Copyright © 2010 by Lázaro Praxedes de Oliveira, Luis César Martins, Marineide Bezerra Soares e Reinaldo Beserra dos Reis
Capa e arte: Mac Donald Fernandes Bernal
Revisão: Conselho Editorial – RCC Brasil Diagramação: Fabrizio Zandonadi Catenassi
CIP. Brasil. Catalogação na Fonte BIBLIOTECA NACIONAL-FUNDAÇÃO MIGUEL DE CERVANTES
Oliveira , Lázaro Praxedes de e outros RCC Responde 11: envio de pregadores e missionários / Lázaro P. de Oliveira e outros – Porto Alegre: RCC Brasil – 2010, 28 pgs. Religião.
ISBN 978-85-62740-17-6 CDU: 2
Caro leitor, pessoas cristãs, ou simplesmente honestas, não necessitam do jugo da lei para fazerem o que é certo. Pensando nisso, a RCC Brasil está lhe dando cinco bons motivos para não copiar o material contido nesta publicação (fotocopiar, reimprimir, etc), sem permissão dos possuidores dos direitos autorais. Ei-los: 1) A RCC precisa do dinheiro obtido com a sua venda para manter as obras de
evangelização que o Senhor a tem chamado a assumir em nosso País; 2) É desonesto com a RCC que investiu grandes recursos para viabilizar esta
publicação; 3) É desonesto com relação aos autores que investiram tempo e dinheiro para
colocar o fruto do seu trabalho à sua disposição; 4) É um furto denominado juridicamente de plágio com punição prevista no artigo
184 do Código Penal Brasileiro, por constituir violação de direitos autorais (Lei 9610/98);
5) Não copiar material literário publicado é prova de maturidade cristã e oportunidade de exercer a santidade.
IMPRESSO NO BRASIL Printed in Brazil 2010
APRESENTAÇÃO
Como os demais opúsculos desta Coleção, este livreto também não tem a pretensão de apontar soluções para toda a problemática relacionada ao tema aqui desenvolvido. Trata-se de um material bastante simples, com direcionamentos práticos que buscam auxiliar os envolvidos na resolução daquelas questões que mais frequentemente interferem no bom andamento e no resultado dos trabalhos almejados.
Escuta ao Espírito, transparência e retidão de intenções, zelo pela obra, prudência e caridade, aliados ao exercício constante do bom senso, por certo concorrerão para que os propósitos de Deus se cumpram em todos os aspectos de qualquer missão, e a boa nova do Senhor se manifeste cheia de esplendor e força – não obstante a pequenez e a fragilidade de seus agentes!
Reinaldo Beserra dos Reis
SUMÁRIO
1 – Existe uma lista de pregadores e missionários
da RCCBRASIL? .................................................. 9
2 – Quais os critérios para se pregar nos grupos
de oração e eventos da RCC da mesma
diocese? E em outras dioceses? ........................ 11
3 – Que critérios devem ser seguidos para se
convidar pregadores e missionários? ................ 12
4 – O pregador ou missionário pode interferir na
forma como a comunidade local se organiza? . 14
5 – Que atitudes do pregador ou missionário
devem ser recusadas e evitadas pela
comunidade local? ............................................ 16
6 – O missionário pode cobrar para pregar? .......... 18
7 – O missionário pode exigir privilégios para
pregar? .............................................................. 19
8 – Que tarefas ficam sob a responsabilidade da
equipe local?...................................................... 21
9 – A comunidade local pode oferecer alguma
ajuda ou espórtula ao pregador ou
missionário? ...................................................... 23
10 – Outros cuidados que a comunidade local
precisa ter com o missionário ou pregador. ..... 24
11 – Orientações importantes para o sucesso do
evento. .............................................................. 25
RCC RESPONDE 11 – ENVIO DE PREGADORES E MISSIONÁRIOS
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1 – Existe uma lista de pregadores e missionários
da RCCBRASIL?
Muitos pedem que seja feita uma “Lista de
Pregadores” reconhecidos pelo Conselho Nacional. Já
tentamos isso, e não funcionou, principalmente pelos
seguintes motivos (há outros):
a) Quando o Escritório Administrativo da
RCCBRASIL solicitou das Dioceses os nomes
de seus pregadores reconhecidos para
compor o Cadastro Nacional, apenas 22%
delas apresentaram seus pregadores;
b) Pessoas que não tinham sido contempladas
com seu nome na lista, diziam: “Por que meu
nome não está na lista?”; “Por que é que
fulana está na lista, e eu não?”; “Ah! Sicrano
está na lista porque a mãe dele é influente,
mas ele mesmo não frequenta nada”; e assim
por diante;
c) Pessoas que hoje estão em plena comunhão
com a Igreja e com a RCC poderão não estar
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amanhã. Normalmente só ficamos sabendo
disso depois que o problema já aconteceu, e a
culpa fica com o Escritório Administrativo da
RCCBRASIL, que indicou a referida pessoa no
“Cadastro”. O inverso também pode ocorrer.
Pessoas que hoje não estejam em comunhão,
amanhã poderão estar.
Além disso, a cada ano nos Grupos de Oração
(GO) de todo o Brasil são formados novos
pregadores o que deixaria esta lista
desatualizada, gerando um enorme trabalho
para toda a RCC, caso ela desejasse manter
essa lista realmente atualizada, além de privar
novos pregadores da oportunidade de exer-
cer o ministério e se disponibilizar para a
missão enquanto seus nomes não constassem
dessa lista.
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2 – Quais os critérios para se pregar nos grupos
de oração e eventos da RCC da mesma diocese?
E em outras dioceses?
Dentro da própria Diocese, estar em unidade
com a RCC representada pela coordenação do Grupo
de Oração (núcleo) ou da comunidade de que
participe, pelo Conselho ou coordenação diocesana,
bem como pelo Ministério de Pregação em suas
diversas instâncias.
Quanto à pregação noutras Dioceses, além do
critério acima, acrescente-se o envio feito pela
coordenação diocesana de origem, sendo ouvida, se
for o caso, a coordenação estadual e do ministério de
pregação de origem do pregador.
Em nenhuma hipótese, sob risco de quebrar a
unidade, aconselha-se a pregação em locais não
permitidos pelas respectivas coordenações, ou não
recomendados por alguma autoridade eclesial.
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3 – Que critérios devem ser seguidos para se
convidar pregadores e missionários?
Ao convidar um pregador de fora (ou
animadores, celebrantes, cantores, professores,
palestrantes, etc), é fundamental que a equipe que
está convidando (diocesana, paroquial, regional, de
GO, dos Ministérios, etc.) tenha por tarefa primeira (e
anterior ao próprio convite) a consulta à comunidade
de origem do pregador, iniciando-se tal consulta pelo
Coordenador Diocesano da RCC de onde vive e atua
o pregador. Ninguém melhor que o Coordenador
local para informar sobre a vivência de comunhão, a
inserção do pregador no Movimento, a formação na
linha do que propõe a RCC, por parte de tal pregador.
Isso valeria também para situações internas. Por
exemplo: se uma cidade quer chamar um pregador de
uma outra cidade da própria Diocese, nada mais
seguro que consultar a coordenação daquela cidade
(ou região, conforme a RCC estiver lá organizada e
mesmo entre GO de uma mesma cidade), procurando
saber inclusive se ele frequenta Grupo de Oração e
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participa dos encontros específicos de formação
promovidos pelo Movimento, pois essa é a chancela
primeira da comunhão efetiva com a identidade da
RCC. Claro que não vamos exigir isso de padres, por
exemplo, mas deve-se consultar sobre a sua unidade
com o Bispo local.
Essa é uma regra perfeita? Claro que não... Há
dificuldades em ambas as direções (cerceamento, às
vezes, de um bom pregador, ou envio de pregador
problemático, mas que é do agrado da coordenação).
Mas estas situações são excepcionais. No geral,
consultar a comunidade de origem é um
procedimento que, se observado, concede um
satisfatório grau de segurança para quem recebe o
pregador.
Quem envia alguém (ou dá o aval), o faz baseado
naquilo que sabe e observa a respeito dele. Mas
sucede que muitos pregadores, quando em missão,
assumem uma postura que não é do conhecimento de
quem o enviou, e geram dificuldades não previstas
pela comunidade de origem.
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O ideal, para se evitar surpresas, seria, além de
consultar a comunidade de origem, entrar em contato
com uma das últimas comunidades em que ele pregou.
Caso tenha acontecido algumas destas atitudes acima
referidas, o fato deve ser comunicado à coordenação
estadual e diocesana de origem do pregador ou
missionário.
4 – O pregador ou missionário pode interferir na
forma como a comunidade local se organiza?
A pregação é um serviço. Como tal, o pregador
deve ater-se ao serviço para o qual foi chamado, e
pelo qual foi enviado (não se desviar dos objetivos
propostos pelo Ministério Nacional, por exemplo). O
pregador não deve se arvorar a dar orientação
pastoral à comunidade onde chega, pois isso compete
à coordenação local. Alguns chegam aos eventos e já
pretendem mudar uma série de coisas, sem se dar
conta de que estas coisas, muitas vezes, são o resul-
tado de reuniões e reuniões de oração, escuta e
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discernimento das equipes locais, outras vezes fazem
parte de orientações pastorais dadas pelo Bispo local,
ou ainda pelos próprios estatutos e regimentos aos
quais aquela comunidade está sujeita. Usam, às vezes,
para isso, de uma postura que insinua um “maior
discernimento” do que o que teve a coordenação
local.
Que tenham humildade e dialoguem adequa-
damente com os responsáveis, antes de qualquer
atitude ou sugestão conflitiva, especialmente entre
servos e coordenações.
Alguns participantes de encontros aproveitam da
presença de um pregador de fora para fazer, de
público, perguntas que muitas vezes têm tão somente
a intenção de atingir outros participantes – ou
coordenadores. Os pregadores, sabiamente, devem
evitar se posicionar em tais situações.
Uma alternativa é, quando surgirem tais pergun-
tas, estando o pregador na presença da coordenação,
repassar as questões para a coordenação.
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5 – Que atitudes do pregador ou missionário
devem ser recusadas e evitadas pela comunidade
local?
Que a RCC local (seja do Estado, da Diocese, da
região, do Grupo de Oração, etc.) saiba que NÃO É
DE SUA OBRIGAÇÃO atender a certas exigências
impostas pelo missionário, tais como:
a) Estabelecimento de quotas para vendas de
livros, CDs, DVDs, fitas K-7 ou quaisquer
outros materiais, inclusive depósito ante-
cipado de pagamento destas quotas como
condição para o missionário atender à missão,
além de despesas com excesso de bagagem
proveniente destes produtos;
b) Determinação do tipo de hospedagem
desejada (como hotel de determinada
categoria, ou chácara) ou de alimentação
(frutas especificas, água de marca tal,
energéticos, etc.);
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c) Determinação do valor da contribuição a
título de ajuda de custo, ajuda ministerial ou
espórtula;
d) “Amarrar” um outro encontro (ou evento) na
sequência do já acertado e oferecido pelo
missionário, exceto quando se trata de
sequência já definida pelos Ministérios (como
os 3 encontros para implantação de um
Ministério). Mas sempre de acordo com a
disponibilidade da Equipe local;
e) Aceitar fazer ou prometer fazer qualquer
coisa que não esteja diretamente ligada ao
encontro (passeios, extensão de estadias e
viagens, compromissos com vendas de
produtos a posteriori, etc.);
f) Fazer arrecadação extra para a “COMU-
NIDADE” ou “ASSOCIAÇÃO” do missio-
nário ou comprometer-se com CAMPANHA
de ASSOCIADOS para tal;
g) Depois de acertada a ida de uma ou duas
pessoas (por exemplo), aparecer com toda
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uma equipe e exigir que a Equipe local arque
com as despesas de todos;
h) Aceitar que se inclua na taxa de inscrição para
o evento um valor extra para que o pregador
repasse aos participantes produtos pessoais,
como livros, CDs, ou coisas desse gênero;
i) Enfim, a Equipe que recebe o pregador não
deve aceitar – se foge de suas condições e
interesses – pagar as despesas de outras
pessoas que viriam apenas para cuidar de
materiais do pregador – ou da Comunidade
dele –, ou montar uma equipe extra para
atender às necessidades comerciais do
pregador.
6 – O missionário pode cobrar para pregar?
Em relação a pagamento, o Evangelho de Jesus
instrui o missionário: Recebestes de graça, de graça dai!
(Mt 10,8b).
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Quando o pregador for convidado para pregar
numa reunião de oração ou em algum evento, dentro
ou fora da sua Diocese, deve evitar a prática de
comércio de qualquer natureza, antes, durante e
depois da pregação, bem como a cobrança de
qualquer valor do Grupo de Oração ou da Diocese
que o convidou, em dinheiro ou não. As despesas de
locomoção do pregador até o local da reunião de
oração ou do evento, bem como hospedagem e
alimentação (se for o caso) devem ser custeadas pelo
Grupo de Oração ou pela Diocese que o convidou,
mas sempre em caráter de doação e sem valor
definido, apenas como reembolso.
7 – O missionário pode exigir privilégios para
pregar?
A exigência de regalias – locais especiais para
repousar, alimentação e bebidas especiais, objetos
especiais, cobrança de honorários – são incompatíveis
com a caridade que deve motivar o pregador do
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Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, que
renunciou a todos os privilégios. Para ganhar todos
para Deus, o pregador deve adaptar-se às condições
do povo a que for enviado, em razão do Evangelho e
para deste participar.
Cabe a quem recebe o pregador acolhê-lo como
a um servo do Senhor revestido da dignidade de filho
de Deus; entretanto, não cabe ao pregador exigir tal
acolhida nem tampouco qualquer espécie de
consideração, pois: Um traço marcante na
espiritualidade do missionário deve ser o desapego a tudo
que possa impedi-lo de servir ao Senhor do Reino. Quem
buscar honrarias, fama, dinheiro no serviço do Reino, com
certeza estará no lugar errado. Honrarias são para os
habitantes dos palácios. Fama é para os artistas, dinheiro
para os comerciantes. Ao missionário cabe ‘já neste
século, cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos,
com perseguições’ (Cf. Mc 10, 29-30) SILVA, Dercides
Pires da. Ardor Missionário, 3ª ed. São Paulo,
RCCBrasil, 2010.
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8 – Que tarefas ficam sob a responsabilidade da
equipe local?
A Equipe da RCC que recebe o pregador/
missionário DEVE:
a) Cuidar de toda a organização e divulgação do
evento (preparação do local, inscrições,
recepção, intercessão, alimentação, limpeza,
etc.);
b) Pagar as despesas com o transporte do
missionário verificando se, além do transporte
principal (ônibus, avião) não há também
despesas extras como: estacionamento de
aeroporto, táxi, pedágios, combustível,
translados de carro ou ônibus de uma cidade
a outra, lanches, etc., tanto na ida quanto no
retorno do missionário para sua cidade;
c) Preparar a hospedagem do missionário de
acordo com o costume e as possibilidades da
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comunidade local (casa de família, casa de
retiro, hotel, etc.). Cuidar para que o mis-
sionário tenha tempo adequado para seu
devido repouso, orações e estudo, não
sobrecarregando-o com excessivas reuniões
extras, atendimentos em demasia em horá-
rios avançados á noite, etc.). Combinar com
antecedência com o pregador o que for
possível.
d) Dar ao missionário todas as condições pos-
síveis para que ele possa bem cumprir a
missão para a qual foi convidado;
e) Precaver-se com os pregadores que se
oferecem para dar retiros, e que se
apresentam como “especialistas” e enten-
didos em todos os ministérios, e até propõem
“shows” à parte do encontro. O oferecer-se,
nesse caso, não é um bom sinal;
f) Fornecer, com antecedência, os temas das
pregações com citações bíblicas e moções da
escuta profética do encontro, enviando
inclusive a programação do evento para que o
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pregador se inteire de todo o roteiro do en-
contro.
9 – A comunidade local pode oferecer alguma
ajuda ou espórtula ao pregador ou missionário?
Qualquer oferta em dinheiro, além das despesas
próprias com o transporte, hospedagem e alimentação
deve ser espontânea. Como parâmetro, lembramos
que para os Encontros promovidos pelos Coorde-
nadores Nacionais de Ministérios (ou suas equipes),
determinou-se em reunião do Conselho Nacional de
outubro de 1998 que caberia à Equipe que os recebe a
contribuição no valor de um salário mínimo nacional
vigente a título de auxílio ministerial para custeio das
despesas com material, comunicação, manutenção de
veiculo usado na missão, gastos pessoais necessários
como vestuário, telefone, etc. Para muitos missio-
nários os gastos frequentes com esses itens extras
fazem diferença, pois alteram seu orçamento familiar.
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10 – Outros cuidados que a comunidade local
precisa ter com o missionário ou pregador.
Ao efetuar o convite ao pregador, a comunidade
que o convida deve se inteirar se o mesmo tem
alguma restrição alimentar, pois vários estão se
dedicando plenamente à evangelização e não podem
estar frequentemente expostos a uma alimentação
incompatível com sua saúde.
Outra questão importante é que ao convidar
uma missionária ou pregadora, deve-se privilegiar uma
acompanhante durante os translados do aeroporto ou
estação rodoviária até o local do evento.
Em algumas situações os missionários precisam,
além dos trechos de avião, percorrer também trechos
de carro. Os responsáveis pelo translado de carro
devem zelar pela própria segurança e também pela
segurança do missionário, obedecendo sempre às leis
de trânsito, especialmente os limites de velocidade
determinados.
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11 – Orientações importantes para o sucesso do
evento.
Algumas vezes o discernimento completo sobre
a vontade de Deus para determinada pregação ocorre
durante o evento sem modificar o direcionamento
profético do mesmo. A equipe organizadora deve
portanto, para o bom andamento do evento,
proporcionar ao missionário um local que privilegie o
silêncio e a oração. Ao hospedar um missionário em
residências de membros do Movimento deve-se
orientar a família que acolhe o missionário a permitir-
lhe um bom descanso, pois algumas vezes os
missionários são “obrigados” a passar horas atendendo
e conversando com os membros das famílias que os
acolhem. Tal atitude pode comprometer o evento.
Durante a realização dos eventos, deve-se evitar
que o missionário, além de pregar e dirigir orações,
atenda individualmente os participantes dos mesmos,
menos ainda pessoas que não estejam participando
deles, pois há ocasiões em que estas filas se tornam
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intermináveis, o que desgasta fisicamente o missio-
nário.
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