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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS NATACHIE FURLAN SANTOS COMPARAÇÃO ENTRE DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL E EXERCÍCIOS ATIVOS NO PÓS-OPERATÓRIO DE MULHERES COM CÂNCER DE MAMA AVANÇADO COMPARISON OF MANUAL LYMPHATIC DRAINAGE VERSUS ACTIVE EXERCISES IN THE POSTOPERATIVE PERIOD OF WOMEN WITH ADVANCED BREAST CANCER CAMPINAS 2016

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS

NATACHIE FURLAN SANTOS

COMPARAÇÃO ENTRE DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL E EXERCÍCIOS

ATIVOS NO PÓS-OPERATÓRIO DE MULHERES COM CÂNCER DE MAMA

AVANÇADO

COMPARISON OF MANUAL LYMPHATIC DRAINAGE VERSUS ACTIVE

EXERCISES IN THE POSTOPERATIVE PERIOD OF WOMEN WITH ADVANCED

BREAST CANCER

CAMPINAS 2016

NATACHIE FURLAN SANTOS

COMPARAÇÃO ENTRE DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL E EXERCÍCIOS

ATIVOS NO PÓS-OPERATÓRIO DE MULHERES COM CÂNCER DE MAMA

AVANÇADO

COMPARISON OF MANUAL LYMPHATIC DRAINAGE VERSUS ACTIVE

EXERCISES IN THE POSTOPERATIVE PERIOD OF WOMEN WITH ADVANCED

BREAST CANCER

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em

Tocoginecologia, à Faculdade de Ciências Médicas da Universidade

Estadual de Campinas como parte dos requisitos exigidos para a

obtenção do título de Mestra em Ciências da Saúde, área de

concentração Oncologia Ginecológica e Mamária.

Master dissertation, presented to the Postgraduate Program in

Gynecology and Obstetrics, Faculty of Medical Sciences, State

University of Campinas, as a prerequisite to obtain the title of Master in

Medical Sciences, area of concentration in Gynecologic Oncology and

Breast Cancer.

ORIENTADOR: CÉSAR CABELLO DOS SANTOS

COORIENTADOR: LUÍS OTÁVIO ZANATTA SARIAN

ESTE EXEMPLAR CORRESPONDE À VERSÃO

FINAL DA DISSERTAÇÃO DEFENDIDA PELO

ALUNO NATACHIE FURLAN SANTOS, E ORIENTADO PELO

PROF. DR. CÉSAR CABELLO DOS SANTOS.

CAMPINAS

2016

Agência(s) de fomento e nº(s) de processo(s): Não se aplica.

Ficha catalográfica Universidade Estadual de Campinas

Biblioteca da Faculdade de Ciências Médicas Maristella Soares dos Santos - CRB 8/8402

Furlan-Santos, Natachie, 1990-F978c Comparação entre drenagem linfática manual e exercícios ativos no

pósoperatório de mulheres com câncer de mama avançado / Natachie Furlan Santos. – Campinas, SP : [s.n.], 2016. Fur Orientador: César Cabello dos Santos. Coorientador: Luis Otávio Zanatta Sarian. Dissertação (mestrado) – Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas. Fur 1. Neoplasias da mama. 2. Fisioterapia. I. Santos, César Cabello

dos,1964-. II. Sarian, Luis Otávio Zanatta,1974-. III. Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. IV. Título.

Informações para Biblioteca Digital Título em outro idioma: Comparison of manual lymphatic drainage versus active exercises in the postoperative period of women with advanced breast cancer Palavras-chave em inglês: Breast neoplasms Physical therapy specialty Área de concentração: Oncologia Ginecológica e Mamária Titulação: Mestra em Ciências da Saúde Banca examinadora: César Cabello dos Santos [Orientador] Gil Facina Marcela Ponzio Pinto e Silva Data de defesa: 04-02-2016 Programa de Pós-Graduação: Tocoginecologia

BANCA EXAMINADORA DA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

NATACHIE FURLAN SANTOS

Orientador: Profº Drº CÉSAR CABELLO DOS SANTOS

Co-orientador: Profº Drº LUIS OTÁVIO ZANATTA SARIAN

Membros:

1. Profº Drº César Cabello dos Santos

2. Profº Drº Gil Facina

3. Profª Drª Marcela Ponzio Pinto e Silva

Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia da Faculdade de

Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas

A ata de defesa com as respectivas assinaturas dos membros da

banca examinadora encontra-se no processo de vida acadêmica do

aluno.

Data: 04/02/2016

Mãe e Pai...

É pra vocês!

AGRADECIMENTOS

À Deus, minha essência...

Aos meus pais, Adval e Telma, minha base, meus exemplos...

Ao meu irmão Douglas, minha cunhada Carol e minha sobrinha Larah, pelo

apoio...

À Profª. Drª. Salete, por ter tido o privilégio em ter sido sua aluna de mestrado,

mesmo que por pouco tempo...

À Drª Mariana Maia, que foi fundamental nesses dois anos...

Ao Profº. Drº. César Cabello, pela orientação na reta final do mestrado...

Ao Profº. Drº. Luis Otávio, que mesmo com a agenda lotada, me ajudou muito

na reta final...

Às fisioterapeutas, Amanda e Suelene, pela parceria...

À Cintia Furlan, que não é minha parente, mas foi como uma irmã nessa

caminhada...

À Ticiana, pela amizade...

À todas as fisioterapeutas do Caism e Marisa, por me acolherem desde a

especialização...

Aos professores das disciplinas do mestrado, pelos ensinamentos...

À Profª Drª Fernanda Surita, pela preocupação e resolução dos problemas...

As secretárias da oncologia, Neusinha, Débora e Regina, pela prontidão em

ajudar...

À todas as mulheres que participaram do estudo!

AGRADECIMENTOS INSTITUCIONAIS

À Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (CAPES),

pela concessão de bolsa mestrado ao longo dos 24 meses de execução deste

projeto.

Ao Fundo de Apoio ao Ensino, à Pesquisa e Extensão da Unicamp (FAEPEX)

pela concessão de auxílio pesquisa que viabilizou a execução deste projeto

(FAEPEX 365/2013).

RESUMO

Introdução: A fisioterapia no pós-operatório de mulheres mastectomizadas contribui para a melhora da conscientização corporal e oferece orientações necessárias para as atividades de vida diária (AVD), sendo fundamental na prevenção e tratamento das morbidades de membro superior. Dentre as técnicas fisioterapêuticas, temos os exercícios ativos (EA) e drenagem linfática manual (DLM). Objetivo: Comparar o efeito dos EA e da DLM, nas complicações pós-operatórias de mastectomia com linfonodectomia: complicações cicatriciais, amplitude de movimento de ombro e incidência de linfedema. Sujeitos e Métodos: Estudo de coorte, realizado no Serviço de Fisioterapia do Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti (CAISM) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), com 116 mulheres submetidas a mastectomia com linfonodectomia. As mulheres foram alocadas no grupo exercícios ativos (58 mulheres) e no grupo drenagem linfática manual (58 mulheres), sendo avaliadas no pré-operatório, 2 e 30 meses após cirurgia. A amplitude de movimento do ombro foi avaliada através da goniometria; a circunferência do braço, pela perimetria; e seroma, deiscência e infecção, pela inspeção e palpação. Para cálculos estatísticos foram utilizados os testes Qui-Quadrado, Exato de Fisher, T-Student e Mann-Whitney e ANOVA, assumindo nível de significância de 5%. Resultados: A idade média foi de 57,6±14,8 anos no grupo EA e de 56,3±12,5 anos no grupo DLM. Os grupos não diferiram em relação a dados clínicos. Formação de seroma, deiscência e infecção não apresentaram diferença entre os grupos. Foi observado que, em ambos os grupos, flexão e abdução de ombro apresentaram diminuição nos 2 meses pós-operatórios, melhorando após 30 meses nas pacientes em seguimento. A incidência de linfedema foi semelhante entre os grupos (AE=11 e DLM=9 casos, p=0.8262). Apenas quimioterapia adjuvante foi associada com linfedema. Conclusão: Nosso estudo mostra que DLM e EA são procedimentos seguros e eficientes, e que a escolha de um ou outro é uma decisão a ser tomada com base na experiência do profissional e da capacidade e vontade da paciente em participar de um programa de exercícios. Palavras-chave: Câncer de Mama. Fisioterapia. Terapia por exercício. Linfedema. Amplitude de Movimento Articular.

ABSTRACT

Introduction: Physical therapy (PT) in the postoperative mastectomy women helps to improve body awareness and provides necessary guidelines for activities of daily living and instrumental in the prevention and treatment of upper limb morbidity. Among the PT techniques, we have the active exercises (AE) and manual lymphatic drainage (MLD). Objective: To compare the effect of AE and MLD, in the postoperative complications of mastectomy with lymphadenectomy: wound tissue complications shoulder, shoulder range of motion (ROM) and the incidence of lymphedema. Subjects and Methods: A cohort study conducted at the Center of the Physiotherapy at the Professor Dr. José Aristodemo Pinotti Women’s Hospital Integral Healthcare Center-CAISM/UNICAMP, with 116 women undergoing mastectomy with lymphadenectomy. Women were allocated to AE group (58 women) and MLD group (58 women) being evaluated preoperatively, 2 and 30 months after surgery. The shoulder ROM was assessed by goniometry; the arm circumference, by perimeter; and seroma, dehiscence and infection, by inspection and palpation. For statistical calculations, we used the chi-square test, Fisher's exact test, T-Student and Mann-Whitney and ANOVA, assuming a significance level of 5%. Results: Mean age was 57.6±14.8 years in the EA group and 56.3±12.5 years in the MLD group. Groups did not differ in regard to clinical data. Seroma formation, dehiscence and infection did not differ between groups. It was observed that, in both groups, shoulder flexion and abduction showed a reduction in postoperative 2 months, 30 months after improving in patients in follow-up. The incidence of lymphedema was similar between groups (AE=11 and MLD=9 cases, p=0.8262). Only adjuvant chemotherapy was associated with lymphedema. Conclusion: Our study shows that MLD and AE are safe and effective procedures, and that the choice of one or the other is a decision to be made based on the professional's experience and ability and willingness of the patient to participate in a program exercises. Keywords: Breast neoplasm. Physical therapy. Exercise therapy. Lymphedema. Articular Range of Motion.

SÍMBOLOS, SIGLAS E ABREVIATURAS

% Porcentagem

ADM Amplitude de Movimento

AE Active Exercises

AVD Atividades de Vida Diária

BC Breast Cancer

BLS Biópsia do Linfonodo Sentinela

BMI Body Mass Index

CAISM Centro de Atenção à Saúde da Mulher

cm Centímetro(s)

d days

DLM Drenagem Linfática Manual

EA Exercícios Ativos

Kg Quilograma(s)

LFN Linfonodectomia

m2 Metro quadrado

min Minuto(s)

MLD Manual Lymphatic Drainage

MMSS Membros Superiores

MS Membro Superior

n Tamanho amostral

p Significância estatística

PO Pós-operatório

PT Physical Therapy

ROM Range of Motion

SCF Supraclavicular fossa

SD Standard deviation

UL Upper Limb

UNICAMP Universidade Estadual de Campinas

SUMÁRIO

Introdução....................................................................................................... 12

Objetivos......................................................................................................... 19

Objetivo Geral............................................................................................ 19

Objetivos Específicos................................................................................. 19

Metodologia.................................................................................................... 20

Resultados...................................................................................................... 23

Artigo……………………………………………………………………………. 23

Conclusão....................................................................................................... 46

Referências Bibliográficas.............................................................................. 47

ANEXOS......................................................................................................... 57

Anexo 1 – Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa.................................... 57

Anexo 2 – Protocolo de Exercícios para Membros Superiores...................... 60

Anexo 3 – Protocolo de Drenagem Linfática Manual..................................... 65

Anexo 4 – Ficha de Avaliação Tardia............................................................. 66

Anexo 5 – Termo de Consentimento Livre Esclarecido................................. 68

Anexo 6 – Submissão de artigo...................................................................... 70

12

INTRODUÇÃO

O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, com exceção do

câncer de pele, respondendo por 25% dos casos novos a cada ano (1). As taxas de

mortalidade por câncer de mama diminuíram desde 1989, principalmente em

mulheres com menos de 50 anos (2). A detecção precoce e melhorias no tratamento

têm conduzido ao aumento na sobrevida em 5 anos, a qual varia de 22 a 100%

conforme estadiamento (2).

Na década de 1894, Halsted propôs a mastectomia radical baseada na

retirada em bloco da mama, do músculo peitoral maior e dos linfonodos axilares

como abordagem para tratar o câncer de mama (3). Posteriormente, esta técnica foi

modificada por Patey e Madden, que introduziram alterações como a preservação do

músculo peitoral maior (4, 5) e de ambos os peitorais (6), respectivamente (7).

Cirurgias mais conservadoras associadas à radioterapia, com ou sem

quimioterapia, que preservam a maior parte dos tecidos da mama, surgiram sem

comprometer o controle da doença ou sobrevida (8, 9). Dentre elas estão, a retirada

do quadrante da mama em que está localizado o tumor, com margem de tecido

normal, incluindo pele e fáscia superficial do músculo peitoral (quadrantectomia) ou

ainda a remoção do tumor com margens livres da doença, preservando a mama e

sem retirada de músculo ou fáscia (tumorectomia/lumpectomia) (10).

Há aproximadamente vinte anos, princípios oncoplásticos foram

introduzidos na cirurgia conservadora da mama. As cirurgias oncoplásticas permitem

prevenir deformidades através da reconstrução imediata de grandes defeitos

ocasionados pela ressecção (11, 12).

O tratamento do câncer de mama é baseado na extensão da doença. A

escolha da abordagem cirúrgica e axilar depende do tamanho e da localização do

tumor, do tamanho da mama, entre outros fatores. A linfonodectomia (LFN) axilar é a

abordagem padrão em mulheres com linfonodos axilares supostamente envolvidos e

tem como principal objetivo estabelecer o estadiamento correto para definir o

tratamento complementar mais adequado, além de, em determinados casos,

otimizar o controle regional da doença. No entanto, associa-se a maior risco de

morbidade do membro superior (MS) como o linfedema, dor, limitação da amplitude

de movimento (ADM), parestesia e perda de força muscular (13).

13

A necessidade de LFN em pacientes com câncer de mama inicial

(tumores até 2 cm) tem sido questionada já que em 75 a 90% destes casos os

linfonodos axilares estão livres de neoplasia (14). Introduzida por Krag et al. (1993) e

Giuliano et al. (1994), a biópsia do linfonodo sentinela (BLS) (15, 16) tornou-se uma

técnica cirúrgica validada com o objetivo de estadiar a axila evitando a LFN (13).

Para sua realização, são identificados um ou mais linfonodos localizados no nível I

da axila que são os primeiros para os quais ocorre a drenagem linfática (da mama e

do tumor); ou, menos frequentemente, na cadeia mamária interna. Caso o resultado

da biópsia deste linfonodo seja negativo, a dissecção linfonodal poderá ser evitada

com segurança para a paciente (17-19).

A cirurgia mamária, conservadora ou não, mesmo acompanhada de

reconstrução mamária, pode ser vivenciada de modo traumático pela mulher, uma

vez que se associa a morbidades do MS que interferem nas atividades de vida diária

(AVD) e qualidade de vida (13, 20, 21).

A incidência das morbidades do MS homolateral à cirurgia pode variar de

7 a 80%, dependendo da disfunção avaliada, do período e dos métodos de

avaliação (22). As principais complicações do pós-operatório precoce de câncer de

mama são formação de seroma e deiscência cicatricial. Ambos podem levar a

significativa morbidade e causar atraso no início da terapia adjuvante (27).

A incidência de formação de seroma varia entre 15% e 18% (28), sendo

relatada entre 25 e 60% quando realiza-se mastectomia com esvaziamento axilar

(29). O seroma é uma coleção de fluido seroso no espaço morto do retalho cutâneo

na região de axila ou mama/plastrão após mastectomia radical modificada ou

cirurgias conservadoras de mama (30). Como geralmente é solucionado em

algumas semanas, muitos cirurgiões vêem este problema mais como um incômodo

inevitável do que uma complicação séria (31, 32). No entanto, um acúmulo

excessivo de liquido predispõe a infecção da ferida operatória e favorece a

deiscência da mesma, resultando em desconforto e atraso na adjuvância conforme

já mencionado anteriormente (34, 35).

A abordagem cirúrgica e radioterapia estão associadas à formação de

tecido cicatricial, fibrose e encurtamento dos tecidos moles (músculos peitorais) (36-

39). As alterações teciduais decorrentes do procedimento cirúrgico são fatores de

risco para morbidades nos membros superiores (MMSS), tais como dor pós-

14

operatória local e consequente limitação da ADM (22, 36) e, numa fase pós-

operatória tardia, a associação com os efeitos da radioterapia favorece a ocorrência

de complicações como: capsulite adesiva, disfunções miofasciais, disfunções do

manguito rotador e/ou disfunções nervosas que também geram dor e prejudicam a

mobilidade do ombro (37, 39-41). Além disso, a diminuição da força muscular do MS

pode estar presente, em curto e longo prazo (22), comprometendo a realização das

AVD (36, 38, 42).

Um ano após a cirurgia, as complicações físicas podem estar presentes

em 85,3% das mulheres (23), sendo as mais frequentes: dor (21, 24, 25), parestesia

(21), rigidez articular (26), aderência cicatricial (26), fraqueza muscular (21),

encurtamento dos tecidos moles (25), limitação da ADM (25) e distúrbios

linfovasculares, como síndrome da rede axilar e linfedema (25).

O linfedema secundário ao tratamento por câncer de mama é

caracterizado pela presença de edema no membro homolateral à cirurgia, sendo

decorrente do acúmulo excessivo de fluido rico em proteínas no interstício tecidual

(43). Está associado a sintomas como dor, sensação de peso, aperto e diminuição

da ADM, que impedem a função diária e afetam as habilidades motoras finas e

grossas, com implicações negativas no trabalho, em casa e nas funções de higiene

pessoal, bem como relações recreativas e sociais (43).

A etiologia e fatores de risco para o desenvolvimento do linfedema

parecem ser multifatoriais e ainda não foram completamente compreendidos (44). A

dissecção axilar, radioterapia, obesidade, infecção, número de linfonodos

dissecados e nível de retirada dos linfonodos são alguns dos riscos para o

surgimento desta morbidade (44). A incidência de linfedema secundário ao

tratamento para câncer de mama apresenta grande variabilidade (20-56%) (45-47),

devido aos diferentes métodos de avaliação e tempo de seguimento (48, 49).

O linfedema se desenvolve em 2,7 a 5,0% das mulheres submetidas à

dissecção axilar parcial (níveis I e II), em 3,1 a 9,6% daquelas submetidas à

dissecção axilar total, e de 26 a 38% das tratadas com dissecção axilar e

radioterapia. A BLS pode evitar uma dissecção axilar desnecessária em pacientes

com linfonodos negativos, porém não impede o aparecimento do linfedema que se

desenvolve entre 2 a 7% dos casos (50, 51), podendo não estar relacionado ao

número de linfonodos removidos, mas sim a extensão da dissecção e ao número de

15

canais linfáticos que foram interrompidos durante a detecção dos linfonodos

sentinelas (52).

A realização de um adequado diagnóstico do linfedema é essencial para a

escolha terapêutica apropriada e para o sucesso da condução do tratamento (10). O

diagnóstico pode ser determinado por meio da história clínica e do exame físico.

Além da perimetria, que é o recurso mais utilizado para quantificar o linfedema, e o

método de deslocamento da água, que é considerado padrão-ouro para diagnóstico

clínico. Exames de imagem também podem ser utilizados para estabelecer seu

diagnóstico (10).

Efeitos adversos relacionados ao tratamento de câncer de mama tem

significativo impacto na funcionalidade do MS e nas AVD (55). Desta forma, mais

atenção tem sido dada a prevenção e tratamento destas complicações (40, 54) que

representam um desafio para as pacientes e para o sistema de saúde responsável

pelos custos com assistência social e reabilitação (53).

A fisioterapia é uma ciência da saúde que “estuda, previne e trata os

distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo

humano, gerados por alterações genéticas, por traumas e por doenças adquiridas”

(56). Na área de oncologia mamária, a fisioterapia atua desde a preparação do

paciente para a cirurgia até a reabilitação funcional no pós-cirúrgico (57).

Entre as décadas de 1960 e 1980, artigos publicados (58, 59) permitiram

aos fisioterapeutas melhor compreensão do sistema linfático e do efeito da

drenagem linfática na prevenção e tratamento do linfedema no pós-operatório de

câncer de mama e ginecológico (10). No mesmo período, estudos verificaram que a

realização de exercícios ativos para os MMSS no pós-operatório precoce de

mulheres submetidas à mastectomia, contribui significativamente para o retorno à

função normal dos MMSS, sem aumentar a incidência de complicações pós-

operatórias ou prolongar a permanência no hospital (60, 61).

Em 1976, por intermédio da American Cancer Society, foi criado um

programa de reabilitação (orientações, exercícios, discussões e terapias em grupo)

(62) conduzido por enfermeiros, fisioterapeutas e voluntários no Memorial Sloan-

Kettering Cancer Center, em Nova Iorque (EUA) (10). No Instituto Nacional do

Câncer (INCA), no Rio de Janeiro, este programa teve início nos anos 80 (57).

16

Em 1986, foi implantado no serviço de fisioterapia do Centro de Atenção

Integral à Saúde da Mulher (CAISM) na Universidade Estadual de Campinas

(UNICAMP), um programa de reabilitação multidisciplinar para mulheres submetidas

à cirurgia e internadas na enfermaria de oncologia (10).

Os benefícios da fisioterapia após cirurgia de câncer de mama estão bem

descritos na literatura (24-26, 54, 63). Entre os recursos fisioterapêuticos estudados

destacam-se: a cinesioterapia, a terapia manual e o complexo descongestivo

fisioterápico (24-26, 54, 63), sendo estes empregados na prevenção das

complicações físicas e na reabilitação do MS no pós-operatório, contribuindo para a

melhora da conscientização corporal e funcionalidade (64).

Petito et al. (2014) em estudo prospectivo verificaram que mulheres

submetidas a fisioterapia baseada em exercícios no primeiro dia de pós-operatório

ou após a retirada do dreno de sucção contínua, não apresentaram diferença

significativa em relação à incidência de seroma e deiscência, concluindo que o início

precoce dos exercícios constitui uma prática segura para a reabilitação (65).

Uma coorte prospectiva examinou a função física dos MMSS 2,5 anos

após cirurgia para câncer de mama e demonstrou que as mulheres tratadas com

LFN axilar apresentaram mais efeitos adversos do que as com BLS (p<0,05), tais

como linfedema, redução da força de preensão e dor provocada em abdução de

ombro, concluindo assim que as mulheres submetidas à LFN podem ter maior

benefício com a fisioterapia pós-operatória (53).

Estudo descritivo, retrospectivo, com dados de prontuários de 707 mu-

lheres operadas por câncer de mama, encontrou como complicações mais

frequentes no pós-operatório (30 dias após a cirurgia) a aderência pericicatricial, a

restrição da ADM e a deiscência cicatricial. Sendo que no primeiro ano após a

cirurgia houve maior incidência de dor, sensação de peso e restrição da ADM do

ombro e no segundo ano, de linfedema. Cuidados com o braço, EA domiciliares e

autodrenagem foram as condutas mais adotadas (64).

O exercício é, talvez, a mais importante técnica fisioterapêutica na

prevenção e recuperação das complicações físicas após o câncer (66). A realização

de EA estimula a contração muscular, importante mecanismo de bombeamento para

drenagem linfática e venosa (67), cria novas vias para a drenagem linfática

supraclavicular e adapta o sistema linfático através da linfangiogênese (54, 68),

17

podendo diminuir o risco de desenvolvimento do linfedema. Além disso, exercícios

que melhoram a ADM e força muscular encorajam o uso diário do MS nas AVD (69,

70).

A drenagem linfática manual (DLM) é uma técnica de massagem, que

consiste de uma compressão suave na pele (70) e seus efeitos fisiológicos são:

aumento na contração dos linfangions (71), aumento da absorção de proteínas pelos

capilares linfáticos (72), redução da hipertensão microlinfática (73) e melhora da

drenagem linfática colateral entre as regiões linfáticas da pele (74), sem aumentar o

risco de metástases (75). Além disso, pode melhorar a consistência e

complacência/capacidade de distensão tecidual da cicatriz cirúrgica, com o objetivo

de melhorar o fluxo linfático através do tecido e da ADM (70).

Autores sugerem que a DLM pode ser efetiva na redução do volume do

MS com linfedema, embora geralmente seja associada à outra modalidade

terapêutica (40, 76, 77). Alguns defendem que a DLM previne o linfedema através

da ativação de vias alternativas de drenagem linfática (40, 73).

Ensaio clínico randomizado com mulheres submetidas à LFN comparou o

efeito da realização de um programa educacional (grupo controle) com um programa

educacional associado à DLM, massagem cicatricial e EA para o ombro (grupo

intervenção) na prevenção de linfedema e observaram, após um ano de seguimento,

uma incidência significativamente maior de linfedema no grupo controle (18

mulheres; 14 grupo controle e 4 grupo intervenção; p=0,01). Os autores concluíram

que a fisioterapia precoce pode ser uma intervenção eficaz na prevenção do

linfedema pelo menos no primeiro ano após cirurgia por câncer de mama (40).

Os EA no pós-operatório de câncer de mama estão bem estabelecidos na

literatura como forma de recuperação das pacientes para as AVD (24-26, 40, 54, 60-

70, 72). Entretanto, o sistema linfático do MS homolateral à cirurgia está sujeito a

alterações decorrentes da LFN axilar, aumentando o risco de desenvolvimento do

linfedema. Esta complicação afeta não só as habilidades físicas, mas também

aspectos psicossociais, desta forma se faz necessário investigar possíveis técnicas

que auxiliem na prevenção e reabilitação do linfedema.

Embora alguns estudos avaliem o efeito da DLM na função do sistema

linfático (78) e na prevenção do linfedema (40, 76), não existem estudos que

comparem o EA, técnica padrão, com a DLM em longo prazo. Desta maneira, a

18

comparação dos EA e da DLM realizados no pós-operatório precoce de mulheres

operadas por câncer de mama avançado e acompanhadas em longo prazo,

possibilitará conhecer a repercussão sobre as complicações precoces, tais como

alterações cicatriciais, limitação da ADM do ombro e perimetria de MS de mulheres

submetidas à cirurgia por câncer de mama com esvaziamento axilar.

Os resultados poderão contribuir para o aprimoramento dos programas de

reabilitação física nos serviços de fisioterapia, auxiliando na escolha da conduta que

proporcione melhores resultados na reabilitação do ombro, menores incidências de

complicações no pós-operatório precoce, além da adoção de estratégias de

prevenção de linfedema mais eficazes e objetivas. Caso a realização de DLM se

mostre tão segura e eficiente quanto os EA, permitirá ao fisioterapeuta determinar

sua conduta baseada na demanda do serviço, na sua experiência e no quadro

clínico da paciente.

19

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Comparar o efeito dos exercícios ativos e da drenagem linfática manual,

nas complicações físicas após 2 e 30 meses de mastectomia com linfonodectomia.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1) Verificar entre o grupo de mulheres que realizou exercícios ativos e o que

realizou drenagem linfática manual:

Incidência de seroma, deiscência e infecção após 2 meses de cirurgia;

Amplitude de movimento de ombro no pré-operatório, 2 e 30 meses após

cirurgia;

Incidência de linfedema após 30 meses de cirurgia.

20

METODOLOGIA

Estudo de coorte, incluindo 116 mulheres com carcinoma invasivo de

mama, submetidas à mastectomia radical com linfonodectomia, no Hospital da

Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti (CAISM) da Universidade Estadual de

Campinas (UNICAMP) no período entre 2006 e 2013. Este estudo faz parte de uma

linha de pesquisa, iniciada em 2006, que verificou a função linfática pré e pós-

operatória do membro superior, através da linfocintilografia (79); e comparou a

influencia de técnicas fisioterapêuticas na prevenção de complicações e reabilitação

do membro superior após cirurgia mamária (54). Foram excluídas mulheres com

reconstrução mamária imediata, cirurgia bilateral, realização de biópsia de linfonodo

sentinela, incapacidade de compreender os exercícios propostos e aquelas que

anteriormente a cirúrgica houvesse realizado radioterapia, apresentassem infecção

ou deficiência motora no membro superior homolateral à cirurgia ou diferença na

circunferência dos membros superiores maior que dois centímetros.

As mulheres que preencheram os critérios explicitados foram

convidadas a participar do estudo pela pesquisadora responsável quando do

agendamento da cirurgia. Aquelas que aceitaram foram pareadas segundo o

estadiamento clínico, idade e índice de massa corpórea (IMC) em dois grupos:

exercícios ativos ou drenagem linfática manual.

Os dados pré-operatórios foram coletados por ocasião da inclusão na

pesquisa. A avaliação física foi realizada no pré-operatório com até 7 dias antes da

cirurgia, após 2 e 30 meses da cirurgia, utilizando-se sempre o mesmo instrumento

para coleta de dados.

Avaliações

Medida de circunferência dos MMSS – Realizada em 4 pontos pré-

determinados: 7,5 cm acima e abaixo da prega do cotovelo, na articulação

metacarpo-falangeana e no processo estilóide da ulna. Graduada em centímetros

(cm), mensurada com fita métrica flexível (marca Hoachstmass). Para registrar a

diferença natural entre os membros, a perimetria foi avaliada bilateralmente. Para o

diagnóstico de linfedema foi considerada a diferença de dois cm ou mais de

21

aumento na circunferência de quaisquer dos pontos avaliados em comparação com

as medições do membro contralateral (80).

Amplitude de movimento do ombro (ADM) – Graduada em graus e

verificada através da goniometria do ombro, utilizando-se um goniômetro universal.

Considerando 180° como ADM máxima para os movimentos de flexão e abdução.

Para mensurar a flexão, as mulheres foram posicionadas em decúbito dorsal e

solicitadas a realização do movimento ativo, em sua maior amplitude, levando-se o

braço para cima, com a palma da mão voltada medialmente, paralela ao plano

sagital. Para abdução foram posicionadas em decúbito lateral, foi solicitada a

realização do movimento ativo, em sua maior amplitude, elevando-se o braço

lateralmente ao tronco, com a palma da mão voltada anteriormente (81).

Inspeção e palpação do plastrão – Realizadas ao repouso e ao

movimento. A inspeção identifica a presença de deiscência cicatricial que é a

separação das bordas da ferida operatória e sinais de infecção. Já a palpação,

verifica seroma.

Intervenções

Estratégias Educativas – As mulheres de ambos os grupos realizaram os

exercícios a partir do 1º dia de pós-operatório e receberam o material informativo,

contendo orientações de cuidados com o membro e de exercícios para serem

realizados em domicílio e foram orientadas a manter atividade livre com o membro

acometido em suas atividades diárias. Após 48 horas da cirurgia, ambos os grupos

iniciaram a reabilitação. Todas as mulheres incluídas no estudo assistiram as

palestras da equipe multidisciplinar (psicologia, enfermagem, serviço social e

nutrição), que compõe o Programa de Reabilitação para pacientes operadas por

câncer de mama.

Exercícios ativos – O grupo de exercícios ativos iniciou o programa de

exercícios em grupo no Ambulatório de Fisioterapia do CAISM-UNICAMP, com

sessões em grupo (5 a 20 mulheres) de 40 minutos de duração, 2 vezes por

semana, por um período de 30 dias. As sessões constavam de 19 exercícios ativos

combinando movimentos de flexão, extensão, abdução, adução, rotação interna e

rotação externa dos membros superiores, isolados ou combinados, e relaxamento

de acordo com o protocolo assistencial do serviço (82-84).

22

Drenagem Linfática Manual – As sessões de DLM foram realizadas por

três fisioterapeutas experientes, incluindo a pesquisadora principal, em atendimento

individual, no Ambulatório de Fisioterapia do CAISM-UNICAMP, com duração de 40

minutos, frequência de 2 vezes por semana, por um período de 30 dias. As

manobras utilizadas para a realização da DLM foram: evacuação, realizada sobre os

linfonodos próximos à região operada (região axilar contralateral e região inguinal

homolateral); e a reabsorção, realizada através de manobras suaves que visa

deslocar a linfa do braço homolateral à cirurgia em direção às regiões previamente

evacuadas (10).

Análise estatística

Os dados foram avaliados descritivamente através do cálculo de

frequências absolutas (n) e relativas (%) para variáveis categóricas e através de

média e desvio-padrão para as variáveis contínuas. A homogeneidade dos grupos

foi analisada através do teste de Qui-quadrado ou Exato de Fisher, para variávies

nominais e ordinais e do T-Student ou Mann-Whitney para as variáveis quantitativas.

Para avaliar a associação entre a ADM de ombro e presença de linfedema foram

utilizados os testes T-Student e Mann-Whitney e, para avaliar a associação entre as

características clínicas e de tratamento com a presença de linfedema foram

utilizados os testes de Qui-quadrado ou exato de Fisher. Para avaliar a ADM nos

três momentos entre os grupos foi utilizada a ANOVA para medidas repetidas. O

nível de significância assumido no trabalho foi de 5%. O software utilizado para

análise foi o SAS, versão 9.4 para Windows (SAS Institute Inc., Cary, NC, USA,

2002-2003).

Aspectos éticos

Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade

de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas e pela Comissão

Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), seguindo os preceitos da Declação de

Helsinque (2004) e Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde – Brasil

(1996). Cada mulher do estudo assinou o Termo de Consentimento Livre

Esclarecido.

23

RESULTADOS

Manual lymphatic drainage is as safe and effective as active exercises in the

postoperative care of women with advanced breast cancer

Natachie Furlan-Santos1, Mariana Maia de Oliveira Sunemi2, Maria Salete Costa

Gurgel3, César Cabello dos Santos3, Luis Otavio Zanatta Sarian3

1- Physical Therapist in the Physical Therapy Sector-Women’s Integrated Healthcare

Center (CAISM)/(Unicamp).

2- PhD and Physical Therapist in the Physical Therapy Sector-Women’s Integrated

Healthcare Center (CAISM)/(Unicamp).

3 - MD, PhD and Professor in the Department of Obstetrics and Gynecology-

Unicamp School of Medicine

Correspondence to:

Luis Otávio Zanatta Sarian

Rua Alexander Fleming, 101 - Cidade Universitária.

Campinas/SP, Brazil Zip code: 13083-330

Setor de Fisioterapia - CAISM / Unicamp

e-mail: [email protected]

Fone: 55-19-3521-9428

24

ABSTRACT

Background: Lymphedema is a chronic condition that may develop any time

after surgery. Its incidence varies (20-56%) depending on the evaluation method and

follow-up time after surgery. It has been demonstrated that physical therapy during

upper limb (UL) rehabilitation may help to improve body awareness and limb

function. Objective: To examine the short, medium and long-term effects of manual

lymphatic drainage (MLD) versus active exercises (AE) in women treated surgically

for breast cancer in up to 30 months of postoperative follow-up. Methods: Cohort

study including 116 unilateral breast cancer women submitted to mastectomy with

axillary lymph node dissection. Women were matched for staging, age and body

mass index (BMI), with 58 women allocated to the exercise group and 58 in the MLD

group. Assessments were performed in the preoperative, 2 and 30 months after

surgery to evaluate range of motion (ROM), wound tissue complications and UL

circumference. Results: Groups did not differ in terms clinical data. The incidence of

seroma, number of punctures performed, dehiscence and infection did not differ

between groups. For both allocation groups, both UL flexion and abduction were

reduced compared to baseline in the postoperative 2 months, and seem to partially

recover after 30 months. The incidence of lymphedema according to allocation group

was similar. Adjuvant chemotherapy was associated with lymphedema. Conclusion:

Our study shows that MLD and AE are safe and efficient procedures, and that

choosing one or another is a decision to be made on the basis of practitioner

personal experience and patient capacity and will to engage in an AE program.

25

INTRODUCTION

Breast cancer (BC) is the most common malignancy in women1. The incidence of

BC is increasing worldwide, in both developed and developing countries1. Advances

in BC treatment led to increased survival, although several enduring side effects of

treatment can still be seem2,3. Adverse effects of surgical and adjuvant treatments

are a significant burden to patients and healthcare funders, prompting efforts to

prevent and treat complications with enduring negative functional consequences4-6.

Among the main adverse effects of treatment for BC, morbidity to the upper

limb (UL) ipsilateral to surgery may compromise 7 to 80% of the women treated. One

year after surgery, approximately 85%7 of the women treated for BC report at least

one of the following: limb pain8-10, paresthesia10, articular stiffness11, scar

adherence11, muscular weakness10, shortening of soft tissues9, 2015), limited range

of motion (ROM)9, and lympho-vascular abnormalities such as the Axillary Web

Syndrome and lymphedema9. In many cases, daily activities and overall quality of life

may be compromised by such ailments10. Lymphedema is a chronic condition that

may develop any time after surgery, since surgery and radiation for breast cancer

may cause lymphedema in 15–25% of patients for 3–5 years after treatment8. The

incidence of BC treatment-related lymphedema varies (20-56%)12-14 depending on

the evaluation method and follow-up time after surgery15,16.

Physical therapy (PT) can benefit women treated for BC in several

ways3,6,8,9,11. Exercises, manual therapies, and complex decongestive physiotherapy

are the techniques most used to prevent physical and functional complications of the

upper limb (UL) ipsilateral to BC surgery3,6,8,9,11. It has been demonstrated that PT

during UL rehabilitation may help to improve body awareness and limb function17.

The short term benefits of PT to women treated for breast cancer are well

recognised. However, the choice of PT techniques and the benefits of each treatment

modality in the long term (i.e. more than one year after surgery) are still a matter of

debate, and studies on the subject are scarce. In the present study, we examine the

short, medium and long-term effects of manual lymphatic drainage (MLD) versus

active exercises (AE) in women treated surgically for advanced breast cancer in up to

30 months of postoperative follow-up.

26

METHODS

A cohort study was conducted, including unilateral breast cancer patients

submitted to mastectomy with axillary lymph node dissection at the Professor Dr.

José Aristodemo Pinotti Women’s Hospital Integral Healthcare Center-

CAISM/UNICAMP between 2006 and 2013. The exclusion criteria were: indication for

immediate breast reconstruction; presence of a difference in UL circunference

greater than two centimeters before surgery; presence of motor deficit or infection in

the UL ipsilateral to surgery; and preoperative radiotherapy. Sample size was

estimated for a controlled non-randomized clinical trial, with a case ratio of 1:1. The

prevalence assumed for adequate lymphatic function for the comparison group

(exercise) was 52%. One hundred and two (116) women were divided into two

groups: 58 were included in the intervention group (MLD) and 58 in the comparison

group (active exercise). These women were matched by clinical staging, age (±10

years) and BMI, according to the following categories: low weight (<18.5 kg/m2);

normal weight (≥18.5 and ≤24.9 kg/m2); overweight (≥25 and ≤29.9 kg/m2); and

obesity (≥30 kg/m2). Two women from the exercise group and five from the MLD

group discontinued the study due to absence from two consecutive treatment

sessions and lack of available data for analysis (Figure 1).

The main researcher evaluated all eligible women in the preoperative period

and followed the included cases until 2 and 30 months after surgery to evaluate

ROM, wound tissue complications and UL circumference.

Data were descriptively assessed by calculation of absolute (n) and relative

(%) frequencies, mean and standard deviation. Group homogeneity was analyzed by

Chi-square and Fisher’s exact tests, for nominal and ordinal variables and by T-

Student and Mann–Whitney tests for quantitative variables. To evaluate the

association between the shoulder ROM and presence of lymphedema were used T-

Student and Mann-Whitney tests, and to evaluate the association between clinical

and treatment data and presence of lymphedema were used Chi-square and exact

Fisher tests. To assess the shoulder ROM at three stages between groups, was used

ANOVA for repeated measures. The level of significance adopted was 5% and the

software used for analysis was SAS, version 9.4 for Windows (SAS Institute Inc.,

Cary, NC, 2002–2003).

27

ETHICAL ASPECTS

This study was approved by the Ethics in Research Committee of the School

of Medicine of UNICAMP and by the National Commission of Ethics in Research

(CONEP), following the precepts of the Declaration of Helsinki (2004) and Resolution

196/96 of the National Council of Health – Brazil (1996). Each subject signed an

informed consent form.

ASSESSMENTS

Measure of the circumference of the upper limb

UL circumference was assessed by UL measurement, graded in centimeters

(cm) and measured with a flexible measuring tape (trade name: Hoachstmass). It

was performed at four predetermined points: (1) 7.5 cm above the elbow crease; (2)

7.5 cm below the elbow crease; (3) at the metacarpophalangeal joint; and (4) at the

ulnar styloid process. To record the natural difference between limbs, the arm

circunference was assessed bilaterally before surgery. For diagnosis of lymphedema,

enlargement (difference) of 2 cm or more in arm circumference at any point

compared with the contralateral limb was considered of clinical significancy18.

Shoulder range of motion

Shoulder ROM was evaluated by shoulder goniometry, using a universal

goniometer graded in degrees. Maximum ROM was considered to be 180º for

movements of flexion and abduction19. Shoulder flexion was assessed in the supine

position. The stationary arm of the goniometer was centered along the midaxillary

line of the trunk, pointing towards the femoral greater trochanter. The moving arm of

the goniometer was parallel to the longitudinal aspect of the humerus, pointing

toward the lateral epicondyle. Goniometer axis was centered close to the acromium

process. The patient was asked to perform an active movement, elevating the arm as

far as possible, with the palm of the hand facing medially, parallel to the sagittal

plane20. Shoulder abduction was assessed in the side-lying position. The stationary

arm of the goniometer was centered over the axillary line posterior to the trunk. The

moving arm of the goniometer was centered over the posterior surface of the arm,

28

facing the dorsal region of the hand. The woman was asked to perform an active

movement, elevating the arm laterally from the trunk as far as possible, with the palm

of the hand facing medially19.

Inspection and palpation of surgical wound

Wound inspection was performed in each session to identify signs of

dehiscence or scarring due to infection. Wound dehiscence was defined as the

separation of the surgical wound edges. Surgical site infection was defined as the

presence of exudate, swelling, redness assessed by inspection and hyperthermia

assessed by palpation20. In addition, the patient was asked about the use of antibiotic

therapy. The presence of seroma was evaluated by palpation and the patient was

asked about the outcome of needle aspiration after drain removal.

INTERVENTIONS

Educational strategy (both groups) - On the first postoperative day, all

participants were provided with information leaflets about proper care for the

operated limb to prevent trauma, infection, and to avoid activities that involve to much

load and/or repetition; and daily active exercises to do at home. Furthermore, during

the first month after surgery, patients attended lectures delivered by the

multidisciplinary team of psychologists, nurses, social service workers and dietitians,

composing the Rehabilitation Program for women undergoing breast cancer surgery.

Manual lymphatic drainage (MLD) – Forty-eight hours after surgery, women

assigned to this group began 40-min individual MLD sessions, twice a week, for 30 d.

The sessions were applied by three experienced physical therapists including the

researcher. The MLD maneuvers used were: (1) lymph node evacuation in the

axillary region ipsilateral to surgery and over ipsilateral inguinal region; and (2)

reabsorption, performed by gentle pressure and slow rhythmic movements, initially in

the direction of axillary-axillary and axillary-inguinal anastomoses, and later in the

limb ipsilateral to surgery. Strokes started in the proximal regions of the UL and

progressed to the more distal regions, with a distal to proximal direction20.

29

Active Exercise – Forty-eight hours after surgery, women assigned to the

exercise group began 40-min group sessions (5–20 women), twice a week, for 30

days. Nineteen exercises were performed per session: 30% of the time – stretching

of the scalene muscles, trapezius muscles, levator scapulae muscles, pectoralis

major and minor muscles, rotator cuff muscles of the shoulder21; 60% of the time –

active assisted exercise and free active exercise for shoulder flexion, extension,

abduction, adduction, internal and external rotation of the UL alone or combined,

followed by stretching of the deltoid, latissimus dorsi, rhomboids and pectoralis

muscles; and 10% of the time-relaxation, according to treatment protocol of the

service21-23. Exercises were done under supervision of the physical therapy team at

CAISM/UNICAMP.

RESULTS

Groups did not differ in terms of clinical data (Table 1). Regarding clinical and

surgical staging, in the MLD group there was more women with advanced breast

cancer than AE group. Consequently, MLD group had more prescription of

neoadjuvant chemotherapy than AE group (Table 2). In addition, the incidence of

major complications (seroma formation, need for evacuating punches, scar

dehiscence and infection) did not differ between groups (Table 2). The mean follow-

up time was 30+10.2 months.

In Table 3, we compare the incidence of lymphedema according to allocation

group and presence of each of the major clinical complications. Neither allocation

group nor the complications were associated with lymphedema.

Table 4 shows age, BMI and the mean ROM parameters (flexion and

abduction capacity, in degrees) of the UL ipsilateral to surgery in relation to

lymphedema two and 30 months after surgery. Figures 2A and 2B show the evolution

of ROM from baseline (before surgery) to 30 months postoperatively, according to

the allocation group (MLD or AE). Neither allocation group nor lymphedema were

related to ROM during follow-up. For both allocation groups, both UL flexion and

abduction were reduced compared to baseline in the PO 2 months, and seem to

partially recover after 30 months. Regarding time effect, we observed significative

values in the shoulder flexion (<0,0001) and abduction (<0,0001).

30

DISCUSSION

In our study, AE and MLD were not associated with development of

lymphedema, seroma, scar dehiscence or infection in the postoperative care of

women with breast cancer who underwent surgical treatments. In addition, both

interventions yielded similar ROM improvements. Therefore, AE and MLD were

similarly safe and efficient.

Shoulder flexion and abduction decreased significantly in both groups during

the first 60 days and returned to values close to that found in baseline assessments

30 months after surgery. These findings are in alignment with those reported in a

retrospective study of 707 women undergoing a rehabilitation program with active

exercises, similar to that proposed in our study. The rehabilitation program was

implemented in the early postoperative period, similarly to what we did. In that study,

ROM restriction was detected 1 month after surgery and a significant improvement

was detected after 12 months17. Previous studies have reported that the exercises in

the first six months favor the prevention of shoulder disorders in the long run6,9,11,24.

ROM restriction in the 1st month may be associated with lymph node

dissection, the number of dissected lymph nodes, mastectomy and presence of cords

after 12 months. In addition, the number of positive lymph nodes, the use of

mastectomy without reconstruction and advanced age were also associated with

poorer ROM outcomes25. No other variables, such as chemotherapy, radiotherapy,

hormonal therapy and seroma were significantly associated with the final ROM25.

Dehiscence and seroma are the major early postoperative complications that

can lead to significant morbidity and cause a delay in the onset of adjuvant therapy26.

The incidence of seroma after mastectomy and axillary dissection ranges from 25 to

60%27, in alignment to our findings. Studies found that the performing exercises soon

after surgery does not increase the incidence of seroma28-30. However, MLD

improves lymphatic circulation, especially subcutaneous circulation5,31 and promotes

the removal of interstitial fluid31. Stuiver and cols reviewed the subject and found no

studies linking MLD and seroma formation32.

Cinar et al. (2008) observed that early initiation of postoperative exercises

does not increase the risk of infection, which is in accordance with the finding of

Stuiver and cols (2015) and our own findings32,33.

31

The incidence of lymphedema may vary from 8% to 56%34 at 2 years after

surgery5,34,35. This variability is probably due to the different methods and criteria

used to diagnose lymphedema and to the discrepant characteristics of the patients in

most studies34. Prospective studies have shown that performing exercises in the

immediate postoperative period was related to a lower rate of lymphedema (5-6.8%)

compared to those who did not (20-24.8%)5,11,36. Other authors found that an

educational program followed by PT is a protective factor for lymphedema

(p=0.002)11. Two studies37,38 compared the performance of MLD associated with

exercises for upper limbs and exercise alone. Zimmermann et al. (2012) observed a

significant reduction in the risk of developing lymphedema in the MLD group37, while

Devoogdt et al. (2011) found no significant difference between groups38. The

cumulative incidence of lymphedema observed in our study (29.4%) is consistent

with the findings of a study reporting on 1054 women with BC undergoing

lymphonodetomy. In that study, patients were followed for 41 months after surgery

and the incidence of lymphedema was 23.4%14.

A few studies identified independent risk factors for the development of

lymphedema: age14,39, number of dissected lymph nodes39,40, BMI greater than 25

kg/m241, adjuvant chemotherapy42,43, chemotherapy in ipsilateral limb, the extent of

lymphadenectomy, surgery, irradiated area, seroma, infection and early edema14. In

addition, large weight fluctuations in the postoperative period resulted in a

significantly increased risk of lymphedema (p<0.0001)41. Smoking44 and adjuvant

chemotherapy39,44, were not associated with lymphedema. Our study showed an

association between the completion of adjuvant chemotherapy and the development

of lymphedema, which can be justified by an increase in the size of the interstitial

compartment of the extracellular fluid caused by chemotherapy45,46.

There is significant evidence that irradiation to the breast region/plastron does

not increase the risk of lymphedema47 while irradiation to regional lymph nodes may

be associated to an increased risk40,48. In a recent publication, the risk of

lymphedema was 3% without irradiation, 3.1% with irradiation in breast/plastron and

21.9% is women who received radiotherapy in the supraclavicular region48.

32

CONCLUSION

Our study shows that MLD and AE are safe and efficient procedures, and that

choosing one or another is a decision to be made on the basis of practitioner

personal experience and patient capacity and will to engage in a AE program.

DECLARATION OF INTEREST

The authors report no declaration of interest.

33

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39

Figure 1. Flowchart of study sample.

40

Table 1. Clinical and treatment variables for breast cancer, according to group.

AE MLD

n Mean±SD n Mean±SD p-value

Age 54 57.6 ± 14.8 57 56.3 ± 12.5 0.3954**

BMI 54 29.3 ± 6.6 57 27.3 ± 5.0 0.1258**

Number of dissected lymph nodes 52 18.9 ± 7.8 56 16.2 ± 6.2 0.0951*

(*) T test; (**) Mann-Whitney test; SD = standard deviation; BMI = Body Mass Index

41

Table 2. Clinical and surgical data and adjuvant treatment of the sample, according to group.

AE MLD p-value

n % n %

Type of Surgery 0.1161* MRM Patey 29 54.7 21 38.2 MRM Madden 24 45.3 33 60 RM Halsted 0 0.0 1 1.8

Operated breast 0.9919 Right 29 52.7 30 52.6 Left 26 47.3 27 47.4

Dominant limb 1.0000* Right 50 92.6 51 94.4 Left 4 7.4 3 5.6

Clinical Stage 0.0390* I 1 2.0 0 0.0 II 17 34.0 9 17.3 III/IV 32 64.0 43 82.7

Surgical Stage 0.0287* I 2 3.8 0 0.0 II 20 37.7 11 20.4 III/IV 31 58.5 43 79.6

Level of dissected lymph nodes 0.2341* 1 2 3.8 0 0.0 2 or 3 51 96.2 56 100.0

Neoadjuvant chemotherapy 0.0234 Yes 26 47.3 39 68.4 No 29 52.7 18 31.6

Adjuvant chemotherapy 0.2919 Yes 31 67.4 40 76.9 No 15 32.6 12 23.1

Radiotherapy 0.3177 Yes 29 70.7 36 80.0 No 12 29.3 9 20.0

Irradiation 0.4371* Plastron 5 17.9 9 25.0 Plastron+SCF 22 78.6 25 69.4 Plastron+SCF+Axilla 0 0.0 2 5.6 Plastron+SCF+Cervical region 1 3.5 0 0.0

Hormone therapy 0.0830 Yes 27 67.5 22 48.9 No 13 32.5 23 51.1

Immunotherapy 0.3040 Yes 4 10.0 8 17.8 No 36 90.0 37 82.2

Shlouder antecedents 0.3120* Fracture 1 1.7 5 9.0 Luxation 1 1.7 0 0.0 Bursitis 3 5.5 2 3.6 Tendinitis 5 9.2 6 10.7 Unknown pain 6 11.1 11 19.6 Absent 38 70.8 32 57.1

42

Heaviness sensation 0.3757 Yes 9 40.9 16 53.3 No 13 59.1 14 46.7

Smoking 1.0000* Yes 2 9.1 3 10.0 No 20 90.9 27 90.0

Practice of exercises 0.4575 Yes 8 36.4 14 46.7 No 14 63.6 16 53.3

Exercises UL 0.0394 Performs daily 7 31.8 7 23.3 Performs frequently 10 45.5 6 20.0 No performs 5 22.7 17 56.7

Care UL 0.3481* Follows daily 15 68.2 17 56.7 Follows partly 5 22.7 12 40.0 No follows 2 9.1 1 33.3

Seroma 0.2201 Yes 16 32.6 24 44.4 No 33 67.4 30 55.6

Aspiration 0.1114 Yes 13 26.5 22 41.5 No 36 73.5 31 58.5

Dehiscence 0.8280 Yes 6 12.5 6 11.1 No 42 87.5 48 88.9

Infection 0.2723 Yes 15 31.9 12 20.0 No 32 68.1 42 80.0

MRM = modified radical mastectomy; RM = radical mastectomy; SCF = supraclavicular fossa; UL = upper limbs; Chi-Square test; (*) Fisher's Exact test

43

Figure 2. Mean shoulder flexion (2A) and abduction (2B) at the preoperative of

surgery, two and thirty months later, according to group.

44

Table 3. Incidence of lymphedema and its correlation with clinical characteristics and

postoperative complications after 30-months follow-up.

Lymphedema

Yes No

n % n % p-value

Groups 0.8262

AE 11 30.6 25 69.4

MLD 9 28.1 23 71.9

Seroma 0.5989

Yes 6 33.3 19 40.4

No 12 66.7 28 59.6

Dehiscence 0.6990*

Yes 3 16.7 6 12.8

No 15 83.3 41 87.2

Infection 0.6527

Yes 6 33.3 13 27.7

No 12 66.7 34 72.3

Neoadjuvant chemotherapy 0.0802

Yes 15 75.0 25 52.1

No 5 25.0 23 47.9

Adjuvant chemotherapy 0.0483

Yes 16 80.0 25 54.3

No 4 20.0 21 45.7

Radiotherapy 0.5954

Yes 14 82.4 35 76.1

No 3 17.6 11 23.9

Smoking 0.5712*

Yes 0 0.0 5 11.9

No 9 100.0 37 88.1

Chi-Square test; (*) Fisher's Exact test; SCF = supraclavicular fossa; SD = standard deviation

45

Table 4. Correlation between quantitative variables and development of lymphedema

in the operated limb

Lymphedema

Yes No

n Mean±SD n Mean±SD p-value

Age 20 55.1±17.5 48 59.2±13.0 0.2865

BMI 20 29.1±6.4 48 26.1±4.0 0.0662

Shoulder flexion

PO 2 months 17 146.8±28.0 47 148.3±23.4 0.9878

PO 30 months 15 160.2±17.2 48 163.4±20.8 0.3825

Shoulder abduction

PO 2 months 17 142.1±29.5 47 148.3±55.8 0.8548

PO 30 months 15 152.0±27.4 48 161.3±28.2 0.1383

Mann-Whitney test; PO = postoperative; SD = standard deviation

46

CONCLUSÃO

Nosso estudo mostra que DLM e EA não diferiram em relação as

complicações físicas após 2 e 30 meses de cirurgia, portanto, podemos considerá-

los procedimentos seguros e eficazes.

A incidência de complicações como seroma, deiscência e infecção, foi

semelhante entre os grupos de EA e DLM após 2 meses de cirurgia;

A ADM (flexão e abdução) de ombro apresentou uma diminuição aos 2 meses

em relação ao pré-operatório e melhora aos 30 meses pós-operatórios, de

maneira equivalente nos dois grupos estudados;

A incidência de linfedema foi semelhante entre os grupos após 30 meses.

47

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57

ANEXOS

ANEXO 1 – Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa

58

59

60

ANEXO 2 - Protocolo de Exercícios para Membros Superiores A - Em pé Exercício 1 - A) Inclinar lateralmente a cabeça para a direita e para a esquerda, por dez segundos cada lado. B) Rodar a cabeça para a direita e para a esquerda, por dez segundos cada lado. C) Abaixar a cabeça por dez segundos.

Exercício 2 - A) Erguer os dois ombros ao mesmo tempo por 10 vezes. B) Erguer alternadamente os ombros por 10 vezes. C) Rodar os dois ombros, ao mesmo tempo para fora, por 10 vezes. D) Rodar os dois ombros, ao mesmo tempo para dentro, por 10 vezes.

Exercício 3 - A) Em posição neutra dos ombros, dobrar e estender os cotovelos por dez vezes. B) Com os braços erguidos, dobrar e esticar os cotovelos por 10 vezes. C) Com os braços erguidos na altura das orelhas, dobrar e esticar os cotovelos, por dez vezes.

Exercício 4 - A) Esticar os braços ao lado do corpo, abrir e fechar as mãos e, ao mesmo tempo, erguer os braços pela frente, até a altura das orelhas. Fazer 10 vezes. B) Com a mesma posição anterior, abrir e fechar as mãos abrindo os braços ao lado do corpo. Faça 10 vezes.

61

Exercício 5 - Entrelaçar as mãos em frente à barriga e erguer os braços até as costas das mãos encostarem na testa. Faça 10 vezes.

Exercício 6 – A) Erguer os braços à frente e rodar os punhos para dentro e para fora, repetindo 10 vezes. B) Abrir os braços lateralmente ao corpo e rodar os punhos para dentro e para fora, repetindo 10 vezes.

Exercício 7 - Com os braços abertos lateralmente ao corpo, dobrar e esticar os cotovelos. Faça 10 vezes.

Exercício 8 - Cruzar as mãos atrás da nuca, abrir e fechar os cotovelos por 10 vezes.

62

Exercício 9 - Colocar as mãos sobre os ombros, subir e abaixar os cotovelos, por 10 vezes.

Exercício 10 - Com o uso de um bastão (cabo de vassoura), segure-o com os cotovelos estendidos, afastando-o e aproximando-o das nádegas. Faça 10 vezes.

Exercício 11 - Na mesma posição anterior, subir o bastão até a cintura e descer novamente até as nádegas. Faça 10 vezes.

Exercício 12 - Segurar o bastão nas costas, com uma mão por cima do ombro e a outra por baixo, fazendo um movimento de vai e vem. Faça 10 vezes de cada lado.

B - Deitada de costas (com as pernas dobradas) Exercício 13 - Abrir os braços ao lado do corpo e dobrar os cotovelos (A); levar as mãos em direção ao chão, e voltar apontando-as para cima (B). Faça 10 vezes.

63

Exercício 14 - Arrastar o braço rente ao chão, em direção às orelhas, com a palma das mãos para cima. Faça 10 vezes.

Exercício 15 - Entrelaçar as mãos em cima da barriga, esticar os braços até o seu limite. Permanecer 1 minuto nesta posição.

Exercício 16 - Abrir os braços, dobrar os cotovelos. Fazer o movimento de abrir e fechar os cotovelos, por 10 vezes (como se estivesse abrindo e fechando as asas).

C - Deitada de lado (não deitar em cima do lado operado) Exercício 17 - Estender o braço ao longo do corpo (A), leva-lo em direção à orelha (B), permanecer durante 10 segundos nesta posição. Repetir o exercício 10 vezes.

64

Exercício 18 - Estender o braço ao longo do corpo (A), leva-lo até a frente com o cotovelo esticado (B), abri-lo em direção às costas (C) e permanecer durante 10 segundos nesta posição. Repetir o exercício 10 vezes.

Exercício 19 - Estender o braço ao longo do corpo (A), levá-lo à frente com o cotovelo esticado (B), abri-lo diagonalmente ao corpo (C) e permanecer 10 segundos nesta posição. Repetir o exercício 10 vezes.

Relaxamento Permanecer deitada numa posição que seja confortável para você, durante 8 minutos, e respire tranquilamente. Isso diminuirá sua tensão física e mental.

65

ANEXO 3 – Protocolo de Drenagem Linfática Manual

1 - Evacuação de linfonodos axilares – axila contralateral à cirurgia.

2 - Evacuação de linfonodos inguinais – região inguinal homolateral à cirurgia.

3 - Reabsorção sobre as anastomoses axilo-axilares e axilo-inguinais, utilizando

manobras em onda.

4 - Reabsorção em membro superior homolateral à cirurgia.

A B C

D

Manobras de reabsorção: A – Manobra em onda: início do movimento; B - final do movimento; C - Bracelete: início do movimento; D - final do movimento.

66

ANEXO 4 – Ficha de Avaliação Tardia

Ficha de avaliação 1. IDENTIFICAÇÃO

Nome: HC: Telefone: Profissão: Escolaridade: Estado Marital: (1) solteira (2) casada (3) viúva (4) divorciada (5) amasiada

Data da Avaliação:

Número de Registro da Pesquisa: /__/__/

DADOS CLÍNICOS:

Peso: /______/ Altura: /____/ IMC: /________/

Estadiamento atual: ______________

Reabordagem cirúrgica: ( ) sim ( ) não qual: /____________________/

Quimioterapia: ( ) sim ( ) não /____/ ciclos

Radioterapia: ( ) sim ( ) não /____/ sessões /____/ dosagem Áreas irradiadas: ________________________________________________

Hormonioterapia: ( ) sim ( ) não /____/ anos

Imunoterapia: ( ) sim ( ) não /____/ anos

Antecedentes músculo-esqueléticos: Fratura /___/ luxação /____/ bursite /____/ tendinite /____/ dor sem causa conhecida /____/ ausente /____/

Sensação de peso em MS homolateral à cirurgia: ( ) sim ( ) não

Fumante ( ) sim ( ) não

Pratica exercícios físicos: ( ) sim ( ) não Qual:_________________________Frequencia:______________________

Realiza exercícios do protocolo: ( ) diariamente ( ) frequentemente ( ) não

Segue cuidados com braço: ( ) corretamente ( ) parcialmente ( ) não

EXAME FÍSICO

1. Goniometria

Goniometria MSD MSE

Flexão

Abdução

2. Perimetria do Membro Superior Ipsilateral à Cirurgia

MSD MSE Diferença

67

Mão

Punho

7,5 cm de ant

15 cm de ant

7,5 cm de braço

15 cm de braço

Linfedema presente ( ) sim ( ) não Fase:

Tempo de instalação: _______________________________________________

3. Volumetria

MSD MSE

Processo Estilóide da ulna

Cabeça do úmero

Comprimento do MS

4. Inspeção e palpação cicatricial: ( )Aderida ( )Hipertrófica ( )Normal

68

ANEXO 5 – Termo de Consentimento Livre Esclarecido

Comparação da cinesioterapia e da drenagem linfática manual nas

compensações linfáticas no pós-operatório de câncer de mama

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

NOME: No pesquisa:

FUI INFORMADA QUE:

A cirurgia realizada para tratamento do câncer de mama pode trazer algumas

complicações como a limitação do movimento do braço, acúmulo de líquido próximo

à axila e inchaço do braço (linfedema). Por este motivo, é necessário pesquisar

soluções para prevenir ou ajudar nestes problemas.

Fazer exercício no pós-operatório dessa cirurgia é importante para que eu

não tenha problemas de movimento e inchaço do braço. Aqui no CAISM/ UNICAMP

todas as pacientes já fazem esses exercícios há quase 20 anos. Porém, existe outra

forma de fisioterapia chamada massagem de drenagem linfática manual que

também pode contribuir para prevenção do inchaço do braço.

Esta pesquisa quer saber, qual a melhor técnica da fisioterapia após a cirurgia

de mama para que essas complicações sejam menores.

As participantes deste estudo serão divididas em dois grupos. Após a cirurgia,

um grupo realizará exercícios, seguindo um protocolo e o outro grupo será

submetido à drenagem lnfática do braço. Todas as participantes serão avaliadas

antes da cirurgia e 60 dias depois, para análise da circulação do braço através de

um exame chamado linfocintilografia que é um tipo de RX das veias do braço para

tentar relacionar com o inchaço do braço. Para realização de exame é feita uma

injeção na pele do dorso de cada mão e então passará por avaliação do braço após

10 minutos, uma hora e duas horas. O exame não oferece qualquer risco ou alergia.

Qualquer um dos dois grupos terá o benefício de favorecer sua recuperação

diminuindo possíveis problemas futuros e facilitar o retorno às atividades da vida

69

diária.

Se eu quiser participar da pesquisa, me comprometo a comparecer 2 vezes

por semana (às segundas e quartas-feiras) para realizar os exercícios ou as

massagens e a realizar os exames necessários, mas a qualquer momento posso

deixar de participar deste estudo sem que isso prejudique meu tratamento,

realizando a fisioterapia que o serviço oferece normalmente com movimentação livre

do braço da cirurgia no primeiro dia após a cirurgia e a não realização do exame. Sei

também que serei sorteada e não poderei escolher qual dos grupos irei participar,

caso eu aceite entrar no estudo.

Qualquer dúvida a respeito da pesquisa poderá ser esclarecida pelo

pesquisador responsável. Podem ser pedidas informações junto ao Comitê de Ética

de Pesquisa da UNICAMP.

Ninguém saberá do meu nome, mesmo que os resultados sejam publicados

em revistas científicas ou congressos.

Ciente de tudo isto concordo em participar do estudo.

DATA: ____/____/____

___________________________ Mariana Maia Freire de Oliveira

Pesquisadora Responsável

____________________________ Assinatura do paciente

Nome do paciente

Fisioterapia (19) 3521-9428

COMITÊ DE ÉTICA DE PESQUISA DA UNICAMP (19) 3521-8936

70

ANEXO 6 – Submissão de artigo