16
Universidade Federal de Santa Catarina Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Civil Vias Urbanas Professora: Lenise Grando Goldner

Vias Urbanas

  • Upload
    fgabreu

  • View
    40

  • Download
    3

Embed Size (px)

DESCRIPTION

vias urbanas

Citation preview

  • Universidade Federal de Santa Catarina Centro Tecnolgico Departamento de Engenharia Civil

    Vias Urbanas

    Professora: Lenise Grando Goldner

  • VIAS URBANAS

    Professora Lenise Grando Goldner 2 Apoio PET ECV

    1 VIAS URBANAS

    Refere-se a Arteriais Urbanas, Coletoras Urbanas, incluindo as em reas Centrais.

    Arteriais Urbanas Primariamente para viagens longas, com trfego de passagem. Tambm fornecem acesso usos comerciais e industriais.

    Vias Coletoras Fornecem acesso ao uso do solo e servem para circulao em reas residenciais, comerciais e industriais.

    Caractersticas do Fluxo

    Influncia de 3 fatores: Meio Ambiente das Vias. Interao entre Veculos. Controle de Trfego.

    O Meio Ambiente inclui caractersticas geomtricas, caractersticas da atividade ao lado da via, uso do solo adjacente. Reflete-se no nmero e largura de faixas, tipo de divisor central, densidade de pontos de acesso, nvel da atividade de pedestres e limite de velocidade.

    A interao entre veculos determinada pela densidade do trfego, proporo de nibus e caminhes e movimentos de giro.

    O Controle de trfego (incluindo sinalizao e semforos) fora a parada de todos os veculos. H atrasos e reduo de velocidade devido ao controle de trfego.

    Velocidade de Fluxo Livre (FFS) Tipicamente observado no meio de quadra.

    Running Speed: computada dividindo o comprimento do segundo pelo tempo mdio de

    viagem (average running time). O tempo mdio de viagem obtido para percorrer o trecho, menos algum

    atraso de tempo de parada.

    Velocidade de Viagem (travel speed): Para captar o efeito do controle de trfego. computada dividindo o comprimento do segmento, pelo tempo mdio de

    viagem (average travel time). O tempo mdio de viagem obtido para percorrer o trecho, incluindo os

    atrasos de tempo de parada (efeito do controle de trfego).

  • VIAS URBANAS

    Professora Lenise Grando Goldner 3 Apoio PET ECV

    1.1 TRAJETRIA ESPAO-TEMPO

    - Os veculos 1 e 2 entram na Via vindo da Via Lateral, enquanto que os demais vem do semforo montante.

    - Os veculos 1, 2 e 3 chegam durante o tempo de vermelho e so obrigados a parar.

    - O veculo 4 chega na linha de parada no verde, mas tem que parar por causa que a mesma est bloqueada pelo veculo 3, que ainda no se moveu.

    - Os veculos 5, 6 e 7 no necessitam parar, mas tem que reduzir a velocidade por causa dos outros veculos.

    - O veculo 8 tem sua velocidade diminuda devido ao veculo 7. - As velocidades dos veculos 9 e 10 no so afetados pela presena dos

    outros veculos.

  • VIAS URBANAS

    Professora Lenise Grando Goldner 4 Apoio PET ECV

    1.2 NVEL DE SERVIO

    LOS A Descreve operao com fluxo livre para a velocidade mdia de viagem, esta

    sendo 90% da FFS para esta classe de via. Os veculos tm liberdade de manobra. O atraso devido ao controle de trfego mnimo.

    LOS B Velocidade mdia de viagem cerca de 70% da FFS. Liberdade de manobras levemente restringida e o atraso devido ao controle

    no so significantes.

    LOS C Operao estvel. A habilidade para manobrar e trocar de faixa no meio da

    quadra mais restrita que no nvel B, e a velocidade mdia de viagem cerca de 50% da FFS.

    LOS D Pequenos incrementos no fluxo causam substancial acrscimo no atraso, e

    decrscimo na velocidade de viagem. O LOS D pode ser provocado por progresso de semforos mal

    dimensionados, semforo com tempos inapropriados, altos volumes, ou a combinao destes fatores.

    A velocidade mdia de viagem cerca de 40% da FFS.

    LOS E H atrasos significantes e a velocidade mdia de viagem cerca de 33% da

    FFS. A operao causada pela combinao de progresso adversa, alta

    densidade de semforos, altos volumes, extensos atrasos em intersees crticas e tempos de semforo inapropriados.

    LOS F Velocidade muito baixa, de 1/3 e 1/4 da FFS. Congestionamentos, altos

    atrasos, altos volumes e extensas filas.

    Valores Default

  • VIAS URBANAS

    Professora Lenise Grando Goldner 5 Apoio PET ECV

    1.3 Classificao das Vias Urbanas (diferente da AASHTO)

  • VIAS URBANAS

    Professora Lenise Grando Goldner 6 Apoio PET ECV

    1.4 Comprimento do Segmento a ser Analisado

    Deve ter pelo menos 1,5 Km em reas centrais e 3,0 Km para os demais. Comprimentos menores de 1,5 Km devem ser analisados como intersees

    individuais.

    1.5 Medidas da FFS

    - O mais longe possvel do semforo + prximo e para fluxos menores que 200veic/h/ln.

    1.5.1 Valores Default para FFS

    1.5.2 Densidade de Semforos

    1.5.3 Fator de Pico Horrio

    Entre 0,88 a 0,92 (condies congestionadas)

  • VIAS URBANAS

    Professora Lenise Grando Goldner 7 Apoio PET ECV

    1.5.4 Fluxo de Servio

  • VIAS URBANAS

    Professora Lenise Grando Goldner 8 Apoio PET ECV

    1.6 Metodologia

    Dados de Entrada: Definio de segmentos

    Comprimento dos segmentos

    Nmero de intersees

    Velocidade de fluxo livre (FFS):

    Determinar classificao da via

    Determinar FFS

    Tempo de Viagem:

    Medida do tempo parado na interseo Medida do tempo de viagem entre

    segmentos

    Tempo de Viagem: Computar "Running Time"

    Computar atraso no controle da interseo

    Computar Velocidade Mdia de Viagem Por segmento

    No total da via

    Determinar o "LOS"

    1.6.1 LIMITAES DA METODOLOGIA

    No so considerados diretamente os seguintes aspectos:

    Presena de estacionamento na via.

    Densidade de acessos ou controle de acessos.

    Faixa adicional Leading up to, ou Drops Lanes Leading away for intersections.

    O impacto dos greides entre intersees.

    Alguma reduo de capacidade entre intersees (como uma ponte estreita por exemplo).

    Presena de canteiro central ou TWLTL

    Movimentos de giro que excedem 20% do volume total da via

    Filas numa interseo interferindo na operao de outra.

    Computar Medida de Campo

  • VIAS URBANAS

    Professora Lenise Grando Goldner 9 Apoio PET ECV

    ravessia de uma via secundria, congestionando o trfego de passagem da principal.

    1.7 Determinao do Nvel de Servio (LOS)

    1.8 Determinao da Classe de Via Urbana

    Ver tabela 10.3 e 10.4

  • VIAS URBANAS

    Professora Lenise Grando Goldner 10 Apoio PET ECV

    1.9 Determinao do Running Time

    1.10 Determinao do Atraso

    321 ++= dd)PF(dd (equao 1)

    ]Cg).x,[min(

    )Cg(C.,

    d11

    150=

    2

    1

    (equao 2)

    T.cX.KI.)x()x.[(T.d 8+1+1900= 22

    (equao 3)

    Onde: d = atraso [s/veic] d1= Atraso uniforme [s/veic] d2= Atraso incremental [s/veic] d3= Atraso de Fila inicial [s/veic] PF= Fator de ajustamento de progresso (figura 15.5)

  • VIAS URBANAS

    Professora Lenise Grando Goldner 11 Apoio PET ECV

    X= Taxa Volume/Capacidade (tambm conhecida como grau de saturao) C= Comprimento do Ciclo [seg] c= Capacidade para o grupo de faixa [veic/h] g= Tempo de verde efetivo para o grupo de faixa [seg] T= Durao do Perodo de anlise [h] K= Ajustamento de atraso incremental para controle atuado. I= Ajustamento de atraso incremental (for the filtering or metering by upstream

    signals) (para semforos montante).

    Atraso Uniforme Usar Equao (2) quando X < 1 Atraso Incremental Usar Equao (3) Atraso de Fila Inicial Procedimento descrito no Captulo 16, Apndice F.

    1.11 TIPO DE CHEGADA E TAXA DE PELOTO

    Tipo de Chegada 1: Denso peloto de mais de 80% do volume do grupo de faixa chegando no incio da fase vermelha.

    O Tipo de Chegada representa o Link da rede que experimenta uma taxa pobre de progresso devido a vrias condies, incluindo falta de coordenao.

    Tipo de Chegada 2: Peloto moderadamente denso que chega no meio da fase vermelha ou peloto dispersado de 40 a 80% do volume do grupo de faixa, chegando no incio da fase vermelha.

    O Tipo de Chegada representa o Link da rede que experimenta uma taxa pobre de progresso devido a vrias condies, incluindo falta de coordenao.

    Tipo de Chegada 3: Chegada aleatria na qual o peloto principal contm menos de 40% do volume do grupo da faixa.

    Este tipo de chegada representa uma progresso desfavorvel ao longo da via urbana.

    Tipo de Chegada 4: Consiste de um peloto moderadamente denso que chega no meio da fase verde ou de um peloto dispersado de 40 a 80% do volume do grupo de faixa chegando atravs da fase verde.

    Este tipo de chegada representa uma progresso favorvel ao longo da via urbana.

    Tipo de Chegada 5: Um denso a moderadamente denso peloto de mais de 80% do volume do grupo de faixa, chegando no incio da fase de verde.

    Este tipo de chegada representa uma progresso favoravelmente alta, a qual pode ocorrer em rotas com baixo a moderado n de entradas laterais na via, e que recebe alta prioridade no tempo de semforo.

    Tipo de Chegada 6: reservada a uma progresso de excepcional qualidade em rotas com caractersticas prximas da ideal. Isto representa uma progresso

  • VIAS URBANAS

    Professora Lenise Grando Goldner 12 Apoio PET ECV

    de pelotes densos, sobre intersees prximas umas das outras, com um mnimo de entradas de vias laterais.

    1.12 Taxa de Disperso de Pelotes

    )gC

    .(PRp =

    Rp = Taxa de Pelotes P = Proporo de todos os veculos chegando durante overde. C = Comprimento do ciclo [seg] g = Tempo de verde efetivo por movimento [seg]

    1.13 Fator de Ajustamento de Progresso (PF)

    )Cg(f)P(

    PF pA

    1

    1=

    P = Proporo de todos os veculos que chegam durante o verde. g/C = Taxa de tempo de verde efetivo fpA = Fator de ajustamento suplementar para peloto de chegada durante o

    verde.

  • VIAS URBANAS

    Professora Lenise Grando Goldner 13 Apoio PET ECV

    1.14 Ajustamento do Atraso Incremental para Controles Atuados

    1.15 Fator de Ajustamento Devido o Fluxo Montante

  • VIAS URBANAS

    Professora Lenise Grando Goldner 14 Apoio PET ECV

    Observao: L = 1 quando no h fluxo montante

    1.16 Determinao da Velocidade de Viagem

    dTRL.SA +

    3600=

    SA Velocidade mdia de viagem p/ veculos de passagem no segmento em [Km/h]

    L Comprimento do segmento [Km] TR Running Time total para todos os segmentos da seo considerada. [seg] d Atraso de Controle para movimentos de passagem na interseo

    semaforizada. [seg]

    Determinao do LOS Ver Tabela 15.2

    1.17 Sensibilidade dos Resultados s Variveis de Entrada

  • VIAS URBANAS

    Professora Lenise Grando Goldner 15 Apoio PET ECV

  • VIAS URBANAS

    Professora Lenise Grando Goldner 16 Apoio PET ECV

    1.18 A Capacidade de Passagem numa interseo de Via Urbana:

    A Capacidade de Passagem numa interseo de Via Urbana dada por:

    CgNxSxc =

    Onde: C Capacidade da faixa de passagem. [veic/h] N N de faixas de passagem na interseo. S Fluxo de Saturao ajustado para a faixa de passagem. [veic/h] g/C Verde efetivo/ciclo