necessi-dade de se manter a mobilidade e a convergência dos modelosde negócios e direitos. Soma-se a isso a manutenção coerenteda experiência do usuário por meio de dispositivos e o supor-te para uso e preerências de “dispositivos cruzados”. A consis-tência do produto é undamental e se reere a uma “usabilidade
consistente”, em ace de um contexto de explosão de catálogode conteúdos. A consistência da qualidade de vídeos também éundamental em um contexto de limitações de comprimento debanda de acesso.Hamdane apresentou uma solução de Segurança de Conteúdo eAntipirataria 360º. Está undamentada nos seguintes conceitos:serviços de segurança que deem conta de “dispositivos cruza-
dos”, comunicação transparente, monitoramente contínuo de ris-cos de pirataria, uma geração de tecnologia superior a atual eproteção legal. Ele também apresentou o modelo de Meta DRMAvançado, no qual não há direitos para conteúdo universal, masé possível o consumo fexível de conteúdo.A partir do aplicativo Orca (da Orca Interactive), desenvolvido pelaempresa, o usuário pode ter uma experiência segura de acesso aconteúdo, podendo personalizar, pesquisar e selecionar.
Plataormas fexíveis
Em sua participação, Thierry Martin, diretor da Nagra, lembrouos avanços da empresa no hardware dos set-top boxes disponí-veis no mercado, além das novas possibilidades de codicação,que hoje podem ser eitas em MPEG-2 e MPEG-4 e suporte ao
padrão ISDB-T e à alta denição. Nos equipamentos de hoje, assaídas de sinal também se diversicaram, sendo eitas por RF,composto, S-Vídeo, HDMI ou componente. As portas de comu-nicação podem ser USB, E-SATA e RJ-45, com possibilidade deincluir hard disks embutidos e memórias Flash/ RAM.
Nos novos ambientes de distribuição, a segurança deconteúdo e o combate à pirataria devem contar com o controlede dispositivos cruzados (licença para assistir vídeos emdispositivos diferentes, por exemplo), monitoramente contínuode riscos de pirataria e com proteção legal
Hoje os STBs com tecnologia Nagra suportam codificaçõesem MPEG-2 e MPEG-4, o padrão ISDB-T e a alta definição,além de contar com saídas RF, composto, S-Vídeo, HDMI e
componente, bem como portas de comunicação USB, E-SATA
e RJ-45. Há também a possibilidade de integrar hard disks ememórias de estado sólido, o que multiplica as preocupaçõescom a proteção das mídias
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Reportagem > Novas fronteiras da mídia
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Reportagem > Novas fronteiras da mídia
gurança que surgem nesse novo cenário. Para ele, cada dispositivorequer um tipo de segurança, com suas orças e raquezas. Para osistema broadcast ele aponta a solução de sotware mais hardware,com orça de segurança no hardware. Para o Broadband o siste-ma IP CAS, com segurança transacional e para a Internet o sistemaDRM, com sistema de segurança local.
Explosão OTT
Nicholas Choquart, diretor para América Latina da NDS, tratou dastendências de mercado para TV paga nos EUA, Europa e AméricaLatina. Avaliou os riscos e oportunidades do conteúdo over the top,OTT. Também tratou dos novos players e mudanças de tecnologiapara o uturo.Para Choquart, tanto o DVR como o VoD estão ganhando maturida-de de mercado rapidamente. Ele considera que o DVR tem tambémconsolidado o padrão para a TV paga e observa que novos modelosde distribuição VoD estão sendo explorados pelos operadores, umavez que VoD livres aumentam a visualização e contribuem para asatisação do consumidor, atraindo novas assinaturas.Segundo pesquisa realizada com 1250 adultos pela CEA Market
Research Inc., o OTT é o principal incentivo para consumo de con-teúdo múltiplo em dispositivos não STB. A população mais jovem
Hulu, Vudu e Netflix, são alguns dos serviços que lideram aoferta de serviços over the top (OTT), onde os distribuidores deconteúdos não controlam as infraestruturas de transporte. Ocontrole dos arquivos que podem ou não ser exibidos depende deuma solução integrada entre hardware e software
Martin comentou a evolução do mercado de STB no Brasil, de2006 a 2011. Em 2006, um chipset atendia 80% do mercado deSTB e as integrações Nagra no Brasil eram compostas por 4 mo-delos de STB, representando 102 mil vendas do aparelho. Em2011, as coisas mudaram muito e mais de 30 chipsets são neces-sários para cobrir 80% do mercado STB. Estes chipsets são es-
pecializados para certas congurações e recursos do STB. Atual-mente, a Nagra oerece 18 modelos de STB no Brasil, totalizando195 mil produtos vendidos nesse período.O executivo também apresentou a evolução de sotware paraSTB, que se tornou mais sosticado em unção das plataormas.Foram introduzidos mais recursos usando a porta IP, como o ví-deo sobre demanda VoD e telas multiscreen com conteúdo overthe top. Martin também apontou o crescimento rápido da pene-tração de PVR, assim como os STBs com suporte para alta deni-ção, que têm ganhado cada vez mais market share.O executivo citou alguns exemplos de empresas que ornecemconteúdo para TV utilizando novas ormas de STBs. Com TVsconectadas temos a Samsung, Sony e LG; nos conteúdo overthe top (OTT), a Hulu, Vudu e Netfix; nos consoles de games, o
Xbox 360; e para IT, a AppleTV, GoogleTV e MicrosotTV.O gerente comentou também sobre as novas necessidades de se-
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Reportagem > Novas fronteiras da mídia
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Reportagem > Novas fronteiras da mídia
consume mais conteúdos nesses dispositivos. Além disso, o OTTtambém pode servir como um canal de distribuição direta para es-túdios e produtoras.O conteúdo over the top (OTT) representa uma parcela pequena,mas crescente das assinaturas de TV. Os operadores estão adotan-do o OTT e oerecendo seus próprios serviços, em múltiplos dispo-
sitivos, convertidos em pacotes.Choquart também apontou que os ornecedores exclusivos deOTT sendo pressionados por aumento de custos. O uso da Netfixtem obtido uma taxa de crescimento explosiva. Apenas nos EUAeles possuem 22, 8 milhões de assinantes e são responsáveis por30% do pico de tráco downstream no país. Logo, “alguém temque pagar a conta pelo consumo excessivo de banda”, comenta oexecutivo rancês. Os custos de aquisição de conteúdo da Netfixdevem variar de 180 milhões de dólares em 2010 para 1,98 bilhãode dólares em 2012.O diretor apresentou então, algumas soluções diante desse con-texto a m de abrir novas oportunidades para os operadores de TV:o “Follow me”, em que se inicia assistindo em um DVR e segue-se
por um dispositivo; o uso de promoção cruzada e recomendações;novos modelos de negócio, como o “pague uma vez e assista emtodos os dispositivos”. Outra novidade é a interação com dispositi-vos de acompanhamento para enriquecer a experiência de visuali-zação, além de erramentas simples para preparação, ingestão, ge-renciamento e distribuição de conteúdo para todos os dispositivose unicação IP, com voz e vídeo em um mesmo sistema, agregandooutras ontes de interação, como chamadas e vídeo chamadas.
O conteúdo Over the Top (OTT) representa uma parcelapequena, mas crescente das assinaturas de TV. Operadoresestão adotando o OTT e oferecendo seus próprios serviços, emmúltiplos dispositivos, convertidos em pacotes
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A
sessão “Como serão as casas (e os serviços) do uturo?”tratou da crescente convergência entre serviços, e da mul-tiplicação de dispositivos pessoais, como tablets, smar-
tphones, consoles de games e dispositivos. Os palestran-tes Jesper Rohde, líder de inovação e alianças para América Latinada Ericsson, e Roberto Shigueo Suzuki, gerente sênior de desenvol-vimento de negócios da Motorola, procuraram apontar soluções decomo integrar tecnologias e serviços na oerta de conteúdos, bandalarga e voz nesse contexto de mudança.Jespher Rhode Andersen ressaltou os novos serviços para a “casaconectada”. Ele começou apontando números que aetam direta ouindiretamente os negócios da empresa: “hoje há mais de 1, 5 bilhãode pessoas com banda larga, 70% dos internautas assistem TV narede, a FTTX passa acesso por cabo, 25% das TVs vendidas no mun-do em 2011 podem ser conectadas à internet e há mais de um bilhãode usuários de redes sociais no mundo todo.
No ambiente da “casa conectada” existe uma confuência de ser-viços, explica Rhode: “vídeo, voz, jogos, pagamentos, contribuição,conteúdo, sincronização e controle”. Para o executivo da Ericsson, osatores que determinarão o uturo da casa conectada serão os apli-cativos, a convergência, a conectividade e abordagem ao mercado.Em relação aos novos aplicativos, Rhode apontou algumas ten-dências. Para as soluções de áudio dirigidas ao mercado premium,existirão os equipamentos separados para internet rádio, playlist
e assinaturas de conteúdo. Para os jogos, o uso de multiplayere multitela via nuvem, vai gerar uma transormação no serviçovia streaming. Para o eCommerce, ele sugere a integração com a
linha branca da casa proporcionando a integração, por exemplo,com provedor de pagamentos. Para vídeo, Rhode alou do con-sumo multitelas, da integração com serviços sociais e da ameaçaaos serviços convencionais, como a TV a cabo. As empresas quedesenvolveriam esse conceito seriam a Google, Apple, Microsote, talvez, o Facebook, que atuariam como novos players.Para garantir a conectividade destas novas redes, Rhode apontou oscabos coaxiais de alta velocidade ou o uso de bra, além da banda
A casa conectada
Casa conectada: Mais de 1, 5 bilhão de pessoas com banda lar-ga, 70% dos internautas assistem TV na rede e mais de 1 bilhãode pessoas são usuários de redes sociais no mundo todo
Reportagem > Novas fronteiras da mídia
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Reportagem > Novas fronteiras da mídia
Para a Motorola, as experiências convergentes devem criar “nuvens domésticas”, com o tablet controlando os demais
dispositivos de mídia e também a segurança residencial
larga móvel. Estas conexões devem ser transparentes, valendo-se demudanças entre WAN, LAN e PAN, imperceptíveis.Para o executivo da Ericsson, a questão da convergência deve sercentralizada no conceito de nuvem, “com acesso dentro e ora doambiente, eliminando a complexidade e atendendo a demanda porbanda larga, com jogos e vídeos em streaming”.Os tablets podem uncionar, nesse modelo tecnológico, comocontrole integrado, eliminando o controle remoto convencional,servindo para controle interno e externo, enquanto os prove-dores e operadoras devem mudar o seu oco dos dispositivospara a oerta de serviços, integrando-se a terceiros, com oco emparcerias. Nesse sentido haveria cobrança bilateral na cadeia devalor e uma operação em varejo.
Rhode também destacou a convergência do terminal via controle porsmartphone, gerando a produção e consumo de conteúdo por meiode um servidor de media móvel. Para tanto, seriam usadas algumastecnologias de interligação como DNLA, UPnP, HomePlug e Zigbee.Neste novo modelo, os provedores de conteúdo gerariam modelosde entrega com cobranças em ambos os sentidos e com tariaçãocompleta. Sobre o canal de pagamento, seria ideal haver uma au-togestão de conta do usuário e integração com os aplicativos. Semdúvida, o modelo de negócio só seria viável por meio de parceriascom provedores de dispositivos e de conteúdo.
Rhode entende ainda que os tablets são um exemplo de modelo denegócio que nos ensinam sobre o uturo, pois neles convergem al-guns conceitos undamentais sobre novas ormas de acesso a con-teúdo no uturo, repensando-se: a distribuição e venda do terminal,a integração de terceiros, a métrica de uso, a compra de aplicativos,a compra de conteúdo, as novas ormas de publicidade, o armazena-mento, a sincronização e a conectividade.
A visão da Motorola
Roberto Suzuki, responsável pelo setor de mobilidade da Motoro-la, também alou sobre as casas do uturo. Para ele, as orças quemovem as tendências atuais são: a computação móvel sensível aocontexto, sempre conectada e disponível; a internet móvel, que deve
gerar conteúdos relevantes; e a casa digital, que deve possuir con-teúdo unicado, serviços e aplicações distribuídas e a mídia móvel.Segundo pesquisas da própria Motorola realizadas na América Lati-na em 2010, demonstram que 53% dos brasileiros estão interessadosem comprar TV 3D nos próximos 18 meses, 61% usam redes sociais,chat ou email para discutir o vídeo que estão assistindo, 82% troca-riam de provedor de serviços para ter acesso a uma experiência deTV social e 42% gostariam de um serviço que conectasse música,lmes e otos dentro de casa.“Nesse novo panorama, surgem novos aparelhos, com a massica-ção de smartphones e tablets, novas estruturas, como o cloud com-puting e CDN, novas tecnologias como o Adaptive Bit Rate, DRM,xPON, DOCSIS 3.0, DNLA, WiFi, HCNA e novos consumidores, as ge-
rações X, Y, Z e Alpha”, detalhou Suzuki. Segundo o executivo da Mo-torola, essas características da cultura de convergência azem comquem surjam redes multisserviços que migrem para IP, alavancandotecnologias ocadas na internet. Nesse caso, os provedores de servi-ços de vídeo se transormam em provedores de serviços em nuvens,azendo surgir também as “nuvens domésticas”. Nesse sentido, o de-sao da indústria é azer evoluir as redes e serviços gradativamentepara cumprir com as promessas das experiências convergentes.Assim, deve ocorrer, conorme alerta Suzuki, uma convergência en-tre Tablet e TV. O tablet poderia então uncionar como controle remo-to, “o mais caro que já existiu”, brincou ele, ou como tela. A Motorolavem pensando produtos nessa linha, como o Motorola 4Home, porexemplo, que usaria o tablet para comunicar alertas de segurançada casa. Para Suzuki, o gerenciamento da nuvem doméstica deve
ocorrer a partir de quatro pilares: a rede wi-, mapa de rede, geren-ciamento do gateway e controles de segurança.
Reportagem > Novas fronteiras da mídia
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As novas redes devem conectar dispositivos de maneiraimperceptível entre WAN, LAN e PAN
Pesquisas realizadas pela Motorola em 2010 demonstramque 53% dos brasileiros estão interessados em comprar TV 3D nos próximos 18 meses e 42% gostariam de um serviçoque conectasse música, filmes e fotos dentro de casa
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Reportagem > Novas fronteiras da mídia
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Reportagem > Novas fronteiras da mídia
A chegada daultrabanda larga
O debate “Preparando as redes para a ultrabandalarga”, discut iu a oerta de conectividade em altís-simas velocidades, respondendo às seguintes per-guntas: as redes caminham para uma realidade IP?
O que muda para o operador e como preparar a inraestru-tura para esse cenário? A ibra óptica vai predominar sobreas redes HFC? Os especialistas que apontaram as respostaspara essas inquietações oram: André Kriger, diretor de ibraótica da Teleônica, Roberto Muñoz, diretor de engenharia enovos negócios da Motorola, Luis Andrade Lima, diretor deoperações tecnologia da Algar Telecom, e Márcio Ávila, ge-rente de operações banda larga da NET Serviços.
Roberto Munhoz abriu o debate sobre a internet de ultrave-locidade. Depois de contar um pouco sobre a evolução develocidade na rede, ele detalhou as diversas maneiras de sepensar em altas-velocidades. “A primeira possibilidade é a-zer um upgrade da planta de até 1 Ghz. O impacto é muitoalto, é como se estivesse construindo uma rede nova. O outrométodo é se azer node splits, que converte um nó em quatronós. A vantagem é que você pode dividir isicamente cadauma dessas redes, oerecendo serviços dierentes. Outro mé-todo seria acrescentar mais portadoras de retorno. O impactoé alto e vai multiplicando a quantidade de canais, com umcusto moderado. A vantagem é que quando se tem portado-ras dierentes, o serviço pode ser dividido em residencial e
de negócio.Há também a alternativa de se aumentar a taxa de velocidadedas portadoras existentes, modiicando a largura e a modula-ção para se obter mais bits por segundo, com a mesma largu-ra de banda. O impacto é médio, o custo é baixo.Luiz Andrade Lima, diretor de operações da Algar Telecom,destacou as vantagens da rede ativa: “Colocamos um compa-rativo justiicando o porquê da rede ativa e não da rede passi-va. Primeiro é a largura de banda destinada ao cliente”. Nesseaspecto, a rede ativa tem uma característica mais adequadaporque ela tem 1GHz e um preço mais acessível. Ela tambémtem menos complexidade porque é uma conexão pratica-mente direta. Por outro lado o custo de implementação temque ser bem direcionado, de acordo com as necessidades do
clientes, porque os custos, para clientes especíicos de ibras,
nós deinimos para no máximo um quilômetro, e como vocênão divide com mais ninguém, o custo de implementação émaior, incluindo o custo de energia, dentre outras coisas. Arede passiva não tem isso. O custo de ampliação e lexibi-lidade é a mesma. No aspecto da segurança, a rede ativa émais adequada. Por im, tem a questão da interoperabilidade.Hoje, cada ornecedor tem a sua solução im a im, e você nãoconsegue colocar soluções interoperáveis de outros ornece-dores. Se você escolhe um ornecedor X para a cobertura deibra de uma determinada região, obrigatoriamente você temque manter esse ornecedor operando”.Para Márcio Ávila, gerente de operações de banda larga daNET Serviços, há necessidade de conectividade com alta ve-locidade em unção da demanda crescente pela produção e
distribuição de conteúdo em todo o mundo: “As otos, os ví-deos e o som têm alta qualidade, portanto precisamos dessavelocidade para entregar isso para os clientes. A capacidadede armazenamento é outro ator. A simetria é outro ator im-portante, pois o assinante não vai mais colocar o conteúdo nasua casa, mas sim numa nuvem”, explicou Ávila.
Teleônica aposta na ibra
André Kriger, diretor de ibra ótica da Teleônica deendeu atecnologia como opção de negócio da empresa: “Nós acredi-tamos, na Teleônica, que o uturo da internet de ultraveloci-dade é a ibra ótica. Para entregar internet com estabilidade,segurança e simetria, a solução é a ibra ótica. Desde 2008
temos investido em ibra ótica porque vemos que a demandade nossos clientes por velocidade cada vez maior é crescentee exponencial, e sabemos que, com nossas redes tradicionaisde cobre, não conseguimos atender esse tipo de demanda. Sóem 2011, a Teleônica está investindo R$ 200 milhões no cres-cimento da rede de ibra ótica, pois queremos atender até 50mil clientes até o inal desse ano. Nessa semana, atingimosa marca de 25 mil clientes conectados à ibra ótica no Brasil,diretamente dentro da casa deles. Todas as outras operadorasde todos os outros países da América Latina somadas nãochegam nem perto dos 25 mil clientes que nós já temos aqui.Primeiro, oerecemos a internet de ultravelocidade. Nossaoerta de entrada é de 30 Mb, podendo chegar a 100 MB. Osegundo é o pacote de serviços de IPTV. Esse mês lançamos
os serviços de interatividade em IPTV”, inalizou Kriger.
Reportagem > Novas fronteiras da mídia
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Reportagem > Novas fronteiras da mídia
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Reportagem > TV Móvel
Com o objetivo de atingir os usuários de transporte público, a Rede Globocriou uma solução para recepção móvel de TV em alta definição, que oferece apossibilidade de incluir publicidade e informações adicionais, como a previsãodo tempo e notícias sobre a cidade em tempo real.
Desde a inauguração da transmissão terrestre digital
no Brasil, em dezembro de 2007, é possível receber
televisão móvel (serviço one-seg) em teleones celu-lares e mini-TVs, entre outros dispositivos. No entan-
to, esse sinal tem uma baixa taxa de transmissão e reduz con-
sideravelmente a qualidade da imagem quando é exibido em
aparelhos de TV com mais de 14 polegadas. Por outro lado, o
serviço ull-seg, que transmite o sinal HD, não unciona bem
quando recebido em uma plataorma em movimento ou em
um veículo em alta velocidade.
Para reunir a transmissão em alta denição com a mobilidade,
oi desenvolvido em São Paulo um receptor com quatro rami-
cações que melhora a conabilidade da recepção ull-seg em
ambientes em movimento e é capaz de receber dados adicionais
e conteúdo publicitário através deste serviço, uma vez que tem
uma taxa de bits maior do que o serviço one-seg. Essa recepção
com diversidade permite um ganho médio de 6dB em compa-ração com os demais receptores. Portanto, a área coberta pelo
Página 106
Novas oportunidades
para publicidade em
Reportagem > TV Móvel
sinal digital para o serviço ull-seg pode ser aumentada em até
17%, dependendo da velocidade do veículo.
Os testes eitos pela TV Globo em ônibus e trens na cidade deSão Paulo demonstram os detalhes da cobertura atingida e as
novas oportunidades de marketing decorrentes dessa inovação.
Bases do projeto O Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD) oi inaugurado
em São Paulo em Dezembro de 2007 e já está disponível em 24
dos 26 estados do país, enquanto o ISDB-Tb (Integrated Servi-
ces Digital Broadcasting - Terrestrial Brasil) é caracterizado pelo
uso do BST-COFDM (Band Segmented Transmission – Coded Or-
thogonal Frequency Division Multiplex), o mesmo utilizado pelo
padrão japonês ISDB-T (Integrated Services Digital Broadcasting
- Terrestrial), que permite o uso de modulações dierentes para
dierentes tipos de serviços (xos, celulares ou portáteis), simul-
taneamente, no mesmo canal 6 MHz.A cidade de São Paulo é a maior do Brasil e também tem a maior
Para reunir a transmissão em alta definição com a mobilidade, foi desenvolvido em São Pauloum receptor com quatro ramificações que melhora a confiabilidade da recepção full-seg emmovimento e é capaz de receber dados adicionais, além de conteúdo publicitário, uma vez queusa uma taxa de bits maior do que o serviço one-seg
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Reportagem > TV Móvel
TS re-multiplexer
Pilot signal
TMCC signal
Outer-code(204,188)
Frame estructure
Divisioncode
Divisioncode
Energy dispersal
Byteinterleaving
Convolutionalcode
Bit interleaving
Mapping
Energy dispersal
Byteinterleaving
Convolutionalcode
Bit interleaving
Mapping
Energy dispersal
Byteinterleaving
Convolutionalcode
Bit interleaving
Mapping
IFFT Guard interval additionTime and frequency
interleaver
Carrier modulation
Camada A
Camada B
Camada C
rota de ônibus, transportando cerca de 5 milhões de passagei-
ros diariamente. Tendo em vista esse público, um receptor oi
desenvolvido para permitir a decodicação do segmento ull-seg
(que tem a maior taxa de bits) em um ambiente em movimento,
disponibilizando, além de programação com alta denição de
imagem, notícias em tempo real (via RSS) e publicidade, utili-zando o canal de dados de seu próprio sinal digital, sem a neces-
sidade de qualquer provedor de telecomunicações.
Sistema SBTVD Por usar a modulação BST-COFDM, o SBTVD é caracterizado por
um segmento modular com múltiplas portadoras, permitindo a
transmissão simultânea de até três camadas: A, B e C, dedica-
das a dierentes tipos de serviços. No caso da transmissão de
recepção parcial (one-seg), esse conteúdo é sempre enviado no
segmento central. Cada uma dessas camadas
pode ser congurada com parâmetros de trans-
missão dierentes, dependendo da aplicação
para a qual é destinada. O espectro de 6 MHzé segmentado em 14 partes de igual tamanho,
sendo que 13 dessas partes são usadas para o
transporte da inormação e uma é usada para a
proteção em relação aos canais adjacentes.
A modulação do SBTVD utiliza vários mecanis-
mos que permitem a correção de erros de sinal
causados pelo Eeito Doppler e ruídos impulsi-
vos. Essas proteções são adicionadas ao sinal no momento da
codicação de canal.
Durante o processo de codicação de canal, o TS (transport stre-
am ou fuxo de transporte) multiplexado, contendo todas as in-
ormações de áudio, vídeo e dados, é remultiplexado e recebe 8
bytes, conhecidos como dummy bytes, na camada a que cadapacote pertence. Estes dados são encaminhados para o código
externo, também conhecido como Reed Solomon, que insere
mais 16 bytes, para correções de erros.
Após esta etapa, o modulador, lendo as inormações contidas
no dummy byte, separa o conteúdo destinado a cada camada e
os trata separadamente. Nesta ase, a taxa convolucional para
a correção de erros é inserida (FEC) e o mapeamento do sinal é
eito de acordo com sua aplicação de destino.
Na sequencia, estas inormações são combinadas e intercaladas
Aproximadamente 5 milhões de passageirosutilizam ônibus diariamente, só na cidade de
São Paulo, isto permite a criação potencial deum segmento dedicado à pessoas que usam otransporte público
Channel codification for the ISDB-t
c
o
mb
i
n
e
r
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no tempo (time interleaving) e requência (requency interlea-
ving), protegendo o sinal contra ruídos. Para isso, é adicionado
ao sinal, um piloto e o controle TMMC (transmission and mul-
tiplexing conguration control ou controle da conguração de
transmissão e multiplexação), contendo inormações sobre o iní-
cio do quadro e os parâmetros de modulação para cada camada.
A partir daí, o sinal está pronto para voltar ao domínio da requ-
ência, onde o intervalo de guarda (GI) é inserido para proteger o
sinal de intererência intersimbólica.
Receptor com diversidade Uma conguração regular para SBTVD usa a seguinte conguração:
• Serviço full-seg: Transmite o sinal HDTV e tem uma taxa de bits
disponível alta, uma vez que usa uma modulação de 12 segmen-
tos com 64-QAM (Quadrature amplitude modulation), porém
este tipo de modulação geralmente não é utilizada para recep-
ção móvel, uma vez que um receptor regular está mais sujeito ao
multipercurso de sinal e ao Eeito Doppler.
• Serviço one-seg: Transmite o sinal LDTV e possui uma taxa de
bits disponível baixa, uma vez que usa modulação QPSK (qua-
drature phase-shit keying).
O oco principal deste projeto era permitir a recepção ull-segnum ambiente móvel permitindo o uso da taxa de bits disponívelpara a transmissão de inormação adicional e propaganda dedi-cada a ônibus, trens, por exemplo. Para permitir isto, o receptorutiliza um tuner quádruplo com diversidade. Os receptores de TVDigital Convencional utilizam tuners com apenas uma antena deentrada e por isso capturam apenas uma amostra do sinal dis-ponível em uma determinada localização. Se este sinal é aetadopor uma orte intererência, o receptor pode não ser capaz dedecodifcá-lo corretamente e a solução desenvolvida para me-lhorar a capacidade de recepção de sinais em ambientes com in-tererência é justamente o sistema de recepção com diversidade.Empregando este sistema, um número ilimitado de amostras de
sinal pode ser capturado numa mesma localização, dependendodo número de antenas utilizado. Para capturar dierentes amos-tras do mesmo sinal, as antenas devem estar fsicamente sepa-radas umas das outras por aproximadamente metade do compri-mento de onda da requência da recepção.Estes sinais são processados utilizando um algoritmo de combi-nação a ser decodifcado, sendo que existem três métodos prin-cipais de combinação: combinação de seleção, combinação deganho equivalente e combinação de taxa máxima.No método de combinação de seleção, o algoritmo basicamenteanalisa a taxa de ruído do sinal (SNR) de cada antena e decideutilizar a antena que possui a melhor SNR. Já a combinação deganho equivalente aplica um ganho em cada entrada e as com-bina depois. Depois desta combinação, a SNR do sinal de saída é
melhorada, proporcionalmente ao número de antenas utilizadas.No terceiro método, a combinação de taxa máxima, é o que
produz os melhores resultados em relação à melhora da SNRdo sinal combinado, e é também o sistema mais complexopara ser implementado.A recepção por diversidade no ISDB-Tb é possível com o uso deum tuner japonês. Neste caso, oi utilizado um tuner da empresaAlps, que opera no sistema de combinação de máxima taxa com 4entradas de antena. Isto produz um ganho teórico de SNR de 6dBs.
Testes de campo
Para descobrir o ganho de cobertura do sistema de recepção com
diversidade, comparado com um sistema de recepção simples,oi desenvolvido um kit composto de um tuner de diversidade,um tuner sem diversidade, um GPS e uma placa de monitora-mento para confgurar os tuners e coletar os dados no FPGA.Durante os testes, oram coletados dados de 34600 pontos, sen-do que, para cada ponto, a posição (latitude e longitude), veloci-dade, BER (one-seg e ull-seg) e C/N para ambos os tuners, come sem diversidade oram coletados.
Resultados comparativos
A partir dos resultados oi possível observar um ganho na per-ormance da recepção HD (ull-seg) usando recepção com diver-sidade equivalente ao da performance em sistema LD (one-seg)
sem recepção com diversidade, como mostra a Figura 1. Nos ei-
xos verticais, é mostrada a % de pontos que uncionam, e noseixos horizontais a distância do transmissor TX. É possível perce-ber, que a perormance para ull-seg com diversidade (moduladaem 64QAM) é praticamente a mesma que a alcançada para one--seg sem diversidade (modulada em QPSK).Na Figura 2, a mesma comparação é mostrada, mas utilizando di-
Figura 1: Durante os testes, foram coletados dados de 34.600pontos e a partir dos resultados foi possível observar um ganhona performance da recepção HD (full-seg) usando recepção com
diversidade equivalente ao da performance em sistema de baixaresolução (one-seg), sem recepção com diversidade
Camada
A
B
one-seg
ull-seg
Serviço
QPSK
64QAM
Modulação
2/3
3/4
FEC
1/16
B
Intervalo de guarda
440.56
17,842.80
Total
Bitrate (kbps)
20
1300
Disponível
Configuração típica do SBTVD
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erentes velocidades. É possível notar, na velocidade entre 60 e 70Km/h, que quando utilizado o receptor com diversidade o ganhooi de 68%, comparado a um receptor regular sem diversidade.A partir dos dados coletados, oi possível traçar uma curva com-parando os receptores, conhecido como BER x C/N, como podeser visto na Figura 3. Ao usar o receptor com diversidade, há um
ganho no desempenho de 6 dBs em comparação com o receptorsem diversidade.Quando utilizado o receptor quádruplo com diversidade, o ga-nho médio total em cobertura verifcada para o serviço ull-segoi de 26%. Para o serviço one-seg, esse ganho oi de 2,5%, indi-cando que 99,5% dos pontos testados uncionam.
Propaganda e transmissão de dados Uma vez que é possível assegurar a recepção do serviço ull-
-seg, a banda livre disponível para o tráego de dados é maior do
que para o serviço one-seg. Desta orma, é possível enviar dados
não sincronizados com o vídeo, contendo inormação útil para
os usuários do transporte público, além de propaganda. Como
ele usa o seu próprio canal DTV para o envio de dados, é pos-sível transmitir anúncios adicionais para serem mostrados, por
vezes, num acordo entre a emissora e o anunciante. Isto permite inormação sem comprometer a qualidade de áudio e vídeo do
serviço, por isto a recepção ull-seg é obrigatória.
Exibição e controle de conteúdo O ormato da tela de recepção criado para esta aplicação, como
mostrado na Figura 4, mostra ao vivo vídeo da TV Globo (sinaliza-
do abaixo pela letra A em vermelho), e na área abaixo (letra B) es-
tão as principais notícias do dia, bem como a previsão do tempo,
que podem ser lidas em tempo real. A parte lateral (letra C) está
destinada à publicidade, que pode ser de anúncios, produtos da
própria emissora ou até mesmo inormações de serviço público.
Devido ao ato do conteúdo ser mostrado em locais públicos,
as leis municipais da cidade de São Paulo devem ser aplicadasem relação ao que é exibido. Por exemplo, conteúdos religiosos,
eróticos e políticos não podem exibidos em locais públicos. En-
tão é necessário que a própria emissora tenha o controle sobre
o que está sendo exibido e ser capaz de bloquear o conteúdo
no momento em que or solicitado. A tabela PSI/SI EIT (event
inormation table - tabela de inormações de evento) é usada para
enviar o EPG (Electronic Program Guide – Guia Eletrônico de Pro-
Figura 3: A partir dos dados coletados, foi possível traçar umacurva comparando os receptores. Ao usar o receptor com diver-
sidade, há um ganho no desempenho de 6 dBs em comparaçãocom o receptor sem diversidade
Figura 2: Aqui vemos as comparações de desempenho em di- ferentes velocidades. Quando utilizado o receptor com diversi-dade, é possível notar que entre 60 e 70 Km/h o ganho foi de68%, em comparação a um receptor regular sem diversidade
a criação de um novo segmento dedicado ao público que utiliza
o transporte coletivo no Brasil.No projeto realizado em São Paulo, as últimas notícias relacio-
nadas à cidade eram obtidas através do RSS do site de notícias
Globo.com, bem como a previsão do tempo para a cidade.
A publicidade pode ser eita com imagem estática (jpg, png), ani-
mação em fash (sw) ou qualquer outro tipo de conteúdo. Neste
caso, o melhor custo beneício é o de animação em fash, que
usa menos de 30Kbps para envio e não exige muita capacidade
de processamento do receptor para permitir uma boa visualiza-
ção do produto anunciado.
Estes anúncios são enviados através de um carrossel de dados
que, além do conteúdo de marketing, envia uma lista que inor-
ma o receptor sobre a ordem em que os comerciais devem ser
mostrados. São utilizados 50 Kbps para transmitir todos estes
dados adicionais. Mesmo que esta não seja uma taxa alta, o seg-mento one-seg não tem banda suciente para acomodar essa
O formato da tela de recepção desta aplicação, mostra umvídeo ao vivo da TV Globo (sinalizado pela letra A em ver-melho). Na área abaixo (letra B), estão as principais notíciasdo dia. A parte lateral (letra C) está destinada à publicidade
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gramação), a m de identicar os programas impróprios para exi-
bição em ônibus e bloqueá-los. Além disso, em São Paulo, o áudio
também é proibido em locais públicos e por isso a programação
é modulada em FM de baixa potência, de modo a ser recebido
apenas no interior do ônibus. Um usuário que tem um rádio FM
ou celular com esta unção será capaz de ouvir a programação.
Outra possibilidade é utilizar as inormações PSI/SI, responsávelpor transmitir a inormação EPG como controladoras, a m de
selecionar o conteúdo a ser exibido no ônibus. Neste caso, o
áudio ao vivo e o conteúdo de vídeo podem ser trocados para
um conteúdo local, em momentos especícos do dia, quando a
emissora enviar um comando para o EPG.
Utilizando as inormações PSI/SI, apenas os programas que a
emissora julga adequados, serão exibidos. Por exemplo, na parte
da manhã, um programa de variedades, com entrevistas curtas
e dicas de cozinha é exibido (Mais Você), é um programa interes-
sante para as pessoas no transporte público, por isso é exibido
em tempo real no ônibus.
Depois do programa de variedades, há um desenho animado.
Neste momento, na parte da manhã, as crianças devem estar naescola. Portanto, não é um programa apropriado. Então, neste
momento, a emissora envia um comando com o EPG e o recep-
tor dentro do ônibus, altera o programa ao vivo para um pré-
-gravado, armazenado localmente. Este conteúdo pode variar de
acordo com a localização.
Quando o desenho termina um programa de notícias começa e um
novo comando é enviado para dentro do EPG de modo a modicar
o conteúdo exibido, mas dessa vez para um programa ao vivo.
Alteração Full-seg e One-seg Para permitir que o receptor capte o sinal da programação ao vivo
em todas as partes da cidade sem erros de decodicação, mesmo
em condições críticas de recepção, bem como tenha a capacida-
de de utilizar a diversidade quádrupla, a lógica oi implementadaatravés da qual o receptor mede a BER (bit error rate - taxa de erro
de bit) do sinal recebido a cada segundo. Se o valor or maior que
1E-4, depois de executar a vericação lógica, o receptor automa-
ticamente muda do serviço ull-seg para o serviço one-seg. Desta
orma, apesar da perda de qualidade de vídeo para o usuário, a
exibição da programação é assegurada pelo sinal one-seg.
Após bloqueio, o receptor retorna ao monitoramento da BER,
e se ela retorna a um valor menor que 1E-4, muda automati-
camente para o serviço ull-seg. Durante o período em que o
receptor está pegando apenas uma camada A, a última inor-
mação de dados exibidos na tela se repetirá até que o sinal
ull-seg seja restaurado.
Confgurações do sistema de transmissão Toda a inormação adicional, exibida nas seções anteriores, é
inserida e transmitida em sinal digital, não exigindo o uso de
sistemas adicionais, tais como a rede 3G, Wi-Fi, etc. Desta orma,
o sistema é totalmente baseado na estrutura de broadcast, onde
a cobertura é um dierencial e não será necessário depender de
qualquer operador de serviços de telecomunicações.A inserção desta inormação é eita diretamente no MUX ISDB-T.
As inormações de RSS e previsão do tempo são capturadas pelo
servidor diretamente da internet, enquanto que os dados de ma-
rketing já estão disponíveis localmente, de modo que ela possa
ser enviada em concordância com os acordos de vendas eitos
entre a emissora e a empresa de publicidade.
O servidor para envio de dados é integrado com a reprodução de
conteúdo do broadcaster, de modo a enviar a publicidade apenas
nos horários determinados pelo broadcaster, evitando qualquer
possível confito entre os anúncios.
Testes nas linhas de ônibus
Para validar o receptor, 30 conjuntos de equipamentos oraminstalados em dierentes linhas de ônibus na cidade, e sobre
estas, juntamente com o serviço ull-seg, oram disponibiliza-
dos inormação e publicidade, o que consumiu uma taxa de
transmissão de 50 Kbps. Também oi realizada uma análise sub-
jetiva da qualidade do sinal nessas linhas, bem como a medição
da quantidade de sinal.
Resultados Utilizando o receptor com recepção com diversidade, oi pos-
sível comprovar a capacidade da utilização do canal de trans-
missão DTV para enviar inormações adicionais e propaganda
dedicada aos receptores instalados em veículos móveis, o que
não era possível utilizando o serviço one-seg, devido a sua baixa
taxa de transmissão.Nos testes realizados, com a utilização de um receptor com diver-
sidade, oi possível comprovar um ganho total de 26% na área de
cobertura do serviço ull-seg, sendo este um desempenho equi-
valente ao serviço one-seg, quando se utiliza um receptor sem
diversidade. Este aumento de cobertura pode ser claramente
observado, para altas velocidades, atingindo até 68%quando os
veículos estão entre 60-70 Km/h.
Neste ormato as emissoras têm todo o controle sobre o que está
sendo exibido, permitindo-lhes inserir ou remover as propagan-
das exibidas, bem como a programação.
Para reunir a transmissão em alta definição com a mobilidade, foi desenvolvido em São Paulo um receptor com quatro ra-mificações que melhora a confiabilidade da recepção full-seg em movimento e é capaz de receber dados adicionais, além deconteúdo publicitário, uma vez que usa uma taxa de bits maior do que o serviço one-seg
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