Suicidio assistido

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trabalho sobre o suuicidio assistido

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  • Professor orientador: Joo Macedo

    Enfermagem e Sude do Adulto e do Idoso

    tica e Deontologia:

    O Suicdio Assistido

    ANO LETIVO 2015/2016

    AJUDA ME A MORRER

  • O Suicdio Assistido: definio

    TICA E DEONTOLOGIA: O SUICDIO ASSISTIDO

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    Sui + Cidium(auto) (assassnio)

    = Suicdio

    Suicdio Assistido: Corresponde ao ato em que o apoio dos

    profissionais de sade resulta de pr os meios / recursos disposio da

    pessoa que pretende pr termo vida

  • Suicdio

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    Problemas de sade

    - dor intensa- dor crnica

    Ex: cancro terminal, Sida, doenas mortais

  • Suicdio Assistido Eutansia mas

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    porque:

    Tm o mesmo objectivo Necessitam da participao de profissionais de sade

    apenas no agente executor:

    Suicdio assistido

    mdico tem participao indirecta (prescritor e instrutor

    do doente)

    Eutansia

    mdico tem participao directa ( ele quem pratica o acto de pr termo vida

    do doente)

  • O Suicdio Assistido: pases nos quais legal

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    Holanda, 2002 1 pas do mundo a legalizar

    Blgica, 2002

    Luxemburgo

    Sua Clnicas Dignitas

    Alemanha, 2010

    Canad, 2015

    EUA apenas alguns estados: Oregon(1997), Washington, Vermont, ,

    Montana, New Mexico e mais recente, California (2015)

  • O Suicdio Assistido: sim!

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    A vida assim no digna para mim viver um direito, no uma obrigao

    Deve ser uma escolha ciente e informada.

    O suicdio assistido no defende a morte, mas a opo pela mesma

    A religio crist prega que a morte no deve ser vista como um fim, mas

    sim como o comeo de uma vida melhor.

  • O Suicdio Assistido: sim!

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    Razes afetivo-sentimentais, quando as dores se tornam prolongadas e

    insuportveis

    O ser humano no deve ter apenas direito vida - deve igualmente ter

    direito morte

    Corresponde a uma escolha de modo a evitar a dor e o sofrimento das

    pessoas que se encontram sem qualidade de vida, em fase terminal

    (cont.)

  • O Suicdio Assistido: no!

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    O que no provoca a minha morte faz com que eu fique mais forte

    O direito vida um valor absoluto e inviolvel.

    O facto de o suicdio assistido ser admitido legalmente poderia levar a que

    um doente solicitasse o fim definitivo da vida, sem, contudo, ser a sua

    verdadeira vontade.

    A dificuldade de se prognosticar com exatido o tempo de vida do

    paciente e a possibilidade de o prognstico mdico estar errado conduziria

    a mortes prematuras e sem sentido.

  • O Suicdio Assistido: no!

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    A famlia/herdeiros poderiam atuar de acordo com interesses financeiros e

    incentivar o suicdio assistido.

    Os cuidados continuados permitem o tratamento da dor, do sofrimento

    humano.

    Os cuidados paliativos correspondem assistncia concedida a doentes em

    condio de intenso sofrimento resultante de doena incurvel em fase

    avanada e rapidamente progressiva.

    O suicdio assistido, em termos religiosos, considerado como sendo uma

    usurpao do direito vida humana.

    (cont.)

  • O Suicdio Assistido em Portugal

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    RERAuxlio morte

    desagradvel

    incmodo

    Questes morais, sociais, legais e mdicas

  • O Suicdio Assistido e a Igreja Portuguesa

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    A Igreja Catlica condena firmemente tanto o suicdio assistido como a eutansia.

    moralmente inaceitvel.

    A vida sempre um bem.

    Podemos assim dizer que as instituies religiosas so as que mais se opem morte assistida.

  • O Suicdio Assistido e a Prespetiva Jurdica Portuguesa

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    Homicdio PrivilegiadoArtigo 133

    Quem matar outra pessoa por compreensvel emoo violenta, compaixo,desespero ou motivo de relevante valor social ou moral, que diminuamsensivelmente a sua culpa, punido com pena de priso de 1 a 5 anos.

    Homicdio a pedido da vtimaArtigo 134

    Quem matar outra pessoa determinado por pedido srio, instante e expresso queela lhe tenha feito punido com pena de priso at 3 anos.

    Incitamento ou ajuda ao suicdio Artigo 135

    Quem incitar outra pessoa a suicidar-se, ou lhe prestar ajuda para esse fim, punido com pena de priso at 3 anos se o suicdio vier afetivamente a sertentado ou a consumar-se e Se a pessoa incitada ou a quem se presta ajuda formenor de 16 anos (), o agente punido com pena de priso de 1 a 5 anos.

  • O Suicdio Assistido e a Prespetiva Jurdica portuguesa

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    nem mesmo com a autorizao dada pela vtima/doente, para

    que o auxiliem a acabar com o sofrimento, com a vida, a

    eutansia considerada legalmente vlida

    O Suicdio Assistido proibido em Portugal.

    (cont.)

  • O Suicdio Assistido e o Cdigo Deontolgico dos Enfermeiros

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    Dos direitos vida e qualidade de vida

    Artigo 82

    Comentrio: Do direito vida decorrem os deveres dos enfermeiros, assumidos

    no mbito da garantia e respeito ao longo do ciclo vital. () [direito vida]

    considerado um limite aos avanos cientficos (). Somente neste contexto se

    compreende a proibio do aborto (apesar de, em Portugal, hoje ser aceite em

    algumas circunstncias, estabelecidas na lei, no sendo todavia legtimo a todo

    tempo), da eutansia, da pena de morte e a no-aceitao do suicdio.

  • TICA E DEONTOLOGIA: O SUICDIO ASSISTIDO

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    Atos como o suicdio, o suicdio assistido ou a eutansia, no

    configurando um agir tico, no podero ser aceites pela ordem

    jurdica, nem pela nossa deontologia profissional, exatamente

    porque implicam dispor da vida, extinguindo a titularidade do

    direito vida.

    O Suicdio Assistido e o Cdigo Deontolgico dos Enfermeiros(cont.)

  • O Suicdio Assistido: caso 1

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    Maynard, uma americana de 29 anos descobriu que tinha um cancrocerebral. Uma vez que o seu corpo era jovem e saudvel, poderia vir asobreviver fisicamente por um longo perodo de tempo, ao mesmo tempoque poderia sofrer mudanas de personalidade, perdas verbais, cognitivas emotoras. Aps vrios tratamentos sem eficcia, para poupar dor e sofrimentoa si mesma e sua famlia, tomou a deciso de cometer suicdio assistido.

    "Depois de meses de pesquisas, a minha famlia e eu chegamos a

    uma concluso dolorosa: no existe um tratamento que possa salvar

    minha vida, e os tratamentos que me foram recomendados

    destruiriam o tempo que me resta

    "Posso desenvolver resistncia morfina

    e sofrer mudanas de personalidade,

    alm de perdas verbais, cognitivas e

    motoras"

  • O Suicdio Assistido: caso 2

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    Gill Pharaoh, uma enfermeira de 75 anos, cometeu suicdio assistido. Noporque sofria de alguma doena terminal mas apenas porque quis escaparda velhice.

    Conforme deixou escrito, Gill no queria vir a ser um problema para os seusdois filhos, Caron e Mark.

    A antiga enfermeira, que trabalhou vrios anos nos cuidados paliativos,tambm no queria vir a receber cuidados de um estranho, mesmo que setratasse de um profissional.

    Ela ainda escreveu dois livros sobre a melhor forma de cuidar do idoso.

  • O Suicdio Assistido: caso 2

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    "A escolha ocorreu porque Gill j viu muito sofrimento por parte dos

    idosos, e portanto, preferiu interromper a prpria vida por meio de um suicdio racional e assistido por mdicos. (Michael Irwin, coordenador da Sociedade de

    Suicdios Racionais na Velhice)

    "Eu no acho que a velhice divertida. Ela no vai comear

    a ficar melhor. Eu percebi que as

    pessoas envelhecem por dentro e por

    fora.

  • O Suicdio Assistido: caso 3

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    Jeffrey Spector era um empresrio a quem tinha sido diagnosticado umtumor inopervel que crescia na sua coluna vertebral. Foi informado pelosmdicos de que o seu estado sade o levaria paralisia e morte certa.Uma vez que Jeffrey no podia controlar a progresso do tumor, ele decidiusuicidar-se numa clnica especializada, na Sua.

    Eu estava a piorar cada vez mais, e estava muito difcil usar as mos. No conseguia fazer presso com os meus dedos. Senti

    que a doena tinha cruzado a linha vermelha e eu s estava a piorar. Em vez

    de partir tarde demais, eu prefiro adiantar-me. Acho que a melhor opo, porque o melhor para a minha famlia, a longo prazo

    O meu maior medo ficar paralisado do pescoo para

    baixo

  • O Suicdio Assistido: notcias

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    29/05/2009

  • O Suicdio Assistido: notcias

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    07/03/2010

  • O Suicdio Assistido: notcias

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    23/08/2014

  • O Suicdio Assistido: notcias

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    13/11/2015

  • Webgrafia

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    http://www.publico.pt/mundo/noticia/que-paises-aceitam-o-suicidio-assistido-1368081

    http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/09/150911_suicidio_assistido_rb http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/11/ao-menos-5-paises-permitem-

    suicidio-assistido-ou-eutanasia-veja-quais-sao.html http://www.publico.pt/sociedade/noticia/duplicaram-os-estrangeiros-que-foram-a-

    suica-para-morrer-tres-eram-portugueses-1667317 http://www.dn.pt/portugal/interior/11-portugueses-inscritos-para-suicidio-assistido-

    -1247284.html http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2010-03-07-portuguesa-com-cancro-terminal-

    recorreu-ao-suicidio-assistido-na-associacao-suica-dignitas1 http://expresso.sapo.pt/sociedade/2015-11-13-Movimento-pro-morte-assistida-vai-

    ser-lancado-no-Porto https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/19198/1/SANDRA%20CRISITNA.pdf