farmacologia Da Insulina e Antidiabeticos

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  • 8/19/2019 farmacologia Da Insulina e Antidiabeticos

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    24/07/201

    INSULINA E AGENTESANTIDIABÉTICOS

    Prof. Dra.: Eveline Queiroz

    [email protected]   e [email protected] 

    2014

    Ciclo de Atualizações em Farmacologia 

    Módulo II: Farmacologia da Insulina eAntidiabéticos e Farmacologia dos

    Antineoplásicos 

    PÂNCREAS

    • Glândula mista 

    Exócrina e End ócrina

    • Porção Exócrina: 84 %

    • Porção Endócrina: 2% 

    • Matrix Extracelular: 10 % 

    • Vasos sanguíneos e células dos ductos: 4%

     

    PÂNCREAS: PORÇÕES ENDÓCRINA E EXÓCRINA

    I lhotas de Largerhans

    Estruturas ovóides formadas por diferentes tipos celulares:

    Células α : glucagon

    Células β: insulina e amilína (polipeptídeo amilóide insular)

    Células δ: somatostatina

    Células F ou PP: polipeptídeo pancreático

    Células E: grelina

    PÂNCREAS ENDÓCRINO

    Retículo EndoplásmáticoRugoso

    Complexo de Golgi

    Peptidases e convertases

    SÍNTESE DA INSULINA

    Grânulo Secretório

    Retículo EndoplásmáticoRugoso

    Complexo de Golgi

    Peptidases e convertases

    SÍNTESE DA INSULINA

    Insulina – 51aminoácidos

    PM= 5.800 Da

    Há ~ 28 U/mg de insulina

    Grânulo Secretório

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]

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    Retículo EndoplásmáticoRugoso

    Complexo de Golgi

    Peptidases e convertases

    SÍNTESE DA INSULINA

    Grânulo Secretório

    ½ vida insulina: 5-6min

    ½ vida do peptídio C:30 min

    REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DEINSULINA

    [GLICOSE]PLASMÁTICA

    Captaçãoglicose

    glicoquinase

    glicólise

    Canal K+ dependente ATP

    Canal Ca2+dependente v oltagem

    grânulos

    Secreção insulina

    Secreção – células B

    The McGraw-Hill companies, Inc.

    e GLUT1

    Infusão de glicose

    minutos

    SECREÇÃO BIFÁSICA DE INSULINA

    1 21. Secreção de grânulospré-formados

    2. Secreção de insulinarecém-sintetizada

    MECANISMO DE AÇÃO DA INSULINA MECANISMO DE AÇÃO DA INSULINA

     Ação da insulina no músculo e tecido adiposoFígado –  inibe a gliconeogênese hepática

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    COMO A INSULINA DIMINUI A GLICEMIA?

    •  captação de glicose pelas células

    •  glicólise , utilização de glicose pelas células

    •  a gliconeogênese (formação de glicose a partir deglicogênio, gordura e proteína)

    •  a glicogenólise

    •   formação de glicogênio, gordura e proteína

    EFEITOS DA INSULINA SOBRE OMETABOLISMO

    Saltiel and Kahn, Nature , v. 414, p. 799-806, 2001.

    JEJUMGLUCAGON

    PÓS-PRANDIALINSULINA

    Goodman & Gilman, 2012.

    ↑Proliferação Celular  ↓Apoptose 

    http://www.diabetesebook.org.br

    Definição - Diabetes mellitus

    Polifagia Polidipsia

    PoliúriaPerda de peso

    • Hipertensão arterial sistêmica;

    • Aumento do colesterol (hipercolesterolemia);

    • Ingestão insuficiente de frutas, verduras e legumes;

    • Sobrepeso ou obesidade;

    • Inatividade física;

    • Tabagismo;

    • Uso d e certos medicamentos  como: asparaginase, glicocorticoides,pentamidina, ác. Nicotínico, a alfa-interferona, os inibidores da protease, eem particular, antipsicóticos atípicos.

    Organização Mundial de Saúde (OMS) Associação Americana de Diabetes (ADA)

    DIABETES – FATORES DE RISCO

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    Classificação

    Diabetes mellitus tipo 1

    Diabetes mellitus tipo 2

    Diabetes mellitus gestacional

    Outros tipos de diabetes

    Organização Mundial de Saúde (OMS) Associação Americana de Diabetes (ADA)

    DIABETES

    5-10% pacientes

    Mais comumente emcrianças e adolescentes

     A incidência estáaumentando ~ 3% aoano

    Suscetibilidade genética

    Fatores ambientais

    Insulites

    Ativação autoimune

    Ataque das celulas B

    Diabetes mel l i tus(Deficiência de insulina)

    Diabetes mellitus tipo 1

    DM1 autoimune ou

    DM1 idiopático

    Marcadores de autoimunidadedo DM tipo 1 sãoautoanticorpos:

    • anti-insulina• antidescarboxilase do acidoglutamico (GAD 65)• antitirosina-fosfatases (IA2 eIA2B) e• antitransportador de zinco(Znt) (1A)

    Suscetibilidade genética

    Fatores ambientais

    Insulites

    Ativação autoimune

    Ataque das celulas B

    Diabetes mel l i tus(Deficiência de insulina)

    Diabetes mellitus tipo 1Diabetes autoimune

    latente do adulto (LADA) ouDiabetes juvenil de início na

    maturidade (MODY)

    Suscetibilidade genética

    Fatores ambientais

    Insulites

    Ativação autoimune

    Ataque das celulas B

    Diabetes mel l i tus(Deficiência de insulina)

    Diabetes mellitus tipo 1

    Destruição lenta e progressivade células beta com

    diagnóstico da doença noadulto

    Resistênciaà insulina

    ObesidadeEnvelhecimento

    SedentarismoPredisposição

    genética

    Intolerânciaà glicose

    Diabetesinicial

    Diabetestardio

    Hiperinsulinemia

    Defeito dacélula B

    Falência dacélula B

    90-95 % pacientes

    Mais comumente emadultos e idosos

    Diabetes mellitus tipo 2 Diabetes mel l i tus  tipo 1 e tipo 2

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    Diabetes mell i tus  gestacional

    • Intolerância à glicose

    • Início ou diagnóstico durante a gestação

    • Resistência à insulina e diminuição da funçãodas células beta

    • 1 a 14% de todas as gestações

    •   mortalidade e morbidade perinatais

    • Brasil – 7% das gestações são complicadaspela hiperglicemia gestacional

    Diabetes mell i tus  gestacional

    • Avaliar a gestante 4 a 6 semanas após o partoe reclassificá-la como apresentando:

     – Diabetes mellitus

     – Glicemia de jejum alterada

     – Tolerânia à glicose diminuída

     – Normoglicemia

    Risco de 10 a 63% para a gestantedesenvolver DM2 dentro de 5 a 16

    anos após o parto.

    Outros Tipos de Diabetes mellitus

    Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014.

    Outros Tipos de Diabetes mellitus

    Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014.

    Outros Tipos de Diabetes mellitus

    Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014.

    Outros Tipos de Diabetes mellitus

    Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014.

    http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=gr%C3%A1vida%2Btomando%2Banticoncepcional&source=images&cd=&cad=rja&docid=Fpig9yyKYbv6XM&tbnid=BvEZT1VDMxB47M:&ved=&url=http%3A%2F%2Fmundomulheres.com%2Ftomar-anticoncepcional-direto-faz-mal%2F&ei=9pHIUeubDa_D4APosYDYDA&bvm=bv.48293060,d.dmg&psig=AFQjCNEkZN-yc9OkoXvbd3B7Vz3IXHSctw&ust=1372185462776382

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    Critérios para o diagnóstico de diabetesmellitus

    Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014.

    Hiperglicemia e Hemoglobina glicadaGlicosilação da Hemoglobina:

    Glicosilação de proteínas

     Albumina glicosilada = frutosamina (avaliação do grau de severidade do

    estado glicêmico nas últimas 2 semanas)

    Hemoglobina é glicosilada em seu resíduo de valina na porção

    aminoterminal   formação de um aduto de glicosil-valina  

    hemoglobina A1c (HbA1c)

    HbA1c = meia-vida igual a das hemácias

    Nível de HbA1c  –  utilizada na avaliação do grau de severidade do

    estado glicêmico nos últimos 3 meses

    Hiperglicemia e Hemoglobina glicada

    Glicosilação da Hemoglobina:

    Glicosilação de proteínas

     Albumina glicosilada = frutosamina (avaliação do grau de severidade do

    estado glicêmico nas últimas 2 semanas)

    Hemoglobina é glicosilada em seu resíduo de valina na porção

    aminoterminal   formação de um aduto de glicosil-valina   hemoglobina

     A1c (HbA1c)

    HbA1c = meia-vida igual a das hemácias

    Nível de HbA1c  –  utilizada na avaliação do grau de severidade do estado

    glicêmico nos últimos 3 meses

    HbA1cDiabetes – HbA1c > 6,5% a ser confirmada em outra

    coleta. Dispensavel em caso de sintomas ou glicemia 200mg/dl.Individuos com alto risco para o desenvolvimento dediabetes  – HbA1c entre 5,7% e 6,4%.

    Consequências da deficiência de insulina

    Complicações do diabetesGlicotoxicidade

    Complicações agudas:

    Coma diabético

    Infecções agudas

    Complicações crônicas:

    Macroangiopatias

    Retinopatias

    Nefropatias

    Neuropatias

    http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=5Af4qBy_4I_hnM&tbnid=9tcEowDGdDiHiM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fsaudeitabuna.blogspot.com%2F2010%2F10%2Fcomo-as-infeccoes-ocorrem-numa.html&ei=Re3PU6vMJIW2yASWmoDwBA&bvm=bv.71667212,d.aWw&psig=AFQjCNFq7QmOGJQY7XTHqyqQxJPWbsFDBw&ust=1406221998314961http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=2eA5Rbi01mSPdM&tbnid=reBSSBWPWWuyTM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fwww.drcardozo.com.br%2Fsaiba_tratamentos04.html&ei=Be3PU67vMZSfyASA14HwDw&bvm=bv.71667212,d.aWw&psig=AFQjCNGe_6Sbme6WqKks-bxnS_dGlTQ0ng&ust=1406221891096540http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=x9-HRPYciuI9ZM&tbnid=j-0KYP53jwn18M:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fsandroalex73.blogspot.com%2F2012%2F10%2Fulceras-de-pernaas-ulceras-de-perna-sao.html&ei=jOzPU8qvFs6iyASU3YCYDQ&bvm=bv.71667212,d.aWw&psig=AFQjCNFs8THbhPYem7qVZmfL2n--1s7QRw&ust=1406221826681209

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    • Xerostomia, infecção, cicatrização lenta de feridas ou

    lesões e   incidência e severidade das cáries, candidíase,

    gengivite, doença periodontal e abcessos periapicais.

    • Síndrome da ardência bucal ou perda de sensibilidade.

    • comprometimento da detecção do paladar doce

    (glicose e sucrose).

    Complicações orais do diabetes

    MEDIDAS PREVENTIVAS PARA ODIABETES MELLITUS  TIPO 1

    •  As proposições mais aceitaveis baseiam-se:

     – estimulo do aleitamento materno e

     – evitar a administração do leite de vaca nosprimeiros 3 meses de vida

    MEDIDAS PREVENTIVAS PARA O DIABETESMELLITUS  TIPO 2 – PREVENÇÃO PRIMÁRIA

    • Intervenções no estilo de vida, com ênfaseem alimentação saudavel e prática regularde atividade fisica.

    Pratica exercíciofísico

    Na+: = ou < 2,4 g/dia

    MEDIDAS PREVENTIVAS PARA O DIABETESMELLITUS  TIPO 2 – PREVENÇÃO SECUNDÁRIA

    • Tratamento da hipertensão arterial e dislipidemia, o que

    reduz substancialmente o risco de complicações do DM.

    • Prevenção de ulcerações nos pés e de amputações demembros inferiores por meio de cuidados especificos quepodem reduzir tanto a frequência e a duração dehospitalizações quanto a incidência de amputações em50%.

    • Rastreamento para diagnóstico e tratamento precoce daretinopatia, que apresenta grande vantagem do ponto devista de custo-efetividade, dada a importante repercussãonos custos diretos, indiretos e intangiveis da cegueira.

    MEDIDAS PREVENTIVAS PARA O DIABETESMELLITUS TIPO 2 – PREVENÇÃO SECUNDÁRIA

    • Rastreamento para microalbuminuria e umprocedimento recomendavel para prevenir ouretardar a progressão da insuficiencia renal,permitindo intervir mais precocemente no cursonatural da doenca renal.

    • Medidas para reduzir o consumo de cigarroauxiliam no controle do DM, visto que o tabagismose associa ao mau controle do diabetes ecausalmente a hipertensão e a doencacardiovascular em pessoas com ou sem DM.

    http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=%C3%A1lcool%2Bna%2Bamamenta%C3%A7%C3%A3o&source=images&cd=&cad=rja&docid=S9PYtM6FJvt6GM&tbnid=vgFyWlWGt0MvnM:&ved=0CAUQjRw&url=%2Furl%3Fsa%3Di%26rct%3Dj%26q%3D%25C3%25A1lcool%252Bna%252Bamamenta%25C3%25A7%25C3%25A3o%26source%3Dimages%26cd%3D%26cad%3Drja%26docid%3DS9PYtM6FJvt6GM%26tbnid%3DvgFyWlWGt0MvnM%3A%26ved%3D%26url%3Dhttp%253A%252F%252Fwww.portalsaofrancisco.com.br%252Falfa%252Fdia-mundial-da-amamentacao%252Fdia-mundial-da-amamentacao-4.php%26ei%3DQ5TIUdOID7bk4AOCkIHgCA%26bvm%3Dbv.48293060%2Cd.dmg%26psig%3DAFQjCNEkPuyvuOSXb2i99qML6VVkq3KZbQ%26ust%3D1372186051678106&ei=sZXIUbTNCY6e9QTc_IDAAg&bvm=bv.48293060,d.dmg&psig=AFQjCNEkPuyvuOSXb2i99qML6VVkq3KZbQ&ust=1372186051678106http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=%C3%A1lcool%2Bna%2Bamamenta%C3%A7%C3%A3o&source=images&cd=&cad=rja&docid=S9PYtM6FJvt6GM&tbnid=vgFyWlWGt0MvnM:&ved=0CAUQjRw&url=%2Furl%3Fsa%3Di%26rct%3Dj%26q%3D%25C3%25A1lcool%252Bna%252Bamamenta%25C3%25A7%25C3%25A3o%26source%3Dimages%26cd%3D%26cad%3Drja%26docid%3DS9PYtM6FJvt6GM%26tbnid%3DvgFyWlWGt0MvnM%3A%26ved%3D%26url%3Dhttp%253A%252F%252Fwww.portalsaofrancisco.com.br%252Falfa%252Fdia-mundial-da-amamentacao%252Fdia-mundial-da-amamentacao-4.php%26ei%3DQ5TIUdOID7bk4AOCkIHgCA%26bvm%3Dbv.48293060%2Cd.dmg%26psig%3DAFQjCNEkPuyvuOSXb2i99qML6VVkq3KZbQ%26ust%3D1372186051678106&ei=sZXIUbTNCY6e9QTc_IDAAg&bvm=bv.48293060,d.dmg&psig=AFQjCNEkPuyvuOSXb2i99qML6VVkq3KZbQ&ust=1372186051678106http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=%C3%A1lcool%2Bna%2Bamamenta%C3%A7%C3%A3o&source=images&cd=&cad=rja&docid=S9PYtM6FJvt6GM&tbnid=vgFyWlWGt0MvnM:&ved=0CAUQjRw&url=%2Furl%3Fsa%3Di%26rct%3Dj%26q%3D%25C3%25A1lcool%252Bna%252Bamamenta%25C3%25A7%25C3%25A3o%26source%3Dimages%26cd%3D%26cad%3Drja%26docid%3DS9PYtM6FJvt6GM%26tbnid%3DvgFyWlWGt0MvnM%3A%26ved%3D%26url%3Dhttp%253A%252F%252Fwww.portalsaofrancisco.com.br%252Falfa%252Fdia-mundial-da-amamentacao%252Fdia-mundial-da-amamentacao-4.php%26ei%3DQ5TIUdOID7bk4AOCkIHgCA%26bvm%3Dbv.48293060%2Cd.dmg%26psig%3DAFQjCNEkPuyvuOSXb2i99qML6VVkq3KZbQ%26ust%3D1372186051678106&ei=sZXIUbTNCY6e9QTc_IDAAg&bvm=bv.48293060,d.dmg&psig=AFQjCNEkPuyvuOSXb2i99qML6VVkq3KZbQ&ust=1372186051678106http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=%C3%A1lcool%2Bna%2Bamamenta%C3%A7%C3%A3o&source=images&cd=&cad=rja&docid=S9PYtM6FJvt6GM&tbnid=vgFyWlWGt0MvnM:&ved=0CAUQjRw&url=%2Furl%3Fsa%3Di%26rct%3Dj%26q%3D%25C3%25A1lcool%252Bna%252Bamamenta%25C3%25A7%25C3%25A3o%26source%3Dimages%26cd%3D%26cad%3Drja%26docid%3DS9PYtM6FJvt6GM%26tbnid%3DvgFyWlWGt0MvnM%3A%26ved%3D%26url%3Dhttp%253A%252F%252Fwww.portalsaofrancisco.com.br%252Falfa%252Fdia-mundial-da-amamentacao%252Fdia-mundial-da-amamentacao-4.php%26ei%3DQ5TIUdOID7bk4AOCkIHgCA%26bvm%3Dbv.48293060%2Cd.dmg%26psig%3DAFQjCNEkPuyvuOSXb2i99qML6VVkq3KZbQ%26ust%3D1372186051678106&ei=sZXIUbTNCY6e9QTc_IDAAg&bvm=bv.48293060,d.dmg&psig=AFQjCNEkPuyvuOSXb2i99qML6VVkq3KZbQ&ust=1372186051678106http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=%C3%A1lcool%2Bna%2Bamamenta%C3%A7%C3%A3o&source=images&cd=&cad=rja&docid=S9PYtM6FJvt6GM&tbnid=vgFyWlWGt0MvnM:&ved=0CAUQjRw&url=%2Furl%3Fsa%3Di%26rct%3Dj%26q%3D%25C3%25A1lcool%252Bna%252Bamamenta%25C3%25A7%25C3%25A3o%26source%3Dimages%26cd%3D%26cad%3Drja%26docid%3DS9PYtM6FJvt6GM%26tbnid%3DvgFyWlWGt0MvnM%3A%26ved%3D%26url%3Dhttp%253A%252F%252Fwww.portalsaofrancisco.com.br%252Falfa%252Fdia-mundial-da-amamentacao%252Fdia-mundial-da-amamentacao-4.php%26ei%3DQ5TIUdOID7bk4AOCkIHgCA%26bvm%3Dbv.48293060%2Cd.dmg%26psig%3DAFQjCNEkPuyvuOSXb2i99qML6VVkq3KZbQ%26ust%3D1372186051678106&ei=sZXIUbTNCY6e9QTc_IDAAg&bvm=bv.48293060,d.dmg&psig=AFQjCNEkPuyvuOSXb2i99qML6VVkq3KZbQ&ust=1372186051678106

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    Tratamentodo diabetes

    Tratamento dascondiçõesassociadas:-Dislipidemia- Hipertensão- Obesidade-Doençacardiovascular

    Controleglicêmico:-Dieta/estilo devida- Exercício- Medicamentos

    Triagem paratratamento dascomplicações dodiabetes:-Retinopatia- Doençacardiovascular- Neuropatia- Nefropatia- Outrascomplicações http://www.diabetesebook.org.br

    DIAGNÓSTICO DIABETES TIPO 1 DIAGNÓSTICO DIABETES TIPO 2

    Dieta + exercícios

    Antidiabéticos em monoterapia

    Antidiabéticos em combinações

    Antidiabéticos + Insulina

    Terapia com Insulina Plena

    Fármacos usados no tratamentodo Diabetes mel l i tus  tipo 1

    Terapia com Insulina

    O objetivo é a reposição da insulina basal

    (jejum, noturna e entre as refeições), bem como

    controlar a glicemia pós-prandial.

    Insulina humana(PM = 5734)

    Insulina Bovina(PM = 5703)

    Insulina Suína(PM = 5747)

    Duração da ação

    Ultra-rápidaRápida

    Intermediária

    Ultra-lenta

    Classificação

    pH neutro, presença de zinco, hexâmero: aumenta aestabilidade

    Variações: trocas de aa, protamina, concentrações dezinco, pH

    Insulina ultrarrápida

    Lispro (Humalog®), Asparto (Novorapid®) eGlulisina

    Rápida dissociação

    H2N

    THR

    LYS

    PRO

    THRTYR

    PHEPHEGLYARGGLUGLYCYSVALLEUTYRLEU

    ALAGLUVAL

    LEUHIS

    SERGLY

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    S S

    SS

    S

    COOH

    1

    2

    34

    5

    67

    89

    1011

    12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 2223

    24 2526

    2728

    2930

    1

    2

    3

    45

    67 8 9 10 11 12

    1314 15

    1617

    18

    19

    20

    21

    S

    Insulina Humana

    Lys Pro Insulina lispro

    28 29

    Insulina asparto

    28

    Asp

    Lis GluInsulina glulisina

    23 29

  • 8/19/2019 farmacologia Da Insulina e Antidiabeticos

    9/21

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    0 6 12 18 24Horas

       C  o  n  s  u  m

      o  g   l   i  c  o  s  e

    Lispro, Asparto

    RegularNPH

    Insulina zinco

    Glargina

    Combinação com insulina intermediária e ultra-lenta

    Via de administração: SC (~ 15 min antes de um refeição)Início de ação: 10-15 minPico da ação: 30 a 90 minDuração da ação: 3 a 6 horasCor: transparente

    Insulina rápida

    Regular  (Insuman R ®, Biohulin R ®, Humulin R ®, Novolin R ®)

    > tempo dissociação do que ultra-rápida

    H2N

    THR

    LYS

    PROTHR

    TYRPHEPHEGLYARGGLUGLYCYSVALLEUTYRLEU

    ALAGLUVAL

    LEUHIS

    SERGLY

    CYSLEU

    HISGLN

    ASN

    VAL

    PHE

    GLY

    ILE

    VAL

    GLUGLN

    CYSTHR SER ILE

    LEUCYSCYS

    GLU

    SER

    CYS

    LEUGLN

    TYR

    ASN

    TYR

    ASN

    S S

    SS

    S

    COOH

    1

    2

    3

    45

    67

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    1011

    12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 2223

    24 2526

    2728

    2930

    1

    2

    3

    45

    67 8 9 10 11 12

    1314 15

    1617

    1819

    20

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    S

    Insulina Humana

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       C  o  n  s  u  m  o  g   l   i  c  o  s  e

    Lispro, Asparto

    RegularNPH

    Insulina - zinco

    Glargina

     Administrada em combinação com insulina intermediária e ultra-lenta

    Vias de administração: SC (30-45 min antes de uma refeição)

    IM e IV (CETOACIDOSE  diabética)

    Início de ação: 30-60 min Pico da ação: 2 a 3 horasDuração da ação: 6 a 8 horas Cor: transparente

    Insulina intermediária

    NPH (Protamina neutra Hagedorn) e Lenta

    Dissolução gradual

    NPH: suspensão de insulina  – zinco e protamina (nãocomplexada  – isófana) (Insuman N ®, Biohulin N ®, HumulinN ®, Novolin N ®).

    Lenta: mistura 30 % insulina semi-lenta (zinco) e 70 %insulina ultra-lenta (>>> [ ] zinco)

    Produzem menos efeitos hipoglicêmicos noturnos

    0 6 12 18 24Horas

       C  o  n  s  u  m  o  g   l   i  c  o  s  e

    Lispro, Asparto

    RegularNPH

    Insulina - zinco

    Glargina

     Administrada em combinação com insulina ultra-rápida ou rápida

    Via de administração: SC (1 vez ao dia ao deitar ou 2 vezes ao dia)

    Início de ação: 2 a 4 horas Pico da ação: 6 a 10 horasDuração da ação: 14 a 18 horas Cor: turva ou esbranquiçada

    Insulina ultra-lenta

    Insulina-zinco, Glargina (Lantus ®) e Detemir (Levemir ®)

    Insulina-zinco: >>> [ ] zinco (suspensão cristalina)

    Glargina: solução transparente, pH 4,0

    H2N

    THR

    LYSPRO

    THRTYR

    PHEPHEGLYARGGLUGLYCYSVALLEUTYRLEUALAGLU

    VALLEU

    HISSER

    GLYCYS

    LEUHIS

    GLN

    ASNVAL

    PHE

    GLY

    ILE

    VALGLU

    GLNCYS

    THR SER ILELEU

    CYSCYS

    GLU

    SER

    CYS

    LEUGLN

    TYR

    ASN

    TYRASN

    S S

    SS

    S

    COOH

    1

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    45

    67

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    1011

    12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 2223 24

    2526

    2728

    2930

    1

    2

    34

    56

    7 8 9 10 11 1213

    14 1516

    1718

    1920

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    S

    Insulina Humana

    Arg Arg Insulinaglargina

    31 32

    Gly

    21

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    0 6 12 18 24Horas

       C  o  n

      s  u  m  o  g   l   i  c  o  s  e

    Lispro, Asparto

    RegularNPH

    Insulina - zinco

    Glargina

    Insulina-zinco: combinação com insulina ultra-rápida ou rápida.

    Glargina: não deve ser administrada no mesmo local das outras insulinasVia de administração: SC (pode ser adm a qualquer horário do dia)

    Glargina 1 vez ao dia e Detemir 2 vezes ao dia.

    Início de ação: 2 horas Pico da ação: não háDuração da ação: 18 a 24 horas Cor: transparente Goodman & Gilman, 2012.

    COMBINAÇÕES DE INSULINA

    Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2014.

    Farmacocinética da Insulina

    • [ ] frascos de insulina = 100 U/mL ( ~ 3,7 mg/mL)

    • Vias de adm: SC, IV, IM, inalação

    • A insulina é normalmente absorvida mais rapidamente nessaordem:

     – Parede abdominal > braços > nádegas > coxa

     – Para a insulina glargina (pH 4,0) o local e o exercício físico não influenciano tempo de absorção

    • É metabolizada em vários tecidos como o fígado, os rins e omúsculo esquelético.

    • Insulina metabólitos inativos.

    • Meia-vida insulina exógena ~ 8 min

    • Dose média: - População mista: 0,6-0,7 unidade/Kg/dia

     – Pacientes obesos e os adolescentes: ~ 1-2 unidades/Kg/dia

    Farmacocinética da Insulina

    • [ ] frascos de insulina = 100 U/mL ( ~ 3,7 mg/mL)

    • Vias de adm: SC, IV, IM, inalação

    • A insulina é normalmente absorvida mais rapidamente nessaordem:

     – Parede abdominal > braços > nádegas > coxa

     – Para a insulina glargina (pH 4,0) o local e o exercício físico não influenciano tempo de absorção

    • É metabolizada em vários tecidos como o fígado, os rins e omúsculo esquelético.

    • Insulina metabólitos inativos.

    • Meia-vida insulina exógena ~ 8 min

    • Dose média: - População mista: 0,6-0,7 unidade/Kg/dia

     – Pacientes obesos e os adolescentes: ~ 1-2 unidades/Kg/dia

    Muitos pacientes (DM1) calculam a razão entre a dosede insulina e o número de gramas de carboidratos

    consumidos.

    Esquemas de administração da Insulina

    Goodman & Gilman, 2012.

  • 8/19/2019 farmacologia Da Insulina e Antidiabeticos

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    Subcutânea  – Aplicação em ângulo de45 a 90º, evitando lesão no músculo

    Rodízio - para evitar lesão e baixa absorção

    Sistemas de administração

    Área de Aplicação: tecido subcutâneo, entre a pele e o músculo usado para medicamentosque devem ser absorvidos lentamente;Medicamentos: os aplicados por estas vias são: vacinas, insulinas, anticoagulantes e outrosmedicamentos que devam ser absorvidos lentamente;Volume máximo: 3,0 ml. Aplicação geralmente indolor;

    Tipo de seringa e agulha: seringas específicas de insulina ou vacina (tuberculina) comagulhas curtas e finas;Locais de aplicação: parte posterior dos braços, parte anterior e lateral externa das coxas,abdome ao redor da cicatriz umbilical e nádegas;Material: algodão com álcool, seringa e agulha específicas;

    Técnica:  preparar a injeção, realizar anti-sepsia do local,segurar a seringa com uma mão e com a outra fazer umaprega com o dedo indicador e polegar;Introduzir a agulha em ângulo de 90º profundamente comrapidez e firmeza na prega;

     Aspirar para verificar se não atingiu vaso sangüíneo;Injetar o líquido, vagarosamente, retirar a agulha comauxílio do algodão (seco);Não massageie o local da aplicação;Em pessoas magras fazer a aplicação com a s eringainclinada para não atingir o músculo.

    INSULINA - Via Subcutânea

    Injetores portáteis - Caneta de insulina

    epidermecatéter

    adiposo

    insulina

    Bombas de infusão subcutânea contínua

    •Infusão basal e programação personalizada• Insulina regular e asparto

    •Sensor de glicose  – medida da glicose intersticial

    • Deficiência insulina e cetoacidose  –  interrupção acidental, problemas mecânicos

    Alternativas para aplicação de Insulina

    Insulina inalável

     Afrezza

    • Aprovada pelo FDA em 27 de junho de 2014.

    • AFREZZA é uma insulina humana em pó de ação ultrarrápida

    • Início de ação: 15 min Pico da ação: 50 min Duração da ação: 2,5 h• Inalá-la imediatamente antes das refeições

    • Efeitos colaterais: tosse (25%), irritação a garganta (5,5%) e dor de

    cabeça (4,7%).

    • Contraindicações: doenças pulmonares crônicas (ex.: enfizema, asma edoença pulmonar obstrutiva crônica)•Somente indicada para maiores de 18 anos.

    Alternativas para aplicação de Insulina

    Interações farmacológicas

    Fármacos com efeitos hipoglicêmicos:

    Etanol

     Antagonistas de receptores beta-adrenérgicos

    Salicilatos

    Fármacos com efeitos hiperglicêmicos:

     Adrenalina

    Glicocorticoides

    Bloqueadores dos canais para cálcio

    http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=MuXD-9h29K_cxM&tbnid=MnhQzDtCPK9kWM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fwww.diabetesmine.com%2F2014%2F04%2Fholding-our-breath-for-inhaled-insulin-afrezza.html&ei=GQDRU4DYDobwoAS-8oHQAQ&bvm=bv.71667212,d.b2U&psig=AFQjCNFwGwZ64036UpTnuQjzwPgSWMP3Uw&ust=1406292366827838http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=MuXD-9h29K_cxM&tbnid=MnhQzDtCPK9kWM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fwww.diabetesmine.com%2F2014%2F04%2Fholding-our-breath-for-inhaled-insulin-afrezza.html&ei=GQDRU4DYDobwoAS-8oHQAQ&bvm=bv.71667212,d.b2U&psig=AFQjCNFwGwZ64036UpTnuQjzwPgSWMP3Uw&ust=1406292366827838

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    REAÇÕES ADVERSAS

    • Superdosagens

    • Aumento no consumo da glicose (exercícios, final gestação)

    • Atraso na refeição

    • Consumo inadequado de carboidrato

    Hipoglicemia

    • Contra-regulação - Glicemia 70 mg/dL:

    Redução secreção insulina

    Liberação de contra-reguladores: glucagon, catecolaminas, cortisol

    Glicemia 45 mg/dL: coma

    Dor decabeça

    Sudorese Fome

    Taquicardia

    Tremor

    FraquezaVisãoembaçada

    Vertigem

    Alteraçõesde humor

    • Sintomas da Hipoglicemia

    Ansiedade

    • Tratamento do estado hipoglicêmico:

    Leve ou moderado - ingestão de glicose

    Grave - glicose a 50% (iv) ou glucagon 1 mg (iv, im, sc)

    •Ganho de peso

    • Alergia à insulina

    • Reação de hipersensibilidade  – anticorpos IgE anti-insulina

    • Urticária local ou sistêmica  – casos graves anafilaxia

    • Reações aos concomitantes protéicos não-insulínicos ou

    componentes da formulação (ex.: Zn2+, protamina)

    • Resistência imune à insulina

    • Anticorpos IgG anti-insulina, neutralizando a insulina

    REAÇÕES ADVERSAS E COMPLICAÇÕES

    Lipoatrofia

    Depressão da pele devido à atrofia do tecido adiposo

    Lipo-hipertrofia

    Acúmulo de gordura no tecido sc que surge em áreas com

    injeções repetidas de insulina

    Ação lipogênica das altas concentrações locais de insulina

    Complicações

    Fármacos usados no tratamentodo Diabetes mel l i tus  tipo 2

    SulfonilureiasGlinidas

    Inibidores da α-glicosidase

    BiguanidasGlitazonas

    Secretagogosde insulina

    Sensibilizadoresde insulina

    Inibidores deabsorção carboidratos

    Secretagogos de Insulina e AgentesHipoglicemiantes Orais

    Fármacos baseadosem incretinas

    Miméticos das incretinasInibidores da enzima (DPP) 4

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    Secretagogos de Insulina - SulfonilureiasDescobertas acidentalmente em 1942 por Janbon e cols.: derivados de

    sulfonamida (usado para tratar febre tifóide) causava hipoglicemia

    ClorpropamidaTolbutamida

    Glibenclamida (gliburida)GlicazidaGlipizida

    Glimepirida

    Primeira geração

    Segunda geração

    Terceira geração

    Mecanismo de ação das sulfonilureias

     Aumentar a liberação de insulina pelo pâncreas

    Captaçãoglicose

    glicoquinase

    glicólise

    Canal K+ dependente ATP

    Canal Ca2+

    dependente v oltagem

    grânulos

    Secreção insulina

    Sulfonilureias

    The McGraw-Hill companies, Inc.

    ReceptorSUR

    Glimepirida

    30

    RENAL 60%BILIAR 40%

    2

    Dose diáriamáxima (mg)

    Meia-vida (h)

    Duração deação (h)

    Via deeliminação

    RENAL 50%

    BILIAR 50%

    RENAL 70%BILIAR 30%

    RENAL 80%

    BILIAR 20%

    Renal

    RENAL 70%

    BILIAR 30%

    Clorpropamida

    Glibenclamida

    Gliclazida

    Glicazida MR

    Glipizida

    250

    5

    80

    5

    120

    8

    500

    20

    320

    40

    20

    9

    32-36

    10

    6-12

    2-4

    24

    24

    60

    18-24

    16-24

    16-24

    Características

    A presença de alimento e a hiperglicemia podem reduzir a absorção dassulfonilureias.90-99% está ligada a albumina plasmáticaMetabolização hepática

    Sulfonilureias

    Mecanismo de ação: Aumentam a secreção de insulina Aumentam a sensibilidade à insulina Aumentam a secreção de somatostatinaDiminuem a secreção de glucagon

    Efeitos colateraisPrincipal: hipoglicemia

    Outros: náusea, vômito, agranulocitose, anemia aplásica ehemolítica, reações de hipersensibilidade edermatológicas, efeito dissulfiram (Rubor induzido peloálcool),  ganho de peso

    Contraindicações:

    Diabetes tipo 1Gravidez (são teratogênicas em animais)LactaçãoInsuficiência hepática ou renal (+ as de primeirageração)

    Sulfonilureias

    Repaglinida  – Derivado do ácido benzóico

    Glinidas

    Nateglinida  – Derivado da d-fenilalanina

    Mecanismo de ação 

    • Aumenta a liberação de insulina pelo pâncreas: bloqueiamcanais para K+ - sensíveis ao ATP

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    Mecanismo de ação

     Aumentar a liberação de insulina pelo pâncreas

    Captaçãoglicose

    glicoquinase

    glicólise

    Canal K+ dependente ATP

    Canal Ca2+

    dependente voltagem

    grânulos

    Secreção insulina

    Glinidas

    The McGraw-Hill companies, Inc.

    Glinidas (Repaglinida e Nateglinida)

    Características e implicações terapêuticas 

    • Menos potentes que as sulfonilureias.

    • Baixa incidência de casos de hipoglicemia.

    • Início e término de ação rápidos, são absorvidasrapidamente pelo TGI (concentração plasmática max  – 55min)

    •Efeito hipoglicemiante de curta duração é útil no controle daglicemia pós-prandial (meia-vida  – 3 h) (uso pré-prandial)

    • Metabolização hepática (~90%) e renal (~10%)

    Glinidas (Repaglinida e Nateglinida)

    Interação medicamentosa: 

    • Fármacos que  a ação das glinidas por deslocá-la dasproteínas plasmáticas:

    • beta-bloqueadores; cloranfenicol; cumarínicos; IMAO; AINEs; probenecida; salicilaatos e sulfonamida;

    • Fármacos que  a ação das glinidas por alterar o seumetabolismo:

    • genfibrozila; itraconazol; trimetoprima; ciclosporina;sinvastatina; claritromicina.

    •Fármacos que  a ação das glinidas:• corticosteroides; rifamicinas; simpaticomiméticos;diuréticos tiazídicos; produtos da tireoide

    Início dos estudos em 1920, ofuscada pela descoberta da

    insulina.

    Retorno década 1950.

    Sensibilizadores de Insulina - Biguanidas

    Metformina - 1995

    Metformina

    Pollak, M. Insulin and insulin-like growth factor signalling in neoplasia, Nature Reviews Cancer, 2008.

    Metformina

    Pollak, M. Insulin and insulin-like growth factor signalling in neoplasia, Nature Reviews Cancer, 2008.

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    Aumento da captaçãoe armazenamento de glicoseestimulados pela insulina

    Redução daabsorção de glicose

    Redução da Produçãode Glicose

    Aumento da captaçãoe oxidação de glicoseDiminuição da liberação de AGLs

    METFORMINA

    Controle glicêmico e melhora daSensibilidade à insulina com a metformina

    Diabetes, Obesity and Metabolism 11 (2): 3-8, 2009.

    Redução da absorção de glicose pelo TGI

    Redução de LDL e VLDL

    Mecanismo de ação da metformina

    Fonte: Shu et al., 2012.

    Transportador catiônico orgânico

    Meia-vida: 3 h

    Não se liga às proteínas plasmáticas

    Eliminação renal: composto inalterado

    Fármaco de primeira escolha para pacientes obesos com

    diabetes tipo 2: efeito sobre os lípides e perda de peso

    Pacientes pré-diabéticos: poupador de insulina, não produz

    hipoglicemia

    Dose: 0,5 a 1g, 2 vezes ao dia (junto com as refeições)

    Dose máx.: 2.550 mg

    Metformina de liberação prolongada: 1 vez ao dia; dose máx. 2g.

    Características e implicações terapêuticas da metformina

    • Diarréia, náuseas e cólica intestinal  – relacionadas à dose

    • Anorexia• Diminuição da absorção da vitamina B12

    • Acidose lática é rara, mas se deve ter cautela em pacientes

    idosos com insuficiência cardíaca

    • A metformina deve ser descontinuada antes da administração de

    contraste iodado (iv) e reintroduzida 48 h após o procedimento

    • Devido a declínio da função renal

    Efeitos adversos

    •É contraindicada para pacientes com insuficiência renal, doença

    pulmonar grave, IC descompensada, doença hepática grave ou

    abuso crônico de álcool.

    Contraindicação da metformina

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    Tiazolidinedionas ou Glitazonas

    Desenvolvidas após observação que análogo do clofibratotinham efeito hipoglicêmico

    • Pioglitazona e a rosiglitazona

    Mecanismo de ação

    PPER Gene alvo

       P   P   A   R

     

       R   X   R 

       P   P   A   R

     

       R   X   R 

    Glitazonas

    Núcleo

    Glitazonas Lipase lipoprotéicaProteína transportadora de AGProteína ligante de AG aos adipócitosGlut-4Fosfoenolpiruvato carboxiquinase

    Fígado

     Adipócito

    Músculo

    Captação glicose  Gliconeogênese

    Captação AG AdipogêneseCaptação glicose

    RXR = receptor X retinóide

    Concentração plasmática máxima: 2 h

    Meia-vida: droga de origem - 7 h e metabólitos - 150 h

    (rosiglitazona) e 24 h (pioglitazona)

    Efeito máximo lento: 1 – 2 meses

     Altamente ligada às proteínas plasmáticas: 99 %

    Metabolizadas pelo citocromo p450 em metabólitos ativos

    Eliminação: urina (rosiglitazona) e bile (pioglitazona)

    Características

    Dose inicial:

    Rosiglitazona: 4 mg (1 vez ao dia), não ultrapassar 8 mg/dia

    Pioglitazona: 15-30 mg (1 vez ao dia), dose máx. 45 mg/dia

    Efeitos adversos

    Ganho de peso (2-4 Kg durante o 1o ano de tratamento)

    Retenção hídrica (precipitar ou piorar insuficiência cardíaca)Cefaléia, cansaço e distúrbios gastrointestinais

    Tiazolidinedionas

    Interações medicamentosas:

    Pioglitazona reduz a [ ] plásm. de contraceptivos

    Inibidores da α-glicosidaseInibidores de

    absorção carboidratos

    Classes de anti-diabéticos

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    INIBIDORES DA ALFA-GLICOSIDASE

    Acarbose

    Miglitol

    Oligossacarídeo

    Mecanismo de ação

     Amido

    MaltoseOligossacarídeos

    Digestão contato

     Amilasespancreáticas

    Glicose

     Absorção

    Maltase, dextrinase,glicoamilase

    The McGraw-Hill companies, Inc.

    Inibidores da α-glicosidase – Inibe a absorçãode carboidratosAumenta a liberação de GLP-1

    Deve ser administratada no início da refeição

    Comprimidos: 25, 50 ou 100 mg

    Uso terapêutico: hiperglicemia (pós-prandial ou de jejum leve)

    apesar da dieta

    Não causa hipoglicemia

    Desconforto abdominal, flatulência, diarreia e má absorção.

    Implicações terapêuticas e efeitos adversos

    Contraindicação:

    Pacientes portadores de transtornos crônicos da digestão, de

    doença inflamatória intestinal ou obstrução intestinal e em

    pacientes com insuficiência renal de estágio 4.

    Interação medicamentosa:

     A acarbose pode diminuir a absorção de digoxina;

    Miglitol pode reduzir a absorção de propranolol e ranitidina.

    Implicações terapêuticas e efeitos adversos

    Classes de anti-diabéticos

    Fármacos baseadosem incretinas

    Miméticos das incretinasInibidores da enzima (DPP) 4

    Incretinas (Hormônios Gastrointestinais)

    GIP  – peptídeo inibitório gástrico/polipeptídeo insulinotrópico dependente de

    glicose e GLP-1  – peptídeo semelhante ao glucagon 1

    Células K(duodeno e jejuno)

    ProGIP

    GIP (1-42)

    Células L(íleo e cólon)

    Proglucagon

    GLP-1 (7-37)

    GLP-1 (7-36)NH2

    Síntese  AlimentoNutrientes

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    Ações do GLP-1

    Cell Metabolism, March 2006, p 154

    coração

    SNC

    TGI

    Fígado Músculo

    CardioproteçãoDébito cardíaco

    Neuroproteção Apetite

    Estômago

    Esvaziamentogástrico

    InsulinaProliferação células B Apoptose células B

    InsulinaGlucagon

    Sensibilidade insulina

    Produção glicose

    Ações do GLP-1

    Cell Metabolism, Ma rch 2006, p 154

    coração

    SNC

    TGI

    Fígado Músculo

    CardioproteçãoDébito cardíaco

    Neuroproteção Apetite

    Estômago

    Esvaziamentogástrico

    InsulinaProliferação células B Apoptose células B

    InsulinaGlucagon

    Sensibilidade insulina

    Produção glicose

    Membrana plasmática: células endoteliais dosvasos e epiteliais do intestino e do fígado

    Forma solúvel na circulação

    Degradação do GLP-1

    DPP-4  – dipeptidil pepitidase 4

    www.msd.com.br

    Miméticos das incretinas

    Inibidores da enzima DPP 4

    Exenatida

    Liraglutida

    Sitagliptina Saxagliptina

    Vildagliptina Linagliptina

    Composto sintético análogo da exendina-4, peptídio de

    ocorrência natural em répteis, agonista do receptor para GLP-1

    Resistente à DPP-4 humana

    Meia-vida de 2-3 h (> GLP-1)

     Administração: injeção SC (2 vezes/dia) (antes das refeições)

     Antes do desjejum e antes da janta

    Injetor caneta: libera 5 ou 10 µg do fármaco

    Eliminação renal

    Exenatida 

    Miméticos das incretinas – Agonista do receptor deGLP1

     Associação com metformina, sulfoniluréias ou tiazolidinedionas

    - Melhor controle glicêmico

    Efeitos adversos:

    Náusea (redução esvaziamento gástrico), vômito

    Perda de peso de 2,5 a 4 kg

    Pode alterar a absorção gastrointestinal de outros fármacos,

    como os contraceptivos orais e os antibióticos

    Exenatida 

    Miméticos das incretinas – Agonista do receptor deGLP1

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     Análogo do GLP1.

    Seu mecanismo de ação é semelhante ao do hormônio

    GLP1, secretado pelo intestino delgado distal e cólon. Ativado pela ingestão de alimentos aumenta a secreção de

    insulina, diminui o glucagon, retarda o esvaziamentogástrico, aumenta a saciedade e reduz o apetite.

     A droga também melhora os níveis de pressão arterial ecolesterol.

    Adm: via SC, 1 vezes ao dia

    Injetor caneta: libera 0,6, 1,2 ou 1,8 mg do fármaco

    Meia-vida de eliminação é de 12-14h

    Efeitos colaterais: náuseas e vômitos

    Miméticos das incretinas – Agonista do receptor deGLP1

    Liraglutida (Victosa)

    Inibidores da enzima DPP 4

     Administração oralEx.: Sitagliptina 100mg, 1 vez/dia e Saxagliptina 5 mg, 1 vez/dia

    Duração efeito: ~ 24 h Eliminação: renal

    insulina,  glucagon, melhora a hiperglicemia tanto de jejum

    quanto pós-prandial

    Não causa hipoglicemia

    Efeitos adversos: aumento de infecções do trato respiratório

    superior, náusea e cefalélia

    Sitagliptina Saxagliptina

    Vildagliptina Linagliptina

    Inibidores da enzima DPP 4

    Sitagliptina Saxagliptina

    Vildagliptina Linagliptina

    PRANLINTIDA

    É uma forma sintética da amilina.

     Amilina é um polipeptídeo amilóide das ilhotas, produzido nas

    células beta e secretada junto com a insulina.

    Pranlintida  – ativa o receptor de amilina do rombencéfalo

    -  liberação de glucagon, retarda o esvaziamento

    gástrico,  saciedade

     Administração: injeção SC (2 vezes/dia) (antes das refeições)

    Meia-vida = 50 min

    DM1  – dose inicial: 15 µg e dose máx.: 60 µg

    DM2  – dose inicial: 60 µg e dose máx.: 120 µg

    Efeitos adversos: náuseas e hipoglicemia

    Aumentam incretinas

    Secreção insulinaExenatida

    Inibidores DDP4

    Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2013-2014.

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    INSULINOTERAPIA NO DM2

    • Níveis de HbA1c > 7% mesmo com o uso de 2medicamentos anti-hiperglicemicos

    • Glicemia > 300 mg/dL

    • Perda de peso significativa ou cetonúria

    • Insulina basal: NPH, glargina, detemir

     – Dose única de insulina ao deitar

     – Dose inicial recomendada: 10-15 U ou 0,2 U/Kg/dianos + obesos

    • Insulina prandial: rápida e ultra-rápida

     – Antes do café da manhã ou antes do jantar

    INSULINOTERAPIA PLENA NO DM2• Quando o tratamento com ADO + insulina basal não está

    controlando adequadamente os níveis glicêmicos

    • Vários esquemas terapêuticos podem ser utilizados:

     – Convercional

     – Intensivo

     – Múltiplas doses

    • Insulina basal: NPH, glargina, detemir

    • Insulina prandial: rápida (regular) e ultrarrápida (lispro, asparte,

    glulisina)• Misturas de insulina rápida ou ultrarrápida com NPH estão

    disponível no mercado

    INSULINOTERAPIA NO DM2

    FÁRMACOS ANTIDIABÉTICOS FÁRMACOS ANTIDIABÉTICOS

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    FÁRMACOS ANTIDIABÉTICOS

    FÁRMACOS EM DESENVOLVIMENTO

    Análogos do GLP-1 de liberação prolongada:

    Exenatida LAR (1 injeção 1 vez por semana)

     Albiglutida

    Taspoglutida

    Lixisenatida

    CJC-1134 = exendina-4 + albumina

    Goodman e Gilman A (Ed.). As bases farmacológicas da terapêutica. 12.ed. Porto Alegre: AMGH, 2012.

    www.diabetes.org. Acesso em 10 de julho de 2014.

    Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2013-2014.

    GOLAN D.E.; TASHIJIAN, A.H.; ARMSTRONG, E.J.; ARMSTRONG, A.W.Princípios de Farmacologia: A base fisiopatológica da farmacoterapia.2ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

    Rang HP et al. (Ed.). Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

    Kim W e Egan JM. The role of incretins in glucose homeostasis and diabetestreatment. Pharmacol Rev, 60:470-512, 2008.

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS