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Política Industrial & Inovação 2/20/2016 1 Prof. Jackson De Toni Jackson De Toni [email protected] Fevereiro de 2016 Financiamento da Inovação (4ª PARTE) Referências: Pedro Wongtschowski /Grupo Ultra, Maria Emerick/Fiocruz; Joel Weisz/Cognética; Sérgio Velho MCTI 2 Prof. Jackson De Toni Roteiro para debate 1. Questões conceituais e contexto 2. FINEP 3. BNDES 4. O Plano de Negócios 5. Perspectivas do modelo brasileiro

Financiamento da Inovação

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Política Industrial & Inovação 2/20/2016

1 Prof. Jackson De Toni

Jackson De [email protected]

Fevereiro de 2016

Financiamento da Inovação(4ª PARTE)

Referências: Pedro Wongtschowski /Grupo Ultra, Maria Emerick/Fiocruz; Joel Weisz/Cognética; Sérgio Velho MCTI

2 Prof. Jackson De Toni

Roteiro para debate1. Questões conceituais e contexto2. FINEP3. BNDES4. O Plano de Negócios5. Perspectivas do modelo brasileiro

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Seed Money(fase de grande risco

tecnológico)Venture Capital

(fase de risco comercial, e crescimento)

Private Equity(fase de maior maturidade)

Intel CapitalNovarum JB Partners

Criatec BNDES

CRPVotorantimRio Bravo

BNDESPar

Fir CapitalGP Investimentos

Rio BravoBNDESPar

O Que Um Investidor Busca?Taxas de retorno, participação temporária, estratégias de saída, inovação, vantagens competitivas duradouras, potencial de crescimento, empreendedor comprometido e capaz

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Financiar a inovação é diferente...• Mais da metade do investimento em PDI corresponde à salários de pessoal qualificado• Diferenças para investimentos normais: (a) grau de incerteza grande e (b) diferença na percepção de risco entre empreendedores e investidores• Assimetria de informações aumenta o diferencial entre o custo de capital interno (próprio) e de terceiros (investidores)• Baixo nível de garantias• Investimentos sujeito ao fenômeno do “risco moral” e da “seleção adversa”• Capital de risco depende da proximidade do investido à gestão do negócio (diluir o risco) e da definição prévia de uma estratégia de saída• No Brasil 60% do dispêndio público de PDI vai para manutenção de instituições de ensino superior (só 30% dos doutores trabalham no setor privado)

• Risco moral (moral hazard): mudança de comportamento relacionado à informação assimétrica, problema agente-principal (sinalizações) • Seleção adversa: comprador "seleciona" de maneira incorreta

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Fontes de recursos diversificadas...1. Recursos próprios (geração própria de caixa)2. Licenciamento da tecnologia para terceiros3. Fusões e alianças estratégicas4. Aporte de Capital:

1. Aportes dos acionistas2. Bolsa de valores

5. Fundos de investimento (private equity)6. Capital de risco (venture capital)7. Anjos (angel investors)8. Capital semente (seed money)9. Financiamentos públicos e privado10. Subvenção 11. Uso do poder de compra do Estado

FINEPBNDESbancos ou financeirasagencias estaduais

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1. Recursos próprios1. Menor encargo vis a vis recursos de terceiros2. Identificar o custo de oportunidade3. Boa capacidade de previsão orçamentária4. Confiabilidade no “Orçamento de Tesouraria” (cash-flow)

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2. Licenciamento da tecnologia1. Pequenas empresas de base tecnológica ou ICTs2. É a venda da propriedade intelectual através de uma concessão da licença de uso3. Pode ser com exclusividade ou não4. Envolve normalmente o pagamento de royalties5. O preço depende do valor potencial da tecnologia6. Valor da tecnologia => v. atual dos ganhos futuros!

1. Projeto Conceitual / Engenharia Básica / P. Executivo2. Projeto Piloto / bancada de laboratório3. Risco tecnológico: simulação, árvore de decisão, anal. sensibilidade,... 4. Perfil do Investimento (45% erro) / pre-viabilidade (25%...)5. Fluxo de Caixa Líquido Projetado (TIR, payback, diversos métodos...)

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3. Fusões e alianças estratégicas1. Situação intermediária entre operar a tecnologia e licenciarpara terceiros2. A empresa desenvolvedora não tem condições de desenvolver industrialmente e/ou comercialmente o produto3. Fatores decisórios: porte/escala do empreendimento e risco envolvido4. A fusão pode ter natureza estratégica: agregar capacidade técnica em P,D&I5. Pode assumir vários formatos: joint-ventures, consórcios operacionais, operações compartilhadas (logística e distribuição,...)

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4. Aporte de capital: acionistas & bolsa1. Acionistas: subscrição e integralização de capital pelos acionistas2. Típico de economias com mercado financeiro mais desenvolvido3. Captação em Bolsa exige abertura de capital: requisitos estabelecidos pela CVM – órgão regulador4. Listagem em Bolsa (Bovespa): emissão primária ou secundária5. Vantagens: não há “credores” a serem ressarcidos6. A aquisição de uma ação é como uma “aposta” no sucesso do empreendimento (sócio)7. O risco é compartilhado, o “prêmio” também

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5. Fundos de investimento (private equity)1. Private Equity: são “condomínio fechados” de quotas subscritas no INICIO do fundo2. Não há resgates intermediários, o quotista só recebe o capital no desinvestimento / venda (5 ou 10 anos)3. Voltados para médias empresas4. Contribuem também para a gestão estratégica dos empreendimentos5. Prioridade são empresas mais maduras: reestruturação, consolidação e expansão dos negócios6. Diferente do mercado acionário, o Fundo agrega valor na gestão estratégica

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6. Capital de risco (venture capital)1. Venture Capital: fundos fechados, agregam valor gerencial estratégico2. Diferença: tem foco em empresas emergentes – startups3. Tanto os fundos de PE quanto de VC estão normalmente associado à grandes fundos de menor risco (fundos de pensão)4. Portfolio harmoniza projetos com diferentes riscos e oportunidades5. Promovem “venture fóruns”: oportunidades de encontro entre investidores e empreendedores

1. Tecnologia: atuação em áreas prioritárias2. Inovação: processo / produto / estratégia3. Produtos e processos produtivos: vantagens comparativas4. Analise da situação mercadológica: taxa de crescimento5. Retorno financeiro: perspectiva de rendimento, custo de saída, ...

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7. Anjos (angel investors)1. É um investimento mais no empreendedor do que na empresa2. Depende muitas vezes de laços familiares ou pessoais anteriores (3F – “family, friends and fools”)3. Negócio nascente, risco alto, expectativa de retorno grande4. Fundos próprios (normalmente ligados à família)5. Negócios que estão iniciando demandando quantias pequenas

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8. Capital semente (seed money)1. Na fase inicial do novo negócio; ideias ou projetos no papel, pessoas ou instituições que buscam altos retornos e estão dispostas a correr altos riscos2. Exemplo: Fundo HorizonTI, da Confrapar (as oportunidades do mercado, os produtos e serviços propostos, a equipe envolvida, a estratégia de atuação e o modelo de negócios); para cada mil projetos analisados, dez são selecionados3. Fase de investimento: auditoria interna (duedilligence), a empresa é criada ou convertida em sociedade anônima (S.A.), primeiros aportes de recursos

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8. Capital semente (seed money)Inovar Semente (FINEP)1. Prepara a empresa para acessar fundos de risco, lançado em 2005com R$ 300M para empresas incubadas, inclusive2. FINEP com 40%; agente local 40% e 20% de investidores privados(ressarcimento de valores nominais se houver fracasso)3. Meta inicial: 24 novos fundos entre R$ 10M e R$ 12M4. 6ª chamada do Inovar Semente (2013) voltado para gestores eadministradores de fundos de Venture Capital, Private Equity efundos de Fundos5. 80% do capital com faturamento de até R$ 3,6 milhões/ano e até20% do capital para empresas com faturamento de até R$ 16milhões/ano6. O fundo deve possuir no mínimo 30% de investidores privados;Finep com até 70%, limitado a R$ 35 milhões

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8. Capital semente (seed money)CRIATEC/BNDES (fundo mútuo de investimento fechado)1. Lançado em 2007 com R$ 80M (BNDESPar) e R$ 20 M (BNB),2. Caracterisiticas iniciais do fundo:

• Faturamento Líquido anual até R$ 6M (seis gestores regionais)• setores de TI, biotecnologia, novos materiais, nanotecnologia, agronegócios e outros;• poderá haver uma segunda capitalizacao pelo fundo em algumas das empresas investidas;• o valor maximo por empresa, no primeiro investimento, sera de R$ 1,5 M• a empresa tem de transformar-se em sociedade anonima de capital fechado (exigencia da lei brasileira e norma da CVM). • O Criatec será um participante minoritário e participar na gestao da empresa, agregando valor, com vistas a se desfazer do capital apos um tempo, com lucro• Previsão de duração de 10 anos (36 empresas investidas em 2011)

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8. Capital semente (seed money)Criatec II (2013): R$ 186M• Gestor Nacional a Bozano Investimentos• Seis Gestores Regionais nas seguintes regiões de atuação: Região Sudeste, Região Sul, Região Centro-Oeste e Regiões Norte e Nordeste• Empresas inovadoras com faturamento líquido anual inferior a R$ 10 milhões • Objetivos: implementação de boas práticas de gestão e o incremento da governança corporativa nas empresas investidas• Os setores-alvo: Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC);• Agronegócios; Nanotecnologia; Biotecnologia; e Novos Materiais• interesse em projetos: Saúde, Logística, Energia, Defesa & Segurança e Educação

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8. Capital semente - CRIATEC II (2013)

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9. Financiamento (público e privado)Modalidades: • Fluxo Contínuo: mecanismo utilizado para o atendimento das demandas induzidas ou espontâneas das empresas para seus projetos de financiamentos reembolsáveis na área de inovação• Chamadas Públicas: ações estruturadas com seleção por meio de um processo de competição aberto ao público. São mais frequentemente utilizadas em programas de subvenção econômica e programas de apoio com recursos não reembolsáveis• Investimento indireto em empresas através de fundos de investimentos

FINEP:• Apoio à inovação em empresas• Apoio às Instituições Científicas e Tecnológicas (ICT)• Apoio à cooperação entre empresas e ICT

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9. Financiamento (público e privado)• Inovação Pioneira: todo o ciclo de desenvolvimento tecnológico, pesquisa básica ao desenvolvimento de mercados para produtos, processos e serviços inovadores, inovação para o mercado nacional. • Inovação Contínua: implantação de centros de P&D próprios ou contratados; estratégia empresarial de médio e longo prazo • Inovação e Competitividade: consolidar a cultura do investimento em inovação

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9. Financiamento (público e privado)Desenvolvimento de Novos Produtos/Processos e Serviços • Pesquisa básica e/ou aplicada • Demonstração de conceitos e simulação • Escalonamento (scale-up) • Absorção de tecnologia e incorporação de ativos tecnológicos • Desenho Industrial • Engenharia básica • Modelo de negócio inovador Aprimoramento de Produtos/Processos e Serviços • Aprimoramento de tecnologias, produtos, processos e serviços • Infraestrutura de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) • Compra de tecnologia (turn key) / Licenciamento de tecnologia / Assistência técnica • Sistemas de controle de qualidade / Tecnologia Industrial Básica (TIB) • Design do produto • Desenvolvimento de novos modelos de gestão Produção e Comercialização Pioneiras

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9. Financiamento (público e privado)• Inovação em tecnologias críticas: Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC); complexo industrial da defesa; aeroespacial; Petróleo & Gás (P&G); nuclear; energias renováveis; tecnologias limpas; fármacos e complexo da saúde; desenvolvimento social e tecnologia assistiva; aeronáutico; biotecnologia; nanotecnologia e novos materiais • Pré-Investimento: projetos de pré-investimento que incluem estudos de viabilidade técnica e econômica, estudos geológicos, projetos básico, de detalhamento e executivo• Inova Brasil – FUNTTEL: setor de telecomunicações • PAISS: Plano Conjunto BNDES-FINEP de apoio à Inovação Tecnológica Industrial dos Setores Sucroenergéticos e Sucroquímico; Bioetanol de 2ª Geração; gaseificação de biomassas de cana-de-açúcar,...

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9. Financiamento (público e privado)Outros programas e linhas:• FINEP

• Inova Empresa (diversos setores, em conjunto com BNDES)• INOVACRED (MPEs, bancos regionais)

• BNDES• Programa de Sustentação do Investimento (PSI)• BNDES Inovação• Prosoft, Profarma, Proengenharia, ProPlastico, ...• BNDES automático• Cartão BNDES (pré-aprovado, para MPME)• Fundo de Estruturação de Projetos (FEP)• Patrocínio a eventos

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10. Subvenção1. Aplicação de recursos públicos não reembolsáveis diretamente em empresas, determinadas necessidades não são atraentes para o setor privado2. Lei da Inovação (2004): primeiro edital Finep e 2006, apoio sem reembolso: para P&D de empresas, para as FAPs, para pesquisadores3. Lei da Inovação: custeio das atividades de inovação, incluindo pessoal, matérias primas, serviços de terceiros, patentes, e ainda despesas de conservação e adaptação de bens imóveis com destinação específica para inovação.4. Lei do Bem: ressarcimento de pesquisadores5. As despesas de capital do projeto devem ser custeadas pela empresa beneficiária, a título de contrapartida. 6. Pode-se solicitar o financiamento da contrapartida: (i) INOVA-BRASIL (valores de R$ 1 M a R$ 80 M) e (ii) Juro Zero (valores de R$ 100 mil a R$ 900 mil)7. A partir de 2013, começaram a ser lançados editais temáticos de subvenção.

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10. Subvenção – Lei do Bem (11.196/2005)

• Exclusão do lucro líquido e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, o valor correspondente até 60% da soma dos dispêndios com P&D• Adição de até 20% de incremento do número de pesquisadores dedicados exclusivamente à P&D• Adição de até 20% dos pagamentos vinculados à P&D objeto de patente concedida ou cultivar registrado• Redução de 50% do IPI na compra de máquinas, equipamentos• Redução à zero da alíquota do IR incidente sobre as remessas ao exterior para marcas, patentes e cultivares• Depreciação Acelerada Integral de equipamentos, máquinas• Os incentivos poderão chegar à dedução de 200% no cálculo do lucro líquido, na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL• Renúncia fiscal de até 34% dos dispêndios de P&D contratados à MPE, Consultores Independentes, Universidades e ICTs

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10. Subvenção – Lei do Bem (11.196/2005)Empresas participantes

RENUNCIAS FISCAIS DOS INVESTIMENTOS EM P&D (2012)

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10. Subvenção

RELATÓRIO DE INDICADORES DO PROGRAMA DE SUBVENÇÃO ECONÔMICA, 2012

FINEP: 3º Ciclo deAvaliação do Programa de Subvenção Econômica - 2011

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10. Subvenção

Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2012-2015, e discriminados na Chamada Pública de Subvenção Econômica da FINEP ocorrida no início de 2013:

Defesa cibernética: desenvolvimento de simuladores de defesa cibernética; desenvolvimento de sistemas integrados de proteção de ambientes computacionais compreendendo antivírus, análise de malware, geração de repositórios regionais de artefatos maliciosos, software de detecção e prevenção de intrusãodesenvolvimento de sistemas de avaliação inteligente de filtros de conteúdo; desenvolvimento de software para criptografia e criptoanálise

Nanotecnologia: papel e celulose: produtos nanotecnológicos (nanofibras, nanopartículas, etc.) a partir de biomassa e nanocompósitos de alta performance a partir de celulose ou que incorporam produtos nanocelulósicoshigiene pessoal, perfumaria e cosméticos: produtos nanotecnológicosde alta performance que introduzam novas funcionalidades

Exemp

los

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10. Subvenção Outros programas não-reembolsáveis:1. Ações transversais – projetos cooperativos: recurso vai para o ICT envolvido no projeto da empresa, usa os Fundos Setoriais.2. FUNTEC: operada pelo BNDES para entidades não-lucrativas (incubadoras), ICTs, etc. Áreas estratégicas: doenças negligenciadas, fármacos, inovação em saúde, biotérios, energias renováveis e controle de emissões os desafios tecnológicos envolvidos; Critérios: grau de ineditismo; aplicação potencial da tecnologia em outros setores e o grau de credibilidade da instituição e da equipe3. Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas – PAPPE: operado pela FINEP em parceria com as FAPs para produtos e processos inovadores empreendidos por pesquisadores que atuem diretamente ou em cooperação com empresas de base tecnológica4. Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas – PIPE: operado pela FAPESP desde 1997 para pequenas empresas (SP) que tenham alto potencial de retorno comercial ou social5. Fundo Amazônia (2008): doação externa, combate ao dematamento e uso sustentável do bioma amazônico; Plano Amazônia Sustentável (PAS); R$ 1 Bi em 69 projetos

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Não-reembolsável: FUNTEC-BNDESPara Instituições Tecnológicas:• Energia: bioenergia, energia solar e energia térmica• Meio ambiente: soluções nanotecnológicas e/ou biotecnológicas para tratamento de resíduos, efluentes, águas e solos contaminados • Eletrônica: eletrônica orgânica ou circuitos integrados não programáveis inéditos a nível nacional ou mundial e que, preferencialmente, possam se fabricados no país• Novos materiais: materiais tecnologicamente novos no grupamento de metais ferrosos ou não-ferrosos• Química: produtos químicos e/ou novos processos químicos a partir de biomassa, excluindo farmoquímicos• Veículos elétricos, híbridos e a pilha-combustível: dispositivos e tecnologias destinadas ao armazenamento, recarga e gerenciamento de energia para uso em propulsão veicular, à geração de energia elétrica em veículos automotores e à motorização elétrica

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NÚMERO E VALOR DAS OPERAÇÕES COM RECURSOS NÃO REEMBOLSÁVEIS, 2008-AGOSTO 2013, (EM R$ MILHÕES CORRENTES)• Destinação de um percentual dos lucros para apoio não reembolsável a projetos de P,D&I apresentados por instituições tecnológicas em parceria com empresas.• Foco nas áreas de Energia, Meio Ambiente, Eletrônica, Novos Materiais, Química, Veículos Elétricos• Foram 154 operações, totalizando R$ 396 milhões

1 7 13 11 22 2638 36

2,820,6

60,6

23,540,3 40,8

99,681,4

020406080

100120

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 atéago/2013N° de Operações Desembolsos - R$ mi

Fonte: BNDES

Não-reembolsável: FUNTEC-BNDES

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10. Lei de Informática (Lei 8.248/91)

Subvenção e Incentivos p/ P&D no BrasilParticipação de Cada Instrumento no Total dos Incentivos (2008)

• Redução de 80% do IPI para os produtos incentivados manufaturados no País, até 2029, (PPB, definido pelo MDIC): hardwares e componentes eletrônicos • Contrapartida: investimento mínimo de 4% do faturamento no mercado interno dos produtos incentivados em projetos de P&D• Sudam e Sudene: redução de 95% do IPI até 2024• Empresas apresentam relatório anual de cumprimento do PPB• Atraso na validação dos relatórios causa insegurança jurídica no setor• Renúncia fiscal: R$ 4 bilhões (75% do orçamento do MCT)

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10. Lei de Informática (Lei 8.248/91)

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Impactos ( Fonte Salles, et alii, 2011)• Promove aumento do mercado de TICs no Brasil, mas não impacta exportações• Ampliou o investimento em P&D no País, porém em patamares inferiores aos do início da década de 2000• Produção local de bens finais, com efeitos limitados na agregação de valor• Proporciona aumento da capacidade de inovação, porém com densidade científica e tecnológica relativamente baixa • As regiões nordeste e centro-oeste apresentaram impactos limitados na ampliação de sua capacidade produtiva • Médias empresas têm maior potencial de crescimento • Segmentos de maior destaque são telecomunicações e automação industrial • Há forte concentração no conveniamento de ICTs

10. Lei de Informática (Lei 8.248/91)

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Pregão Presencial e Eletrônico; Registro de Preços; Compras Públicas Sustentáveis; Fomento aos Pequenos Negócios; Lei Complementar 123/2006; Fomento a Produtos Manufaturados Produzidos no Brasil; Lei Federal 12.349/2010; RDC; Lei Federal 12.462/2011

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O “problema” das GARANTIAS...1. Dependendo do cadastro o valor pode ir de 100% a 200% do valor financiado (real, pessoal)2. BNDES: hipoteca, penhor, fiança, aval, receita futura3. Fundos Garantidores: até 80% do valor contratado; Fundo de Garantia de Operação (BB) e Fundo Garantidos para Investimentos (FGI, BNDES)4. Dispensa de Garantia Pessoal (FINEP): dispensada a garantia fidejussória de pessoa física ou jurídica desde que análise interna da FINEP sinalize que a dispensa da garantia pessoal é possível 5. Fundo de Aval (FDA) operado pela Desenvolve SP: recursos do Tesouro Estadual; faturamento anual bruto de até R$ 3,6 milhões, 100% do financiamento

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Evolução do Sistema de financiamento à inovação no BrasilSistema de C&T no Brasil cresceu: novos atores (públicos eprivados) e nova institucionalidade em construçãoSistema de C&T no Brasil cresceu: novos atores (públicos eprivados) e nova institucionalidade em construção

Maior pressão do Sistema de C,T&I sobre os recursospúblicos e sobre as instituições de apoio à inovaçãoMaior pressão do Sistema de C,T&I sobre os recursospúblicos e sobre as instituições de apoio à inovação

BNDES e Finep ampliaram as linhas de crédito à inovação,com recursos do FNDCT (Finep) e do PSI (reembolsável)BNDES e Finep ampliaram as linhas de crédito à inovação,com recursos do FNDCT (Finep) e do PSI (reembolsável)

Novidade: Inova Empresa eleva a oferta de recursos, masainda com limitações na modalidade não-reembolsávelNovidade: Inova Empresa eleva a oferta de recursos, masainda com limitações na modalidade não-reembolsável

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O país tem 400 incubadoras e 29 Parques Tecnológicos em operação com cerca de 7.000 empresas residentes 5.300 investidores-anjo investindo R$ 450 milhões (EUA tem 350.000 investidores anjo, investindo US$ 20 bilhões)

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Fundo Nacional de DesenvolvimentoCientífico e Tecnológico• O Fundo foi criado em 1969 e teve um papel fundamental na montagem da infra-estrutura de pesquisa do País, mas somente em 2007 foi regulamentado.• Readquiriu importância crucial para o fomento do sistema nacional de C,T & I a partir de 2000 com a criação dos Fundos Setoriais.• Lei nº 11.540/07 de 12/11/2007 Regulamentação do FNDCT

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FNDCT - Fundos Setoriais• Contribuições incidentes sobre o faturamento de empresas e/ou sobre o resultado da exploração de recursos naturais pertencentes à União• Apoiar o desenvolvimento e consolidação de parcerias entre Universidades, Centros de Pesquisa e o Setor Produtivo• Incentivo à geração de conhecimento e inovações que contribuam para a solução dos grandes problemas nacionais

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Fundos Setoriais - origem dos recursos• Petróleo - royalties• Energia - 0,75 a 1% do fat. das concessionárias• Telecomunicações - 1% das contas tel.• Recursos Hídricos - 4% da compensação financeira das geradoras de energia• Verde-amarelo - remessas de royalties• Informática - 0,5% do faturamento das empresas• Agronegócios – 17,5% da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE)• Infra-estrutura - 20% do total dos Fundos

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Fundo Nacional de DesenvolvimentoCientífico e Tecnológico

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1,81,5

2,3 2,42,7

3,2 3,0

3,6 3,4 3,3 3,23,0

3,4 3,4

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Evolução do FNDCT, (R$ bilhões - valores constantes de 2013, Índice IGP-DI)

FNDCT: muita demanda e orçamento comprometido

Fonte: Siga Brasil

Orçamento do FNDCT em 2014 é praticamente o mesmo de 2013 (cerca de R$ 3,4 bilhões)PONTOS DE RESSALVA• reserva de contingência de apenas R$ 25,3 milhões• perda de recursos do CT-Petro (cerca de 40% do FNDCT)• a inserção do programa Ciência sem Fronteiras no FNDCT (R$ 767 milhões)• riscos de contingenciamento

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Valores em R$ milhões 2013 2014Fomento a Projetos de Implantação e Recuperação da Infraestrutura de Pesquisa das Instituições Públicas (CT-Infra) 404,9 305,0

Fomento a Pesquisa e Desenvolvimento em áreas Básicas e Estratégicas 1200,0 673,9Subvenção Econômica a Projetos de Desenvolvimento Tecnológico 365,8 266,1

Equalização de Taxa de Juros em Financiamento à Inovação Tecnológica 308,3 209,0Investimento em Empresas Inovadoras 100,3 50,3

FNDCT: redução de orçamento para projetos importantes

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Orçamento do MCTI cresceu apenas 4% nos últimos 5 anos

6,35,1

6,1 6,1

8,2 7,8 7,5 7,7 8,09,1 8,5 9,0 9,4 9,5

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Fonte: Ministério do PlanejamentoLOA em valores constantes de R$ 2013. Índice IGP-DI

Orçamento MCTI no período 2001-2014(R$ bilhões – valores constantes de 2013, Índice IGP-DI) • O ritmo de expansão do orçamento vem reduzindo ao longo do tempo:

• 30% no quinquênio 2001 /2005, • 16% no quinquênio 2006/2010.

• O volume de recursos orçados para 2014 é praticamente igual ao de 2013.

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Participação dos recursos para C,T&I no Orçamento Geral da União está em queda

2,8%

2,0%

2,5%

2,3% 2,5

%2,4

%2,1

% 2,2%

2,1% 2,3

%1,9

%1,8

% 2,0%

2,4%

1,6% 1,9

%1,8

% 1,9%

1,7%

1,4% 1,5%

1,5% 1,5%

1,3%

1,3% 1,3%

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013MCTI/OGU MCTI (semFNDCT)/OGU

(**) Despesas do Executivo Federal - exclusive Judiciário, Legislativo, Previdência e Encargos EspeciaisFONTE: MCTI e FNDCT, a partir de 2001: Siga Brasil, consulta realizada em 14-02-2014

Participação do MCTI (órgão) no Orçamento Geral da União• A participação do MCTI noOGU caiu de 2,8% em 2001para cerca de 2,0% em 2013• A queda da participaçãodos fundos setoriais é aindamais expressiva• Os Fundos Setoriais foramcriados com o objetivo deaportar recursos adicionaispara o MCT, o que deveriase traduzir em elevação daparticipação do MCT noOGU

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Política Industrial & Inovação 2/20/2016

51 Prof. Jackson De Toni

Fontes Nacionais - Agências de FomentoAgências ReguladorasEntre suas funções está o estímulo ao desenvolvimento tecnológico e a inovação na sua área de atuação.• ANEEL• ANA• ANP• ANATEL• ANTT

52 Prof. Jackson De Toni

CAPES - fundação pública federal vinculada ao MEC• Promoção, fomento e avaliação do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG)• Desenvolvimento da educação superior, ciência e tecnologia, juntamente com outros organismos governamentais;• Formação de professores da Educação Básica.• Avaliação da pós-graduação brasileira (programas de pós-graduação stricto sensu)• Qualificação de recursos humanos de alto nível no Brasil e no exterior• Acesso e difusão de informações científicasPrincipais Ações• Promoção da cooperação internacional• Induzir e fomentar a formação de professores da Educação Básica (a partir de Dezembro 2007)• Avalia e fomenta mais de 3.600 cursos de pós-graduação em diferentes áreas

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Política Industrial & Inovação 2/20/2016

53 Prof. Jackson De Toni

• Financia 60% das bolsas de pós-graduação oferecidas pelo Governo Brasileiro, representando 40.000 concessões no Brasil e 4.000 no exterior• Fornece acesso a mais de 37 mil periódicos e 126 basesbasesreferenciais via Portal Periódicos (investimento em 2008 R$ 75 milhões)• São matriculados anualmente 50.000 novos estudantes no SNPG (165.000 alunos no total)• Aproximadamente 700 projetos em andamento na Cooperação Internacional

CAPES - fundação pública federal vinculada ao MEC

https://www.periodicos.capes.gov.br/

54 Prof. Jackson De Toni

CNPq - Formação de R.H.Bolsas• individuais no país: produtividade em pesquisa, pesquisador visitante, doutorado sanduíche no país, desenvolvimento científico regional e pós-doutorado• individuais no exterior: doutorado pleno, pós-doutorado, doutorado sanduiche, estágio sênior, treinamento no exterior; à instituição: iniciação científica (PIBIC e PIBITI); ao curso: doutorado e mestrado; ao pesquisador: iniciação científica e apoio técnicoCNPq – Bolsas de Fomento• iniciação tecnológica industrial (ITI)• desenvolvimento tecnológico industrial (DTI)• especialista visitante (EV)

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Política Industrial & Inovação 2/20/2016

55 Prof. Jackson De Toni

Fontes Internacionais – Organismos, Agências e Fundos• BID – Banco Interamericano para Desenvolvimento• BIRD – Banco Mundial• PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento• PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente• UE – União Européia• GEF – Fundo Global para o Meio Ambiente

56 Prof. Jackson De Toni

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Política Industrial & Inovação 2/20/2016

57 Prof. Jackson De Toni

58 Prof. Jackson De Toni

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Política Industrial & Inovação 2/20/2016

59 Prof. Jackson De Toni

Roteiro para debate1. Questões conceituais e contexto2. FINEP3. BNDES4. O Plano de Negócios5. Perspectivas do modelo brasileiro

60 Prof. Jackson De Toni

ATUAÇÃO DA FINEP

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Política Industrial & Inovação 2/20/2016

61 Prof. Jackson De Toni

FINEPFINEP

BNDESBNDES

CNPqCNPq

BNBBNB

FAPFAP

SENAISENAI

62 Prof. Jackson De Toni

Evolução dos programas de financiamento à inovação

1967-70 75-79 90-99 2000-02 11-1403-07 08-10

Estudos e Projetos Apoio a Usuários de Serviços de Consultoria

Apoio à Consultoria NacionalApoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Empresa Nacional

AGQualidade

FNDCT/FUNDOS SETORIAISINOVAR•F Teconologia•F Gestão•F Educação•F Pré Investimento•F Social

• Pró-Inovação• Inova Brasil • Juro Zero SUBVENÇÃOEQUALIZAÇÃO

Prime

INOVA EMPRESA(reembolsável + não-reembolsável + renda variável)

85-8980-84

PADCT71-74

FNDCTLegenda:ReembolsávelNão -reembolsávelRenda Variável

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Política Industrial & Inovação 2/20/2016

63 Prof. Jackson De Toni

Não-reembolsáveis: resultados da FINEPForam mais de 7.300 projetos contratados pela Finep, com recursos não-reembolsáveis, entre 2002-2013, totalizando R$ 12,7 bilhões.

Distribuição do Valor Contratado

71,1%17,5%

11,4%Convênios com ICTs

Subvenção

Projetos Cooperativos(ICTS e Empresa)R$ 9,04 bilhões

R$ 1,45 bilhões

R$2,23 bilhões

64 Prof. Jackson De Toni

Volume de recursos para subvenção está em declínio

200 198

553 578

930

514

847915

1.269

448

1.310 1.284

517395 432

523

18364 12085

189 151 154 21675 101 92 136

41138 75

-

200,0

400,0

600,0

800,0

1.000,0

1.200,0

1.400,0

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013Convênios Subvenção Cooperativos

FINEP - Distribuição dos recursos não-reembolsáveis

Em 2012 a subvenção recebeu apenas R$ 64 milhões, e R$ 120 milhões em 2013, claramente insuficientes para sustentar o crescimento das operações de crédito qualificado da Finep

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Política Industrial & Inovação 2/20/2016

65 Prof. Jackson De Toni

Subvenção: 989 operações contratadas

215139

212 250

88 48 37

516,5

394,5 432,4522,6

182,9

64,1120,0

0100200300400500600

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013NÚMERO DE PROJETOS VALOR CONTRATADO

Número e valor (em R$ milhões correntes) das operações de subvenção contratadas pela Finep, 2007-2013

• TECNOVA: acordo com 21 FAP’s, no valor de R$ 172 milhões, para operações de subvenção descentralizadas• R$ 27 milhões para estruturação das FAPS para operar o TECNOVA• Foco da subvenção nas Micro, Pequenas e Médias Empresas• A limitação e instabilidade dos recursos não permitem à Finep integrar os instrumentos de apoio à inovação na escala desejável R$ MILHÕES

66 Prof. Jackson De Toni

FinanciamentoReembolsávelObjetivo:Financiar empresas no desenvolvimento e/ou aprimoramento de produtos, processos ou serviços, bem como inovação em marketing ou inovação organizacional, no ambiente produtivo ou social, visando ampliar a competitividade das empresas.

Porte ROB VALOR FINANCIAMENTOI - Micro e EPP´s Até 3,6 MM entre R$ 150 M e R$ 3MM;II - Pequenas Empresas R$ 3,6 MM até R$ 16 MMIII - Médias Empresas R$ 16 MM até R$ 90 MM entre R$ 150 M e R$ 10MM;

Público Alvo:

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67 Prof. Jackson De Toni

Garantias:SãodefinidaspelosAgentesFinanceiros

Taxa de juros final para as empresas: TJLP;Nas regiões Norte e Nordeste e Centro Oeste: TJLP – redutorCondições:

Taxa de serviços:• até 2% - Porte I e II• até 1% - Porte III

Participação FINEP:Até 90% - Porte IAté 80% – Portes II e III

Garantias:O Agente Financeiro assume o risco do financiamento.

Carência: igual ao de execução ou acrescido de até seis meses, limitado à 24 mesesPrazo Total (Amortização + Carência) em até 96 meses

Execução: até 24 mesesLiberações SemestraisRessarcimento dos gastos a partir da entrada do pedido no agente

68 Prof. Jackson De Toni

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Política Industrial & Inovação 2/20/2016

69 Prof. Jackson De Toni

Crédito: ampliação dos recursos permitiu elevar o valor de projetos aprovados

574 571 675 5751.679 1.510 1.992

2.639

6.270

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

R$ milhões…

Valor total contratado entre 2005-2013 foi de R$ 16,4 bilhões (711 operações)

Operações de crédito da Finep – Valor contratado entre 2005-2013(em R$ milhões correntes)

N° de Operações Contratadas 49 67 77 77 74 73 104 78 112

Finep 30 dias: número de empresas cadastradas para operar com a Finep quadruplicou nos últimos três meses• Com o Finep 30 dias, foi elevado substancialmente o número de projetos aprovados entre setembro de 2013 e fevereiro de 2014: 72 projetos• 206 empresas submeteram demanda que totalizou R$ 16,7 bilhões• Foram 1.596 empresas cadastradas

70 Prof. Jackson De Toni

Finep: a agenda de financiamento com renda variável• Atualmente, a FINEP opera com os seguintes instrumentos:• Investimento direto em projetos inovadores e estratégicos: FIP Inova Empresa: conta com um capital inicial de R$ 500 milhões: R$ 200 milhões para os setores prioritários e R$ 300 milhões para o setor de Telecomunicações (Recursos do FUNTTEL)• Investimento em inovação descentralizada via fundos : 23 chamadas desde 2001• Corporate Venture : Início em 2013 - parceria com a Embraer, BNDESPar e Desenvolve SP: R$ 130 milhões

Ano Valor Comprometido em R$ milhões Número de Fundos Número de Empresas Investidas2010 341 23 832013 853 30 107

Renda Variável : Valor, Número de Fundos e de Empresas Investidas

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Política Industrial & Inovação 2/20/2016

71 Prof. Jackson De Toni

Plano Inova Empresa: Oferta e DemandaEm R$ milhões

Seleção encerradaSeleção em andamentoSeleção ainda não iniciada

Fonte: Elaborado com base em informações públicas disponibilizadas no site da Finep e BNDES

Edital Recurso disponível (todas as modalidades) Demanda final Oferta – demanda

Inova Energia 3000 3400 -400Inova Aerodefesa 2900 8600 -5700PAISS 1000 2000 -1000Inova Saúde/Biofármacos 1300 2400 -1100Inova Saúde/Equipamentos Médicos 600 544 56Tecnova 190 190 -Parques Tecnológicos 110 110 -TI Maior 60 79,6 -19,6Nanotecnologia 30 26,8 3,2Construção sustent. e Sanea. Ambiental 30 16,7 13,3Biotecnologia 24 7,9 16,1Tecnologia Assistiva 20 3,9 16,1Inova Saúde/Equip. Médicos/Cooperativo 15 11,3 3,7Subtotal – Editais Encerrados R$ 9,2 bilhões R$ 17,4 bilhões (-) R$ 8,1 bilhõesInova Petro I e II 3000 353 (edital I) -Inova Sustentabilidade 2000 - -Inova Telecom 1500 - -PAISS 2 1480 - -Embrapii 1000 - -Inova Mobilidade ? - -Inova Educação ? - -Total R$ 18,2bilhões R$ 17,8 bilhões R$ 0,4 bilhões

72 Prof. Jackson De Toni

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Política Industrial & Inovação 2/20/2016

73 Prof. Jackson De Toni

74 Prof. Jackson De Toni

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Política Industrial & Inovação 2/20/2016

75 Prof. Jackson De Toni

Principais Objetivos• Apoio ao desenvolvimento de produtos, processos e/ou serviços INOVADORES• Aumento do conteúdo tecnológico dos produtos, processos que constam da pauta de exportações brasileira• Desenvolvimento de produtos/processos e/ou serviços inovadores com potencial exportador• Estímulo a interação entre universidades, centros de pesquisa e empresas brasileiras• Estímulo ao surgimento de novas empresas e aumento da competitividade das já existentes• Processo = concorrência universal

Mecanismos Operacionais Chamadas Públicas

76 Prof. Jackson De Toni

Etapas de Avaliação Pré-Qualificação• Finep Analisa a proposta conforme os aspectos de forma e adequação aos da Chamada Pública Avaliação de Mérito• Finep + Comitê de Avaliação Analisa a proposta no que tange aos aspectos de conteúdo Análise Conclusiva• Finep Consolida os resultados da avaliação de mérito• Examina aspectos Legais e orçamentários da proposta

Mecanismos Operacionais Chamadas Públicas

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Política Industrial & Inovação 2/20/2016

77 Prof. Jackson De Toni

Etapas de Avaliação Pré-Qualificação• Preenchimento completo e adequado dos formulários• Encaminhamento da proposta na forma exigida (documentação, plano de negócios, etc)• Adequação da proposta aos objetivos gerais da Chamada Pública• Elegibilidade das instituições participantes• Atendimento aos itens especificos (exigência de contrapartida financeira ou não financeira, participação de empresas, prazo de execução• Atendimento aos (%) e valores limites exigidos - Envio da proposta até a data final estabelecida

Mecanismos Operacionais Chamadas Públicas

78 Prof. Jackson De Toni

Avaliação de Mérito• Finep + Comitê de Avaliação (academia e setor empresarial), associações de classe• Pontos chave:

• Viabilidade comercial da tecnologia a ser desenvolvida• Capacitação das empresas participantes para a comercialização da inovação a ser desenvolvida• Clareza, grau de inovação e mérito científico e tecnológico• Viabilidade técnica, coêrencia do orçamento com os o objetivos e viabilidade do cronograma fisico apresentado• Infra-estrutura física e capacitaçao gerencial para execução da proposta• Montante de contrapartida financeira e outros aportes ao projeto

Mecanismos Operacionais Chamadas Públicas

Page 40: Financiamento da Inovação

Política Industrial & Inovação 2/20/2016

79 Prof. Jackson De Toni

80 Prof. Jackson De Toni

Roteiro para debate1. Questões conceituais e contexto2. FINEP3. BNDES4. O Plano de Negócios5. Perspectivas do modelo brasileiro

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Política Industrial & Inovação 2/20/2016

81 Prof. Jackson De Toni

ATUAÇÃO DO BNDES

82 Prof. Jackson De Toni

Evolução do financiamento à inovação no BNDES

82

Anos 90 2004 2008 2009 2012 20132010 2011

CONTEC • Capital de Risco

• Projeto Coorporativo de Inovação• CAR –IMA

• Fundos de Venture•LINHA BNDES INOVAÇÃO• Criatec II• INOVA PETRO

FUNTEC• Não Reembolsável Profarma• Taxas de Juros Equalizadas

•Linha Inovação PDI• Projetos de P&D• Planos de Negócio

•Linha de Inovação Produção• Plantas ProdutivasTaxas de juros e custos favoráveis em ambas as linhas

• Linha Inovação Tecnológica• Linha Capital Inovador• Criação da Área de Capital Empreendedor• CCTEC (Comitê Consultivo Funtec)• Gerência de Inovação na Área de Planejamento

•PSI•CARTÃO BNDES •Foco em PD&I•FUNTEC•Foco em áreas Prioritárias

PAISSCOIN

ProdesignProfarma BiotecProcultParceria no INOVA EMPRESA

20072006

CRIATEC1999

PROSOFT

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Política Industrial & Inovação 2/20/2016

83 Prof. Jackson De Toni

84 Prof. Jackson De Toni

Lógica do financiamento no BNDES

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Política Industrial & Inovação 2/20/2016

85 Prof. Jackson De Toni

A atuação do BNDES no apoio à inovação• Funding para o financiamento de longo prazo e a

modernização em geral• Inovações de produto, processo e organizacional• Projetos green field: construção da economia do futuro• Planejamento Corporativo 2009-2014E : Inovação como

prioridade• Estratégia aderente a política industrial: PITCE (2004-

07); PDP (2008-10) e PLANO BRASIL MAIOR (2011-14)• Atração de Centros de P&D• Participação no Inova Empresa (cerca de 50% dos

recursos)

86 Prof. Jackson De Toni

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Política Industrial & Inovação 2/20/2016

87 Prof. Jackson De Toni

Total das operações somam R$ 10,3 bilhões em 8 anosexclui cartão BNDES

OBS: INCLUI PARTE DAS OPERAÇÕES INDIRETAS E OPERAÇÕES DE RENDA VARIÁVEL VOLTADAS AO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E À INOVAÇÃO, NÃO INCLUI O REPASSE À FINEP, NO VALOR DE R$ 4,06 BILHÕES

R$ 128 R$ 322

R$ 863R$ 563

R$ 1.374R$ 1.635

R$ 2.236

R$ 3.220

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013N° de Operações Contratadas 25 58 58 56 62 103 177 176

N. Total de operações no período: 715

Valor dos desembolsos nas operações contratadas, 2006 -2013(Em R$ milhões correntes)

AMB9

88 Prof. Jackson De Toni

Número e valor das operações de crédito cresce depois de 2006Programas e LinhasPROGRAMAS e LINHAS: •Valor total contratado – R$ 13,7 bilhões•Recursos totais do PSI– R$ 7,6 bilhões•Número de operações de crédito (Linhas e Programas) no período 2006 - 2013 : 5795 17 8 17 6 15 124 93

574 623 8901.432 1.599

3.9514.398

0500

1.0001.5002.0002.5003.0003.5004.0004.5005.000

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Milhõe

s

N° de Operações Contratadas 7 24 12 8 3 7 9 12 38 36 40 45 68 129 139

Evolução do valor das operações de crédito contratadas nos programas e linhas, 1999 -2013

AMB10

Page 45: Financiamento da Inovação

Slide 87AMB9 Este slide de repente pode sair, com a passagem da informação sobre o total do desembolso no slide anterior

Antonio Marcio Buainain; 14/02/2014

Slide 88AMB10 idem

Antonio Marcio Buainain; 14/02/2014

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Política Industrial & Inovação 2/20/2016

89 Prof. Jackson De Toni

Evolução do número de operações do Cartão BNDES para inovação

84

180

333

453526

2009 2010 2011 2012 2013

Número de Operações

Número total de operações, no período: 1.576

R$ 783

R$ 2.574

R$ 4.090

R$ 5.299R$ 5.838

2009 2010 2011 2012 2013

Valor (R$ milhões correntes)

Valor total das operações, no período: R$ 18,5 milhões

Número de operações e valor dos desembolsos no cartão BNDES para inovação,2006 -2013

90 Prof. Jackson De Toni

Renda variável: perfil dos InvestidoresParticipação do BNDES no risco e conteúdo inovativo:•59% em Seed Capital•42% em Venture Capital •21% em Private Equity

2%

77%

14%7%

Seed Capital

35%

47%

2% 2% 10%4%

Venture Capital

Fundos de Pensão Bancos de Desenvolvimento Instituições FinanceirasEstratégicos Agências de Fomentos Outros

BNDES - Participação direta e em fundos:Criatec 1• Patrimônio comprometido: R$ 100 milhões (80% BNDESPar)• Investimento em empresas com faturamento líquido de até R$ 6 mi, sendo até R$ 1,5 milhões por empresa

Criatec 2• Patrimônio comprometido: R$ 186 milhões (60% BNDESPar)• Investimento em empresas com faturamento líquido de até R$ 10 mihões, sendo até R$ 2,5 milhões por empresas

São 10 fundos para inovação com 97 empresas investidas e aporte de 25% do patrimônio alocado

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Política Industrial & Inovação 2/20/2016

91 Prof. Jackson De Toni

92 Prof. Jackson De Toni

Condições Diferenciadas• Custo menor quando comparado às demais linhas• Valor mínimo para apoio direto - R$ 1 milhão• Combinação de instrumentos de renda fixa e renda variável• Participação do BNDES até 90%• Financiamento a capitais intangíveis• Financiamento a serviços de inovação pelo Cartão BNDES

Page 48: Financiamento da Inovação

Política Industrial & Inovação 2/20/2016

93 Prof. Jackson De Toni

94 Prof. Jackson De Toni

• Consulta Prévia características básicas da empresa e do empreendimento, necessárias ao enquadramento da operação nas Políticas Operacionais• Comitê de Enquadramento, Crédito e Mercado de Capitais • Departamento de Prioridades – DEPRI

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Política Industrial & Inovação 2/20/2016

95 Prof. Jackson De Toni

NÃO É INOVAÇÃO (de produto)• Mudanças puramente estéticas ou de estilo do produto• Mudanças rotineiras, menores, nas funções ou características do produto, sem novidade ou de esforço tecnológico• Na indústria da moda (vestuário, calçados, joias), a introdução, seguindo as tendências, cores, cortes,...• Na informática, a introdução de um release (correções de bugs) de um software já existente• Mudanças apenas no tamanho ou volume da embalagem, nome do produto no mercado • Comercialização ou fabricação de produtos novos integralmente desenvolvidos e produzidos por outra empresa• Customização para um cliente que não inclua diferenças significativas de atributos

96 Prof. Jackson De Toni

NÃO É INOVAÇÃO (de processo)• Paralisação de alguma linha de produção, embora isso possa melhorar o desempenho da empresa• Compra de um número maior de máquinas de um modelo já instalado na empresa, mesmo que este seja extremamente sofisticado (exemplo, torno CNC)• Aquisição de máquinas e equipamentos mais modernos e avançados em relação aos anteriores, pois há linhas específicas e já disponíveis como o BNDES Finame• Mudanças pequenas, rotineiras, nos processos produtivos existentes, que não envolvam um grau suficiente de novidade na forma como são produzidas ou entregues e não acrescentem nada de significativo aos seus desempenhos

Page 50: Financiamento da Inovação

Política Industrial & Inovação 2/20/2016

97 Prof. Jackson De Toni

NÃO É INOVAÇÃO (de marketing)• Mudança organizacional que não está diretamente associada a alguma mudança tecnológica incorporada a novas máquinas, equipamentos ou software• Mudanças sazonais, regulares ou rotineiras nos instrumentos de marketing• Peça publicitária• Mudança no design ou na embalagem de um produto baseada em um conceito de marketing já utilizado pela empresa, ainda que esta seja significativa• Utilização de métodos de marketing existentes para atingir um novo nicho ou mercado geográfico• Interrupção do uso de um método de marketing, ainda que isso resulte em um melhor desempenho para a empresa

98 Prof. Jackson De Toni

Roteiro para debate1. Questões conceituais e contexto2. FINEP3. BNDES4. O Plano de Negócios5. Perspectivas do modelo brasileiro

Page 51: Financiamento da Inovação

Política Industrial & Inovação 2/20/2016

99 Prof. Jackson De Toni

As 5 Forças Competitivas de PorterEntrantes Potenciais

Fornecedores Compradores

Substitutos

Concorrentesna indústria

Rivalidadeentre as empresasexistêntes

Ameaça de novosentrantes

Poder de negociaçãodos compradores

Ameaça de produtosou serviços substitutos

Poder de negociaçãodos fornecedores

100 Prof. Jackson De Toni

O ‘modelo Porter’

Indústrias associadas e de suporte (sistema produtivo)

Disponibilidade e qualidade dos fatoresCaracterísticas da demanda

Governo

Estratégias das firmas, estrutura da indústria e rivalidade

Page 52: Financiamento da Inovação

Política Industrial & Inovação 2/20/2016

101 Prof. Jackson De Toni

• O que é? - Instrumento de Gestão e Planejamento = ferramenta gerencial de analise de viabilidade de um negocio• Um bom plano de negócios levanta alternativas e obstáculos ao desenvolvimento do negocio visando aumentar sua chance de sucesso• Instrumento de auto-conhecimento do empreendedor• Deve ser claro, objetivo e direto

Plano de Negócios

102 Prof. Jackson De Toni

1. Sumário Executivo 2. Projeto do Plano 3. Competências dos empreendedores4. Descrição dos produtos, serviços e tecnologia5. Mercado potencial6. Elementos de diferenciação7. Previsão de Vendas8. Rentabilidade e Projeções Financeiras9. Necessidades de InvestimentoPontos Importantes

1. Diferencial tecnológico x barreira de entradas de concorrentes 2. Estudo de mercado local e global3. Rentabilidade e Projeções Financeiras4. Necessidades de investimento 5. Propriedade intelectual

Plano de Negócios

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Política Industrial & Inovação 2/20/2016

103 Prof. Jackson De Toni

Os 10 Pontos Críticos para Investimento em Capital de risco1. Nova tecnologia não significa um novo negócio2. Formatação do negócio inadequada ou incipiente3. Falta de foco na proposta de negócio4. Mercado já apresenta soluções parecidas ou mais competitivas5. Produto sem vantagem competitiva, de baixo valor agregado6. Margem de lucro baixa, barreira tecnológica frágil7. Estrutura de negocio não atrativa para investidor de risco8. Natureza jurídica da empresa x estrutura societária9. Patentes ou tecnologia não proprietária ou em poder de terceiros10. Dificuldades de saída do investidor

Plano de Negócios

104 Prof. Jackson De Toni

(1) Se o projeto apresenta elevado risco tecnológico, ou seja, apresenta-se como uma proposta de ruptura e não de melhoria de produto ou de processo...... busque a linha Inovação Tecnológica do BNDES, cuja taxa de juros é mais favorável(2) Para o caso de projetos que envolvem baixo risco tecnológico...... opte pelas linhas de financiamento da Finep, mais apropriadas para reduzir o custo de tais projetos(3) Ainda existe a possibilidade de pleitear recursos não reembolsáveis na Finep

Plano de Negócios

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Política Industrial & Inovação 2/20/2016

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Fatores críticos de sucesso na aprovação de projetos

Plano de Negócios

106 Prof. Jackson De Toni

1. Conceber o Plano de Negócios como:• (incluir) plano de inovação da empresa• (identificar) riscos e custos da inovação

2. Mapear as demandas da empresa e as prioridades: • posicionar as demandas no ciclo de PD&I (P&D, produção, M&V, pós-vendas) • identificar parcerias• definir a melhor estratégia de captação de recursos

• projeto/parceria vs. linha de fomento/agência• Identificar as regras de acesso, custo ponderado do capital, tempo de liberação, etc

Plano de Negócios

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• É baixo o nível de profissionalização e formalização na gestão da inovação, principalmente no que diz respeito ao acompanhamento das políticas e do funcionamento desses instrumentos• Empresas de menor porte: gestão precária

• Normalmente são os proprietários das empresas que detêm alguma informação sobre os mecanismos de estímulo ao desenvolvimento tecnológico e é muito freqüente que essa informação seja parcial e pouco abrangente• Já nos casos das empresas de pequeno porte baseadas em tecnologia, em geral, a empresa é criada com egressos de universidades e institutos de pesquisa e, de alguma forma, continuam em cooperação, direta ou indiretamente na gestão da inovação • porém, nesse tipo de empresa há problemas de “gestão de negócios”

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Elementos para análise da Inovação• Risco• Abrangência e intensidade• Conhecimento envolvido• Barreiras• Impactos e aderência ao negócio• Externalidades

Plano de Negócios

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109 Prof. Jackson De Toni

Análise de Risco• Estágio do desenvolvimento e a distância

em relação à comercialização• Complexidade da tecnologia• Estrutura gerencial para desenvolvimento

do projeto• Empresa inovadora ≠ projeto de

inovação

Plano de Negócios

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Análise do “Conhecimento” envolvido • A Inovação é baseada em conhecimento técnico,

conhecimento de mercado, etc• Quantas pessoas detêm este conhecimento?• Qual a capacitação que diferencia dos outros?• Este conhecimento é suficiente para gerar uma

barreira de entrada?• Merece ser protegido?

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111 Prof. Jackson De Toni

Impactos da Inovação para a empresa • Qual a aderência da inovação à estratégia de negócios?• A inovação resultará no crescimento da empresa?• Esta inovação causará o aumento da produtividade da

empresa?• Este crescimento (baseado na inovação) se dará por

aumento no faturamento?• Este crescimento (baseado na inovação) se dará por

aumento no rendimento (ganho na margem; maior lucro agregando valor ao produto)?

Plano de Negócios

112 Prof. Jackson De Toni

• Fazer mais do mesmo• Expandir o mercado, se não houver diferencial• Correr atrás do prejuízo para ficar igual à concorrência• Técnicas de produção já amplamente disponíveis no mercado• Implementar métodos de gerenciamento já amplamente

disponíveis no mercado• Fazer mais do mesmo ou fazer mais barato pela simples aquisição

de equipamentos mais modernos (aumentar simplesmente a produção ou aumento linear de produção)

• Modernizar a planta industrial (equipamentos) para fazer mais do mesmo

Casos que não se caracterizam como inovaçãoPlano de Negócios

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Fundadores, amigos e família

Estágio

Bancos

Capital de risco Empresas não financeirasMercado de capitais

Capital semente

Inicial Emergente Crescimento Consolidada

Nível d

e risco

p/ inve

stidor

Baixo

Alto

Van Osnabrugge and Robinson (2000).

PAPPEINOVAR SEMENTE INOVAR

Inova Brasil

Juro ZeroSubvenção

PRIME

Qual a agenda de desenvolvimento e financiamento da empresa ao longo do tempo?

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Uma alternativa para MPEs inovadoras...• Incubadora+Empresas+Parceiros atuam na identificação da oferta de recursos e demandas - alinhamento

• Acesso contínuo às oportunidades de fomento• Aproximação (cedo) de parceiros

• (outras) Empresas e (outros) Agentes• Busca de apoio na elaboração de projetos

• Especialistas• Banco de projetos

• (foco da empresa) Renovação do ciclo de PD&I• Mapeamento de gargalos (produção, M&V, etc)• Mapeamento de novos usos para tecnologias existentes

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Roteiro para debate1. Questões conceituais e contexto2. FINEP3. BNDES4. O Plano de Negócios5. Perspectivas do modelo brasileiro

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Toyota JapãoEuropa

America do NorteEuropa

America do Norte

America do NorteAmerica do Norte

America do Norte

America do NorteAmerica do Norte

America do Norte

Asia

EuropaEuropa

Europa

Europa

JapãoJapão

EuropaEuropa

AutomotivoSaúdeSaúdeSaúde

Software e InternetComputação e Eletrônica

SaúdeComputação e Eletrônica

AutomotivoComputação e Eletrônica

AutomotivoSaúdeSaúde

Computação e EletrônicaAutomotivo

SaúdeComputação e EletrônicaComputação e Eletrônica

AutomotivoSaúde

123456789

1011121314151617181920

$9.9$9.6$9.4$9.1$9.0$9.0$8.5$8.4$8.1$7.8$7.7$7.5$6.7$6.6$6.6$6.3$6.3$5.8$5.8$5.5

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Financiamento da Inovação: desafios e perspectivas• O orçamento do FNDCT manteve-se relativamente estável nos últimos anos e tem sido pressionado por demandas incompatíveis com o tamanho do fundo. • A retirada do CT-Petro do FNDCT e a transferência de parte do Ciência sem Fronteira para o âmbito do MCTI acirram esse contexto de pressão sobre recursos do Sistema.• A restrição orçamentária compromete, em especial, a sustentabilidade das ações da Finep, que tem no FNDCT sua principal fonte de recursos não-reembolsáveis.• É preciso buscar novas fontes de financiamento para o SNI. Uma alternativa tem sido mobilizar recursos adicionais de outros Ministérios e de Agências Reguladoras.• A Embrapii é um exemplo de iniciativa de cofinanciamento, envolvendo o MCTI e o MEC• BNDES e FINEP contam hoje com crédito com taxas de juros equalizadas; financiamento não-reembolsável; financiamento por meio do Cartão BNDES (no caso do BNDES) e aportes de capital diretos e via fundos em empresas inovadoras

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• Os maiores desafios são difundir o acesso e operar os instrumentos de maneira coordenada. O Inova Empresa é uma oportunidade nesta direção!• O Inova Empresa reforça a atuação do BNDES e da Finep no financiamento e apoio ao esforço de inovação das empresas, com prioridade para os setores e áreas estratégicas definidas na política industrial (PDP (2008-2013) e no Plano Brasil Maior (a partir de 2013). • As condições de financiamento melhoraram no período mais recente, com o Plano

de Sustentação do Investimento (PSI), mas dependem de aportes do (PSI acabou em 2015!)

• Observa-se, no entanto, um descompasso entre o crescimento dos recursos para crédito e para renda variável e a redução dos recursos não-reembolsáveis para inovação.

• Elevar a dotação de recursos para a subvenção econômica (a ênfase no crédito não é suficiente para viabilizar a inovação)

Financiamento da Inovação: desafios e perspectivas

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Sugestões de Sites para consultas sobre financiamento da inovaçãowww.bndes.gov.brwww.finep.gov.brhttp://www.fapesp.br/http://www.abvcap.com.br/default.aspxhttp://www.anpei.org.br/http://www.mcti.gov.br/www.ocde.gov.brwww.ipea.gov.brwww.sebrae.com.brwww.cnpq.gov.brhttp://www.capes.gov.br/https://www.cgee.org.br/www.abdi.com.brhttp://guia.abdi.com.br/default.aspxhttp://www.iea.usp.br/pesquisa/grupos/observatorio-inovacao-competitividadehttp://www.portalinovacao.mct.gov.br/pi/#/pi

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121 Prof. Jackson De Toniwww.al.iel.org.br

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