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Revista que fala um pouco da história do Arte no Dique e das atividades que acontecem diariamente no Instituto.
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Escola Popular de Arte e Cultura Plínio Marcus
Arte no Diquewww.artenodique.org
Indíce
03 - Arte no Dique
05 - Cultura
07 - Banda Querô
09 - Turnê
11 - Percussão
13 - Capoeira
15 - Balé
17 - Violão
19 - Teatro
21 - Customização
23 - Informática
25 - Convênios 27 - Espaço Libra
28 - Instituto
03 |Arte no Dique
O Instituto Arte no Dique desenvolve trabalho sócio cultural com a população do Dique da Vila Gilda na Zona Noroeste de Santos. Tem a missão de oferecer oportunidade de transformação e desenvolvimento humano e social a crianças, adolescentes, jovens e adultos através da partici-pação da comunidade em ações educativas, de geração de renda, meio ambiente e valorização da cultura popular da região.Em novembro de 2002, o projeto foi lançado em parceria com o Instituto Elos Brasil, Grupo Cultural Olodum da Bahia e grupo de moradores do Dique, conquistando a partir de então, o apoio de vários setores da sociedade como a Prefeitura Municipal de Santos, a COHAB, o Minis-tério da Cultura, o Santos Futebol Clube, SESC, SESI, ONG’s e empresas a exemplos da Sabesp e Grupo Libra que, desde o início patrocinou as atividades iniciais e atualmente é a mantenedora do Instituto.
Arte no Dique InternacionalInaugurada em 2012, a filial internacional do instituto visa promover o intercâmbio cultural entre os países, bem como desenvolver ações de inclusão social, na França, levando a expertise ad-quirida por profissionais que se formaram na matriz do Dique. Lá, contamos com a coordenação da produtora franco-brasileira Ingrid Farel.
Arte no Dique (filial) em SalvadorLançada em 1º de agosto de 2014, em cerimônia no Centro de Cultura da Câmara Municipal da capital baiana, a filial do instituto buscará, entre outros objetivos, realizar o intercâmbio cultural de profissionais baianos e paulistas em parceria com a Fundação Gregório de Mattos. A sede ficará localizada no bairro de Cajazeiras, onde vivem cerca de 100 mil pessoas.
Arte no Dique| 04
O projeto é desenvolvido numa das regiões de maior vulnerabilidade social da cidade, com uma população de 22 mil habitantes vivendo em condições precárias, em palafitas à beira do man-gue, sobre o Rio Bugre.Com a participação efetiva da comuni-dade e a contribuição dos diferentes setores da sociedade o que poderia parecer impossível está acontecendo. Atualmente, a instituição oferece ofici-nas de percussão, dança, capoeira, te-atro, customização, costura e inclusão digital, atendendo mais de 600 pes-soas da região.Buscamos, assim, abrir portas para o desenvolvimento da cidadania e inclusão sócio cultural de crianças, jovens e suas famílias na reintegração do convívio social e fortalecimento da autoestima.
05 |Cultura
Cultura| 06
Constituição do Instituto Arte no Dique
Em 2001, havia o desejo de lideranças locais no sentido de que o então Projeto Arte no Dique expandisse sua atuação desenvolvendo atividades para crianças e jovens. Naquela época, não existia, na região, nenhum tipo de iniciativa para esse público.Porém, somente em 2002, quando o Grupo Régua e Compasso de Santo André, organizado pela Escola Criativa Olodum, se apresentou no Dique, que a ideia tomou força e começou a ser desenvolvida. Os jovens da comunidade encantaram-se com a possibilidade.Em novembro daquele ano iniciou-se o Projeto Arte no Dique, uma parceria do Instituto Elos com o Grupo Cultural Olodum da Bahia e a Sociedade de Melhoramentos da Vila Gilda, hoje Comissão de Moradores do Arte no Dique.Com um ano e meio de existência o Projeto Arte no Dique, em setembro de 2004, transformou-se na organização social “Instituto Arte no Dique” com autonomia para a realização de suas ações e, atualmente, tem buscado ampliar suas parcerias para consolidar seu trabalho e con-struir a Escola Popular de Arte Cultura Plínio Marcos. Em maio de 2009, recebeu a visita do então Ministro da Cultura Juca Ferreira para celebrar o Convênio entre a Prefeitura de Santos e o MINC, a fim da transferência de recursos para a construção do Edifício Armazém Cultural do conjunto Arquitetônico da Escola Popular de Arte e Cultura Plínio Marcos. Em novembro de 2010, recebeu outra visita de Juca para a liberação do recurso e abertura da licitação para a construção do novo equipamento. O sonho foi concre-tizado em julho de 2012, com a entrega do edifício Armazém Cultural Plínio Marcos, onde as oficinas culturais são realizadas atualmente.
07 |Banda Querô
Banda Formada na oficina de percussão, a Banda Querô é o primeiro produto cultural do Instituto Arte no Dique. Com uma batida própria que mistura ritmo e har-monia, o grupo criado em 2003, já realizou dezenas de apresentações pelo Brasil e várias no exterior.Com forte influência do samba reggae, vem ganhando notoriedade nos últimos anos, após o lançamento do CD de estreia “A Arte no Dique”, em 2007, que rendeu três participações na maior festa a céu aberto do mundo, o carnaval de Salvador.O nome Querô é uma homenagem ao personagem principal de “Querô, uma reportagem maldita”, do dramaturgo santista Plínio Marcos. O presidente do projeto, José Virgílio Leal de Figueiredo, avalia que a banda Querô “representa o objetivo do Arte no Dique de formar mão de obra para a arte, a cultura e o entretenimento”.
|08
09 |Banda Querô
Percussão
Europa
TURN
E
O grupo é composto por dez ar t istas: percussionistas, voz, músicos ex perientes de harmonia e capoeir istas. A maioria dos integrantes é formada por mora-dores da comunidade do Dique da Vi la Gi lda em Santos.O Inst ituto Ar te no Dique lançou em 2013 o primeiro projeto inter nacional, organizando uma turnê da Banda Querô na França.Jovens da banda criada e promovida pelo Inst ituto Ar te no Dique se apresenta-ram nas cidades de Paris e La Ciotat nos meses de juho e julho de 2013. Foram 14 integrantes do Inst ituto Ar te no Dique (organizadores, técnicos e músicos) que par t ic iparam desta viagem inter nacional, divulgando a cultura brasi leira, a imagem do Inst ituto e apoiadores.
Turnê: A viagem ocor reu entre os dias 25 de junho a 11 de julho de 2013 na qual real izou cinco apresentações nas cidades de Paris e La Ciotat (sul da França). A banda apresentou um reper tório r ico em obras brasi leiras e músi-cas próprias, além de demonstrações de capoeira.A Banda Querô par t ic ipou do primeiro Festival de Músicas da América Latina em Paris. O grupo teve a opor tunidade e a responsabi l idade de representar o Brasi l .
Banda Querô| 10
11 |Percussão
OFICINAPercussão
Percussão| 12
Segmento artístico que origi-nou as atividades culturais no Arte no Dique, com a influência do Olodum, onde José Virgílio Leal de Figueiredo trabalhou, e do qual nasceu a Banda Querô, primeiro produto cultural da in-stituição, a oficina de percussão é o nosso “carro-chefe”. Além da Banda, há o Coletivo Querô, que reúne alunos da oficina e propicia a esses jovens se apre-sentarem em diversos locais.
Aulas:Professor de Percussão e PercussionistaEdison Kbça
Dias de aulas:Segundas, terças, quintas e sextas - feiras,no período da manhã das 9hs às 10hs e das10hs às 11hs e, à tarde, das 14hs às 15hs, das 15hs às 16hs e das 16hs às 17hs
13 |Capoeira
14| Capoeira
OFICINACapoeiraA oficina tem como obje-tivo ensinar aos alunos os fundamentos,movimentos e a dis-ciplina dando ênfase aos movimen-tos básicos e a musicalidade,como também o conhecimento dos in-strumentos usados na capoeira.Também visa incentivar e valorizar as manifestações da cultura popu-lar e o protagonismo social.
Aulas:Professor de CapoeiraMestre Nando
Dias de aulas: Terças quintas - feiras, no período noturno das 19hs às 20hs e das 20hs às 21hs
OFICINABalé doDique
15|
Em 2016, a instituição passou a contar com a coordenação do balé da bailarina e coreógrafa Letycia Gonçalves. O curso é gratuito e direcionado a crianças e jovens entre 6 e 17 anos. “Da mesma maneira como já agimos com as aulas de teatro, propiciando aos alunos um método de aprendizagem extrema-mente qualificado e reconhecido na cidade e fora dela, com a vinda da Letycia agrega-mos bastante ao setor. Estamos bastante felizes”, afirma o Presidente do Arte no Dique, José Virgílio. “Nossa intenção é formar bailarinos de alto nível técnico. Através da disciplina, serie-dade e respeito. Queremos que os alunos do Dique tenham a oportunidade de con-hecer o difícil trabalho para se tornar um bailarino”, ressalta a professora.
Aulas:Professora e CoreográfaLetycia Gonçalves
Dias de aulas:Quartas e sextas - feiras, no periodo da manhã das 8hs às 9hs, das 9hs às 10hs e das 10hs às 11hs e, à tarde, das 14hs às 15hs, das 15hs às16hs e das 16hs às 17hs.
Balé
Balé| 16
17 |Violão
OFICINAViolãoOficina ministrada pelo músico, compositor, mul-tiinstrumentista e produ-tor Ugo Castro Alves, do grupo Saramandaia, e que complementa as atividades musicais do instituto. Entre os objetivos a médio prazo, está a gravação de um CD instrumental, que reúna os violões e a percussão.Aulas:Violonista e Produtor MusicalUgo Castro Alves
Dias de aulas:Segundas e quartas-feiras no periodo da manhã ,das 9hs ás 10hs e, à tarde, das 14hs às 15hs e das 15hs às 16hs.
Violão| 18
OFICINATeatro
19 |Teatro
Coordenada pelo diretor e arte educador Renato di Renzo, a oficina de teatro busca a formação so-ciocultural e profissionalização por meio da arte e cultura. Nela são trabalhados exercícios teatrais que em toda sua complexidade englobam tempo, ritmo e espaço, coordenação motora fina e global, consciên-cia corporal abrangendo jogos dramáticos, criação e construção de cenas teatrais e espetáculos, além de leitura, reflexões e estudos.
Entre os trabalhos que resultaram da oficina estão:
Em “Sem perder a ternura jamais”, de 2004, foram montadas cenas de “Navalha na Carne”, “Homens de Papel” e “Quando as máquinas param”, obras do dramaturgo santista Plínio Marcos. Os textos foram escolhidos para serem encenados ao lado de can-ções de Gonzaguinha tocadas pela Banda Querô e pela Velha Guarda da Escola de Samba X-9.
Em 2005, foi a vez do musical “Raul Seixas, há dez mil anos na frente”, em que os atores interpretaram um texto original sobre o impacto da obra do roque-iro baiano em sucessivas gerações de brasileiros.
Depois, veio o espetáculo “Refavela - refazendo o sentido”, em parceria com a Associação Projeto TAMTAM. O musical foi baseado na trajetória e obra de Gilberto Gil.
Em 2012, foi a vez do espetáculo “Orfeu das Palafi-tas”.
Todos com reconhecimento do público e da mí-dia.
Aulas:Professor e Arte EducadorAlan PlockDias de aulas:Segundas e terças - feirasà tarde das 15hs às 17hs.
Teatro| 20
OFICINACustomização
21 |Customização
A oficina de Customização foi criada com o objetivo de aliar a produção cultural, consci-entização ambiental e ger-ação de renda.Por meio da arte e de difer-entes técnicas e produções artesanais, há a possibilidade de geração de renda.
Aulas:Arte EducadoraJurema de JesusDias de aulas:Terças e sextas - feiras, das 9:30hs às 12hs e, à tarde, das 14hs às 17hs.
Customização| 22
OFICINAInformática
A inclusão digital a adultos e 3ª idade permite o acesso às tecnologias de in-formação de forma a garantir a inserção de todos na sociedade de informação.Ao entrar em contato com este mundo o adulto acaba despertando o interesse nas transformações, tendo acesso a novos conhecimentos, o que estimula o raciocínio e a autoestima. O resultado é a melhoria da qualidade de vida.A lan house é direcionada a toda a co-munidade e tem como objetivo facilitar o acesso ao uso da internet sempre com o apoio e orientação do monitor para o uso adequado do mesmo.
Aulas:Professor de InformáticaDouglas dos AnjosDias de aulas:Segundas, quartas e sextas no período da manhã, das 9h ás 10h e, à tarde, das 14h às 15h.
23 |Informática
Informática| 24
UnifespTerapia Ocupacional
25 |Convênios
A atuação da Universidade Federal de São Paulo no instituto está vinculada ao Módulo Clinica Integrada e Produção de Saúde do terceiro ano do Eixo Comum: Trabalho em Saúde que integra cinco cursos de graduação da Universidade: Psicologia, Educação Física, Terapia Ocupacional, Fisioterapia e Nutrição. Como responsáveis estão as professoras e doutoras Flavia Liberman (Terapia Ocupacional) e Marina Guzzo. (Educação Física).Além dos alunos do Eixo Trabalho em Saúde, o projeto universitário conta com estagiários da Terapia Ocupacional e da Educação Física, pesquisadores e artistas colaboradores.
PUC-SP
UnisantaUniversidade Católica de Santos Concede Bolsa integral para graduação de jovens da comuni-dade do Dique da Vila.
USCSUniversidade Municipal de São Caetano do Sul, faz a implantação de cultura digital, cursos paracapacitar jovens e profissionais.
Convênios| 26
O instituto Arte no Dique no dia 17 de Novembro de 2014 assinou convenio com a PUC- Pontifícia Universidade Católica de São Paulo com a duração de 5 anos, a conveniada nos termos dessa vinculação acadêmica proporcionará oportunidades de desenvolvimento de pesquisa acadêmica cientifica, grupo de investigação institucionalmente chancelados pela PUC-SP junto ao conselho nacional de desenvolvimento cientifico e tecnológico para projetos de pesquisas CEPE , que de-senvolveram, obrigatoriamente, atividades relacionadas ao seus respectivos cursos. Dentro desseobjeto foi criado o Projeto REDIC - Rede de Informação comunitária com o curso de Produção Editorial Jornalísticaque” atua como locus das ações de formação e capacitação de membros da comunidade para produção e gestão editorial do Jornal da Maré e da Radio Palafitas que serão trabalhadas nesse curso.
Redic Jornalismo Comunitário
Bolsas Universitárias
Cursos de Cultura Digital
27| Esp. Libra
Inaugurado em novembro de 2013, o Espaço Grupo Libra é uma área de convivência des-tinada a exposições artísticas, lançamentos de livros e even-tos. Fica no segundo piso do prédio onde está a sede do instituto. É parte da parceria do Arte no Dique com o Grupo Libra, que dura mais de 10 anos.
Grupo LibraEspaço
Instituto| 28
Escola Popular de Arte e Cultura Plínio MarcosInstituto Arte no Dique
Arte no Dique
Concepção visual/Projeto gráficoFelipe Seguro
FotográfiasNice Gonçalvez
TextosAndré Azenha
Arte no DiqueAv. Brigadeiro Fária Lima, 1349Rádio Clube - Santos SPTel: 55 13 3291 6494Site: www.artenodique.org Arte no Dique - Oficial
Arte no Dique
www.artenodique.org