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MÍN: 19°C MÁX: 30°C www.readmetro.com | [email protected] | www.facebook.com/metrojornal | @MetroJornal_CPS CAMPINAS Terça-feira, 2 de dezembro de 2014 Edição nº 1.136, ano 5 GUTO FICA ATÉ O FIM DE 2015 TREINADOR DA PONTE RENOVOU CONTRATO ONTEM E COMEÇOU MONTAR ELENCO PAG. 11 Boas-vindas ao Natal Prefeitura dá largada hoje à programação PÁG. 08 Espetáculos ganham a cidade durante o mês de dezembro DIVULGAÇÃO Sanasa vai à Câmara se defender de denúncias A hora e a vez de Arly. Após ser representada no MP pelo vereador Paulo Bufalo (Psol), empresa de saneamento fala no Legislativo sobre contratação sem licitação, empréstimos para bancar contrapartidas e nega ter dado cargos em comissão a parentes do prefeito PÁG. 02 COM OS DIAS CONTADOS 60% dos orelhões de Campinas podem ser desativados PÁG. 03 Com a chegada dos celulares, telefones públicos têm sido pouco procurados | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS Mais anos de vida afetam aposentadoria Salário mínimo no Estado de São Paulo vai a R$ 905 Média de vida subiu de 74,6 anos em 2012 para 74,9 em 2013, mexendo com o fator previdenciário PÁGS. 04 E 06 Aumento de 11,75% foi proposto pelo governo, que enviou projeto à Assembleia Legislativa PÁG. 06 Casos de Aids entre jovens com 14 e 24 anos sobem 21,5% Alta foi apontada em balanço divulgado ontem; doença ainda matou 1.549 no Estado PÁG. 03 RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR

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CAMPINAS Terça-feira,2 de dezembro de 2014Edição nº 1.136, ano 5

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GUTO FICA ATÉ O FIM DE 2015 TREINADOR DA PONTE RENOVOU CONTRATO ONTEM E COMEÇOU MONTAR ELENCO PAG. 11

Boas-vindas ao NatalPrefeitura dá largada hoje à programação PÁG. 08

MÁX: 30°C

CAMPINAS

2 de dezembro de 2014Edição nº 1.136, ano 5

GUTO FICA ATÉ O FIM DE 2015 TREINADOR DA PONTE RENOVOU CONTRATO ONTEM E COMEÇOU MONTAR ELENCO PAG. 11

Espetáculos ganham a cidade durante o mês de dezembro

DIVULGAÇÃO

Sanasa vai à Câmara se defender de denúnciasA hora e a vez de Arly. Após ser representada no MP pelo vereador Paulo Bufalo (Psol), empresa de saneamento fala no Legislativo sobre contratação sem licitação, empréstimos para bancar contrapartidas e nega ter dado cargos em comissão a parentes do prefeito PÁG. 02

COM OS DIAS CONTADOS 60% dos orelhões de Campinas podem ser desativados PÁG. 03

Com a chegada dos celulares, telefones públicos têm sido pouco procurados | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

Mais anos de vida afetam aposentadoria

Salário mínimo no Estado de São Paulo vai a R$ 905

Média de vida subiu de 74,6 anos em 2012 para 74,9 em 2013, mexendo com o fator previdenciário PÁGS. 04 E 06

Aumento de 11,75% foi proposto pelo governo, que enviou projeto à Assembleia Legislativa PÁG. 06

Casos de Aids entre jovens com 14 e 24 anos sobem 21,5%Alta foi apontada em balanço divulgado ontem; doença ainda matou 1.549 no Estado PÁG. 03

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CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 2 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com |02| {FOCO}

MUITA DÍVIDAA grana anda curta pelos lados do Palácio dos Jequitibás, tanto que a Prefeitura de Campinas deve cerca de R$ 80 milhões para fornecedores. Muitos deles estão sem rece-ber há dois meses, de acordo com a Administração mu-nicipal. Mas há alguns prestadores de serviços da Secre-taria Municipal de Cultura, com faturas acima de R$ 50 mil, que estão sem receber há três meses. A informação é de que estão sendo pagas dívidas que têm teto de até R$ 30 mil. Voltando à pasta de Cultura, estão sem ver a cor do dinheiro fornecedores de estrutura para eventos como som, sanitários químicos, buffet e geradores de energia e de iluminação.

O secretário interino de Finanças, Silvio Bernardin, dis-se que a renegociação de dívidas com os contribuintes, que já trouxe R$ 78 milhões aos cofres públicos, ajudou, mas não resolveu. Tanto que o programa foi prorrogado para o dia 5 de dezembro.

Troca-troca E desde ontem, Paulínia tem um novo comandante. O pre-sidente da Câmara, Marcos Fiorella (PP), assumiu como prefeito interino no lugar de Edson Moura Júnior (PMDB), cassado sob acusação de fraude nas eleições de 2012. Mas horas depois de deixar o cargo, os advogados de Moura Jú-nior conseguiram suspender a decisão no TRE-SP (Tribu-nal Regional Eleitoral) de São Paulo. Como a decisão não foi publicada, não há uma data para ele voltar a se sentar na principal cadeira do Executivo. O processo corre ainda no (Tribunal Superior Eleitoral). Se a cassação for mantida, quem assume é José Pavan Júnior (PSB), segundo lugar no pleito. A Justiça Eleitoral avalia que a fraude ficou configu-rada quando o candidato-pai, Edson Moura (PMDB), que es-tava impedido pela Lei da Ficha Limpa, abriu mão da candi-datura e colocou em seu lugar o filho, Júnior, um dia antes do pleito. O eleitor votou no pai e elegeu o filho.

Olhar cidadão

ROSE [email protected]

O jornal Metro circula em 22 países e tem alcance diário superior a 18 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. É publicado e distribuído gratuitamente de segunda a sexta em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, ABC, Santos, Campinas e Grande Vitória, somando 513 mil exemplares diários.

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Metro Campinas. Editora-Executiva: Zezé de Lima (MTB: 16.231) Editor de Arte: Cláudio Machado. Gerente Comercial: Simone MonfardiniGrupo Bandeirantes de Comunicação Campinas - Diretor Geral: Rodrigo V. P. O. Neves

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Alvo de denúncias anôni-mas que apontam contra-tações irregulares, favoreci-mento e crise financeira, a Sanasa – empresa munici-pal responsável pelo abas-tecimento e saneamento de Campinas – enviou ontem à Câmara o seu presidente, Arly de Lara Romêo, para fa-lar aos vereadores da cida-de. De início, o encontro se-ria para uma palestra sobre a crise hídrica, mas o presi-dente aproveitou para escla-recer as denúncias que, há duas semanas, chegaram ao MP (Ministério Público) pe-las mãos do vereador Paulo Bufalo (Psol), que pede que sejam investigadas.

Os pontos nebulosos, se-gundo o documento que teria sido elaborado por funcionários da Sanasa, co-meçam pela contratação de um escritório de advo-cacia para a revisão do pla-no de cargos e salários da empresa. O negócio, de R$ 188.400,00, foi fechado sem licitação, e Romêo disse que essa responsabilidade ele assume, pois trata-se de um nome de notório saber.

Romêo contestou ainda os números de comissiona-dos. Ao contrário do que a denúncia diz, o presidente afirma que o número des-

ses funcionários é muito inferior à impressão pas-sada pelo documento apó-crifo. São, segundo Romêo, 211 contratações de comis-sionados. Ainda de acordo com ele, cada empresa pode ter 5% de comissionados no quadro, mas na gestão Jo-nas Donizette (PSB) a Sana-sa reduziu esse índice para 3,41%.

Arly negou também que a empresa esteja passan-do por uma crise financei-ra, como tem insinuado o vereador Artur Orsi (PSDB). De acordo com ele, a Sana-sa foi ao mercado buscar R$ 68.755.000,00 para garantir o seu fluxo de caixa e que is-so não pode ser visto como crise financeira.

Sobre as nomeações de

parentes concursados do prefeito Jonas Donizette para cargos em comissão dentro da empresa, Romêo negou.

O presidente da Sanasa, que também exerce cargo de presidente na diretoria executiva do Hospital Real Beneficência Portuguesa, disse ainda que não facili-tou o abatimento de dívidas da instituição. “O hospi-tal tem débito com a Sana-sa, mas no momento de ne-gociar esse valor foi usado o mesmo critério adotado com outros hospitais”, disse Romêo. METRO CAMPINAS

Campinas. Presidente da empresa de saneamento foi até a Câmara para responder questionamentos de vereadores sobre cargos comissionados, licitação e favorecimentos

Arly de Lara disse que espera resultado do MP |THOMAZ MAROSTEGAN/METRO

Queixas contra a Sanasa colocam Arly na ‘berlinda’

Sanasa

R$ 261Milhões é o valor do endividamento da Sanasa, de acordo com relatório apresentado pela empresa

2.255É o número de funcionários da Sanasa, segundo balanço apresentado pela diretoria da empresa pública

O líder de governo, Rafael Zimbaldi (PP), desistiu de retirar o projeto de lei que obrigava a volta dos cobra-dores dentro dos ônibus do Sistema de Transporte Pú-blico e orientou a base go-vernista a rejeitar ontem a proposta, limando em defi-nitivo a proposta.

O vereador Pedro Touri-nho (PT), autor da proposta, ficou indignado e criticou a base por ter decidido a rejei-ção em tempo recorde. “Vo-taram a matéria em três ou quatro minutos. Não há de-bate nesta casa”, disse ele. Ele foi provocado pelo ve-reador Paulo Galtério (PSB), que disse que a proposta era demagógica e oportunista. Ao que respondeu o petis-ta: “Demagogia e oportunis-mo é o prefeito (Jonas Doni-zette) de seu partido ter sido eleito com o voto do povo e demitir 1,6 mil cobradores.”

A função de cobrador es-tá sendo extinta em Cam-pinas, já que foi retirada a circulação de dinheiro nos coletivos. A medida foi to-mada para evitar roubos em ônibus. METRO CAMPINAS

Câmara. PL de volta de cobrador é arquivado

R$ 3,30é o valor da tarifa cobrada nas catracas dos ônibus do Sistema de Transporte Público de Campinas

1FOCO

De Grandis

STF arquiva investigação

O ministro Gilmar Mendes suspendeu

processo administrativo que investigava o

procurador Rodrigo De Grandis, responsável pela

investigação do “caso Alstom”. O processo

foi aberto por causa da demora do promotor para responder a um

pedido de cooperação da Suíça para investigar três pessoas ligadas à

empresa francesa.

Dólar - 0,50% (R$ 2,559)

Bovespa - 4,47% (52.277 pts)

Euro + 0,37%

(R$ 3,203)

Selic (11,25% a.a.)

Salário mínimo(R$ 724)

Cotações

CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 2 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com {FOCO} |03|◊◊

Levantamento da Secreta-ria de Estado da Saúde di-vulgado ontem, Dia Mun-dial de Luta Contra a Aids, aponta que o número de jo-vens paulistas de 15 a 24 anos com a doença aumen-tou 21,5% nos últimos sete anos. Em 2007, foram noti-ficados 594 novos casos. No ano passado, o número su-biu para 722.

No mesmo período, a quantidade total de casos no Estado teve uma queda de 20%, passando de 8.482 para 6.830. Apesar disso, a Aids ainda mata, em mé-dia, quatro pessoas por dia em São Paulo. Só no ano passado, foram 1.547 mortes.

A secretaria também detectou aumento entre os homossexuais. As noti-ficações de casos entre ho-mens que fazem sexo com outros homens passaram de 1.328, em 2007, para 1.549, em 2013, um cres-cimento de 16,65%. Já en-

tre os heterossexuais foi registrada queda de 31,5% – 3.762, em 2007, para 2.578, em 2013.

Para alertar sobre os ris-cos da doença, a secretaria iniciou ontem um muti-rão de testes gratuitos pa-ra detectar o vírus do HIV. A estimativa é realizar até o dia 5 aproximadamen-te 200 mil testes. A cam-panha, intitulada “Fique Sabendo”, também orien-

ta a população para o uso de preservativos e a práti-ca do sexo seguro.

Já o Instituo de Infecto-logia Emílio Ribas lançou o “Desafio da Camisinha”, em que internautas devem fazer selfies segurando um preservativo ou com men-sagens de apoio à preven-ção ao HIV. Para celebrar o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, o instituto soltou 4 mil balões ontem.

BrasilDe acordo com dados divul-gados ontem pelo Ministé-rio da Saúde, entre janeiro e outubro deste ano, o núme-ro de pessoas que iniciaram tratamento com antirre-trovirais no SUS aumentou 29%, na comparação com o mesmo período de 2013, passando de 47.506 para 61.221. No total, há qua-se 400 mil pessoas no país em tratamento com esses remédios.

De acordo com o secre-tário de Vigilância em Saú-de, Jarbas Barbosa, o cres-cimento foi causado por uma mudança no proto-colo para oferta do medi-camento, que completou um ano.

Desde dezembro de 2013, todas as pessoas que apresentam resultado po-sitivo para o HIV passam a fazer uso dos antirretrovi-rais, mesmo as que não têm comprometimento do siste-ma imunológico. METRO

Saúde. Número de registros entre paulistas de 15 a 24 anos passou de 594, em 2007, para 722, no ano passado. Síndrome mata, em média, quatro pessoas por dia no Estado

Casos de Aids entre jovens crescem 21,5%

Torre da Band na luta contra o HIVA torre da Band, localizada entre as avenidas Paulista e Dr. Arnaldo, na região central, será iluminada com a cor vermelha até o dia 5, em apoio a campanha de combate a Aids do Instituto Emílio Ribas | ANDRÉ PORTO/METRO

Instituto Emílio Ribas celebra Dia de Luta Contra a Aids | EDUARDO KNAPP/FOLHAPRESS

Campinas pode ter 60% dos orelhões desativadosMais da metade dos ore-lhões de Campinas – 3.456 aparelhos – poderá ser de-sativada a partir do ano que vem, de acordo com a Ana-tel (Agência Nacional de Te-lecomunicações). Segundo a Agência, os orelhões são pouco utilizados e a manu-tenção é cara, não compen-sando a existência dos tele-fones públicos.

Apesar de não concluir se dará fim aos aparelhos, a Anatel fez a proposta em um processo de consulta pública que vai até 23 des-te mês e registrará consi-derações e opiniões das empresas de telefonia que possuem orelhões. Caso as empresas sejam favoráveis à desativação, 3.456 ore-lhões em Campinas deixa-rão de existir.

Atualmente o município conta com 5.761 telefones do tipo. Destes, 5.636 estão funcionando e 125 possuem defeitos.

De acordo com o especia-lista em telecomunicações Arnaldo Brito, as empresas de telefonia estão desmoti-

vadas com a baixa populari-dade dos orelhões. “É mui-to fácil comprar um celular hoje. É até questão de sta-tus”, defende Brito.

Ainda segundo ele, as operadoras estão facilitan-do o acesso aos aparelhos móveis. “Tem promoção que permite que o cliente ganhe os telefones”, afirma.

Segundo a Anatel, de fato os celulares caíram no gosto popular. Realizado em julho deste ano, o último levan-tamento da Agência mos-trou que na região de DDD 19 existem 9,2 milhões de linhas. No mesmo mês do ano passado eram 9,1 mi. Já em 2012, as linhas na re-gião de Campinas giravam em torno de 8,1 mi.

“Eu só uso o celular, mas

acho que extinguir o ore-lhão é o mesmo que acabar com o transporte público. Estamos tirando o direito da população que não tem ace-so a celular”, afirma o músi-co e morador de Campinas, Guigo Amaral.

Já a vendedora Vanessa Silva acredita “que os ore-lhões não são muito usados, mas que os idosos que não têm facilidade com a tecno-logia ainda dependem do serviço”.

Favorável ao fim dos apa-relhos, o turismólogo Rô-mulo Schincariol acredita que a mudança só ocorrerá sem transtornos se as ope-radoras de celulares “me-lhorarem o sinal e baratea-rem os valores de ligações”.

Questionada sobre a res-trição do uso dos orelhões, a Anatel informou que, ca-so as empresas de telefonia aceitem desativar os apare-lhos, será mantida quanti-dade necessária para aten-der deficientes, escolas, delegacias, hospitais e ou-tros locais movimentados.

HIDAIANA ROSA

5.761É a quantidade de orelhões que existem em Campinas, de acordo com levantamento realizado pela Anatel

Celulares ‘roubaram’ preferência do público | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 2 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com |04| BRASIL

OPERADOR DO PP ERA ÍNTI-MO DA CÚPULA DA ELETRO-BRÁS. Identificado por in-vestigadores da Lava Jato como segundo operador do PP, Henry Hoyer de Carvalho gostava de inti-midade com o poder e se aproximou também da Eletrobrás. Ele promovia festas em sua casa na Bar-ra da Tijuca, Rio de Janei-ro, onde chegou a fazer um jantar, em 2005, em homenagem à recém em-possada diretora admi-nistrativa da Eletrobrás, Aracilba Rocha, e ao en-tão presidente Aloísio Vasconcelos.

DELAÇÃO. Assessor do ex--senador Ney Suassuna (PMDB-PB), Henry foi ci-tado pelo megadoleiro Al-berto Youssef em depoi-mento à Polícia Federal.

PRIORIDADE. Dilma esque-ceu a promessa de cons-truir 800 aeroportos re-gionais no Brasil, mas não a prioridade de atender a Odebrecht: garantiu US$ 144 milhões para o aero-porto de Nacala, em Mo-çambique. Sem licitação.

ROLETA RUSSA. Diz o IBGE que a expectativa de vida no Brasil subiu de 74,6 anos para 74,9 anos, certamente já des-contando a fila do SUS e a bala perdida.

LÁ VAI ELE DE NOVO. Lula vai com três assessores pagos pelo governo bra-sileiro inaugurar a nova sede da Unasul em Gua-yaquil, no Equador. A dú-vida é se usará mais uma vez jatinhos cedidos por empreiteiras enroladas no Petrolão.

FUI! O ministro Garibaldi Alves já se prepara para

deixar a Previdência e voltar ao Senado sem ter conseguido despachar uma única vez com Dil-ma, este ano. Talvez ela nem perceba a saída do ministro.

MINISTRO INVICTO. No-meado em março por in-dicação de Renan Calhei-ros, o ministro Vinícius Lage (Turismo) deixará o cargo sem haver despa-chado com Dilma. Pelo menos sairá do governo invicto em broncas.

COM ANA PAULA LEITÃO, TERESA BARROS E TIAGO VASCONCELOSWWW.DIARIODOPODER.COM.BR

PODER SEM PUDOR Anfitrião indesejável

A campanha “Diretas, Já” tomava conta do Brasil, e o Congresso se preparava para votar a emenda resta-belecendo o direito de os brasileiros elegerem o pre-sidente. Entre os governis-tas havia uma certeza: se fosse aprovada, na práti-ca seria a antecipação do

fim do governo do general João Figueiredo. Um depu-tado encontrou o senador mineiro Magalhães Pinto:- O sr. acha que a emenda Dante de Oliveira passa?- Passa não, meu filho, passa não. Você acha que o governo vai querer ser hóspede do adversário?

“PERDI A ELEIÇÃO

PARA UMA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA.”

AÉCIO NEVES (PSDB), EX-CANDIDATO A PRESIDENTE, AO JORNALISTA ROBERTO

D’ÁVILA

Política

Renan Calheiros | ERALDO PERES/FUTURA PRESS

CLÁUDIO [email protected]

O brasileiro está vivendo mais. No ano passado, a ex-pectativa de vida subiu três meses e 25 dias em compa-ração a 2012, o correspon-dente a um total de exatos 74 anos, 10 meses e 24 dias -- ou 74,9 anos.

Os dados do IBGE (Insti-tuto Brasileiro de Geogra-fia e Estatística) divulgados ontem são usados para cal-cular a aposentadoria (leia mais na pág. 08).

A pesquisa revela ainda que, desde 1980, o tempo esperado de vida do brasilei-ro aumentou em 12,4 anos.

Na comparação dos dois últimos anos, os homens ga-nharam mais longevidade: 3 meses e 29 dias, passando de 71 anos, em 2012, para 71,3 anos, em 2013.

A população masculina, no entanto, vive menos que a feminina -- elas vivem, em média, 78,6 anos. São 3 me-ses e 14 dias a mais na com-paração com 2012.

O maior avanço foi regis-trado na queda da mortali-dade infantil. Em 1980, de cada mil nascido vivos, pe-lo menos 69 morriam an-tes de completar 1 ano. Em 2013, a taxa de mortalidade caiu para 15 mortes a cada mil nascimentos, uma re-dução de 78,3%.

Para o IBGE, o maior acesso a programas sociais, a melhora no atendimento de saúde, as políticas contra mortalidade infantil e a as-sistência a jovens e idosos favoreceram o resultado.

Santa Catarina vive maisA população de Santa Ca-tarina tem a maior expec-tativa de vida do país: 78,1 anos. Situação que se opõe à do Maranhão, Estado que apresenta uma defasagem de 13 anos em relação à mé-dia de longevidade do país.

A expectativa de vida ao nascer dos maranhenses atingiu 69,7 anos, levemen-te inferior à taxa média bra-sileira no ano 2000.

O Maranhão também re-gistra a taxa mais eleva-da de mortalidade infantil: 28,2 para cada mil nasci-mentos. Na ponta de cima da tabela está Santa Catari-na, com 11,8 para cada mil nascidos vivos.

“Oitentonas”Em cinco unidades da fede-ração, as mulheres rompe-

Sociedade. Longevidade da população brasileira cresceu mais três meses e 25 dias de 2012 para o ano passado. Taxa de mortalidade infantil caiu para 15 mortes a cada mil nascimentos

Expectativa de vida sobe para 74,9 anos

EM ALTAO IBGE traçou o perfil do tempo de vida do brasileiro. Acompanhe os resultados:

EXPECTATIVA DE VIDAAO NASCER POR SEXO

EXPECTATIVA DEVIDA AO NASCERPOR UNIDADEDA FEDERAÇÃO

FONTES: PESQUISA TÁBUAS COMPLETAS DE MORTALIDADE DO BRASIL DE 2013/IBGE E OMS (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE)

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HOMEMMULHER MÉDIA

TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL,POR 100 MIL NASCIDOS VIVOS

PAÍSES COM MAIOR EXPECTATIVA DE VIDA

MULHERES HOMENS

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81,4

ram a barreira dos 80 anos: Santa Catarina, Espírito Santo, Distrito Federal, São Paulo e Rio Grande do Sul.

“Cada vez mais as pes-soas estão chegando aos 80, com destaque para a população feminina”, ates-ta o pesquisador do IBGE Fernando Albuquerque.

METRO BRASÍLIA

“Mais gente passou a receber o BPC [Benefício de Prestação Continuada] e a aposentadoria rural [os programas pagam um salário mínimo para idosos pobres]. Isso melhorou as condições de vida de idosos de mais baixa renda, que passaram a ter mais dinheiro para comprar remédios e cuidar da saúde”FERNANDO ALBUQUERQUE, PESQUISADOR DO IBGE

CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 2 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com {BRASIL |05|◊◊

Jango foi presidente de 1961 a 1964 | UH/FOLHAPRESS

O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, se reuniu ontem com autoridades policias do Estado para articular ações de segurança contra os assassina-tos de agentes – em uma se-mana, seis foram mortos, sen-do três na noite de sábado, além de um militar do Exér-cito que atuava no Comple-xo da Maré. De acordo com Beltrame, houve uma discus-são sigilosa de inteligência policial.

O secretário informou que o Estado não vai “agir de for-ma intempestiva só porque trata-se de policiais”, e que a atenção será a mesma dada quando a vida de um civil é perdida. “Somente depois de coletá-las [as informações], iremos agir de forma racio-nal e estratégica”, explicou.

Já o governador Luiz Fer-nando Pezão, garantiu que es-tá acompanhando as investi-gações sobre os assassinatos e que a resposta será dada em breve. METRO RIO

Crimes. Rio prepara ação para conter violência

Após um ano e três perí-cias, o laudo sobre a causa da morte do ex-presidente João Goulart não descarta defini-tivamente a morte por enve-nenamento. O resultado in-conclusivo divulgado ontem sugere a continuidade da apuração.

Jango morreu em 1976 durante o exílio na Argenti-na, vítima de problemas car-díacos. A perícia nos restos mortais, exumados em no-vembro do ano passado, foi à pedido da Comissão Nacio-nal da Verdade. A investiga-ção visava apontar ou descar-

tar que remédios usados pelo ex-presidente foram adulte-rados por pessoas ligadas a Operação Condor, que com-batia opositores do regime militar na América do Sul.

“Nenhum medicamen-to tóxico ou veneno foi iden-tificado”, afirmou o perito criminal da Polícia Federal Jéferson Evangelista, apon-tando, porém, que as 700 mil substâncias analisadas te-nham desaparecido do corpo em função da ação do tempo.

O laudo fará parte do re-latório final da Comissão da Verdade. METRO BRASÍLIA

Jango. Laudo sobre causa da morte é inconclusivo Após ser internado pela

quarta vez desde a prisão em março, o doleiro Alberto Youssef recebeu alta ontem do Hospital Santa Cruz, em Curitiba, e voltou à sede da PF (Polícia Federal).

O delator da Lava Jato passou mal na tarde de sá-bado, com quadro febril.

A defesa de Youssef des-taca o estado frágil de saú-de do doleiro e espera que o acordo de delação pre-miada, firmado no final de setembro, seja homologa-do pela Justiça ainda nesta semana.

“A efetividade da cola-boração dele é muito gran-

de, acredito que faz jus a um benefício bastante sig-nificativo”, disse Antonio Figueiredo Basto, advoga-do de Youssef, ao Metro Jornal.

O “benefício significati-vo”, no qual o advogado se refere, poderia ser a con-cessão de prisão domiciliar para o doleiro, como é o ca-so do ex-diretor de abaste-cimento da Petrobras, Pau-lo Roberto Costa. Mas a defesa prefere não fazer prognósticos.

O doleiro, que é réu em cinco processos da Lava Ja-to, prestou seu depoimento final na quinta-feira.

Pedido negadoA Justiça Federal do Para-ná negou ontem o pedido de revogação de prisão do vice-presidente da empre-sa Mendes Júnior, Sérgio Cunha Mendes, detido na PF em Curitiba.

Mendes foi um dos exe-cutivos que alegou, na se-mana retrasada, ter pa-go propinas ao esquema de corrupção por ter sido extorquido.

Ao negar a soltura de Mendes, o juiz Sérgio Mo-ro informou que a legação de extorsão por parte da defesa é “inconsistente”.

METRO CURITIBA

Lava Jato. Doleiro recebeu alta na tarde de ontem. Justiça rejeita pedido de revogação de prisão de vice-presidente da Mendes Júnior

Youssef tem alta e espera delação ser homologada

CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 2 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com |06| {ECONOMIA}

Com o aumento da expecta-tiva de vida dos brasileiros, quem se aposentar por tempo de contribuição à Previdência Social vai receber benefício, em média, 0,65% menor ou terá que trabalhar mais para obter o mesmo valor.

Segundo dados da tá-bua de mortalidade proje-tada para 2013, divulgada ontem pelo IBGE, a expec-tativa de vida ao nascer pas-sou de 74,6 anos, em 2012, para 74,9 anos, aumento de 3 meses e 25 dias. Com isso, o Ministério da Previdência atualizou a tabela do “fator previdenciário”, incluído no

cálculo dos benefícios.Pelas contas de Newton

Conde, atuário especializado

em previdência e diretor da Conde Consultoria, no perío-do dos 40 aos 80 anos, a ex-

pectativa de vida dos segura-dos aumentou, em média, 58 dias entre 2012 e 2013, o que corresponde à perda média de 0,65%, comparando o be-nefício que seria concedido até sexta-feira e o que passou a valer ontem. A maior redu-ção ficou em torno de 1,30%, aos 69 anos.

Segundo o Ministério da Previdência, um segurado com 55 anos e 35 anos de con-tribuição terá que contribuir por mais 79 dias corridos pa-ra manter o mesmo valor de benefício se tivesse feito o re-querimento no último sába-do. Já um segurado com 60 anos e 35 de contribuição de-verá contribuir por mais 94 dias para manter o valor.

O fator previdenciário é somente utilizado no cálcu-lo da aposentadoria por tem-po de contribuição. Na apo-sentadoria por invalidez, não há uso dessa fórmula. Já na aposentadoria por idade, ela é utilizada opcionalmente quando aumentar o valor do benefício. METRO

O governador Geraldo Alck-min enviou ontem à Assem-bleia Legislativa o projeto de lei que reajusta o piso re-gional paulista a partir de 2015. Pela proposta do go-verno, o salário mínimo de São Paulo subirá até 11,75%. Segundo o governo, o au-mento beneficiará cerca de 8 milhões de pessoas.

O governador atendeu a um pedido das centrais sin-dicais e vai propor também a redução das atuais três faixas salariais para duas. Atualmente, o piso paulista em vigor é dividido em três faixas com valores de R$ 810, R$ 820 e R$ 835.

A nova proposta prevê um reajuste de 11,75% pa-ra a primeira faixa (domés-ticos, agropecuários, as-censoristas), que passa a ser de R$ 905. Já a segun-da faixa (trabalhadores de serviços de higiene e saú-de, supervisores de com-pras) passa a valer R$ 920, um acréscimo de 10%.

A proposta ainda preci-sa passar pela Assembleia Legislativa de São Paulo. Se aprovada, passa a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2015. “Estamos enviando para a Assembleia Legislati-va, em regime de urgência, o projeto de lei que estabe-lece o piso estadual”, disse Alckmin.

O percentual do reajuste é superior ao previsto no Orça-mento de 2015 para mínimo nacional. Pela proposta do governo federal, o piso passa-ria dos atuais R$ 724 para R$ 788,06, um aumento de 8,8%.

O piso regional de São Paulo, criado em 2007, atende trabalhadores da iniciativa privada que não têm piso estipulado por lei federal e nem por acor-do ou convenção trabalhis-ta. De acordo com o gover-no paulista, ele contribui para que os trabalhadores paulistas recebam remune-rações superiores ao salário mínimo nacional. METRO

INSS. Redução média será de 0,65% para benefícios pedidos a partir de ontem à Previdência. Para manter o mesmo valor, segurado terá que contribuir por mais dias

NOVOS PISOSFAIXA 1 FAIXA 2

VALOREM 2015 REAJUSTE

VALOREM 2015REAJUSTE

CARTEIRA DE TRABALHOE

PREVIDÊNCIA SOCIAL

Ministério do Trabalho e Emprego

$

Exemplos: domésticos, agropecuários, ascensoristas, motoboys, cabeleireiros, manicures, pedreiros e operadores de telemarketing

Exemplos: trabalhadores de serviços de higiene e saúde,

supervisores de compras e de vendas, representantes comerciais

e técnicos em eletrônica

11,75%R$

905 10%R$

920

FONTE: GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Expectativa de vida maior reduz valor da aposentadoria

O QUE MUDAValor da aposentadoria considerando um homem de 57 anos de idade e 37 anos de contribuição

FONTE: CONDE CONSULTORIA ATUARIAL

M É D I A S A L A R I A L

TÁBUAIBGE

2012

2013

0,8085

0,8018

R$ 808,53

R$ 801,82

R$ 1.617,06

R$ 1.603,64

FATORPREVIDENCIÁRIO R$ 1.000 R$ 2.000

Salário mínimo. Piso de SP vai subir 11,75% em 2015

O senador Armando Montei-ro Neto (PTB-PE) foi nomeado ontem pela presidente Dilma Rousseff para comandar o Mi-nistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Ele já presidiu a CNI (Confede-ração Nacional da Indústria) e substituirá Mauro Borges.

Para Monteiro, o maior de-safio é ampliar a competitivi-dade dos produtos brasilei-ros no mercado mundial. “O desafio central é promover a competitividade. O que signi-fica reduzir custos sistêmicos e elevar a produtividade.”

Monteiro leva o PTB, parti-do que não estava na aliança que reelegeu Dilma, à Espla-nada do Ministérios. Candi-dato ao governo de Pernam-buco, ele acabou derrotado por Paulo Câmara (PSB).

Além de Monteiro, Dilma já anunciou na semana passa-

da os nomes de Joaquim Levy (Fazenda) e de Nelson Barbo-sa (Planejamento), além da manutenção de Alexandre Tombini no Banco Central. Monteiro, Levy e Barbosa só assumirão após um período de transição. Também exis-te a expectativa de confirma-ção da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para o Ministério da Agricultura. METRO

Nova equipe. Dilma confirma Monteiro no Desenvolvimento

“Não há como crescer mais sem

que a indústria tenha dinamismo. Crescer pela indústria é sempre o melhor caminho” SENADOR ARMANDO MONTEIRO

Governo admite que país terá deficit em 2014O governo admitiu pe-la primeira vez que o país deve registrar defi-cit comercial em 2014. Em novembro, a balança comercial brasileira re-gistrou saldo negativo de US$ 2,350 bilhões, pior resultado para o mês des-de o início da série histó-rica do Ministério do De-senvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em 1994. No ano, o deficit chega a US$ 4,2 bilhões. “Embora o número de dezembro seja tradicio-nalmente superavitário, não deverá superar o de-ficit acumulado de janei-ro a novembro”, disse Ro-berto Dantas, diretor do Mdic. METRO

Balança comercial

CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 2 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com {MUNDO} |07|◊◊

O ex-presidente uruguaio Ta-baré Vázquez foi eleito para suceder José Mujica em um terceiro governo consecutivo da esquerda no país. Vázquez obteve mais de 1,2 milhão de votos ou 56,6% do total váli-do. Luis Lacalle Pou recebeu menos de 940 mil.

O sucessor de Mujica foi o candidato à presidência mais votado no Uruguai nos últimos 70 anos. Vázquez é médico oncologista e tem 74 anos. Entre 2005 e 2010, ele foi o primeiro presiden-te de esquerda do Uruguai.

Campanha apáticaNo primeiro turno, em 26 de outubro, a Frente Ampla, de Vázquez, recebeu 47,8% dos votos, o que garantiu a maioria na Câmara dos De-

putados. O Partido Nacio-nal, de Lacalle Pou, ficou com 30,9% dos votos.

Com os números, a campa-

nha eleitoral do segundo tur-no foi quase apática. Vázquez não concedeu entrevistas e percorreu o interior do país

em “viagens de agradecimen-to”. Lacalle Pou convocou um “desafio à matemática”.

Acordo nacionalEm seu primeiro pronuncia-mento, Vázquez pediu um grande acordo nacional pa-ra atender áreas-chave co-mo segurança, educação, saúde e infraestrutura.

DesafiosO esquerdista, que assumi-rá o governo 1º de março de 2015, receberá uma econo-mia forte, que fechará em 2014 seu 12º ano consecu-tivo de crescimento, mas com o desafio de resistir às turbulências que seus vizi-nhos, gigantes como Brasil e Argentina, enfrentam.

Ele herda de Mujica al-

guns temas complicados, como a implementação da venda de maconha nas far-mácias uruguaias. Além dis-so, mesmo tendo deixado o governo com 70% de po-pularidade, Vázquez terá

o desafio de suceder “Pe-pe” Mujica, que conquistou o mundo com sua simpa-tia, austeridade, discursos a favor da paz e contra o consumismo.

METRO

Terceiro governo da esquerda. Sucessor de Mujica obteve 56,6% dos votos válidos e se tornou o candidato mais votado dos últimos 70 anos; Lacalle Pou reconheceu derrota

Simpatizantes comemoram vitória de Vázquez (dest.) em Montevidéu | REUTERS

Tabaré Vázquez é eleito no Uruguai

A ousadia dos vizinhos uruguaiosOs uruguaios estariam dando continuidade ao que especialistas chama-ram, dez anos atrás, de “ousadia”: socialistas e co-munistas no poder, com a Frente Ampla. Cinco anos depois, um ex-guerrilhei-ro, com recarga de prisão, elegeu-se presidente. Ago-ra é a legalização da ma-conha, como pano de fun-do de mais um mandato de cinco anos conseguido nas urnas pela Frente Am-pla. Há uma história de “avanços” por trás disso.

O castigo corporal nas escolas foi abolido no Uru-guai 120 anos antes da Grã--Bretanha. A jornada de oi-to horas de trabalho foi

imposta por lei no Uruguai um ano antes dos EUA e quatro anos antes da Fran-ça. A lei do divórcio foi aprovada no Uruguai 70 anos antes da Espanha e 14 anos antes da França.

Perto do Brasil e da Ar-gentina, países vizinhos, o Uruguai parece um anão. Tem, no entanto, mais ter-ra do que a Holanda e cin-co vezes menos habitantes. Dispõe de mais terra culti-vável do que o Japão, com uma população menor. Cla-ro, sem falar em futebol.

A Frente Ampla foi de novo às urnas, reelegeu--se, mas com grave novi-dade: conflitos internos, como se as ousadias esti-vessem ultrapassando li-mites toleráveis. Vide a le-galização da maconha.

Análise

NEWTONCARLOSJornalista

CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 2 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com |08| {CULTURA}

2CULTURA

O Papai Noel vem só no dia 24 de dezembro, mas o Natal já começou em Campinas. Com atividades de hoje até

o dia 21 de dezembro, a cidade terá programação para todas as idades.

A abertura fica por conta da Família Burg, com a apresentação de teatro de

rua na Praça Rui Barbosa, na rua 13 de maio, hoje, às 17h.

Além de teatro, o público poderá conferir atrações de música, como os concertos de Natal da Sinfônica de Campinas. Já a criançada pode-rá curtir o bom velhinho na sede da Acic (Associacão Comercial de Campinas). A programação completa pode ser conferida no site da prefeitura: campinas.sp.gov.br. O Metro Jornal sepa-rou algumas das atrações que você pode curtir no Natal. METRO CAMPINAS

HO,HO,HO,

Chegou Natal. Programação traz atrações para todos os gostos. Entre elas, o passeio turístico pela cidade

Festas

Por toda parte

O Centro será o principal palco da festa de Natal este ano, embora haja

programação também em outros pontos da cidade.

HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO,HO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CONCERTOS DE NATAL

A Orquestra de Campinas se apresenta no Teatro de Arena do Centro de Convi-

vência Cultural, no sábado, às 20h.

ROTEIRO TURÍSTICO DE NATAL

Os passeios serão realiza-dos do dia 13 até 22 em

dois horários: às 20h e às 21h. É preciso reservar pe-lo e-mail: www.campinas.sp.gov.br/roteirodenatal.

CASA DO PAPAI NOEL

Será aberta na sexta e fica aberta até o dia 23 na Se-de da Acic (rua José Pau-lino, 1.111, Centro) Horá-

rios: segunda a sexta, das 13h às 21h; sábados, das 9h às 17h; domingos, das 10h

às 16h.

PECA A.M.A.D.A.S COM ELIZABETH SAVALLA

Espetáculo acontece no sá-bado, às 20h, no Campo Be-

lo (rua Leonice Apareci-da, 554).

BANDA EUTERPE

Show acontece na sexta, às 20h30, no coreto da Praça

Carlos Gomes (av. Irmã Sera-fina, Centro).

CAMINHADA DE NATAL

O Coral Igreja Nazareno acompanha a caminhada no dia 12 de dezembro do Paço Municipal até a Praça Carlos

Gomes, a partir das 18h.

SERESTA NA PRA-ÇA ESPECIAL COM

ARREUNÍE no Natal a Seresta conti-nua. O espetáculo aconte-ce no coreto da Praça Car-los Gomes no dia 20, às

19h.

CANTATA DE NATAL “A MÚSICA

DAS ÁGUAS” No dia 21, às 19h, na Praça

Dom Agnelo Rossi (rua Siqueira Campos, 90,

Joaquim Egídio)

CORAL RIO DAS ÁGUAS VIVAS

No dia 16 de dezembro, às 19h, na Praça Rui Barbosa

(rua Treze de Maio, Centro)

TEATRO DE BONECOS TURMA

DO BAIRRO A peça será encenada na segunda-feira, às 9h, na praça Rui Barbosa (rua Treze de Maio, Centro)

APRESENTAÇÃO MUSICAL DO

CENTRO CULTURAL ESCOLA DE MÚSICA

No portão 1 da Lagoa do Ta-quaral, no dia 14 de dezem-

bro, às 14h.

BANDA XAMA Show acontece no Centro

de Convivência Cultural, no dia 19 de dezembro,

às 20h

PROGRAME-SE

CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 2 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com |10| {PUBLIMETRO}

Leitor fala

EconomiaAnalisando economicamente o Brasil, notamos que o nosso crescimento pí-fio tem a sua origem na carga tribu-tária. Mas o que fazer com essa carga tributária que não para de aumen-tar? Simples. Nos países desenvolvidos e com responsabilidade praticada pe-los gestores públicos, a fórmula é re-duzir os gastos públicos, isso mesmo, reduzir os gastos públicos. Vocês têm ideia do que pagamos em todo o país com vereadores, deputados estaduais, federais, governadores, ministros, se-cretários, comissionados, presidente? A nossa máquina pública não funcio-na como deveria por causa de peças enferrujadas, corrompidas e lubrifica-das em demasia. E assim, tenho certe-za que 2/3 do nosso PIB é movimenta-do com corrupção, depois de ver toda a balbúrdia na Petrobras. EDIVALMIR ANTO-NIO MASSA – CAMPINAS, SP

Metro Pergunta

A “Lei do Pancadão”, que proíbe som alto em veículos, ainda não foi regulamentada.Você acha que a lei ajudará a resolver a questão do barulho?

@WTarcisioQue nada Metro Jornal, apenas mais uma lei para ficar só no papel. Uma pena.

Metro web

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A Lua segue em seu signo, um momento positivo para organizar assuntos domésticos. Também

estará mais sentimental na vida afetiva.

Aproveite o dia para repor energias de desgastes vivenciados nos anteriores. Interesses

culturais e espirituais serão essenciais.

A dedicação a assuntos de amigos e grupos tomará suaatenção de maneira mais intensa.

Convivências sociais preencherão o dia.

Projetos a longo prazo são propensos a tomar dedicação mais intensa. Atente-se para

que a ansiedade não faça antecipar etapas.

Momento especial para exercitar a mente com atividades culturais, principalmente compartilhando

gostos com pessoas de maior vínculo.

Um respeito com certos padrões será essencial, por maior que seja o

empenho diante de inovações ou modernidades.

Dia propício para desenvolver habilidades criativas e até artísticas. Mais momentos

de diversão também farão bem.

Quanto mais ocupar a mente com cultura e afastar pensamentos de problemas,

mais revitalizado(a) estará para a semana.

Atente-se para que alguns excessos – seja com algumas vaidades ou com o seu bolso -

não comprometam o dia e a semana.

Um pouco mais de moderação com consumo será essencial. Dia melhor para sondagens do

que para decisões em assuntos materiais.

Com a Lua em Áries – seu signo oposto – o empenho a assuntos de quem gosta precisa ser

equilibrado para não se envolver demais.

Situações diferentes no trabalho estão mais propensas, especialmente pela adaptação

diante de algum tema ou por novo desafio.

Horóscopo Está escrito nas estrelas www.estrelaguia.com.br

Os invasores

Cruzadas

Papo de propaganda

JOÃO [email protected]

João Faria é jornalista e sócio-diretor da Agência Cidadã

TECNOLOGIA PARA CIDADES E CIDADÃOSMarcas e produtos aprovei-tam o ambiente digital pa-ra dialogar com seus con-sumidores. A Prefeitura de São Paulo, por exemplo, disponibiliza wi-fi gratuito em lugares públicos e per-mite o acesso da população a um universo repleto de informações, vídeos, tex-tos, fotos, promoções, cur-tidas e afins. A tecnologia transforma a vida das pessoas e das cidades. A coluna conversa com Marcelo Castelo, sócio e head de mobile e operações nos Estados Unidos da agência F.biz.

Como a tecnologia influencia a vida nas cidades?De infinitas formas. Seja numa banca de jornal, numa padaria, no trânsito, no metrô, até mesmo a pé! Com a explosão de vendas dos smartphones e com incontáveis aplicativos que oferecem serviços para a vida urbana, o cotidiano das pessoas ficou muito mais fácil.

Os aplicativos para quem procura um táxi é um bom exemplo?Sem dúvida. O celular está 24 horas por dia com você. Se você quiser pedir um táxi e está na rua, ou você liga para um call center e fica alguns minutos para ser aten-dido e preenchendo uma série de detalhes ou entra no aplicativo e em alguns segundos pede o táxi. Neste ca-so, o app mobile é imbatível em praticidade e conve-niência. Não conheço uma pessoa que usou o aplicativo de táxi e que depois voltou a ligar para o call center por uma questão de preferência. Como as marcas podem ocupar esse espaço onde já existe wi-fi gratuito?Basicamente, oferecendo conteúdo e serviços. Quan-do se oferta wi-fi gratuito, primeiro você atinge aque-les consumidores que não possuem planos de dados em seus smartphones, ou seja, você amplia seu número de potenciais consumidores. Em segundo lugar, você con-segue mapear o perfil deles e assim, oferecer promo-ções e serviços mais personalizados, como cupons de descontos, por exemplo.

O que é feito em outras cidades do mundo?Em Kuala Lampur, Malásia, por exemplo, os transpor-tes públicos oferecem wi-fi gratuito. Já aqui nos Estados Unidos, grande parte dos estabelecimentos comerciais também ofertam wi-fi de graça em troca dos consumi-dores assistirem filmes publicitários de 30 segundos das marcas.

Sudoku

Soluções

CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 2 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com {ESPORTE} |11|◊◊

3ESPORTE

ACELERANDO NA COLÔMBIA

Olá pessoal, tudo bom?Hoje eu estou aqui na Colômbia, onde tive o prazer de

disputar, mais uma vez, a Carrera de Estrellas, no sábado passado. Eu gosto muito de participar desse evento, que é organizado pelo meu companheiro de equipe Penske, o Juan Pablo Montoya, e a sua esposa Connie. Eles criaram a Fundación Fórmula Sonrisas em 2003 e, de lá para cá, es-tão fazendo um trabalho maravilhoso pelas crianças da Colômbia. Estão de parabéns porque a Carrera de Estrel-las é apenas um dos diversos eventos que a fundação reali-za. É um trabalho que não para, que dura o ano todo, mas que compensa o esforço ao ver o resultado super positivo na vida das crianças.

O grupo que participou da corrida foi bem legal. Além do Montoya e de mim, o Team Penske também estava re-presentado pelo Simon Pagenaud. Também estavam Carlos Muñoz, Se b astian Saavedra, Marco Andretti , Carlos Huer-tas, Gabby Chaves, Pastor Maldonado , Memo Rojas e Yonny Hernández, que é um piloto colombiano da MotoGP. O Mu-ñoz e o Chaves foram os vencedores. Eu acabei me envol-vendo em acidentes nas duas corridas e fiquei longe do pó-dio, mas tudo bem. O importante foi ter podido, mais uma vez, participar de uma causa tão legal como essa.

Apesar de estar nessa correria aqui na Colômbia, estou achando o máximo a participação de todos na nossa brin-cadeira de Natal. Fiquei impressionado com a quantidade de e-mails recebidos e já percebi que não vai ser fácil esco-lher os melhores e mais criativos. Saibam que eu estou me divertindo. Mas ainda temos tempo para muito mais gente participar. Então, fiquem atentos às orientações.

A brincadeira é aberta a todos os meus fãs que residem no território brasileiro e só vale o que chegar pelo e-mail [email protected]. Basta me mandar uma men-sagem contendo o que quiser. Vale texto curto, frase, carti-nha, desenho, foto que tenha tirado do Castroneves corren-do no Brasil, montagem com fotos da internet, caricatura, vídeo, layout para o meu capacete, alguma coisa criativa en-volvendo o número 3, logotipo, estampa para camiseta, en-fim, sem limites para a sua criatividade. O prazo final é 12 de dezembro de 2014, com horário limite das 23h59 (horário de Brasília). Escolherei as mais criativas, as que mais tenham me tocado e cada uma delas receberá um presente. O resul-tado será divulgado na coluna de 16 de dezembro. Não se es-queçam de informar no e-mail o nome completo, endereço, número do RG e um telefone para contato. Legal? Então tá legal! Vamos que vamos e até semana que vem!

Opinião

HELIO [email protected]

Helio Castroneves, 39, nasceu em São Paulo e foi criado em Ribeirão Preto. É o piloto brasileiro com mais vitórias na Indy, com 29 conquistas, e venceu três edições da Indy 500 (2001, 2002 e 2009). Disputou em 2014 sua 17ª temporada na categoria e 15ª pelo Team Penske.

O ano de 2015 já começou na Ponte Preta. Para esque-cer a trágica tarde do último sábado, quando a Ponte dei-xou o título da série B esca-par, a diretoria já começa a se movimentar para montar o elenco.

E a primeira atitude foi renovar com o técnico Guto Ferreira, um dos principais responsáveis pelo acesso à Sé-rie A do Campeonato Brasilei-ro. O contrato foi assinado até o final do ano que vem.

Quando Guto chegou, a Macaca estava 12º lugar na tabela. O comandante colo-cou ordem na casa e conquis-tou o acesso com quatro ro-dadas de antecedência e com um aproveitamento de 68%. Nem mesmo a perda do títu-lo fez o treinador balançar. Is-so porque, segundo o gerente

de Futebol da Ponte, Gustavo Bueno, a principal meta foi alcançada, que era o acesso.

Mesmo descansando após o fim do campeonato, o trei-nador já começou a trabalhar na montagem do elenco para o Campeonato Paulista.

O primeiro reforço é o la-teral João Paulo, que renovou contrato com a Macaca até o fim de 2015. O jogador era ti-tular até sofrer uma contusão no tornozelo no dia 7 de ou-tubro contra o Boa Esporte.

METRO CAMPINAS

Em 2015. Macaca inicia preparação para o ano que vem. O lateral João Paulo foi o primeiro a renovar o contrato com a equipe

Técnico assinou até o fim de 2015 | THOMAZ MAROSTEGAN/ METRO CAMPINAS

Guto Ferreira renova com a Ponte Preta

Guarani estreia em casa contra o Monte AzulO Guarani estreia em casa no Campeonato Paulista da Série A2. O Bugre enfrenta o Monte Azul no dia 1º de fe-vereiro, domingo, no Brin-co de Ouro da Princesa. Já a primeira partida fora se-

rá contra o Paulista, em Jun-diaí, na segunda rodada.

A Série A2 repete o regu-lamento da temporada an-terior. As 20 equipes se en-frentam em turno único e os quatro primeiros coloca-

dos garantem vaga na Série A1 de 2016. Os quatro úl-timos são rebaixados para a série A3 do campeonato. Ano passado, o Guarani ter-minou a competição na 13ª colocação. METRO CAMPINAS

Pelé

EstávelDepois de ter a

hemodiálise suspensa, o estado de saúde de Pelé é estável. Ele continua internado no hospital

Albert Einstein, em São Paulo. Hoje pela manhã,

ele passará por nova avaliação.

CAMPINAS, TERÇA-FEIRA, 2 DE DEZEMBRO DE 2014www.readmetro.com |12| ESPORTE

A Fifa anunciou ontem que os atacantes Cristiano Ro-naldo (Real Madrid), Lionel Messi (Barcelona) e o golei-ro Manuel Neuer (Bayern de Munique) são os três finalis-tas à Bola de Ouro, prêmio individual máximo no fute-bol. O vencedor será anun-ciado no dia 12 de janei-ro, em Zurique, na Suíça. A eleição será feita com votos dos capitães e técnicos de todas as 209 seleções filia-das à Fifa e jornalistas de di-versos países.

Favorito ao prêmio, Cris-tiano Ronaldo foi o único a desbancar Lionel Messi nos últimos anos. O português foi o vencedor da Bola de Ouro na edição passada – ele também ganhou o prêmio em 2008. Entre 2009 e 2012, só deu Messi. O argentino di-vide a soberania no futebol espanhol com o português.

Ambos têm alcançado re-cordes individuais. Enquan-to o jogador do Barcelona

se tornou recentemente o maior artilheiro do Cam-peonato Espanhol e da Li-ga dos Campeões, Ronaldo anotou 51 gols na tempora-da 2013/2014, tendo sido o responsável pelo título da Liga dos Campeões conquis-tado pelo Real Madrid.

Mas Neuer, que pela pri-

meira vez concorre à Bola de Ouro, tem uma grande aliada a seu favor: a Copa do Mundo. O goleiro foi titular da Seleção Alemã que con-quistou o tetracampeonato no Brasil. Além disso, o atle-ta do Bayern de Munique foi eleito o melhor goleiro do Mundial e tem no currícu-

lo o posto de melhor golei-ro do ano passado.

No total, foram indica-dos 23 atletas para a Bola de Ouro, entre eles, o brasilei-ro Neymar, companheiro de Messi no Barcelona. METRO

Bola de Ouro. Cristiano Ronaldo, Lionel Messi e Manuel Neuer são os três finalistas ao prêmio de melhor jogador do mundo em 2014. Vencedor será anunciado em 12 de janeiro

Quem vai levar?

Cristiano Ronaldo é o atual vencedor | GLYN KIRK/AFP

Messi tenta o quinto prêmio| DAVID RAMOS/GETTY IMAGES

Neuer brilhou na Copa do Mundo| MATTHIAS HANGST/BONGARTS/GETTY IMAGES

Veja mais sobre a Bola de Ouro nometrojornal.com.br

Com a renovação de contra-to de Rogério Ceni com o São Paulo –  na última sex-ta-feira, o goleiro assinou até o dia 5 de agosto –, De-nis terá que esperar mais um pouco para assumir a ti-tularidade da meta tricolor. Ceni, que sabe muito bem como é essa sensação, mos-trou preocupação com seu reserva imediato.

Na década de 90, o cami-sa 01 viveu situação seme-lhante: Ceni ficou por qua-tro anos na reserva de Zetti até assumir o posto. Por is-

so, o veterano de 41 anos pede paciência a Denis, que, para ele, tem qualidade su-ficiente para ter uma déca-da de sucesso no São Paulo.

“Eu conversei com ele no dia seguinte, o Muricy con-versou, a psicóloga conver-sou. Nosso relacionamen-to entre os goleiros é muito bom, apesar de só jogar um. Fiquei quatro anos esperan-do na reserva. E o Denis vi-ve essa situação. Ele tem muita qualidade e é novo, tem 27 anos”, disse Ceni. METRO

Calma, Denis. Rogério Ceni pede paciência ao substituto

Casa da Fórmula Indy no Brasil em 2015 – primei-ra prova da temporada, dia 8 de março –, o Autódro-mo Internacional Nelson Pi-quet, em Brasília começou a ser reformado para rece-ber a Brasília Indy 300. A pri-

meira parte da obra tem o objetivo de preparar a pis-ta para o evento do ano que vem e será concluída em três meses. Seis arquibanca-das temporárias serão mon-tadas para receber a Indy.

METRO

Indy 2015. Brasília inicia reforma do Nelson Pique

CAMPINAS - TERÇA-FEIRA, 2 DE DEZEMBRO DE 2014