60
A. M. Azev vedo, 2007 A MÚSICA E A CRIANÇA COM N.E.E. 1 1

PPT - 3 - Musicoterapia

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Azevedo, A. M. (2007) A Música, o Movimento e a Criança com Paralisia Cerebral: como intervir? Projecto elaborado no âmbito do Curso de especialização em Educação Especial: domínio cognitivo e motor. Escola Superior de Educação, Coimbra 2006/2007O desenvolvimento deste projecto pretendeu trazer um contributo válido para a educação de crianças com Necessidades Educativas Especiais, em geral e, especialmente, a portadores de Paralisia Cerebral numa perspectiva de escola inclusiva, conceito este consagrado na Declaração de Salamanca (1994).

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Page 1: PPT - 3 - Musicoterapia

A. M

. Azevved

o, 2007

A MÚSICA E A CRIANÇA COM N.E.E.11

Page 2: PPT - 3 - Musicoterapia

A. M

. Azeved

oo, 2007

22

Page 3: PPT - 3 - Musicoterapia

A. M

. Azevved

o, 2007

MUSICOTERAPIAE d t3 Enquadramento3

Page 4: PPT - 3 - Musicoterapia

QUANDO SURGIU A MUSICOTERAPIA?

“Como ciência, a musicoterapia é recente, tendo

acelerado o seu desenvolvimento após a 2ª Guerra A. acelerado o seu desenvolvimento após a 2 Guerra

Mundial, em hospitais para reabilitação dos feridos

M. A

zevedo

em guerra, nos Estados Unidos. Desde então, a

pesquisa da relação som/ser humano, tanto na sua

o, 2007

p q ç ,

dinâmica normal, como no seu uso terapêutico têm

id “ (APEMESP 1998)crescido ano a ano. “ (APEMESP, 1998)

44

Page 5: PPT - 3 - Musicoterapia

SOBRE A ORIGEM E A NATUREZA DA MÚSICA

… a propósito da musicoterapia

A.

It is not easy to determine the nature of music or why anyone should have a

M. A

zevedoy y

knowledge of it

o, 2007

Aristotle, “Politics” (The Politics and The Constitution ofAristotle, Politics (The Politics and The Constitution of Athens. Cambridge: Cambridge University Press, ed. Stephen Everson, 1996, VIII.IV, 1339a15-16)

55

Page 6: PPT - 3 - Musicoterapia

A HISTÓRIA DA MÚSICA IMERGE NA HISTÓRIADO HOMEM

Pinturas rupestres na gruta

Não há certezas sobre a

Pinturas rupestres na gruta de “Les Trois Frères”

A. Não há certezas sobre a

origem da música e será muito difícil descobrir o porquê da sua génese.

M. A

zevedoporquê da sua génese.

As pinturas rupestres na gruta de “Les Trois Frères” são consideradas como o

o, 2007

são consideradas como o mais antigo testemunho da nossa história musical e parecem evidenciar que oparecem evidenciar que o Homem pré-histórico já usava os sons de forma intencional (Chailley, 1970) 6( y, ) 6

Page 7: PPT - 3 - Musicoterapia

ENQUADRAMENTO HISTÓRICO

Flauta encontrada na

Ainda do período

Flauta encontrada na Eslovénia (em 1995)

A. Ainda do período

paleolítico também se conhecem

M. A

zevedoconhecem

instrumentos de sopro, feitos de osso e.g. a

o, 2007

flauta encontrada na Eslovénia que se calcula datar decalcula datar de aproximadamente 45 000 anos atrás. 77

Page 8: PPT - 3 - Musicoterapia

A MÚSICA, A MAGIA, O DIVINO E O COSMOS

“Para el hombre y las

A. Para el hombre y las

culturas primitivas, la música no es un arte:

M. A

zevedomúsica no es un arte:

es un poder, cuya fuerza la ubica en el

o, 2007

origen mismo del mundo “(Perazzo, 2006)2006)

88

Page 9: PPT - 3 - Musicoterapia

MÚSICA E MAGIA

considerava se que segundo a tradição

Na China … Na Índia …

A. … considerava-se que

os princípios da música seriam os mesmos do

… segundo a tradição, o próprio Brahmaensinou o canto ao

M. A

zevedoseriam os mesmos do

eterno sagrado, huangchung, expressão que

ensinou o canto ao profeta Narada e este por sua vez transmitiu-

o, 2007

tanto se referia ao tom fundamental da música chinesa como no

o ao resto dos homens

chinesa como, no sentido simbólico, à autoridade divina 99

Page 10: PPT - 3 - Musicoterapia

Os babilónios e os gregos

relacionavam o som

Os babilónios e os gregos …

A. … relacionavam o som

com o cosmos através de uma concepção

M. A

zevedode uma concepção

matemática das vibrações acústicas,

o, 2007

representadas numericamente e expressas também naexpressas também na astrologia

1010

Page 11: PPT - 3 - Musicoterapia

CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE

Platão e Aristóteles

Para Dâmon de “todo o céu é harmonia

PitagóricosPlatão e Aristóteles

A. Para Dâmon de

Atenas, que se dedicou às relações entre a

todo o céu é harmonia e número” (Aristóteles)Platão considerava a

M. A

zevedoàs relações entre a

ética e a música, tanto era verdade que a boa

Platão, considerava a astronomia e a música como ciências irmãs

o, 2007

música criava almas boas, como o inverso

“tal como afirmam os pitagóricos”, refere o

d lsom provocado pelo movimento dos planetas 11planetas, 11

Page 12: PPT - 3 - Musicoterapia

ALGUNS ANTECEDENTES: MÚSICA, MEDICINA,E TERAPIA

papiros médicos descobertos pelo antropólogo inglês

A. antropólogo inglês

Flandres Petrie, em Kahum (1899), de c.

M. A

zevedo( ),

1500a.C., os quais referem a influência b éfi d ú i

o, 2007

benéfica da música na fertilidade da mulher.).

1212

Page 13: PPT - 3 - Musicoterapia

EFEITOS CALMANTES

fHomero, refere que Aquiles foi encontrado na sua tenda tocando em A

. sua tenda tocando em uma magnífica lira e expurgando a sua cólera

M. A

zevedo

Orfeu, que aprendeu a arte com o próprio Apolo, deus da música e da

o, 2007

deus da música e da medicina, ao “tanger a sua lira melodiosa, arrastava as árvores e conduzia os animais selvagens da floresta” 13selvagens da floresta 13

Page 14: PPT - 3 - Musicoterapia

O SÉCULO XX E A EMERGÊNCIA DAMUSICOTERAPIA

Não obstante a atenção em torno dos efeitos curativos da música, o advento da musicoterapia, é recente

A. recente.

“Como ciência, a musicoterapia é recente, tendo acelerado o seu desenvolvimento após a 2ª Guerra

M. A

zevedop

Mundial, em hospitais para reabilitação dos feridos em guerra, nos Estados Unidos. Desde então, a pesquisa da relação som/ser humano tanto na sua dinâmica

o, 2007

da relação som/ser humano, tanto na sua dinâmica normal, como no seu uso terapêutico têm crescido ano a ano. “. (APEMESP)Em Portugal, a Associação Portuguesa de Musicoterapia foi criada em 1996.

1414

Page 15: PPT - 3 - Musicoterapia

DEFINIÇÃO DA FEDERAÇÃO MUNDIAL (1996)

"Musicoterapia é a utilização da música e/ou dos

seus elementos musicais (som ritmo melodia e A. seus elementos musicais (som, ritmo, melodia e

harmonia) por um musicoterapeuta qualificado,

M. A

zevedo

com um cliente ou um grupo, num processo

planificado com o objectivo de …

o, 2007

p j

1515

Page 16: PPT - 3 - Musicoterapia

… COM O OBJECTIVO DE FACILITAR EPROMOVER:

a comunicaçãoe outros objectivos

terapêuticos importantes, que

A.

a relaçãop p , q

vão ao encontro das suas necessidades físicas,

emocionais, mentais, sociais ou cognitivas …

M. A

zevedog o, 2

007

a aprendizagema organização

bilid dã 16a mobilidadea expressão 16

Page 17: PPT - 3 - Musicoterapia

A MUSICOTERAPIA TEM POR OBJECTIVO …

… desenvolver potenciais e/ou restaurar funções do indivíduo …

A.

a fim de melhorar a sua organização intra-pessoal e/ou interpessoal e em consequência

M. A

zevedoe/ou interpessoal e, em consequência,

adquirir uma melhor qualidade de vida através de

o, 2007

adquirir uma melhor qualidade de vida, através deprevenção, reabilitação ou tratamento”

1717

Page 18: PPT - 3 - Musicoterapia

MÉTODOS (QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS)N ô i i l i d Ald idNo cômputo internacional, e na perspectiva de Aldridge, as últimas décadas do século passado foram frutíferas uma vez que a musicoterapia passou a enquadrar A

. q p p qmétodos quantitativos e qualitativos, fundamentais, na sua perspectiva, para uma aproximação clínica desta natureza que envolve os campos da ciência e da arte

M. A

zevedonatureza que envolve os campos da ciência e da arte.

Do mesmo modo os métodos de investigação

o, 2007

Do mesmo modo, os métodos de investigação utilizados para o estudo de caso também recorrem a metodologias de outras disciplinas e.g. medicina, psicologia e sociologia.

1818

Page 19: PPT - 3 - Musicoterapia

PROCEDIMENTOS PROTOCOLARES

Análise:do exame clínico, A

.

da anamnese,

dos dados do inquérito social,

M. A

zevedo

da observação directa,

dos testes psicológicos clássicos e só então,

o, 2007

p g

o estudo da personalidade musical (Identidade Sonora[I.S.]), que se infere através de testes próprios (e.g. o Bilan Psicomusical de Verdeau-Paillès).

1919

Page 20: PPT - 3 - Musicoterapia

IDENTIDADE SONORA

A I.S. é constituída pelas características subjectivas e objectivas que diferenciam um indivíduo ou um grupo de indivíduos nas suas relações com o

A. grupo de indivíduos, nas suas relações com o

mundo sonoro interior e exterior. As componentes da I S são:

M. A

zevedoAs componentes da I.S. são:

o tempo pessoal do sujeito; o encontro de sons regressivos (cada um de nós

o, 2007

g (guarda na sua memória sonoridades que marcaram a sua infância e que serão eventualmente peças necessárias a reactivar);necessárias a reactivar); o estádio/momento sonoro actual do indivíduo, que é indispensável para a constituição do projecto

20terapêutico.

20

Page 21: PPT - 3 - Musicoterapia

BILAN PSICOMUSICAL

teste projectivo que usa os sons e a música e como tal, permite ao paciente/sujeito, a expressão e posterior análise da sua personalidade nos seus

A. posterior análise da sua personalidade nos seus

aspectos imutáveis, flutuações, processos e evolução.

M. A

zevedoç

assim como os testes de aptidões, os testes projectivos clássicos e os testes de técnicas

o, 2007

expressivas, este também não permite a colocação de um diagnóstico, não define nem afirma critérios d ( ) lid d ã tit i ó ide (a)normalidade e não constitui só por si uma terapia.

2121

Page 22: PPT - 3 - Musicoterapia

TÉCNICAS PSICOMUSICAIS

Ao conjunto de métodos e estratégias utilizados em musicoterapia dá-se o nome de técnicas psicomusicais ou musicoterapêuticas

A. psicomusicais ou musicoterapêuticas.

As técnicas psicomusicais fundamentam se nos

M. A

zevedoAs técnicas psicomusicais fundamentam-se nos

seguintes elementos: a audição do som e da música

o, 2007

a audição do som e da música, a expressão sonora e musical, a comunicação através da expressão não-verbal eo desenvolvimento da criatividade.

2222

Page 23: PPT - 3 - Musicoterapia

TÉCNICAS RECEPTIVAS, ACTIVAS E,ASSOCIADAS

Entre as T.P. há uma subdivisão conceptual entre técnicas receptivas, activas e associadas ou mistas no entanto é de salientar que entre as

A. mistas, no entanto, é de salientar que entre as

técnicas receptivas e as técnicas activas não há uma divisão estanque

M. A

zevedoq

O momento da audição/ recepção implica o

o, 2007

ç pç pfuncionamento dos órgãos sensoriais e cognitivos. Também no processo da actividade e/ou produção musical há por sua vez um momento indispensável demusical há por sua vez um momento indispensável de receptividade ou aparente inactividade.

2323

Page 24: PPT - 3 - Musicoterapia

INTERESSE DAS TÉCNICAS PSICOMUSICAIS

interesse diagnósticopela análise dos comportamentos, do gesto, da actividade rítmica da criação musical do diálogo

A. actividade rítmica, da criação musical, do diálogo

musical e rítmico, da participação na criação em grupo;interesse terapêutico

M. A

zevedop

como tratamento, na melhoria da sociabilidade, como atenuante dos distúrbios de carácter, e como factor de

i ã d i d d

o, 2007

amenização da ansiedade;interesse pedagógico

se depois (ou a par) do processo terapêutico algunsse depois (ou a par) do processo terapêutico, alguns dos nossos participantes desejar, poderá aprender/aperfeiçoar a técnica de um instrumento, de

24aprender e estudar música. 24

Page 25: PPT - 3 - Musicoterapia

MOMENTOS DA AUDIÇÃOA. M

. Azeved

oo, 2007

2525

Page 26: PPT - 3 - Musicoterapia

TÉCNICAS RECEPTIVAS

permitem a estimulação da afectividade, o apaziguamento de angústias e a criação de um espaço sonoro protector

A. espaço sonoro protector.

têm interesse:a) diagnóstico através da aplicação do Bilan

M. A

zevedoa) diagnóstico, através da aplicação do Bilan

Psicomusical, análise das relações e posicionamento do sujeito com a música e da sua Identidade Sonora;

o, 2007

b) terapêutico, através da escuta afectiva, montagens terapêuticas, retrato musical, técnicas de activação, técnicas projectivas entre outrastécnicas projectivas, entre outras.

2626

Page 27: PPT - 3 - Musicoterapia

TÉCNICAS RECEPTIVAS

A sua forma de aplicação é variável i.e. podem constituir-se em sessões individuais ou de grupo, sob diversas formas:

A. sob diversas formas:

a) técnicas de escuta individuais: relaxamento psicomusical,

M. A

zevedop ,

escuta de uma ou várias obras com ou sem verbalização,associação de obras, etc;

o, 2007

etc; b) técnicas de escuta em grupo;

escuta baseada numa escolha conjunta dos participantes, j p paudição de música com verbalização, relaxamento psicomusical, etc 27etc. 27

Page 28: PPT - 3 - Musicoterapia

TÉCNICAS ACTIVAS

As T.P.A. fazem parte dos métodos de utilização terapêutica e psicopedagógica da música cujos processos essenciais são a participação activa dos

A. processos essenciais são a participação activa dos

sujeitos numa criação sonora/musical comum. Têm como objectivos gerais:

M. A

zevedoTêm como objectivos gerais:

aprofundar o conhecimento de aspectos da personalidade;

o, 2007

colocar em evidência perturbações; fornecer ao grupo e a cada indivíduo um novo meio de se e primir e de com nicar com a aj da d mase exprimir e de comunicar com a ajuda duma linguagem não verbal; trabalhar a expressão rítmica e melódica dos 28pindivíduos, interacção e criatividade.

28

Page 29: PPT - 3 - Musicoterapia

TÉCNICAS ACTIVAS

ÀÀ semelhança das TPR, as TPA podem ser aplicadas em contexto individual ou de grupo e contemplam:

A. contemplam:

a utilização do corpo, voz e percussões corporais, do ambiente sonoro e expressão musical instrumental,

M. A

zevedop

habitualmente recorre-se a instrumentos simples, de fácil manuseamento e.g.

i t t l O ff

o, 2007

instrumental Orff, instrumentos tradicionais, instrumentos adaptados às deficiências e ainda;instrumentos inventados e/ou fabricados para o efeito.

2929

Page 30: PPT - 3 - Musicoterapia

TÉCNICAS ASSOCIADAS OU MISTAS (T.P.M.)

associação de duas ou mais técnicas de expressão tais como:

expressão pictural e gráfica sob indução musical;

A. expressão pictural e gráfica sob indução musical;

música e expressão verbal escrita e oral; música e mímica ou outra forma de expressão corporal;

M. A

zevedomúsica e mímica ou outra forma de expressão corporal;

entre outras possibilidades que podem ser simultâneas ou em sucessão no decorrer de uma sessão de

o, 2007

tratamento.Como todas as T.P., as T.P.M. podem ser usadas tanto em sessões individuais como de grupo comtanto em sessões individuais como de grupo, com especial ênfase na criatividade e no aspecto da activação da terapia. 30activação da terapia. 30

Page 31: PPT - 3 - Musicoterapia

A. M

. Azevved

o, 2007

INDICAÇÕES DA MUSICOTERAPIA3131

Page 32: PPT - 3 - Musicoterapia

De acordo com Verdeau-Paillès, as indicações da musicoterapia são a , ç pconsequência directa dos seus princípios e colocam-se sempre que um sujeito receptivo à música, apresente qualquer indicação de entre as seguintes:

) ) fa) sintomáticas, e.g:desarmonias gestuais, handicaps sensoriais,

b) nosográficas, e.g.doenças somáticas, doenças psicossomáticas

A. p ,

angústia, desorganização da vida interior,

doenças psicossomáticas, afecções neuropsiquiátricasorgânicas (epilepsias

M. A

zevedointerior,

dificuldades em se aceitar a si próprio e aos outros assim como em se

orgânicas (epilepsias, oligofrenias, sequelas derivadas de intervenções i ú i d l õ

o, 2007

inserir na realidade, distúrbios comunicacionais,

cirúrgicas ou de lesões vasculares), neuroses, psicoses,

inibições e;bloqueios

desequilíbrios psíquicos e toxicomanias.

3232

Page 33: PPT - 3 - Musicoterapia

INDICAÇÕES DA MUSICOTERAPIA (SABBATELLA)

N i d S bb ll á d á iNa perspectiva de Sabbatella, as áreas de prática profissional são as seguintes:

A.

prevenção, educação,

M. A

zevedo

reeducação, reabilitação, psicoterapia,

o, 2007

p p ,medicina, recreação i.e.

… visando o desenvolvimento pessoal, formação académica e supervisão.

3333

Page 34: PPT - 3 - Musicoterapia

A. M

. Azevved

o, 2007

EFEITOS DA MÚSICA“M i h f th l th d t f34 “Music washes away from the soul the dust of everyday life”

34

Berthold Auerbach in Berthold Auerbach quotes

Page 35: PPT - 3 - Musicoterapia

EFEITOS DA MÚSICA

Efeitos fisiológicos Associação

A.

Efeitos psicológicos Mobilização de 

fantasias

M. A

zevedo

Comunicaçãofantasias

Socialização

o, 2007

IdentificaçãoAuto expressão

3535

Page 36: PPT - 3 - Musicoterapia

DA PEDAGOGIA À TERAPIA

A aplicação pedagógica das técnicas psicomusicais leva-nos a constatar e/ou a descobrir perturbações rítmicas e psicomotoras. A

.

Estas perturbações, podem ser responsáveis por inadaptação escolar, de ansiedade, inibição

ti d difi ld d d ã

M. A

zevedo

emotiva, de dificuldades de expressão e comunicação.

o, 2007

Tendo posto estas problemáticas em evidência, traz um meio de os corrigir.

Eis-nos na fronteira das suas aplicações terapêuticas 36terapêuticas. 36

Page 37: PPT - 3 - Musicoterapia

DA TERAPÊUTICA À PEDAGOGIA

O tratamento dos deficientes motores e sensoriais e dos oligofrénicos pelos métodos activos

A. oligofrénicos pelos métodos activos

• conduz muito rapidamente, em seguimento da obtenção do efeito terapêutico procurado, à aprendizagem da música.

M. A

zevedoo, 2

007

Assim, partindo daAssim, partindo da terapêutica, chegamos à

pedagogia.3737

Page 38: PPT - 3 - Musicoterapia

A MÚSICA E A MUSICOTERAPIA NO ENSINOBÁSICO TEM COMO OBJECTIVOS

A.

Facilitar/desenvolver• comunicação

d ã

M. A

zevedo• coordenação e segurança

• aumento e aperfeiçoamento da destreza motora

• expressão

o, 2007

• expressão • imaginação • integração • …

3838

Page 39: PPT - 3 - Musicoterapia

A MÚSICA NO E.B. CONTRIBUI PARA …

d l i t d id d iti

A. o desenvolvimento das capacidades cognitivas

O aumento da capacidade de distinguir

M. A

zevedoO aumento da capacidade de distinguir

experiências diversas

promover o desenvolvimento da capacidade de

o, 2007

promover o desenvolvimento da capacidade de prestar atenção ao que se desenvolve à sua volta

Desenvolver a capacidade de ligar a expressão Desenvolver a capacidade de ligar a expressão gestual/corporal à comunicação verbal

3939

Page 40: PPT - 3 - Musicoterapia

A MÚSICA COMO MEIO DE COMUNICAÇÃO EÇ

REPRESENTAÇÃO

“O semelhante actua no semelhante”

(Aristóteles) A.

DURAÇÃOTIMBRE

M. A

zevedoDURAÇÃO

ALTURA INTENSIDA

TIMBRE o, 2007

/MELODIADE

Elementos da linguagem musical4040

Page 41: PPT - 3 - Musicoterapia

FORMAS DE INTERVENÇÃO

Protocolo de actuação 

descoberta da identidade sonora do aluno; A.

determinação da possibilidade, imediata ou não, de inclusão em grupo ou necessidade de continuar em sessões i di id i

M. A

zevedoindividuais;

criar condições de inclusão em grupo.

o, 2007

iniciar um processo de abertura de canais de comunicação para que se estabeleça uma relação  que permita o desenrolar do processo musicoterapêutico e pedagógico.desenrolar do processo musicoterapêutico e pedagógico.

4141

Page 42: PPT - 3 - Musicoterapia

E É /ESTRATÉGIAS/ACTIVIDADES

Cantar

A.

TocarCantar M

. Azeved

o

Escutar

o, 2007

Actividades musicais em geral (mais os jogos, etc.)

4242

Page 43: PPT - 3 - Musicoterapia

ALGUNS PROCEDIMENTOS

C tCantaré uma boa forma de ajudar a combater problemas relacionados com a linguagem pois possibilita uma melhor articulação, ritmo 

i ã

A.

e respiração;em grupo, ajuda a desenvolver a consciência dos outros e assim o poder de relacionamento

M. A

zevedo

as letras das músicas podem ser usadas em pessoas com deficiência mental/problemas cognitivos para que apreendam determinados conteúdos para que realizem determinadas tarefas fixando

o, 2007

conteúdos, para que realizem determinadas tarefas fixando instruções. 

as letras servem como ajuda em termos de reforço de mensagens, j ç g ,compreensão, memorização e mecanização.

4343

Page 44: PPT - 3 - Musicoterapia

TOCAR

tocar/interpretar música desenvolve capacidades musicais e favorece a construção da personalidade em termos de:

A.

autoconfiança,auto estima e

M. A

zevedoauto-estima e

autodisciplina.

o, 2007

oferece às crianças uma abertura para a cultura musical;

4444

Page 45: PPT - 3 - Musicoterapia

TOCAR/IMPROVISAR

permite tomar consciência das possibilidades do corpo e dos seus elementos e de desenvolver o ritmo natural

A.

permite uma tomada de contacto imediata com a música aos que não têm prática anterior

M. A

zevedomúsica aos que não têm prática anterior.

estas sessões fa orecem o diálogo e a com nicação

o, 2007

estas sessões favorecem o diálogo e a comunicação numa relação tripla — animador/música/participante. 

4545

Page 46: PPT - 3 - Musicoterapia

TTOCARindividualmente possibilita

a reeducação motora,  A.

a resolução de problemas/desordens motores(as): motricidade fina e ampla, 

coordenação psicomotora,

M. A

zevedocoordenação psicomotora, 

Etc. …

em conjunto:

o, 2007

jajuda pessoas com problemas comportamentais, no sentido do controle de impulsos disruptivos e;

favorece o relacionamento pessoal e interpessoal

4646

Page 47: PPT - 3 - Musicoterapia

O iOuvir f lfavorece o desenvolvimento de capacidades cognitivas tais como a atenção e memória

A.

facilita o processo de desbloqueamento de problemas ao permitir um ambiente/estado de auto‐expressão,

M. A

zevedop ,

evoca memórias e associações,

o, 2007

estimula pensamentos, imagens e sentimentos que podem ser posteriormente examinados e discutidos, tanto em termos terapêuticos como pedagógicos.e te os te apêut cos co o pedagóg cos

estimula a exploração, compreensão e curiosidade pela nossa (e outras) culturas. 47) 47

Page 48: PPT - 3 - Musicoterapia

MOVIMENTO RÍTMICO

é d d l

• a mobilidade

é usado para desenvolver:

A.

• agilidade• força (e seu controle)

M. A

zevedo

• balanço,• coordenação• respiração

o, 2007

• respiração• equilíbrio• relaxamento muscular…

4848

Page 49: PPT - 3 - Musicoterapia

Composição

Compor/criar em grupo ajuda a desenvolver a capacidade de 

estar com outros, de os ouvir e respeitar se for feita em  A.

grupo assim como permite a partilha de sentimentos, ideias 

e experiências;

M. A

zevedoe experiências;

Escrever canções (letras e música) torna‐se um meio de 

o, 2007

expressão e análise de sentimentos de medo, receio, etc;

Criar canções /temas musicais para e com o paciente, pode 

promover a existência de momentos intensos de auto 

consciência e/ou catarse 49/ 49

Page 50: PPT - 3 - Musicoterapia

OUTROS …

Utilização de objectos intermediários: bolas, balões, 

canas de bambu em jogos musicais variados ou

A. canas de bambu … em jogos musicais variados ou 

apenas ao som de música

M. A

zevedo

O movimento corporal que permite a consciencialização

o, 2007

O movimento corporal que permite a consciencialização 

das diferentes partes do corpo e consequente aumento 

da coordenação

5050

Page 51: PPT - 3 - Musicoterapia

A equipa

Considera‐se fundamental a existência de uma equipa 

multidisciplinar que integre, para além do musicoterapeuta,  A.

os professores de regime normal e de apoios educativos, 

educadores/assistentes sociais, a família directa do aluno, e

M. A

zevedoeducadores/assistentes sociais, a família directa do aluno, e 

que mantenha uma relação estreita e funcional com os 

órgãos de gestão da escola com os SEAE e médicos do

o, 2007

órgãos de gestão da escola, com os SEAE e médicos do 

hospital/centros de saúde da zona.

5151

Page 52: PPT - 3 - Musicoterapia

BIBLIOGRAFIA:

Hernández L A M (199?) ”El área de música em alunos comHernández,  L. A. M. (199?) ”El área de música em alunos com necessidades educativas especiais”. Texto não publicado, traduzido e adaptado por Alda Margarida Azevedo (Março de 2000)Musicoterapia: Análise da Realidade Portuguesa num Enquadramento

A. Musicoterapia: Análise da Realidade Portuguesa num Enquadramento 

Terapêutico e Psicopedagógico”, 1998, Curso de Musicoterapia da Madeira, Monografia. Não publicado.Azevedo, A. M. (1998 a 2003) “Musicoterapia – fundamentos teóricos”. 

“ ú

M. A

zevedo

Textos de apoio da disciplina “A Música e Necessidades Educativas Especiais” (4º. ano da licenciatura em Educação Musical, Curso de Professores de Educação Musical do Ensino Básico da Escola Superior de Educação de Coimbra. Não publicado.

o, 2007

de Educação de Coimbra. Não publicado.Azevedo, A. M. (1998)“Musicoterapia – Análise da Realidade Portuguesa num Enquadramento Terapêutico e Psicopedagógico” . Não publicada. Disponível nas bibliotecas da Associação Portuguesa de Ed ã M i l (APEM) d Di ã R i l d Ed ã E i lEducação Musical (APEM) e da Direcção Regional de Educação Especial (Funchal). Azevedo, M. (2006). Sobre a origem e a natureza da música … a propósito da musicoterapia Biosofia 28 46‐50 52propósito da musicoterapia. Biosofia, 28, 46‐50. 52

Page 53: PPT - 3 - Musicoterapia

ANEXOSA. M

. Azevved

o, 2007

MUSICOTERAPIA E PCAl d i t i53 Alguns depoimentos e casos reais53

Page 54: PPT - 3 - Musicoterapia

Fonte: Soares, Clara (2003). Terapia pela música. Revista Visão, 17 de Abril, 130-131

AO SOM DE “OS TRÊS PALHACINHOS”A. M

. Azeved

oo, 2007

5454

Page 55: PPT - 3 - Musicoterapia

Fonte: Soares, Clara (2003). Terapia pela música. Revista Visão, 17 de Abril, 130-131

PELA QUALIDADE DE VIDAA. M

. Azeved

oo, 2007

5555

Page 56: PPT - 3 - Musicoterapia

AS IMPLICAÇÕES DA MUSICOTERAPIA NA SAÚDE JUSTIFICAM O SEU USO NAPRÁTICA CLÍNICA

APLICA SE A:APLICA-SE A:• DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM (crianças)• DEFICIÊNCIA MENTAL (estimulação precoce)• DISFUNÇÕES NEUROLÓGICAS (ex: paralisia 

cerebral)

A.

• AUTISMO E DIFICULDADES DE COMUNICAÇÃO

• ALTERAÇÕES DE COMPORTAMENTO (ex: hiperactividade)

• ESTADOS TERMINAIS (geriatria)

M. A

zevedo• ESTADOS TERMINAIS (geriatria)

FACILITA A:

• Coordenação motora

• Tónus muscular

o, 2007

• Tónus muscular

• Organização sensorial

• Capacidades cognitivas (atenção, memória, etc.)

• Expressão emocional

• Competências sociais

• Desenvolvimento da auto-estima56

Imagem - Soares, Clara (2003). Terapia pela música. Revista Visão, 17 de Abril, 130-131 56

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Artista/cantor com PCA.

“All the love in the world can't save you now “ M

. Azeved

o

now

Vídeo o, 2007

Vídeo

5757

Page 58: PPT - 3 - Musicoterapia

VÍDEO PUBLICITÁRIOA.

“Disability meanspossibility”

M. A

zevedo

Vídeo

o, 2007

5858

Page 59: PPT - 3 - Musicoterapia

JOGRAIS Neste contexto, a base de trabalho deste grupo, reside na:Musicalidade das palavras;

A.

Musicalidade das palavras;

Musicalidade dos instrumentos de percussão;

O encontro consigo mesmo e com o outro, num ambiente de prazer, bem estar e descoberta conjunta. M

. Azeved

o

conjunta.

Este trabalho, é destinado a um grupo de alunos da APPACDM do Fundão, portadores de deficiência mental ligeira e moderada ou média, apresentando algumas perturbações, o, 2

007

ao nível da linguagem.

Tem por base, dois tipos de dinâmica:a nível interno : no sentido de participar em diferentes sessões, que funcionem como meio de desenvolvimento mental, físico, afectivo e social de cada aluno, per si, e num contexto grupal.

a nível externo : no sentido de proporcionar aos diferentes elementos do grupo, todo um conjunto de experiências sociais que contribuam e

"Com a criação do grupo de Musicoterapia– Jograis, em 1999,

59

de experiências sociais que contribuam e enriqueçam o seu desenvolvimento pessoal, grupale social."

Fernanda Bastos (2001), In,Boletim Informativo do Projecto “JOGRAIS” Ano 1– Nº 1– Novembro-2001

pretendemos de uma forma lúdica e simultaneamente terapêutica , um renascer do espírito do Jogral,aproximando-nos tanto

592001quanto possível da sua essência e originalidade.

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A. M

. Azev

ESTA APRESENTAÇÃO FOI UMEXERCÍCIO E COMO TAL MUITO

vedo, 2

007

EXERCÍCIO E COMO TAL, MUITOINCOMPLETAHá i !60 Há sempre mais!60