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Projecto ENERSILVA - InterregIII- B 14-12-2005 1 Centro de Biomassa para a Energia 1 14-12- 2005 Oportunidades Oportunidades do Aproveitamento da do Aproveitamento da Biomassa Florestal Biomassa Florestal “A Biomassa Florestal, energia e desenvolvimento rural” Universidade Católica do Porto Centro de Biomassa para a Energia 2 14-12- 2005 O QUE O QUE É A BIOMASSA? A BIOMASSA? De acordo com a Directiva 2001/ 77/ EC De acordo com a Directiva 2001/ 77/ EC: A frac A fracção biodegrad ão biodegradável de produtos e res vel de produtos e resí duos da agricultura duos da agricultura (incluindo substâncias vegetais e animais), da floresta e das (incluindo substâncias vegetais e animais), da floresta e das ind indústrias relacionadas, bem com a frac strias relacionadas, bem com a fracção biodegrad ão biodegradável dos vel dos res resí duos industriais e urbanos duos industriais e urbanos”

O QUE É A BIOMASSA? - enersilva.navegantes.infoenersilva.navegantes.info/resultados/eugenia_rodrigues_cbe.pdf · O QUE É A BIOMASSA? ... (“District Heating”), à semelhança

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Centro de Biomassa para a Energia 114-12- 2005

OportunidadesOportunidades do Aproveitamento da do Aproveitamento da Biomassa FlorestalBiomassa Florestal

“A Biomassa Florestal, energia e desenvolvimento rural”

Universidade Católica do Porto

Centro de Biomassa para a Energia 214-12- 2005

O QUE O QUE ÉÉ A BIOMASSA?A BIOMASSA?

De acordo com a Directiva 2001/ 77/ ECDe acordo com a Directiva 2001/ 77/ EC::

““A fracA fracçção biodegradão biodegradáável de produtos e resvel de produtos e resííduos da agricultura duos da agricultura

(incluindo substâncias vegetais e animais), da floresta e das (incluindo substâncias vegetais e animais), da floresta e das

indindúústrias relacionadas, bem com a fracstrias relacionadas, bem com a fracçção biodegradão biodegradáável dos vel dos

resresííduos industriais e urbanosduos industriais e urbanos””

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Centro de Biomassa para a Energia 314-12- 2005

BIOMASSA FLORESTAL:BIOMASSA FLORESTAL:

A A BIOMASSA FLORESTALBIOMASSA FLORESTAL, propriamente dita, , propriamente dita, constitui todo o material lignoconstitui todo o material ligno--celulcelulóósico obtido pela sico obtido pela limpeza das florestas, incluindo ramos e bicadas, limpeza das florestas, incluindo ramos e bicadas, assim como os matos de sobassim como os matos de sob--cobertos e em cobertos e em ááreas de reas de incultos, sem esquecer a madeira que, na situaincultos, sem esquecer a madeira que, na situaçção ão actual não pode ser reciclada ou escoada para actual não pode ser reciclada ou escoada para transformatransformaçção ou incorporaão ou incorporaçção, em produtos com ão, em produtos com interesse comercial.interesse comercial.

Centro de Biomassa para a Energia 414-12- 2005

A A ““Crise EnergCrise Energééticatica”” observada nos Anos 70, com reflexos observada nos Anos 70, com reflexos

importantes no custo de algumas matimportantes no custo de algumas matéériasrias--primas, teve como primas, teve como

consequência um crescente interesse pelo aproveitamento da consequência um crescente interesse pelo aproveitamento da

floresta e dos seus produtos, para a produfloresta e dos seus produtos, para a produçção de energia. ão de energia.

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Centro de Biomassa para a Energia 514-12- 2005

O aproveitamento da O aproveitamento da BIOMASSABIOMASSA para a obtenpara a obtençção de ão de

energia, a partir da floresta convencional, energia, a partir da floresta convencional, éé uma pruma práática tica

comum em alguns pacomum em alguns paííses do norte da Europa e da ses do norte da Europa e da

AmAméérica, onde este recurso tem sido utilizado como fonte rica, onde este recurso tem sido utilizado como fonte

de energia, de energia, ààs mais variadas escalas, desde a doms mais variadas escalas, desde a domééstica stica

atatéé àà industrial, como a geraindustrial, como a geraçção de energia elão de energia elééctrica e ctrica e

fornecimento de aquecimento fornecimento de aquecimento ààs populas populaçções. ões.

Centro de Biomassa para a Energia 614-12- 2005

MULTIPLICIDADE DE PRODUTOS RESULTANTES MULTIPLICIDADE DE PRODUTOS RESULTANTES

DOS DIFERENTES PROCESSOS DE CONVERSÃO DOS DIFERENTES PROCESSOS DE CONVERSÃO

DE BIOMASSADE BIOMASSA

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Centro de Biomassa para a Energia 714-12- 2005

••ProduProduçção dedicada de energia elão dedicada de energia elééctricactrica

••ProduProduçção conjunta de energia tão conjunta de energia téérmica e elrmica e elééctrica ctrica ––

cogeracogeraççãoão ou ou trigeratrigeraççãoão

••ProduProduçção de energia tão de energia téérmica rmica –– aquecimento/arrefecimento aquecimento/arrefecimento

por ar /por ar /áágua gua

••ProduProduçção de energia para processo industrialão de energia para processo industrial

••ProduProduçção de energia em sistemas hão de energia em sistemas hííbridos (nomeadamente bridos (nomeadamente

com energia solar).com energia solar).

ValorizaValorizaçção Energão Energéética de Biomassa tica de Biomassa FlorestalFlorestal

Centro de Biomassa para a Energia 814-12- 2005

SituaSituaçção energão energéética tica em Portugalem Portugal

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Centro de Biomassa para a Energia 914-12- 2005

Importa 85% da energia que consome

Protocolo de Protocolo de QuiotoQuiotoestabeleceu uma meta de estabeleceu uma meta de

39%39% do consumo com do consumo com energias renovenergias renovááveis atveis atéé

20102010

A floresta com uma ocupação territorial da ordem dos 38%38% assume

um papel de destaque

Centro de Biomassa para a Energia 1014-12- 2005

Por outro lado, o processo de substituiPor outro lado, o processo de substituiçção da totalidade ão da totalidade

dos combustdos combustííveis fveis fóósseis por fontes energsseis por fontes energééticas alternativas ticas alternativas

para produzir a energia para produzir a energia éé, de alguma forma, um processo , de alguma forma, um processo

moroso e a nossa dependência externa smoroso e a nossa dependência externa sóó tendertenderáá a a

agravaragravar--se ainda mais, se desprezarmos a Biomassa, como se ainda mais, se desprezarmos a Biomassa, como

combustcombustíível endvel endóógeno e renovgeno e renováável. vel.

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Centro de Biomassa para a Energia 1114-12- 2005

Mas, obviamente que as oportunidades de negMas, obviamente que as oportunidades de negóócio que este recurso cio que este recurso

endendóógeno oferece, sgeno oferece, sóó se poderão concretizar se se estabelecerem as se poderão concretizar se se estabelecerem as

bases econbases econóómicas que permitem a sua viabilizamicas que permitem a sua viabilizaçção, colocandoão, colocando--se se

estas não sestas não sóó ao nao níível do encaminhamento dos recursos, mas vel do encaminhamento dos recursos, mas

tambtambéém ao nm ao níível da logvel da logíística e gestão dos mesmos.stica e gestão dos mesmos.

O aproveitamento da O aproveitamento da BIOMASSA FLORESTAL RESIDUAL BIOMASSA FLORESTAL RESIDUAL

(B.F.R.),(B.F.R.), numa perspectiva de optimizanuma perspectiva de optimizaçção das operaão das operaçções e do ões e do

aumento do rendimento econaumento do rendimento econóómico, merece um planeamento mico, merece um planeamento

global integrado, numa posiglobal integrado, numa posiçção de são equilão de são equilííbrio entre a oferta e a brio entre a oferta e a

procura e articulando a exploraprocura e articulando a exploraçção integrada com toda a ão integrada com toda a

actividade florestal. actividade florestal.

Centro de Biomassa para a Energia 1214-12- 2005

O mercado da Biomassa O mercado da Biomassa em Portugalem Portugal

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Centro de Biomassa para a Energia 1314-12- 2005

Recolha de rolaria sem valor comercialRecolha de rolaria sem valor comercial

Recolha e ExtracRecolha e Extracçção da BFRão da BFR

Centro de Biomassa para a Energia 1414-12- 2005

Centrais TermoelCentrais Termoelééctricasctricas

Questões que se colocamQuestões que se colocam

– Que potencia a instalar?– Quantidade de energia injecta na rede?– Quantidade de biomassa florestal residual

consome por ano?– Investimento necessário para a instalação?

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Centro de Biomassa para a Energia 1514-12- 2005

Exemplo Exemplo -- Central de MortCentral de Mortááguagua

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No caso da Central de MortNo caso da Central de Mortááguagua

Potencia de 10MWQue injecta para a rede eléctrica nacional um mínimo de 55GWh/ano de energia eléctrica Consumo de 100.000 toneladas de ramos e bicadas de árvoresInvestimento da ordem dos 25 milhões de €

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Centro de Biomassa para a Energia 1714-12- 2005

Centrais de biomassa florestal de pequena Centrais de biomassa florestal de pequena dimensãodimensão

Pequenas centrais de biomassa, num quadro deracionalidade económica, podem actualmente ser

interessantes

Pela produPela produçção ão conjunta conjunta

Centro de Biomassa para a Energia 1814-12- 2005

A existência de sistemas de aquecimento a maior escala A existência de sistemas de aquecimento a maior escala ((““District HeatingDistrict Heating””), ), àà semelhansemelhançça do que acontece em alguns a do que acontece em alguns papaííses na Europa, com experiência grande nesta matses na Europa, com experiência grande nesta matééria, não ria, não ééainda uma realidade comum no nosso paainda uma realidade comum no nosso paíís. Existem js. Existem jáá alguns alguns exemplos de sucesso de implementaexemplos de sucesso de implementaçção de sistemas de ão de sistemas de aquecimento a biomassa, embora a uma escala muito reduzida.aquecimento a biomassa, embora a uma escala muito reduzida.

ALGUNS EXEMPLOS:ALGUNS EXEMPLOS:

Lar de Nossa Senhora do Amparo, da Santa Casa da Misericórdia

de Mangualde – Combustível utilizado: estilha limpa;

Piscinas Municipais de Alcácer do Sal – Combustível: cascabulho.

Sistemas de aquecimentoSistemas de aquecimento

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Centro de Biomassa para a Energia 1914-12- 2005

InstalaInstalaçções de ões de cogeracogeraççãoão (Caldeiras de biomassa) das (Caldeiras de biomassa) das indindúústrias do sector florestal e que fazem strias do sector florestal e que fazem aproveitamento de biomassa:aproveitamento de biomassa:

Resíduos de MadeiraSIAF

Licores e Outros ResíduosPortucel Viana, S.A.

Licores e Outros ResíduosPortucel Industrial, S.A. (Setúbal)

Licores e Outros ResíduosComp.ª de Celulose do Caima, S.A.

Licores e Outros ResíduosSoporcel

Licores e Outros ResíduosStora Celbi, S.A.

LicoresPortucel Tejo, S.A.

Resíduos (Pó de cortiça)Amorim Revestimentos, S.A.

Licores e Outros ResíduosPortucel Industrial, S.A.

CombustívelEmpresa

Biomassa Biomassa –– Centrais com Centrais com CogeraCogeraççãoão

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DISPONIBILIDADE DA BIOMASSA DISPONIBILIDADE DA BIOMASSA PARA FINS ENERGPARA FINS ENERGÉÉTICOS:TICOS:

6,5Total1,0Ramos e Bicadas0,5Produção de lenhas1,0Matos (Sob-coberto)4,0Matos (incultos)

Quantidade (milhões t / ano)

Tipo de resíduo

TABELA I. TABELA I. -- ProduProduçção de Biomassa Florestalão de Biomassa Florestal

Fonte: Fórum das Energias Renováveis em Portugal, 2002.

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Centro de Biomassa para a Energia 2114-12- 2005

2,0Total1,0Ramos e Bicadas0,4Biomassa proveniente de áreas ardidas0,6Matos

Quantidade (milhões t / ano)

Tipo de resíduo

TABELA II. TABELA II. –– Disponibilidade Potencial de Biomassa FlorestalDisponibilidade Potencial de Biomassa Florestal

Fonte: Fórum das Energias Renováveis em Portugal, 2002.

Centro de Biomassa para a Energia 2214-12- 2005

2,2Total0,2Indústria Transformadora da Madeira (ITM)2,0Floresta

Quantidade (milhões t / ano)

Tipo de resíduo

TABELA III. TABELA III. –– Potencial disponPotencial disponíível de resvel de resííduos da floresta e da duos da floresta e da ITM, para produITM, para produçção de energia.ão de energia.

Fonte: Fórum das Energias Renováveis em Portugal, 2002.

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Centro de Biomassa para a Energia 2314-12- 2005

No decorrer dos No decorrer dos úúltimos trabalhos que o ltimos trabalhos que o CBE tem realizado podemos referir que o CBE tem realizado podemos referir que o

valor valor éé superior.superior.

O valor da produO valor da produçção pode chegar aos ão pode chegar aos 6 milhões de t/ano.6 milhões de t/ano.

Centro de Biomassa para a Energia 2414-12- 2005

VANTAGENS DA EXISTÊNCIA DE LOGVANTAGENS DA EXISTÊNCIA DE LOGÍÍSTICA STICA DE ESCOAMENTO DA B.F.R.:DE ESCOAMENTO DA B.F.R.:

Disponibilidade de recursos para produDisponibilidade de recursos para produçção de energia;ão de energia;

DiminuiDiminuiçção da carga combustão da carga combustíível nas florestas e vel nas florestas e consequentemente do risco de incêndio;consequentemente do risco de incêndio;

CriaCriaçção de um mercado de biocombustão de um mercado de biocombustííveis, trazendo consigo veis, trazendo consigo a possibilidade da criaa possibilidade da criaçção de mais postos de trabalho locais, com ão de mais postos de trabalho locais, com naturais reflexos positivos no desenvolvimento regional;naturais reflexos positivos no desenvolvimento regional;

DiminuiDiminuiçção da dependência nacional da importaão da dependência nacional da importaçção de ão de combustcombustííveis, atravveis, atravéés da diversificas da diversificaçção das fontes utilizadas.ão das fontes utilizadas.

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Centro de Biomassa para a Energia 2514-12- 2005

VANTAGENS DA EXISTÊNCIA DE UMA VANTAGENS DA EXISTÊNCIA DE UMA LOGLOGÍÍSTICA DE ESCOAMENTO DA B.F.R.:STICA DE ESCOAMENTO DA B.F.R.:

Promover o melhor aproveitamento dos recursos endPromover o melhor aproveitamento dos recursos endóógenos, genos, na fracna fracçção que ão que éé constituconstituíída pela BFR proveniente das da pela BFR proveniente das operaoperaçções de exploraões de exploraçção florestal, para produão florestal, para produçção de energia;ão de energia;

Contribuir para a prevenContribuir para a prevençção de riscos provocados por agentes ão de riscos provocados por agentes bibióóticos e abiticos e abióóticos. A reduticos. A reduçção de carga combustão de carga combustíível dos vel dos povoamentos, melhora as condipovoamentos, melhora as condiçções de acessibilidade para a ões de acessibilidade para a vigilância e combate a incêndios florestais e diminui a incidêncvigilância e combate a incêndios florestais e diminui a incidência ia de doende doençças e pragas nos povoamentos florestais; as e pragas nos povoamentos florestais;

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Aproveitamento de biomassa Aproveitamento de biomassa

Combustível fácil de queimar e limpoAs bicadas, ramos e casca

encontram-se disponíveis, podendo serem usados se as condições económicas forem aceitáveisSão um subproduto das

actividades e, se não forem usados podem constituir um inconveniente (pragas, riscos de fogos, etc.)Estão disponíveis tecnologias

para todas as operações desde a recolha à conversão, embora necessitem de adaptações para aumento da sua eficiência técnica e económica

VANTAGENSVANTAGENS

As características da floresta e a dimensão da propriedade, podem conduzir a custos elevados

Na remoção de resíduos florestais deve ter-se em conta efeitos negativos de diminuição de nutrientes, bem como da erosão pelas enxurradas e possível compactação do solo pelo uso de máquinas

•Usos alternativos mais interessantes (matéria prima), podem limitar o uso como combustível.

DESVANTAGENSDESVANTAGENS

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AcAcçções com Vista ao Aproveitamentoões com Vista ao AproveitamentoEnergEnergéético dos Restico dos Resííduos Florestaisduos Florestais

Conhecimento e gestão adequada dos ecossistemas florestais

Envolvimento integrado das componentes humana e técnica

Participação activa das comunidades

Implementação da cadeia produção - consumo de resíduos florestais económica e ambientalmente sustentável

Promoção do interesse no processamento e utilização de resíduos florestais

Optimização das possibilidades de utilização energética de resíduos florestais

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Considerando o volume de 11,5 milhões de m3 de madeira extraída anualmente.

Biomassa a extrair tem um valor equivalente a 10% do valor – 1,15 milhões de m3

Os 1,15 milhões de m3 de biomassa equivalem a 10,35 Pj

288 milhões de litros de Petróleo

Centro de Biomassa para a Energia 3014-12- 2005

OportunidadesOportunidades

Consciência crescente da importância das energias renováveis, reforçada presentemente com a crise do aumento do preço do petróleo e os imperativos de ordem ambiental da nova política energética.

Potencial do País para a produção florestal, existência de uma fileira industrial do papel, mobiliário, palletes, etc. e a disponibilidade de grandes quantidades de resíduos da exploração florestal;

Contribuição para a redução do risco de incêndio através da recolha de resíduos da exploração florestal, da gestão de combustíveis e limpeza dos povoamentos;

Melhoria da gestão florestal em áreas florestais hoje sujeitas ao abandono;

Criação de emprego e mais-valias ao nível da exploração florestal;

Conjuntura da política internacional, concretamente a comunitária, adequada à promoção de energias renováveis;

Elegibilidade do apoio público no próximo FEADER, no plano da valorização energética da biomassa;

Progresso na organização dos proprietários florestais e um crescente numero de organizações do sector;

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A publicação dos instrumentos regionais de ordenamento florestal, poderão contribuir para um maior aproveitamento da biomassa e claramente para a diminuição do risco de incêndio;

Existência de alguma experiência na área da comercialização dedicada de lenhas e estilha, com os respectivos parques de tratamento e equipamento específico, financiados pelo PO AGRO, que poderão servir de projectos pilotos;

Conhecimento adquirido com a central Termoeléctrica de Mortágua, e outras, nomeadamente na área da cogeração, do abastecimento e seu relacionamento com os agentes do sector;

Disponibilidade de tecnologia para implementação de projectos e divulgação de conhecimento pelo centro da Biomassa para a Energia (CBE) através de estudos desenvolvidos;

Participação da investigação florestal na monitorização das áreas florestais sujeitas a recolha de resíduos. Com o objectivo de não comprometer a sustentabilidade do ecossistema florestal.

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ConstrangimentosConstrangimentosInexistência de uma política conjunta para a biomassa de origem florestal, agrícola e animal;

Conhecimento desactualizado da disponibilidade de biomassa florestal para fins energéticos, devidamente tipificada quanto à sua origem e localização geográfica;

Divergência de interesses quanto a usos alternativos da biomassa;

Dificuldades no abastecimento pela existência de diferentes fontes e agentes intervenientes na fileira florestal, que não se dedicam exclusivamente ao negócio da biomassa;

Ausência de mercado para os resíduos florestais, que não criou a tradição de recolha de resíduos em grande escala;

Dificuldade na conjugação entre exploração de material lenhoso e a recolha de resíduos florestais;

Ausência do conhecimento científico que fundamente o balanço entre a recolha de resíduos e o fundo de fertilidade dos solos;

Concorrência ao nível do mercado das diversas fontes de energias alternativas;

Ausência de circuitos de informação que fundamentam as políticas, os incentivos, a tecnologia a utilizar na utilização da biomassa.

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OBRIGADO PELA ATENOBRIGADO PELA ATENÇÇÃOÃO!!!!!!