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Arte no Papel

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Arte no Papel

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Papel... Ao pensar em papel, qual é a primeira coisa que me vem à cabeça? A primeiríssima

mesmo? Poderia ser “papel de máquina” (se calhar seria o mais lógico e previsível)...mas o

facto é que não é. Poderia também ser papel higiénico, ou papel de parede, tendo em conta

que em ambos os casos a palavra “papel” quase que pede por obrigação os complementos

“higiénico” ou o “de parede”. É quase automática a associação: papel...HIGIÉNICO; papel...

DE PAREDE. É quase instantâneo. Se bem que o papel...DE MÁQUINA também surge com

bastante naturalidade. Papel autocolante? Humm...também não. Na verdade, e deixando-

me de rodeios e de mistérios sem piada nenhuma, a primeira coisa que me vem à cabeça

quando penso em papel...é o sketch dos Gato Fedorento. Nesse sketch, denominado “O

Papel”, três personagens interagem entre si de uma forma, digamos que deveras repetitiva,

sendo a lenga-lenga sempre a mesma, ao longos de quase dois minutos de vídeo: “ – Qual

papel?” pergunta um, “– O papel!” responde o outro. “– Qual papel? – O papel!”.

Mas na verdade, e como já foi possível perceber com toda a destreza e evidência (e disso

tenho a certeza), nada disto tem a ver com o conteúdo e conceito do deste livro. Normal-

mente, os prefácios dos livros são coisas muito sérias e muito chatas de se ler, e normal-

mente até são escritas por outras pessoas que não os próprios autores (a grande prova de

que até para eles escrever prefácios é um valente frete), daí ter dado o meu parecer acerca

do papel (não que interesse muito, mas achei pertinente dá-lo na mesma).

Entrando, agora, num espírito mais sério (a tal parte chata), e falando do livro propria-

mente dito, o que pretendo dar a conhecer às pessoas que estão a ler este prefácio (aposto

que a maior parte nem sequer reparou que ele existia) foi o facto de o papel, sendo uma das

coisas mais flexíveis, maleáveis e simples, poder ser transformado em obras de arte com-

pletamente inesperadas. Podemos desenhar no papel, podemos pintar, podemos utilizá-lo

para as mais diversas situações da nossa vida. Mas, as mais interessantes, são aquelas que

envolvem uma criação artística e que possuem originalidade. Trabalhar o papel, dando-lhe

as mais variadas formas a partir de um simples rectângulo, ou quadrado, ou o que for, e

transforma-lo numa peça de arte, é algo que muita gente não está habituada a ver.

Recorrendo ao bisturi, à tesoura, ao x-acto, limitando-se a dobrar, cortar e colar, recorren-

do a meios digitais ou limitando-se a desenhar e a cortar, os artistas e os magníficos traba-

lhos que serão apresentados neste livro, são a prova de como a imaginação não tem limites.

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Bovey Lee nasceu em Hong

Kong e actualmente trabalha

e vive em Pittsburgh. Os seus

recores de papel combinam a

tecnologia digital ao artesanato

manufacturado para contem-

poranizar e extender a arte

tradicional que é o tradicional re-

corte de papel Chinês. Os seus

recortes de papel incrivelmente

e atamente complexos exploram

temas como poder, política, so-

brevivência e como funcionam

em cenas de catástrofes.

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Nasceu em Lourenço Marques,

actual Maputo (Moçambique),

em 1965. Lecciona na Escola

Superior de Artes e Design de

Matosinhos e na Faculdade de

Belas Artes da Universidade

do Porto. Recebeu a Menção

Especial do Prémio Nacional de

Ilustração 2002, pela ilustração

do livro “Grávida no Coração”.

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Um dos temas comuns na

maioria dos meus trabalhos é

a reenterpretação de contos de

fadas tradicionais, bem como o

interesse genérico pelas memórias

de infância. [As minhas obras]

existem na terra perdida da

infância, entre o sonho e a

realidade, e é nesse encontro, ou

confronto, entre duas vertentes,

numa espécie de personificação

utópica, que as minhas obras se

tornam vivas, muitas vezes de

uma forma tragicómica.

Peter Callensen

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Nascido em 1962, Robert Ryan

é um artista britânico conheci-

do especialmente pelos seus

trabalhos de minucioso recorte

de papel e serigrafia. A sua vasta

obra é caracterizada por ter uma

aparência bastante intrincada

e repleta de detalhes, que é

reflectido nas delicadas tramas

que este cria nas suas obras. A

sua prática incide-se no corte e

remoção de papel para produzir

imagens e padrões dentro de

um único pedaço de cartão.

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As ilustrações e o trabalho de

Patrick Gannon são feito intei-

ramente recorrendo ao corte

de papel e tendo como base

madeira. Com estúdio e casa

em Tóquio, embora com raízes

em Nova Jersey, Patrick faz uma

mistura de fantasia mais ousada

com um toque de subtileza con-

ceptual. Na sua obra, combina

influências da sua vida no Japão

e da sua educação em Nova

Jersey, onde cresceu rodeado

de animais. O seu interesse

por mitos e fábulas levou-o a

estudar a literatura, chegando

mesmo a tirar uma graduação

no Providence College, Rhode

Island. Todos esses elementos

se reúnem para inventar uma

mitologia exclusivo para o

mundo actual.

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Cubana de nacionalidade, Elsa

Mora, ou Elsita, como gosta

de ser conhecida, é uma artista

plástica, licenciada em multi-

média. Radicada nos Estados

Unidos, Elsa já trabalhou com

cerâmica, pintura, ilustrações,

fotografias, instalações e agora

criou o belíssimo blog The

heArt of Papercuts, que, como o

próprio nome sugere, traz tudo

sobre a arte de cortar papel.

Recortes mágicos e surpreen-

dentes. Criações feitas com todo

amor e muita paciência, traba-

lhadas até os mínimos detalhes.

Silhuetas, rostos anónimos,

animais, natureza. Tudo é lúdico

e delicado.

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O papel foi usado para a comu-

nicação, desde a sua invenção,

quer entre os seres humanos ou

numa tentativa de se comunicar

com o mundo espiritual. Eu uso

este meio delicado e acessível e

utilizo processos irreversíveis e

destrutivos para reflectir sobre a

precariedade do mundo em que

vivemos e da fragilidade de nossa

vida, sonhos e ambições.

Su Blackwell

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Cada escultura é única e é uma

resposta a uma exploração do pa-

pel como um meio para se fazer

escultura. O papel é um meio bo-

nito para trabalhar. É um desafio

e uma alegria a forma como de

criam formas tridimensionais a

partir de algo que é ordinaria-

mente plana. Cada escultura tem

uma força e permanência criada

pela manipulação de um meio

que muitas vezes é assumido

como sendo frágil e transitório e,

com uma compreensão da cons-

trução e da forma, cada escultura

é criada sem o recurso a outro

tipo de materiais.

Sher Crhistopher

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Bernard Jeunet não pinta nem

desenha as suas ilustrações. As

suas personagens são esculpidas

em papel, a pose ensaiada sobre

cenários, a composição ajustada

com rigor, os elementos decora-

tivos dispostos meticulosamente.

Todo o mobiliário, todos os

objectos, da minúscula caixa de

lápis ao minúsculo caderno, a luz

e as sombras, os reflexos da luz

na água. Tudo é papel!

(autor desconhecido)

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Simon Schubert, escultor, nas-

ceu em 1976 na cidade de Köln,

na Alemanha. Estudou Artes

de 1997 a 2004 na Kunstaka-

demie Düsseldorf. Simon ficou

conhecido por seu trabalho com

papel, no qual através de um

complexo processo de dobras

e vincos o artista cria imagens

tridimensionais em folhas de

papel. Com essa técnica, o

artista consegue reproduzir com

impressionante fidelidade ima-

gens em perspectiva, tais como

corredores ou espaços internos

de uma casa.

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TÍTULO

Arte no Papel

PESQUISA

Pedro Reis

DESIGN

Pedro Reis

1a EDIÇÃO

Maio, 2010

PUBLICAÇÃO

U.Porto Editorial

MORADA

Praça Gomes Teixeira 4099-002 Porto

SITE

http://editorial.up.pt

EMAIL

[email protected]

IMPRESSÃO

Norcópia

TIRAGEM

1 exemplar

ANO

2010

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