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Gramática Grega Com Índice Bíblico e Palavras Gregas U M A S I N T A X E E X E G É T I C A D O N O V O T E S T A M E N T O Daniel B. WALLACE

Gramatica grego1

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GramáticaGrega

Com Índice Bíblico e Palavras Gregas

U M A S I N T A X E E X E G É T I C A

D O N O V O T E S T A M E N T O

Daniel B.

WALLACE

Gramática Grega: Uma Sintaxe Exegética do Novo TestamentoDaniel B. Wallace

Copyright © 1996 by Daniel B. WallaceZondervan Publishing HouseGrand Rapids, Michigan 49530

Título em inglês: Greek Grammar Beyond the BasicsTradução: Roque Nascimento AlbuquerqueRevisão: Marcos Paulo SoaresSupervisão de Produção: Edimilson Lima dos SantosEditoração e Capa: Edvaldo Cardoso Matos

Primeira edição em português: 2009

ISBN: 978-85-7414-023-0

O Novo Testamento Grego, editado por Barbara Aland, Kurt Aland, J. Karavidopoulos, Carlo M.Martini, e Bruce M. Metzger. Quarta Edição Revisada. © 1966, 1968, 1975, 1983, 1994 pela UnitedBible Societies. Usado com permissão.

Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida, armazenada em sistema de processamento dedados ou transmitida em qualquer forma ou por qualquer meio – eletrônico, mecânico, fotocópia,gravação ou qualquer outro – exceto para citações resumidas com o propósito de rever ou comentar,sem prévia autorização dos Editores.

Publicado no Brasil com a devida autorizaçãoe com todos os direitos reservados pela:

EDITORA BATISTA REGULAR DO BRASILRua Kansas, 770 - Brooklin - CEP 04558-002 - São Paulo - SP

Telefone: (011) 5561-3239 – Site: www.editorabatistaregular.com.br

Dois homens em particular tem impulsionado

em meu amor pelo Novo Testamento Grego,

ambos por sua erudição e por seu exemplo

de graça e humildade cristãs.

A eles dedico este livro:

Dr. Buist M. Fanning

e em memória de

Dr. Harry A. Sturz

Prefácio à Edição Brasileira ............................................................................................... viiPrefácio ................................................................................................................................... ixLista de Ilustrações .......................................................................................................... xxiiiAbreviações ....................................................................................................................... xxviIntrodução

A Abordagem Desse Livro ........................................................................................... 1A Língua do Novo Testamento ................................................................................. 12

SINTAXESintaxe de Palavras e Locuções

Parte I: Sintaxe dos Nomes e Formas NominaisOs Casos

Os Casos: Introdução ......................................................................... 31Caso Nominativo ................................................................................ 36Caso Vocativo ...................................................................................... 65Caso Genitivo ...................................................................................... 72Caso Dativo ....................................................................................... 137Caso Acusativo ................................................................................. 176

O Artigo ..................................................................................................... 206Parte I: Origem, Função, Usos Regulares e Ausência ................ 206Parte II: Usos Especiais e o Não Uso do Artigo .......................... 255

Adjetivos ..................................................................................................... 291Pronomes .................................................................................................... 315Preposições ................................................................................................ 355

Parte II: Sintaxe de Verbos e Formas VerbaisPessoa e Número ...................................................................................... 390Voz ............................................................................................................. 407

Ativa ................................................................................................... 410Média .................................................................................................. 414Passiva ................................................................................................ 431

Modo ........................................................................................................... 442Indicativo ........................................................................................... 448Subjuntivo .......................................................................................... 461Optativo ............................................................................................ 480

Imperativo ........................................................................................ 485

Conteúdo

v

vi

Tempo ......................................................................................................... 494Os Tempos: Introdução ................................................................... 494Presente .............................................................................................. 513Imperfeito .......................................................................................... 540Aoristo ................................................................................................ 554Futuro ................................................................................................. 566Perfeito e Mais que Perfeito ............................................................ 572

O Infinitivo ................................................................................................. 587O Particípio ................................................................................................ 612

Sintaxe das OraçõesIntrodução às Orações Gregas................................................................................. 656O Papel das Conjunções ........................................................................................... 666Estudos Especiais nas Orações

Sentenças Condicionais .................................................................................... 679Orações Volicionais (Ordem e Proibições) .................................................... 713

Sumário Sintático ............................................................................................................. 726Índice de Assuntos ............................................................................................................ 765Índice de Palavras Gregas ............................................................................................... 788Índice Bíblico ..................................................................................................................... 795

Prefácio à Edição Brasileira

vii

Alexandre, o Grande, foi o primeiro a patrocinar uma gramática de grego para en-sinar estrangeiros. Pouco depois, a gramática passou a ser o livro para ensinar ospróprios gregos a sua língua. Elaborada, é claro, pelo prisma prático para que o na-tivo de outra língua aprendesse o grego de forma rápida. Daí vem a origem da gra-mática descritiva, coisa muito familiar a nós estudantes da língua grega. As gramá-ticas descritivas não se interessam nos porquês; simplesmente diz: aceite.

Essa gramática descritiva serviu de base à gramática de Dionísio de Trácia. E é delaque alguns vícios de nomenclatura passaram para o latim e deste para o português.Por exemplo, quando usamos palavras como: pronomes do caso reto. Se é caso nãoé reto e se reto não é caso. E ainda: casos oblíquos. Ora se é oblíquo é caso; se é casoé oblíquo. Quando, e.g., denominamos um dos modos verbais de subjuntivo, nosesquecemos que o subjuntivo fala mais do que subordinação. Todos esses erros denomenclatura fazem parte de nossas vidas há mais de 2.200 anos. E agora...?

“O problema sobre o argumento é que ele move toda a batalha para o outro lado,para o campo do próprio inimigo. O inimigo também pode argumentar” (C.S.Lewis). Daniel Wallace nessa Gramática Grega: Uma Sintaxe Exegética do Novo Tes-tamento, cruzou as fronteiras e veio preparado para nos convidar a repensar o nos-so conceito de exegese.

De uma perspectiva lógica, orgânica, semântica e bíblica, a qualidade da exegesebrasileira há de ser enriquecida. Essa gramática reconhece que temos diversos pro-blemas de nomenclatura. Todavia, em lugar de simplesmente balbuciar novas no-menclaturas, ela nos convida a pensar além das nomenclaturas, mesmo quando nãopudermos fugir delas.

Dr. Daniel B Wallace tem influenciado estudantes em vários países no mundo atra-vés desse livro-texto sobre o grego intermediário que agora chega ao Brasil. Essagramática grega é usada por mais de dois terços dos seminários no mundo que en-sinam grego intermediário. Aqui nos Estados Unidos não conheço um único semi-nário evangélico que não a use como livro texto.

Estou certo de que a Teologia Bíblica e a Exegese do Novo Testamento em solo bra-sileiro recebem uma contribuição essencial para seu desenvolvimento.

Roque N. Albuquerque, Ph D [Cand]Central SeminaryMinneapolis, MN

Janeiro de 2009

Prefácio

I. Por que este livro?

Quando Mounce, meio que brincando, nota em seu prefácio que “a proporção degramáticas gregas para professores de grego é dez para nove”,1 ele se refere a gra-máticas do primeiro ano. A situação, até recentemente, tem sido muito diferente nonível intermediário. Esse tipo de gramática seria contado nos dedos. As últimas duasdécadas contemplaram uma inversão nessa tendência. Existem, mencionando algu-mas, obras de destaque feitas por Brooks e Winbery, Vaughan e Gideon em inglês,Hoffmann e von Siebenthal (inédito até no inglês), Porter e Young.2 Diante disso,uma pergunta surge: Por que este livro?

A. A pré-história deste livro

Sem depreciar de alguma forma a obra de outros (de fato, tenho me beneficia-do muito com eles), algumas justificativas para a existência dessa gramática,bem como um esclarecimento de seus distintivos, precisam ser feitas. Como umanota preliminar, deve-se destacar que essa primeira edição é realmente a sextaversão. Esse livro iniciou-se em 1979 como um resumo de 150 páginas para oterceiro semestre de grego no Seminário de Dallas (na época foi chamado deNotas Selecionadas sobre Sintaxe Grega do Novo Testamento). Dentro de três anospassou por três versões, subindo o número de páginas para mais de 300. Mui-tas das ilustrações, discussões exegéticas e categorias gramaticais estavam jápresentes, ainda que de forma embrionária, desde 1982. Parte da motivação parapublicá-lo tem sido o uso difundido de várias edições não-publicadas pelos pri-meiros alunos, assim como outros. Eu não digo isso para “ficar sob os holofo-tes”, mas para corrigir as críticas de um professor neófito. Espero que a pre-sente obra reflita em um julgamento sóbrio sobre a sintaxe do NT.

ix

1 W. D. Mounce, Basics of Biblical Greek (Grand Rapids: Zondervan, 1993) x.2 Veja lista de abreviações para dados bibliográficos completos à medida que essas

obras forem mencionadas em outras partes neste livro. Embora tenha um pouco maisque duas décadas, a Gramática Iniciante-Intermediária de Funk não deveria serdesprezada por hora.

x

B. Motivação

Minha motivação não mudou desde o princípio: encorajar os estudantes a iremalém das categorias gramaticais e verem a relevância da sintaxe para a exegese.Como alguém que ensina tanto gramática quanto exegese, tenho sentido essanecessidade aguda. Normalmente, quando um aluno completa o grego interme-diário, a desilusão e a desmotivação iniciam a “morte das categorias”. A gramá-tica grega tem uma forte tradição de dar listas infindáveis dos vários usosmorfossintáticos e poucas ilustrações. Isso segue o modelo das gramáticas clás-sicas, que discutem muitos conceitos lingüísticos (pois as expressões de qual-quer língua têm que ser baseadas em exemplos claros).3 Entretanto, com tal abor-dagem para o NT, o aluno terá facilmente uma impressão artificial de como aclassificação sintática, quase que naturalmente, ligará a si mesma às palavrasem determinada passagem. Isso dará à exegese a patente científica que merece.

Quando o estudante do grego ficar frente a frente com qualquer exercícioexegético, a impressão oposta (e igualmente falsa) surgirá: a exegese é a arte deimportar a visão de alguém para dentro do texto, através da coleta seletiva deuma classificação sintática que esteja em harmonia com seu entendimento pré-vio. A primeira atitude vê a sintaxe como uma tarefa exegética fria e rígida,tanto indispensável quanto desinteressante. A última pressupõe que o uso dasintaxe na exegese é simplesmente como um jogo wittgensteiniano feito peloscomentaristas.

Assim, muito da exegese não está propriamente baseada na sintaxe, assim comomuitas das obras sobre sintaxe mostram pouca preocupação exegética. O re-sultado dessa dicotomia é: o estudante intermediário não vê a relevância sintá-tica para a exegese e os exegetas, muitas vezes, fazem mau uso da sintaxe emseu fazer exegético. Essa obra tenta oferecer uma proposta corretiva inicial paraisso ao fundamentar a exegese nas expressões da língua e ao orientar a sintaxede acordo com seu valor exegético.

C. Distintivos

1. Exemplos exegeticamente significantes

Depois que forem notadas as ilustrações claras de certa categoria particular,haverá muitos exemplos ambíguos e exegeticamente significantes. Tais pas-sagens são usualmente discutidas com algum detalhe. Isso não somente dasintaxe algo mais interessante, mas também encoraja o estudante a começara pensar exegeticamente (e a reconhecer que a sintaxe não elimina todos osproblemas interpretativos).

Sintaxe Exegética do Novo Testamento

3 Isso não significa que uma redução das categorias sintáticas deva ser preferível. Umaredução assim, embora seja pedagogicamente mais maleável, é de pouco valor exegéticopara o aluno. A razão para a multidão das categorias nesse livro é discutida abaixo.

xiPrefácio

2. Semântica e “Situação Semântica”

Tanto a semântica quanto a “situação semântica” das categorias sãofreqüentemente desenvolvidas. Isto é, não só a mera definição para as clas-sificações será analisada, mas também a nuança das categorias (semânti-cas) e das situações semânticas (e.g., contextos, intrusões lexicais, etc)4 emque tal uso geralmente ocorre. Esse tipo de análise mostra que a descriçãosintática não é um joguinho do Chapeleiro Maluco em Alice no País dasMaravilhas e que as expressões da língua oferecem certos controles àexegese. As dicas estruturais que o estudante intermediário poderia con-sultar, às vezes, são dadas (e.g., o presente histórico sempre está noindicativo e todos os exemplos claros do presente histórico no NT estão naterceira pessoa). Com freqüência, essa discussão pondera sobre a semânti-ca de certa construção. Isso ajuda o estudante a alcançar o discernimentoda importância exegética de vários padrões sintáticos.5

3. Definições claras e de fácil captação

Esta obra tenta dar definições claras e ampliadas, seguidas por um glossá-rio conhecido como a “chave para identificação” (e.g., para entender o im-perfeito ingressivo, o estudante deve traduzir o verbo grego com a expres-sar “começou a...”; para o presente costumeiro, o advérbio “habitualmen-te” antes do verbo).

4. Plenitude de Exemplos

Se só um ou dois exemplos fossem apresentados, seria possível que o estu-dante focalizasse os elementos atípicos. Com vários exemplos tomados deuma abordagem relativamente equilibrada dos Evangelhos, Atos, o CorpusPaulino, as Epístolas Gerais e o Apocalipse, o estudante será exposto a vá-rios tipos de literatura neotestamentária e será capaz de ver claramente anuança de determinada categoria.6 Quando as ilustrações forem tomadasexclusivamente de determinado gênero, não será acidental, mas indicaráque tal uso é restrito a tal gênero (e.g., o presente histórico ocorre somenteem narrativas). Quase todos os exemplos serão traduzidos com palavras

4 A “Situação Semântica” é desenvolvida completamente na “Abordagem deste Li-vro”.

5 Às vezes, tal discussão será classificada e, talvez, de modo muito avançado paradeterminada classe de grego intermediário. (A discussão semântica do genitivo deaposição, e.g., é longa, fugindo do normal). Na realidade, porém, se um professor querque seus alunos pensem lingüisticamente em lugar de simplesmente memorizar categori-as gramaticais, essa seção precisa ser “digerida” mentalmente. Por causa da falta de sen-sibilidade lingüística, muitos alunos do grego cometem alguns tropeços. Sabendo comotraduzir e/ou classificar sintaticamente uma construção não é a mesma que conhecercomo articular os significados de uma construção assim.

6 Algumas gramáticas do NT poderiam receber apropriadamente um título como UmaSintaxe de Mateus e Ocasionalmente Outros Livros do NT, pois não estão conscientementetentando tomar exemplos de vários gêneros do NT.

xii

apropriadas e claras. Estudantes do nível avançado apreciariam as muitasvariantes textuais (com seus testemunhos) que serão mencionados.7

5. Estatísticas Gramaticais

As freqüências de várias palavras destacadas morfologicamente e suas cons-truções serão alistadas no início das principais seções.8 O estudante será in-formado se dada construção é “rara” ou relativamente útil (e.g., o particí-pio futuro passivo ocorre uma só vez e o optativo aparece 68 vezes). Raro dáuma conotação mais precisa. Sem essa informação acrescentada, o estudan-te poderia concluir que a condicional de primeira classe acha-se com maisfreqüência que o tempo perfeito!

6. Quadros, Tabelas e Gráficos

Vários quadros, gráficos e tabelas serão incluídos na Sintaxe Exegética.Quanto mais quadros, gráficos e diagramas vem mostrando a relação lógicaentre os conjuntos, a maioria dos estudantes será capaz de assimilar e retertais informações. Tais auxílios visuais apresentarão o uso, a semântica, afreqüência etc. Uma tabela sobre a freqüência das várias preposições, e.g.,revelará imediatamente ao estudante a importância de evn.

7. Numerosas categorias sintáticas

Um dos aspectos da obra é a quantidade de categorias sintáticas, algumasdas quais nunca foram impressas antes. Algo precisa ser dito acerca disso,visto que vários gramáticos hoje estão abandonando grande quantidade decategorias sintáticas. Eles estão fazendo isso por três razões interligadas:

Primeira, por meio das ferramentas da lingüística moderna, há uma cres-cente apreciação e reconhecimento do significado básico de vários elemen-tos morfossintático (o que chamaremos de significado não-afetado). Assim, de-clarações tais como “de fato, todos os genitivos são subjetivos ou objetivos”,ou “o aoristo é o tempo da omissão usado somente quando um autor desejaabster-se da descrição”, estarão em alta.

Sintaxe Exegética do Novo Testamento

7 Para fins estatísticos, o texto de Nestle-Aland26/27/UBS3/4 é usado. Comumente, essetexto também é usado para as ilustrações (com variantes relevantes ao ponto gramaticalsob discussão). Quando a ilustração envolver uma leitura não encontrada nesse texto,isso será notado.

É preciso dizer ainda algo sobre a forma dos exemplos usados. Ocasionalmente, aspartículas ou outras palavras irrelevantes ao ponto sintático enfatizado são omitidos semnotificação (ou seja, “. . .”). O texto grego é, assim, conservado o mais conciso possível.Usualmente só o necessário do contexto será dado para demonstrar a propriedade dailustração para sua categoria.

8 As estatísticas são inicialmente tomadas do acCordance, um programa de computa-dor para Macintosh (comercializado pelo Instituto Gramcord, Vancouver, WA) que reali-za pesquisas sofisticadas sobre uma classificação morfossintática do Grego do NT (Nestle-Aland26), assim como o Hebraico do AT (BHS) e a LXX (Rahlfs).

xiii

Segunda, numerosas categorias específicas de uso restringem a si certas si-tuações semânticas (tal como gênero, contexto, significado lexical de pala-vras envolvidas, etc.). Isso gera, muitas vezes, más interpretações, v.g., sim-ples aplicações do significado básico, e não legítima, por si só, as categori-as semânticas. Comparando analogias e lexicologia, a tendência agora é tra-tar tais categorias como não puramente gramaticais, e, portanto, indignasde descrição nas gramáticas.9

Terceira, muitas vezes, por razões pedagógicas, o número de categorias gra-maticais tem sido reduzido. Várias dessas categorias têm sido amontoadas(e.g., em certa recente gramática, os dativos de modo, causa, agente e ma-neira foram tratados como categorias indistintas10). Outras categorias, es-pecialmente raras, serão ignoradas.11

Essa tendência tem utilidade até certo ponto, mas, eu aviso, é exagerada. Alógica para isso está na falta de nuanças. Embora nosso entendimento dosignificado não-afetado de certas categorias morfossintáticas seja crescen-te, deixar a discussão da sintaxe no nível do denominador comum não élingüisticamente sensível nem possui utilidade pedagógica. A natureza dalíngua é tal que a gramática não pode isolar-se de outros elementos comocontexto, lexema ou outros aspectos gramaticais. Em lugar de trata-los comomeras aplicações, preferimos vê-los como vários usos ou categorias do sig-nificado afetado da forma básica. De fato, nossa abordagem sintática funda-mental está em distinguir o significado não-afetado do afetado e notar ossinais lingüísticos que informam tal distinção.

Ninguém, e.g., viu o tempo presente per si. O que vemos é um verbo quetem sete identificadores morfossintáticos diferentes para si (um dos quaispode ser o tempo presente), um identificador lexical (a raiz) – e tudo issoem dado contexto (tanto literário quanto histórico). Embora, estejamos, àsvezes, tentando analisar o significado do tempo presente, todos esses ou-tros aspectos lingüísticos aglomeram figuras. De fato, uma tese central dessagramática é que outros aspectos lingüísticos afetam (e, portanto, contribu-em) o significado da categoria gramatical específica sob investigação.

Prefácio

9 Por exemplo, em muitos estudos lexicais/lingüísticos, a diferença entre uma elocuçãoe uma sentença será apontada. (Cf., e.g., a excelente obra de Peter Cotterell e Max Turner,Linguistics and Biblical Interpretation [Downers Grove, IL: InterVarsity, 1989] 22-23). Umaelocução é uma declaração única, singular. As mesmas palavras podem ser repetidas emdiferentes ocasiões, mas não seria a mesma elocuação. Seria, porém, a mesma sentença.Aplicando isso aos estudos lexicais, uma distinção deve ser feita entre significado eexemplo, enquanto o corpus estudado, caso contrário, um dicionário teria de dar todas asocorrências, classificando cada uma delas com um significado distinto.

10 S. E. Porter, Idioms of the Greek New Testament (Sheffield: JSOT, 1992) 98-99.11 Para uma gramática intermediária (tal como a obra presente). Isso seria razão

suficiente para não se alistar certas categorias.

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As hipóteses dos gramáticos acerca do significado não-afetado12 de um ele-mento morfossintático (tal como o genitivo, o tempo presente etc.) serão su-postamente baseadas sobre uma amostragem descente dos dados e sobreuma grade lingüística apropriada para o exame. As obras mais antigas ten-diam a obscurecer o significado não-afetado, pois os dados sobre os quaisbaseavam suas definições eram insuficientes. A idéia, v.g., de que a proibi-ção no presente quer dizer, na sua essência, “para de fazer” é, na realidade,um uso específico que não pode ser aplicado de forma geral. Uma noção abs-trata da proibição no tempo presente, primeiramente, precisa achar base tan-to distintiva para a proibição no presente quanto capaz de explicar muitosdados.

Contudo simplesmente reelaborar tais definições baseadas em umaamostragem mais ampla dos dados não as tornam mais avançadas. Os as-pectos extragramaticais têm que ser examinados também caso as categori-as importantes de uso sejam articuladas. Assim, o próximo passo é exami-nar a proibição no presente em vários contextos, gêneros e lexemas. À me-dida que certos padrões semânticos forem detectados, eles formarão o fun-damento para as várias categorias.

Uma ilustração extraída da sala de aula poderia ajudar. Em uma aula so-bre sintaxe no segundo ano de grego no Seminário de Dallas, o departa-mento de NT oferece atividades de tradução e análise sintática. À medidaque passamos por uma passagem, o aluno traduz e analisa vários aspectossintáticos. Em algumas ocasiões, a discussão na sala soa algo mais ou me-nos assim:

Aluno: “Eu acho que isso seja um genitivo possessivo”.

Professor: “É muito mais provável que seja um genitivo atributivo. Noteo contexto: na linha anterior, Paulo diz...”

Aluno: “Pensei que fosse uma aula de gramática grega. O que ocontexto tem a ver com isso”?

Professor: “Tudo”.

A partir desse ponto segue-se uma clara (pelo menos, eu espero) discussãosobre como a sintaxe não pode ser entendida à parte de outros aspectos da lin-guagem. (Os alunos normalmente não estão preparados para tal, pois: após

Sintaxe Exegética do Novo Testamento

12 Se a terminologia “significado não-afetado” for difícil de ser captada, você pode-ria apelar a um exemplo particular disso. Aspecto verbal (como oposto a Aktionsart) é osignificado não-afetado do tipo de ação que os vários tempos podem ter. Não é afetadopelas intrusões lexicais e contextuais. Aktionsart, por outro lado, é o significado afetado,moldado especialmente pelo lexema verbal. (Naturalmente, essa ilustração não ajudaráàqueles que não têm mantido contato com o termo Aktionsart!). Estou simplesmente apli-cando os achados e a categorização da pesquisa aspectual a uma área mais ampla, ouseja, a tudo da sintaxe. (Assim, v.g., quando o significado básico do genitivo for discuti-do, será realmente uma figura abstrata, baseada em uma multidão de exemplos concre-tos onde um denominador comum, em certo grau considerável, ocorrerá de forma re-petida).

xv

completarem um ano de estudo e terem diversas formas gramaticais me-morizadas, muitos acharão que não estão fazendo exegese, se lhes exigir-mos que pensem também pelo contexto literário, e não somente pela gra-mática. As categorias sintáticas específicas, na realidade, quase nunca sãocategorias meramente sintáticas. Sintaxe é, na verdade, uma análise de comocertos aspectos repetitivos, predicáveis e “organizáveis” da comunicação (asituação semântica) impactam as discretas formas morfossintáticas.

Não é útil nem possível simplesmente reduzir a sintaxe ao fio elementarque, em grande parte, percorrer todos os elementos de uma forma particular.Por experiência, vejo que muitos estudantes que aprendem o grego do NTnão estão realmente interessados em gramática grega ou até mesmo emlingüística. Eles são interessados na interpretação e exegese. Assim, paraabster-se de discutir as várias facetas, dizem: “o genitivo é o promotor deimprecisão exegética”. No entanto, categorias compostas, sem a discussãodas várias situações semânticas onde ocorrem, promove eisegese, nãoexegese. Desse modo, embora essas categorias sejam complicadas, às vezes,é mais proveitoso, pedagogicamente, entregá-las ao estudante do que ocontrário, uma vez que ele está interessado em exegese e não só nagramática grega.

8. Sem discussão de análise de discurso

Diferente da tendência corrente, esta obra não traz nenhum capítulo sobreAnálise do Discurso (AD). A razão é quádrupla: (1) a AD ainda está em seuestágio infantil de seu desenvolvimento, em que métodos, terminologia eresultados tendem a ser instáveis e, sobremodo, subjetivos.13 (2) Os métodosda AD, à medida que são considerados, tendem a não partir do contexto(i.e., não começam com a palavra, nem mesmo com a sentença). Isso demodo algum invalida a AD, mas torna sua abordagem muito diferente dainvestigação sintática. (3) No decorrer dessas linhas, visto que esta édeclaradamente uma obra sobre sintaxe, a AD por definição somentefuncionará no perímetro desse tópico e, assim, não será incluída.14 (4)Finalmente, a AD é um tópico muito significante para receber umtratamento parcial, anexado como se fosse o fim de uma gramática. Elamerece sua própria discussão mais acurada, tal qual se acham nas obrasde Cotterell e Turner, D. A. Black e outros.15

Prefácio

13 Em um nível mais amplo, isso é análogo à crítica devastadora de Robinson, feita háduas décadas atrás, sobre a gramática transformacional de Noam Chomsky: “Estiloslingüísticos vêm e vão com uma rapidez que em si sugere algo suspeito sobre a vindicaçãoessencial da lingüística, como ciência” (Ian Robinson, The New Grammarians’ Funeral: ACritique of Noam Chomsky’s Linguistics [Cambridge: CUP, 1975] x).

14 P. H. Matthews, em sua maestral Syntax (Cambridge: CUP, 1981), Definiu sintaxe“como um assunto distinto da estilística. Esta estuda a ‘sintaxe por trás da sentença’ comou sem significado” (xvix). Eu não iria tão longe, mas caminho na mesma direção.

15 Felizmente, encontrei Matthews de acordo com tal apreciação geral: “Estes campos[análise do discurso e estrutura de sentenças] são muito importantes, e seus métodosmuito mais do que eles mesmos, para serem manuseados como um apêndice de um livrocujo assunto seja basicamente as inter-relações das frases e orações (Syntax, xix).

xvi

9. Prioridade Estrutural

Uma outra tendência entre os gramáticos (seja de grego ou de outra língua)é de organizar o material a partir da prioridade semântica e não a partir daestrutural. O foco está em como o propósito, possessão, o resultado, a condi-ção etc. são expressos, e não sobre as formas usadas para expressar tais no-ções.

As gramáticas de prioridade semântica são muito úteis para a composição emuma linguagem viva, não para a análise de um pequeno corpus de uma lín-gua morta. Isso não significa que tal abordagem não apareça em uma gra-mática de grego antiga, mas que uma gramática intermediária e exegéticatem mais utilidade se organizada pelos aspectos morfossintáticos.

Prevê-se que o usuário médio dessa obra terá pouca habilidade ou a incli-nação em pensar que descobrirá o porquê de tal forma ter sido usada emcerto texto grego neotestamentário. No entanto, esse usuário deve ser capazde reconhecer tais formas à medida que ocorrem no NT Grego. Quando, porexemplo, encontrar-se com um i[na ou um infinitivo articular genitivo notexto, a primeira questão a ser feita não deve ser: “Qual o propósito de issoter sido usado no grego?”, mas “Como essa palavra foi usada aqui?”. Asquestões iniciais são quase sempre ligadas à forma. O valor de uma gramáti-ca exegética está relacionado à sua utilidade exegética, pois a exegese co-meça com as formas encontradas no texto, para depois se reportar aos seusconceitos. Isso é o que faz uma gramática exegética.

Uma conseqüência prática de um esquema de prioridade estrutural é: a se-ção sobre sintaxe das orações será relativamente pequena comparada à sin-taxe dos substantivos e verbos.

10. Breve Material Sobre Categorias Léxico-Sintáticas

Certas categorias morfossintáticas envolvem considerável número delexemas (tais como substantivos, adjetivos e verbos). Aqueles que possuemdeterminados lexemas são categorias léxico-sintáticas. É nossa convicção queas obras-padrão lexicográficas, v.g., tais como o BAGD, já têm tanto umtratamento admirável de tais categorias fáceis de localizar (ou seja, emordem alfabética) quanto ricos dados bibliográficos, variantes textuais ediscussões exegéticas (não obstante, concisas).16 Além do que, qualquerinteressado em sintaxe exegética não precisa sentir-se desafiado a adquirirum léxico. Esta é (ou deveria ser) uma das ferramentas mais acessíveis nabiblioteca de um exegeta.

Sintaxe Exegética do Novo Testamento

16 Uma exceção é a introdução sobre o artigo. Visto que o artigo é, sem dúvida, apalavra mais importante no NT (ocorrendo cerca de duas vezes mais que seu competidormais próximo, kai ,), ele requer um tratamento gramatical um tanto detalhado.

xvii

À luz dessas considerações, pareceu-me supérfluo duplicar todo o materialjá encontrado no léxico.17 Assim, nossa discussão sobre as categorias léxico-sintáticas envolverá: (1) um esboço dos usos terminológicos consistentes como resto da obra; (2) poucas discussões detalhadas de passagensexegeticamente significantes; e (3) princípios gerais úteis às maiorescategorias sintáticas a que certa categoria específica léxico-sintáticas pertença(e.g., tipos de conjunções, observações gerais sobre preposições etc.).

11. O Esquema

Esse texto foi esquematizado para diversos usuários, desde o aluno inter-mediário, que ainda percebem suas limitações de inexperientes, até pasto-res experimentados que vivem sob o texto grego.

As ilustrações são dadas tanto no grego quanto em português, com re-levantes formas sintáticas realçadas.

Há pelo menos três níveis de discussão em sintaxe exegética.

1) O mais simples é o “Sumário Sintático”. Quase todo o sumário sin-tático inclui título da categoria, breve definição e glossáriotransicional (chamado de “Chave para Identificação”.). Nenhumexemplo ou discussão exegética ou lingüística será encontrado aqui.Esse é um esboço do livro, feito para despertar a memória daque-les que têm trabalhado as categorias.

2) O nível intermediário é encontrado normalmente no corpo do li-vro. Isso inclui especialmente definições e ilustrações, assim comoas discussões da semântica de muitas categorias.

3) O nível avançado se acha em menor escala. Isso inclui especial-mente as notas de rodapé. Muitas destas ampliam as discussões ex-tensivas da sintaxe. As discussões exegéticas de passagens seletasserão também colocadas nessa parte. O estudante intermediário éencorajado a lê-las (nem que seja de forma dinâmica) à medida queessas passagens sirvam de motivação como modelos da sintaxeexegética.18

Prefácio

17 As gramáticas mais antigas (tais como a de Robertson) gastam uma quantidadeexorbitante de espaço em categorias léxico-sintáticas. Tal deve-se à inexistência de léxicosatualizados e compreensíveis. Curiosamente, muitas gramáticas recentes têm a mesmaabordagem, mas sem a mesma necessidade.

18 Algumas discussões exegéticas, porém, são muito complexas. Essas discussões podemser lidas de forma rápida pelo aluno intermediário.

xviii Sintaxe Exegética do Novo Testamento

Finalmente, o índice bíblico preocupa-se especialmente com o trabalhopastoral. Em lugar de alistar simplesmente os textos encontrados no corpoda obra, aqueles que receberem amplo tratamento (especialmente denatureza exegética) serão destacados.

II. Como Usar Este Texto na Sala de Aula(ou, Uma Defesa da Extensão da Sintaxe Exegética)

Não escrevi essa obra para lingüistas, embora use a lingüística. Não escrevi paraaqueles cujo interesse no NT é simplesmente a tradução, embora deva ajudar nessesentido.19 Eu escrevi para aqueles que estão preocupados com a interpretação, aexegese e a exposição do texto. Essa obra foi planejada visando à inclusão de umavariedade de usuários: estudantes de grego intermediário, avançado, expositores bí-blicos e qualquer pessoa para quem o grego se tornou como um publicano ou umgentio! Em suma, essa obra é estruturada tanto para sala de aula quanto para osestudos pastorais.

A tremenda intimidação pode passar a idéia prima facie que não tenho experiência desala de aula! Alguns professores de grego intermediário se preocupariam sobre talextensão, sentindo-se incapaz de cobrir todo esse material em um curso de um se-mestre. Uma explicação sobre seu tamanho, bem como os indicadores de como podeser usada em tempo tão curto, serão dispostos para verificação.

Muito sobre a extensão da obra deve-se a vários aspectos, nem sempre achados emuma gramática de grego intermediário:

1. Abundância de exemplos, esboçados em formato de fácil leitura

2. Notas de rodapé relativamente extensas

3. Inúmeros quadros e tabelas

4. Discussões de passagens exegeticamente significativas

5. Análise do uso de categorias raras

6. Discussões da semântica

Como você pode ver, nem tudo do extenso material extra gera dificuldade. Os qua-dros e as ilustrações extras, em particular, devem tornar os esforços de sala de aulamais fáceis. (Por analogia, o livro Basics of Biblical Greek de William Mounce [Funda-mentos do Grego Bíblico, publicado pela Zondervan] é muito mais que uma gramá-tica média para o primeiro ano e está cheia de muitas informações pedagógicas im-portantes de maneira que seu tamanho ajuda nas instruções em vez de prejudicar.) Afim de cobrir o material em um semestre, devo encorajá-lo a seguir as primeiras duassugestões. Se o semestre estiver cheio de outras tarefas, as sugestões três e quatronecessariamente seriam implementadas.

19 Geralmente, cursos de seminários são oferecidos tendo a exegese em sua grade,enquanto cursos em faculdades focam mais especificamente sobre a tradução (N.T.: NosEUA, seminários ensinam cursos de pós-graduação; enquanto faculdades, graduação).

xix

1) O estudante intermediário precisa ignorar todas as notas de rodapé. Os rodapésforam planejados para professores e estudantes no nível avançado.

2) O estudante pode ler rapidamente os usos de categorias mais raras. Algumascategorias são tão raras que é bom só saber da sua existência e usar a gramáticacomo uma ferramenta de referência mais tarde. Não as discuta ou questioneexageradamente. O estudante tem simplesmente que ler o material para exposi-ção e parar por aí. Desse modo, o professor poderia dizer ao aluno que note ossumários e marque seus textos adequadamente.20 As categorias mais comunsserão notadas com uma seta na margem esquerda. Desenvolva o hábito deverificá-las.

3) Alguns que ensinam o grego intermediário podem querer que os alunos igno-rem ou leiam rapidamente as discussões exegéticas (Logo abaixo se acham mui-tos exemplos). Pessoalmente, penso que isso é um importante aspecto que moti-vará os estudantes. No entanto, você pode discordar fortemente de minha exegesee não quererá que seus alunos sejam expostos a ela.21

4) Alguns professores (especialmente no nível universitário) desejarão que seusalunos ignorem tudo, menos as definições, as chaves para identificações e asilustrações claras. O resto do material poderia ser usado como referência.22

A abordagem sugerida que implementa as primeiras duas sugestões acima é aseguinte. Os estudantes devem ler três vezes o material diário. A primeira leitura(ou leitura dinâmica) tem o propósito de adquirir uma visão do todo e familiarizaçãocom o material. A segunda leitura, a memorização das definições e de uma ou duasilustrações. A terceira leitura, revisar e refletir, especialmente sobre as discussõesmais profundas. Isso deve ser seguindo pela recapitulação semanalmente do material.

Em suma, há muitas abordagens que podem tornar-se viável em um único semes-tre. É possível que, no término do semestre, o aluno não domine, ou pense que nãodomina, completamente a Sintaxe Exegética, porém, mesmo assim, tal conhecimentoainda terá sido de algum valor no processo.23

Prefácio

20 Uma exceção geral a essa abordagem envolve as raras categorias que são muitasvezes requisitadas em comentários (e.g., dativo de agência, particípio imperatival). Taisdeveriam ser reconhecidas se, e somente se, ajudarem o aluno a ser mais crítico dos usosexagerados em obras exegéticas. Muitas dessas categorias abusadas são destacadas poruma espécie de cruz na margem esquerda.

21 Cursos de faculdades que focalizam a tradução tipicamente lerão de forma rápidaas questões exegéticas.

22 Ao usar a gramática desse modo, o aluno realmente apreenderá menos material doque é achado em algumas das gramáticas intermediárias mais abreviadas.

23 Uma das razões para o tamanho dessa obra tem a ver com seu amplo propósito. Estelivro tem o propósito de resolver duas deficiências: a primeira entre os livros-texto doprimeiro ano tal como Basics of Biblical Greek e as referências-padrão, tais como o BDF, e aoutra entre a sintaxe e a exegese. Tudo contribui para a extensão da obra. Qualquer abre-viação significante teria prejudicado esse objetivo duplo.

xx Sintaxe Exegética do Novo Testamento

III. Reconhecimentos

Como esse texto tem sido usado, pelo menos em seu esboço, há mais de 15 anos,minha dívida de gratidão constitui-se em uma longa lista.

Primeiro, sou grato a meus alunos que por anos trabalharam com esse material, res-pondendo a provas e testes, e que, gentilmente, corrigiram muitos dos meus equí-vocos, e me encorajaram a publicar tal obra. A lista inclui os alunos de grego inter-mediário do Seminário de Dallas (1979-81), os alunos de grego intermediário doGrace Seminary (1981-83) e os alunos de gramática grega avançada do Semináriode Dallas (1988-94).

Agradecimentos são também devidos à Pamela Bingham e à Christine Wakitsch quedigitaram um arquétipo da obra no computador para o uso em sala. Sua pertinenteexatidão me impulsionou a focalizar-me no conteúdo e não na forma.

Ku/doj é devido aos seguintes “guerreiros” selecionados a dedo: Mike Burer, CharlieCummings, Ben Ellis, Joe Fantin, R. Elliott Greene, Don Hartley, Greg Herrick, ShilKwan Jeon, “Bobs” Johnson, J. Will Johnston, Donald Leung, Brian Ortner, RichardSmith, Brad Van Eerden, e “Benwa” Wallace. Esses homens buscaram ilustrações,checaram as referências, examinaram manuscritos fac-símiles e textos gregos paravariantes, reuniram tanto dados primários quanto secundários, preparam os índi-ces e ofereceram muitas críticas e contribuições valiosas. Muitos desses alunos fo-ram internos entre 1993 e 1996 no Seminário de Dallas. Outros foram amigos inte-ressados que dedicaram seus esforços amorosos pela sintaxe e exegese no NT.

Reconhecimentos também são devidos aos “atletas” que examinaram o penúltimoesboço durante o ano escolar de 1994-95. Especialmente destacam-se: Dr. StephenM Baugh, Dr. William H. Heth e Dr. Dale Wheeler.

Tenho recebido auxílio em cada passo do processo por bibliotecários e bibliotecas.No topo da lista estão: Teresa Ingalls (Bibliotecária de empréstimo entre bibliote-cas) e Marvin Hunn (Bibliotecária assistente) da Biblioteca Turpin, Seminário deDallas. Em adição, fui auxiliado consideravelmente pelas pesquisas na TyndaleHouse em Cambridge, Inglaterra, Biblioteca da Universidade de Cambridge, Bibli-oteca Morgan do Grace Seminary (particularmente útil foi Jerry Lincoln, bibliotecá-rio assistente), e mais que meia dúzia de outras escolas e bibliotecas.

Essa gramática não teria sido possível sem o acCordance, um software para Macintosh(vendido pelo Instituto Gramcord, Vancouver, WA) que efetua pesquisas sofistica-das sobre morfologia grega do NT (Nestle-Aland26), assim como a hebraica no AT(BHS) e na LXX (Rahlfs). Essa ferramenta de renome tem sido um sine qua non naescrita dessa gramática. Não somente providenciou muitas estatísticas, mas tambémse mostrou valioso ao trazer à tona várias ilustrações. Devo agradecer especialmen-te a James Boyer, que lidou com o grego do NT. Paul Miller, o mentor do programaoriginal do Gramcord para DOS e Roy Brown que desenvolveu a versão paraMacintosh.

Devo manifestar minha apreciação pelo falecido Philip R. Williams, cuja GrammarNotes on the Noun and Verb envolve, inter alia, definições cristalinas. De fato, origi-nalmente meu esforço literário sobre sintaxe constitui-se apenas de notas de sala cujo

xxi

objetivo era que servissem de suplemento às notas de William. Dr. Williams. Suaestabilidade no Seminário de Dallas sobrepujou a minha e impactou meu pensamen-to sobre sintaxe substancialmente.

A herança de William continua no Seminário de Dallas onde todo o Departamentode Estudos no NT tem sido configurado e reconfigurado em suas Notas de SintaxeGrega (GSN – Greek Syntaxe Notes, em inglês) para uso em sala de aula. As contri-buições para essa obra vieram de muitas mentes durante vários anos. O GSN temsido parte inerente do grego intermediário no Seminário de Dallas por décadas pas-sadas, bem como muitas das ilustrações e definições, tem feito seu caminho dentroda urdidura e trama da Sintaxe Exegética. Eu posso somente expressar minha dívidacom o departamento por seu claro pensamento de grupo acerca da sintaxe do NT.

À minha esposa, Pati, aquela que possui os pés no chão, eu sou muito grato por seuencorajamento em publicar minhas notas. Mais que qualquer outra pessoa, ela temme estimulado, induzido e persuadido para que esse material atingisse confins alémda sala de aula.

Eu sou grato ao meu amigo de infância, Bill Mounce por seu entusiasmo contagiantee por suas sugestões a fim de que esse livro fosse publicado na série sobre gregobíblico da Zondervan. Agradeço também a Bill pela composição final deste livro.

Sou grato também às ajudas graciosas oferecidas por todos da Zondervan PublishingHouse: a Ed Vandermaas, Stan Gundry e Jack Kragt, por seus incalculáveisencorajamentos desde o início; e especialmente a Verlyn Verbrugge, o editor da obra,cujos olhos de águia viram o projeto até seu fim. A capacidade de Verlyn como revi-sor, editor, lingüista, erudito de grego e exegeta, felizmente ligado a seu afável com-portamento, tem lhe concedido o caráter de editor ideal para me auxiliar, mesmodiante da minha, constante, mesquinhez.

Pelo apoio financeiro que recebi para o término dessa obra, eu desejo agradecer espe-cialmente a dois institutos: Seminário de Dallas, por me outorgar tanto um ano sabáticoquanto uma licença para estudo (1994-95); e ao Biblical Studies Foundation (Funda-ção para Estudos Bíblicos), por sua contribuição um tanto generosa para com minhaviagem para a Inglaterra na primavera de 1995. Além disso, muitos, muitos amigostêm nos sustentado financeiramente em todos estes anos, na esperança que este livrofosse finalmente publicado. A vocês, dedico uma palavra especial de gratidão.

Finalmente, expresso minha mais profunda apreciação a dois homens que muito têmme instigado e me conscientizado dos ricos detalhes do grego do NT: Dr. Buist M.Fanning III e falecido Dr. Harry A. Sturz. Dr. Sturz, meu primeiro professor de grego(Biola University), guiou-me por vários cursos de gramática grega e criticismo textu-al, incluindo um longo ano de estudo independente sobre solecismos do Apocalipse.Embora, muito amável, Dr. Sturz nunca falhou em criticar meu esforço, moderandominha imaturidade exuberante. Tal integridade foi somente igualada por seu pró-prio espírito de humildade. E Dr. Fanning que me instruiu na gramática grega avan-çada no verão de 1977, no Seminário de Dallas. Ele continua a exercer uma influênciasóbria sobre mim visto que tem modelado tanto meu pensamento sobre sintaxe - suamarca é certamente sentida praticamente sobre cada página dessa obra. Embora elese considere um simples colega, eu sempre o considerei meu mentor em assuntosgramaticais.

Prefácio

xxii

Alguém poderia ser tentado a pensar que com tamanha nuvem de testemunhas, essaobra deveria ser um marco, apontado uma nova era nos estudos gramáticas do Gre-go! Um rápido exame do livro rapidamente dissipará essa noção. Eu não possuo talilusão de grandeza para esse volume. Enfim, a responsabilidade de dar forma e con-teúdo a essa obra pertence a mim. Os maiores equívocos certamente são devidos àminha natureza obstinada e fragilidade mente. Essa teimosia lança meus defeitos emminha própria face. Tal fragilidade põe-me mais a par do que sou agora. No entanto,espero que essa Sintaxe Exegética traga alguma contribuição, encorajamento e moti-vação àqueles que manuseiam o sagrado texto a fim de perscrutar a verdade – mes-mo não considerando seu próprio prejuízo.

avgw,nisai peri. th/j avlhqei,aj

– Sirach 4:28

Sintaxe Exegética do Novo Testamento

Lista de IlustraçõesTabelas

1. Nível Literário de Autores do NT ........................................................................... 302. Sistema de Cinco Casos vs. Sistema de Oito Casos .............................................. 343. Semântica da Construção Plural Pessoal ASKS .................................................. 2834. Tipos de Substantivos Usado Na Construção Plural Pessoal [ASKS] ............. 2835. As Funções do Adjetivo ........................................................................................... 2926. Posições Atributiva e Predicativa do Adjetivo .................................................... 3097. Como Agência é Expressa no NT .......................................................................... 4328. A Semântica dos Modos Comparados .................................................................. 4469. Tempo Verbal no Português no Discurso Direto e Indireto .............................. 457

10. A Semântica das Questões Deliberativas ............................................................. 46611. As Formas do Particípio Perifrástico .................................................................... 64812. A Estrutura das Condicionais ................................................................................ 689

Quadro 24

1. A Natureza Multiforme do Grego do NT .............................................................. 282. Freqüência das Formas de Casos no NT ................................................................ 313. Freqüência de Casos no NT (Nominativo) ............................................................ 374. Relação Semântica do Sujeito e o Predicado Nominativo ................................. 425. Freqüência de Casos no NT (Vocativo) .................................................................. 666. Freqüência de Casos no NT (Genitivo) .................................................................. 737. A Relação do Genitivo Descritivo com Vários Outros

Usos do Genitivo ........................................................................................................ 808. A Semântica do Genitivo Atributivo ....................................................................... 869. Um Diagrama Semântico do Genitivo Atributivo e do

Genitivo Atribuído ..................................................................................................... 8910. Genitivo de Conteúdo vs. Genitivo de Material ................................................... 9311. Genitivo de Aposição vs. Genitivo em Simples Aposição .................................. 9712. Diagrama do Genitivo Subjetivo e Objetivo ........................................................ 11813. Frequência de Casos no NT (Dativo) .................................................................... 138

xxiii

24 Estamos usando o termo “Quadro” de forma solta, incluindo quadros, diagramas,figuras, e certamente tudo que não seja tabela.

xxiv

14. Frequência de Casos no NT (Acusativo) .............................................................. 17915. A Semântica da Construção Objeto-Completo.................................................... 18516. Os Casos Usados para Tempo ................................................................................ 20317. As Forças Básica do Artigo ..................................................................................... 21018. O Artigo Individualizante vs. Genérico ............................................................... 22719. As Relações Semânticas do Artigo Individualizante ......................................... 23020. Quadro do Fluxo do Artigo com Substantivos ................................................... 23121. A Semântica dos Nomes Anarthros ...................................................................... 24322. A Semântica dos Nomes Indefinidos .................................................................... 24423. A Semântica dos Nomes Qualitativos .................................................................. 24424. A Semântica dos Nomes Genéricos ....................................................................... 24425. A Semântica dos Nomes Definidos ....................................................................... 24526. Os Diferentes Dados para a Regra de Colwell vs.

A Construção de Colwell ........................................................................................ 26227. O Alcance Semântico do Nominativo Predicativo Anarthro .......................... 26328. Grupos Distintos, embora Unidos [Construção Pessoal Plural ASKS] ........... 27929. Grupos Justapostos [Construção Pessoal Plural ASKA] ................................... 28030. Primeiro Grupo Subconjunto do Segundo

[Construção Pessoal Plural ASKS] ......................................................................... 28031. Segundo Grupo Subconjunto do Primeiro

[Construção Pessoal Plural ASKS] ......................................................................... 28132. Grupos Idênticos [Construção Pessoal Plural ASKS]......................................... 28233. O Alcance Semântico das Formas do Adjetivo ................................................... 30534. Freqüência das Classes de Pronomes no NT ....................................................... 32035. Freqüência de Pronomes no NT ............................................................................ 35436. Freqüência de Preposições no NT ......................................................................... 35737. As Funções Espaciais das Preposições ................................................................. 35838. Justaposição Semântica entre Caso Simples e a Preposição + Case ................ 36239. Justaposição nos Usos de VAnti , e Upe,r ............................................................... 38740. O Escopo do “Nós” no NT ...................................................................................... 39441. A Direção da Ação nas Vozes Gregas ................................................................... 40942. Estatística da Voz no NT ......................................................................................... 41043. Os Modos Visto em Dois Contínuos ..................................................................... 44644. Freqüência dos Modos no NT ................................................................................ 44745. Justaposição Semântica do Subjuntivo e Optativo ............................................. 46246. Frequência Relativa de Tempos no NT ................................................................ 49647. Semelhanças de Tempo-Aspecto no Presente & Imperfeito Indicativo .......... 50848. A Força do Presente Instantâneo ........................................................................... 51749. A Força do Presente Progressivo ........................................................................... 51850. A Força do Presente Estendido do Passado ......................................................... 520

Sintaxe Exegética do Novo Testamento

xxv

51. A Força do Presente Iterativo ................................................................................. 52152. A Força do Presente Costumeiro ........................................................................... 52253. A Força do Presente Gnômico ................................................................................ 52454. A Força do Presente Histórico ................................................................................ 52855. A Força do Presente Perfectivo .............................................................................. 53256. A Força do (Verdadeiro) Presente Conativo ........................................................ 53457. A Força do Presente Tendencial ............................................................................. 53558. A Força do Presente Completamente Futurístico ............................................... 53659. A Força do Presente na Maior Parte Futurístico ................................................. 53760. A Força Básica do Imperfeito ................................................................................. 54161. A Força do Imperfeito Instantâneo ....................................................................... 54262. A Força do Imperfeito Progressivo ....................................................................... 54363. A Força do Imperfeito Ingressivo .......................................................................... 54564. A Força do Imperfeito Iterativo ............................................................................. 54765. A Força do Imperfeito Costumeiro ....................................................................... 54866. A Força do (Verdadeiro) Imperfeito Conativo .................................................... 55067. A Força do Imperfeito Tendencial ......................................................................... 55168. A Força do Aoristo Indicativo ................................................................................ 55669. A Força do Tempo Futuro ....................................................................................... 56770. A Força do Perfeito ................................................................................................... 57471. A Força do Perfeito Intensivo ................................................................................. 57672. A Força do Perfeito Extensivo ................................................................................ 57773. A Força do Perfeito Dramático ............................................................................... 57874. O Perfeito com Força do Presente ......................................................................... 57975. O Perfeito Aorístico e o Perfeito com Força do Presente Comparado ............ 57976. A Força do Mais-que-Perfeito ................................................................................. 58377. A Força do Mais-que-Perfeito Intensivo ............................................................... 58478. A Força do Mais-que-Perfeito Extensivo .............................................................. 58579. O Alcance Semântico do Infinito ........................................................................... 59080. O Tempo nos Particípios ......................................................................................... 61481. O Alcance Semântico do Particípio ....................................................................... 61682. Os Tempos dos Particípios Adverbiais ................................................................. 62683. A Justaposição Semântica dos Particípios de Propósito e Resultado .............. 638

Lista de Ilustrações

AbreviaçõesAB

Abel, Grammaire

acus.

acCordance

ACF

AJP

ARA

ARC

AT

BAGD

BDF

Bib

BNTC

Anchor Bible

Abel, F.-M. Grammaire du grec biblique:Suive d’un choix de papyrus, 2 ed. Paris:Gabalda, 1927.

acusativo

Software Mac que realiza pesquisassofisticadas no NT Grego morfolo-gicamente classificado (texto Nestle-Aland26 text) como também ATHebraico (BHS). Comercializado peloInstituto Gramcord, Vancouver, WA, eprogramado por Roy Brown.

Almeida Corrigida Fiel

American Journal of Philology

Almeida Revista e Atualizada

Almeida Revista e Corrida

Antigo Testamento

A Greek-English Lexicon of the New Testa-ment and Other Early Christian Literature.By W. Bauer. Trans. and rev. by W. F.Arndt, F. W. Gingrich, and F. W. Danker.Chicago: University of Chicago Press,1979.

Blass, F., and A. Debrunner. A GreekGrammar of the New Testament and OtherEarly Christian Literature. Trans. and rev.by R. W. Funk. Chicago: University ofChicago Press, 1961.

Bíblica

Black’s New Testament Commentaries

xxvi

xxvii

Brooks-Winbery

BSac

BT

Byz

CBC

CBQ

Chamberlain, Exegetical Grammar

CTR

Dana-Mantey

dat.

EKKNT

ExpTim

Fanning, Verbal Aspect

FilolNT

Funk, Intermediate Grammar

gen.

GKC

Brooks, J. A., and C. L. Winbery. Syntaxof New Testament Greek. Washington,D.C.: University Press of America, 1979.

Bibliotheca Sacra

Bible Translator

Majority of the Byzantine minuscules

Cambridge Bible Commentary

Catholic Biblical Quarterly

Chamberlain, W. D. An Exegetical Gram-mar of the Greek New Testament. NewYork: Macmillan, 1941.

Criswell Theological Review

Dana, H. E., and J. R. Mantey. A ManualGrammar of the Greek New Testament.Toronto: Macmillan, 1927.

Dativo

Evangelisch-katholischer Kommentarzum Neuen Testament

Expository Times

Fanning, B. M. Verbal Aspect in New Tes-tament Greek. Oxford: Clarendon, 1990.

Filología Neotestamentaria

Funk., R. W. A Beginning-IntermediateGrammar of Hellenistic Greek. 3 vols. 2d,corrected ed. Missoula, Mont.:Scholars, 1973.

genitivo

Kautzsch, E., and A. E. Cowley, editors.Gesenius Hebrew Grammar. 2d Englished. Oxford: Clarendon, 1910.

Abreviações

xxviii Sintaxe Exegética do Novo Testamento

Gildersleeve, Classical Greek

Givón, Syntax

Goetchius, Language

Gramcord

GTJ

Hoffmann-von Siebenthal, Grammatik

HTKNT

ICC

Jannaris, Historical Greek Grammar

JB

JBL

JBR

JETS

Gildersleeve, B. L. Syntax of ClassicalGreek from Homer to Demosthenes. 2 vols.New York: American Book Company,1900-11.

Givón, T. Syntax: A Functional-Typologi-cal Introduction. Amsterdam:Benjamins, 1984.

Goetchius, E. V. N. The Language of theNew Testament. New York: Scribner’s,1965.

Software DOS que realize pesquisassofisticadas no NT Grego morfolo-gicamente classificado (texto Nestle-Aland26 text) como também o Hebraicodo AT (BHS). Comercializado pelo Ins-tituto Gramcord, Vancouver, WA, eprogramado por Paul Miller.

Grace Theological Journal

Hoffmann, E. G., und H. vonSiebenthal. Griechische Grammatik zumNeuen Testament. Riehen, 1985.

Herders theologischer Kommentarzum Neuen Testament

International Critical Commentary

Jannaris, A. N. An Historical Greek Gram-mar Chiefly of the Attic Dialect.Hildesheim: Georg Olms, 1968 (reprinted.).

Jerusalem Bible

Journal of Biblical Literature

Journal of Bible and Religion

Journal of the Evangelical Theological So-ciety

xxix

JT

KJV

KNT

LSJ

LXX

Û

Matthews, Syntax

Metzger, Textual Commentary

MM

Moule, Idiom Book

Moulton, Prolegomena

Moulton-Howard, Accidence

Journal of Theology

King James Version

Kommentar zum Neuen Testament

Liddell, H. G., and R. Scott. A Greek-En-glish Lexicon. 9th ed. with supplement.Rev. by H. S. Jones. Oxford: Oxford Uni-versity Press, 1968.

Septuaginta

Majority of Greek witnesses, muitosdos quais são do tipo de textoByzantino

Matthews, P. H. Syntax. Cambridge:Cambridge University Press, 1981.

Metzger, B. M. A Textual Commentary onthe Greek New Testament. 2d ed.Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft,1994.

Moulton, J. H., and G. Milligan. The Vo-cabulary of the Greek Testament: Illustrat-ed from the Papyri and Other Non-LiterarySources. Grand Rapids: Eerdmans, 1930.

Moule, C. F. D. An Idiom Book of New Tes-tament Greek. 2d ed. Cambridge: Cam-bridge University Press, 1959.

Moulton, J. H. A Grammar of New Testa-ment Greek. 4 vols. Edinburgh: T. & T.Clark, 1908-76. Vol. 1 (1908): Prolego-mena, by J. H. Moulton. 1st ed. (1906);3d ed. (1908).

Moulton, J. H. A Grammar of New Testa-ment Greek. 4 vols. Edinburgh: T. & T.Clark, 1908-76. Vol. 2 (1929): Accidenceand Word Formation, by W. F. Howard.

Abreviações

xxx

Mounce, Basics of Biblical Greek

MS(S)

NAC

NASB

NCBC

NEB

Neot

Nestle-Aland26

Nestle-Aland27

NIBC

NICNT

NIGTC

NKJV

NVI

NIV

nom.

NovT

NRSV

Mounce, W. D. Basics of Biblical Greek.Grand Rapids: Zondervan, 1993.

manuscrito(s)

The New American Commentary

New American Standard Bible

New Century Bible Commentary

New English Bible

Neotestamentaria

Novum Testamentum Graece. Ed. by K.Aland. M. Black, C. M. Martini, B. M.Metzger, A. Wikgren. 26th ed. Stuttgart:Deutsche Bibelgesellschaft, 1979.

Novum Testamentum Graece. Ed. by B.Aland, K. Aland, J. Karavidopoulos, C.M. Martini, B. M. Metzger. 27th ed.Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft,1993.

New International BiblicalCommentary

New International Commentary on theNew Testament

New International Greek TestamentCommentary

New King James Version

Nova Versão Internacional

New International Version

nominative

Novum Testamentum

New Revised Standard Version

Sintaxe Exegética do Novo Testamento

xxxi

NT

NTC

NTD

NTS

Porter, Idioms

Porter, Verbal Aspect

Radermacher, Grammatik

Robertson, Grammar

Robertson, Short Grammar

Rosenthal

RSV

Schmidt, Hellenistic

Smyth, Greek Grammar

Novo Testamento

New Testament Commentary

Das Neue Testament Deutsch

New Testament Studies

Porter, S. E. Idioms of the Greek New Tes-tament. Sheffield: JSOT, 1992.

Porter, S. E. Verbal Aspect in the Greek ofthe New Testament, with Reference to Tenseand Mood. Bern/New York: Peter Lang,1989.

Radermacher, L. NeutestamentlicheGrammatik. 2d ed. Tübingen: J. C. B.Mohr, 1925.

Robertson, A. T. A Grammar of the GreekNew Testament in the Light of HistoricalResearch. 4th ed. New York: Hodder &Stoughton, 1923.

Robertson, A. T., and W. H. Davis. ANew Short Grammar of the GreekTestament, for Students Familiar with theElements of Greek. 10th ed. New York:Harper & Brothers, 1958.

Rosenthal, F. A Grammar of Biblical Ara-maic. Wiesbaden: Otto Harrassowitz,1963.

Revised Standard Version

Schmidt, D. D. Hellenistic Greek Gram-mar and Noam Chomsky: NominalizingTransformations. Chico, CA: ScholarsPress, 1981.

Smyth, H. W. Greek Grammar. Rev. by G.M. Messing. Cambridge, MA: HarvardUniversity Press, 1956.

Abreviações

xxxii Sintaxe Exegética do Novo Testamento

TAPA

TDNT

TG

THNT

Tischendorf

TNTC

TS

Turner, Insights

Turner, Syntax

Turner, Style

TynBul

UBS3

Transactions of the American PhilologicalAssociation

Theological Dictionary of the New Testa-ment. Ed. by G. Kittel and G. Friedrich.10 vols. Grand Rapids: Eerdmans, 1964-76.

transformational grammar

Theologischer Handkommentar zumNeuen Testament

Tischendorf, C. Novum TestamentumGraece, 8th ed., 2 vols. Lipsiae: Giesecke& Devrient, 1869-72.

Tyndale New Testament Commentaries

Theological Studies

Turner, N. Grammatical Insights into theNew Testament. Edinburgh: T. & T. Clark,1965.

Moulton, J. H. A Grammar of New Testa-ment Greek. 4 vols. Edinburgh: T. & T.Clark, 1908-76. Vol. 3 (1963): Syntax, byN. Turner.

Moulton, J. H. A Grammar of New Testa-ment Greek. 4 vols. Edinburgh: T. & T.Clark, 1908-76. Vol. 4 (1976): Style, byN. Turner.

Tyndale Bulletin

The Greek New Testament. Ed. by K.Aland. M. Black, C. M. Martini, B. M.Metzger, A. Wikgren. 3d ed.,corrected. Stuttgart: United BibleSocieties, 1983.

xxxiiiAbreviações

UBS4

Vaughan-Gideon

VE

v.l.(l)

voc.

WBC

Williams, Grammar Notes

Winer-Moulton

Young, Intermediate Greek

Zerwick, Biblical Greek

ZNW

The Greek New Testament. Ed. by B.Aland, K. Aland, J. Karavidopoulos, C.M. Martini, B. M. Metzger. 4th ed.,corrected. Stuttgart: United BibleSocieties, 1994.

Vaughan, C., and V. E. Gideon. A GreekGrammar of the New Testament. Nash-ville: Broadman, 1979.

Vox Evangélica

Variante (s) textual (s)

vocativo

Word Biblical Commentary

Williams, P. R. Grammar Notes on theNoun and the Verb and Certain Other Items,rev. ed. Tacoma, WA: Northwest BaptistSeminary, 1988.

Winer, G. B. A Treatise on the Grammar ofNew Testament Greek. Trans. and rev. byW. F. Moulton. 3d ed., rev. Edinburgh:T. & T. Clark, 1882.

Young, R. A. Intermediate New TestamentGreek: A Linguistic and Exegetical Ap-proach. Nashville: Broadman, 1994.

Zerwick, M. Biblical Greek Illustrated byExamples. Rome: Pontificii InstitutiBiblici, 1963.

Zeitschrift für Neutestamentliche Wissen-schaft

Categoria Abusadas que o estudantedeveria estar a par

Categorias comuns que os estudantes de-vem saber.

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