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INTERACTIVE AND MULTIMEDIAINFORMATION VISUALIZATION
visualopolis www.visualopolis.comwww.albertocairo.com
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BACK TO BASICS
WHAT IS INFORMATION VISUALIZATION?
visualopolis www.visualopolis.comwww.albertocairo.com
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Fernando Baptista - El Correo (Spain) and National Geographic (USA)
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Jaime Serra - Clarín (Argentina)
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This leads people to mix ‘infographics’ with ‘art’(Alberto Cairo’s Horror Gallery)
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Mundo Estranho
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Epoca
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Estado deSao Paulo
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mundoEFSEXTA-FEIRA, 19DESETEMBRODE2008 � A13
JorgeAbrego/Efe
Tel.:0/xx/11/3224-3452 Fax: 0/xx/11/3223-1644E-mail:[email protected]
Serviço de atendimento ao assinante:0800-775-8080GrandeSãoPaulo 0/xx/11/3224-3090
Ombudsman: [email protected]
))) DESACORDODESACORDODESACORDOGovernadora de oposição chega a reunião com Morales;governo não quer adiar referendo sobre Carta Pág. A15
ParalíderopositoradePando,massacreevitoumalmaior Pág. A14
SUCESSÃO NOS EUA /SUCESSÃO NOS EUA /SUCESSÃO NOS EUA / O VOTO E O BOLSO
CrisedivideEstados-pêndulo,dizpesquisaLevantamentodaCNNmostra candidatos empatados emcincoEstados quepoderãodecidir a eleição emnovembro
JimMone-29.jun.07/AssociatedPress Rex Larsen/Efe
Candidatosnanicospegamaté7%doeleitoradoemlocais comoOhioeFlórida;McCainelevatomcríticoepropõedemitir chefedaSEC
OpresidentedaSEC[órgãoreguladordomercado]éindicadopelopresidente,e,ameuver,eletraiuaconfiançapública.Seeufossepresidentehoje,euodemitiriaJOHNMCCAINcandidato republicanoàCasaBranca
Nãoseapagam26anosdeapoioaessaspolíticaseaquemajudouatrazerodesastreaopassarasemanapraguejando...Em47diasvocêpoderádemitirtodaaturmado‘beneficiarquemestánotopo’, ‘cadaumporsi’e‘nãoébemassim’deWashingtonquenoslevouladeiraabaixoBARACKOBAMAcandidatodemocrataàCasaBranca
................................................................................................ANDREAMURTADENOVAYORK
Sob impacto do agravamentoda crise econômica americana,o republicano JohnMcCain e odemocrata Barack Obama es-tão virtualmente empatadosem vários dos chamados Esta-dos-pêndulo—sempreferênciapartidária definida—, mostrapesquisadivulgadaontem.Levantamentos sobre a cor-
rida à Casa Brancamostram osdois candidatos próximos tam-bém nos resultados nacionais,uma reacomodação após asconvençõespartidárias.Na Flórida, Estado com 27
votos no Colégio eleitoral (de270necessários à vitória),Oba-ma e McCain têm idênticos48% da preferência, segundopesquisa CNN/ “Time Magazi-ne”/OpinionResearch divulga-da ontem. No também crucialOhio, com 20 votos, Obama li-dera com 49% da preferência,contra 47% de McCain —den-tro da margem de erro da pes-quisa, de 3 a 3,5 pontos percen-tuaisemqualquerdireção.Para o diretor de pesquisas
da CNN, Keating Holland, “emOhio, eleitores mais abastadosse moveram em direção aMcCain, e os de baixa renda fo-ram mais para Obama”. “Apa-rentemente, a economia estádividindo cada vezmais os elei-tores de acordo com sua faixade renda, ao menos em Ohio,em um padrão clássico” deagrupamentonospartidos.Na Flórida, Holland avalia
que ajudaMcCain ainda adefe-sa do candidato à prospecçãode petróleo e gás natural emal-tomar,hojeproibida.A pesquisa indica que ten-
dências antigas podem ser re-vertidas. Na Carolina doNorte,onde o presidente George W.Bush venceu por 12 pontos em2004, 47% dos eleitoresapó i am Obama , e 48%,McCain.Em Indiana, Estado que não
elegeumpresidentedemocratadesde 1964, a liderança de seispontos de McCain sobre Oba-ma está na margem de erro. JáemWisconsin, em geral demo-crata, Obama tem só três pon-tosdevantagemsobreorival.
ColégioEleitoralAeleição americana é indire-
ta. Em 4 de novembro, há a vo-tação popular, cujos resultadosnormalmente norteiam o votodosdelegados estaduais quees-
colherão o presidente no Colé-gioEleitoral, emdezembro.Es-ses votos ocorrem em bloco—quem vence na Flórida, porexemplo, leva todo o “pacote”de 27 delegados do Estado.Vence quem tiver maioria sim-ples,270dos538votos.A CNN estima que, se a elei-
ção fossehoje,Obama teria 233votos no Colégio Eleitoral eMcCain, 189. Outros 116 estãoporserconquistados.A pesquisa de ontem revelou
ainda que candidatos menores,como o independente RalphNader, somam 7% em Indiana,6% na Flórida e em Ohio e 5%na Carolina do Norte. Não estáclaro qual candidato majoritá-rio seria mais prejudicado,masovotonanicopodeserdetermi-
nanteparaoresultadofinal.Nacionalmente, uma média
de seis pesquisas tabulada pelaCNN traz Obama com 47% dapreferência e McCain, 45%. Oíndice indica um retorno à levevantagem democrata anterioràsconvençõespartidárias.Em meio à instabilidade dos
levantamentos, democrata erepublicanomantiveramofocona crise. A economia é a preo-cupaçãonúmeroumdoseleito-res, segundopesquisas.McCain, com posições cada
vez mais agressivas, disse on-tem que, se fosse presidente,demitiria o presidente da SEC,órgão regulador dos mercadosnos EUA.Nesta semana, ele re-verteu seu discurso anti-regu-lamentação e culpou “a ganân-
ciaemWallStreet”pelacrise.Há dúvidas se o presidente
dos EUA tem constitucional-mente o direito de remover opresidente da SEC, pois tenta-tivas anteriores em outros ór-gãos foram consideradas abusodepoder.McCain também criticou o
vice democrata, o senador JoeBiden, por propor elevar im-postos para famílias com rendasuperior a US$ 250 mil. “Subirimpostos em meio a uma crisenãoépatriótico,éburrice.”Obama rebateu os comentá-
riosdeMcCaineprocurou ligarorivalàspolíticasquepossibili-taram a atual crise. Em discur-so ontem no Novo México, eledefendeucortesde impostosdeUS$1.000paraaclassemédia.
O democrata Obama, que defende regulamentar mais o mercado O republicano John McCain, que adotou a posição nesta semana
Pesquisa da CNN mostra empate em Estados decisivos
A ELEIÇÃO NOS EUA
Leia o blog Folhana sucessão deBush >>www.folha.com.br/082352
Votos noColégioEleitoral
PesquisaCNN, em %
FLÓRIDA
27
48 48BarackObama
JohnMcCain
INDIANA
11
5145
BarackObama
JohnMcCain
CAROLINA DO NORTE
15
48BarackObama
47JohnMcCain
WISCONSIN
10
47 50
BarackObama
JohnMcCain
OHIO
20
4947BarackObama
JohnMcCain
>> Em todosos Estados, háempatetécnico, poisas diferençasestão dentrodas margensde erro
MÉDIA DAS PESQUISASNACIONAIS, EM %
Projeção de delegados para oColégio Eleitoral
BarackObama
JohnMcCain
216
189
208
202
233
202
120
116
128
Indefinidos
Real ClearPolitics
CNN
PollsterFonte: Real Clear Politics
47,145,2
BarackObama
JohnMcCain
>> As eleições nos EUA sãodecididas no Colégio Eleitoral.Em cada Estado, o vencedorleva todos os votos noColégio Eleitoral (o númerode delegados de cada Estadovaria de acordo com suapopulação), à exceção deMaine e Nebraska, onde osdelegados podem serdivididos. Para vencer, sãonecessários 270 votos
RiceesquentaretóricacontraRússiaÁSIAÁSIAÁSIA
40sãopresosnaChinaporleiteadulteradoquematou4bebêsSecretáriadeEstadoacusaMoscoude“agressividadeparanóica”; tomcontrastacomodesecretáriodaDefesa........................................................................................RAUL JUSTELORESDE PEQUIM
Mais de 40 pessoas estãopresas pelo escândalo do lei-te em pó adulterado que jámatou quatro bebês na Chi-na.Oprefeitoda cidadeondefica a estatal Sanlu, uma dasempresas que vendia leiteadulterado, foi expulso docargo pelo PartidoComunis-ta. A diretora da empresa foidemitidaepresa.Mais de 7.000 bebês estão
doentes, pelo menos 158 de-les em estado grave, com pe-dras nos rins, depois de to-mar o leite em pó commela-mina, substância proibidaemalimentos.Centenas demoradores de
Shenzhen (sul) foramontemaHongKong, cidade chinesacom administração autôno-
ma,paracomprar leiteempóimportadodeoutrospaíses.Em Pequim, prateleiras de
supermercados ficaram va-zias ao serem retiradas as 22marcas onde foi constatadapresençademelamina.Para reduzir custos, pro-
dutores colocavam água noleite e depois adicionavam asubstância química que é ri-ca em nitrogênio, usado co-momedidanahorade se afe-rirovalorprotéico.Uma investigação de ur-
gência determinada pelo go-verno chinês descobriu quemais de um quinto do leiteem pó infantil pesquisadopossui melamina. A maioriadas crianças internadas mo-ra em regiões rurais e pobresda China. O governo prome-teu tratamento médico gra-tuitoparaosbebês.
................................................................................................DO “FINANCIAL TIMES”
A secretária de Estado ame-ricana, Condoleezza Rice, fezontem suas mais severas críti-cas à Rússia até o momento,acusando Moscou de autorita-rismo doméstico, “agressivida-de paranóica” no exterior e deestar percorrendo “um cami-nho sem volta” rumo ao isola-mentointernacional.Os comentários de Rice, par-
te do esforço americano pararedefinir apolítica emrelaçãoaMoscou depois da guerra entreRússia eGeórgia, nomêspassa-do, representamumdospontosmais baixos no relacionamentoentre Washington e MoscoudesdeofimdaGuerraFria.“A posição internacional da
Rússia é pior do que em qual-quer momento desde 1991”,
disse Rice noGermanMarshallFund,emWashington.Os EUA tentam reformular
sua política para a Rússia, queaté omês passado tinha por fo-co reparar as relações comMoscou depois do que oKrem-lin vê como uma série de insul-tosnosanosdeGeorgeW.Bush—da ampliação da Otan, aaliança militar ocidental, parapaíses de sua antiga área de in-fluência à construção de basesde um escudo antimísseis noLesteEuropeu.No entanto, os esforços ame-
ricanos contra a Rússia vêmsendo prejudicados pela incer-teza européia quanto a aprovaro ingresso da Ucrânia e daGeórgia na Otan. A Rússia é aprincipal fornecedora de gás epetróleoaospaíseseuropeus.O tom do discurso de Rice
contrastou com as declaraçõesdo secretário de Defesa norte-americano, Robert Gates, queadota uma posição “realista”emrelaçãoaMoscou.Em visita a Londres para
uma reunião de ministros deDefesa da Otan, ele reagiu comfrieza aos apelos dos países doLeste Europeu por um com-promisso mais robusto com adefesa dos países da aliançafronteiriçosàRússia.“Precisamos proceder com
alguma cautela”, ele disse, de-fendendo ações que “não re-presentem provocação e nãotendamacruzar limitesdifíceisouenviar sinais indesejados”.
AméricaLatinaNo discurso, a secretária de
Estado afirmou que a visita dedois dos “velhos” aviõesmilita-
res russos àVenezuela nãopre-judicará a influência dos EUAna América Latina, numa refe-rência à aproximação militardeCaracascomMoscou.“Nós confiamosemqueos la-
ços com nossos vizinhos de ne-nhumamaneira serãodiminuí-dos por uns poucos e velhosbombardeiros visitando umadas poucas autocracias daAméricaLatina”, criticouRice.A relação dos EUA comaVe-
nezuela piorou durante a re-cente crise na Bolívia, depoisque Caracas expulsou o embai-xador americano “em solida-riedade” agesto igualdeLaPaz,que acusou o representante deWashingtondeconspiração.
TraduçãodePAULOMIGLIACCI
Comagências internacionais
Folha de Sao Paulo
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1. Infographics are not “art”, but visual journalism. Therefore, they must be judged with the same ethical standards as any other kind of journalism.
2. Infographics don’t “simplify” information in the sense of degrading the data to make them more “accessible”. Information Visualization is a tool to make stories deeper, to provide context. A complex topic demands a complex graphic. Precision is key.
3. If stories are written for adult readers, infographics should be made for those same readers, not for teenagers.
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“Thanks to science and technology, access to factual knowledge of all kinds is rising exponentially while dropping in unit cost. It is destined to become global and democratic. Soon it will be available everywhere on television and computer screens. What then? The answer is clear: synthesis. We are drowning in information, while starving for wisdom. The world henceforth will be run by synthesizers, people able to put together the right information at the right time, think critically about it, and make important choices wisely.”.
Edward O. Wilson, Consilience: The Unity of Knowledge, 1998
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Xabier Diaz de Cerio - Peru
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Nigel Holmes - “Wordless Diagrams”
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Every human being is a visual thinker
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The diagram as a key tool for scientific thinking
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ECUADOR
BRAZIL
BOLIVIA
CHILE
DAMAGE CAUSED
The Ica Earthquake of August 15, 2007 had a magnitude of 7.0 on the Richter scale and destroyed a total of 35,214 homes leaving 503 people dead. These maps show the regions most-impacted by the earthquake and casualties by province.
ICA EARTHQUAKE
SUBDUCTION ZONE
NAZCA PLATESOUTH AMERICAN PLATE
PACIFIC OCEAN
1 2 3 4The Nazca plate pushes against the South American Continental plate.
Pressure builds until the plates slip, the Nazca plate moves under.
Energy released in the form of seismic waves shake the ground.
August 15, 2007, destruction in Ica, Peru and surround-ing regions.
TECTONIC PLATES IN SOUTH AMERICA
SOUTH AMERICAN PLATENAZCA PLATE
PACIFICOCEAN
ATLANTICOCEAN
CARIBBEAN PLATE
REGIONS IMPACTED CASUALTIES BY PROVINCECOLOMBIA
JuninLima
EARTHQUAKEEPICENTER
IcaAyacuchoHuancavelica
On August 15, 2007 an earthquake rocked Peru. The earthquake devestated coastal areas with the epicenter just 60 km west of Pisco. Two months later, we look back at the tally of damage and the underlything seismic forces that make the East Coast of South America one of the most dangerous earthquake zones in the world.
Peru falls victim to many earthquakes because it, like California in the United States, lies at the boundary of two tectonic plates. The same seismic forces that pushed the Andes Mountains up millions of years ago cause earthquakes like the one on August 15, 2007.
Total Number of Casualties: 503
YuayosCastrovirreyna
Ica
PiscoChincha
CaneteCallao
Lima
75
6
71
11
3
56
335
Huarochiri
SOURCES: ReliefWeb, Wikipedia LUCIA PARKER
Colombia
Ecuador
PERU
Venezuela
Brazil
Bolivia
Argentina
EARTHQUAKEEPICENTER
PERU
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“Form follows function”If the goal of the graphic is to represent “change”, show change
If the goal is to facilitate comparison, display a comparison, don’t do a map
39A18 brasil DOMINGO, 31DEAGOSTODE 2008 ef
PlanodeDefesadeLulanãoeliminaráproblemasdosetor
REAPARELHAMENTOA necessidade de renovar a frota das Forças
Armadas é um dos principais pontos do plano. Odocumento não detalha as compras, mas dá respaldoàs negociações em curso para a aquisição de novoscaças, helicópteros e submarinos, entre outros
TECNOLOGIAEm troca de contratos milionários, exigirá a
transferência de tecnologia. O plano diz que o paísnão pode ficar refém das nações vendedoras deequipamentos de guerra e exigirá os ensinamentospara se tornar também um fabricante
INDÚSTRIA DE DEFESAIndústrias privadas terão regimes jurídico e
tributário próprios. Ganharão vantagens, desde queaceitem maior ingerência do Estado. O plano prevêo desenvolvimento de um parque industrial estatalpara produtos mais caros
FRONTEIRASFronteiras secas e marítimas ganharão
reforço, diz o documento. Receberão novos pelotõese equipamentos, comprados ou remanejados
SERVIÇO MILITAR SOCIALO serviço militar continuará obrigatório. Uma
das propostas é a de que o excedente cumpra umserviço social obrigatório, passando por umtreinamento militar rudimentar apenas para integraruma força militar de reserva
INVESTIMENTOA Defesa quer mais verba para investimento.
O plano irá propor o aumento do percentual destinadoa ele, de 1,5% do PIB. Quer ficar livre do contingen-ciamento de recursos para o pagamento da dívida
EXÉRCITO NAS RUASO plano vai propor que seja regulamentado
o uso de tropas em situações de emergência, masnão irá sugerir essas regras
Prioridades para 30 anos
PLANO DE DEFESA
A VERBADA DEFESAO Orçamento2009 em R$ bi
Total
50,19
Investimentos*
Custeio*
4,55
6,91
Despesasobrigatórias
1,27
Pessoal
38,60
Fonte: Ministério do Planejamento
A discrepância entrea previsão de R$ 10,9bilhões e a deR$ 11,46 bilhõesdecorre de gastosincluídos na contageral, comopagamentos de juros
INVESTIMENTO E CUSTEIO
6,1 6,1
8,0
7,46
7
8
9
10
11 10,9
>> R$ 394,7 milhões dos R$ 7,4 bilhõesdisponíveis foram executados até agosto
2005 2006 2007 2008 2009disponível previsto
Marinha priorizasubmarino depropulsão nuclear
Apesardasmuitasdiscussõesentreministros eoAltoComando,a compradematerial bélico continua sendo feita semcoerência
MangabeiraUngeranunciaparceriacomosrussosparaconstruirumcaça,enquantooMinistériodaDefesaquerumacordocomosfranceses
Lobistas agemabertamenteentreoficiais........................................................................................DASUCURSALDE BRASÍLIA
As discussões são todas“de alto nível”, com oficiaisestrelados e ministros, masna hora de fechar um negó-cio militar quem invariavel-menteapareceéolobista.Alguns agemabertamente.
Naquartapassada, enquantoo ministro Nelson Jobim(Defesa) recebia na Base Aé-rea de Anápolis (GO) os doisúltimos caças Mirage-2000comprados da França em2006, dois franceses chama-vamaatençãopeladesenvol-tura com que circulavam en-tre os chefes da FAB: eramrepresentantes da gigantefrancesa Dassault. Oficial-mente, estavamali para aen-trega do Mirage, mas apro-veitaram cada minuto paraalardear as vantagens do Ra-fale, forte candidato a virar onovocaçapadrãodoBrasil.Aos oficiais da FAB e àFo-
lha, François Haas e Jean-Marc Merialdo revelaram osargumentos que levaram aoEstado-Maior da Aeronáuti-ca, em agosto, para manter aparceria com a França: a ga-
rantia do governo francês detransferir ao Brasil a tecno-logia do Rafale. “No mundoatual, isso não é fácil. ABoeing pode prometer o quequiser, mas se o governoamericano não concordaremtransferir tecnologia, nãoháoquefazer”,disseHaas.Jean-Marccitouobomde-
sempenhodosRafalenoAfe-ganistão —“os pilotos elogia-ram muito”—, mas o fato éque a Dassault está compro-blemas para vender o Rafalefora da França. Ele perdeuaté aqui todas as concorrên-cias que disputou, geralmen-te por conta do preço alto,entre K 50 e 60 milhões. EmAnápolis, Jobim foi apresen-tadoaonovoadidomilitardaFrança no Brasil, Jean-Ma-rie Charpentier, que endos-sou o compromisso de trans-ferir tecnologia: “O presi-dente Nicolas Sarkozy está àdisposiçãodoBrasil”.Enquanto isso, amanhã
chega ao país uma comitivade russos e paquistaneses vi-sando fechar a venda deheli-cópteros Mi-35 à FAB —12unidades a US$ 20 milhõescada. A presença de paquis-taneses decorre do fato deque é uma empresa daquelepaís uma das maiores lobis-tas pela venda de armas rus-sas. (ALANGRIPPE IGORGIELOW)
................................................................................................DASUCURSALDE BRASÍLIA
A descoberta das jazidas depetróleo do pré-sal trouxe aMarinha a um protagonismonas discussões do PlanoNacio-nal de Defesa que antes era re-servado à Aeronáutica. Mas talimportânciaatéaquinãosetra-duziuemcoerênciaestratégica.Tudo passa pelo fetiche
maior dos almirantes brasilei-ros hoje, o submarino nuclear,um projeto que começou em1979. Para o Ministério da De-fesa, o submarino ganha novaprioridade e é encaixado naainda incerta parceria a ser de-finidacomaFrança.Assim, a primeira vítima foi
um acordo vigente desde 1982entre Brasil e estaleiros ale-mães, que capacitou o país aconstruir a duras penas seuspróprios submarinos conven-cionais. Em 2006, a Marinhadefiniuquesuanovageraçãodesubmarinos convencionais te-ria base no sucessor domodeloatual, o Tipo-209, o Tipo-214.Agora, segundo a Defesa, a es-colha deverá recair sobre oScorpène francês —derrotadonacompetiçãode2006.Os alemães dominam 80%
do mercado de submarinos doOcidente em unidades vendi-das desde 1985, e o Scorpènenão é usado pela França nempor nenhumaMarinhadaOtan(aliança militar ocidental). OChile temduas unidades—que,segundo a imprensa local, en-frentam problemas técnicos—,a Malásia tem outros dois e aÍndia contratoua fabricação lo-cal de seis unidades —mas vemcriticando a França por atrasosnatransferênciatecnológica.Emnota, aMarinha dá omo-
tivo da escolha: o submarinonuclear. Informa que a idéia éassociar-se a quem detenhatecnologia de construção deaparelhos convencionais e nu-cleares, casodos franceses,masnão dos alemães. Mas aí entrauma questão conceitual: todo odiscurso político até aqui é o deque o submarino nuclear é ne-cessárioparaproteger as rique-zas sob as águas territoriais doBrasil. Issonãoécorreto.
ProblemasUm submarino nuclear é
muito maior, deslocando emmédia 7.000 toneladas, contraentre 1.500 e 2.000 toneladasde um convencional. Logo, émais visível a sonares. É muitomais barulhento devido a seuintrincado mecanismo de dis-persão de calor do reator. E es-secalor,80%daenergiadosub-marino, é jogadopara fora, faci-litandosuadetecção.Quando opera em grandes
profundidades, tudo bem: issotudo é compensado pela maiorvelocidade e capacidade de fi-car longe de sua base por me-ses. Mas num ambiente costei-ro, de águas não tão profundas,a vantagem se dissipa. Omaiorproblema apontado pela Mari-nha é a menor velocidade e anecessidade que os modelosconvencionais (de motor die-sel-elétrico) têm de subir à su-perfície para “respirar”, acio-nar seus motores e recarregaras baterias, o que os deixamvulneráveis.Eodieselacaba, aocontráriodaenergianuclear.Mas com a costa ali ao lado, e
inúmerosportos àdisposição,oargumento perde força. E osmodelos diesel-elétricos maismodernos (oTipo-214 eoScor-pène) podem ser equipadoscomumaunidadedepropulsãobaseada emhidrogênio líquido,que aumenta seu período sub-merso.Mas é algo caro (US$40por milha náutica viajada, con-traUS$6nocasodasbaterias).Segundo o almirante da re-
serva Mario Cesar Flores, umadasmaiores autoridades emas-suntosmilitares do país, o sub-marino nuclear é defensável.“Seráútil para adefesadistantedo Brasil, caso venhamos a terproblemacompotênciasnavaispoderosas, improvável no hori-zonte de tempo hoje imaginá-vel, mas não decididamenteimpossível no longo prazo. Éclaro que o submarino nucleartem potencial ofensivo, masnão visualizo razão de uso des-se potencial ofensivo pelo Bra-sil, visualizo-o sim na defesadistante, basicamente como fa-tor de dissuasão e até na defesaefetiva, se a dissuasão não fun-cionar.” (IGORGIELOW)
................................................................................................IGORGIELOWSECRETÁRIODE REDAÇÃODASUCURSALDE BRASÍLIAALANGRIPPDASUCURSALDE BRASÍLIA
O presidente Luiz Inácio Lu-la da Silva irá anunciar nestasemana o Plano Estratégico deDefesa Nacional para os próxi-mos 30 anos. Mas há dois pro-blemas,práticoseconceituais.Primeiro, o plano será uma
carta de intenções dependentedo cumprimento da promessade mais dinheiro para o setor.Segundo, a compra dematerialbélico vem sendo alinhavadasem coordenação e com diver-sospontosde interrogação.Hoje o plano é umdocumen-
to de pouco mais de cem pági-nas, resultado de um ano de vi-sitas a potências militares e in-termináveis reuniões entre osministros Nelson Jobim (Defe-sa), Mangabeira Unger (Assun-tos Estratégicos) e o Alto Co-mandodasForçasArmadas.Por ora, o textoplaneja o rea-
parelhamento das Forças, a or-ganização da indústria bélicanacional, o reforçodopatrulha-mento da fronteira e alteraçõesno serviço militar obrigatório.Massuaredaçãonãoéfinal.Exemplo:Mangabeiradefen-
de um serviço civil obrigatórioa ser exigido de todos os reser-vistas. Eles fariam serviços co-munitários e passariamporumtratamento militar rudimen-tar, para servirem como forçade reserva. O próprio ministrotem poucas esperanças de em-placar a idéia: “É audacioso, eusei.Masa transformaçãodeumpaís exige sacrifício”. Confor-me relataram sob sigilo doisoficiais superiores que partici-param das discussões, o planopode virar, nas palavras delesmesmos, um amontoado deidéias ora “amalucadas”, ora“realistas”,ora“inexeqüíveis”.O plano não trata especifica-
mente das negociações de ma-terial bélico. E aí residem in-coerências. O caso da Marinhaé eloqüente: há 26 anos oBrasiltem um acordo com estaleirosalemães para fabricar o consa-grado submarino Tipo-209,mas, por conta da parceria es-tratégica comaFrança, o traba-lho seráparalisadoe recomeça-do com o Scorpène, produtonão exatamente aceito nomer-cado(leia textoaolado).Na Aeronáutica, o caso mais
famoso de ida-e-vinda é o dacompra dos caças supersôni-cos: após muita protelação, ogoverno Lula comprou 12 Mi-rage-2000 da França para “ta-par buraco”,mas a idéia emde-bate é ambiciosa: compra ini-cial de até 36 aparelhos, che-gando a mais de 100 até 2020,para substituir os Mirage, osAMXdeataque eosF-5BRtáti-cos. Os concorrentes fortes sãoosmesmosda licitaçãoF-X, em2002:FrançaeRússia.Os franceses, comoseuRafa-
le, parecem hoje mais bem po-sicionados devido à tal “parce-ria estratégica”. Do ponto devista puramente militar, o rus-so Sukhoi-35 é considerado su-perior, eMoscou promete totaltransferênciatecnológica.Mas aí entra a confusão.
Mangabeira chegou a anunciaruma“parceria estratégica”comos russos para construir emconjunto um caça de próximageração,mas aDefesaconfirmao acordo com os franceses.Além de altamente improváveldevido à falta de tradição decooperação russo-brasileira, aidéia de Mangabeira choca-secom a preferência de Jobim:qual o sentido de comprar de
um fornecedor e depois buscaroprodutofuturodeoutro?Mesmaconfusão já ocorrena
área de helicópteros. O gover-no, coma ajuda do lobby do go-vernador Aécio Neves (PSDB-MG), aceitou comprar 50 uni-dades do Cougar, helicópterofrancês sobre o qual pesamboatos de descontinuaçãoda li-nha européia. Aécio entrou najogada porque a Helibrás, quepertence à francesa Eurocop-ter, temfábricaemItajubá.Enquanto isso, chega ao Bra-
sil amanhã uma missão russapara fechar a venda de 12 heli-cópteros de ataque russos Mi-35, negócio em torno de US$250 milhões. O produto é dosmelhores de sua categoria,mascabe perguntar o motivo da es-colha de duasmatrizesdiferen-tes de fornecedor de produtossemelhantes: são duas escolasde manutenção e treinamentocompletamentediferentes.O plano não dá detalhes,mas
preverá o estabelecimento defavores para a indústria bélicanacional, que já foi uma das“top 10”domundonos anos80.Há relatos incipientes de fábri-cas de veículos blindados emMinas e no Rio Grande do Sul,mas quem deverá se beneficiaré a poderosa Embraer: a FABconseguiuemplacarumarubri-ca no Orçamento de 2009 paradar dinheiro ao desenvolvi-mento de um avião de carga ajato para substituir osHérculesC-390. Um bom negócio para aEmbraer: se o projeto não de-colar,nãoterágastonadanele.Além disso, há o ceticismo
decorrente da realidade orça-mentária do país. Mesmo comum orçamento gigante, de R$41 bilhões neste ano, a Defesasó conseguiu gastar R$ 394mi-lhõeseminvestimentodireto.Mas há mais dinheiro pro-
metido: a verba para investi-mento e custeio saltou de R$7,4 bilhões neste ano para R$10,9bilhõesem2009.Outro fator importante: o
Chile e a Venezuela se arma-rammuito nos últimos anos. Ofato foi lembrado em Anápolispelo comandante da Aeronáu-tica, Juniti Saito: “Eles [Chile eVenezuela] fizeram a parte de-les.É importantequefaçamosanossa. Nossos diplomatas sãomuito capazes, mas ninguémsabeodiadeamanhã”.
GASTOS MILITARESA evolução é decrescente, mas é preciso considerar arecuperação econômica geral de América Latina e Caribe,que aumentou o PIB regional
1,30
1,40
1,50
1,60
1,70
1,80
95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
1,77
1,30
Em % do PIB
Raio-x da defesa de países do Mercosul
A DEFESA DOS VIZINHOS
Efetivo das forçasarmadas (em mil)--
População(em milhões)
Orçamento militar(em US$ bilhões)
BRASIL
ARGENTINA
CHILE
PERU
EQUADOR
BOLÍVIA
COLÔMBIA
VENEZUELA
1,228,6
114
Principais encomendas: está emcurso a modernização da frota aéreajá existente, por ora a melhor daAmérica Latina
2,0540,3
76
Principais encomendas: tentativade modernização da frota de caçase dos tanques AMX
2,626
115
Principais encomendas: continua agrande compra de produtos russos.Além dos caças Sukhoi-30 ehelicópteros de ataque e transporte,está sendo negociada a compra desistemas antiaéreos Tor-M1,submarinos da classe Kilo e 600blindados
7,1444,2
254,2
Principais encomendas: está emcurso uma modernização deUS$ 30 bilhões, com a chegadade Super Tucanos, blindadosrussos feitos sob licença,obuses espanhóis
0,9213,7
57,1
Principais encomendas: nenhumaencomenda significativa
0,169,1
46,1
Principais encomendas:nenhuma compra significativa
4,616,3
Principais encomendas: provávelaquisição de aviões-tanque A310,tanques Leopard U e continuidade doreaparelhamento da Marinha
65
21,6190
367,9
Principais encomendas: procuramontar uma frota de 250tanques Leopard-1 e mantémprogramas de modernização dosF-5 e AMX, além de receberSuper Tucanos
Fonte: Folha e Instituto Internacional para Estudos Estratégicos
40
The Defense of the Neighbors
1. Population (millions)2. Military budget (billions of US$)3. Military forces4. Future investments (text)
41
PROBLEMS1. It is difficult to successfully compare the numbers (is Brazil’s army much larger than Colombia’s?).2. Variables are not visually related. Is there a correlation between population and military expenses? Brazil is the most powerful country in absolute terms but, what is the most powerful one in relative terms?3. Should the map be the key visual element of the graphic?
42
Raio-x da defesa de países do Mercosul
A DEFESA DOS VIZINHOS
-Orçamento militar(em US$ bilhões)
BRASIL
ARGENTINA
CHILE
PERU
EQUADOR
BOLÍVIA
COLÔMBIAVENEZUELA
1,228,6
Principais encomendas: está emcurso a modernização da frota aéreajá existente, por ora a melhor daAmérica Latina
2,0540,3
Principais encomendas: tentativade modernização da frota de caçase dos tanques AMX
2,626
Principais encomendas: continua agrande compra de produtos russos.Além dos caças Sukhoi-30 ehelicópteros de ataque e transporte,está sendo negociada a compra desistemas antiaéreos Tor-M1,submarinos da classe Kilo e 600blindados
7,1444,2Principais encomendas: está emcurso uma modernização deUS$ 30 bilhões, com a chegadade Super Tucanos, blindadosrussos feitos sob licença,obuses espanhóis
0,9213,7Principais encomendas: nenhumaencomenda signi�cativa
0,169,1
Principais encomendas:nenhuma compra signi�cativa
4,616,3
Principais encomendas: provávelaquisição de aviões-tanque A310,tanques Leopard U e continuidade doreaparelhamento da Marinha
21,6190Principais encomendas: procuramontar uma frota de 250tanques Leopard-1 e mantémprogramas de modernização dosF-5 e AMX, além de receberSuper Tucanos
Fonte: Folha e Instituto Internacional para Estudos Estratégicos
-População(em milhões)
GASTOS MILITARESEFETIVO DAS FORÇAS ARMADASA evolução é decrescente, mas é preciso considerar aEm milesrecuperação econômica geral de América Latina e Caribe,que aumentou o PIB regional
1,30
1,40
1,50
1,60
1,70
1,80
95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
1,77
1,30
Em % do PIB
Brasil
Colombia
Venezuela
Perú
Argentina
Chile
Ecuador
Bolivia
367,9
254,2
115
114
76
65
57,1
46,1
43
50 100 150 2000
Colombia
Venezuela
Perú
Argentina Brasil
Ecuador
BoliviaChile
POBLACIÓN (MILLONES DE HABITANTES)
EFECTIVOS DE LAS FUERZAS ARMADAS (MILES)
BrasilColombiaVenezuelaArgentinaEcuador
PerúChileBolivia
50 100 150 200 250 300 350 4000
INVERSIÓN MILITAR (EN BILLONES DE DÓLARES)
BrasilColombiaVenezuela
Argentina
ChileEcuador
Bolivia
Perú
0 5 10 15 20 25
Giving shape to dataMaking the patterns show up
44
50 100 150 2000
Colombia
Venezuela
Perú
Argentina Brasil
Ecuador
BoliviaChile
POBLACIÓN (MILLONES DE HABITANTES)
EFECTIVOS DE LAS FUERZAS ARMADAS (MILES)
BrasilColombiaVenezuelaArgentinaEcuador
PerúChileBolivia
50 100 150 200 250 300 350 4000
INVERSIÓN MILITAR (EN BILLONES DE DÓLARES)
BrasilColombiaVenezuela
Argentina
ChileEcuador
Bolivia
Perú
0 5 10 15 20 25
45
50 100 150 2000
Colombia
Venezuela
Perú
Argentina Brasil
Ecuador
BoliviaChile
POBLACIÓN (MILLONES DE HABITANTES)
EFECTIVOS DE LAS FUERZAS ARMADAS (MILES)
BrasilColombiaVenezuelaArgentinaEcuador
PerúChileBolivia
50 100 150 200 250 300 350 4000
INVERSIÓN MILITAR (EN BILLONES DE DÓLARES)
BrasilColombiaVenezuela
Argentina
ChileEcuador
Bolivia
Perú
0 5 10 15 20 25
46
50 100 150 2000
Colombia
Venezuela
Perú
Argentina Brasil
Ecuador
Bolivia
Chile
POBLACIÓN (MILLONES DE HABITANTES)
EFEC
TIV
OS
DE
LAS
FUER
ZAS
ARM
AD
AS
(MIL
ES)
BrasilColom
biaVenezuela
Argentina
Ecuador
PerúChile
Bolivia50100
150200
250300
350400
0
?
47
50 100 150 2000
50
100
150
200
250
300
350
400
Brasil
Colombia
RADIOGRAFÍA DE LAS FUERZAS ARMADAS EN AMÉRICA DEL SUR
VenezuelaPerú
ArgentinaEcuador
Bolivia
Chile
Esta tabla representa la correlación entre el tamaño de las poblaciones de cada paísy el número de efectivos de sus fuerzas armadas. Brasil es el país con más población y mayor número de soldados pero, según se puede comprobar, Colombia es el país más militarizado (en términos relativos) del continente.
EFECTIVOSDE LAS
FUERZASARMADAS
(MILES)
POBLACIÓN (MILLONES DE HABITANTES)
Esta línea representael patrón medio de relaciónentre población ynúmero de efectivos
48RADIOGRAFÍA DE LAS FUERZAS ARMADAS EN AMÉRICA DEL SUR
Esta tabla representa la correlación entre el tamaño de las poblaciones de cada paísy el número de efectivos de sus fuerzas armadas. Brasil es el país con más población y mayor número de soldados pero, según se puede comprobar, Colombia es el país más militarizado (en términos relativos) del continente.
EFECTIVOSDE LAS
FUERZASARMADAS
(MILES)
POBLACIÓN (MILLONES DE HABITANTES)
50 100 150 2000
50
100
150
200
250
300
350
400
Brasil
Colombia
Venezuela
Perú
Argentina
EcuadorBolivia
Chile
Esta línea representael patrón medio de relaciónentre población ynúmero de efectivos
25
1510
5
1
El tamaño de los círculos representa el presupuesto militar en US$ millonesESCALA
49
RADIOGRAFÍA DE LAS FUERZAS ARMADAS EN AMÉRICA DEL SUREsta tabla representa la correlación entre el tamaño de las poblaciones de cada paísy el número de efectivos de sus fuerzas armadas. Brasil es el país con más población y mayor número de soldados pero, según se puede comprobar, Colombia es el país más militarizado (en términos relativos) del continente.
EFECTIVOSDE LAS
FUERZASARMADAS
(MILES)
POBLACIÓN (MILLONES DE HABITANTES)
50 100 150 2000
50
100
150
200
250
300
350
400
Brasil
Colombia
Venezuela
Perú
Argentina
EcuadorBolivia
Chile
25
1510
5
1
El tamaño de los círculos representa el presupuesto militar en US$ millonesESCALA
Raio-x da defesa de países do Mercosul
A DEFESA DOS VIZINHOS
VENEZUELAContinua a grande compra de produtos russos. Além dos caças Sukhoi-30 e helicópteros de ataque e transporte, está sendo negociada a compra de sistemas antiaéreos Tor-M1, submarinos da classe Kilo e 600 blindados
COLOMBIAEstá em curso uma modernização de US$ 30 bilhões, com a chegada de Super Tucanos, blindados russos feitos sob licença, obuses espanhóis
ECUADORNenhuma encomenda significativa
PERUPrincipais encomendas: está em curso a modernização da frota aérea já existente, por ora a melhor da América Latina
CHILEPrincipais encomendas: provável aquisição de aviões-tanque A310, tanques Leopard U e continuidade do reaparelhamento da Marinha
BRASILPrincipais encomendas: procura montar uma frota de 250 tanques Leopard-1 e mantém programas de modernização dos F-5 e AMX, além de receberSuper Tucanos
BOLIVIANenhuma compra significativa
ARGENTINATentativa de modernização da frota de caças e dos tanques AMX
EFETIVO DAS FORÇAS ARMADASEm miles
Brasil
Colombia
Venezuela
Perú
Argentina
Chile
Ecuador
Bolivia
367,9
254,2
115
114
76
65
57,1
46,1
GASTOS MILITARESA evolução é decrescente, mas é preciso considerar arecuperação econômica geral de América Latina e Caribe,que aumentou o PIB regional
1,30
1,40
1,50
1,60
1,70
1,80
95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
1,77
1,30
Em % do PIB
INVERSIONES FUTURAS
Esta línea representael patrón medio de relaciónentre población ynúmero de efectivos
50
RADIOGRAFÍA DE LAS FUERZAS ARMADAS EN AMÉRICA DEL SUREsta tabla representa la correlación entre el tamaño de las poblaciones de cada paísy el número de efectivos de sus fuerzas armadas. Brasil es el país con más población y mayor número de soldados pero, según se puede comprobar, Colombia es el país más militarizado (en términos relativos) del continente.
EFECTIVOSDE LAS
FUERZASARMADAS
(MILES)
POBLACIÓN (MILLONES DE HABITANTES)
50 100 150 2000
50
100
150
200
250
300
350
400
Brasil
Colombia
Venezuela
Perú
Argentina
EcuadorBolivia
Chile
25
1510
5
1
El tamaño de los círculos representa el presupuesto militar en US$ millonesESCALA
Raio-x da defesa de países do Mercosul
A DEFESA DOS VIZINHOS
VENEZUELAContinua a grande compra de produtos russos. Além dos caças Sukhoi-30 e helicópteros de ataque e transporte, está sendo negociada a compra de sistemas antiaéreos Tor-M1, submarinos da classe Kilo e 600 blindados
COLOMBIAEstá em curso uma modernização de US$ 30 bilhões, com a chegada de Super Tucanos, blindados russos feitos sob licença, obuses espanhóis
ECUADORNenhuma encomenda significativa
PERUPrincipais encomendas: está em curso a modernização da frota aérea já existente, por ora a melhor da América Latina
CHILEPrincipais encomendas: provável aquisição de aviões-tanque A310, tanques Leopard U e continuidade do reaparelhamento da Marinha
BRASILPrincipais encomendas: procura montar uma frota de 250 tanques Leopard-1 e mantém programas de modernização dos F-5 e AMX, além de receberSuper Tucanos
BOLIVIANenhuma compra significativa
ARGENTINATentativa de modernização da frota de caças e dos tanques AMX
EFETIVO DAS FORÇAS ARMADASEm miles
Brasil
Colombia
Venezuela
Perú
Argentina
Chile
Ecuador
Bolivia
367,9
254,2
115
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57,1
46,1
GASTOS MILITARESA evolução é decrescente, mas é preciso considerar arecuperação econômica geral de América Latina e Caribe,que aumentou o PIB regional
1,30
1,40
1,50
1,60
1,70
1,80
95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06
1,77
1,30
Em % do PIB
INVERSIONES FUTURAS
Esta línea representael patrón medio de relaciónentre población ynúmero de efectivos
51
52
NOW IT’S YOUR TURN!
53
EXAME MAGAZINE
54
Three Years Ago (“the past”)Access to new technology: 44%Investing in people: 41%Quality of products 39%Production capacity: 30%Accessing new markets: 28%Access to loans: 28%Research: 27%Marketing: 24%Distribution strategy: 22%Diversification: 17%Management strategies: 15%Mergers and acquisitions: 5%
POLL: 100 medium-sized companies were asked about the factors that have shaped them in the past and what will afffect their future
Five Years From Now (“the future”)Access to new technology: 43%Investing in people: 47%Quality of products 37%Production capacity: 37%Accessing new markets: 46%Access to loans: 41%Research: 36%Marketing: 38%Distribution strategy: 22%Diversification: 29%Management strategies: 48%Mergers and acquisitions: 27%
55
50%
Práticas de gobernança
Fatores decisivos para o crescimento da pequena e média empresaEn % de empresas que os citam nas suas respuestas á pesquisa (nos últimos 3 anos / nos próximos 5 anos)
Nos últimostres anos
Nos próximoscinco anos
0%
15%
48%50%
Fusiones eadquisições
0%
5%
27%
50%
Diversificação dossetores de actuação
0%
17%
29%
50%
Pesquisa edesenvolvimento
0%
27%
36%
50%
Estrategia dedistribução
0%
22% 22%
50%
Acceso a novastecnologías
0%
44% 43%+33pt.
+22pt. +13pt.+9pt.
+0pt.
-1pt.
56
INFORMATION GRAPHICSThe use of diagrams to transform data into informationDIAGRAM
Visual representation of quantities, spaces, or relationships.
57
Leonardo da Vinci
58
59
60
John Snow (1854)Soho/LondresCholera Outbreak
61
Charles Joseph Minard (1869)
62
William Playfair (Nineteenth Century)The Commercial and Economic Atlas / Statistical Breviary
63
COGNITIVE SCIENCE
VISUALIZATION AND PSYCHOLOGY
visualopolis www.visualopolis.comwww.albertocairo.com
64
ABSTRACTION
65
Why do diagrams work, even if sometimes they are EXTREMELY abstract —that is: their shape is very different to the reality they intend to represent?
66
67
1926
68
1933
69
COGNITIVE SCIENCE
70
Codified information(electrical impulse)
Light reflected on the object andperceived by the eye/retine
Light
Brain processingvisual information
Object
FACEit’s a
Light
Is this...First, the shape of the objectagainst the background is perceived
similar to the generic mental imageof a face stored in my brain?
?Yes
No Nextiteration
STEP 1
Light
Is this...Next, some recognizable featuresof the object are perceived
similar to the generic mental imageof a face stored in my brain?
?Yes
No
STEP 2
FACEit’s a
FACEit’s a
Nextiteration
71
72
If I erase the circles,the white square will be
gone as well!
73
If I erase the circles,the white square will be
gone as well!
If I erase the circles,the white square will be
gone as well!
74
Vision is an ACTIVE processThe brain “completes” what you see. It speculates
on what objects we are seeing, based on our experience and on certain innate rules
75
Visual WorkingMemory
(’Visual buffer’)Iconic
MemoryLong-term
Memory
76
Codified information(electrical impulse)
Light reflected on the object andperceived by the eye/retine
Light
Brain processingvisual information
Object
FACEit’s a
Light
Is this...First, the shape of the objectagainst the background is perceived
similar to the generic mental imageof a face stored in my brain?
?Yes
No Nextiteration
STEP 1
Light
Is this...Next, some recognizable featuresof the object are perceived
similar to the generic mental imageof a face stored in my brain?
?Yes
No
STEP 2
FACEit’s a
FACEit’s a
Nextiteration
Codified information(electrical impulse)
Light reflected on the object andperceived by the eye/retine
Light
Brain processingvisual information
Object
FACEit’s a
Light
Is this...First, the shape of the objectagainst the background is perceived
similar to the generic mental imageof a face stored in my brain?
?Yes
No Nextiteration
STEP 1
Light
Is this...Next, some recognizable featuresof the object are perceived
similar to the generic mental imageof a face stored in my brain?
?Yes
No
STEP 2
FACEit’s a
FACEit’s a
Nextiteration
77
Less abstract More abstractThis is not a faceIt’s a representation of a face
The brain identifies the main features of the object (“non-accidental” features, those that belong ONLY to this kind of thing) and deduces its nature
78
Less abstract More abstract
The eye-brain system is not a camera.The brain creates a model of what we see.
If we are able to create a successful model of a reality BEFORE the eye sees it, and based on how the brain works, we’ll be saving the mind some precious processing time.
79
That’s the reason why we see faces on clouds
80
It is easier to survive if you react unconsciously to threatsIf your brain knows you might be in front of a predator even
BEFORE you notice you are in front of a predator, you will release adrenaline quickly and flee!!!!!
Vision is the result of evolution by natural selection
81
1. The eye-brain system is a computational system: it gathers information using the senses, organizes what we perceive, and it releases a response (this is called ‘computational theory of the mind’).
2. If we know that 1. is true, the goal of the visual journalist is to organize the presentations BEFORE the eye-brain system faces them, to save processing time.
82
Diagrams aid thinking by taking advantage of how the mind processes visual information
83
84
85
Examples of psychology-based design solutions
86
4 3 6 7 9 8 1 2 5 5 1 1 5 6 1 1 5 8 1 3 4 1 5 9 1 51 5 3 4 5 1 1 5 2 5 1 3 1 9 2 5 1 2 1 8 9 1 4 1 1 65 2 1 6 1 1 6 1 2 4 1 8 1 6 1 5 8 2 4 1 4 1 5 1 9 11 4 1 8 1 9 5 1 2 8 1 9 1 1 5 1 1 5 1 6 1 8 2 6 1 22 6 1 9 1 5 1 2 2 1 4 1 1 8 2 1 4 1 2 4 4 1 1 9 1 23 1 2 5 1 1 6 1 5 3 1 8 2 1 3 8 1 1 8 1 4 1 3 1 6 1
4 3 7 9 8 1 2 5 5 1 1 5 1 1 5 8 1 3 4 1 5 9 1 51 5 3 4 5 1 1 5 2 5 1 3 1 9 2 5 1 2 1 8 9 1 4 1 15 2 1 1 1 1 2 4 1 8 1 1 5 8 2 4 1 4 1 5 1 9 11 4 1 8 1 9 5 1 2 8 1 9 1 1 5 1 1 5 1 1 8 2 1 22 1 9 1 5 1 2 2 1 4 1 1 8 2 1 4 1 2 4 4 1 1 9 1 23 1 2 5 1 1 1 5 3 1 8 2 1 3 8 1 1 8 1 4 1 3 1 1
6 66
6 6 66 6
66 6
How many 6 are there in this sequence?
Hierarchy
87
4 3 6 7 9 8 1 2 5 5 1 1 5 6 1 1 5 8 1 3 4 1 5 9 1 51 5 3 4 5 1 1 5 2 5 1 3 1 9 2 5 1 2 1 8 9 1 4 1 1 65 2 1 6 1 1 6 1 2 4 1 8 1 6 1 5 8 2 4 1 4 1 5 1 9 11 4 1 8 1 9 5 1 2 8 1 9 1 1 5 1 1 5 1 6 1 8 2 6 1 22 6 1 9 1 5 1 2 2 1 4 1 1 8 2 1 4 1 2 4 4 1 1 9 1 23 1 2 5 1 1 6 1 5 3 1 8 2 1 3 8 1 1 8 1 4 1 3 1 6 1
4 3 7 9 8 1 2 5 5 1 1 5 1 1 5 8 1 3 4 1 5 9 1 51 5 3 4 5 1 1 5 2 5 1 3 1 9 2 5 1 2 1 8 9 1 4 1 15 2 1 1 1 1 2 4 1 8 1 1 5 8 2 4 1 4 1 5 1 9 11 4 1 8 1 9 5 1 2 8 1 9 1 1 5 1 1 5 1 1 8 2 1 22 1 9 1 5 1 2 2 1 4 1 1 8 2 1 4 1 2 4 4 1 1 9 1 23 1 2 5 1 1 1 5 3 1 8 2 1 3 8 1 1 8 1 4 1 3 1 1
6 66
6 6 66 6
66 6
How many 6 are there in this sequence?
Hierarchy
88
What is the longest bar?
Hierarchy
89
What is the longest bar?
Hierarchy
90
40%
30%
20%
10%
0%
4 3 6 7 9 8 1 2 5 5 1 1
1 5 3 4 5 1 1 5 2 5 1 3
1 4 1 8 1 9 5 1 2 8 1 9
3 1 2 5 1 1
8
1
9
16 1 5 3 1 8
4 6 9 1 5 14 6 9 1 5 1
1 3 5 1 2 15 1 1 6 2 11 1 1 5 2 12 1 1 1 2 43 2 1
88
119516 5 1
GroupingProximity
91
40%
30%
20%
10%
0%
GroupingSimilarity
92
40%
30%
20%
10%
0%
40%
30%
20%
10%
0%
40%
30%
20%
10%
0%
GroupingEnclosure
93
Orientation
94
What’sthat?
Falsealarm!
Movement
95
Side 1Bla bla blabla bla blabla bla blabla bla bla
Side 1Bla bla blabla bla blabla bla blabla bla bla
Side 1Bla bla blabla bla blabla bla blabla bla bla
Side 2Bla bla blabla bla blabla bla blabla bla bla
Side 2Bla bla blabla bla blabla bla blabla bla bla
�e Boat �e Boat �e Boat �e Boat �e Boat
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WRONG!
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Side 1Bla bla blabla bla blabla bla blabla bla bla
Side 2Bla bla blabla bla blabla bla blabla bla bla
�e Boat �e Boat �e Boat �e Boat �e Boat
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BETTER
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Both infographics can be seen in http://www.albertocairo.com/xxxxxx/xxxxxx.html
Side 1Bla bla blabla bla blabla bla blabla bla bla
Side 1Bla bla blabla bla blabla bla blabla bla bla
Side 1Bla bla blabla bla blabla bla blabla bla bla
Side 2Bla bla blabla bla blabla bla blabla bla bla
Side 2Bla bla blabla bla blabla bla blabla bla bla
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WRONG!
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Side 1Bla bla blabla bla blabla bla blabla bla bla
Side 2Bla bla blabla bla blabla bla blabla bla bla
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BETTER
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Both infographics can be seen in http://www.albertocairo.com/xxxxxx/xxxxxx.html
DON’T
DO
96
NOW IT’S YOUR TURN!
97
98
99
100
VISUAL STORYTELLING
INFOGRAPHICS AS JOURNALISM
visualopolis www.visualopolis.comwww.albertocairo.com
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ESTHETIC INFOGRAPHICSVS.
ANALYTICAL INFOGRAPHICS
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ESTHETIC INFOGRAPHICS“Information graphics are a form of visual communication intended to tell stories and to make pages prettier and more spectacular”
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USA Today
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El Mundo
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Have the US found WMD in Iraq?
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Have the US found evidence of links between Saddam and Al Qaeda?
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ANALYTICAL INFOGRAPHICS“Infographics is the branch of journalism that, using the tools of design, cartography, and statistical representation, eases the understanding and analysis of information (in a sense, they are a branch of precision journalism).
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Diario de Sevilla
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Infographics must contribute to make news deeper, not to trivialize the content
119
Apu
Gom
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olha
Imag
em
BancáriaémortaporladrãoemsemáforonoButantãMulher emarido foramabordados aopararno sinal vermelho, na zonaoestedeSP Carro emque Valéria Bueno estavaaoserabordada porum ladrão
Maridodabancária foiatingidoporestilhaços;elerelatouàpolíciaqueergueuosbraçosparamostrarquenãoestavaarmado................................................................................................KLEBERTOMAZDAREPORTAGEMLOCAL
Uma bancária de 43 anos foimorta comumtironopeitodu-rante uma tentativa de assalto,nanoite de anteontem, na zonaoeste de São Paulo. O maridodela, um mecânico de 36 anos,foi ferido no rosto e nos braçosporestilhaçosdevidro.Ocarroondeocasalestavati-
nha parado numsemáforo comsinal vermelho na avenida Es-cola Politécnica, no Butantã. Ocriminoso fugiu a pé, sem levarnada.Atéaconclusãodestaedi-
ção, ele não havia sido identifi-cadooupresopelapolícia.Segundo a Polícia Civil, o
bandido atirou duas vezes con-tra o vidro do carro depois de ocasal ter se assustado com oanúncio do assalto —ele queriaroubar o veículo, um Merce-des-BenzClasseA,ano2000.OmecânicoJoãoCarlosBue-
no, quedirigiaoveículo, contouaos policiais que levantou osbraços para mostrar ao ladrãoque não estava armado. O cri-minoso teria entendido o gestocomoumareaçãoedisparou.A mulher de Bueno, Valéria
Maria Hernandes Bueno, esta-va no banco do carona do auto-móvel, que parou num sinalvermelhoporvoltadas21h50.Segundo o relato do sobrevi-
vente à PM, um homem arma-do, magro e alto, com camiseta
vermelha, se aproximou pelolado do motorista, bateu no vi-droeanunciouoassalto.O criminoso obrigou omoto-
rista aabaixaro vidroescurodocarro. Mas, segundo o boletimde ocorrência, Bueno se assus-tou e ergueu os braços paramostrarquenãoestavaarmadoequeiriacolaborar.Mas a atitude da vítima foi
encaradadeoutramaneirapeloassaltante, que então fez doisdisparos contra o vidro. Um ti-ro acertou Valéria. Estilhaçosde vidro e de bala atingiram oolhoesquerdodomaridodela.O casal foi socorrido e enca-
minhado ao Hospital Universi-tário da USP. Valéria foi trans-ferida ao Hospital das Clínicas,ondemorreuàs4hdeontem.Funcionários do Hospital
Universitário informaram que
Buenonãocorre riscodemortee passará por exames para ava-liar seavisão foiafetada.Elees-tásedado,segundoohospital.O semáforo onde ocorreu a
tentativa de assalto possui apa-relho de radar fotográfico. ACET (Companhia de Engenha-ria de Tráfego) informou que,apesar de o sistema funcionar,elenãogeramultasporqueestáemfasedetestes.Casados havia 14 anos, Bue-
no e Valéria têmumcasal de fi-lhos,de13e12anos.Ascriançasnãoestavamnoveículo.O casal voltava de Osasco, na
Grande São Paulo, quando ocarro foi abordado. Os dois ha-viamacabado de vender umso-brado da família. Policiais mo-bilizaram equipes em busca depistas do suspeito, mas nãoconseguiramidentificá-lo.
Zonaoesteéaregiãocommais latrocíniosemSãoPaulo................................................................................................DAREPORTAGEMLOCAL
Dados da Secretaria da Segu-rança Pública, obtidos pela Fo-lha, mostram que a zona oesteda capital paulista é a recordis-ta em casos de latrocínios nacidade no primeiro semestredesteano.Dos 29 casos de roubo segui-
do de morte, nove foram regis-trados na região. No primeirosemestrede2007,duaspessoasmorreramemassaltosnaárea.Em 2008, esse número sal-
tou para nove pessoas —o quetornou a zona oeste recordistade latrocíniosemSãoPaulo.“Aqui é muito perigoso du-
rante a noite. Além da má ilu-minação, ocorrem muitos as-saltos nos semáforos”, disse omotorista Ricardo da Silva, 46,moradordaquelaregião.Anteontem, um roubo a uma
loja emPinheiros, na zona oes-te, terminou comumempresá-rio de 50 anos, dono do estabe-lecimento, ferido por um assal-tantearmado.O criminoso invadiu o local,
na rua Mateus Grou, e fugiuapós ter rendido a vítima. Deacordo com a polícia, ela nãocorreriscodemorte.O caso foi registrado no 14º
DP.Atéaconclusãodaedição,osuspeitonãofoipreso. (KT)
A PUC-SP es�á e���e as
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C8 cotidiano QUINTA-FEIRA, 11 DE SETEMBRODE 2008 ef
Mulher morre baleada durante tentativa de roubo na zona oeste
COMO FOI O CRIME
Fonte: PM
Mulher de 43 anos e o maridoestavam, às 21h50 de anteontem,dentro do carro, parados em um
semáforo, quando um homem armadose aproximou e anunciou o roubo
O motorista ergueu os braçospara mostrar que não estavaarmado, mas o bandido achou
que fosse uma reação e disparou doistiros contra o casal
O ladrão fugiu sem levar nada.A bala acertou a mulher, eestilhaços de vidro atingiram o
olho esquerdo do motorista. Ela morreue ele está sob observação
1 2 3
Av. Esco
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Rua
Mas
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Rod. Raposo Tavares
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Av. Darci Reis
PraçaTikashi
Fukushima
Assalto
São Paulo
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TRUCK
Figure 1
Figure 2
It’s not the same to WRITE about an object...
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TRUCK
Figure 1
Figure 2
...than to DRAW it!
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Visual reconstructionsPrint and online
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Almansa
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ONLINE INFOGRAPHICS
and multimedia journalism
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There’s still room for linear graphicsIntro Step1 Step2 Step3 Secondary
Information
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Breaking news online graphics
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March 11, 2004
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Use technologies that facilitate the transition between platforms
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The same elements can be used in print...
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Don’t think about one platform firstThink about all platforms available simultaneously
(‘The Terror of the South’)
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Non-breaking-news graphics
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The New York Times
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Information Gathering
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Information Gathering
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Information Gathering
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Storyboarding
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Storyboarding
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Advanced Storyboarding
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Advanced Storyboarding
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Advanced Storyboarding
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NEW NARRATIVE FORMS
INTEGRATED MULTIMEDIA STORYTELLING
visualopolis www.visualopolis.comwww.albertocairo.com
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South Florida Sun Sentinel - Global Connections - Confronting Hate
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www.rcrusoe.org
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Executive Producer
SeniorProducer
Director ofInfographics
Senior Producer(Chile)
Director ofProgramming
Director ofDesign
Director ofPhotography
DirectorAudio Scripting
Faculty Students
4 InfographicsArtists
8 Reporters/Photographers/Videographers
22 people1 semester (4 hours a week)
10 days on the island
DirectorVideo and Audio
Assist. Producer(Chile)
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www.rcrusoe.org
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Providing ContextLayers of Depth
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INTERACTION AND VISUALIZATION
infographics as tools
visualopolis www.visualopolis.comwww.albertocairo.com
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a new paradigm
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They are not just infographicsThey are software tools
Whatever data is in binary format can be represented in multiple ways
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Traditional newspapers and magazines were not the first ones to identify the new trend
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THE THREE KINDS OF INTERACTION
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exploration
instruction
manipulation
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INSTRUCTIONAn user issues commands to a system, with the goal of releasing a
response or achieving a goal
exploration
instruction
manipulation
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MANIPULATIONA special kind of instruction; the user changes the physical (virtual) settings of objects in
the virtual scene: sizes, positions, colors, etc.
exploration
instruction
manipulation
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EXPLORATIONA special kind of manipulation; the user is (more or less) free of moving
around a virtual scene
exploration
instruction
manipulation
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Programming facilitates separating design from content and the creation of dynamic
presentations
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In traditional infographics, design and content (data and its shape) are in the same file
200
SCENE 1 SCENE 2 SCENE 3
01.43/05.00
MAINFLASH FILE
Secondary Flash file 1SCENE 1
Pictures
Audio
ActionScript
Text
Secondary Flash file 2SCENE 2
Pictures
Audio
ActionScript
Text
Secondary Flash file 3SCENE 3
Pictures
Audio
ActionScript
Text
Nowadays, this has changed
201
XML (Extensible Markup Language)
202
NOW IT’S YOUR TURN!
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