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“Porta tranca por fora, Pânico tranca por dentro”. As Emoções no Pânico FACULDADE DE MACAPÁ Orientadora: Maria das Graças Martins

02 as emocoes no panico

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“Porta tranca por fora, Pânico tranca por dentro”.

As Emoções no Pânico

FACULDADE DE MACAPÁ Orientadora: Maria das Graças Martins

As Emoções no PânicoAcadêmicos: Ana Paula Pantoja

Dóris Trajano

Francisco Bruno

Kelly Santos

Rhaiane Menezes

Maylee Sabrina

PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS

2º TERMO DE PSICOLOGIA

Introdução

O presente trabalho aborda questões relacionadas ás

emoções e suas variações, e relata de forma objetiva

como estas estão inseridas no contexto da saúde

psíquica. Onde daremos ênfase às emoções

primordiais encontradas nos transtornos do pânico,

seus conceitos, história, sintomas, classificação

diagnóstica, tendo como objetivo também expor as

sensações físicas e psicológicas e que não escolhem

dia e nem hora para acontecer.

AS EMOÇÕES Conceito: “Do latim emotion, a emoção é uma alteração intensa e passageira do animo, podendo ser agradável ou penosa, que surge na sequência de certa comoção somática”.

É um impulso neural que move o organismo para a ação.

É um estado mental subjetivo que está associado a uma ampla variedade de sentimentos, comportamentos e pensamentos; Desempenha um papel importante nas atividades humanas, podendo ainda ser considerada como uma espécie de depósito de influências aprendidas e inatas.

“Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi”...

(Roberto Carlos)

A emoção nos motiva a agir

Emoções fundamentais ou Primárias:

Medo - raiva - tristeza – alegria

Variáveis:

Medo intenso = pavor Medo constante = ansiedade

Medo leve = apreensão Medo moderado = preocupação

Medo insuportável = pânico

Emoções Secundárias: Ciúme, inveja e vergonha.

Emoção Destrutiva

Nada nesta vida é essencialmente bom ou ruim, o que faz algo ser prejudicial é a desproporção, ou seja, “tudo o que é demais (ou de menos) faz mal” como conhecemos o dito popular.

Viciado em Emoção

O que poucos percebem é que emoção vicia. A adrenalina dos esportes explica porque muitas pessoas acabam com seu próprio corpo ao praticarem excessivamente atividades esportivas que deveriam ser saudáveis.

Emoção atrai

Dica: Quer ser lembrado? Ofereça emoções!

As Explosões Emocionais

Pânico & Dificuldade de expressar emoções

De acordo com investigadores da Universidade de Nápoles (Itália), as pessoas com dificuldade em identificar, expressar e gerir experiências emocionais podem ter maior propensão a desenvolver perturbações de ansiedade, nomeadamente perturbação de pânico.

O PÂNICO

A história de deus Pã

“Conhecido também por Lupércus ou Lupércio, Pã é considerado pela mitologia grega o deus dos bosques e campos”.

Temido por aqueles que necessitavam atravessar florestas à noite, pois as trevas e a solidão da travessia os submetiam a pavores súbitos, desprovidos de qualquer causa aparente e que é atribuído a Pã, daí o nome que derivou o termo Pânico.

“Não te assustarás do terror noturno, nem da seta que voa de dia, nem da peste que se propaga nas trevas, nem da mortandade que assola o meio dia. Caiam mil ao teu lado, e dez mil à tua direita; tu não serás atingido.” Salmos 91:5-7

Transtorno do Pânico

O transtorno do pânico é definido como crises recorrentes de forte ansiedade ou medo.

As crises de pânico são entendidas como:

intensas, repentinas e inesperadas que provocam nas pessoas, sensação de mal estar físico e mental juntamente a um comportamento de fuga do local onde se encontra, seja indo para um pronto socorro, seja buscando ajuda de quem está próximo.

Pânico funcional

Estudos anteriores de pânico funcional já mostraram que pessoas que têm dor, falta de ar, taquicardia ou sensações gastrointestinais ativam a insula.

Neurobiologia do Pânico

O transtorno de pânico caracteriza-se por ataques de pânico espontâneos e recorrentes, que se manifestam por medo intenso e manifestações somáticas acentuadas.

As Causas

As causas dos ataques de pânico são desconhecidas. Contudo cada um dos pensamentos teóricos vigente possuem suas próprias teorias.

•Teoria Neuroanatômica

•Teoria Comportamental

•Teoria Psicanalítica

Síndrome do Pânico & Transtorno do Pânico

Transtorno do Pânico, popularmente também conhecido como síndrome do pânico, é caracterizado por crises onde a pessoa sente medo de morrer, vontade de fugir de algo, batimentos cardíacos acelerados no peito, falta de ar, tremores.

Medo e Ansiedade

Sintomas

São sintomas mais frequentes :taquicardia, falta de ar, dor

ou desconforto no peito, formigamento,  tontura, tremores,

náuseas ou desconforto abdominal, visão turva, boca seca,

dificuldade de engolir, sudorese, ondas de calor ou

frio, sensação de irrealidade, despersonalização, sensação

de iminência da morte.

Sensação de iminência da morte.

Classificação Diagnóstica

O Transtorno do Pânico é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um Transtorno Mental, constando da sua Classificação Internacional de Doenças (CID 10). 

No DSM (Diagnostic and Statistical of Mental Disorders) da Associação Americana de Psiquiatria o Transtorno do Pânico faz parte dos Transtornos de Ansiedade juntamente com a Agorafobia, a Fobia Social, a Fobia Específica, o Transtorno de Ansiedade de Separação e o Transtorno de Ansiedade Generalizada (DSM5 - 2013).

O inicio das Crises

A ansiedade é uma reação emocional natural que ocorre quando a pessoa estiver vulnerável e na expectativa de um perigo. Quando a resposta emocional de ansiedade é muito intensa e repentina ocorre uma crise de pânico, com uma sensação de catástrofe iminente.

Medo das Reações do corpo

Várias reações do corpo que estavam presentes nos primeiros ataques de pânico ficam associadas a perigo e passam, a partir daí, a funcionar como disparadores de novas crises.

 

Curto-circuito Corpo – Emoção - Pensamento

Podemos identificar a emoção de medo/ansiedade ocorrendo em três níveis:• Como reações fisiológicas: alterações nos batimentos cardíacos, na pressão sanguínea, hiperventilação, suor, etc.

• Como reações emocionais:  ansiedade, medo, apreensão, desamparo, desespero etc.

•Como reações cognitivas: preocupação, pensamentos negativos, ruminações etc.

Prisioneiro do Futuro

A ansiedade é uma emoção de expectativa de perigo, de uma ameaça que pode ser difusa, não claramente identificada.

A mente ansiosa acaba imaginando cenários, se projetando em situações sentidas como potencialmente ameaçadoras: "e se... e se acontecer... eu vou passar mal...".

Os Dois Processos de Regulação Emocional:

O ser humano dispõe de dois processos básicos de regulação emocional: auto- regulação e regulação pelo vínculo.

Os Processos de Auto- Regulação

Através do processo de auto- regulação emocional podemos regular o nosso próprio estado interno, nos acalmando, nos contendo, nos motivando etc.

Dois Níveis do Vínculo: Contato e Conexão

Esta distinção entre contato e conexão é muito importante para compreender o que ocorre na situação que produz as crises de pânico.

Regulação pelo Vínculo

A regulação pelo vínculo ocorre, por exemplo, quando a mãe acalma a criança assustada, pegando-a no colo, dirigindo-lhe palavras num tom de voz sereno, ajudando deste modo a diminuir a ansiedade e a agitação da criança.

História de quatro pessoas

Considerações finaisAo realizarmos este trabalho percebemos a necessidade de um olhar especial da sociedade e dos profissionais da saúde, voltado ás milhares de pessoas que sofrem com transtorno de pânico, medo e ansiedade. E mais do que nunca como psicólogos, este nos auxiliou na compreensão das emoções e de outros elementos que nos auxiliarão na compreensão desta encantadora temática ao longo de nossa carreira acadêmica e profissional. Sabemos ainda que 12% da população brasileira é ansiosa, o que equivale a 24 milhões de brasileiros com ansiedade patológica, um número alto, que conta conosco pra uma mudança significativa.

REFERENCIAS:

http://www.diariodasaude.com.br/

http://www.oficinadepsicologia.com

Síndrome do Pânico sintomas - Saúde Emocional

https://www.youtube.com/watch?v=I1y0MhveXJc

Iminente - transtorno de pânico - história

https://www.youtube.com/watch?v=RAQ2KQT4KOs

Sakabe, Gustavo.  O transtorno do pânico: as conseqüências do

diagnóstico tardio.  Presidente Prudente: UNOESTE, 2002.

(Monografia de Graduação

Campbell-Sills L, Stein MB: Guideline Watch: Practice Guideline for

the Treatment of Patients With Panic Disorder. Arlington, VA:

American Psychiatric Association, 2006. Revisão sistemática

conduzida por um grupo de experts em transtorno de pânico da

Associação Americana de Psiquiatria.

Boa noite!!!