Upload
hoangbao
View
213
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Universidade Federal FluminenseFaculdade de Odontologia
Departamento de OdontoclínicaDisciplina de Cirurgia Oral Menor
Manual da Disciplina de
Cirurgia Oral Menor
Niterói /RJ2016
Apêndice1. Objetivo ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4
2. Corpo Docente e Discente da Disciplina ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 5
3. Forma de Avaliação da Disciplina ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 6
4. Requisitos para Realização das Aulas Práticas ------------------------------------------------------------------------------------------------- 8
5. Cuidados no Pré-Operatório ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 9
6. Orientações Pré-Cirúrgicas ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 10
7. Exame Físico ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 15
8. Exame por Imagem -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 21
9. Exames Laboratoriais ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 23
13. Solicitação de Parecer Médico ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 27
14. Atestado Odontológico --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 30
15. Declaração de Comparecimento ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 31
16. Medicação Pré-Operatórias ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 32
17. Medicações Pós-Operatórias --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 38
18. Instruções Pós-Operatórias ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 40
19. Encaminhamento --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 41
20. Material de Clínica -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 42
21. Material para Exame Clínico e Remoção de Sutura ---------------------------------------------------------------------------------------- 44
22. Cuidados com o Material Contaminado ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 45
23. Técnica de Embalagem do Instrumental ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 47
24. Cadeia de Assepsia: Princípios Básicos ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 48
25. Biossegurança: Como montar o campo cirúrgico? ----------------------------------------------------------------------------------------- 54
26. Instrumental Cirúrgico: Nomenclatura e Função ------------------------------------------------------------------------------------------ 65
27. Anestesia Local ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 85
28. Exodontia Simples ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 90
29. Exodontia Complicada -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 96
30. Cuidados Pós-Operatório Imediato ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 99
31. Sutura ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 100
Apêndice
Orientar o aluno quanto aos procedimentos e avaliaçõesrealizados na disciplina de Cirurgia Oral Menor,proporcionando informações pré - operatórias, terapêuticas,anamnese, solicitações de exames, biossegurança,organização do material e técnicas operatórias visandoinformar e melhorar o desempenho na prática clínica.
I. Objetivo
Coordenadores da Disciplina Rafael Seabra Louro;Mônica Diuana Calasans Maia.
Professores ColaboradoresMarcelo José Uzeda; Rodrigo Resende.
MonitoraMarina Urquiza.
II. Corpo Docente e Discente da Disciplina
Avaliação Teórica
Média Final = Nota 1 + Nota 22
• Nota 1 = Prova 1 (x 2) + Nota Prática Final3
• Nota 2 = Prova 2
SEGUNDA CHAMADA: Somente com REQUERIMENTO no Departamento de Odontoclinica
III. Forma de Avaliação da Disciplina
Avaliação da Clínica
● A avaliacao sera feita atraves de uma ficha individual e a nota doaluno (cirurgiao principal ou auxiliar) sera registrada diariamentepelo professor responsavel pela atividade;
● A Nota da pratica valerá de 0 a 10;
● Todas as notas de clínica serao somadas e divididas pelo numerode aulas praticas para se obter uma nota pratica final (NPF).
III. Forma de Avaliação da Disciplina
●O instrumental deverá estar completo e este e individual;
● O instrumental deverá estar disponivel para os dois alunos independente de quem sera
o cirurgiao principal do dia;
● O material de turma deverá ser conferido uma semana antes do inicio das clinicas;
● A utilizacao de Equipamentos de Protecao Individual (EPI) e obrigatoria:
Primeiro atendimento: jaleco, gorro, máscara e luvas de procedimento;
Procedimento cirúrgico: gorro, máscara, óculos de proteção, luvas e capote estéreis.
●Jaleco com identificacao do aluno para o atendimento clinico;
● Roupa branca (calca e blusa fechada) e sapato branco fechado.
IV. Requisitos para Realização das Aulas Práticas
V. Cuidados no pré-operatório
● Avaliar detalhadamente a condição médica do paciente:Anamnese.
● Diagnostico: Atencao no relato do paciente; Inspecao meticulosa das radiografias.
● Planejamento criterioso da cirurgia:Avaliando possiveis complicacoes no trans-cirurgico.
Anamnese Direcionada
● O profissional consegue estratificar a condição sistêmica do paciente e
julgará se o mesmo é passível de atendimento ou não;
● A anamnese deve ser individualizada para cada paciente, considerando
os problemas clinicos do paciente, a idade, o nivel de conhecimento e o
estilo de vida; a complexidade do procedimento planejado e os metodos
anestesicos antecipados.
VI. Orientações pré-cirúrgicas
● História Patológica Pregressa (HPP)
Tem algum problema de saúde?;
Já teve alguma doença séria no passado?;
Hospitalização prévia?;
Está sob tratamento médico?;
História de sangramento (quando se corta sangra normalmente ou não?).
VI. Orientações pré-cirúrgicas
Anamnese Direcionada
● Medicações (MEDS)
Faz uso regular de algum medicamento?
● Alergias
Apresenta alergia à algum tipo de medicação?
Já apresentou alguma reação incomum com anestesia aplicada pelo dentista?
Anamnese Direcionada
VI. Orientações pré-cirúrgicas
! 1!
Universidade*Federal*Fluminense*
Disciplina*de*Cirurgia*Bucal*
Matrícula:________________*
Nome:_______________________________________________________________________Idade:__________*
Endereço:____________________________________________________________________________________*
Telefone:_____________________________________________________________________________________*
PA:_____________*Pulso:____________*Aluno*Responsável:__________________________________!
Professor*Responsável:____________________________________Visto*Professor:____________!
Odontograma:**
18! 17! 16! 15! 14! 13! 12! 11! 21! 22! 23! 24! 25! 26! 27! 28!48! 47! 46! 45! 44! 43! 42! 41! 31! 32! 33! 34! 35! 36! 37! 38!!
55! 54! 53! 52! 51! 61! 62! 63! 64! 65!85! 84! 83! 82! 81! 71! 72! 73! 74! 75!
Anamnese:*
Historia*Patológica*Pregressa:!
1)!Você!tem!algum!problema!de!saúde?!__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________!
2)!Você!já!foi!hospitalizado!ou!internado!por!algum!motivo?!__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________!
3)!Você!já!fez!algum!procedimento!cirúrgico?!
_________________________________________________________________________________________________!
4)!Você!está!sob!tratamento!médico!atualmente?!
_________________________________________________________________________________________________!
5)!Quando!vc!se!corta!sangra!normalmente!ou!não?!!
_________________________________________________________________________________________________!
Medicamentos:!_____________________________________________________________________________!
Alergias:______________________________________________________________________________________*
! 2!
Evolução*Clínica:*
Data* Procedimento* Aluno* Visto*Prof.*
__/___/___! _____________________________________________!_____________________________________________!!
! !
__/___/___! _____________________________________________!_____________________________________________!!
! !
__/___/___! _____________________________________________!_____________________________________________!!
! !
__/___/___! _____________________________________________!_____________________________________________!!
! !
__/___/___! _____________________________________________!_____________________________________________!!
! !
__/___/___! _____________________________________________!_____________________________________________!!
! !
__/___/___! _____________________________________________!_____________________________________________!!
! !
__/___/___! _____________________________________________!_____________________________________________!!
! !
__/___/___! _____________________________________________!_____________________________________________!!
! !
__/___/___! _____________________________________________!_____________________________________________!!
! !
__/___/___! _____________________________________________!_____________________________________________!!
! !
__/___/___! _____________________________________________!_____________________________________________!!
! !
__/___/___! _____________________________________________!_____________________________________________!!
! !
*
*
● O exame físico deve focar a cavidade oral e a regiao maxilofacial;
● Iniciado com a afericao dos sinais vitais;
● Avaliar medidas primarias :
Inspecao;
Palpacao;
Percussao;
Auscultacao.
Como realizar?
VII. Exame Físico
Inspeção
● Cabeca e face: Formato geral, simetria, distribuicao capilar;
● Ouvido: Reacao normal a sons;
● Olhos: Simetria, tamanho, reatividade pupilar, coloracao da esclerae da conjuntiva, movimento, teste de visao;
● Nariz: Septo, mucosa, obstrucao;
● Boca: Dentes, mucosa, faringe, labios, tonsilas;
● Pescoco: Tamanho da glandula tireoide, distensao venosa jugular.
VII. Exame Físico
Palpação● Examina a funcao da articulacao temporomandibular:
Crepitação? Sensibilidade?;
● O tamanho e a funcao das glandulas;
● Presenc a ou ausencia de aumento ou sensibilidade dos linfonodos;
● O endurecimento de tecidos moles orais, bem como para determinar dorou presenca de flutuacao em areas de edema;Músculos da mastigaçãoSensibilidade?
VII. Exame Físico
Palpação da Cadeia Linfática Cérvico-Facial
● Comparando os lados direito e
esquerdo, usando os tres dedos da mao
(indicador, medio, anular) para uma
palpacao mais delicada.
VII. Exame Físico
Auscultação
VII. Exame Físico
● Articulacao temporomandibular:Cliques? Crepitacao?
● Pescoco: Som carotideo.
Radiografia Periapical● Fornece informacoes mais precisas e
detalhadas do dente, de sua morfologia
radicular e da area adjacente.
VIII. Exame por imagem
Radiografia Panorâmica
● Permite uma avaliacao geral dos elementos
dentarios e a sua relacao com estruturas
nobres adjacentes.
Tipos de Exames Laboratoriais
● Hemograma completo;
● Coagulograma completo;
● Glicose;
● Creatinina;
● Uréia
IX. Exames laboratoriais
IX. Exames laboratoriais
▶ HemoglobinaValores Normais: Homens 14-18 g/dl
Mulheres 12-16 g/dl▶ HematócritoValores Normais: Homens 40-54 %
Mulheres 37-47 %▶ Leucometria:Valores Normais: 5.000 – 10.000 células/mm3
◼Leucometria diferencial;◼Taxa de glicose sérica em jejum.
Coagulograma Completo
IX. Exames laboratoriais
▶Tempo de sangramentoValores Normais: Método de Ivy < 4 minutos
3-9 minutos (Padrão )▶Tempo de coagulaçãoValores Normais: 5-10 minutos
▶Contagem plaquetáriaValores Normais: 150.000 – 400.000 células/mm3
▶Tempo de protrombina (TP)Valores Normais: 11 segundos
▶Tempo de tromboplastina parcial (TTP)Valores Normais: 35 segundos
▶ Prova do laço
Bioquímica do Sangue
▶ Glicose
Valores normais: 80 - 120 mg/dl.
▶ Creatinina
Valores normais: 0,7 – 1,3 mg/dl.
IX. Exames laboratoriais
Regras Básicas
● O parecer médico é solicitado nos seguintes casos:
Nao consegue-se avaliar com seguranca o status da condicao
sistemica do paciente;
Pacientes descompensados sistemicamente
(Exemplo: Hipertensos: PA > 160 x 110 mmHg).
X. Parecer Médico
ASA – Classificação segundo o Estado Físico, 1962
• ASA I – Paciente é saudável;
• ASA II – Paciente com doença sistêmica leve ou fumante;
• ASA III – Paciente com doença sistêmica leve a moderada, limitante mas não
incapacitante;
• ASA IV – Paciente com doença sistêmica moderada a severa, limitante e incapacitante;
• ASA V – Paciente moribundo com menos de 24h de expectativa de vida;
• ASA VI – Paciente com morte cerebral candidato a doação de órgãos.
X. Parecer Médico
Controle da AnsiedadeBenzodiazepínicos
◼Indicação: Situações nas quais o paciente apresenta sinais e sintomas de ansiedade e medo aos
procedimentos dentais não controláveis através da tranquilização verbal;
◼Contra-indicação do uso dos Benzodiazepínicos
Portadores de insuficiência respiratória grave; ✓ Portadores de miastenia grave;
✓Gestantes; ✓Alergia à benzodiazepínicos;
Crianças com comprometimento físico ou mental severo; ✓Apnéia do sono;
✓ Portadores de glaucoma de ângulo estreito; ✓ Etilistas.
Fonte: Terapia Medicamentosa em Odontologia - Andrade, 2014
XIII. Medicação pré - operatória
Controle da Ansiedade
Benzodiazepínicos
Adultos:
Diazepam 5 mg ou Midazolam 7,5 mg Tomar 1 comprimido por via oral, 1 hora antes do
procedimento.
Idosos:
Lorazepam 1 mgTomar 1 comprimido por via oral, 2 horas antes do procedimento.
Crianças:
Midazolam 0,25 – 0,5 mg/kg Tomar a dosagem por via oral, 1 hora antes do procedimento.
Fonte: Terapia Medicamentosa em Odontologia - Andrade, 2014
XIII. Medicação pré - operatória
Exodontia de rotina• AINE (faz uma analgesia pré-emptiva)
Ex.: Ibuprofeno 300 mg Tomar 1 comprimido por via oral, 1 hora
antes do procedimento.
• Analgésico
Ex.: Dipirona 500 mg Tomar 1 comprimido por via oral, 1 hora
antes do procedimento.
Fonte: Terapia Medicamentosa em Odontologia - Andrade, 2014
XIII. Medicação pré - operatória
• AIE (Corticóide)
Ex.: Dexametasona 4 mg Tomar 2 comprimidos (8 mg) por via oral, 1 hora
antes do procedimento.
• Antibiótico*
Ex.: Amoxicilina 500 mg Tomar 4 comprimidos (2 g) por via oral, 1 hora antes
do procedimento;
Clindamicina 300 mg Tomar 2 comprimidos (600 mg) por via oral, 1 hora
antes do procedimento.
Exodontia de dentes inclusos
Fonte: Terapia Medicamentosa em Odontologia - Andrade, 2014
XIII. Medicação pré - operatória
Quando indicar profilaxia antibiótica?
Evitar infecção a distância (Ex.: endocardite bacteriana);
índice de infecção no sítio operatório é acima de 10%;
Morbidade da infecção é representativa.
Exodontia de dentes inclusos
XIII. Medicação pré - operatória
Profilaxia Antibiótica para Endocardite Bacteriana• Alto Risco:
Prótese Valvar Cardíaca;Endocardite Infecciosa Prévia;Cardiopatia Congênita;Cardiopatia Congênita Cianótica não Reparada;Defeito Cardíaco Congênito reparado completamente por material protético ou
aparelhos durante os primeiros seis meses após o procedimento;Cardiopatia Congênita reparada com defeitos residuais no sítio ou adjacentes ao sítio
do reparo ou instrumento protético;Pacientes receptores de transplante cardíacos que têm valvopatia cardíaca.
Fonte: AHA, abril de 2016
XIII. Medicação pré - operatória
• AINES
Ex.: Ibuprofeno 600 mg de 8/8 horas durante 2-3 dias;
• Analgésico
Ex.: Dipirona Administrar 1g (1 comprimido) de 4 em 4 horas ou de 6 em6
horas nos outros dias ;
• Clorexidina 0,12%
Banhar o local da cirurgia 2 vezes ao dia, durante 7 dias.
XIV. Medicação pós - operatória
Exodontia de rotina e ou complexa
XV. Instruções pós – operatórias
30 minutos sim, 30 minutos não
48 horas
48 horas
Utilizar 01 comprimido de dipirona 1g de 06 em 06horas durante 03 dias e em caso de dor forte utilizar01 comprimido de ibuprofeno 600 mg de 08 em 08horas durante 03 dias
Qual o objetivo?• Atender outras necessidades clínicas do paciente que estejam fora do foco da
clínica de Cirurgia Oral Menor
Ex.: Doença periodontal, tratamento endodôntico, necessidade de prótese, etc.
XVI. Encaminhamento
Mesa Central
XVII. Material de clínica
• Dentro da clinica onde sera realizada a pratica cirurgica,
havera uma mesa central de material e instrumental
basico de apoio que esta relacionado a seguir, o qual
consta tambem de material e instrumental da turma:
Um tambor de gaze estéril;
Uma caixa metálica com anestésicos
Uma caixa metálica com agulhas longas e curtas;
Um vidro com duas pinças tridentes tendo sua ponta ativa imersa
em ácido peracético 2%;
Soro fisiológic0 0,9% estéril;
Antisséptico bucal (digluconato de clorexidina 0,12%)
Copos de 50 ml descartáveis.
Como pegar o material?
• Com o auxílio da pinça tridente o aluno deverá pegar:
O anestésico;
A agulha;
A gaze estéril.
XVII. Material de clínica
Exame Clínico• O kit de exame clínico e remoção de sutura deverá conter:
Espelho;
Pinça de algodão;
Sonda exploradora;
Tesoura reta
• Deverá estar embalado no grau cirúrgico e previamente esterilizado.
Atenção!
Cada aluno deverá ter o seu kit individual
XVIII. Material para exame clínico e remoção de sutura
Descarte do Material Pérfuro-Cortante
• Descarta-se as laminas usadas, agulhas ou outros itens
cortantes descartaveis no interior de recipientes rigidos,
bem identificados, desenvolvidos especialmente para
objetos cortantes contaminados (Fig.A);
• O descarte deverá ser feito com o auxílio de um porta-
agulhas (Fig.B).
A
B
XIX. Cuidados com o Material Contaminado
Limpeza Manual do Instrumental Cirúrgico
• Lavagem
Imersão do material em uma bandeja com água e Endozime®, deixando agir
por 2 minutos;
Uso de sãbao/detergente neutro com auxílio de uma escova com cerdas de
nylon.
• Secagem
Com o uso de uma toalha destinada exclusivamente para este fim.
XIX. Cuidados com o Material Contaminado
Definição de Assepsia
• É todo o conjunto de técnicas para isolar o meio de patógenos
externos;
• Tentativa de prevenir que microrganismos ganhem acesso a
feridas traumaticas criadas cirurgicamente;
• Evita-se possíveis complicações como a infecção.
XXI. Cadeia de Assepsia: Conceitos básicos
Desinfecção
• Processo pelo qual consegue destruir patógenos, exceto os
esporulados;
• É realizado em seres não vivos (Ex.: equipo);
• Desinfetantes de alto nível;
• Desinfetantes de nível intermediário;
• Desinfetantes de baixo nível.
XXI. Cadeia de Assepsia: Conceitos básicos
Antissepsia
• Método pelo qual se impede a proliferação de microrganismos com o uso de
substâncias químicas;
• É realizado em tecidos vivos;
• Antissépticos fortes – podem ser usados na pele. Ex.: Clorexidina 2 a 4%;
• Antissépticos fracos – podem ser usados na mucosa oral. Ex.: Clorexidina 0,12%.
XXI. Cadeia de Assepsia: Conceitos básicos
Degermação
• É o ato de redução ou remoção parcial de alguns
microrganismos da pele ou outros tecidos por métodos
quimio-mecânicos;
• Só ocorre em tecido vivo.
XXI. Cadeia de Assepsia: Conceitos básicos
Desinfestação
• Realizado quando procura-se exterminar animais
macroscópicos que possam se transformar em transmissores
de doença para o homem e/ou ambiente.
XXI. Cadeia de Assepsia: Conceitos básicos
Esterilização
• Eliminação total de todas as formas de microrganismos;
• Métodos de esterilização:
Calor úmidoAutoclaves;
Radiação ultravioleta;
Óxido de Etileno
XXI. Cadeia de Assepsia: Conceitos básicos
Colocação de EPI Completo
XXII. Biossegurança: Como montar o campo cirúrgico
• O cirurgião deverá estar sem o jaleco de pano;
• O cirurgião deverá estar de gorro, máscara e óculos de
proteção;
• O cirurgião deverá tirar todos os utensílios presentes
na região de mão e antebraço (ex.: anéis, relógios,
pulseiras, etc.)
Antissepsia das Mãos e AntebraçoA
B
C
D
E
F
XXII. Biossegurança: Como montar o campo cirúrgico
• Inicia-se a degermação seguindo a seguinte ordem:
Unha (Fig.A);
Dedos (Fig.B);
Palma da mão (Fig.C);
Dorso da mão (Fig.D);
Antebraço (Fig.E).
• Movimentos “de cima para baixo” inicia-se da ponta dos
dedos e vai em direção ao antebraço;
• Enxague com água corrente deixando a água escorrer “de
cima para baixo” (Fig.F).
F
Secagem das Mãos e Antebraço
• Utiliza-se metade de uma toalha estéril, disposta no
kit cirúrgico, para o lado direito e a outra metade
para o lado esquerdo.
XXII. Biossegurança: Como montar o campocirúrgico
Colocação do Capote CirúrgicoA
B
C
D
E
F
XXII. Biossegurança: Como montar o campo cirúrgico
Fig.A - O cirurgião principal deverá segurá-locuidadosamente pelas pontas referente a parte internada gola;Fig.B – Levantar o capote lentamente e deixar que sedesdobre completamente;Fig.C e D – O auxiliar amarra a parte superior da gola.Toda parte posterior do capote cirúrgico é consideradacontaminada;Fig.E e F - O cirurgião principal deverá entregar a alçapresentes na frente do capote para o cirurgião auxiliar.Este deverá pegá-las pela ponta e amarrar.
D
E
F
Colocação da Luva EstérilA B
C D
E F
G
XXII. Biossegurança: Como montar o campo cirúrgico
Fig. A - Embalagem interna repousa sobre uma superficie com as instrucoes na direcao do
individuo que ira calcar as luvas.
Fig.B - Em contato com a superficie externa da embalagem, simultaneamente puxe as dobras para
o lado correspondente a fim de expor as luvas;
Fig. C - Usando as pontas dos dedos da mao direita, segure firmemente a dobra do punho da mao
esquerda sem tocar em nada mais. Insira a na mao esquerda. Solte o punho da luva sem desdobra-
lo;
Fig.D - Posicione os dedos da mao esquerda dentro do punho da luva direita. Insira a luva na mão
direita;
Fig. E - Uma vez que a luva esteja colocada, desdobre o punho utilizando os dedos que ainda
permanecem em seu interior;
Fig.F - Coloque os dedos da mao direita dentro do punho da luva esquerda para desdobra-lo.
Tomando cuidado para tocar somente superficies estereis das luvas (G).
Abrindo o BRIM Cirúrgico
• O cirurgião auxiliar deverá abrir os campos externos
tomando cuidado para não contaminar os campos
internos;
XXII. Biossegurança: Como montar o campo cirúrgico
Montagem da Mesa AuxiliarA
B
C
D
E
F
XXII. Biossegurança: Como montar o campocirúrgico
• Puxa-se cautelosamente o pano específico para a mesa de Mayo deforma que haja um encaixe de ambos (Fig. E);
• Desliza-se o pano sob a mesa tomando cuidado para nãocontaminar a luva (Fig. F);
Montagem da Mesa de Mayo
• Coloca-se o oleado sob a mesa auxiliar (fig B.);• Segue-se com o pano duplo para a mesa auxiliar (fig. C);
Antissepsia do PacienteA
XXII. Biossegurança: Como montar o campo cirúrgico
B
C
D
• Antissepsia intra-oral
Bochechar durante 1 minuto 10 ml de Digluconato de Clorexidina 0,12% (Fig.A);
• Antissepsia extra-oral
Prender na pinça Allis uma gaze montada utiliza-se 3-4 gazes montadas no total;
Embeber a gaze montada com Digluconato de Clorexidina 2-4%;
Delimitar o campo para degermação em cirurgia oral o limite é abaixo dos olhos até a altura da clavícula;
Realizar movimentos lineares na região peribucal, sem voltar com a mesma gaze nas porções já pintadas
iniciar o movimento do centro para a periferia (Fig.B e C.);
Atenção!
Não devemos voltar com a pinça Allis para a mesa cirúrgica uma vez que a pinça está contaminada
(entrou em contato com a área que fora degermada);
Prender a pinça Allis na ponta do campo que está para fora da mesa cirúrgica (Fig.D);
Não reutilizar a cuba que fora utilizada para fazer a antissepsia do paciente pois sua parte interna
está contaminada.
A
B
C
D
XXII. Biossegurança: Como montar o campo cirúrgico
• Só é montado após todo o procedimento de antissepsia do paciente (intra-
oral e extra-oral);
• O cirurgião principal deverá colocar delicadamente o campo em cima do
paciente de modo que a região facial se encaixe no local correto (Fig.A);
• Prender as pinças Backhaus
Uma na parte superior do campo atrás da cabeça do paciente (Fig.B);
Duas na região peitoral do campo (Fig.C).
Atenção!
Tomar cuidado para não machucar o paciente;
Orientá-lo a não colocar a mão no campo cirúrgico (Fig.D).
Montagem do Campo do Paciente
B
C
D
A
XXII. Biossegurança: Como montar o campo cirúrgico
Montagem do Caneta de Alta Rotação
• O cirurgião principal irá segurar a caneta de alta rotação
enquanto que o cirurgião auxiliar irá adaptá-la ao suporte
(Fig.A);
• Após isso, o cirurgião principal deverá encapá-la com o campo
estéril especializado (Fig.B);
• Prendê-la no campo do paciente com o auxílio da pinça
Backhaus (Fig. C e D).
B
C
D
A
XXII. Biossegurança: Como montar o campo cirúrgico
Montagem da Aspiração
• Cortar um pedaço do sugador de saliva e adaptá-lo em uma das
pontas da mangueira (Fig.A);
• O cirurgião principal irá segurar a mangueira junto da ponta de
aspiração enquanto que o cirurgião auxiliar irá adaptá-la à bomba
(Fig.B);
• Após isso, o cirurgião principal deverá encapá-la com o campo estéril
especializado;
• Prendê-la no campo do paciente com o auxílio da pinça Backhaus (Fig.
C e D).
• Manter os campos operatórios em posição.
1 - Pinça Backhauss
XXIII. Instrumental Cirúrgico: Nomenclatura e Função
2 - Pinça de Allis
• Apreender e manter o tecido que será excisado;
• Auxílio na antissepsia;
• Manter os campos operatórios em posição.
• Como montar?
4 - BisturiA
B
C
Fig.A - Na montagem da lamina do bisturi, o cirurgiao segura a lamina com um porta-agulhas e o cabo, com o encaixe deste voltado para cima.
Fig.B e C - O cirurgiao desliza a lamina em direcao ao cabo ate que ela encaixe no lugarcorreto.
XXIII. Instrumental Cirúrgico: Nomenclatura e Função
Incisão de tecido mole
• Como desmontar?
Fig.B - Para remover a lâmina, o cirurgião usa o porta-agulhas para apreender a parte dalâmina próxima ao cabo e a levanta para desencaixá-la de seu encaixe.
Fig.C - O cirurgiao, entao, desliza delicadamente a lamina para fora do cabo.
4 - Bisturi
XXIII. Instrumental Cirúrgico: Nomenclatura e Função
A
B
C
• Como segurar?
O bisturi é segurado como uma caneta afim de proporcionarmáximo controle (Fig.A).
• Remoção de osso em cirurgia dentoalveolar.
XXIII. Instrumental Cirúrgico: Nomenclatura e Função
5 - Pinça Goiva ou Alveolótomo
6 - Afastador de Minessota
• Utilizado para afastar a bochecha e retalhos
mucoperiosteais.
• Sindesmotomia: é a desinserção das fibras gengivais, que
rodeiam o dente, antes de uma exodontia.
XXIII. Instrumental Cirúrgico: Nomenclatura e Função
7 - Sindesmótomo
8 - Descolador de Periósteo tipo Molt no 9
• Ponta afiada e pontiaguda iniciar o descolamento e descolar a
papila gengival entre os dentes;
• Ponta larga e arredondada descolamento do periósteo do osso.
9 - Alavanca Apexo
• Utilizada para deslocar raízes de seus alvéolos e também sãoempregadas para luxar dentes que estejam mais separados
XXIII. Instrumental Cirúrgico: Nomenclatura e Função
9 – Alavanca Seldin Reta (no 2)
• Utilizada para deslocar raízes de seus alvéolos e também sãoempregadas para luxar dentes que estejam mais separados
9 - Alavanca Seldin Triangular (“Bandeirinha”)• Estão disponíveis em par – esquerda e direita
• É mais indicada quando uma raiz fraturada permanece no alveolo dental e o alveolo
adjacente esta vazio
10 - Cureta Periapical/Cureta de Lucas
• É um instrumento com duas pontas em forma de colher;
• Utilizada para remover tecido mole de dentro de cavidades ósseas.
XXIII. Instrumental Cirúrgico: Nomenclatura e Função
11 - Lima para Osso
• Utilizada para alisamento final do osso antes da sutura do retalho
mucoperioósteo em posição;
• Remoção de pequenas bordas cortantes ou espículas ósseas;
• Removem o osso através de um movimento de puxar.
• Utilizado no controle de hemorragia através de pinçamento;
• Pode ser útil na remocao de tecido de granulacao dos alveolos dentarios, para apreensao de
pequenas pontas de raiz, pedacos de calculos, pequenos fragmentos que tenham caido no
ferimento ou em areas adjacentes
CurvaReta
XXIII. Instrumental Cirúrgico: Nomenclatura e Função
12 – Pinça Hemostática/Pinça Kelly
Curva Reta13 – Tesoura tipo Íris
• Corte de fios de sutura;
• Corte de tecidos.
* Tesoura Goldman Fox
• Utilizada para corte de tecido.
• Utilizado para fazer suturas;
• Instrumento com um cabo com trava e uma ponta atraumatica e curta;
• A face ativa da ponta do porta-agulhas apresenta ranhuras dispostas de forma
quadriculada afim de permitir a correta apreensao da agulha de sutura.
XXIII. Instrumental Cirúrgico: Nomenclatura e Função
14 – Porta Agulha tipo Mayo
• Como segurar?
O dedo polegar e o anelar sao colocados nos aneis do cabo;
O dedo indicador e mantido ao longo do comprimento do porta-agulhas para
firma-lo e direciona -lo;
O segundo dedo auxilia no controle do mecanismo de travamento;
O dedo indicador nao deve ser colocado no anel, pois levara a uma dramatica
reducao de seu controle.
• Utilizada para colocação de soro estéril;
• Utilizada para colocação de clorexidina 0,12% para antissepsia da face.
XXIII. Instrumental Cirúrgico: Nomenclatura e Função
15 - Cuba
17 – Pinça Dente de Rato
• Usada para aprisionar delicadamente o tecido e, consequentemente, estabiliza -lo.
18 – Bloco de Mordida• Utilizado para apoiar a mandibula do paciente mantendo a abertura de
boca e protegendo as articulacoes.
• Osteotomia (A – broca esférica cirúrgica no 6);
• Odontossecção (B – broca 702 e C – broca Zekrya).
XXIII. Instrumental Cirúrgico: Nomenclatura e Função
19 – Brocas Cirúrgicas
A B C
20 – Seringa Carpule com Refluxo• Utilizada na administração de anestésicos locais;
Longa
Curta
21 – Agulha Metálica Descartável
• Penetração nos tecidos para infusão de anestésico local
• Longa (32 - 35 mm) calibre 27 G;
• Curta (20 – 25 mm) calibre 25 G;
• Utilizada na irrigação da ferida cirúrgica e do alvéolo;
• Auxilia no resfriamento da broca cirúrgica quando utilizada na caneta
de alta rotação.
XXIII. Instrumental Cirúrgico: Nomenclatura e Função
22 – Seringa Luer 20 ml
24 – Fio de Sutura
• Utilizada para a síntese da cirurgia.
3 - Espátula no 36• Aplicação do anestésico tópico Benzocaína 20%
25 - Mangueira e Ponta de Aspiração• Utilizada para aspiração de sangue, saliva e soro durante a cirurgia afim de
manter o campo operatório limpo, auxiliando o Cirurgião Principal;• É manuseada pelo Cirurgião Auxiliar.
16 - Espelho• Visualização de estruturas
23 - Caneta de Alta Rotação e Saca-Brocas• Utilizada para fazer osteotomia e odontossecção.
XXIII. Instrumental Cirúrgico: Nomenclatura e Função
Fórceps para Maxila
• Fórceps no 150
Usado na exodontia de incisivos, caninos e pré-molares* superiores
(dentes unirradiculares);
* De acordo com Hupp et al. 2009, os pré-molares são considerados unirradiculares
XXIII. Instrumental Cirúrgico: Nomenclatura e Função
• Fórceps 18R
Usado na exodontia de molares do lado direito;
A ponta ativa pontiaguda adapta-se a bifurcacao vestibular.
• Fórceps 18L
Usado na exodontia de molares do lado esquerdo;
A ponta ativa pontiaguda adapta-se a bifurcacao
vestibular.
Fórceps para Maxila
XXIII. Instrumental Cirúrgico: Nomenclatura e Função
• Fórceps no 65
Usado na exodontia de restos radiculares superiores.
• Fórceps no 151
Usado na exodontia de incisivos, caninos e pré-molares* inferiores
(dentes unirradiculares);
XXIII. Instrumental Cirúrgico: Nomenclatura e Função
Fórceps para Mandíbula
* De acordo com Hupp et al. 2009, os pré-molares são considerados unirradiculares
• Fórceps no 17
As pontas ativas apresentam extremidades pontiagudas no centro
para que sejam encaixadas na bifurcacao dos molares inferiores;
Devido a sua extremidade pontiaguda, o forceps no 17 nao pode
ser usado em molares que apresentem raizes fusionadas e conicas
• Fórceps no 69
Usado na exodontia de restos radiculares inferiores
XXIII. Instrumental Cirúrgico: Nomenclatura e Função
Fórceps para Mandíbula
• Fórceps no 23
Usado na exodontia de molares inferiores com
extensa destruição coronária.
SoluçãoAnestésica
Tempo ½ Vida
Dose Máxima
Articaína 27 minutos 7,0 mg/kg até500 mg
Bupivacaína 180 minutos 1,3 mg/kg até 90 mg
Lidocaína 90 minutos 7 mg/kg até 500 mg
Mepivacaína 120 minutos 6,6 mg/kg até400 mg
Prilocaína 90 minutos 8 mg/kg até 600 mg
Vasoconstrictor Condição Sistêmicado Paciente
Dose máxima
Adrenalina Saudável 0,2 mg/consulta
Hipertenso 0,1 mg/consulta
Hipertireoidismocontrolado
0,4 mg/consulta
Cardiopata 0,04 mg/consulta
Vasoconstrictor Condição Sistêmicado Paciente
Dose máxima
Felipressina Saudável 0,03 UI/ml
Cardiopata 0,27 UI
XXIV. Anestesia Local
Manual de Anestesia Local, 6a edição – Malamed, 2016
Cálculo da Dose Máxima
• Paciente saudável
1. Ver quantos mg de AL tem em 1 ml de solução;
2. Ver a dose máxima que o paciente pode tomar:
Peso do paciente x Dose máxima do AL
3. Regra de 3 para ver em quantos ml de solução são dispostos aquantidade da dose máxima do paciente;
3. Transformar a quantidade da solução para o número detubetes.
XXIV. Anestesia Local
Ex.: Paciente saudável; 50 kg;
Lidocaína 2% com Adrenalina
1:100.000
1. Lidocaína 2% = 20 mg ------ 1 ml
2. Peso do paciente x Dose máxima do AL50 kg x 7 = 350 mg
3. 20 mg ------ 1 ml350 mg ------ x
x = 17,5 ml
4. 1 tubete ------ 1,8 mly ----------- 17,5 ml
y ≅ 9 tubetes
• Paciente Sistemicamente Comprometido
1. Calcular a dose de vasoconstrictor;
2. Saber a dose máxima do vasoconstrictor por
consulta;
3. Relacionar a dose do vasoconstrictor com a
dosagem máxima por consulta e ver quantos ml
o paciente poderá tomar;
4. Transformar a quantidade da solução para o
número de tubetes.
XXIV. Anestesia Local
Cálculo da Dose Máxima
Ex.: Paciente hipertenso; 50 kg;
Lidocaína 2% com Adrenalina 1:100.000
1. Adrenalina 1:100.000 = 1 mg -------- 100 ml
1. Dose máxima adrenalina em pacientehipertenso = 0,1 mg/consulta
2. 1 mg -------- 100 ml0,1 mg -------- x
x = 10 ml
4. 1 tubete -------- 1,8 mly ------------- 10 ml
y = 5,5 tubetes.
Técnicas Anestésicas em MaxilaTécnica Dentes Anestesiados Tecidos Moles Anestesiados Volume Recomendado de AL
(ml) Tipo de Agulha Indicada
Infiltração 1-2 dentes superiores Mucosa vestibular Adulto: 0,6Ped/Geriátrico: 0,3
Curta
Alveolar Superior Anterior Incisivos, Canino, Pré-Molares Mucosa vestibular e porçãoanterior da face
Adulto: 0,9-1,2Ped/Geriátrico: 0,45-0,6
Longa
Alveolar Superior Médio Pré-Molares Mucosa vestibular Adulto: 0,9-1,2Ped/Geriátrico: 0,3
Curta
Alveolar Superior Posterior Molares Mucosa vestibular Adulto: 0,9-1,8Ped/Geriátrico: 0,45
Longa
Infiltração Palatal Nenhum Mucosa palatina no local da aplicação
0,2-0,3 Curta
Nasopalatina Nenhum Mucosa palatina de canino a canino bilateralmente
Adulto: 0,45Ped/Geriátrico: 0,25
Curta
Palatino Maior Nenhum Mucosa palatina de 1o PM a distal do palato duro
Adulto: 0,45-0,6Ped/Geriátrico: 0,25-0,3
Curta
Bloqueio Maxilar (V2) Todos os dentes do quadrante Mucosa vestibular e palatinado lado da injeção
Adulto: 1,8Ped/Geriátrico: 0,9
Longa
XXIV. Anestesia Local
Técnica Dentes Anestesiados Tecidos MolesAnestesiados
Volume Recomendado de AL (ml)
Tipo de Agulha Indicada
Alveolar Inferior Todos os dentes do quadrante
Mucosa vestibular anterior aoforame mentoniano, mento, 2/3
anteriores da língua
Adulto: 1,5-1,8Ped/Geriátrico: 0,6-0,9
Longa
Bucal Nenhum Mucosa vestibular distal aoforame mentoniano
Adulto: 0,3Ped/Geriátrico: 0,2
Longa
Gow-Gates (Alveolar Inferior)
Todos os dentes do quadrante
Mucosa vestibular anterior aoforame mentoniano, mento, 2/3
anteriores da língua
Adulto: 1,8Ped/Geriátrico: 0,9
Longa
Vazirani-Akinosi(Alveolar Inferior)
Todos os dentes do quadrante
Mucosa vestibular anterior aoforame mentoniano, mento, 2/3
anteriores da língua
Adulto: 1,5-1,8Ped/Geriátrico:0,9
Longa
Nervo Incisivo Incisivo, Canino, Pré-Molares
Mucosa vestibular anterior, mento e lábio
Adulto: 0,6Ped/Geriátrico: 0,45
Curta
Mentoniano Nenhum Mucosa vestibular anterior, mento e lábio
Adulto: 0,6Ped/Geriátrico: 0,3
Curta
XXIV. Anestesia Local
Técnicas Anestésicas em Mandíbula
• Movimento de Alavanca
Fig.A – Insere-se uma alavanca no ponto de apoio e o cabo é forçadoapicalmente;Fig.B – O dente é elevado em direção oclusal para fora do alvéolo utilizando oosso alveolar vestibular como fulcro.
XXV. Exodontia Simples
Princípios Mecânicos no Uso das Alavancas
A B
• Movimento de Cunha
Fig.A – As pontas ativas do forceps agem como uma cunha para expandir o ossoalveolar e desloca o dente em direcao oclusalFig.B - Uma alavanca pequena e forcada para dentro do espaco do ligamentoperiodontal, o que desloca a raiz em direcao oclusal e, consequentemente, parafora do alveolo
• Movimento de Roda e Eixo
O cabo funciona como eixo e a ponta da alavanca triangular atua comouma roda e eleva a raiz para fora do alveolo.
XXV. Exodontia Simples
Princípios Mecânicos no Uso das Alavancas
• Pressão Apical
O forceps para extracao deve ser posicionado com forte pressao apical para expandir a crista
ossea e para deslocar o centro de rotacao o mais apicalmente possivel.
XXV. Exodontia Simples
Princípios para Uso dos Fórceps
• Pressão Vestibular
Ira expandir a cortical vestibular na direcao da crista ossea, com alguma expansao lingual no
terco apical da raiz.
• Pressão Palatina/Lingual
Ira expandir a cortical lingual na regiao da crista e expandir discretamente o osso
vestibular na regiao apical.
• Pressão Rotacional
Dentes unirradiculares e sem dilaceração da raíz.
• Força de Tração
Remover o dente do alveolo uma vez que tenha sido obtida uma adequada
expansao ossea.
XXV. Exodontia Simples
Princípios para Uso dos Fórceps
1. Anestesia
2. Sindesmotomia
Promove a desinserção das fibras gengivodentais ;
Introduzir o instrumento parelelo ao longo eixo do dente na mesial e em
seguida vai correr para distal, fazendo isso por todo o perímetro do dente
XXV. Exodontia Simples
3. Luxação do dente com uma alavanca dentária
A expansao, a dilatacao do osso alveolar e a ruptura do ligamento periodontal
deverão ser feitas de maneira lenta e progressiva.
4. Adaptação do fórceps ao dente
Seleção adequada do fórceps;
Ponta ativa deve estar o mais apical possível (Fig.A);
A mão tem que estar o mais distante possível da ponta ativa
A ponta ativa deve estar paralelo ao longo eixo do dente
5. Luxação do dente com o fórceps
A maior parte da forca e direcionada para o osso mais fino e,
consequentemente, mais fraco;
O movimento e calculado e lento, e aumenta, gradualmente, em
forca.
6. Remoção do dente do alvéolo
A forca de tracao deve ser minimizada, pois e o ultimo movimento
que e usado, uma vez que o processo alveolar esteja expandido o
suficiente e o ligamento periodontal, completamente rompido.
XXV. Exodontia Simples
Acesso Cirúrgico
• Retalho envelope
Fazer o retalho com, no mínimo, 2 dentes para anteriore 1 dente para
posterior do dente em questão;
XXVI. Exodontia Complicada
• Retalho em L ou Triangular
Retalho envelope + 1 incisão relaxante;
Deverá ser realizada com, no mínimo, 1 dente para anterior e 1 dente para
posterior do dente em questão.
• Retalho Quadrangular ou Trapezoidal
Retalho envelope + 2 incisões relaxantes.
XXVI. Exodontia Complicada
Osteotomia
1. Uma vez que o tecido mole é elevado e rebatido com que o campo cirúrgicopossa ser visualizado, o cirurgião deve fazer um julgamento com relação àquantidade de osso a ser removida
2. O osso na face oclusal do dente e removido primeiro, para expor a coroa dodente;
3. O osso cortical, na face vestibular do dente, e removido abaixo da linhacervical;
4. Realização de movimentos circulares e progressivos - fomando umacanaleta – de mesial a distal.
Obs: Nenhum osso e removido na face lingual de modo a proteger o nervolingual de lesoes.
XXVI. Exodontia Complicada
Odontossecção
1. Quando uma quantidade suficiente de osso for removido em torno do dente
deve-se iniciar a odontossecção;
2. A direcao na qual o dente impactado deve ser dividido depende,
primariamente, da sua angulacao;
3. Com o auxílio de uma broca 702 ou Zekrya, o dente e dividido em 3/4 em
direcao a face lingual/palatina;
4. Uma alavanca reta é inserida no desgaste feito pela broca e rotacionada para
dividir o dente;
Obs: A broca não deve ser usada para seccionar o dente completamente de lado a
lado, na direção lingual, porque é mais provável que haja lesão ao nervo lingual.
1. Irrigação abundante do alvéolo com soro fisiológico;
2. Curetagem apenas se houver uma lesão periapical
prévia que não foi removida durante a remoção do
elemento dentário;
3. Limagem remoção de espículas ósseas
A remoção de espículas óssas também pode ser realizada com
o auxílio da pinça goiva.
4. Manobra de Chompret compressão bidigital das
paredes do alvéolo reestabelecendo o diâmetro
previamente da luxação.
XXVII. Cuidados Pós-Operatório Imediato
Fios de Sutura
• Indicações:
Ponto internoCategut simples ou cromado; Poliglactina 910 (Vicryl);
Alvéolo ou ferida intra-oralAlgodão, Seda ou Poliglactina 910 (Vicryl);
PeleNáilon.
• Espessura:
Quanto maior o número de zeros do fio, menor a medida de sua espessura e diâmetro;
Pele sempre utilizar fios 5-0 ou 6-0;
Intra-oral ou ponto interno sempre utilizar fios 3-0 ou 4-0.
XXVIII. Sutura
Tipos de Sutura
• Pontos isolados
Indicação: feridas regulares ou irregulares;
Sutura simples isolada, sutura isolada em U vertical, sutura isolada
em U horizontal, sutura isolada em 8 ou X.
• Pontos contínuos
Indicação: apenas para feridas com os bordos regulares ou feridas
extensas;
Sutura contínua simples, sutura contínua do tipo festonada, sutura
contínua intradérmica.
XXVIII. Sutura
1. ARAUJO, A.; GABRIELLI, M.F.R.; MEDEIROS, P. Aspectos Atuais da Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial. Ed. Santos, Sao Paulo, 1ed, 2007.
2. MALAMED, S. F. Manual de Anestesia Local. Ed. Elsevier, 6 ed, 2013.
3. MEDEIROS, P.J.; MIRANDA, M.S.; RIBEIRO,D.P.B., LOURO, R.S.; METROPOLO, L. Cirurgia dos Dentes Inclusos: Extracao e Aproveitamento. Ed. Santos, Sao Paulo, 1ed, 2003.
Referências Bibliográficas Utilizadas na Disciplina