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vr a VA/ ifc:.:,- *•>.'•' ".- •. A-.'•¦.-..-'. - AT t 5?r -"**"^*<r.:'-"?'.' n5Í£ U-.-iv rn------; 3 f Vr-.**íft :..-.- ¦ -,:/.-¦ A - WÊÊt" f-ftj o dos i'ateresseB do GoHimeP-oie, mm JP»OHPKI3Slt>AJDIC r>35' XJ^UV 4.SSOO1 A .ÀIXXXO 289 "Rio dl© #ari©lx"€>, jèoxíá-fejíra"JÔ'íjS éLe> Outubro 1875 Redacção, Ourives j^. Q,} ÍJP <»V."p'leta neutralidade na lnta •r.Í<í< •>il u.-'i.i.üeüto, <vv*m rosRíi.of-Abjii^'-*'""1 >i-or&& gratmts das eoluirniss amplos de íitilidadti publica. Boletiíri Telegtâpiiico ís^í Loniís*f "?.Q de ííatubro Em conselho de hoje os directores do Hanco de Inglaterra decidiram elevar ataxa do desconto de 3 1^2 a 4 \. Lisboa, íSÉi de «íutul»ro Entrou hontem, procedente dos portos do líio da Prata e Brazil e hontem mesmo seguio para Hamburgo, o paquete allemão Valparaizo, Baliia, 1 de ílutobr© Seguio hoje para o Rio ds Janeiro a cor- veta portugueza Duque da Terceira. Mala do Sul Pelo paquete, nacional Calderon recebe- mos folhas das provincias do Sul. Cidade de Porto Alegre.—Datas até 13 do corrente. Perante o presidente da provincia foi de- ferido ao Sr. Dr. Luiz da Silva Flores Filho o juramento do cargo de inspector da saúde publica da provincia. A presidência spprovou provisoriamente o contrato celebrado na Thesouraria de Fazenda com o Sr. Plácido Antonio de Mo- raes para o arrendamento da fazenda do Bojuru, ficando, porém, o mesmo contrato dependente de docis&o final do governo. Ao engenheiro Sr. José Francisco dos Santos Queima mandou-se entregar mais . 15:000$ para as despezas com os estudos definitivos da linba de Cangussú. A Thezouraria de Fazenda annunciou que tendo as companhias Ferro-CarrileCáes da cidade de Pelotas e do vapor S. Pedro, com sede na mesma cidade, requerido por alb- ramento aqui lia 80 metros da terreno no prolongamento para leste do cáes por ella construído na dita cidiide, o esta parto deste terreno, as pessoaB que tivarum re- clamaçóes a fazer contra aa referidas pre- tonçóes deverão endereçal-aa ao presidente <Ih provincia no prazo de 30 dias a contar dc 4 do corrente, sob pena de não serem at- tendidas, depois do findo eesu prazo. I.è-scno Jornal do Commercio : ¦ << Sepultou-se no dia 5 o major do exer- cito João Baptista Alves Porto. « O iinado prestou ão Estado muitos serviços, »tó que as suas enfermidades o obripnram a reformar-se. «i Ha rnui&u tempo achava-se elle doente «quando o medico o a familia mostra- vain-se rr.eeioHOs pelo seu e&tado, tran- quillisava-os dizendo: ainda hão é desta, a historia é para 8 de Outubro, dia d" meus nnnoB; efrecti vam ente, hontem, pela munhã entregava a alma ro Cread.pr ! * « Deixa na mais completa pobreza suas extremosa m&i e irmãs, aquém apresenta- mos no; sos pezames. « A encommendiição, que eirectuou-se na igreja das Dores, compareceram alguns companheiros d'armasdo finado, entre os quaes os Srs. tenontn-ganeral Francisco Antonio da Silva Bittencourt e marechal visconde de Pelotas. « Uma guarda do 12' batalhão, comman- dada pelo Sr. rnejor Raphael Fernandes Lima, prestou as honras fúnebres corres- pondentes ao posto do destitoso finado.» Na noite do 5 realizou-se a annunciada manifestação em honra aos Sra. deputados Silveira Martins e Flores. Tove ella o grande esplendor que o povo sabe e póde dar a actos de tal natu- reza. Uma multidão immensa deu á essa demonstração de apreço uma magnitude real. Sob a epigraphe Facto anormal, uma folha da capital conta do seguinte: « Consta-nos que contrahiram ha poucos dias matrimônio perante o pastor da com- '.•.unidade evangélica desta capital um moço e uma moça, ambos de nascimento é origem brazileira, que dias antes abjuraram a catholica, filiando-se á igreja protes- tante. « Extremamente pobres não puderam de Fórma alguma reunir a somma de 50$, mais cu menos, que devia custar-lhes o casa- mento perante o seu respectivo vigário. « Andaram pedindo e chorando, que os pa ires lhes fizessem a cousa mais barata, mus nada conseguiram. « Em vão allegavam que tinham um fi- lho, cujo nascimento queriam legitimar; em vão' provaram a sua extrema pobreza; em vão Bupplicaràm que lhes fosse dis- pensada uo menos uma parte daquelle pe- y.iidoonus pecuniário. « Quem não tem cincocntamil > éis não se casa ! « E'ares-osta que receberam. « Desesperados então, em face dc serue- lhante procedimento dos ministros da re- ligião dos seus pais, resolveram abjuiar a catholica e filiar-se á communidado pro- testanté. k E assim fizeram recebendo-pe em mr.- trimonio sem gastarem mais de 8$000 ! 1 « E' o que nos narraram e julgamos não dever calar o f.icto. « Tal amor ao dinheiro póde prejudi- car a causa da igreja e ós ministros do ai- sar que por semelhwnte forma proceòsm, incorrem em grave resp^n-abiliãüde. » *A câmara municipal de Pelotas, em ses- são do dia 12 nomeou uma commissão para vir á esta cidade, e prestar em nome de seus municipes, a devida homenagem aos restos mortaes de inclyto Conde de Porto-Alegre, que devem alli chegar brevemente. Por um estafeta chegado á cidade do Rio Grande, de Santa Victoria, recebeu o Dia- i io do Rio Grande as seguintes noticias de bastante interesse, sendo datadas de 11. « Hoje de manhã chegou o vapor Arroio de Pelotas, s amanhã é esperado o Rio- Grandense. « Verá assim o nosso porto dous vapores ao mesmo tempo o demandando; infeliz- mente semelhante facto não quer dizer que nosso cqmmercio esteja em actividadé, por- que elle está muito desanimado. « Dou-lhe uma triste noticia, que bem póde ser ahi conhecida. « Tambem hoje, de manhã cedo, o major Augusto Álvaro de Carvalho, administra- dor da Mesa de Rendas, recebeu um pro- prio, vindo de Castilhos, pelo qual o com- mandante do vapor Arinos, Manoel José Pereira Caldas, communicava-lhe a penda desse paquete, na noite de 9 para 10 do corrente. « O vapor está completamente perdido, mas salvaram-se os passageiros e a tripu- lação. « A perda do Arinos foi devida á grande cerração que tem reinado nesteE últimos dias. « Não sendo possivel levar o navio com rumo seguro, porque nada se podia avistar, nem descobrir-se a costa, em noite de es- pessa cerração, repentinamente o Arinos bateu, e não foi possivel safar, por maiores que fossem os esforços do commandante, que pôde ainda assim salvar a gente. « 0 commandante. participando o desas- tre, mandou pedir conducçâó e gento para o acompanhar-, porque, tendo salvo todo o dinheiro que levava, não se queria arriscar pela campanha, infestada pela revolu- ção, trazendo grossas quantias. « O major Augusto de Carvalho e o ca- pitão Moreira, commandanto da linha, logo que souberam do naufrágio e do pedido do commandante do Arinos, pára Castilho Grande fizeram seguir alguns homens, le- vando uma boa cavalhada, para serem transportados para esta villa a tripulação e passageiros, que assim o quizerem. « Estamos, pois, á espeia desses infe- lizes, que bem más horas devem ter pas- sudo. » Notieiao Commercial ter-se registrado em Edimburgo uma Companhia com sede em "Glasgoiv, para tomar a si o privilegio, pelo qual o governo imperial autorisa a cons- trucção de diques fluctuahtes e planos ineli- nados na provincia do Rio Grande. A companhia ,que a si vai tomar tarefa tão importante e-hão menos futurosa para-o progresso dessa provincia consta se deno-. minará The Rio Grande do SulDock Còm-'- pany Limited. Como um dos mais esforçados propug- nadores da creação desta companhia, appa- rece o Sr. Luiz Antônio Otero, distineto joven rio-grandense e filho do honrado com. merciante des3a praça ,o Sr. .Francisco An- tonio Otero. Sendo o facto da que se trata de grande impcrtaacia, não nos é possivel deixar de acompanhar o collega do Commercial, te- cendo merecidos louvores ao distineto jo- ven, que, no estrangeiro, tão a peito tomou a creação de uma companhia, destinada á trazer a esia provincia um tão importante melhoramento. Sobre a nomeação do Sr. capitão de fra- gata Basilio Antonio do Siqueira Barbado, inspector da barra da cidade do Rio Grande, eis o que diz o Echo do Sul da mesma ci- dado, do 9: Machado, e o jovem Pedro Carneiro Fon- toura. JaouarIo.—O.commercio daquella praça tinha tomado a seguinte resolução sobre o recebimento das" moedas de ouro no gyro das transacçócsdo mesmo mercado : Onças de ouro com falta dous grãos 30ÍJ200; moedas brazileiras de 20#, 20#500 ; libras esterlinas 9$200; condores chilenos 17£000; moedas de 1/4 de onça 7JS500; moedas hespanhólas de 100 reales vellon 9#500. No dia 28 do passado sahio á luz mais um órgão da publicidade intitulado A Pro- vineia. ^ A Provincia, folha completamente alheia ás lutas políticas, é entretanto, redigida com critério e habilidade, e tem publicação diária. E' um novo órgão que honrará a socie- dade jaguarense, é um novo lutador que surge na arena das lettras e tembem mais um collega a quem saudámos e desejamos longa vida e prosperidade. Fallecêra no dia 28 a joven Julia Au- gusta Corrêa, filha do Sr. capitão Berardo Joaquim Corrêa. Os Srs. Ribeiro & Pessoa estabeleceram uma fabrica de vinho de laranja ede dis- tillação de aguardente, extrahida de di- versos fruetos. A imprensa augurava bem dessa iniciativa. Diz o Onze que as obras da abertura do Sangradouro foram interrompidas por falta de engenheiros. SantAnna. do Livbambnto.— Por um communicado publicado no Echo ãa Fron- feira vê-se que Escobar e seus comman- dados, ás ordens do governo da republica do Uruguay, commettem os mais atrozes crimes contra os pacíficos brazileiros alli residentes. Os assaltos á propriedade, o assassinato, o saque e a tentativa ao pudor da familia são alli exercidos em plena e escandalosa liberdade.j\ .. , Diz o mesmo jornab; ^ . « No dia 10, no lugar denominado Serro do Chapéo, o alferes João Manoel, que alli se achaya com uma escolta em busca de desertores, prendeu a quatro orientaes que, de diyisas 'brancas no chàpéo e armados, arrebatavam nossas cavalhadas. « Sendo apresentados pelo referido ai- feres ao Sr. general Daodoro, este 03 passou á disposição do delegado de policia, capitão Joaquim Alves de Macedo, que incontinenti procedeu o respectivo inquérito, afim de que os mesinós sejam punidos. » Tombem* é dessa folha a seguinte no- ticia .*" %'r « Foram, hontem; (21) entregues á de- legacia de policia, pelo commandante desta guarnieão e fronteira, afim de que o mesmo delegado proceda o inquérito, as 7 carretas que no lugar Golpões foram apprehendidás pelo._i£(jmmandante- da guarda que alli se acha. » coronel Paulo Delflno e tenente-coronel PáiSo. Collegio de Itú: os Srs. Dr. Dutra, Vieira de Carvalho, coronel Queiroz Telles, Dr. Coehrane, Barão de Piratininga, Dr. Paulo Egidio," padre Valladão, capitão Carvalho, Antonio Augusto Fonseca, coronel Paulo Delfino, tenente-coronel Paião, Dr. Paulo Souza, padre Bicudo, José de Vasconcellos, Tebiriçã, Américo Brasiliense, Salvador Corrêa, João Mendes, Scipião, padre Oli- veira, Zeferino, Euclides, Pereira Jorge, conselheiro José Bonifácio, Dr.' Benevides, Francisco de Barros e Dr. Cesario de Freitas. Collegio de Iguassú. Os Srs.: capitão Carvalho, Valladão, Dr. Coehrane, Scipião, Corrêa oelho, L. de Souza, Euclides, Pau- lo Egydio, Zeferino, Dutra, padre Bicudo, Almeida e Silva, padre Oliveira, Barão de Piratininga, Paulo Delfino, Vieira de Car- valho, Queiroz Telles e Paião. Collegio de S. Sebastião.—Os Srs. : Vai- ladão , Coehrane, Dutra , Paulo Egy- dio, Euclides, Cerrêa Coelho, Paião, Padre Picudo, Padre Oliveira, Zeferino, Luiz de Souza, Paulo Delfino, Padre Scipião, Al- meida e Silva. Consta que, em virtude da dissolução da Companhia União Paulista, vai ineorpo- rar-se, em Sant03, uma nova associação de seguros terrestres e marítimos. A sede da companhia será em Santos. «Em vista das vantagens auferidas pela extineta companhia, 6mbora tivesse contra si a collocação da sede, é para esperar que a nova associação que se vai levar a effeito obtenha o auxilio dos capitalistas ,* pois, estabelecida em Santos, praça cujo movimento commercial cresce a olhos vis- tos, os lucros devem ser excelentes, diz um jornal da capital. » Com o titulo Presteza pestal publicou o Diário de Santos de 20 : « Um negociante desta praça, recebeu no dia 14 do corrente, mez, uma carta de importância que np sobrescripto, continha ó carimbo da corte onde se lia a data de 22 do mez de Setembro. « Quasi um mez gastou a carta do Rio a Santos, ou conse**vou-se na agencia desta cidade por este tempo. « A remuneração feita ao pessoal insignificante e insuffieiente da agencia, autorisa estes e outros abusos, aliás, preju- diciae8 ao commercio o ros particulares. » .Falleceu no dia 8 na, idade de 49 annos o major João Baptista A;ves Era Rolteiro e vivia em companhia de sua velha mãi e ir- mãs, de quem era dedicado protector. Cida.dk do Rio Grande —Alcançam at 16 as datas. « Segundo noticiam as folhas dessa cidade deve fichar-se em breve naquelle port.ó o vapor Norsema". pertencente á companhia Western and BiMJ.ilian TelegrauhCompHny, o qnr.l veio estacionar no sul do Império, para reparar qualquer desarranjo no cabo .submarino. « Refere o A>titta que o p&rdo João Ca th»- rina, escravo do Sr. Cypriauo Antonio Lopes, assassinou na noite de, 26 do mez próximo fiado, navilla Arroio Grande, a um preto e uma preta, escravos de El ui- th crio Jeronymo de Souza. «O feroz assassino conseguio evadir-se.» « Nomeação importante. Por telegram- ma rece.bido hontem da Corte, pelo nos.-!0 amigo Sr. capitão de fragata Basilio Anto- nio de Siqueira Barbedo, inspector da burra, foi-lhe communicado que o governo imperial o nomeara chefe, de estado-maior da divisão naval brazileir»i estacionada no Paraguay, sob o commando do distineto chefe de esquadra Sr. Barão da Passugem. « Demonstrando tão honrosa nomeação o elevado conceito em que é tido pelo go- verno imperial o nosso honrado amigo, por seus méritos incontestáveis ; felicitamol-o por vel-o tão dignamente galardoado, e quiçá satisfeitos os seus anhelos » Pelotas. —Nas proximidades do Sa- randy foi aprisionado um grande e impor- tante contrabando de seccos e molhados, vindo do Salto Oriental, em sete carretas. O contrabando era para um negociante estabelecido perto do mesmo Sarandy, e as guias que tinham os carreteiros, assi- gnadns por um negociante desta praça, davam os generos como mandados desta cidade para aquelle lugar. Póde se considerar franca até 10 ou 12 palmos a navegação na barra de Pelotas. Ao centro do grande canal abrio-ae um pequeno canalete para dar livre passagem ás embarcações que demandam nquelle porto, e'lutavam com difficuldades para en- trar quando vinham em mais de oito e nove palmos. é um importante serviço prestado á navegação. As dragas, que calam mais de dez pai- mos, podem navegar o rio S. Gonçalo quan- do se quizer ou seja preciso, sem encontrar diffieuldade alguma na passagem da barra. Uma dellas, a Prccirsor, ha dias que entrou e conserva-se áquem do birixio, dis- posta a sahir -novamente para proseguir nos trabalhos de exeavação, isto ó, levar o canal á respectiva profundidade em toda a extensão e largura. Estes adiantamentos, em parte devem satisfazer as aspirações do publico e asse- gurar-lhe não a possibilidade como a prompta execução desse utilissimo melho- ramento. Bagé. se no Cruzeiro do Sul desta cidade. « Domingo, 26 de Setembro, achava-se de passeio na casa de seu tio, o capitão Chri&pim Alves Jardim, a joven Anna Ma- chado, de 17 annos de idade, filha do Sr. Arnaldo Machado de Oliveira. o A's 8 horas da noite, pouco mais ou menos, entrou em casa o cadete .leror.ymo Alves Jardim, filho do capitão Chrispim Alves, e. tomandouma espingarda que ha muito tempo se achava carregada, come* çou a examinal-a dizendo que ao entrar para casa vira vultos em torno do ra.uro e quo, querendo reeonhectjl-oe, não devia ir desarmado. ' « Anna Machado estava assentada em uma cadeira e um pouco distante, quando seu primo Jeronymo examinava a arma. a A fatalidade, porém, que pesava sobre ella, fez com que a arma disparasse, rece- bendo ainditosa joven uma bala ou o con- trudo da espingarda na testa, pouco ncima do olho esquerdo, que lhe resultou morte instantânea. » Falleceram na cidade o Sr. Thomaz Le- mos Vianna, e na villa de SanfAnna do Livramento a Sra. D. Rica da de Vascon- cellos Machado, espesa do §r. João Pereira Paraná.—São ató 17 as datas. O presidente da provincia acompanhado dos Srs. engenheiros Tourinho e Dr. Fe- lippe Hypolito Ache, visitou a estrada de Matto-Grosso até a Serrinha, e oxarainou-a minuciosamente. Falleceu na capital o Sr. coronel Fran- cisco do Paula Guimarães, negociante da- quella praçn, d cm Autonina a '**ra. D. Hy- polita Alves de Araújo Cumplido, esposa do Sr. D. Fanor Cumplido. .S-vrsta Catliarina.—Alcançam as datas ató 16. Tem chovido bastante na capital. O presidento da provincia regresnéra da sua visita ao Itajahy, onde fôra muito bem recebido. A Câmara Municipal da capital man dou verificar a obra precisa na ponte existentd no lugar denominado Pantanal, e orçai* a despeza a fazer-se com a mesma. « E' um serviço de grande utilidade e vantagem para os moradores daquella3 pa- ragens, diz o Conservador. » Com o titulo offerta apreciável, publicou o mesmo jornal o seguinte: « Pele nosso distineto amigo e patrício o Exm. Sr. conselheiro Barão da Laguna, foram offertadas, á Bibliotheca Provincial, as obras completas de Lamartine, em 40 volumes de 8' francez. « A' esta importante offerta, e bem as- sim ás que têm sido por vezes feitas, pelos nossos distinetos amigos Srs. Bittencourt Cotrim, Dr. Remédios Monteiro e outros, devemos sem duvida o enriquecimento de nossa modesta bibliotheca, que á falta de recursos da provincia, estaria privada por muito tempo de obras importantes e de custoso preço. « Em nome da Provincia, pois, ag-a- decemos ao Exm. Sr. Barão da Lagunatão apreciável offerta. » Falleceu na capital no dia 14 o Sr. com- mendador Thomaz Silveira de Souza. Dando esta noticia, diz O Despertador: « Contava mais de 80 annos de idade, era cirurgião-mór reformado do exercito, exercia a medicina, com especialidade a homoeopathia; foi sempre prestante ao seu paiz; respeitado e acatado dos seus con- terraneos por seu caracter probo e honesto. a O seu sahiinento foi muito concorrido, prova ovidente das sympathias que gran- geára dos seus concidadãos. « A terra lhe seja leve. « Sentidos pezimes dirigimos aos seus inconsolaveis filhos e parentes. » Mala do interior O vapor inglez D. Izabel, trouxe-nos o Diário de Santos ató 20 do corrente Da Provincia da capital transcreveu essa folha a seguinte noticis, que reproduzimos: « Hontem, 16, pela manhã morreu afo- gado no rio Tamanduatehy, no arrabalde desta cidade denominado a Os Inglezes», Quirino Jesé Ferreira, artista typographo, contando cerca de 30 annos de idade. Trabalhava actualmente na typographia do Correio Paulistano. « Corre que ha nesse triste fac!o um suicidio, entretanto não.sabemos de por menores, e si ha fundamento para essa opinião com que explicam a lamentável Oceurrencia. » Foi julgada improcedente pelo tribuna da relação a ao?usação intentada em pro- cesso de responsabilidade contra o Dr. Fer licio Ribeiro dos Santos Camargo, juiz di direito da oorup.rca de Iguaoe. '¦' O resultado dos collegios eieitoraes para a alfição provincial éo seguinte: districto, collegiorde Santos.- Qs Srs.: Dr. Vieira de Carvalho, coro- nel Queiroz Telles, padre Scipião, padre Valladão, tenente-coronel Zefarino,. Dr. Coehrane, capitão Carvalho, padre Bic ido, Dr Dutra Rodrigues, padre OU veira,.;Dr. Euclides, Barão do Embiré, Dr- Cò*rrêa, Barão de Piratininga, Dr. Paulo Egydio, Epiiessierlâa historiou do Brazil 22 de Outubro.—Em 170.9 mandou El- Rei comprar, por alvará desta data, ao Marquez de Cascaes, D. Luiz Alvares de Castro e Souza, as cincoent.a léguas de terra na costa, havidas a titulo de herança Pero Lopes de Souza, por preço de quâ- renta mil* cruzados. As cincoenta léguas de que se trata aqui, eram as que formavam a capitania de Santo Amaro. A compra determinada pelo ai- vara de 22 de-Outubro del709 se effectuou por escriptura passada a 19 de Setembro de 1711. Essa compra coincidio com a creação da capitania, geral de S. Paulo e Minas Geraea, desanexadas do governo dp Rio de Janeiro por carta regia de 9 de Novembro de' 1709. O rei D. João V tomara esta providencia, attendendo á3 informações dadas por An- tonio de Albuquerque Coelho, o qual teve o governo da nova capitania, deixando-se- lhe a escolha do lugar onde devia fazer a sua residência. Emtonsequencia da creação da capitania foi a villa de S. Paulo elevada ao gráo de cidade por carta regia de 24 de Julho de 1711, principiando a gozar as respectivas prerogativas a 13 de Abril de 1712. Diário da caragmulia rag-uay do iPa- Quinta-feira, 22 de Outubro.— Conti- nuando a crescer as águas do Paraguay, que ha dias começou a encher corn espan- tosa progressão, e, havendo receio de ficar, por este motivo, inutilisnda a estrada que se estava abrindo no Chaco, parallelamente á margem direita, visto ser alli o terreno muito baixo, e acharem-se inund&das algumas estivas feitas para melhoramento do leito da mesma, resolveu S. Ex o Sr. general em chefe mandar proceder a um reconhecimento sobre a margem esquerda do mesmo rio, nas proximidades das bate- rias inimigas, no intuito de verificara pos- 8ibilidade de um desembarque de forças, nesse lugar. Neste sentido foi conferenêiar esta manhã com o vice almirante, a bordo do vapor Princeza; ficando desde logo assentado o modo porque havia ser esta operação praticada hoje mesmo. Antas disso, havia S. Ex. dado ordem para que fossem para o Chaco, afim de reforçar a columna alli existente, irais dous batalhões de infant»ria, seguindo com ell-ís o brigadeiro Gurjão, comman dante da 4* divisão da mesma arma; e bem assim que fossem substituídas as peça» de campanha que alli se achavam, por outras tantas de montanha, pertencentes ao corpo provisório de artilharia á cavallo. Regres- sando ao seu quartel-general, foram pre- sentes a S. Ex. dois paragunyqs aprisiona- dos pela emboscada de cavallaria que havia sido postada, durante a noite, sobreoflanco direito do acampamento, sendo um delle» sargento. Declarou o commandante da força em- boscada, terem apparecido, além destes, mais dous espiões que puderam eyadir-se. Informaram os referidos prisioneiros lu- ver naquella posição um piquete inimigo, fácil dt; ser accommetfido e aprisionado Seguiram para b Chaco os referidos ba- talhões de infantaria e e as peças de mon- tanha."A A's 4 horas da tarde desabou um forte pampeiro, seguido de chuva copiosa que se prolongou ate á noite; e, tendo antes tornado-se a atinosphera carregada de nuvens, não foi possivel proceder-se ao reconhecimento ordenado. Chronica "local Tiveram a lionra. de compri- mentar a S. M. o Imperador, no dia 20 do corrente, os.Srs.: professor Guignet, Dr. Ladislao Netto. major Cai-los Frederico de Lima. Agostinho Marques Rodrigues Ma- lhriros, William Scuily; G, Werthpimér (Keller & C ), Hermann Luiz.Gade, conse- lheiro d^* Lamare. deputado João Mendes, Dr. Martinho de Freitas, Dr. Mello Reis, major Morin, capellão do exercito conego Andrade , capitão Francisco José Tei- xeira Juuior, capitão Cornelio de Barros e Azevedo, Dr Joaquim Mariano de Miice- do Soiires, Barão de Panalva, tsb dlião Cu- íjha Júnior, Jo3é Rodrigues Leite Pitangau, Dr. Braz Martins dos Guimarães Billae, Dr. Bernardo José de Figueiredo, João Aq- drews, a officialidade do 2* r.>gim"nto de artilharia, conselheiro José Saveriàno da Rocha, commendador Augusto Frederico Colia, monsenhor Reis, Henrique deBri- to Guilhpn, CBarão de Gúrupy, Visconde de Belfort), Dr. Brum, Pedro Portugal, Dr. Bom Suecesso, Dr.*Rcgo Cezar, D>'. Garcez Palha, Dr. Ramiz Gal vão, pelo Instituto dos Bacharéis Dr. José Joaquim Rodrigues Lopes, general, Joaquim Jo3é Gonçalves Fontes,Fidalgo Cavalheiro AÍfre- do Diocleciano da Silva Tavares. Franciseo Rodrigues Satte, *Dri ikíareira de Azevedo-, engenheiro Saules Juniof, M.Buarque de Macedo, conselheiro Lopes Netto, couse- lheiro Cansansãó Sinimbú, *Dr.: Diógo dos Santos, desembargador Antonio Manoel Fernandes, cirurgiãô-mór 'daArmada DI Carlos-Frederico, Dr. Rufião de Almeida, oinspector do Arsenal de Marinha, o capi- tão de maré guerra Siqueira, o capitão de fragata Luiz da Cunha Moreira, o capitão de fragata Mendonça,¦¦ engenheiro Callaça, capitão *de mar e guerra Antônio Manoel Fernandes, Dr. Francisco Joaquim de Si- queira, Conde' de Tgüassú, Carlos Collins, Benador Cândido Mendes de Almpida,Hugh "Wilson, da Bahia, Hugo Busãmeyer, Dr. Castro Lopes, Dr. Firmo de Albuquerque Diniz, Dr.' Damazo de Albuquerque Diniz, o depositário publico, monsenhor Lyra, conego Lyra. F. P. Passos, o estacionario do Paço Carlos Pinto de Almeida, conego Dr.' Fonseca Lima, Barão de Teffe, João Francisco Maia, o conselheiro coronel Fran- cisco José Cardozo, o coronel cómmandan- te Io regimento de cavallaria e seus of- flciaes, Manoel Josino Ferreira, João Fer- nandes Valdez.Dr..Benjamim Fraiiklin Ra- miz Galvão, Dr. Albino Rodrigues de Ál- varenga, Joaquim Henrique deAraujo. Vi3- conde de Santa Thereza, Barão da Laguna, general Rapôzo, Dr. Pereira Fontes Knge- nheiro A. A. Santos Souza, Dr. Ludgero Gonçalves da Silva, conselheiro Dr. Vic- torio, director da Casa de Correcção da Corte, Manoel Paulo Vieira Pinto, conse- iheirorFirmino Pereira Monteiro, Dr Can- dido Pereira Monteiro, Dr. Francisco Can- dido de Bulhões Ribeiro, Barão de Ja- guarão. Barão de Ivinheima, Monsenhor Mello, conselheiro de guerra Nunes de Aguiar, coronel Conrado Maria da Silva Bittencourt, Dr. Peçanha da Silva, conse- lheiro Lopes da Costa, Monsenhor Felix, Antonio Eulalio Monteiro Júnior, tenen- te-coronel Russel, tenente-coronel Fran- Francisco José Borges, João Antonio da Cunha Brandão Pinheiro, o general Miran- da Réis e seu genro, Antonio Francisco Bandeira Júnior senador Dr. Luiz Carlos da Fonseca, visconde de Aba6té, Dr. Luiz Bandeira de Gouvôt, visconde de Algezur. senador Godoy, commendador Antônio Josó da Costa Ferreira, major Carlos Frederico da Rocha," alferes Paulo'José Pfaltzgraff, Fábio A. de Carvalho Reis, Gaston Monfil», director do Arsenal de Guerra, Dr. Dias Cruz, vBaráo:da"Gàvia,"DrV Castro Cai*- reira, conselheiro B eaurepaire Rohan, Barão de Lavradio, alferes João José de' Ar." ujo Faria, conselheiro Tolentino, Dr. Fran- cisco Carlos da Luz, Joaquim Pires Ma- chado Portella, em commissão da so- ciedade Protectorá de Instrucção dai me- ninaB a senhora do conselheiro Diogo Velho, a senhora Dr. Duque-Estrada Teixeira e a Sra. do Dr. Busch Varella, Dr. Duque Estrada Teixeira, Dr. José Maria doa Anjos Etpozel, Commendador Jo«é Pinto Peixoto, o Conselheiro Costa Pereira Conselheiro Josó Joaquim Rodrigues Lo- pes, coronel João Alves Xavier de 1-ello, tanente coronel Joaquim F«lix Conrado, tenente coronel José Bázilio Pyrrho, Ale- xandre de Belmar, chefe de divisão Her- rhenegildo Antônio Barboza de Almeida, Dr. Bento de Carvalho e Souza director do hospital, Carlos da Silveira Bastos Varella (capitão tenente.), Dr. Eduardo Callado, Dr. Peregrino José Freire, major Antonio José de Souza e Almeida, João Maximiano Mafra, engenheiro architecto Caminhoá, desembargador Travassos, Senador Leitão da Cunha, 1" tenente da armada Miguel Ribeiro Lisboa, V. J. Leonardo, Tobias Leite, msjor Antonio Florencio Pereira do Lago , tenente coronel Jeronymo R. M Jardim, capitão Rozendo J. da Silva Brito. Barão de Iguatemy, Francisco Josó da Rocha, professor de canto J. Rosas, Dr. Moraes e Valle, commissão do Cabido da Capella, capitão-tenente Cerqueira Lima, monsenhor, Luiz Bruchetti encarregado dos negócios da Santa Sé, senador Jagua- ribe, conego Bravezo, desembargador Tos- cano Birreto, desembargador Alexandre Pinto Lobão, conselheiro Barrozo, con- selheiro Paranaguá e sua fllha, commenda- dor Joaquim Antonio de Azcvddo, chefe de divisão Corrêa de Mello. A s cinco' e meias horas da tarde de aate-ho'. tem, o menor Augusto, filho Mariano José Homem, distráhida- mente co'IÍ"ocóu-se 'junto' umá carroça que era carregada.de barro na rua das Lâ- rangeira8, em frente á essa da viuva Ra- mos; e, na óccasiàó em que á mesma à^i'- dava, o lançou por terra, deixando-o ferido em umaperna. De prompto conduzido para a residência alli próxima do annista medióihàV Alfredo Ramos, este'prestou-lHè os primeiros soccorros, depois do que foi levado em um tilbury para a casa de seu pai, á rua do conselheiro Pereira da Silva. Tomou conhecimento do facto o" Sr." Dr. Silva Mattos, subdelegado da Gloria. A Sociedade Philarmoaica Fluminense hoje o seu concerto no salão do Conservatório de Musica. Abaixo publicámos o programma que se pretende executar, e por elle podem vêr cs sócios as horas aprazíveis que os esperam. 1.» parte.— Oberon, ouvertura, Werber. a.DekTVald, córósavocéaóla, Mangóld b.Sèrénade coros a você sola, MeTker. Noi ci AMuiVAMO tanto, ária, S. Palloni. Ruy-Blab, fantasia para piano. E. Bos- zano.•¦.••>¦ Salvator Rosa, romanza, S. Carlos Gomes. 3." Trio (si-bemol) piano, violino e vio- loncello, A. Rubinstein. a.Allegro. í b.Ada.qio. c Scjierzo. d. Allegro appassionato. 2'parte.— Fingles Hohle, ouvertura, Mendelssohn. . Ar«ldo, duo, B, Verdi. Africana, fantasia para 2 pianos, L San-Fiorenzo, Hamlet, dueto Se B, A. Thomaz. DIAMA.MTS DE LA CoURONNE, -Variações S. Auber. Fosca, duo 2 S, Çarios Gom,es. Amanhã faz foeuefieio a «prima donna » Augusta Cortezzi no theatro Pedro II. Não faltará concurrencia devida á artista, que tão graciosa tem sido "sempre com opublico.tanto maisquando tevea feliz lembrança de nos prometter Ruy Blas, Luciá Lame-moor e'ó dueto sempre'ap1 plaudido do Guarany, no qual toma parte a signora Biapcolini. A. distineta < Loja Caridade» sita ao.yaUe.do Lavradio; a pedido do seu orador ó Sr. Sertorio Cárdózo, manda hoje, por Uma eóminissão, offertar á viuva infeliz Jacintho, esmagado pela barca de Nitherohy, uma quantia soffrivel. Actos destes honram a quem prática, e óáso presente Serve linitivo ,i essa inf diz viuva, que pranteia a perda de seu marido, tão desastradamente morto. Amanhã, sabbado, faz bene- ficio no circo Casali a sociedade beneficente Asylo P-iidencia.' - Destinando-se o producto desse beneficio para um fim humanitário, e costumando p circo Casali offerecer à seus convidados espectaculos em tudo dignos do publico illustrado desta capital, auguramos á so- ciedade Asylo da Prudeneia - um producto que servirá para seus fins, por estarmos certo» de que o cireo se encherá a deitar fora. Deixou o u8Q-fructo dos quartpB feitos no terr'enó'dH casa da ruá de S "Luiz Goh- zaga n. 241 à Maria Bérnarda'Pimentel e a Sabina Maria de Cunha, para gozarem em- "LU*Qtq vivas forem; a terça de seus ben* a D Amaliaítfáriá da Cunha'.,' Declarou mais possuir, uma casa na rua de S. Luiz Gonzaga n. 233, em terrenos de D. Justina Carneiro da Cunha;' umia ou- tra, iruâ dãBôa Vista n. 112"e uma ou> tra na rua do Propósito n. 17 ; que possue uma hypotheca no lugar denominado San- ta Rosa, ém Nitherohy, cujos documentos estão em seu poder, bem como um terreno na rua da Bôa Vista; que é devedor da mencionada quantia de 6*000$ a D. Amalia. ' Seu enterro sérâ feito á'vontade de: seus testamenteiros, que mandarão celebrar 2 missas per sua alma, e 4 pelas de seus pais. Marcou o prazo de 1 anno para conta do testamento frito em 5 corrente, apre- sentado por Francisco Dias de Carvalho, e eberto ante-hontem ás 11 horas da manhã na sala dos despachos pelo Dr. juiz da Pro- vedoria. João Arantes. ás 3 horas Sa madrugada de .hontem, eBtando um tanto ebrio, deitou-se a dormir junto ao gradil do jardim da estrada de ferro de Pedro II. e sendo despertado pela patrulha deu por faltado relógio, corrente e algum dinheiro que trazia. Em casado Josephinada Bois, á rua da Uruguayana. entrou "ante-hontem à tarde um indivíduo incülcándó-sèvízi- nho, a pedir troco para uma nota de 50$. foi satisfeito, depois Mme, Josephina verificou ser falsa ¦anota, procurando prià vizinhança o tal sujeito, não foi encon- trado.. Por decreto do Ministcrjo da Marinha de 20 do corrente, foi exonerado, conforme pedira, o capitão de mar e guerra graduado Rodrigo Antonio de Lamare do cargo do capitão do porto da provincia do Rio Grande do Sul, e nomeado para sub stituil-o, o capitão de mar e guerra re- formado Manoel Jo»q uim Corroa dos Santo». Em portaria do 19 do corrente concede- ram-se dous mezes de licença ao 4" es- cripturario da COntadoria de Marinha Hen rique Mendes da Costa, para tratar da sua saúde onde lhe convier. Por decreto do Ministério da Fazenda de 20 do corrente, foi concedida a João Nepo- muceno de Almeida a aposentadoria qu- pedio do lugar de official de descarga da Alfândega da Bahia. Por portaria do Ministério da Agricultura de 21 do corrente, foi exone- rado o Dr. Martim Leocadio Cordeiro, das funeções de medico da colônia Angelina. Por portaria de 21 do corrente foi exohe- rado, a seu pedido, o ongenheiro Diogo Ferreira de Almeida, do lugar de ajudante da commissão encarregada dos estudos, para uma estrada de rodagem <ie Coritiba a Assunguy e Graciosa, na provincia do Paraná. Por portaria de Sf do cor- rente, foram dispensado» os engenheiros Plinio Soares e Plotinio Soares, da com- missão de estudos da via-ferrea entre a ci dade de Cuyabá e Lagoinha, na provincia de Matto-Grosso. Por deeretos do Ministério da Justiça, de 20 do corrente mez. fez-si* merco da Serventia vitalicia dos officios de justiça para que foram provisoriamente nomeados peioa respectivos presidentas. A Pacifico Alves Amorim,'dos officios de 1." tabellião e escrivão de orphãos do termo de Villa Bella de Morrinhos," na pro- vincia de Goyaz. A Benjamim JoséBandeira, dos de par- tidor e distribuidor do termo de Vassouras, na provincia do Rio de Janeiro. A Silvino Josó Pinto, dos de partidor r distribuidor termo de Santa Maria Magdalena na mesma provincia. Por decretos do Ministério da Guerra de 20 do corrente; Foi trsn8ferido para a arma de cavalla- ria, de conformidade com o art. 6* d\ lei n. 1143 de 11 de Setembro de 1861 o 2.' tenente do 2." regimento de artilharia a ca- vallo Aristides Francisco Garnier, Foi reformado, com o respectivo soldo por inteiro, de conformidade com o § 3* do Elano que baixou com .o "aVeófêtÓ do;ll lezembro de 1815,' o caboxle esquadra de. companhia de .inyalidos^da provincia^da Bahia, Izidoró Carvalho Souza, yi&tõ contar mais de 25 »nnÓ3 de seryiçj* e achar-se impossibilitado .- de: continuar nelle. Por um telegrramaia partieii- lar da Bahia recebemos a seguinte parti cipaeão: « Chagou hoje á esta capital o conselheiro J. J. de Oliveira Junqueira. A recepção qúe tévb fõi esplendida.'» Ò corpo coiasalcir esiraíigeiro residente em Monterideo apresentou cru- leetivamente um officio ap governa oriental pedindo a prorogação do prszo para o t>r- rolann nto d>.. Guarda Nacional. Funda-se para isso o corpo consular na eircumstancia da falta de tempo para ma- tricular a tolos os swua concidadãos, &fim de evitar:se, por esàa fÓ!*A;a, futuras. rA". clamaçõ^B, si arrcUrem estrangeiros por falta desse requisito. A Secretaria da Faculdade «Èe Medicina do Rio de Janeiro còminuniea que no dis 23 do corrente, ái 10^ horas da manha, terá lugar, na augusta, presença de Sua Magestadé o Imperador, a defesa de these (Ia prova) do concurso'á 'cadeira de Páthologia Interna.; . Foi eon decorado por § 51. Fide- liasima, com a medalha de campauhaj.da libArdàdeD. Pedro JVe D. Maria H, b Sr. Josá Lúcio Menteiro, subd to portugu*5ü, phârmaeeutieo, residente nesta, torte.. . O Sr. Lúcio Monteiro foi um, dós volun- tários daà""b&Ldnas^ nacionaes"úv Lisboa em 1834. YA- •?* A - t •;,-* : H á Deu hontem o seu primeiro concerto vocal e instrumental a sociedade particular Grêmio Musical, constando a partedá ouvertura Nabuco pela orchestra; fantasia para rabeca Robin du Bois; Hy>n- no de G*ttschalh, fantasia para fiauta ; Fleur de Huit, dueto de soprano e tenor de Ruy Blas A 2a parte constou da ouvertura Le Songe d'0 ¦, pela orchestra ; fantaoia para clarineta de Ruy Blas ; ária para tenor de Salvador Rosa, fantaBia para piano Hu- guenots; trio, clarineta, flauta e piano da Norma; dueto do Vagabundo, para soprano e tenor acompanlíSUo pela orchestra. Entre as vozes cantantes, todas de ama- dores, distinguip-se especialmente o so- prano, que arrancou enthusiasticos ap- plnusos. Findo o concerto, começou a parte dan- sante, que correu animadíssima, e em que a par de uma cordialidade familiar, torna- ram-se notáveis as maneiras cavalheirescas dos membros dessa sociedade que, a con- tinuar a off jrecer a seus sócios e convida- dos noiteB tão agradáveis, poderá oecupar um dos mais distinetos lugares entre as que se contam nesta corte. Agradecemos a remessa do 1* numero do Lazarista, contêfndo ''os se- guintes artigos: Artigo de fundo; Fra- caásos ; 13 de Outubro de 1875; Cartas ao povo; O que é a Maçonaria; Apontamen- tos para a historia do Brazil; Cartas de João h s'ua tiaChicade Xiririca, todos so- bre assumptos da actuajidade. ....... Foihohtena a 3a Delegaciaquei- xar-se,.Paula Rodrigues, moradora á rua da Constituição n. 5,em casa de Vicente Ro- drigues, quê na noite de hontem rouba- ram-lhe de seu bahú 12 libras""~csterlinas qúe ali estavam guardadase que nãp ten- do pernoitado em caaa pessoa estranha, ella desconfiava de lhe terem sido tíradaB eom uma chave falsa pelo mesmo Rodri- gues, por ter elle na véspera lhe pedido emprestado aquelle dinheiro e ter ella nè- gado; diíendo" Rodrigues que tinha uma chave .com que as podia tirar onde ellas se achavam. Reuniram-se hontem em as- sembléa geral ordinária os sócios da Còm- panhia Brazileira de Nivégaç&ó' a Vapor aob a presidência do Sr. comn)endí"i^r Manoel Salgado Zenha, »eryin^0 de Becre- tario» os Srs. Francüeó Rodrigues Fer- reira e F. M. Brandon; o* accionistas deütà companhia representando 13,695 acções. Depois da discussão de diversas propôs- tas appreBehtadas por vários Srs. accio- nistas ápprovatão' de algumas dellas, procedeu-se a eleição da npva directorià, a q,u.al ficou assim composta: Dr. Almeida Bsstos (reeleito) com 601 votos ; Barão de S. Francisco Filho (reeleito) com 351 votos; Stanley Youle co.m 309 votos. Procedeu,- do-se em seguida á eleição nova eom- missão fiscal, "obtiveram á seguinte vota- ção os S^s.: B. Caymari, 548 votos ; com- mendador ManoelSalgado Zenha, 490 vo- tos; F. H. O. Tross, 409 votos. Poi*'ultimo fói dado um vótò de agrade- cimento ao Sr. Nicolson pelos serviços que prestou companhia durante o. teippó.què exerceu o cargo"de director' ihteríno"á con- vite de seus «ollegas, sentindb a mesma assembléa que a renuncia,, prévia do, refe- rido eargo lhe impedisse a respectiva elei- eaó! - Fajfleeeu o Sr. ILaia Antonio Pi- meátá, aíúmnó 2* anno da Escola Mili- tár, na flor da idnde,« quando, um prós- pero futuro se sorria para elle e suafami- lia. O mestre curva-se perante os decretos da Providencia, e acompanha a dôr que neste momeato experimenta a familia e os condiscipuíos do fipado. Montem, às 2 horas da tarde, na rua estreita de S. Joaquim, o menor An- ipnio de Oliveira foi ferido por um indi- viduo que se diz caixeiro da taberna n. 51 da mesma rua, o qual evadio-se, declnran- do o dono da dita taberna que aquelle in- dividuo náo era mais seu empregado. No juízo de direito do 98 distri- eto criminal, escrivão' Celso Caldas,' foi pronunciado por crime da" estellionato. Eduardo Augusto da Silva Cunha. Este indivíduo em 14 de Setembro ultimo sahio cumprir sentehéinaCáBa de CórrecçSo, e dias depois apresentando-se na casa de Joaquim Fernandes Carolo, á rua Dous de Dezembro, com uma cairta qúe dizia ser dirigida a este por um spu irmão Antônio Fernandes Carolo, existente naquella Casa de Correcçáo, de onde ell? Cunha se dava pór éscrivâ i, declarou-se aütòrizadó'a rece- ber para levar a Antônio Carolo, um fato te panno preto.Fez-se, entretanto, tarde, e Cunha pedio permissão a Joaquim Carolo para pernoitar èm sua casa, ó que lhè não sendo negido, durante a noite, sem ser presentido, retirou-se levando comsigo não *ó"o referido fato de panno pretój cóíhó outras roupas, dous chapéos e um relógio eom corrente. A formação da culpa correu perante o Sr. Dr. Martinho de Freitas, juiz1 substi- tuto do 9" districto, em virtude da denün- cia que teve por base o inquérito aberto pela Ia Delegacia de Policia. Ante-hontem, na freguezia do Engenho Velho, Ignacio Antônio e' Fir- mino José da Silva', ambos residentes'ha Imperial Quinta, tiveram granda desordem da qual .Bahi.o ferido o primeiro no rpsto O subdelegado tomou conhecimento do facto. O conoluctor da carrocinhán. 318, pór nome Manoel Pinto Bastos, foi apresentar ao Bubdelegado do 2' districto de Santa'Anna, uma porçfio de verduras, declarando quo sendo chamado á Praça do Merendo para conduzil-iiH, se havia e<- fcraviado do comprador. A' patrulha quo que rondou no dia 20 á rua do Birro Vermelho, voltando pela do Pedreguiho ate oponto dos bonds. dás 11' 1/2 lioras da noite ás 5 cia' manha, conduzio para o posto de bombeiros no campo de S. Cliristovão", afim de sor apre- sentado á autoridade local o pardo escravo de nome Torquato, por ser encontrado á 1 hora da noite vagando na,rua do Pedre- gulho, sem bilhçte do seu senhor, lórnán- do-só, por isBO, suspeito de fugido. ' tivo na sempre perigosa derrama de moeda! papel por parte do governo.'" SSo essas as causas dá" enorme crise que ha annos gravita sobre1 o paiáfé que sÓ! póde ser dominadapelo aügrnentò dapròduccãÓ e conseguintemente da fortuna publica} Este augmento, porém, será 'sempre ficticio emquaritb lim itar-se a exploração da industria por meio da associação *dò pequenos capitães.¦¦' >--i. •...¦¦ Essa panacéa tão recomniend«dá podo minorar o mal,-mas n&b sanal-o. Sanal-o radicalmente ^só pó,dè o* desen- volvimento da lavoura como base pu* blica riqueza, figurando em segundaplaina a exploração extractiva das riqueEas natu- raes e em terceira a industriar própria- niente dita...,,. Ora, para que a layouraprogrida-, é ne- cesssario que amplíssimo credito venha derramar, em.suas artérias a-seiva-que hoje lhe falta abaoluiamenteg n* Sivéo 'é&ktò. , Porque » propriedade, rural represem a bpje valores mortos.; Q;¦ proprietário, de uma. grande. fazenda-nSo. tem,.nr via*de regra credito suíílciente-paralevantar, em dinhejco a prêmio jnodico, a vigésima par- te, siquer, do.valor de sua propriedade:: íi A primeira necessidade é portanto pro* porcionar-se capitães á lavoura, masca- pitaes a preço módico. (nunca -superior a 5,'/.)..e com -amortização morosa e gra- dual.to Esses capitães, «ão avultadiseimos e não podem ;d* fóçma. alguma -ser fornecidos pelo nosso actual systema de credito. - nol-os póde dar o credit fousier, o credito reaL - »<,. , E.' cousa que todos compfehendem, mas a diffieuldade está em achar-se a base desse credito em um paiz quando tep> nem ter* nos primeiros 50 annos, um cadastro re- guiar. Tivéssemos um cadastro completo, rigp* roso e bem administrado, bastiria me- lhorar o nosso regimen'hypothecario, para que o credito .real', "Veado, por base a pro- priedade territorial e'p.or ineió de motn- lidade a lettra hypothecaria,' uma realidade. se tomassa Infehzmeníe, porém, não temo3 cadas- Tro, nem o teremos tãó cedo, aopaseo que urgem medidas enérgicas para salvar o paiz da crise econômica que nos esmagaV" O Sr. Antônio Justiniano; Rodrigues é outros acharam uma base acceitaver. E' a propriedade urbana, unica, que en- tre nós. se acha cadastrada o provida de, avaluação official. O memorial doa proponentes assim re- sume as urgências da situação econômica: Organisação creiSito real (Edítoriaes do Rio Grandense) PORTO ALKOKE 9 DE OUTUBKO DE 1875 Falleceu no dia IO do eorrente, às 8 horas da noite, na rua de S. Luiz Gonzaga n 241. Bernardino José da Cunha, consumo. -natural da cidade do Porto, bivptisado da na freguezia do Cordeiro do ouro, filho lé-; gitirao de Custodio Domingues de Almeida e de D Rita Maria de São José^ falle ci ios, casado com D. Margarida "Rita,'*'¦ de cujo consórcio e"xiste um filho de nome José'Bern,ardovdaí Cunha. -- Declarou.que ha mais de 55 annoB que sua. mulher vive fora da sua companhia, habitando sempre no. Roinp. de Portugal, ondo consta-lhe que falleceu: que seüvnlKo José-é domiciliado em Portugal. - - . Nomeou-testamenteir-is e.i; 1" lugar a seu filho Jo»é Bernardo da Cunha, em 2a a José Peixoto .Braga e em a Domingos Fernandes Cardõzò.- : - Deixou.'-a*' -Sua essa e terreno á rua de S. Lui? Gonzngan. 241, a D- Amalia-Mariá da Cunha, para oom..:ella se pagar quantia 6:000gquelhe-é-devedói* óbem assim os juros de muitos annos. sendo lhe estas quantias pagas,com a precisa brèvP dade, ou mesmo ehtregándovse-lhe aditíi casa e terreno •<parat'ÍErdêínhis5^uo' da di- vid«iv-.: s':rA'-?í?*.vi i- st. ¦. -- : . A polemica politica nos tem afastado do eBtudo das questões econômica» de nossa actualidade. Cumpre entretanto dar por momentos tréguas á lido diária, para encarar ao menos uma daquellas questões, a mais importante de. todas, aquella que se prende á organi- zação do credito real np paiz, recurso único e unica salvação para a nossa fortuna pu blica...' 7 .""" Muito se tem escripto e disoiiísado sobre o assumpto : . . ._ i,-A Diremqs- pç^em, com franqueza que at£ ^l]e appareceu um projec]to digno de serio e,real,estudo '........ ;.:..- E* p que .foi'Bubmettido ao parlamento nacional por Antopio Ju*tiniano Rodrigue.* e outros proprietários ha corte.e provincia do Rio de Janeiro. Estudamos o projeqto e vamos pornqsBa vez discutil-o ; mas, para que. os leitores possam acompanhar a nossa argumentação com conhecimento de causa, pasaamos & transcrever em primeiro lugar as idéas capitães da referida proposta. (Segue a exposição do projecto) POHTO ALÉG-BE, 10 DE OUTUBRO DE 1875. Quem, com attepção, houver.estudado-a? bases da proposta do ;Sr. Antonio Justi- niano Rodrigues e outros, que estampámos no ultimo numero, não pode desconhecer o seu vasto alcance. Com éfifetto:A Não ha no paiz economista pensador, que muito não tenha comprehendido que o cancro que desttós o nosBO equiíi- brio econômico, é a insufficiencia de.noasa producção em face do sempr,e crescente lato é claro, positivo, irrefutável e a so- luçSo proposta aproveita a todos-á la- voura, ao governo, ao meio circulante, á yiaçSo aperfeiçoada e, em primeira V:iíixa, á própria propriedade urbana. Somente entendemos que o alyitrè proposto deve ser goneralisado. São taes ob oncargoa acceitos, tamanha ó a somma de que precisam5» íayòura, 'ain- dustrifl e a viaçfio, sem fallarmos ainda na. extineçao da escravidão' é ."etirada e amortização do pápéí-moeda, queos 300 mil contos em que 6 avaliada á propríe- ' dade urbaua da corto, afio absolutamente inaufficientes para a creação do credito real em escala sufflpiente.. **' Nem ha razâp para que a propriedade urbana das outras cidadeB do Império nao venha a gozar dos meamos beneflcips que o projectado systema de oredito destina a -propriedade urbana da corto e Nitherohy. Tornando-se. bb operacS.es .extensiVas^á to4?f ?'s cidades do Império, poderá ob- ter-se, em vez de 3ÒÒ mil contos, uma base do 9Q0 inil q^ide um -milhão..de opntps, que ee.ria.suficientec.parprealisar todo o vasto plano da proposta, que,jS.t|9 efilcaz em.sçps resultia4o&, quão bem combinado e de fácil execução^-. , (<.. r,t bv.,.,, . ,..üt (Contítuãretacs). CaáàmentÒ' civil' Instituto dá. Ordem dos Advosabo» Bra.ziiíBuíiqs Presidência do Sr. conselheiro Marinho aténíti Saldaria As acanhadas proporções de nossa pro- dupçãq ejao.deyidas em primeiro lugar, á falja de braços, ern. seguadp,.porém, ao facto de s§r ficticio; e por isso mesmo ine* ficaz, o credito, assim como insulficic-nte ó meio circulante. De facto assim é: Ò paiz nãò tem credito resi; temos ban- ços que trabalham, com um fundo capijtal insisaificanfe era relacã) â.extensão de suas transacções e temos capitie^ particur laves empregados na usura.. No primeiro caso. o abuso do credito, ainda assim ihsufnriçnte; no segundo o saçriflçio dos. devedores- em proveito cspeculájçap particular 7 Aceresee á.issoa ihsufnciencia do meio circulante, qire tem encontrado palita- Áos 20 de Setembro de 1875, presentes os Srs?: conselheiro Saldanha Marinííp e Drs. TJbaidinq, GiMnig^LuizTiüvareii/Bq^ lhões, Pintp Júnior, Thomazjàfeú, Üopio e Silva Cosia é aberta a sesBão do conselho director. Ê' íida e approvada a acta seísSo »i\- tefíór. O Sr. Dr. Pinto Júnior offerece pára a bibliotheca do Instit ufo A Nova Ga3<4a d0( Tribunaes- Motivam a sua ausência os Sré. Dra. Ddria e Thomaz Alves., ' Entrando-pe na 2* parte da ordem do diá", discussão adiada dp cap. 2* do projecto ctô casamento civil, pela ordem pede e.pbtíém àpalavra.o Sr. Dr. Gifflnig, b qual deciarà - que então tendo deparado còm o árt. 48 do regimento interno, qué pTonibé discüB- sfio sobre a religião, propunha que ae ab3ti- vesae o Instituto de proseguir discussão* por involver assumpto religioso. O Sr Presidente pondera que a proposi- ção do Sr. Dr. Gifflnig" estava fora dos termos do .Regimento e contra o vencido o poir is30 não ááceeitava e deu á p&lav.-a ao Sr'.'"DrT Silva Costa, que d-jirauaànòs's^'* . guint-ís termos: Antes de discutir o cap. 2o d3 projecto; •Jirá alguma cousa acerca jla inopinada idéa do Sr. Di*. Giffihig. Não se trata de assumpto religioso, como não se tem tratado; no Instit uto, estudar o cas.imento civil, investigar a sua inapór- tancia e utilidade perante a philosophia e a historia do direito, nãoó pròocetfpâ'-3è o* Instituto de religião, sim dar desenvolvi- mento ás these3 de seu elevado programma. Toma ainda uma vèfr a palavra o óradior. áa'discussão do; cap. 2», porque consi- d.:rá-se obrigado a justificar a emenda subsfitü.tiva que offareceur &T?':- " - "«A - Offdrecindõ a emenda,' teve por fim á clareza e a concisão qüe devem recom- mendar a toda a lei, supprimindo aquella formula qnasi matnematica, de que falia -'S^^ií 'k AS*S"V-v- í 7 A.SA ^v-v.A -S^-S :S\ •'•;. _. SSsí -'S'-. ':'¦'':. "..-"' -\'¦' y ^ AW' -- vi vv.. -vAav; -Af A; v-Av ss':SzsSS£& --71vv.: 7.^-7.7v ¦ . '. A:-v:AA: --* - Sáèã Âf

U o dos i'ateresseB do GoHimeP-oie, mm JP»OHPKI3Slt>AJDIC …memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00289.pdf · 2012-05-06 · pa ires lhes fizessem a cousa mais barata, ... câmara

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.ÀIXXXO 289 "Rio dl© #ari©lx"€>, jèoxíá-fejíra"JÔ'íjS éLe> Outubro d© 1875 Redacção, Ourives j^. Q,}

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>i-or&& gratmts das eoluirniss

amplos de íitilidadti publica.

Boletiíri Telegtâpiiico

ís^í

Loniís*f "?.Q de ííatubro

Em conselho de hoje os directores doHanco de Inglaterra decidiram elevar ataxado desconto de 3 1^2 a 4 \.

Lisboa, íSÉi de «íutul»ro

Entrou hontem, procedente dos portosdo líio da Prata e Brazil e hontem mesmoseguio para Hamburgo, o paquete allemãoValparaizo,

Baliia, f£ 1 de ílutobr©

Seguio hoje para o Rio ds Janeiro a cor-veta portugueza Duque da Terceira.

Mala do SulPelo paquete, nacional Calderon recebe-

mos folhas das provincias do Sul.Cidade de Porto Alegre.—Datas

até 13 do corrente.Perante o presidente da provincia foi de-

ferido ao Sr. Dr. Luiz da Silva Flores Filhoo juramento do cargo de inspector dasaúde publica da provincia.

A presidência spprovou provisoriamenteo contrato celebrado na Thesouraria deFazenda com o Sr. Plácido Antonio de Mo-raes para o arrendamento da fazenda doBojuru, ficando, porém, o mesmo contratodependente de docis&o final do governo.

Ao engenheiro Sr. José Francisco dosSantos Queima mandou-se entregar mais

. 15:000$ para as despezas com os estudosdefinitivos da linba de Cangussú.

A Thezouraria de Fazenda annunciou quetendo as companhias Ferro-CarrileCáes dacidade de Pelotas e do vapor S. Pedro, comsede na mesma cidade, requerido por alb-ramento aqui lia 80 metros da terreno noprolongamento para leste do cáes por ellaconstruído na dita cidiide, o esta partodeste terreno, as pessoaB que tivarum re-clamaçóes a fazer contra aa referidas pre-tonçóes deverão endereçal-aa ao presidente<Ih provincia no prazo de 30 dias a contardc 4 do corrente, sob pena de não serem at-tendidas, depois do findo eesu prazo.

I.è-scno Jornal do Commercio :¦ << Sepultou-se no dia 5 o major do exer-cito João Baptista Alves Porto.

« O iinado prestou ão Estado muitosserviços, »tó que as suas enfermidades oobripnram a reformar-se.

«i Ha rnui&u tempo achava-se elle doente«quando o medico o a familia mostra-vain-se rr.eeioHOs pelo seu e&tado, tran-quillisava-os dizendo: ainda hão é desta, ahistoria é para 8 de Outubro, dia d" meusnnnoB; efrecti vam ente, hontem, pela munhãentregava a alma ro Cread.pr ! *

« Deixa na mais completa pobreza suasextremosa m&i e irmãs, aquém apresenta-mos no; sos pezames.« A encommendiição, que eirectuou-sena igreja das Dores, compareceram algunscompanheiros d'armasdo finado, entre osquaes os Srs. tenontn-ganeral FranciscoAntonio da Silva Bittencourt e marechalvisconde de Pelotas.

« Uma guarda do 12' batalhão, comman-dada pelo Sr. rnejor Raphael FernandesLima, prestou as honras fúnebres corres-pondentes ao posto do destitoso finado.»

Na noite do 5 realizou-se a annunciadamanifestação em honra aos Sra. deputadosSilveira Martins e Flores.

Tove ella o grande esplendor que só o

povo sabe e póde dar a actos de tal natu-reza. Uma multidão immensa deu á essademonstração de apreço uma magnitudereal.

Sob a epigraphe Facto anormal, dá umafolha da capital conta do seguinte:

« Consta-nos que contrahiram ha poucosdias matrimônio perante o pastor da com-'.•.unidade evangélica desta capital ummoço e uma moça, ambos de nascimento éorigem brazileira, que dias antes abjurarama fé catholica, filiando-se á igreja protes-tante.

« Extremamente pobres não puderam deFórma alguma reunir a somma de 50$, maiscu menos, que devia custar-lhes o casa-mento perante o seu respectivo vigário.

« Andaram pedindo e chorando, que ospa ires lhes fizessem a cousa mais barata,mus nada conseguiram.

« Em vão allegavam que tinham um fi-lho, cujo nascimento queriam legitimar;em vão' provaram a sua extrema pobreza;em vão Bupplicaràm que lhes fosse dis-pensada uo menos uma parte daquelle pe-y.iidoonus pecuniário.

« Quem não tem cincocntamil > éis não secasa !

« E'ares-osta que receberam.« Desesperados então, em face dc serue-

lhante procedimento dos ministros da re-ligião dos seus pais, resolveram abjuiar afé catholica e filiar-se á communidado pro-testanté.

k E assim fizeram recebendo-pe em mr.-trimonio sem gastarem mais de 8$000 ! 1

« E' o que nos narraram e julgamos nãodever calar o f.icto.

« Tal amor ao dinheiro só póde prejudi-car a causa da igreja e ós ministros do ai-sar que por semelhwnte forma proceòsm,incorrem em grave resp^n-abiliãüde. »

*A câmara municipal de Pelotas, em ses-

são do dia 12 nomeou uma commissão paravir á esta cidade, e prestar em nome de seusmunicipes, a devida homenagem aos restosmortaes de inclyto Conde de Porto-Alegre,que devem alli chegar brevemente.

Por um estafeta chegado á cidade do RioGrande, de Santa Victoria, recebeu o Dia-i io do Rio Grande as seguintes noticias debastante interesse, sendo datadas de 11.

« Hoje de manhã chegou o vapor Arroiode Pelotas, s amanhã é esperado o Rio-Grandense.

« Verá assim o nosso porto dous vaporesao mesmo tempo o demandando; infeliz-mente semelhante facto não quer dizer quenosso cqmmercio esteja em actividadé, por-que elle está muito desanimado.

« Dou-lhe uma triste noticia, que bempóde já ser ahi conhecida.

« Tambem hoje, de manhã cedo, o majorAugusto Álvaro de Carvalho, administra-dor da Mesa de Rendas, recebeu um pro-prio, vindo de Castilhos, pelo qual o com-mandante do vapor Arinos, Manoel JoséPereira Caldas, communicava-lhe a pendadesse paquete, na noite de 9 para 10 docorrente.

« O vapor está completamente perdido,mas salvaram-se os passageiros e a tripu-lação.

« A perda do Arinos foi devida á grandecerração que tem reinado nesteE últimosdias.

« Não sendo possivel levar o navio comrumo seguro, porque nada se podia avistar,nem descobrir-se a costa, em noite de es-pessa cerração, repentinamente o Arinosbateu, e não foi possivel safar, por maioresque fossem os esforços do commandante,que pôde ainda assim salvar a gente.« 0 commandante. participando o desas-tre, mandou pedir conducçâó e gento parao acompanhar-, porque, tendo salvo todo odinheiro que levava, não se queria arriscarsó pela campanha, infestada pela revolu-ção, trazendo grossas quantias.« O major Augusto de Carvalho e o ca-pitão Moreira, commandanto da linha, logoque souberam do naufrágio e do pedido docommandante do Arinos, pára CastilhoGrande fizeram seguir alguns homens, le-vando uma boa cavalhada, para seremtransportados para esta villa a tripulação epassageiros, que assim o quizerem.« Estamos, pois, á espeia desses infe-lizes, que bem más horas devem ter pas-sudo. »

Notieiao Commercial ter-se registrado emEdimburgo uma Companhia com sede em"Glasgoiv,

para tomar a si o privilegio, peloqual o governo imperial autorisa a cons-trucção de diques fluctuahtes e planos ineli-nados na provincia do Rio Grande.

A companhia ,que a si vai tomar tarefatão importante e-hão menos futurosa para-oprogresso dessa provincia consta se deno-.minará The Rio Grande do SulDock Còm-'-pany Limited.

Como um dos mais esforçados propug-nadores da creação desta companhia, appa-rece o Sr. Luiz Antônio Otero, distinetojoven rio-grandense e filho do honrado com.merciante des3a praça ,o Sr. .Francisco An-tonio Otero.

Sendo o facto da que se trata de grandeimpcrtaacia, não nos é possivel deixar deacompanhar o collega do Commercial, te-cendo merecidos louvores ao distineto jo-ven, que, no estrangeiro, tão a peito tomoua creação de uma companhia, destinada átrazer a esia provincia um tão importantemelhoramento.

Sobre a nomeação do Sr. capitão de fra-gata Basilio Antonio do Siqueira Barbado,inspector da barra da cidade do Rio Grande,eis o que diz o Echo do Sul da mesma ci-dado, do 9:

Machado, e o jovem Pedro Carneiro d» Fon-toura.

JaouarIo.—O.commercio daquella praçatinha tomado a seguinte resolução sobre orecebimento das" moedas de ouro no gyrodas transacçócsdo mesmo mercado :

Onças de ouro com falta dé dous grãos30ÍJ200; moedas brazileiras de 20#, 20#500 ;libras esterlinas 9$200; condores chilenos17£000; moedas de 1/4 de onça 7JS500;moedas hespanhólas de 100 reales vellon9#500.

No dia 28 do passado sahio á luz maisum órgão da publicidade intitulado A Pro-vineia. ^

A Provincia, folha completamente alheiaás lutas políticas, é entretanto, redigidacom critério e habilidade, e tem publicaçãodiária.

E' um novo órgão que honrará a socie-dade jaguarense, é um novo lutador quesurge na arena das lettras e tembem maisum collega a quem saudámos e desejamoslonga vida e prosperidade.

Fallecêra no dia 28 a joven Julia Au-gusta Corrêa, filha do Sr. capitão BerardoJoaquim Corrêa.

Os Srs. Ribeiro & Pessoa estabeleceramuma fabrica de vinho de laranja ede dis-tillação de aguardente, extrahida de di-versos fruetos. A imprensa augurava bemdessa iniciativa.

Diz o Onze que as obras da abertura doSangradouro foram interrompidas por faltade engenheiros.

SantAnna. do Livbambnto.— Por umcommunicado publicado no Echo ãa Fron-feira vê-se que Escobar e seus comman-dados, ás ordens do governo da republicado Uruguay, commettem os mais atrozescrimes contra os pacíficos brazileiros alliresidentes.

Os assaltos á propriedade, o assassinato,o saque e a tentativa ao pudor da familiasão alli exercidos em plena e escandalosaliberdade. j\ .. ,

Diz o mesmo jornab; ^ .« No dia 10, no lugar denominado Serro

do Chapéo, o alferes João Manoel, que allise achaya com uma escolta em busca dedesertores, prendeu a quatro orientaes que,de diyisas 'brancas no chàpéo e armados,arrebatavam nossas cavalhadas.

« Sendo apresentados pelo referido ai-feres ao Sr. general Daodoro, este 03 passouá disposição do delegado de policia, capitãoJoaquim Alves de Macedo, que incontinentiprocedeu o respectivo inquérito, afim deque os mesinós sejam punidos. »

Tombem* é dessa folha a seguinte no-ticia .* " %'r

« Foram, hontem; (21) entregues á de-legacia de policia, pelo commandante destaguarnieão e fronteira, afim de que o mesmodelegado proceda o inquérito, as 7 carretasque no lugar Golpões foram apprehendidáspelo._i£(jmmandante- da guarda que alli seacha. »

coronel Paulo Delflno e tenente-coronelPáiSo.

Collegio de Itú: os Srs. Dr. Dutra, Vieirade Carvalho, coronel Queiroz Telles, Dr.Coehrane, Barão de Piratininga, Dr. PauloEgidio," padre Valladão, capitão Carvalho,Antonio Augusto Fonseca, coronel PauloDelfino, tenente-coronel Paião, Dr. PauloSouza, padre Bicudo, José de Vasconcellos,Tebiriçã, Américo Brasiliense, SalvadorCorrêa, João Mendes, Scipião, padre Oli-veira, Zeferino, Euclides, Pereira Jorge,conselheiro José Bonifácio, Dr.' Benevides,Francisco de Barros e Dr. Cesario deFreitas.

Collegio de Iguassú. — Os Srs.: capitãoCarvalho, Valladão, Dr. Coehrane, Scipião,Corrêa oelho, L. de Souza, Euclides, Pau-lo Egydio, Zeferino, Dutra, padre Bicudo,Almeida e Silva, padre Oliveira, Barão dePiratininga, Paulo Delfino, Vieira de Car-valho, Queiroz Telles e Paião.

Collegio de S. Sebastião.—Os Srs. : Vai-ladão , Coehrane, Dutra , Paulo Egy-dio, Euclides, Cerrêa Coelho, Paião, PadrePicudo, Padre Oliveira, Zeferino, Luiz deSouza, Paulo Delfino, Padre Scipião, Al-meida e Silva.

Consta que, em virtude da dissolução daCompanhia União Paulista, vai ineorpo-rar-se, em Sant03, uma nova associaçãode seguros terrestres e marítimos.

A sede da companhia será em Santos.«Em vista das vantagens auferidas pelaextineta companhia, 6mbora tivesse contra

si a má collocação da sede, é para esperarque a nova associação que se vai levar aeffeito obtenha o auxilio dos capitalistas ,*pois, estabelecida em Santos, praça cujomovimento commercial cresce a olhos vis-tos, os lucros devem ser excelentes, dizum jornal da capital. »

Com o titulo Presteza pestal publicou oDiário de Santos de 20 :

« Um negociante desta praça, recebeuno dia 14 do corrente, mez, uma carta deimportância que np sobrescripto, continhaó carimbo da corte onde se lia a data de 22do mez de Setembro.

« Quasi um mez gastou a carta do Rio aSantos, ou conse**vou-se na agencia destacidade por este tempo.

« A má remuneração feita ao pessoalinsignificante e insuffieiente da agencia,autorisa estes e outros abusos, aliás, preju-diciae8 ao commercio o ros particulares. »

.Falleceu no dia 8 na, idade de 49 annos omajor João Baptista A;ves Era Rolteiro evivia em companhia de sua velha mãi e ir-mãs, de quem era dedicado protector.

Cida.dk do Rio Grande —Alcançam at16 as datas.

« Segundo noticiam as folhas dessa cidadedeve fichar-se em breve naquelle port.ó ovapor Norsema". pertencente á companhiaWestern and BiMJ.ilian TelegrauhCompHny,o qnr.l veio estacionar no sul do Império,para reparar qualquer desarranjo no cabo.submarino.

« Refere o A>titta que o p&rdo João Ca th»-rina, escravo do Sr. Cypriauo AntonioLopes, assassinou na noite de, 26 do mezpróximo fiado, navilla dó Arroio Grande,a um preto e uma preta, escravos de El ui-th crio Jeronymo de Souza.

«O feroz assassino conseguio evadir-se.»

« Nomeação importante. — Por telegram-ma rece.bido hontem da Corte, pelo nos.-!0amigo Sr. capitão de fragata Basilio Anto-nio de Siqueira Barbedo, inspector daburra, foi-lhe communicado que o governoimperial o nomeara chefe, de estado-maiorda divisão naval brazileir»i estacionada noParaguay, sob o commando do distinetochefe de esquadra Sr. Barão da Passugem.

« Demonstrando tão honrosa nomeaçãoo elevado conceito em que é tido pelo go-verno imperial o nosso honrado amigo, porseus méritos incontestáveis ; felicitamol-opor vel-o tão dignamente galardoado, equiçá satisfeitos os seus anhelos »

Pelotas. —Nas proximidades do Sa-randy foi aprisionado um grande e impor-tante contrabando de seccos e molhados,vindo do Salto Oriental, em sete carretas.

O contrabando era para um negocianteestabelecido perto do mesmo Sarandy, eas guias que tinham os carreteiros, assi-gnadns por um negociante desta praça,davam os generos como mandados destacidade para aquelle lugar.

Póde se considerar franca até 10 ou 12palmos a navegação na barra de Pelotas.

Ao centro do grande canal abrio-ae umpequeno canalete para dar livre passagemás embarcações que demandam nquelleporto, e'lutavam com difficuldades para en-trar quando vinham em mais de oito enove palmos.

Já é um importante serviço prestado ánavegação.

As dragas, que calam mais de dez pai-mos, podem navegar o rio S. Gonçalo quan-do se quizer ou seja preciso, sem encontrardiffieuldade alguma na passagem da barra.

Uma dellas, a Prccirsor, já ha dias queentrou e conserva-se áquem do birixio, dis-posta a sahir -novamente para proseguirnos trabalhos de exeavação, isto ó, levar ocanal á respectiva profundidade em toda aextensão e largura.

Estes adiantamentos, em parte já devemsatisfazer as aspirações do publico e asse-gurar-lhe não só a possibilidade como aprompta execução desse utilissimo melho-ramento.

Bagé. — Lê se no Cruzeiro do Sul destacidade.

« Domingo, 26 de Setembro, achava-sede passeio na casa de seu tio, o capitãoChri&pim Alves Jardim, a joven Anna Ma-chado, de 17 annos de idade, filha do Sr.Arnaldo Machado de Oliveira.

o A's 8 horas da noite, pouco mais oumenos, entrou em casa o cadete .leror.ymoAlves Jardim, filho do capitão ChrispimAlves, e. tomandouma espingarda que hamuito tempo se achava carregada, come*çou a examinal-a dizendo que ao entrarpara casa vira vultos em torno do ra.uro equo, querendo reeonhectjl-oe, não devia irdesarmado. '

« Anna Machado estava assentada emuma cadeira e um pouco distante, quandoseu primo Jeronymo examinava a arma.

a A fatalidade, porém, que pesava sobreella, fez com que a arma disparasse, rece-bendo ainditosa joven uma bala ou o con-trudo da espingarda na testa, pouco ncimado olho esquerdo, que lhe resultou morteinstantânea. »

Falleceram na cidade o Sr. Thomaz Le-mos Vianna, e na villa de SanfAnna doLivramento a Sra. D. Rica da de Vascon-cellos Machado, espesa do §r. João Pereira

Paraná.—São ató 17 as datas.O presidente da provincia acompanhado

dos Srs. engenheiros Tourinho e Dr. Fe-lippe Hypolito Ache, visitou a estrada deMatto-Grosso até a Serrinha, e oxarainou-aminuciosamente.

Falleceu na capital o Sr. coronel Fran-cisco do Paula Guimarães, negociante da-quella praçn, d cm Autonina a '**ra. D. Hy-polita Alves de Araújo Cumplido, esposado Sr. D. Fanor Cumplido.

.S-vrsta Catliarina.—Alcançam asdatas ató 16.

Tem chovido bastante na capital.O presidento da provincia regresnéra da

sua visita ao Itajahy, onde fôra muito bemrecebido.

A Câmara Municipal da capital man douverificar a obra precisa na ponte existentdno lugar denominado Pantanal, e orçai* adespeza a fazer-se com a mesma.

« E' um serviço de grande utilidade evantagem para os moradores daquella3 pa-ragens, diz o Conservador. »

Com o titulo offerta apreciável, publicouo mesmo jornal o seguinte:

« Pele nosso distineto amigo e patrício oExm. Sr. conselheiro Barão da Laguna,foram offertadas, á Bibliotheca Provincial,as obras completas de Lamartine, em 40volumes de 8' francez.

« A' esta importante offerta, e bem as-sim ás que têm sido por vezes feitas, pelosnossos distinetos amigos Srs. BittencourtCotrim, Dr. Remédios Monteiro e outros,devemos sem duvida o enriquecimento denossa modesta bibliotheca, que á falta derecursos da provincia, estaria privada pormuito tempo de obras importantes e decustoso preço.

« Em nome da Provincia, pois, ag-a-decemos ao Exm. Sr. Barão da Lagunatãoapreciável offerta. »

Falleceu na capital no dia 14 o Sr. com-mendador Thomaz Silveira de Souza.

Dando esta noticia, diz O Despertador:« Contava mais de 80 annos de idade,

era cirurgião-mór reformado do exercito,exercia a medicina, com especialidade ahomoeopathia; foi sempre prestante ao seupaiz; respeitado e acatado dos seus con-terraneos por seu caracter probo e honesto.

a O seu sahiinento foi muito concorrido,prova ovidente das sympathias que gran-geára dos seus concidadãos.

« A terra lhe seja leve.« Sentidos pezimes dirigimos aos seus

inconsolaveis filhos e parentes. »

Mala do interiorO vapor inglez D. Izabel, trouxe-nos o

Diário de Santos ató 20 do correnteDa Provincia da capital transcreveu essa

folha a seguinte noticis, que reproduzimos:« Hontem, 16, pela manhã morreu afo-

gado no rio Tamanduatehy, no arrabaldedesta cidade denominado a Os Inglezes»,Quirino Jesé Ferreira, artista typographo,contando cerca de 30 annos de idade.

Trabalhava actualmente na typographiado Correio Paulistano.

« Corre que ha nesse triste fac!o umsuicidio, entretanto não.sabemos de pormenores, e si ha fundamento para essaopinião com que explicam a lamentávelOceurrencia. »

Foi julgada improcedente pelo tribunada relação a ao?usação intentada em pro-cesso de responsabilidade contra o Dr. Ferlicio Ribeiro dos Santos Camargo, juiz didireito da oorup.rca de Iguaoe. '¦'

O resultado dos collegios eieitoraes paraa alfição provincial éo seguinte:

1° districto, collegiorde Santos. -Qs Srs.: Dr. Vieira de Carvalho, coro-

nel Queiroz Telles, padre Scipião, padreValladão, tenente-coronel Zefarino,. Dr.Coehrane, capitão Carvalho, padre Bic ido,Dr Dutra Rodrigues, padre OU veira,.;Dr.Euclides, Barão do Embiré, Dr- Cò*rrêa,Barão de Piratininga, Dr. Paulo Egydio,

Epiiessierlâa historiou do Brazil

22 de Outubro.—Em 170.9 mandou El-Rei comprar, por alvará desta data, aoMarquez de Cascaes, D. Luiz Alvares deCastro e Souza, as cincoent.a léguas deterra na costa, havidas a titulo de herançadé Pero Lopes de Souza, por preço de quâ-renta mil* cruzados.

As cincoenta léguas de que se trata aqui,eram as que formavam a capitania de SantoAmaro. A compra determinada pelo ai-vara de 22 de-Outubro del709 se effectuoupor escriptura passada a 19 de Setembrode 1711.

Essa compra coincidio com a creação dacapitania, geral de S. Paulo e Minas Geraea,desanexadas do governo dp Rio de Janeiropor carta regia de 9 de Novembro de' 1709.O rei D. João V tomara esta providencia,attendendo á3 informações dadas por An-tonio de Albuquerque Coelho, o qual teveo governo da nova capitania, deixando-se-lhe a escolha do lugar onde devia fazer asua residência.

Emtonsequencia da creação da capitaniafoi a villa de S. Paulo elevada ao gráo decidade por carta regia de 24 de Julho de1711, principiando a gozar as respectivasprerogativas a 13 de Abril de 1712.

Diário da caragmuliarag-uay

do iPa-

Quinta-feira, 22 de Outubro.— Conti-nuando a crescer as águas do Paraguay,que ha dias começou a encher corn espan-tosa progressão, e, havendo receio de ficar,por este motivo, inutilisnda a estrada quese estava abrindo no Chaco, parallelamenteá margem direita, visto ser alli o terrenomuito baixo, e acharem-se já inund&dasalgumas estivas feitas para melhoramentodo leito da mesma, resolveu S. Ex o Sr.general em chefe mandar proceder a umreconhecimento sobre a margem esquerdado mesmo rio, nas proximidades das bate-rias inimigas, no intuito de verificara pos-8ibilidade de um desembarque de forças,nesse lugar. Neste sentido foi conferenêiaresta manhã com o vice almirante, a bordodo vapor Princeza; ficando desde logoassentado o modo porque havia dé ser estaoperação praticada hoje mesmo.

Antas disso, havia S. Ex. dado ordempara que fossem para o Chaco, afim dereforçar a columna alli existente, iraisdous batalhões de infant»ria, seguindocom ell-ís o brigadeiro Gurjão, commandante da 4* divisão da mesma arma; e bemassim que fossem substituídas as peça» decampanha que alli se achavam, por outrastantas de montanha, pertencentes ao corpoprovisório de artilharia á cavallo. Regres-sando ao seu quartel-general, foram pre-sentes a S. Ex. dois paragunyqs aprisiona-dos pela emboscada de cavallaria que haviasido postada, durante a noite, sobreoflancodireito do acampamento, sendo um delle»sargento.

Declarou o commandante da força em-boscada, terem apparecido, além destes,mais dous espiões que puderam eyadir-se.

Informaram os referidos prisioneiros lu-ver naquella posição um piquete inimigo,fácil dt; ser accommetfido e aprisionado

Seguiram para b Chaco os referidos ba-talhões de infantaria e e as peças de mon-tanha. "A

A's 4 horas da tarde desabou um fortepampeiro, seguido de chuva copiosa quese prolongou ate á noite; e, tendo antestornado-se a atinosphera carregada denuvens, não foi possivel proceder-se aoreconhecimento ordenado.

Chronica "local

Tiveram a lionra. de compri-mentar a S. M. o Imperador, no dia 20 docorrente, os.Srs.: professor Guignet, Dr.Ladislao Netto. major Cai-los Frederico deLima. Agostinho Marques Rodrigues Ma-lhriros, William Scuily; G, Werthpimér(Keller & C ), Hermann Luiz.Gade, conse-lheiro d^* Lamare. deputado João Mendes,Dr. Martinho de Freitas, Dr. Mello Reis,major Morin, capellão do exercito conegoAndrade , capitão Francisco José Tei-xeira Juuior, capitão Cornelio de Barrose Azevedo, Dr Joaquim Mariano de Miice-do Soiires, Barão de Panalva, tsb dlião Cu-íjha Júnior, Jo3é Rodrigues Leite Pitangau,Dr. Braz Martins dos Guimarães Billae, Dr.Bernardo José de Figueiredo, João Aq-drews, a officialidade do 2* r.>gim"nto deartilharia, conselheiro José Saveriàno daRocha, commendador Augusto FredericoColia, monsenhor Reis, Henrique deBri-to Guilhpn, CBarão de Gúrupy, Viscondede Belfort), Dr. Brum, Pedro Portugal,Dr. Bom Suecesso, Dr.*Rcgo Cezar, D>'.Garcez Palha, Dr. Ramiz Gal vão, peloInstituto dos Bacharéis Dr. José JoaquimRodrigues Lopes, general, Joaquim Jo3éGonçalves Fontes,Fidalgo Cavalheiro AÍfre-do Diocleciano da Silva Tavares. FranciseoRodrigues Satte, *Dri ikíareira de Azevedo-,engenheiro Saules Juniof, M.Buarque deMacedo, conselheiro Lopes Netto, couse-lheiro Cansansãó dé Sinimbú, *Dr.: Diógo

dos Santos, desembargador Antonio ManoelFernandes, cirurgiãô-mór 'daArmada

DICarlos-Frederico, Dr. Rufião de Almeida,oinspector do Arsenal de Marinha, o capi-tão de maré guerra Siqueira, o capitão defragata Luiz da Cunha Moreira, o capitãode fragata Mendonça,¦¦ engenheiro Callaça,capitão *de mar e guerra Antônio ManoelFernandes, Dr. Francisco Joaquim de Si-queira, Conde' de Tgüassú, Carlos Collins,Benador Cândido Mendes de Almpida,Hugh"Wilson, da Bahia, Hugo Busãmeyer, Dr.Castro Lopes, Dr. Firmo de AlbuquerqueDiniz, Dr.' Damazo de Albuquerque Diniz,o depositário publico, monsenhor Lyra,conego Lyra. F. P. Passos, o estacionariodo Paço Carlos Pinto de Almeida, conegoDr.' Fonseca Lima, Barão de Teffe, JoãoFrancisco Maia, o conselheiro coronel Fran-cisco José Cardozo, o coronel cómmandan-te dó Io regimento de cavallaria e seus of-flciaes, Manoel Josino Ferreira, João Fer-nandes Valdez.Dr..Benjamim Fraiiklin Ra-miz Galvão, Dr. Albino Rodrigues de Ál-varenga, Joaquim Henrique deAraujo. Vi3-conde de Santa Thereza, Barão da Laguna,general Rapôzo, Dr. Pereira Fontes Knge-nheiro A. A. Santos Souza, Dr. LudgeroGonçalves da Silva, conselheiro Dr. Vic-torio, director da Casa de Correcção daCorte, Manoel Paulo Vieira Pinto, conse-iheirorFirmino Pereira Monteiro, Dr Can-dido Pereira Monteiro, Dr. Francisco Can-dido de Bulhões Ribeiro, Barão de Ja-guarão. Barão de Ivinheima, MonsenhorMello, conselheiro de guerra Nunes deAguiar, coronel Conrado Maria da SilvaBittencourt, Dr. Peçanha da Silva, conse-lheiro Lopes da Costa, Monsenhor Felix,Antonio Eulalio Monteiro Júnior, tenen-te-coronel Russel, tenente-coronel Fran-Francisco José Borges, João Antonio daCunha Brandão Pinheiro, o general Miran-da Réis e seu genro, Antonio FranciscoBandeira Júnior senador Dr. Luiz Carlosda Fonseca, visconde de Aba6té, Dr. LuizBandeira de Gouvôt, visconde de Algezur.senador Godoy, commendador Antônio Josóda Costa Ferreira, major Carlos Fredericoda Rocha," alferes Paulo'José Pfaltzgraff,Fábio A. de Carvalho Reis, Gaston Monfil»,director do Arsenal de Guerra, Dr. Diasdá Cruz, vBaráo:da"Gàvia,"DrV Castro Cai*-reira, conselheiro B eaurepaire Rohan, Barãode Lavradio, alferes João José de' Ar." ujoFaria, conselheiro Tolentino, Dr. Fran-cisco Carlos da Luz, Joaquim Pires Ma-chado Portella, em commissão da so-ciedade Protectorá de Instrucção dai me-ninaB a senhora do conselheiro DiogoVelho, a senhora dó Dr. Duque-EstradaTeixeira e a Sra. do Dr. Busch Varella,Dr. Duque Estrada Teixeira, Dr. José Mariadoa Anjos Etpozel, Commendador Jo«éPinto Peixoto, o Conselheiro Costa PereiraConselheiro Josó Joaquim Rodrigues Lo-pes, coronel João Alves Xavier de 1-ello,tanente coronel Joaquim F«lix Conrado,tenente coronel José Bázilio Pyrrho, Ale-xandre de Belmar, chefe de divisão Her-rhenegildo Antônio Barboza de Almeida,Dr. Bento de Carvalho e Souza director dohospital, Carlos da Silveira Bastos Varella(capitão tenente.), Dr. Eduardo Callado,Dr. Peregrino José Freire, major AntonioJosé de Souza e Almeida, João MaximianoMafra, engenheiro architecto Caminhoá,desembargador Travassos, Senador Leitãoda Cunha, 1" tenente da armada MiguelRibeiro Lisboa, V. J. Leonardo, TobiasLeite, msjor Antonio Florencio Pereira doLago , tenente coronel Jeronymo R. MJardim, capitão Rozendo J. da Silva Brito.Barão de Iguatemy, Francisco Josó daRocha, professor de canto J. Rosas, Dr.Moraes e Valle, commissão do Cabido daCapella, capitão-tenente Cerqueira Lima,monsenhor, Luiz Bruchetti encarregadodos negócios da Santa Sé, senador Jagua-ribe, conego Bravezo, desembargador Tos-cano Birreto, desembargador AlexandrePinto Lobão, conselheiro Barrozo, con-selheiro Paranaguá e sua fllha, commenda-dor Joaquim Antonio de Azcvddo, chefede divisão Corrêa de Mello.

A s cinco' e meias horas datarde de aate-ho'. tem, o menor Augusto,filho dê Mariano José Homem, distráhida-mente co'IÍ"ocóu-se 'junto' dè umá carroçaque era carregada.de barro na rua das Lâ-rangeira8, em frente á essa da viuva Ra-mos; e, na óccasiàó em que á mesma à^i'-dava, o lançou por terra, deixando-o feridoem umaperna. De prompto conduzido paraa residência alli próxima do 6» annista démedióihàV Alfredo Ramos, este'prestou-lHèos primeiros soccorros, depois do que foilevado em um tilbury para a casa de seupai, á rua do conselheiro Pereira da Silva.

Tomou conhecimento do facto o" Sr." Dr.Silva Mattos, subdelegado da Gloria.

A Sociedade PhilarmoaicaFluminense dá hoje o seu concerto nosalão do Conservatório de Musica. Abaixopublicámos o programma que se pretendeexecutar, e por elle podem já vêr cs sóciosas horas aprazíveis que os esperam.

1.» parte.— Oberon, ouvertura, Werber.a. DekTVald, córósavocéaóla, Mangóldb. Sèrénade coros a você sola, MeTker.Noi ci AMuiVAMO tanto, ária, S. Palloni.Ruy-Blab, fantasia para piano. E. Bos-

zano. •¦.••>¦Salvator Rosa, romanza, S. Carlos

Gomes.3." Trio (si-bemol) piano, violino e vio-

loncello, A. Rubinstein.a. Allegro. íb. Ada.qio.c Scjierzo.d. Allegro appassionato.2'parte.— Fingles Hohle, ouvertura,

Mendelssohn. .Ar«ldo, duo, Sè B, Verdi.Africana, fantasia para 2 pianos, L

San-Fiorenzo,Hamlet, dueto Se B, A. Thomaz.DIAMA.MTS DE LA CoURONNE, -Variações

S. Auber.Fosca, duo 2 S, Çarios Gom,es.Amanhã faz foeuefieio a «prima

donna » Augusta Cortezzi no theatro dèPedro II. Não faltará concurrencia devidaá artista, que tão graciosa tem sido "semprecom opublico.tanto maisquando tevea felizlembrança de nos prometter Ruy Blas,Luciá dè Lame-moor e'ó dueto sempre'ap1plaudido do Guarany, no qual toma partea signora Biapcolini.

A. distineta < Loja Caridade»sita ao.yaUe.do Lavradio; a pedido do seuorador ó Sr. Sertorio Cárdózo, manda hoje,por Uma eóminissão, offertar á viuva dóinfeliz Jacintho, esmagado pela barca deNitherohy, uma quantia soffrivel.

Actos destes honram a quem o§ prática,e nó óáso presente Serve dé linitivo ,i essainf diz viuva, que pranteia a perda de seumarido, tão desastradamente morto.

Amanhã, sabbado, faz bene-ficio no circo Casali a sociedade beneficenteAsylo dà P-iidencia. ' -

Destinando-se o producto desse beneficiopara um fim humanitário, e costumando pcirco Casali offerecer à seus convidadosespectaculos em tudo dignos do publicoillustrado desta capital, auguramos á so-ciedade Asylo da Prudeneia - um productoque servirá para seus fins, por estarmoscerto» de que o cireo se encherá a deitarfora.

Deixou o u8Q-fructo dos quartpB feitosno terr'enó'dH casa da ruá de S "Luiz Goh-zaga n. 241 à Maria Bérnarda'Pimentel e aSabina Maria de Cunha, para gozarem em-"LU*Qtq vivas forem; a terça de seus ben*a D Amaliaítfáriá da Cunha'.,'Declarou mais possuir, uma casa na ruade S. Luiz Gonzaga n. 233, em terrenos deD. Justina Carneiro da Cunha;' umia ou-tra, nà iruâ dãBôa Vista n. 112"e uma ou>tra na rua do Propósito n. 17 ; que possueuma hypotheca no lugar denominado San-ta Rosa, ém Nitherohy, cujos documentosestão em seu poder, bem como um terrenona rua da Bôa Vista; que só é devedor damencionada quantia de 6*000$ a D. Amalia.' Seu enterro sérâ feito á'vontade de: seustestamenteiros, que mandarão celebrar 2missas per sua alma, e 4 pelas de seuspais.

Marcou o prazo de 1 anno para conta dotestamento frito em 5 dó corrente, apre-sentado por Francisco Dias de Carvalho, eeberto ante-hontem ás 11 horas da manhãna sala dos despachos pelo Dr. juiz da Pro-vedoria.

João Arantes. ás 3 horas Samadrugada de .hontem, eBtando um tantoebrio, deitou-se a dormir junto ao gradildo jardim da estrada de ferro de Pedro II.e sendo despertado pela patrulha deu porfaltado relógio, corrente e algum dinheiroque trazia.

Em casado Josephinada Bois,á rua da Uruguayana. entrou "ante-hontemà tarde um indivíduo incülcándó-sèvízi-nho, a pedir troco para uma nota de 50$.foi satisfeito, só depois Mme, Josephinaverificou ser falsa ¦anota, procurando priàvizinhança o tal sujeito, não foi encon-trado..

Por decreto do Ministcrjo daMarinha de 20 do corrente, foi exonerado,conforme pedira, o capitão de mar e guerragraduado Rodrigo Antonio de Lamare docargo do capitão do porto da provincia doRio Grande do Sul, e nomeado para substituil-o, o capitão de mar e guerra re-formado Manoel Jo»q uim Corroa dos Santo».

Em portaria do 19 do corrente concede-ram-se dous mezes de licença ao 4" es-cripturario da COntadoria de Marinha Henrique Mendes da Costa, para tratar da suasaúde onde lhe convier.

Por decreto do Ministério da Fazenda de20 do corrente, foi concedida a João Nepo-muceno de Almeida a aposentadoria qu-pedio do lugar de official de descarga daAlfândega da Bahia.

Por portaria do Ministério daAgricultura de 21 do corrente, foi exone-rado o Dr. Martim Leocadio Cordeiro, dasfuneções de medico da colônia Angelina.

Por portaria de 21 do corrente foi exohe-rado, a seu pedido, o ongenheiro DiogoFerreira de Almeida, do lugar de ajudanteda commissão encarregada dos estudos,para uma estrada de rodagem <ie Coritibaa Assunguy e Graciosa, na provincia doParaná.

Por portaria de Sf do cor-rente, foram dispensado» os engenheirosPlinio Soares e Plotinio Soares, da com-missão de estudos da via-ferrea entre a cidade de Cuyabá e Lagoinha, na provinciade Matto-Grosso.

Por deeretos do Ministério daJustiça, de 20 do corrente mez. fez-si*merco da Serventia vitalicia dos officios dejustiça para que foram provisoriamentenomeados peioa respectivos presidentas.

A Pacifico Alves dê Amorim,'dos officiosde 1." tabellião e escrivão de orphãos dotermo de Villa Bella de Morrinhos," na pro-vincia de Goyaz.

A Benjamim JoséBandeira, dos de par-tidor e distribuidor do termo de Vassouras,na provincia do Rio de Janeiro.

A Silvino Josó Pinto, dos de partidor rdistribuidor dó termo de Santa MariaMagdalena na mesma provincia.

Por decretos do Ministério daGuerra de 20 do corrente;

Foi trsn8ferido para a arma de cavalla-ria, de conformidade com o art. 6* d\ lein. 1143 de 11 de Setembro de 1861 o 2.'tenente do 2." regimento de artilharia a ca-vallo Aristides Francisco Garnier,

Foi reformado, com o respectivo soldopor inteiro, de conformidade com o § 3* do

Elano que baixou com .o "aVeófêtÓ do;ll dé

lezembro de 1815,' o caboxle esquadra de.companhia de .inyalidos^da provincia^daBahia, Izidoró Carvalho dé Souza, yi&tõcontar mais de 25 »nnÓ3 de seryiçj* eachar-se impossibilitado .- de: • continuarnelle.

Por um telegrramaia partieii-lar da Bahia recebemos a seguinte participaeão:

« Chagou hoje á esta capital o conselheiroJ. J. de Oliveira Junqueira. A recepçãoqúe tévb fõi esplendida.'»

Ò corpo coiasalcir esiraíigeiroresidente em Monterideo apresentou cru-leetivamente um officio ap governa orientalpedindo a prorogação do prszo para o t>r-rolann nto d>.. Guarda Nacional.

Funda-se para isso o corpo consular naeircumstancia da falta de tempo para ma-tricular a tolos os swua concidadãos, &fimde evitar:se, por esàa fÓ!*A;a, futuras. rA".clamaçõ^B, si arrcUrem estrangeiros porfalta desse requisito.

A Secretaria da Faculdade «ÈeMedicina do Rio de Janeiro còminunieaque no dis 23 do corrente, ái 10^ horas damanha, terá lugar, na augusta, presençade Sua Magestadé o Imperador, a defesade these (Ia prova) do concurso'á 'cadeirade Páthologia Interna. ; .

Foi eon decorado por § 51. Fide-liasima, com a medalha de campauhaj.dalibArdàdeD. Pedro JVe D. Maria H, b Sr.Josá Lúcio Menteiro, subd to portugu*5ü,phârmaeeutieo, residente nesta, torte..

. O Sr. Lúcio Monteiro foi um, dós volun-tários daà""b&Ldnas^ nacionaes"úv Lisboaem 1834. A- •?* A - t •;,-* : H á

Deu hontem o seu primeiroconcerto vocal e instrumental a sociedadeparticular Grêmio Musical, constando a 1»partedá ouvertura Nabuco pela orchestra;fantasia para rabeca Robin du Bois; Hy>n-no de G*ttschalh, fantasia para fiauta ;Fleur de Huit, dueto de soprano e tenor deRuy Blas

A 2a parte constou da ouvertura LeSonge d'0 ¦, pela orchestra ; fantaoia paraclarineta de Ruy Blas ; ária para tenor deSalvador Rosa, fantaBia para piano Hu-guenots; trio, clarineta, flauta e piano daNorma; dueto do Vagabundo, para sopranoe tenor acompanlíSUo pela orchestra.

Entre as vozes cantantes, todas de ama-dores, distinguip-se especialmente o so-prano, que arrancou enthusiasticos ap-plnusos.

Findo o concerto, começou a parte dan-sante, que correu animadíssima, e em quea par de uma cordialidade familiar, torna-ram-se notáveis as maneiras cavalheirescasdos membros dessa sociedade que, a con-tinuar a off jrecer a seus sócios e convida-dos noiteB tão agradáveis, poderá oecuparum dos mais distinetos lugares entre asque já se contam nesta corte.

Agradecemos a remessa do1* numero do Lazarista, contêfndo ''os se-guintes artigos: Artigo de fundo; Fra-caásos ; 13 de Outubro de 1875; Cartas aopovo; O que é a Maçonaria; Apontamen-tos para a historia do Brazil; Cartas deJoão h s'ua tiaChicade Xiririca, todos so-bre assumptos da actuajidade. .......

Foihohtena a 3a Delegaciaquei-xar-se,.Paula Rodrigues, moradora á ruada Constituição n. 5,em casa de Vicente Ro-drigues, quê na noite de hontem rouba-ram-lhe de seu bahú 12 libras""~csterlinasqúe ali estavam guardadase que nãp ten-do pernoitado em caaa pessoa estranha,ella desconfiava de lhe terem sido tíradaBeom uma chave falsa pelo mesmo Rodri-gues, por ter elle na véspera lhe pedidoemprestado aquelle dinheiro e ter ella nè-gado; diíendo" Rodrigues que tinha umachave .com que as podia tirar onde ellasse achavam.

Reuniram-se hontem em as-sembléa geral ordinária os sócios da Còm-panhia Brazileira de Nivégaç&ó' a Vaporaob a presidência do Sr. comn)endí"i^rManoel Salgado Zenha, »eryin^0 de Becre-tario» os Srs. Francüeó Rodrigues Fer-reira e F. M. Brandon; o* accionistas deütàcompanhia representando 13,695 acções.

Depois da discussão de diversas propôs-tas appreBehtadas por vários Srs. accio-nistas tí ápprovatão' de algumas dellas,procedeu-se a eleição da npva directorià, aq,u.al ficou assim composta: Dr. AlmeidaBsstos (reeleito) com 601 votos ; Barão deS. Francisco Filho (reeleito) com 351 votos;Stanley Youle co.m 309 votos. Procedeu,-do-se em seguida á eleição dá nova eom-missão fiscal, "obtiveram á seguinte vota-ção os S^s.: B. Caymari, 548 votos ; com-mendador ManoelSalgado Zenha, 490 vo-tos; F. H. O. Tross, 409 votos.

Poi*'ultimo fói dado um vótò de agrade-cimento ao Sr. Nicolson pelos serviços queprestou _á companhia durante o. teippó.quèexerceu o cargo"de director' ihteríno"á con-vite de seus «ollegas, sentindb a mesmaassembléa que a renuncia,, prévia do, refe-rido eargo lhe impedisse a respectiva elei-eaó! -

Fajfleeeu o Sr. ILaia Antonio Pi-meátá, aíúmnó dó 2* anno da Escola Mili-tár, na flor da idnde,« quando, um prós-pero futuro se sorria para elle e suafami-lia. O mestre curva-se perante os decretosda Providencia, e acompanha a dôr queneste momeato experimenta a familia e oscondiscipuíos do fipado.

Montem, às 2 horas da tarde, narua estreita de S. Joaquim, o menor An-ipnio de Oliveira foi ferido por um indi-viduo que se diz caixeiro da taberna n. 51da mesma rua, o qual evadio-se, declnran-do o dono da dita taberna que aquelle in-dividuo náo era mais seu empregado.

No juízo de direito do 98 distri-eto criminal, escrivão' Celso Caldas,' foipronunciado por crime da" estellionato.Eduardo Augusto da Silva Cunha. Esteindivíduo em 14 de Setembro ultimo sahiodè cumprir sentehéinaCáBa de CórrecçSo,e dias depois apresentando-se na casa deJoaquim Fernandes Carolo, á rua Dous deDezembro, com uma cairta qúe dizia serdirigida a este por um spu irmão AntônioFernandes Carolo, existente naquella Casade Correcçáo, de onde ell? Cunha se davapór éscrivâ i, declarou-se aütòrizadó'a rece-ber para levar a Antônio Carolo, um fatote panno preto.Fez-se, entretanto, tarde, e

Cunha pedio permissão a Joaquim Carolopara pernoitar èm sua casa, ó que lhè nãosendo negido, durante a noite, sem serpresentido, retirou-se levando comsigo não*ó"o referido fato de panno pretój cóíhóoutras roupas, dous chapéos e um relógioeom corrente.

A formação da culpa correu perante oSr. Dr. Martinho de Freitas, juiz1 substi-tuto do 9" districto, em virtude da denün-cia que teve por base o inquérito abertopela Ia Delegacia de Policia.

Ante-hontem, na freguezia doEngenho Velho, Ignacio Antônio e' Fir-mino José da Silva', ambos residentes'haImperial Quinta, tiveram granda desordemda qual .Bahi.o ferido o primeiro no rpstoO subdelegado tomou conhecimento dofacto.

O conoluctor da carrocinhán.318, pór nome Manoel Pinto Bastos, foiapresentar ao Bubdelegado do 2' districtode Santa'Anna, uma porçfio de verduras,declarando quo sendo chamado á Praça doMerendo para conduzil-iiH, se havia e<-fcraviado do comprador.

A' patrulha quo que rondou nodia 20 á rua do Birro Vermelho, voltandopela do Pedreguiho ate oponto dos bonds.dás 11' 1/2 lioras da noite ás 5 cia' manha,conduzio para o posto de bombeiros nocampo de S. Cliristovão", afim de sor apre-sentado á autoridade local o pardo escravode nome Torquato, por ser encontrado á1 hora da noite vagando na,rua do Pedre-gulho, sem bilhçte do seu senhor, lórnán-do-só, por isBO, suspeito de fugido. '

tivo na sempre perigosa derrama de moeda!papel por parte do governo.'"SSo essas as causas dá" enorme crise queha annos gravita sobre1 o paiáfé que sÓ! pódeser dominadapelo aügrnentò dapròduccãÓe conseguintemente da fortuna publica}Este augmento, porém, será 'sempreficticio emquaritb lim itar-se a exploraçãoda industria por meio da associação

*dò

pequenos capitães. ¦¦' >--i. • •...¦¦Essa panacéa tão recomniend«dá podominorar o mal,-mas n&b sanal-o.Sanal-o radicalmente ^só pó,dè o* desen-

volvimento da lavoura como base dà pu*blica riqueza, figurando em segundaplainaa exploração extractiva das riqueEas natu-raes e em terceira a industriar própria-niente dita. ..,,.

Ora, para que a layouraprogrida-, é ne-cesssario que amplíssimo credito venhaderramar, em.suas artérias a-seiva-que hojelhe falta abaoluiamenteg n* Sivéo

'é&ktò.

, Porque » propriedade, rural represem abpje valores mortos.; Q;¦ proprietário, deuma. grande. fazenda-nSo. tem,.nr via*deregra credito suíílciente-paralevantar, emdinhejco a prêmio jnodico, a vigésima par-te, siquer, do.valor de sua propriedade:: íi

A primeira necessidade é portanto pro*porcionar-se capitães á lavoura, masca-pitaes a preço módico. (nunca -superior a5,'/.)..e com -amortização morosa e gra-dual. to

Esses capitães, «ão avultadiseimos e nãopodem ;d* fóçma. alguma -ser fornecidospelo nosso actual systema de credito. -

Só nol-os póde dar o credit fousier, ocredito reaL - »<, . ,E.' cousa que todos compfehendem, masa diffieuldade está em achar-se a base desse

credito em um paiz quando tep> nem ter*nos primeiros 50 annos, um cadastro re-guiar.

Tivéssemos um cadastro completo, rigp*roso e bem administrado, bastiria me-lhorar o nosso regimen'hypothecario,

paraque o credito .real', "Veado,

por base a pro-priedade territorial e'p.or ineió de motn-lidade a lettra hypothecaria,'uma realidade.

se tomassa

Infehzmeníe, porém, não temo3 cadas-Tro, nem o teremos tãó cedo, aopaseo queurgem medidas enérgicas para salvar o paizda crise econômica que nos esmagaV"O Sr. Antônio Justiniano; Rodrigues éoutros acharam uma base acceitaver.E' a propriedade urbana, unica, que en-

tre nós. se acha cadastrada o provida de,avaluação official.

O memorial doa proponentes assim re-sume as urgências da situação econômica:

Organisação d» creiSito real

(Edítoriaes do Rio Grandense)

PORTO ALKOKE 9 DE OUTUBKO DE 1875

Falleceu no dia IO do eorrente,às 8 horas da noite, na rua de S. LuizGonzaga n 241. Bernardino José da Cunha, consumo.-natural da cidade do Porto, bivptisado dana freguezia do Cordeiro do ouro, filho lé-;gitirao de Custodio Domingues de Almeidae de D Rita Maria de São José^ já falleci ios, casado com D. Margarida

"Rita,'*'¦ de

cujo consórcio e"xiste um filho de nomeJosé'Bern,ardovdaí Cunha. --

Declarou.que ha mais de 55 annoB quesua. mulher vive fora da sua companhia,habitando sempre no. Roinp. de Portugal,ondo consta-lhe que falleceu: que seüvnlKoJosé-é domiciliado em Portugal. - -

. Nomeou-testamenteir-is e.i; 1" lugar aseu filho Jo»é Bernardo da Cunha, em 2aa José Peixoto .Braga e em 3° a DomingosFernandes Cardõzò. - :- Deixou.'-a*' -Sua essa e terreno á rua deS. Lui? Gonzngan. 241, a D- Amalia-Mariáda Cunha, para oom..:ella se pagar dãquantia dé 6:000gquelhe-é-devedói* óbemassim os juros de muitos annos. sendo lheestas quantias pagas,com a precisa brèvPdade, ou mesmo ehtregándovse-lhe aditíicasa e terreno •<parat'ÍErdêínhis5^uo' da di-vid«iv-.: s':rA'-?í?*.vi -¦ i- st. ¦. -- :

. A polemica politica nos tem afastado doeBtudo das questões econômica» de nossaactualidade.

Cumpre entretanto dar por momentostréguas á lido diária, para encarar ao menosuma daquellas questões, a mais importantede. todas, aquella que se prende á organi-zação do credito real np paiz, recurso únicoe unica salvação para a nossa fortuna publica. ..' 7 ."""

Muito se tem escripto e disoiiísado sobreo assumpto : . . ._ i,-A

Diremqs- pç^em, com franqueza que at£^l]e só appareceu um projec]to digno deserio e,real,estudo '........

;.:..-E* p que .foi'Bubmettido ao parlamento

nacional por Antopio Ju*tiniano Rodrigue.*e outros proprietários ha corte.e provinciado Rio de Janeiro.

Estudamos o projeqto e vamos pornqsBavez discutil-o ; mas, para que. os leitorespossam acompanhar a nossa argumentaçãocom conhecimento de causa, pasaamos &transcrever em primeiro lugar as idéascapitães da referida proposta.

(Segue a exposição do projecto)

POHTO ALÉG-BE, 10 DE OUTUBRO DE 1875.

Quem, com attepção, houver.estudado-a?bases da proposta do ;Sr. Antonio Justi-niano Rodrigues e outros, que estampámosno ultimo numero, não pode desconhecero seu vasto alcance.

Com éfifetto: ANão ha no paiz economista pensador,

que há muito não tenha comprehendidoque o cancro que desttós o nosBO equiíi-brio econômico, é a insufficiencia de.noasaproducção em face do sempr,e crescente

lato é claro, positivo, irrefutável e a so-luçSo proposta aproveita a todos-á la-voura, ao governo, ao meio circulante, áyiaçSo aperfeiçoada e, em primeira V:iíixa,á própria propriedade urbana. Somenteentendemos que o alyitrè proposto deveser goneralisado.

São taes ob oncargoa acceitos, tamanhaó a somma de que precisam5» íayòura,

'ain-

dustrifl e a viaçfio, sem fallarmos ainda na.extineçao da escravidão' é há ."etirada eamortização do pápéí-moeda, queos 300mil contos em que 6 avaliada á propríe-

'dade urbaua da corto, afio absolutamenteinaufficientes para a creação do creditoreal em escala sufflpiente. . **'

Nem ha razâp para que a propriedadeurbana das outras cidadeB do Império naovenha a gozar dos meamos beneflcips que oprojectado systema de oredito destina a-propriedade urbana da corto e Nitherohy.

Tornando-se. bb operacS.es .extensiVas^áto4?f ?'s cidades do Império, poderá ob-ter-se, em vez de 3ÒÒ mil contos, uma basedo 9Q0 inil q^ide um -milhão..de opntps,que ee.ria.suficientec.parprealisar todo ovasto plano da proposta, que,jS.t|9 efilcazem.sçps resultia4o&, quão bem combinadoe de fácil execução^-. , (<.. r,t bv.,.,, . ,..üt

(Contítuãretacs).

CaáàmentÒ' civil'

Instituto dá. Ordem dos Advosabo»Bra.ziiíBuíiqs

Presidência do Sr. conselheiroMarinho aténíti

Saldaria

As acanhadas proporções de nossa pro-dupçãq ejao.deyidas em primeiro lugar, áfalja de braços, ern. seguadp,.porém, aofacto de s§r ficticio; e por isso mesmo ine*ficaz, o credito, assim como insulficic-nte ómeio circulante.

De facto assim é:Ò paiz nãò tem credito resi; temos ban-

ços que trabalham, com um fundo capijtalinsisaificanfe era relacã) â.extensão desuas transacções e temos capitie^ particurlaves empregados na usura..

No primeiro caso. o abuso do credito,ainda assim ihsufnriçnte; no segundo osaçriflçio dos. devedores- em proveito dácspeculájçap particular

7 Aceresee á.issoa ihsufnciencia do meiocirculante, qire sô tem encontrado palita-

Áos 20 de Setembro de 1875, presentesos Srs?: conselheiro Saldanha Marinííp eDrs. TJbaidinq, GiMnig^LuizTiüvareii/Bq^lhões, Pintp Júnior, Thomazjàfeú, Üopioe Silva Cosia é aberta a sesBão do conselhodirector.

Ê' íida e approvada a acta dà seísSo »i\-tefíór. O Sr. Dr. Pinto Júnior offerece páraa bibliotheca do Instit ufo A Nova Ga3<4ad0( Tribunaes-

Motivam a sua ausência os Sré. Dra.Ddria e Thomaz Alves. , '

Entrando-pe na 2* parte da ordem do diá",discussão adiada dp cap. 2* do projecto ctôcasamento civil, pela ordem pede e.pbtíémàpalavra.o Sr. Dr. Gifflnig, b qual deciarà -que só então tendo deparado còm o árt. 48do regimento interno, qué pTonibé discüB-sfio sobre a religião, propunha que ae ab3ti-vesae o Instituto de proseguir ná discussão*por involver assumpto religioso.

O Sr Presidente pondera que a proposi-ção do Sr. Dr. Gifflnig" estava fora dostermos do .Regimento e contra o vencido opoir is30 não ááceeitava e deu á p&lav.-a aoSr'.'"DrT Silva Costa, que d-jirauaànòs's^'* .guint-ís termos:

Antes de discutir o cap. 2o d3 projecto;•Jirá alguma cousa acerca jla inopinadaidéa do Sr. Di*. Giffihig.

Não se trata de assumpto religioso, comonão se tem tratado; no Instit uto, estudar ocas.imento civil, investigar a sua inapór-tancia e utilidade perante a philosophia ea historia do direito, nãoó pròocetfpâ'-3è o*Instituto de religião, sim dar desenvolvi-mento ás these3 de seu elevado programma.

Toma ainda uma vèfr a palavra o óradior.áa'discussão do; cap. 2», porque consi-d.:rá-se obrigado a justificar a emendasubsfitü.tiva que offareceur &T?':- " - "«A -

Offdrecindõ a emenda,' teve por fim áclareza e a concisão qüe devem recom-mendar a toda a lei, supprimindo aquellaformula qnasi matnematica, de que falia

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;0'«»ju04éS!»--^j«ão..í«.0 Janeiro, ^exta-^d^i*"?* ^2 «*o .Oiaitia*>?ro..um sl&tiz-

*» , . .' . »:„^/,,*o Tirt-wa 1 estipendiados, conürmando-se assiuT.coTnRousset no seu tratado da «sciencia nova i» f "u , .das leis as autorizadas opiniões de Demolombe,

O proje.cto consigna impedimentos, cujaàiBpenea attribue ao governo, o que não

guarda harmonia, nem com a divisão dos

poderes politicos, nem com a naturesa dosactos de que se trata.

Entende o orador [que as differentessancçOes, alem de nSo caberem bem nestecap. 2*, nem todas devem prevalecer, ai-

gumas até convertendo em mal o beneficio

qué busca estabelecer. Nesta parte já o

Sr. tííy Ubaldino eloqüentemente manifes-tou o qfcei cumpria. . ."

Nõtã, Joróm,"õ orador que toda a discus-¦So desti* cap. \em-se estreitado noa limi-

àô^-doyrút. £.°J 3,.que inhibe de casar o.oue tiverimpedimento de ordem ou estiver> .. .... -. -. ¦• -¦ . : .- •'•.; —',- ¦¦¦¦ i. ¦•' **«• -:

ligado por voto.

Já demonstrou o orador que o celibatode qualquer espécie é insustentável perantea philosophia do direito, a moral, a histo-ria, a physiologia.a economia politica. e os

princípios çanonicos : sua argumentaçãonão foi abalada pelos illustrados impugna-dores.

O sacerdote, a freira, o monge protestampiT-ãxitv a. autoridade espiritual guardar ocelibato, fazem evidentemente um voto.diz muito bem Demolombe—não foi peranteo Ea.tp.do que foi tomado o compromisso de

não casar; esse compromisso, si ó um voto,

não é ura contrr.to.'Afflrmam todos os juriíc-nsultos e cano-

nistas, expendo o Dr. Veiga, que não ó

licito vctaraquillo que não está em nosso

poder, e que é de sua natureza nullo umvoto quando uma necessidade physica oumoral se oppõem ao seu cumprimento.

Ora, a continência ó um dom, que não

está em no3»o poder; é o mesmo Espirito

Santo quem o affirmn e que não prometteude o dar a todos os que o pedissem, poisque não é necessário a salvação. Votar poisuma continência eterna é suppôr temera-

riamente que Deus a dará, ou antes quererforçnl-o a dal-a : porque o voto impõe

mais necessidade a Deus, que ao homem,

emquanto lhe.preserve a maneira de queelle nos deve favorecer. Votar uma conti-

nencia p» rpetua que outra couBa é, sinão

prometter de nunca ter desejos e as enfer-

rn íil^des que são communs a todos os ho-

mens ? > 7~ •'->

8. Joronjmo conta RS torturas a que o

f mpuzera o celibato; o padrô Blanchet re-

fere os horrores de qüe foi victima, ten-

tando observar o celibato.' O direito, pois, r ão pode reconhecer se-

jne.haute estado, incompatível com a civi-

lisacão e com os fins da soeiedade civil.

Si não 6 licito ao eidadão privar-se detodo* os seus bens, como é corrente, como

pc.de hei- permittido que. perpetuamenteenvolva a sua frágil vontade em cadôas

tien?O Estado, portanto, não pôde reconhecer

o Troto como fonte de obrigações, a quedeva aancção e garantia.

Argumenta-se com as palavras dos apoa-

tolos, ma3 estes estão bem longe, com o

exemplo e com o discurso, de suffragar tão

irreflectido voto.S. Paulo diz que para evitar as tribulações

da carne é útil não casar ; mas recommen-

da que os casados permaneçam neste es-

Pontalis, Serrigny Parent e outrosE' concedida a palavra ao Sr. BulhSes

Ribeiro.O orador diz que tomou assento á mesa

do conselho do Instituto persuadido de

que lhe seria dado, na sombra dos vultoseminentes de seus collegas, ouvir e apren-der em silencio; reconhece, entretanto, quedepois de terem exposto suas opiniões

quasi todos os membros do conselho, corre-lbe o dever de, ao menos uma vez, enun-ciar o seu pensamento sobre o projecto delei em discussão.

Vario tem sido o modo de encarar o ca-samento.

Nelle vêm os philósòphõs a approxima-

ção dos sexos, os jurisconsultoa üm contra-to civil e os canonista8 um sacramento

Para delle termos uma noção exacta, édebaixo de todas as suas relações quo o de-vemos encarar.

O § 4" do art. ;3\prohibe,o casamento dos

parentes em 3" gráo em linha jcollatéral.o§4" do art. 4* admitts para elle a dispensado governo, com effíito .si ob tio3 podem,muitas vezes.servir de pais _aó3 sobrinhoscondições de idade e de outra natureza po-dem aplainar e tornar conveniente entreolles o casamento.

E' encerrada a discussão do cap. 2', e, jposto a votos juntamente com a emendasubstitutiva, é 68ta approvada

Quando fallava o Sr. Dr. Bulhões, pres-tou juramento como membro effectivo o

Sr. Dr. José Antônio Fernandes Lima.Levanta-se a sessão, sendo dada para or-

dem do dia o cap. 3* do projecto.O secretario, Dr. Silva Costa.

Amnistia Aos bisposOPINIÃO DA IMPRENSA.(Editorial do Correio Paulistano)

Quando dissemos, do accordo com a

maioria do povo deste paiz que a amnistia

A ordem phvsica approxima os sexos, dos bispos brazileiros que se achavam en-

carceirados, não significava por lorma ai-Mas no gráo mais elevado da escala ascen-dente dos seres orgânicos, no homem e namulher, dotados de faculdades e aptidões

que os elevam acima de todo o resto dacreação, ha mais do que essa approximaçaofortuita, que se observa nas organizaçõesmais simples.

O Direito Natural, essa collecção de prin-cípios, que regem os seres moraes, deduzdessa approximaçao um contrato, contratobilateral, pois que as duas partes trocamaffeições, cuidados e encargos, contrato em

que é interessada a natureza que nos as-sócia na obra da creação.

Elle releva da natureza do homem e

prendeu a ordem civil, a formação das reli-

giSss e a instituição do? sacramentos.Entretanto apenas se formaram as socie-

dades, as vistas do3 le»islalorc:3 se dirigi-ram para a familia.

Les familles sont la pépinièr de 1'Etat etc'e3tr le marisge qui -fjrmj les famillí s,disse Portalis.

Por isso mesmo que o casamento temoata importância, os homens constituídoscm sociedade, chamaram para elle as ban-

çãos da religião.No christianismo, o casamento veio a ser

um sacramento.A Igreja, na sua tendência em invadir o

que é temporal, absorveu o casamento, e,

de tal fôrma, que o elemento religioso nelleestá consubstanciado, na maioria dos pai-zes christãos.

Do baralhament} do temporal a do espi-ritual, das concessões feitaa pelos monar-chás, nos tempos d<j intolerância, veio esse

predomínio.Admittida a igualdade doa cultos como

principio daa constituições modernas, cun-vom tecularizaralei. E' um corulltrio d?sse

principio, dessa lei da estruetura das socie -

dades modernas, qua caminham recobha-cendo os direitos do Estado, como os phe-nomenoa dst ordem physica sem o intuito

d§ abalarem os dogmas e as insiituiçõís re-ligioaas, que brilham na atmosphera maisserena da fé e da idéa de Deus.

O art. 2' do cap. II doprojecfoestabel.eeos impedimentos dirimintes; no § l"re-

gistra o horror que em todos os tempostiveram os povos á idâa do incesto. A bis-toria repelle para a my.tholbgia os vultos

tado e recommendem ás viuvas que casem nefandc.a Q sombrios de Phedro e Myrrha.e estendam a prole (aos Corinth. c. 7v. v. q principio de honestidade publica -er-

8, 27," 28 e32 ; a Timot. c. 5 e 14.O mcnmo apóstolo diz que o casamento

é horroroso e sem macula o leito nupcial

(aosHftb. c. 13 v. 41.Nos séculos da pureza foi sempre prati-

c\do o u^samecto pelos sacerdotes.O voto -la continência tem explicação na

nefasta theoria da suptrstição, que faz do

corpo uma estação de soffrimentos.Oi primeiros monges da Thebaida, os

'bdnzos % muita» outras seitas, levantadas

pelo exaltamento daimagnaição,foram cul-

tores desBas praticas degradantes de queestá cheia a historia.

Imaginou-se que dous principios anti-

portas viviam em- constante luta — o do

Lem e o do mal: aquelle tinha sede na ai-

ma, este no corpo ; dahi os cilicios, as

. mortificações da carne e quanta sorte de

barbaridades inventou a idolatria.Realisou-se a prophecia de S Paulo,

quando admoestou que não se desse ouvidosaos contos de velhas contra as nupeias" e aalimentação, o que mais tardo appareceria :

assim suecedeu.O exeeeeo é sempre um mal ; mas negar

que o uso regular das nessas faculdades,das nossas tendências e necessidades seja

permittido e exista em plena conformidade

com sb mais austera» virtudes, é perverteras mais simples noções do bem.

Longe iria o orador si se propuzeasé *ü-

dagar si os adeptos do romanismo tôm sidocoherentes com a doutrina que têm pró-gado e com as praticas que a historia temregistrado; lembraria então que S. JoãoChrysüEtomo, que, para afastar as don-zelia*, lembrava-lhes as dores do parto,equiparande-as á fome, á peste, ao capti-veiro. foi o próprio qüe'na Homília sobreo Gênesis indicou o casamento como reme-dio contraa libertinagem, etc.

Que singular contradicção I O casamentoé'clás8Íflcádo dè grande sacramento; nocasamento encontra-se o typo figurativodà Igreja, esposa de Christo ; entretanto,dò casamento é afastado o sacerdote, comodé uma grande calamidade! I

Houve até um digno confrade, o Sr. Dr.Giffinig, que foi até ao Olympo pedir teste-

munlusque honrassem o celibato; mas,em" vão foi essa excursão. E' sabido queVesta tinha um filho, Minerva teve o seu

Erichtoniò, resultado de um aventurosoencontro com Vulcano; a casta Diana tevesuspeitas relações com Endymião; as musastiveram filho3, de Apollo e Msrcurio conta-ge muitas façanhas amorosas.* Estes fictos não são de admirar, diz oabbade Chavard, são a conseqüência neces-saria de toda a resistência systematica áaleis da natureza.

- A doutrina econômica repellç tão extra-

nha pratica, que concorre para a estíf^i"sação do trabalho, como o demonstramLe Hay, Rossi e outros

As leis impreteriveis da physiologia e damedicina tambem condemnam o celibato

A este respeito já um eminente autorescreveu: não só a natureza eonstituio or-gãos'para serem exercitados, como tevecuidado de crear ao mesmo tempo o desejo,o pendor a pôl-os em exercicio—afim deassegurar o entretenimento ie suas func-

çOes e a perfeição do organiBmo.£&Do desequilíbrio destas forças naturaesresultam gravss porturbaçõe3, quo devemser levadt s 4 conta do celibato forcado.

Além düso, a estatística de Beequerel, noseu .tratado de..hygienev comprova que ocelibato é uma origem de males atrophia-

__ dores da existência e fontes de desmandos,

que vão povoar as prisões publicas.Por todas estas considerações continua

a pensar que o casamento não pôde ser

jnpedid© pelo celibato, exista ou nSo üm*

gueu sempre alta barreira entre os irmãose affins no mesmo gráo.

O projecto não considera impedimentoabsoluto a afflnidade no 2"gráo.

Entretanto si attender-se a qüe esse prin-eipio de honestidade publica éasalvaguardadas famílias, variável na verdade segundoos costumes de cada sociedade, mas queem algum tempo estendeu-se a parentesmais remotos, julga o orador que essa la-cuna deve ser preenchida.

No art. 5-, o autor do projecto, reconhe-cando que só as leia da natureza são in-flexíveis e invariáveis, qua as humanas são

ausceptív^s d« exe:spçõ33 e de dispensas,estabelece os caso.? CÜ> <l'ie- SPndo C°nve-niente vedar á lei o casamento, J'óu-í e3teentretanto ser realisalo. Mas como nãopodem ser previstas na lei essns condiçõesespeciaes, deve a attribuição de reconhe-côl-as e dispensar na lei ser commettida acertas autoridades, reconhecidas taes pelanatureza ou pelo poder civil.

§ 1" estabelece como condiçío para ca-sar-se o menor ds 21 acnos a licença do

pai e na falta dette a do tutor. Por que nãoestabelecerá o projecto a autoridade ma-terna?

Nas antigas legislaçõss o filho era umaaspecie de propriedade do pai, e tanto eraesta a feição caracturist ca ão pátrio poder,q-^íi. na autoridade sobre o menor, a fami-lia do pai, na falta deste, precedia á damãi.

Hoje ó ointererse e a effeíçSoque devemestabelecer essa autoridade benéfica, e eí étão grande e fecunda em bons resultados ainfluencia da mãi desarmada de qualquerautoridade sobre o filho, como não ssrá

proveitosa a sua acção reconhecida pela leie guiada pelo amor e pela dídicação ?

Na falta de pai e mãi, além do tutor, pa-rece-lhe que a lei deveria exigir a approva-ção dos avó*. Seria isso estreitar os vin-culos da familia, que tendem cada vezmais a despedaçar-se pelo pendor geralpara o individualismo.

Perpassando rápido pelos artigos e para-graphos que se suçcedem ao cap. II, não sedetendo, rem as disposições ssobre que asopiniões são unanimes, nem as que já tèmsido largamente discutidas, declara que vôno § 4" do art. 5" ajusta reivindicação deura direito, que coube outr'ora á sociedadecivil, que a ella pertence estabelecer e nelledispensar.

No baralhamento de instituições religio-^.sas e profanas, veio a Igreja a assumir odireito de outorgar dispensas. Foi umausurpação que não se pôde legitimar porprescripção, porque os direitos soberanossão inalienáveis e imprescriptivei3.

Nos primeiros tempos do christianismoe~«-am 08 imperadores Honorio, Zeno e

Anastácio quf estabeleceram impedimen-

tos e dispensaram.^assiadoro, o

nos transmittio e fórmula de que el3e3 usa-vam quando concediam dispensas.

O padre Thomassim diz que eó no XI se-culo começaram os papas a dispensar.Alguns soberanos.entretanto, continuarama usar desse direito o ciada no XIV se-culo o imperador Luiz V.dispensou de pa-reotesco Luiz de Brondeburgo e Margaridade Corinthia.

A tran-acção de Passem ém 1552 reconhe-ceu esse direito aos eleitores e outros so-beranos da Allemanha.

Em 1592 Henrique IV deu esse poder aosbispos francezes. Delles passou aos papas.

Borges Carneiro diz que é este um di-reito magestatico; que ha muito t mpoestá em poder da Igreja, porém pertenceaos soberanos.

guma um fim airoso á grave questão reli-

giosa, ha tanto tempo perturbadora dosocego publico, não nos enganamos.

Ahi esta a acrimoniosa pastoral do pre-lado de Ólinãa a corroborar exuberante-mente a.nossa afflrmativa. . . - ,

D. Vital quer a continuação da guerraem que esta empenhado, e da.qual procuraelle tirar os seus elementos de victoria quepodem, perante Roma, valer-lhe nada me-nos que uma canonisação 1

Homem imbuído do mais ferrenho ultra-montanismo, todo votado à intransigentelei de seu infallivel chefe, levado mesino

por uma espécie de allueinaçâo a que osespiritos fracos chamam —obediência #igreja, elle renega de toda a prudenei*evangélica, de todas as conveniências so-ciaes, de toda a idéa de cjntempbrisação e

paz, para atacar a liberdade do pensamen-to aliieio, a imprensa, ogovorno, a consti-luioito do Imperio,oem summa,a dignida-de do paiz !

A sua pastoral ultimamente publicada,uma das-peça3 mais bombásticas que áim-

prensa tem tido a inMicidada de vuigari-sir, revela em demasia a quanti lade de fei

que o ecração desse ministro de Deua con-tém.

Ahi câmpêa inabalável um orgulho das-medido, uma vaidad". ridícula até o exce3-so, um arrojo rftíè indica, sobre maneira, opouco ou nenhum C'j.so que o governo me-rece a eaae famoso principe da igrej".

Quando propalou-se a noticia dessa am-nistia sem explicação para o bom senso do

paiz, houve muita gente que disse ser issouma medida pulitica, capaz de conciliar aseousas, de modo a acabar-se o conflictoairosamente entre a igreja e o Estado parao bem de todos.

E ainda que os espiritos esclarecidos ebem intencionados percebessem desds logo

quo á amnistia hão era è nem podia ser omeio radical da acabar com tão nefasta

polemica, todavia pensaram que os bispos,antçs do decisivo golpe do

"governo, seriam

pi udentes e esperariam com tal ou qualpaciência, fó'a dos cárceres, o verdadeirodesenUce das complicações.

Ma3 assim não aconteceu, como se estávendo.

O bispo de Olinda, mal se vio em plenaliberdade, veio com o seu assomo de sober-ba o altivez azedar de novo a situação, desorte que si agora fôr outra vez mettidoem maBinorra, estão completos os seus da-sejos, a sua mais quirida ambição qüe éfazer jus á coroa de martyr, custe i*tòmuito embora a dignidade da naçõo !

Será porém, o Sr. D. Vital o culpado,

perante o tribunal da opinião publica?Não. Elle é coherente. Principiou e quer

acabar. O culpado é unicamente o governo,que se eonstituio responsável do acto do

poder moderador, que em vez da decidirda questão pplo melhor do3 meios, o único

que a razão aponta," amnistiou 03 crimi-noso3, e amnistiando-os, julgou-oa inno-centes; ntmáo manos perdoóu-òs reconhe-cendo o crime, como muito bem disse umf-xceilentc artigo do Monitor Campista de

ses, e em ^perpetuo silencio ps processosque por este motivo tenham sido instau-rados.

Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque,do Meu Conselho. Ministro e Secretario deEstado dos Negócios da Justiça, assim otenha entendido efaça executar. Paláciodo Rio de Janeiro, em 17 de Setembro da1875, 54" da Independência e do Império.

Com a rubrica de Sua Magestade pImperador. — Diogo Velho Cavalcanti deAlbuquerque.

Não pretendemos por ora entrar em lar-

gas considerações sobre este acto do go-verno, que nos parece mais um passo dadoás apalpadelas na vã esperança de "achar

alguma solução possivel jpara a questãoreligiosa, mais uma tentativa de rompercàmioho pela «vereda sém sahida», em

que o governo, impellido pelo cúria ro-mana, lançou-se á procura do solução parao conflicto episcopal.

Sob o ponto de vista religioso,.a solturados bÍ3po3 rebeldes e de seus prepostosnos parece ser de mui pouca importância.Elles foram simplesmente actores, desem-

penhando sobre o tablado brazileiro os pa-peis que lhes tinham sido distribuídos natragédia secular, em que o papismo procura esmagar a humanidade. Nuncajul-gamos de grande provei to. as medidas em-pregadas pelo governo nesta luta: e aactual nos parece talvez a meno3 acertadade todas.

De modo nenhum nos oppomosa que osbispos e seus agentes estejam em liberdadeAinda que fossem condemnados justa-•nente, a sna prisão lhes dava ares de mar-tyres. Governavam de facto as suas dio-ceses tão absolutamente como se estives-sem em seus palácios episcopaes. Impedi-ram o cumprimento das -ordens do go-verno; as irmandades continuam inter-¦dietas. O governo nenhuma vantagem ai-cançou pelos processos - e encarceíaçãodelles, sinão a vindicação do principio daautoridade da constituição e das leis dopaiz; as quaes o funesto consórcio comRoma em grande parte nullifica de fàcto.

:.E agora este principio da autoridade,dasinstituições civis e políticas no que con-trariam a vontade de Roma, está tambemamnistiado.

o presidente procedeu áleiturá dacartal Apezar das difiiculdades de navegação,do almirante le Noury, que foi um toque derebate.

Applaudido em Evreux pelos incorrigi^veis sustentadores do partido de Sedan,essa c;i - apareceu no mesmo dia á tardenosjornaes.de Pariz e produzio a mais pe-nosa e viva emoção.

« E' o prelúdio de um 2 de Dezembro» di-zia a população consternada.

conseguio apoderar-se de Eang-Hoh, villae arsenal importantes, situada sobre o rioque conduz a Seoul capital da Corea.

Promovido a vice-almirante a 24 de Maiode 1869, M.Roze foi nomeado prefeito

'mar

ritimo de Cherbourg,Era tambem membro do conselho do ai-

mirantado e da commissão de defeza dascostas, e presidente do conselho superior

E essa carta inqualificável e digna de ai- -de aperfeiçoamento da escola de engenhei-

22 do pai*a.lO.

ministro dos reis Gou"08.

Pois bem, sem embargo da imperial cie-

mencia que deu a liberdade ao Sr. D Vi-

tal, por conta do governo, elle escreveu (!)uma pastoral annmciando sos ecu3 dioce-?ar*03 o termo de sua reclusão e a sua pro-rxima viagem ad limina oposnlorum, mas

de pastoral só tem o nome, porque é, antes

de tudo. a mais completa das impiedade^ I

Eite extenso arrasoado acha se imprensono Jcmal ão Commercio rte'28 do passado,e a 30 começou a ser transcripto no perio-dico A Orãtm, que ee pubUca nesta ca-apitai.

Chamamos para elle a attenção dqs lei-tcre~. "

Necessariamente qualquer espirito re-flectido, apÓ3 a leitura de semelhante peçaha de sentir-se mais contristado do que até

agofâ D foi* e é natural que pergunte o quefará o governo diante do imperdoável erro

quo praticou. Zc -¦. .A pro po?t.vaprasentada por esse governo

A coroa para a realização de tal amnistiafoi desgraçada, lembrança, e as razões com

que pretendeu fuadam^ntar a mesma pre-posta, não procedam de maneira alguma.

O que fará portanto o actual ministério?

perguntamos nós por nosso turno. í.-^*-1Deixar-3C ficar em espectativa diant? do

orgulho insuperável dos bispos soltos 1 E'impossivel..

Coasentir que elles continuem a offen-der a liberdade das consciências alheias,apostrofando entidades desaffectas e me-nosprezando as leis do paiz ?

E' inadmissível;03 bispos não querem a paz e pouco se

importam com o governo, pqjs até correimpresso que o Sr. D. Vital não requereulicença desse governo para poder viajar,mas apenas communiçou-lhe attenciosamentesua r«.s.olução ,, . . -

Eis ahi a conseqüência da. amnistia!O bispo de Olinda, firme em seu3 prin-

cipios, não cede, antes provoca ; e o actualministério teve a sem-ceremonia de dizerao paiz que a sua politica era toda de con-ciliação.

—«mosQ resto.Esptx;_.

O perdão se concede a réos comdemna-íos, quando estes o impetram arrependi-tos. Amnistia é o indulto garantido aos

rebeldes,- sediciosos ou desortores, que,reconhecendo-se vencidos, ou em circum-stancias de não poderem mais resistir, de-põsm as armas e voltam ao cumprimentode s-U3 deveres legaes. Quem aceita operdão confessa se criminoso, quem seaproveita da amnistia reconhece-se pelomenos vencido, e se compromette a res-peitar e obedecer, no íuturo o'poder am-uistiador.

Não nos consta que se dessem ás con-diçõe? quer de perdão, quer de auinistia,nocaso dos bispos e ecclesiaítieos contem-

piados no decreto da 17 de Setembro. Pa-rsce amnistia de novo gênero, em que ovencido indulta ao vencedor; em que se dátréguas ao inimigo para que vá pedir li-cenea a seu soberano para submetter-se ao..ontrario, ou combinar plano mais éfflcaz1* resiatir-lbe, segundo melhor lhe con-vier.

Seria irrosorio admittir que os amnistia-dos tivessem contraindo os compromissosou acceito as condicções que a amnistiapresupõe. Isto seria incompatível tantoeom o caracter dos homens como com apolitica de Roma, que ellas têm juradoobedecer implicitamente em tudo. Si osbispos amnistiados voltarem a suas dio-cesses e. levantarem os interdictos, des-moralisar-se-hão a si a a sua causa. Seráa confissão de terem errado por ordem deseu infallivel amo. Si voltarem para eon-tinuar a obra já princiada de guerra in-placavel á maçonaria, o resultado, o re-«ultado do certo não será o que elles dese-jam e pretendem.

O acto de amnistia é a confissão da partedo governo, ou que o processo e prisãodos amnistiados foi um erro político, umainjustiça judicial, uma perseguição illegal,i,u que elle, o goyerng, achou-se impoten-to diante do podfr de Roma. Em todo ocaso é a desautoração formal do gabineteaeu predecessor, que mandou instaurar o

proce.sep e "qus sempre insistio que tinha,na legislação vigente, ineios sü^cientes

para a solução do conflicto.A. amnistia não tem posto em esqueci-

mento a questão principal. O ministro da

j ustiça confessouj-na câmara dos deputados,que essa solução não.era definitiva, mas

ponderou que aplanaria as difficuldidesdosuegocios diplqmatiços a este respeito,juntoá Santa Sé. E? pois um sa«rittcío para pro-piciar a infalibilidade, uma concessão aum potentado estrangeiro, implorando-lheq.ue harmonise os negócios domésticos do

A questãe religiosa tem entrado em novaphase cuj*'B consequftncias não pretende-mos antever. Nam o governo nem 03 bispospodem repor ¦ as causas no lugar em queest&vam antes do conflicto. O paiz temlucrado com a luota. Si o governo foi ven-cido, o povo não suecumbiu. Si o podercivil não achou meios de resistir, o espiritopublico nuDca foi tão bem preparado,

Roma não ha de triumphar. A únicasolução satisfuetc ria ou mesmo possivelpara o conflicto entre os poderes civil éecclesiastico, repetimos, é a separação daIgreja do Estado.

gum Pavia em deboche passava de mão amão.

Esse documento é muito estenso paraser. transcripto nesta, correspondência;chamo,porém, a attenção do.leitor para otrecho seguinte :

"•"

« Conservando-me apreciador impavciúldoa factos que se completaram em 24 deMaio, não cessarei de ser o servidor devo-tado do governo de Mac-Mahon, emquantoelle não se desviar do caminho conservr.dora qua hoje se liga, cpnçeutrando nisso osseus mais ardente3 esforços. • ..

« Mas tenho a pretençâo de que quandochegar a hora, a França possa fazer suaescolha, e reassuma assim no concerto eu-ropeo o lugar quelhe prohib:j a fôrma actualde seu governo (Sensoçãop* oloTigada). »

E' impprtante observar que esta carta édatada « a bordo do Mage?ita, onde tremu-lava o pavilhão do almirante. » -

Deíte modo, o almirante só obedece pro-visoriamente e sob condições ao chefe doEatado.

Esse militar julga o paiz, a assembléa e aconstituição ; condemna « a fôrma actualdo governo » e « encarrega-se de mudal-a

quando a hora chegar. *Esta insurreição moral foi acolhida com

estupefacção.Que fará o governo ? Esta pergunta foi

durante todo o dia o ponto de interrogaçãode Pariz inteiro.

Soube-se de noite que o presidente Mac-Mahon, que se achava provisoriamente noLoiret, chegara a toda pressa a Pariz.

Os rumores mais contradictorios se crusa-ram, e a agitação cresceu.

No dia seguinte de manhã, o JornalOficial publicou uma Nota destituindo o ai-mirante do commando da esquadra doMediterrâneo e nomeando para preencher avaga o almirante Roze.

Fez-se justiça prompta e correctamente !Á opinião publica Òomo que ficou alliviada.

O7! detalhas d\ sessão do conselho nãos5o conhecidos, mas pude alcançar alguns.

Chamado por um recado do ministro doInterior, o marechal veio á Pariz em umtrem expresso.

Admirou-se primeiramente de não en-cóntrar no conselho o ministro da marinha,que chegou poucos minutos depois.

O marechal parecia estar muito enfiaão,e mostrou-se principalmente commovidoda phrase impertinente, que se releria aelle.

Bia dos ministros procurou atenuar afalte, do almirante, e esta defesa foi malrecebida por M. La Roncière.

M. de Martignac. ministro da marinha,declarou que daria sua demiisão si o actoaudacioso de üm soldado investido da umimportante crAnmandü não fjsse immedia-tamente punido.

E a declaração foi unanímchte appro-vada.

Si as informações .que obtive rão exactas,M. de Mac-Mahon mostrou-sa principal-mente offandido da hypotlíeae « de queelle nunca poderia abandonar as fileirasconservadoras..»

Seja como for,firmeza que praticou o governo produzio o j íativamelhor efieito.

Os bonápartistas estão furiosos; mas,estou certo, que daquiabaixarão a grimpa.

ros marítimos.Tratarei agora do banquete d'Evreux em

que se leu a carta facciosa dò almirante.Disse-vos que essa festa era uma mani-

'estação do partido bonapartista. Lembrais-vos dos detalhes que dei na minha ultimacarta sobre a romaria de Asemberg?

Os moços e velhos bonápartistas alli fica-ram retratados ; e foi depois de sahir deAsemberg que M. Raoul Duval foi quebraras vidraças em Evreux.

Tudo leva a crer que elle foi apenas o

porta-voz do ex-principe imperial.E' isto que dá uma gravidade particular

á essa manifestação.M. Raoul Duval é moço ainda, de esta-

tura sita, bem desenvolvido, louro, e bonitofalia muito e muito alto, não é eloqüente,mas seus discursos são fogoso3, e não he-sita cm Bervir-sede termos brutaes.

Resoluto, enérgico, só hesitou uma veznasendaque trilha: actuâlmente collocou-se pronunciadamente á frente da fracçãoimpaciente do partido bonapartista: M.Rouher pôde ficar só em campo, morrer eser enterrado. O vicí-imperador deve cedero lugar aò joven deputado de 1'Eure.

Naturalmente o discurso d'Evreux era ummanifesto ; e a constituição de 25 de Fe-vereiro não foi poupada, e ainda menosaquelles que a fizeram.

Os.republicanos e orleanistas adeptos darepublica tiveram tambem o seu quinhão ;só os legitimistas foram poupados (reílro-me aos legitimistas intransigentes ) ; é

principalmente com estes que contam osbonápartistas alliar-se para a campanhaeleitoral. . . .

Não podeis adivinhar até onde chegou oorador.

Ouvi o, pois:« Eu obraria desgraçadamente sivotasse

o estabelecimento republicano dè 25 de Fe-vereiro. »

Segundo o orador, a Constituição, queé a lei da França, é uma arma má mane-

jii.dk por gente deshonesta! Pois bsm 1 O,que dizeis a isso ?

E os bonápartistas acreditam em perse-guição. ' y

E' certo que emquanto se dá carta bran-ca a M. Raoul Duval para disparatar con-tra a Constituição, prohibe-se as reuniõesonde muitas vezes faliam deputados quevotaram a lei constitucional da. Franca 1

Adiviuhaes Bem duvida que M. RaoulDuval trata de expurgar o Império dosseus crimes ; improvisou sem a menor ceremoniá ; pretende que foram os republi-cono3 que provocaram a guerra ; por umtriz que não disse que foram os republica-nas que se fusillaram e se deixaram arras-tar ás scenas do 2 de Dezembro.

O mais importante não foi isto. M. Duvalindiea como o primeiro meio para restabe-lecer o Império — a revisão I

Ccnvem nomear deputados e senadoresrevisionistas. Nisto está tudo !

« E' o pensamento, da revisão, disse 6orador, que devemos ter constantementeadiante de nÓ3. .

a E\ em presença da revisão que deveisr, «r.*n iíp inqtina p dJ preparar-voB para as eleições,-tanto parao acto de justiça ede.P^ ^^ para; a Assembléa Legis-

menshonestos de todos os partidos alia-tam-sasob uma bandeira que pôde salvartodos os/partidos.-

Esse jhovimento que se manifestou entrehomens politicos consideráveis, taes comoosjThiers, òs Câsimiros Perier, e outros,

propaga-se ainda mais nas massas; aquel-les que outr'ora foram illúdidos pelos guiasdo Império vâo-se costumando á Repu-blica, não haverá brevemente nenhum obs-taculo á sua estabilidade "«definitiva, ina-balavel.

M. Thiers fez o histórico de sua con-versão a um dos seus amigos, que o visí-tou ultimamente.

Nessas palavras muita gente ha de reconhecer a sua própria historia.

« Em todas as epochas de minha vidaquiz a liberdade de meu paiz: eu a quiz,esperei-a, :continuei-a obstinadamente notempo dá monarchia constitucional, e jul-gar-me-hia feliz de obtel-a. Mas o.suecesso,não tendo, infelizmente, coroado os nossosesforços, e ioda e "qualquer monarchia tor-nanão-se impossivel, como provaram suffi-cientemente as vãs e impotentes tentativasdaquelles que me succeâeramno poâer, acon-selnei a méú paiz qüe adoptasse franca-mente a fôrma republicana e fizesse tudoquanto pudesse para assegurar lhe Q tri-umpho, para que em França houvesse ai-guma cousa que fosse bem suecedida ; e,como sou conseqüente., porque sou sincero,quindo occwpei o poder, professando à Re-.publica, não qovtrnei contra fila. »

O acto final e o mais acertado seria darde taboa em M. Buffet, que mais do queisso merece.

A attitude deplorável do governo, suaparcialidade contra os republicanos , a lon-ganimidade contra os monarchistas, des-

pertaram o ardor e a audácia dos partidos.Ha um que parecia inteiramente morto,mas que parece querer resuscitar : é o or-leanismo!

Este milagre nada tem de sorprendente.Em toda a parte vè-se príncipes

O Duque de Nemours pertence ao estadomaior; o de Aumale apparece. em Parizem toda parte, em Besançon, etc, noexercito territorial figura o Conde de Pariz,na marinha ha outro conde.

Finalmente, os príncipes formigam emtodos oa cantos. E tudo isto com menoscabodas leia militares, que indicam o único meiode alcançar postos no exercito francez.

Infelizmente o Conde de Pariz recon-ciliou-se com seu primo, que o reconheceucomo uhico herdeiro da dynastia dos Bour-bons; elle hoje arrepende-se disto ; mas ómuito tarde. Está ligado pelo seu jura-mento, do qual nem os príncipes podemabjurar.

« Dtbalde se vos dirá que ató ISSO o di-reito de revisão está suspenso. Respondeiousaãimenss que é falso. Estamos todus

a pouco tempo J entregues a Dsus; e vó=> tendes, demais,\ muita estima e respeito p«lo Duque de

nelle.

Eâxtorial da pMprensa Evangélica

A 17 do mez próximo passado, foi pro-mulgâdo o seguinte decreta:

« Tomando em consideração ã propostaque mefóz o ineu Conselho de Ministros, etendo Eobre ella ouvido ò Conselho de Esta-do, Hei por bem, no exercicioda attribuição

que me confere o *rt. 101 § 8« da Consti-tuição, decretar ò seguinte:

Artigo .único. Ficam ãmnrstiados os

Bispos, governadores e outros ecclesiasti-

ces das dioceses .de. Pliçdaie f °-Paráv9^e

se achem envolvidos no-conflicto 8uscftador

em conseqüência dos interdictos postos a

algumas irmandades das referidas dioce,

religião de Estado, haja òu não-sacerdote»

Correspondência para o «Globo»Summaiuo.—Um escanda!o-—Um Pavia n'agua-

—Urn prèíorienss.— Faz-se justiça.—Consejhodos ministros.—lacidentes 'curiosos.—Exono-ração do almirante La Roncière.—O almiranteRoze.—Quem produzio este escândalo?—Ma-nif«sto do partido boaapartista.— Retrato doRaoul Duval.—O viee-imparador é^ubstitu do.—Ataques inconstitucionács.— Impunidade.—O direito de revisão.—Questão eleitoral—Osi««i3ioiihta&.'<— A palavrq; eonserv^dor.— Aconversão da il. Tüi«rs. — Um epigPama.-^-Re-surreição do organismo.—Príncipes por-%odaaparte.—Uma brochura que fez-sensação.—A ponta da «rolha.—JMea eulpa.— O duquad\\.umale.— Sua divisa.—O resgate daplo.—PerigrinaçSo dos catholicos allemães.— assa-ram dosappercsbidos.—Os legumistas.—O ce-lebre agitsdorArets.— Os congressos.

- Pariz, 10 db Setembro.—A fraqueza dog9V«rP0* respeito dos bonápartistas deu

seus fruetos,Um offiçial superior, c":^ «MRdante em

chefe de uma esquadra, ousou insultar pu-blicamente o governo, á Assembléa e áConstituição.

O almirante La Roncière—le—Noury «ídeputado do Eure e conselheiro geral destedepartamento.yüm dos chefes,.dp partido bonapartista,

M. Raoul Duval, organisára uma grandemanifestação politica em Evreux.

Convidado para este banquete, o almí;rante desculpou-se dé nâo poder ir a elle.

Depois de um discurso, faccioso de M.Duval, em que respira a luta e o combate,

Parece-me escusado dizer que a opinião

publica não estava preoecupada do mesmosentimento que dominava o marechal.

O que o indicava era essa espécie de ma-nifssto faccioso que qualquer offlcial hes-

panhol indicaria,si se tencionasse fazer um

pronunciamento ; a desmoralisaçâo que esseescândalo poderia produzir no exercito, oesquecimento do dever de um soldado átrente de um exercito; de um almirantefrancez, que se atreveu a dizn* que a Françaestá fora do concerto europêo, e aceusouseu paiz de relixamento.

A parta não era s«1 facciosa ; ella oflendia

cambem o patriotismo e a honra nacional.Foi principalmente por isso que não se

poupou elogios ao governo.Gomtudo ó difflcil não remontar á causa

desta audácia; ella nesceu principalmenteda pr itecção dada ao partido bonapartista;os insultos diários dos seus jornaes ficamconsia.atem9u.t9 impunes, e d.eslje íno^Q

poiico a pouco foram criando azas, e umofflcial de patente superior esqueceu-se aa

ponto de servir-se da linguagem de um pre-toriensé.

Este exemplo arrancará porventura o go-verno d^ sua longanimidade para com os

partidários" de ümá dynastia'condemnadapor um acto solemne da assamblòa na-cional? " ' "...

Produzirá elle o mesmo effáito entre asereaturas do império, que sarvem-se paracom o povo da mesma linguagem do almi-rante La Roncière ?

Receio muito que o governo só precedes-se assim, forçado pela opiniàò publica, mas

que no fundo d'alma elle não procure emen-damos*

Qdem sabe _Não ó impossivel que os republicanos pa-r

guem, com uma recrudeseèhcia de rigorescontra si, a necessidade em que se vio o

governo, de ferir aum dos seus amigos.Talvez que desejeis conhecer o suecessor

do almirante La Roncière, o vice-almi-rante Roze.

| Magenta para consentir em enxergar nelie.í o instrumento de um partido, uma bar-

O máo humor dos orleanistas nasceu daforça que lhes imprimio uma brochura ih-titulada : As responsibiliãades, e assignadapor um fiãàlgo de provincia.

Esta edificante brochura aceusa o Condede Chambord de impedir com sua obstina-

ção o restabelecimento da monarchia emFrança e pede cortezmente aqret que abdi-

que a favor do Conde de Pariz. Só isto 1Enxerga-se ein tudo isto o despeito dosd'Orleansl •.--...

E'certo que um dos príncipes, um. só,não quiz dar esse passo compromettedor ;foi o Duque d'Aumale, muito activo, muitointelligente, e muito finório. _.. ¦i^.-_.....

Vai á assembléa, á academia, ao exercito,á toda a parte e em toda a parte apparece ;brinca com as crianças, é familiar com cscollegas, não despreza a menor oceasiãode apparecer,,de pe mostrar.

Presidio e preside aos conselhos . deguerra, á distribuição de prêmios, dá ban-quetes.e bailes.

Tudo hto cança, aborrece, principal-mente quando se tem em vista uma ambi-ção maior.

Mas o \\xe pódc esperar o Duque d'Au-male?

Qualquer que seja a complicidade do go-verno, o povo lembra-se que no dia se-guinte ao do pagamento dos õjmilhares aoinimigo, os príncipes d'Orleans-rèclamaramdesse thesouro mirrado, esgotado e ani-quilado uma restituição de 5 milhões.

E basta isto para que o povo não queiraouvir fallar nesses príncipes, cuja lembran-ça causa-lhe calafrio.

O suecessor do vice-almirante Li Ronciére-le-Noury, sob cujo commando tevelugar a manobra Cjue causou a perda doFor fait, passa ha muito tempo por um offi-ciai dos mais distinetos.

O almirante Rjze nasceu a 28 de No-vembro de!8í2.

Entrou para a marinha em 1826 e desdeentão foi gradualmente servindo por_escaiaos outros postos até 1856.

' Encarregado, do commando de Vera Cruz

durante o peripdo maja critico da guerpa doMéxico j regresbou dalli no posto de vice-al-

.mirante. y -

Em 1865, a vice-almirante Roze foi cha-

mado para. commandaúrto- da estação .dfis

mares da China e servio então interina-,mente d? governador da Còbchmchinha,na ausência de M. de la Grandiéré.

Reassumira o commando da estação da

Cniha quando, em 1866, o assassinato de

yarios missionários francezes na Coréa plevou à passaísè com todas as forças do seucommando .pára as costas deste'r"eÍno,"uhicòna Ásia fechado á civilisação e ao commer-cio europeus. v "* 1

reira opposta á vontade da França. »Sublinhei uma phrase absolutamente

inconstitucional. Essa doutrina está for-malmente em contradicção com o texto eoespirito do partido político que rege aFrança.

E o ministro do interior deixa fazer o

que se quer, e com razão. Mas porquecoarta elle aos depositários da constituiçãoo direito de se reunirem e de fallarem,quando elle dá ensanchas e tanta liberda-de aos adversários da cavta. republicana?

Demais não é inútil que os bonápartistasusem e abusem dessa liberdade; ella per-mittio que o publico visse ató onde vai ainsoleneia e a audácia delles.

Porque será que a esta hora a opinião

publica está singularmente abalada ?- Existe ou não uma lai constitucional

obrigatória para todos ?. E certo qua M. de La Rossiére soffreu;

mas foi somente por ser militar, ao passoquo M. Duval pôde dizer o que bem lheaprçuve, - v-

O que ha de resultar dahi ? E' que nas

próximas eleições a questão reviverá-^adespeito do artigo constitucional que de-creta qu<3 até 1880 só ao marechal Mac-Mahon cabe o direito de revisão.

Ha duas espécies de revisionistas. Aquel-les que querem rever a Constituição parafazer-lho alterações para melhor, e os quea querem rever para destruil-a.

A' esta, segunda cathegoria pertencemnaturalmente todos os monarchistas, legi-timistas. orleanistas e bonápartistas, que,desde egora declaram que na luta eleito-ral ellles Be collocarão no terreno da re-visão. "'

Qa imperialistas querem a revisão já ejá, e por appello ao povo, o que é dupla-mente inconstitucional.

Os legitimistas não reconhecem, nemtèm fé sinão em uma constituição, quesirva de barreira á passagem do rei.

Os orleanistas estão amuados, e resigna-dos aguardam a quèla què ha de trazer oanno de 1830; todavia, diz o órgão delles,o Jornal de Pa is, que o marechal não seservirá da prerogativa constitucional sinãoem caso excepcional ôu extraordinário.

Esse jornal, porém, sempre prudente ecauteloso não indica qual seria essa cir-cumstancia; mas é fácil vêr que elle alludea uma abdicação do conde do Chambord afavor do'Con de de Pariz. '

O que é realmente extraordinário, o quedeve fazer rir a todos aquelles que, fdra daFranga, e estranhos ás nossas paixões, séinteressam e estudam oque aqui se passa, _ _

. ,. ¦ :,;- - . . Traja sem elegância,é que essa gente so tem uma idéa, um so- 'nho, um fim : a destruição da lei! — E ai-cunham-se e proclamám-se conservadores!

Aquelles, pelo çintrario, que querena aconservação da lei, da fôrma do governo,esses são qualiflcalcs de revolucionários,e o que é mais singular ainda, esses são

perseguidos pelo governo..

Realisou-se a romaria allemã, cujo échoapenas se fez ouvir de leve em Pariz.

Os allemães confundira m-so com algunsbelgas.

Ao sahir da estação do Norte procuraramtornar patentes alguns rosários e insígniasque não produziram effeito.

Na praça de Nossa Senhora das Victoriasprohibio-se a circulação durante o serviçoreligioso; o cura da cathedral de Munichjuntou se ao clero da freguezia e celebroua missa.

Um padre da freguezia foi quem saudouos recem-chegadós, recitou-se depoia algu-mas orações e psalmõs.

Depois, disto, deu-se por terminado oacto, e os romeiros paTtiram para o seudestino. Desejamos-lhes bca víagem.i

_ E' a quadra dos congressos. Congressosobre arbitramento em Haya e em Pariz—Congresso de legumistas. Sim, disse bem,de legumistas.

Existe neste valle de lagrimas uma as-sociação dos amigos da regimen di natureza,que se propõe a transformar, a vida intel-léctual e religiosa, moral e politica, rea-s-tringindo o alimento unicamente aos ve-getaea.

Essa associação conta 320 membros, to-dos cheios de fó ; conheço dous legumistas,dos quaes um ó conhecido no mundo in-teiro pelos seus notáveis trabalhos geo-graphicos!

Outro congresso denominado a—asso-ciação operaria para a paz—tambem ceie-brou algumas sessões.

O nome do celebre agitador. Arch ins-tigou minha curiesidade; quiz ver essehomem.

Havia no congresso cerca de uns cemoperários pariziensé3.

M. Arch subio á tribuna; a, como sabeis,ó muito conhecido na Inglaterra esse ce-lebre agitador.

¦ E' um homem de estatura regular, tomhòmbros largos, rosto expressivo e crivadode bexigas, cabellos compridos e barbatambém comprida. /* y

' :~' "

falia corrente-

Correspondência para o «Globo»Ouro Freto, 16 de Outubbo de 1875.Bem pouco terei a noticiar-lhe por esta

vez, pois que nada me consta que seja dignode menção. '

Continuam os trabalhos da AssembléaProvincial i discutindo-se actuâlmente oprojecto de forca publica, havendo já sidoapresentado pela respectiva commissão oproiectoorcando a receita e despeza da pro-vincia Relativamente ao primeiro não pos-so deixar de fazer pequenas consideraçõescom o flm de demonstrar a instabilidade denossas leis provinciaes, e quão depressa sãoellas alteradas, revogadas e modificadassem razão plausível.

'

A lei n. 2,025 de 1* de Dezembro de 1873creou, nesta provincia, a guarda municipal,exclusivamente destinada para fazer o ser-vico'de policia dentro do município ; pos-ta* porém Üa lei em execução, reconheceuo legislador de 1874 a sua inconveniência,e assim a-necessidade de ser revogada, oque teve lugar pela lei de 31 de Dezembrode 1874.

Estava, portanto, cabalmente domonstra-do, que a forca de guardas municipaes nãopodia satisfazer as vistas do legislador enem as necessidades dos municípios, sobo ponto de vista de seu policiamento. Na-tural era, portanto, que na presente sessãoda assembléa se tratasse antes de augmen-tár o numero de praças do corpo policial,o que facilmente -se conseguiria, augmen-tando-se as vantagens das praças daquellecorpo, dando-8e-lhe" maior soldo e offere-cendo-se-lhes melhores garantias.

Assim infelizmente, porem, não vai sue-ceder, e o projecto de lei de foreja tsnde arestabelecer a lei 2,025 de 1° de Dezembrode 1873, revogada ainda no próximo pas-sado anno, pela lei de 31 de Dezembro.

0 legislador de 1875, vai portanto con-demnar o acto praticado em 1874. Parece-nosporém, que de nenhuma vantagem serápara a provincia, o restabelenimento dosystema de policiamento por guardas mu-nicipaes, e razões fortes nos levam a assimpensar, e os factos o comprovam.

Em primeiro lugar se deve observar queoa individuos que so engajam como guar-das municipaes, não têm as qualidadesnecessárias para o bom desempenho doserviço a seu cargo e quasi sempre sãochamados para tal serviço, individuos damais baixa condição e que nenhum outromeio de vida encontram, e claro é que se-melbante gente é.a menos habilitada paraos importantes,penosos e difftceis serviçosda policia. Mas, snppondo-se que assinanão f.sse, incontestável é, que o serviçopolicial feito por individuos que pequenaremuneração aufferem e fó sujeitos á ins-pecção dos delegados de policia, não p<3deser perfeito, não pôde por isso trazer bonsresultados. Os factos vêm corroborar nos-sas asserções.-

Si não e possivel obter-se que se com-plete o corpo policial com o numero depraças que a lei determinou, si esse factoprovém da falta de vantagens ás mesmaspraças, melhor seria que se dividisse aprovincia em 3 ou 4 circurnscripçõos mili-tares, havendo em cada uma dellas nu-mero sofleiente de praças para o serviçopolicial. Pensamos que si assim fosse, me-lhores seriam os resultados ;.a assembléaprovincial, porém, resolverá ai convém an-tes adoptar meio differente daquelle que,indicamos,

A minoria da assembléa que só compõe-se de quatro deputados, tem dado eausa aque Be consuma tempo improctiuamente.

Continuamente são pronunciados longosdiscursos protelatorios, versando todos ei-les sobre pedidos de informações ao go-verno, cousa que não mereceria censura sipor ventura taes informações tendessem ademonstrar os erros da administração. Aminoria da Assembléa Provincial, porém,deve estar convencida de que a adminis-tração db Sr. Dr. Pedro Vicente está isen.-ta de censuras o ató hoje nenhuma pala—vra foi.contra elle proferida.

Longamente tem-se oecupado a minoriaem analysár os actos do director geral dasobras publicas. Nenhum juizo expendere-mos sobre as accusaçOas feitas; aguardamos,a resolução da assembléa.

JNo Globo de 10 do corrente vem publi-cada uma correspondência desta capital, naqual seu autor afasta-se completamente doprogramma que a si próprio traçou. Aocomeçar a correspondência promette elle.noticiar e apreciar os factos com verdada'e imparcialidade,

E' de notar-se que o correspondente as-severe, que S. Ex. o Dr. Pedro Vicente,presidente da provincia, entenda que devehaver profundas reformas em diversos ra-mos de serviço, principalmente quanto dinstrucção publica e finanças. Ou o corrres-pondente nãu se deu.ainda ao trabalho delêr com attenção o importante relatório dodigno administrador ou leu e não compre-hendeu bem auaes as idéas de S. Ex. rela-tivamente á instrucção publica. Inadmis-sivel é a 2" hypothese, pois que S. Ex. foiclaríssimo na manifestação de suas idéis.

O correspondente, portanto, afastou-se docompromisso tomado, e deixou de noticiar-os factos com verdade. E' certo que o Dr.Pedro Vicente, expondo á Assembléa Pro-vincial o estado da instrucção publica nestaprovincia, fez vêr a conveniência de serem,8uprrimidos alguns externatos e aulas»avulsas de latim e francez, visto que nãoé pequena a despeza que faz a provinciacom a mantença daquelles estabelecimen-*tos. Isto, porém, não quer dizer que S. Ex.entenda serem necessárias grandes rformas-nem que seja inimigo dainstrueção 3ecun-daria. S- Ex. adoptou as idéas propostaspelo inspector geral interino da lnstruc-ção Publicae no relatório apresentado poretse funecionario publico não se encontraproposta alguma de profundas reformas.

Imparcialidade tambem faltou ao corres-pondente, quando disse que —vão ha muitaforam denunciar ao publico factos de altaescândalo oceorridos :io_ Lycéo da capital eque aliás passaram sem contestação. A im-tarcialidaâe do correspondente, a ser vor-dadeira, obrigara-o a noticiar que infívnda-das aceusações foram feitas ao Lycôo dacapital, mas foram contestadas oficiai-

. 'Áipezar,

porém,'dè tudo, produz-se efiaFrança um? movimento lehtbV;mas eòntl-nuo, em favor da idéa republicana. Os ho-

Pretendo ir ouvil-o outra vez..Discorreu, sobre banalidades, más disse

algumas verdades incontestáveis, como,por exemplo, que a classe proletária é quecarrega com as conseqüências dá guerrao outras que não posso referir por.n§o mesobrar tempo.

Terminarei, pois, dizendo que esses con-gressos hão de dar no futuro fruetos saso-nados e aproveitáveis.

mente pelo chefe da Repartição de lnstruc-ção Publica e na imprensa pelos dignoslentes do Lyceu, alumnos e alumnas doestabelecimento. Onde está, pois./a impar-cialidade e verdade do eorrespon.dente?

No relatório do Dr. Pedro Vicente, nãoha trecho algum no qual o digno e intel-ligente administrador da provincia tenhaindicado a Necessidade de crear^se nestacapital um collegio com internato parapreparar futuros mestres e hábeis opera-rios de que earece a industria. Bom será,porém, que a idéa do correspondente tomevulto e tal necessidade seja satisfeita.

Igualmente menos exacto é o correspon-dente quando diz que S. Ex. entende se-rem necessárias profundas reformas quantoás finanças.

O que li e está escripto no relatório é quetoroa-se preciso haver muita economia nodespendio- dos dinheiros públicos, que aAssembléa Provincial deve fazer dos orça-mentos uma realidade, acabando de urnavez com os créditos amplos e illiraitadosque muito prejuizo causam á provincia ; ènós applaudiinos ao intelligente adminis-trador porque não são as continuas refor-mas o melhor meio de melhoramentos Comdenegridas cores pintou o correspondenteo estado de indifferença dos mineiros pelascousas publicas e attribue elle esse factoao endifferentismo com que.olham os altospoderes para estas altas serranias cujos fi-.lhos só servem para ei 'ger os filhos e prate-giãos dos ministros t magnates que não temmérito nem cparidade intellectual.

Os factos, porém, protestam contra taesasserções. Minas não ó ingrata aos servi-ços que ha recebido e continua a recebernão só de. seus representantes como doaaltos poderes do Estado ; Minas não se po-dera jamais esquecer de que o governo im-perial ouvio e accedeu aos desejos de seusrepresentantes, sendo notável o serviçoque a esta provincia acaba de prestar^Exm. Sr. Eenador Barão da Camarpusquando no Senado dirigio a opinião do go^verno sobre o prolangamento da Tia férreaPedro II, sendo certo que esses conselhosforam acolhidos polo Governo Imperial eestae sendo executados,

A verdade e imparcialidade não são, pois,a norma de condueta do correspondeu-te, bem depressa afastou-se da promessafeita, nós o acompanharemos, porém, eres-tabeleceremos a verdade dos factos, apro-veitandohoje a opportunidades para pedir-lhe que escreva san* paixão politica e semódio ás pessoas de quem se oecupar emsuas correspondências. Nesse terreno an-dará sozinho.

A* assembléa provincial começou hon,tema discussão da lei que fixa a receita edes-peza da provincia. -,

Brevemente lhe darei conte dos actosmais importantes.emanados dessa illustrecorporação. A. opposição tem gasto muitotempo em discussões improfleu s, fun-damentando em longos discursos*pedid-->ade informação. Mais ou menos a d iscussãose tem azedado, e ainda hontem o deputa-do Carlos Affonso desgostou bastante a umcoliega seu, que-para provar a sua hones-tidade de caracter e lealdade para com seusamigos, appellou para o Sr. Gordon, _queinfelizmente consta-me achar-se em Lon-dres. Basta por esta vez.

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O «3-X*««5>^iijt>. _—>• iáuo dLe ^anotro, S©^ça^íeii»aT582 dio Outubro «te

NOTICIAS DIVERSASUma soeiedade de ratopliagos.

— Acaba de formar-se na Bélgica, em Gam-bloux, uma sociedade de ratophagos. Osmembros reunem-se uma vez por semana;cada sessão termina por um grande ban-quete, cujas viandas são quasi todas deratos. Esta sociedade a exemplo da socie-dade hippophagica, quer acabar com osprejuízos e repugnância que ha contra acarne de rato.

A propósito, conta um *abio belga quecs uniigvs Romanos comiam ratos gui-Bftrfos com bolotas o castanhas. Buffon dizque os habitantes da Marti nica comem semrepngDancia os camondongos, procurandode preferencia o rato almiscarado. Os ratosdo matto constituem um dos principaesalimentos ern Cuba e na Jamaica.

O^ chinezes apreciam muito uma sopade ratos a que juntam morcegos, peixesseccos, caracóes, ó ovos podres. Quandoos primeiros chineses chegaram á California, ficaram admirados de ver ratos nascasas e nos esgostos; com grande espantodos habitantes, principiaram a dar-lhescaça, e regalaram-se com um prato na-cional, que muito cubiçavam.

Si a carne de rato tem muitos amadores,também tim muitos inimigos. Na idademedia, um escriptor árabe, chamado Eby-Baitliar, aizia que o uso de tal carne pro-dúzia uma grande fraqueza intelleetual.

U»ã milajíire explicado. — Lô-seem uma chronica scientitica:

« O pretendido milagre de.Bois d.'Haineacabü. do ter, no dizer da Presse belge, umdesfecho cômico. Luiza Luteau, .'<• mulhercom sipmaes de chwgas, e cuja historia feztanto barulho na imprensa franceza e ai-lema, não sangra mais e as suas chagasdesappareceram, des>de que uma de suasirriiüs installou-se na casa e resolutamentefechou a porta no nariz dos visitantes.

O jornal acerescenta que esta moça, que,segundo as folhas catholicaa, não tomavaalimento de espécie alguma, tem agora umappetite formidável.

Como o decantado milagre se transfor-mou em couaa vulgar!

A Academia da"~Belgica, que ha muitotempo estuda o milagre, nfto tardará anol-o dizer.... »

A cura da hydropbofoia. — AEpocha de Madrid publica as seguintes re-coitas para curar a hylrophobia, que Mr.Leoncio Curei dá no seu Manual do caça-dor :

« Em fins de Maio, ou principio de Ju-nht>, ou autes no mez de Setembro, co-lhem-se as segnintus hervas :

Euphorbia villosa, veratum álbum poligo-nium hidropider, helhborus vulyaHs, plan-tas que crescem perto dos pântanos. To-ma-se um pequeno punhado do cada umadellas, e postas em um vaso lança-se-lhesagua a ferver, como para f.tzer chá.

Depois de alguns minutos de infusãodá-se no mordido a quantidade que pôdeconte»- um'(!"po ordinário.

Nos primeiros momentos basta lavar oferimento conf agua e vinagre; é precisodeixar passar vinte quatro horas para umcão, e o dobro para uma pessoa, antes delhe propinar a bebida. Tem a vantagemde destruir os efFeitos da mordedura e a deindicar com certeza si provém ou náo denm cão verdadeiramente damnado.

No primeiro caso, esta porção que é pre-

Um honrado negociante de Verviers,na oceasião de penetrar no territóriosacro-santj, que a leal espada propSe-sesalvar, depois que ella foi salva do modoque se sabe pelos bonapartistas, foi abor-dado por um individuo de feições sus-peita s.

Como vos chamaes ?.— Pedro NoirfaliBe :

Repeti ; esses nomes belgas são tãodifficeis de entender-se...

O nosso compatriotade3abotoou o paletote tirou da algibeira do peito uma cartacom o seu nome, e disse : apresentando-aao interlocutor.

—Lede o meu nome.0 individuo sagaz fez então uma desço-

berta.Tendes também na algibeira uma bro-

chura, deixai a ver.' — E' o guia dos caminhos de ferro, res-pondeu Pedro Noirfalise.

Deixai-o ver! insistio o outro, e obelga com uma paciência angélica apre-sentou-lhe a brochura.

O que tendes mais na outra algibeira?perguntou ainda o representante da repu-blica.

Um lenço, meu charo senhor, respon-deu Noirfalise, apresentando um immensolenço, que a custo tirou das profundidadesda algibeira.

O funecionario que pretendia salvar aordem, a moral e a propriedade, fez meiavolta e cahio em cheio defronte de outroviajante e bruxellez, recentemente che-gado.Esta algibeira está volumosa, disseelle; o que tendes neila ?

Jornaes ! resmungou o nosso homemnão tem a paciência du primeiro Penelope.

Deixai ver IO viajante tira alguns jornaes que com-

prara em uma estação belga, afim de po-der conciliar o somno.

O sabujo da policia examina, e dá comas Nouvelles e a Chronique, mette «as naalgibeira e pronuncia esta graiWa palavra:Confiscados !

O bruxellez perde de todo a paciência, eexclama fóra de si:

Co mil raios I dai-me os meus jornaes.São propriedade minha.

Senhor, disse mansamente o sabujo.não vos enfadeis. Cumpro o meu dever, e,si recalcitrardes, ver-me-hei obrigado aconfiscar também vossa pess >a.

E tudo isto, accrofccenta o jornal do qualtiramos esta descripção, se passa no auuode 18~5 e sob o regimen de uma republica !

A. Fortunato, p^r seu curador o Dr. Car-los Alberto dè Bulhões Ribeiro. R. DiasMachado & C. Ao Dr. juiz de direito sup-plente.

Tí ff»eBIBDAAE

ciso tomar sempre em jejum, produz vomitos violentos, e então continua--e a dal-aao enfermo até que tenha acalmado com-pletamente, o que acontece á terceira ouquarta dose, tomando uma tó, cada dia. Si«> cão não estava hydrophobo, o doentenão soffrerá vômitos.

M. Gastall, guarda rural, saxonio e oeto-genario, não querendo levar comsigo paraa sepultura um segredo t&o importante,publicou no Diário de Liipzig outra receitapara o mesmo fim.

Aconselha que logo depoid de qualquerpessoa ou cão ser mordido, se. lave bem aferida com vinagre, sal e aguatepida, dei-sando-se seccar, e que depois se lancem naehaga algumas gottas de ácido chlorhydri-co, nue corro ácido min«*ral, destróe o ve-neno da ferida. Afilrmaqueo perigo fica im-imediatamente e pura sempre neutrulisado.

Estatística i?f.Écr«ssante.—O Mo-nilor Allemão publicou a seguinte interes-sante estatística Bobre as cartas que círcu-Iam annualmente entre os diversos paizesdo globo.

a A circulação dss cartas expedidas pelocorreio comprehende cerôa de 3 iniibarese 300 milhões de cartas fim todo o globo,isto é, 1<!0 peças por seguido e 3 peças porcada individuo vivo.

O peso total des-saB cartas ó de 33 mi-lhSes de kilogrammas.

O papel desenrolado cobária um super-ficio de 8 milhas geogranhicas quadradas.

Destes 3.300 milhões do cartas, 4(.10 mi-lhOes, pouco mai3 ou menos, são inter-nacionaes.

^IVnnaero «Sas locoamítivi*». —Onumero das locomotivas em actividade,em todes os caminhos de forro do globo, eactualmente de 50,000, representando ocapital de 2 milhares e meio.

Nesse numero os Estados-Unidos figu-ram com 14,200 machines, a Inglaterracom 1O.Ü00, a Allemanha com 5,900, aEranca com 4,900, a Rússia com 2.G00, :iÁustria com 2,400, a Hungria com 500, aItalia com 1,200.

«4>?n<iu singulares.—O jornal LesNouveltes de Bruxellas. de 4 de Setembroultimo, publicou a seguinte narração deuma scena oceorrida na fronteira írau-ceza.

« Brevemente será tão difficil entrar emFrança como em um convento de freiras.

BBBB

21 de Outubro ae 1875.

Tribunal do Cominerçfo

Requerimentos. De Mendes «& Garcia po-dindo carta de registro para a escuna He-lena.—Tte Maré Ticoulat para ser regis-trado o seu contrato. Deferidos.

De Feli* da Silva Guimarães pedindo sernomeado agente de leilões para a cidadede S. Paulo. Não ha vaga.

Coimbra, Farani «Ss C, pedindo povostermos nos seus livros commerciaes. -»Costa Bastos <& C. pedindo baixa no regis-tro da nomeação de seu caixeiro VicenteBoa Nova. Deferidos.

Primeira Vara do Orphãos

ESCRIVlO O SR. FRANÇA. LEITE

Inventários. F Luiza-Henriqueta Guib-son da Silva. Nomeado inventariante o Dr.Antônio Joaquim Fernandes de Oliveira.

F. Alexandrina Augusta-de Castro. Jul-judapor sentença a partilha.—F. Francis-co Custodio Pereira. Proceda-se a partilhacitados os interessados.

F. Dr. José Thomaz de Lima Julgado ocalculo, recolha-se ao cofre o que pertenceao menor.—F. Antônio Pereira Leite Gui-marâes. Não procedem os embargos; quàn-to ao mais fica salvo o direito ao embar-gante de reclamar pelos meios legaes.

Prestação ãe contas. S. Antônio Rodri-gues de Barros. Recebidos os embargos.

ESCRIVlO O SR. PENNA

Diventirios. F. Júlio Theodoro Marquesde Miranda.— F. Antônio de Oliveira Ro-cha. — F. Antônio Antônio Rodrigues deOliveira, julgadas as partilhas por sen-tença.

. F. Francisco Antônio da Costa. Julgadaextineta a responsabilidade. — F. ManoelLucas da Silveira. Deferida a petição doinventariante,. prosiga-se no* inventario.

F. Francisco Ribeiro Moreira. Dê-sevista ao inventariante por 48 horas —FFrancisco Luiz Gomos. Satisfaça a exi-gencia.— F Joaquim Lúcio Caetino daSilva Nomeado tutor o Dr. Antônio Joa-quim Fernandes de Oliveira.—F. JoaquimCândido da Silva Nave*. Nomeado tutorManoel Alfredo de Souza Neves —F. Vi-centf José de Oliveira. Indeferida a petiçãode Francisco Ferreira dos Santos Mora*es.

F. Cecilia Luiza de Souza Santos. Pro-siga-34 nos termos.—F. Manoel Luiz deSampaio. Pague-se o imposto em 48horss.F. Rita Francisca Dutton. Julgado eman-cipado o herdeiro João Semeão.

F. Carlota Cuuha Guerra de Aguiar In-deferida a petição de João Juüo da SilvaF. Jeremias Maciel Soares. Ao Dr. curadorgeral.

Emancipação. S.Agostinho José Gonçal-vps. Julgada por sentença.

Jusiifição. J Tristão Martiniano de Ale.n-car. Julgada improcedente.

Regw.rimento. S. Francisco da CostaFaria. Recebida a appellação om um sóeffeito.

INSTITUTOS LITTERARÍOSInstituto de Ordem dos Àdva&a-

dos Brazileiros

PRESIDÊNCIA DO SR. CONSELHEIRONHA MARINHO

SALDA^

Aos 4 de Outubro de 1875 presentes òsSrs. Conselheiro Saldanha Marinho. T.Franco e Drs. Lemos, L -Alvares, PintoAfu-nior3 Thomaz Alves, F. de Mello e JúlioCoutinho Monte e Silva Costa, é aborta asessão do conselho director.

O Sr. Dr. Luiz Alvares, theaoureiro,c mmunica ao Instituto que dirigio offi-cios circulares aos membros effectivos daOrdem, ácerca.da continuação como sócios,effectivos e da resolução dp Instituto,dando por volvidos os débitos dè raéiisa-idades anteriores a este anno, e que entre

as respostas que recebeu dá conhecimentoao Instituto de duas: uma em que o Sr. Dr.Perdigão Malhe iro declara que se consi-dera membro honorário nato do Instituto,e outra do Sr. Dr. Firmo da A. Diniz emtermos menos convenientes.

Resolveu que se officiasse ao Sr. Dr.Perdigão Malheiro manifestando-lhe quéo Instituto o considerava seu sócio hono_rario; e que não se tomasse em considera-ção a resposta do Sr. Dr. Firmo, uma vezque elle se reputa desligado do Instituto.

E' proposto para soeio effüctivo o Sr. DrFirmo de Albuquerque Diniz e votada aproposta om virtude.de. requerimento deurgência—ó reprovado por cinco espheraspretas contra tres. :

Lsvantou-se a sessão ficando adiada adiscussão do capitulo III do projecto decasamento civil.

Secretaria do Instituto em 11 de Ou-tubro de 1875 —O secretario, Dr. Si'vaCosta.

Arbitramento. A. Manoel Francisco Mar-tins. Julgado por sentença.

Segunda Vara Cível

ESCRIVlO O SR. ALBUQUERQUE

Acção de reconhecimento. A. João Joséde Oliveira. R. Dr. Joaquim Maria Pauloia Silveira. Vista ás partes.

Acção de liberdade. A. Paulina, por seucurador, o Dr. Joaquim Baptista Rodri-gnes da Silva. R. Maria Fausta de Car-valho. Ao Dr. juiz de direito supplente.

Libellos. A. Thomaz Menpzes & C. e ou-tros, administradores do do espolio deUme. Kramuisky. R. J- ão de Mattos Costaa sua mulher. Deferida a petição do réo.

A. Manoel Marinho Lopes. R. AntônioJosé Fernandes Corrêa. Indeferida a pe-tieão do autor.

Penhcra. A. o D. Abb-*d^ de S. Bento.R. Dr. José Caetano dos Santos. Recebidaa contestação em prova.

Inventario F. Rnymündo José da CosiaLisboa, J. Maria d'Assumpção Costa Lis-boi. Digam os intoress!>áots."

Partilha amigável. F. Maria FranciscaLeite Cnmisão. S. Oa herdeiros do Dr. Ca-millo Libelle por cabeça de sua mulher.Julgada por sentença a ratificação.

Appellação civtíl. Ap. Serafim Martinsde Moura Mendes. Ap. Manoel Monteiro.Ao Dr. Juiz de direito supplente.

ESCRIVÃO O SR. SILVA JUNIOR

Libello. A. Alexandre Pereira de Fariae sua mulher R. Antônio Alves PereiraCoruja e sua mulher. Deferida a petiçãodus autores.

Ikterdicto A. Dr Antônio de ÁvilaP.>mpeia, cessionário de Antônio Carlosd,i Oliveira Guimarães. R.-Joaquim Anto-inoTTxeira e tenente-coronel Godlfroy eSí'us Irmãos, Recbida a contestação pro-íiga-se.

Acção de liberdade. A. Theodova, por seucurador o Dr. João Guedes de Carvalho.R Joaquim da Costa Ramalho Ortigão.Julgado por sentença o lançamento.

A. Júlio por seu curador o Dr. João JoséMonte. R. João Antônio Alves de BritoIntime-se ao.curador para dar andamentoao processo no prazo de uma audiência.

iíilfíls

AGENCIA HÁYAS-EBÜTER•EEtíSGSe A Sg I» ã «

Londres, SO de OutubroCafé do Rio good channel íloating, 86 sh.

por 112 libras.Cale de Santos good channel floating, 89

sh. por 112 libras.O mercado de café esteve, hoje, calmo,

mantendo-se os preços inalterados3 °r, Consolidadosinglezes, 041(8.Sub°ioõ\oO empréstimobraziliirode 187t

a í)4.G°r. F.mprestimo argentino de 1S71, a 850 °i*s Empréstimo uruguayo de 1S71, a 33

Uverpool, SO de OutubroO mercade de algodão eateve.hoje, muito

calmo, e os preç >s tendem paraVenderam-se" hoje 700

deucia brazileira.

b:ixa.fardos de proce-

Amsterdam, SO de OutubroTiveram

"u^ar, hoje, os leilões de café dasociedade Neerlandeza. Os nreços pagosmarcaram uma baixa media de 1 1/2 cents.sobre ns avaluaeõ ;s.

O café do Java é cotado neste momentoa 581/2 cents. por libra.

SUar.ahurgo, SO de OutubroO mercado de café tsteve, hoje, muito

calmo e os preços tendem para a baixa.Café do Rio real ordiuario,Stò pf por libra.Idem de Santos, good average, 93 idem,

liem, idem.

Antuérpia, SO de OutubroCambio sobre Londres, 25 fr. 16 1/2 cent3.

por libra.

¥»arüz, SO de OutubroCambio sobre Londrcs,25 fr. 211/2 cents

por iibra5 % titulos renta française, 104 i/a.

Havre, SO de Outubro

No mercado de café as transacções foram,hoje, insignificantes, e as cotações são no-mCaféSde

Santos good ordinary 111 fr. por50 kilogrammas.

Santos,Preço do cafó

1 de Outubrosuperior, hoje, 6g600

GSS00 por 10 kilogrammas, nominal.As entradas de café do interior, hontem.

foram de 2,000 saccas .O mercado de café esteve, hoje, frouxo.

Não consta que houvessem vendas.Entrou esta manhã, procedente dos por-

tos do Rio da Prata, o vapor allemão Af-

ge.itinã. | tmmii iRio, 21 de Outubro de 1875.

Cotações ofíieiaes

DA. JUNTA DOS CORRETORES

No mercado de cambio realizaram-sesobro Londres pequenas transacções a 273/8 d., papel bancário, 27 lp2 e 27 5i8. d.

papel particular. O London Bank pela ma-nhã estabelecou taxa de 27 1]2, retiran-don* piomentos depois.

Sobre França realiziram-se transacçõas

regular*0 a 35° 8 3^9 r?- Por franco- papelbancário, 347 rs. ?nv franco' PaPel Parti"cular

Np mercado de fundos venderam-se va-rios lotes de apólices geraes de 6 % a1:034$ e 1:035$,a dinheiro.

No de soberanos venderam-se várioslotes a 8$905 e 8#910, a dinheiro

No mercado de acções constou a vendade um lote regular das do Banco do Brazila 215$ cada uma, a dinheiro, e um pequenolote das do Banco Rural e Hypothecario ao

par, a dinheiro.Nada constou em fretamentos.As vendas de café foram pequenas.

Mercado d» Sul

Pelo paquete nacional Calderon recebe-

mo3 as seguintes noticias commerciaes:

Rio Grande 15 ãe Outubro.

Nossa .pre ca conti mia a ressentir-se dafalta de num*erario, motivo imperioso paralimitar todo o movimento cambial.

As operações sobre as praças, tanto chiEuropa como do Império, estão restringi-«las ás pequenas sommas de numerário, quepode ser obtido pelo nosso commercio, eapezar da continua tírmeza da alta de cam-bios, nem assim se tem podido dar oTordesenvolvimento ás transacções.

Com a próxima entrada da noya safra,roclama nossa praça maior giro da moeda,que a não augmentar, aggravará a já pre-caria posição de nosso commercio de ex-

portação.A 29 do mez findo, foi expedida a nossa

ultima pelo CamõesNaquella data, as operações sobre Lon-

dres, fecharam á 27 1/4 papel do New-London & Brazilian Bank,

O Cervantes, entrou em nosso porto no

dia 1." 8 o Calderon, no dia 8 do correnteDo dia 29 do mez passado ató hoje, con-

tinuou aquelle Banco a operar sobre Londres á 271/4 e 27 3/8, e sobre França á350 rs. -

Algum papel bancário fui repassado a27 1/2 d.

A importância do papel vendido é repas-sado, para a mala dos dous vapores, cir-cumscreveu-se a £ 38 000, em sua maior

importância, representado por cambiaes

do New London fr Brazilian Bank, único

estabelecimento de credito que ss acha mo-

vendo transacções.

«Fnizo «Se AusentesESCRIVXO O SR RABELLO

Arrecadação. F. João Baptista de Albu-qnerque. Deferida a petição dos sobrinhose julgadas as contas por sentença.

Habilitoç8es. S. Antônio Soares de Cas-tro. S. Alexandre Luiz da Costa Prates eoutros; Concedida a deststuição do cura-dor e nomeado o Dr. Ferreira Baptista.

S Laurindo Rodrigues Freire de An-drade e outros. S. o curador das herançasrepresentante do espolio de Antônio Freirede Andrada. Rscebida a appellação em umsó effeito

Justificação. J. João Porflrio de Men-donça Taborda e outros. J. o cônsul dePortugal e o Dr. procurador dos feitos.Subsista a sentença sem embargo dos em-bargos.

Jury da côfte

Compareceram 38 juradosPresente pára ser julgado o réo Aristides

Benicio da Silva, brazileiro. de 3õ annos,solteiro, praça do 12" batalhão da infantaria,foi aceusado de ter, na manhã de 19 deAbril do corrente anno arrancado a taboaque dividia o quarto de Josó Gomes Pinto,no largo de João Baptista n. 136, pene-trado alli, arrombado uma caixa e deliatirado diversas peças de roupa de uso da-quell3 moi';:'!,íiV

O réo diz que fora preso por lhe attri-buirem o f>>cto, mas qui elle o não prati-cou, nem de tal cousa se recorda, porqueestava muito embriagado na oceasião. Foidefendido pelo Sr. Dr. Hanrique de Casóvoe absolvido pelo conselho, composto dosSrs. Alcibiades Diniz Cordeiro, AugustoCes^r Ramos, Gustavo do Rego Macedo,Antônio Joaquim Vieira de Carvalho! An-tonio Francisco de Castro Leal, DuarteJosé Teixeira, Carlos Corrêa da Silva Lage,Gil do Mattos Pereira de Castro. J. sé Cu-pertino Coelho Cintra. Manoel AntônioMondes, Carlos Victor Boisson e José deAlmeida Saldanha

Fioou adiado o julgamento do réo JoséFrancisco Nobr»ga pa>a segunda-feira, poransim haver elie requerido.

Presidência do

dia 11

Sr. conselhei'oMnriti.ho - - .

Saldanha

Foi dispensado só pelo dia de hontem ojurado Manoel Cândido Rodrigues daSilva.

Ficaram multados os Srs. Dr. AntônioPedro de Alencastro Junior, Alfredo Deve-leciano da Silva Tavares. Dr. Carlos ArthunBusch Varella, Dyonisio Frederico KorfF,Dr. Josó Joaquim Alves, Joaquim Fernan-pes Carvalho Guimarães. Ignacio Marco-lino Pires e Vicente Luiz de Carvalho.

Hoje será julgado o réo Manoel Fran-cisco e si houver tempo Casimiro AlvesTeixeira.

Sobre as praça9 do Impedi saccou-se,

pelas duas malas rs. 150:000$000, a 90 d/vcom o desconto de 3, 3 1/2 e 4 */o.

O mercado de metaes "continua

poucoactivo, e as vendas se effectuam cpm bas-tante dificuldade. Soberanos, 9$100á9g200Onças, 30$200 á 30$300, nominaes.

SioHífims gs3?fel8caisALFÂNDEGA

Aos 11 de Outubro de 1875, presentes osSrs. conselheiros Saldanha Marinho. Oata-viano, Tito e Drs. Luiz Alvares, Pinto"Bu_lhõ-?s, Thomaz Al ves, Giffiaig, Nobre e SilvaCosta, abre-su a sessão do conselho dire»ctor. E' lida a acti da sessão anterior eapprovada.

São prop^tos para sócios effectivos osSrs. Drs. Arr.brosio Leitão da Cunha, JoséMaria Leitão da Cunha, Ignacio Ferreirade Almeida Guimarães e João dos SantosSarahyba—e votada a proposta em vir-tude de requerimento de urgência são approvados. O Sr. Dr. Monte justifica a suaausência. O S.-. Dr. Nobre declara que pormotivos superiores deixou de comparecerem algumas ssassu^s anteriores. Pelo DrSilvaCoBta é oft:-.recida a seguinte emenda:

Ao art. 8."Sejam substituídos os ns. 2 e 3 pelo se-

guinte; _. ._....Os actos de complemento o supprimenco

legaes.Ao art. 13, § 1*.Que seja substjcuido o S. 1* pelo segu{ate:Sempre que os conjng3s raclamirem, o

pffl -i?<l do registro poderá celebrar o con-tmtona.casa que lhe fòr designada, de-ve-d> neste caso, estar presentes fi tes-t hsxxj- %•.,. .'.

'. ¦ A ._ ."F'< «'** ?rn discussão o cap. 3o e a emenda

í rh a p»lavrá os Srs. Drs.GIfnnig e Thomaz.¦ 1 tí-1.

ü i° combate, o ;>rojecto e o2° sustenta-oEncerrad-i a discussão e postos a votos.

s-ão sipprovados o cap. 3' e a emenda; e re-jeifcadi a indicação do Sr. Dr. Giíftaig assimconcebida :

« Às partes catholicas ou aquelles que pro-fossarem a necessidade das bênçãos, deve-rão antes de assiguar o contrato foz-ircelebrar o matrimônio sagrado por suasIgrejas ; e a d.--claraçã!, no registro é ne-cessaria sob pena da não ser declarado va-lido o cs samento »

O Sr. Dr. L. Alvares propõa que seja au-torisada a despeza para compra de 2 livrosem que escreva como thezoureiro,- o Insti-tuto resolve pela affirmativa, sustentan Iosua anterior deliberação

Levanta-se a sessão sendo dada para o-dem do dia a discussão dos Capítulos4 e 5

O secretario, Dr Silv-z Costa

. .^*t9s-—SePÜltaramVs"e nos differentescemitérios desta capital ho.dia 15 do cor-rente as _jêguintés pe"ssóasTi_vre3 :_ A

_ RauL filho do tenente Martiniano JoséAlves Ferreira, 7 mezes, fluminense.—Co-queluche. -

MarcõITna Elüã~díSilvafSÜ'ánnõs, viuva,fluminense. —F^bre typhdide.. Miquelma Cândida Ribeiro, 50 áhnós.casada, Eduardo, - tilhoAio Dr. Franciscode Assis-Põreírãde Andrade?a-diasAffütminense3. —Congestão cerebral

Leopnldina, filha de Anna Rosa de Oli-veira, 21 mezes, fluminense.—Menengite.

Miguel Moreira, 47 annos, solteiro, por-tuguez.—Menengite perniciosa. :Emilia_Candida, 30 annos, casada,-Ser-

vullo da Silva, 35 annos, solteiro, FranciscoAntunes Guimarães, 35 annos, casado,portuguezes. —Tuberculos pulmonares.Franciscqjosé Pinto de Souza, 50 annos,viuvo, portugúez; Estevão, liberto, 52 an-nos. solteiro, bahiano ; Maria, libeFta, 50annos, solteira, africana.—Lesão orgânicado coração. . .

Maria* Francisca Braga, 37 annos, sol-teira, fluminense.— Hvpertrophia do co-ração.

João, liberto, 60antios, solteiro, africano.-Rheumatismo syphilitico»Benedicto Thomaa da Silva, 20 annos,

solteiro, paraense.—Varíola.João Oliva, 15annos, solteiro, paulista.—Nevralgia scratua.Manoel José Hermida' Passos, 72 annos,

casado, hespanhol.—-Dysenteria.José Pinto Ribeiro,, 50 annos.—Sem de-

claração.João Henrique, 45 annos, viuvo, fran-

cez. — Cachexia paludosa.César José Pereira, 46 annos, africano.—Febra p-rnieiosa.Manoel, íilho de Guilherme Brigg3, 3

dias.—B«-onchite capillar.. Herculano, exposto da Santa Casa, 8dias. —Tétano dos recem-hascidos.

Pedro, expõstodã -Santa Casa, 28 dias.—Fraqueza congenial.

Maria R sa, fllha de Josó da. Silva, 2aezes.—Syphiles dos r< cem-nnscldus.

Um feto, filho de Piinio de FreibasVraujo. - _,

St pultaram-se mai3 3 escravos, tendof lleeido: 1 do ^npu-r-nnia, 1 de diarrbéa e1 da apoptcxia CereUrul.

No numero dos 28 cadáveres sepultadosnos cemiteriospublicos, estão incluídos 11cie passoas indigentes, cujos enterros sefizeram grátis.

Meteorologia.— No Imperial Obser-ratorio Astronômico flzeram-se no dia 21de Outubro as .seguintes observações":Sor as Th. Cent. Th. Fahr Bar. a O. Psychr; Se A

7—M. 19,3 66.7410—M. 23,6 74,481—T. 21,0 69,804—T. 21.7 71.06

760,662761.041760,352759.294

13,5616,3815,7615,95

Céo em cirrus,cumulus e stractus. Serras»,montes e horisonte novoados Aragem deNO as 7 e ás 10. SE fraco á 1 e ás 4 horasda tarde.- A-: '..¦ -.-: . r,T *>-';

¦"¦ " n i ammàmií

MAÇSociedade* Pnilarmoniea Fiu-

minense.— O concerto correspondenteap mez de Setembro terá lugar hoje, 22 deOutubro, no Conservatório de musica, co-meçando ás 8 1/2 horas da noite.

Matadouro Publico.—No diá 21 docorrente cortaram-se neste estabelecimentopara o comsumo 185rezes. que foram ven-didas aos preços de 320 a 480 róis o kilo.

Thesouro '.Nacional..— "sgam-séhoje, 22. as férias da dóea da Alfândega etodas as folhas annunciadas.

IHEDITORIÂESVienna d'Aus£ria

Dia 16.—Manoel dos Santos, 17 annos,solteiro, fluminen3*.—Tétano.

Felicio Antônio Camargo, 12 annos. fiu-minense; Manoel Moreira Coelho, 26 an-nos, solteiro, portugúez. — Varíola con-fluente.

Galdino Antônio de Souza, 39 armos,solteiro, fluminens».—Lesão cardíaca.

Helena Moreno, 30 annos. hespanhola.—Hematoma da dura mater.

Francisca Marcolina dós Smtos, 30 an -nos. solteira, cearense.; Joaquim José d «Silva, 40 annos, casado, portugúez,- IzabelAngélica da Costa, 18 annos, solteira; Da-niel Sullivan, 4S annos, inglez; VicentePereira da Siíva, 32 annos, soltviro, ba-hiano ; Eugeqio, 6 mej»a, fluminense.—Tuberculos pulmonares..

-Laura, filha de Paulo José Jambar, 3 an-

nos, fluminense.— Tuberculos mesente-ricos.

^Elvira, ingênua, filha de Rosa, 3 annos,fluminense.—Accesso pernicioso. ¦

Júlio, filho de Estevão Josó Cardim, §annos e 3 mezes, fluminense,— Angina"croupal.

Alice, filha de Brato Garcia, 7 mezes,fluminense.— Catarrho intestinal.-

Manoel, filho de Pedro José da Silva, 10dias, fluminense.—Eclunop-ia.

José, filho de José Franciseo SoaríS deAssis, 18 dias,- fiumieenge.— Convulsões.

Paulo exposto da 'Santa'Casa, 1(5 dias.—Fraqu-. za congeniaj.

Um feto, filho de Manoel Vaz Pinto,—Falleceu ap i}asegr:

Sepultaram-se mais 4 escravos, tendofallecido: 2 de infecção purulenti.l depleuro-pneumonia, e í de e-astro-interal-"'-

No numero dog 23 oftdaver-s sepulta losnos cemitérios públicos, estão incluídos 7uê pessoas indigentes, a quem se fizeramos enterros grátis,

Santa Casa ííe Misericórdia.—O movimento deste estabelecimento e en-fermaiias annexaB foi o seguinte:

Remi!«sento do di» 1 a 20.mm 21.....

Somma

Rsndimento doB

RECEBEDORIA

di*l a 20..» 31

Somma.,

1.924:6975251126:584j?222

2Í051:281j"473

470:028g31325:451$436

495:479^749

HSõA PROVIHCIAX

R ndimento do3

dia 1 a 20.» 21

Sommn..

41:05956025:1135443

'46:1735045

íã-s-ivíl-esíâs-u-..;©55? SI de Outubro

PaAFlGtiiE Di OVfQBU

Pip.-tisfciam uo dia 19... 3 330Entraram hontem :

Pip.De S.João da Barra 76 76

SommaSahiram' hontem :

Pip^ Barr.Para consumo 50 v

» -província.. 51

Exi8!:éne'a 3,355

Barr. Ga-r.109 75

3,406 109 75

109 75

iB, Insiro BB

HO -íí* 20 )K OUTUBRO

CaféFumo....Toucinho

Sueijos..iversoB.Aguardente.

llltPiM1

371.842 L-úocs8,421 »6)835Í.910

46,36710

B

pipas

JMF^BTÂÇÍOmanifestos

vapor . Inglez —neva—do rio. _da çrata

Carneiros vivos: 200 a Fulqui & Vignolo—Moeda: 2,250libras esterlinas a Back^rr-ser & Meyer, 650 a José Romaguéra, 400g Pinto & Salgado.

S£ãEi&-A«-.j3iã<£Oíà5« ewi si*sscs»rgfa ga**dáfò 32% ãa. ÍSifituíbrí»

ATRACADAS A Á ALFÂNDEGABarca franceza «Franc sc»polis» Havre (Alfan-d-jga).

X TRAPIQHESBarca portugueza «Nova Vencedora» Porte :

(Saúde).Barca portugueza aJosephina», Porto (Saúde e

despacho).barca amerioana « May Gueen », Baltimore,

(Vapor) farinha. ,ko iywov.ir.Qx.jio r>.i. dbsüÍ.r«.í

Barca italiana s Lotiisiana», Marseille: telva= edespachados, para aUandega outras mercadorias.

Brigue francez « Joseph & üaston ... Marseille :telhas, tijolos e üen.-ros para a Alfândega,

Paiacho pQt-«4.e.i;iin,;áfi a J}ejrm«cJ p, Taarag$na :vinhos para des^auí p,. Patacho amerii-;,; * « Salisía », New-Y«rk :para despaeho sobro a°ua.

Vapor francez «Ville de Santes», Havre e escalaAlfândega.

Hatach» allemã» «Tenttnje», Hamburgo: Al-fandega. #

Vapor inglez «Guadiana». Southampton. Al-fand,'ga.

Vapor inglez «Halley», Londres e escala.Maxwell

Vapor allemão aMjQtevldèoi, e escala. Alfan-dega Max rv< II. ordem e despacho.

Barca russa ctAlerte». Laçares. Alfândega'• rigue-norueguense «jTriton Cette», vinhos paraAlfândega.

Vapor americano «Ontario», New-Yerk, Alfan-dega, vapor e despacho.

Barca su-ca -Christina», Cac|iT, aihos e cubo-las. despac-jados.

Vapor nacional «Calderon», MontiyidéQ. Sibvino.

=íO «.KSORAB.i »--• DA PS.-Í.Í.4 ptJ ÍMÍ;.--ÜPo'sc3 hespai c_'i «JuanUss, B.ãenô*-Aíf.'f

I"if«a.SrigUB lügÍ82 «L.lilCb5, 0ãatl6gU&j ldtMil.Patacho hüsyánüol «TinJOtèo», ãtóiíO^-Ayi-çôIdciM tj

sumaca hespanhola «Ainaitas, Gualeguay: IcUjmBrigue tíèspaâhõ " Flora », tíualeavuay : Jdej11Patacho dinama, quez « Anna* Rio Grande do

Su! : carne secca. v ¦ -- ¦¦¦,Brigue nacional -Surpresa». Paysandü. carne

S6COH» __ " j •Patacho hespanhol « Fidela *, Pajsandú .- carne

secca é línguas'. ";¦•'¦ _.Patacho hespanhol « Maria Eliza» Montevidôo:

carne secca.PaiaoE-ouac nal -Esprie.ci ». Bue os-Ayres.

ea ne secc».

dia 20

NACIONA.ES -,-,

Livres BscravotMasc. V::-n. Mis,. Fem. Total

Existiam ... 448 236 48 22 754Entraram... 10 11 14Sahirá.n 6 1 3 16Fallecerain.. 3Existem 449 236 46 19 750

EST RA.NGE IROSLívrts ÉictJi-Bvs

iíasc Fem. Maa-v Fem TotalExistiam 510 24 50 12 596Entraram.... 41 42Sahiram .... 18 18Falieceram.. 3Sxistem... .530 25 50 12 617

Observações—ü/o/r-jíiaí dos filíeciãos.tuberculos pulmonares 2, eryTppla gan- ! informante,grenoaa do escroto 1, hydro pericardo 1, jf-bre paludosa 1 e 1 de affeeçSo cerebrsl J

No Globo de hoje publicou a illustradaredacção, e por engano, que o Sr. LuizCaminhoá havia assistido ao congressoagrícola de Vienna d'Áustria, na qualidadede representante do Brazil.

No intuito de restabelecer a verdade dosfactos, peço venia para declarar que fui euo u iíCü deleorado e representante do go-vèrnc brazileiro no congresso dos agrono-mos e "ennotfos flore-^taes, que teve lugare.n 1813, na capital do império d'Au«<tria.di.-sti.icgáo esta, que me coube por aviso doministério dAAgricultura de 25 de Julhode 1S7:5 dentre as muitas por mim reee-bidas do patriótico srabinete 7 de Março.

liuu Cuaj^ílijaüijto uo citado uviso, t,S-tive presente a todas as sessS"a do mesmocongresso, dei contas ao governo a rr-s-peito de tudo quinto alli se passou dfnotavei, e em relatório especial, do qualaproveito o ensfjo para offerecer á illustradaredacção do Gluboum exemplar, acompa-nhado do prqueno discurso por mim pro-féndo, sobre a magna questão da conser-vação das florestas.

Que o Sr. L,uiz Caminhoá compareceu átodas as sessões, é facto que eu posso ga-rantir; mas explicando ao mesmo tempoque a sua entrada no grande salão lhe foi

Sí.inittidrt,á vista do cartão concedido pelor. Visconde dr, Porto Seguro, igiml om

tudo aos cartões de entrada distribuídospelo mesmo Visconde á todos 03 braziieirogque quizeram fazes parte do mesmo Con-grosso. Ha differença entre o facto de repre-sent-ir-se legal e ofíicialmeute ao governoem qualquer ríUQÍão'intprnsoiçjpul, e o denão faltny a nenhuma das sessões, porquequiz er-tudar (justiça lhe feçi) valendo-s,da uni tituloobtido da legação brazileiraSi r.ão b-.starera as Unhas òra escriptaa.serei promoto em publicar o thoor do avisodo Ministério da Agricultura, acima indi-cada, e outro aviso de 26 de Março de 1874,também assigj} do pf-íó meu parLicularamigo ò Exm. Sr. conselheiro Dr. J. F. daCotta Pereira, no qualcoub»-me a íonrade ser dosignado para membro e jurado daExposição Internacional de Horticultura,e do Congresso da Botânica, êm_Floren.ça..

Rio da Janeiro, 21 de QatuhrQ de 1875

Jos^ de Saldakra d> Oa.ma.

Pa.ra.ty

QUESTÃO DE LIBBRDAÍC5

S~. redactor do Ghbo. Deparamos emseu conceituado jornal de 14 do c >rrente,com uma informação dn um seu assignautede Paraty, relativamente á questão de li-bordade da crioula M gdalena..

O informante e.dulterou o f:icto; mentioeom o cyniíino qne lhe é peculiar, comovamos demonstrar.

A execução promovida pelos herdeirosde Francisco de Paula e Silva, contri D.Manoela. que deu origem a vir, a crioulaMagdalena, com embargos, protestando serlivre, está affrfcta á decisão do tribunalcompetenTe ; somente do ultimatum s« po-dera conhpcer da vpracidele de quanto ai-

1 -ga o tal seu assignante de Paraty, pessoapor nós bem conhecida e única, no lugar,cupsz df se encarregar da discussão, pelojornal, d ? questão dest* . ordem, int-ira-mente alheia a f-i, só com o único fim deencetar a c-irreira rie eacriotor, depois deter naufragado em muitas outras.

Geralmente, as pe«soes como o informin-te, que dispõem d<> todo o tempo, (pois oseu n vo ofBcio de charuteiro na roça é $ynonxmo de tnalandrice) emprega-n'o emqualquer cousa que lhe vinha á imaginação« mais ou menos escandtciv'a pelas insomnias adquiridas no jngo, e assim é-lhesindiffjr-nte o bom ou máo êxito da causa,que de momento apatrocinam.

, Aguar iaremos a d-cisão d \ questão eent&o daremos cabal .resposta ao tal seu

Escola Slillt&r.Quando ullum invenieat parem ?

Um dos mais esperançosos alumnos des-ta escola, aquelle amigo dedicado, queattrahira a sympathia de todos, aquellefilho exemplarem quem sua familia depo-sitara as mais amorosas e ridentes" espe-ranças.acaba de ser arrancado ao seufuturode glorias, aos carinho? de sua familia, áconvivência de seus amigos pela fouc» dasempre inexorável morte, e, coincidênciacruel, na oceasião em que sua intelligen-cia o applicaçâo iam recebar das mãos deseus mestres o galarJ5o gloriosamenteconquistado! • ,

LuizrAntônio Pimenta já não existe] -Todos que o cqnheciam o apontavam

como o modelo do estudante exemplar, doamigo dedicado, em cujo seio podia-s«-derramar os mais íntimos pezares, que acona; lação não se fazia esperar; ãò filho ex-tremoso que pagava eom usura os desvelosquotidianos, e admirados viam transluzirnaquella fronte sympathica as scentelhasdo fogo s$grado que Deus ahi acceniêra 1

A' inconáclavel familia c á pátria, queperderam nelle um filho.que já tanto os h„n-rara, aos seus numerosos a.T.io-cs o* n-issospezames, e aos manes do collega e amigo,que aprendemos a respeitar, o nosso —boa noite!

Um collega.

Commissões «le caféVotamos o m^is solemne desprezo ao?zoilos que, moviio-i por inveja, pendamincommodar-nos com as infectan publica-

çõe-^ feitas n6sta folha e no Jornal do Com-mereio.

O craneo torna-se muitasvezes estéril

A causa de dôseãidtfVdeTefx&.^Umaana y3e chimica nos fornece o.s. constituin-tes do cabello, e 'ps

.elementos,vegetafia:domaravilhoso e incomparavel Tônico Orien-tal se conforma exactamente úrelles.- Ea^avaliosa preparação encerra em si as mate-nas requeridas pela natureza, para formare aperfeiçoar a cabelladurà, fornecendo eproduzindo nos casos onde faltam oomple-tamentp. Q_ resultado. 4 que .0. craneor omais improductivo «j este.ril, .torna-sa fe-cundjjsobsua aílmiravel influencia, éiímcabello basto, lúzidiò e 'fóVmôâo.

cobrepromptamente a c.nbhça.-K ó adorno.é.com-pleto, O.-, vasos que nuirem o cabello^: re-f:querem tom em taes case, e est» essencialacção vigorosa, é proporcionada par estaadmirável e impagável preparaçaa.vegetal.

~mm Í1PÍIRT4NTES

CIul» Polytechnicò ,T;Sessão para aocios e accionistas, sabbadoas 7 horas da noite. .

A.M. è I.

Siofisía

José Antônio Gonçalves Ribe>'ro Rab^ta,morador na rua di Alf-indega n. 121,placa!declara nSo ser o sutor dos' artigos com nepigraphe acima e as?ignados

R.:kata.

Hesjpediula

O Dr. José Julic Vianna Barboza, nãotendo podido despedir-se pessoalmente,como desejava, de todas as pessoa* que obonr»ram com bua confiança' e amizade,durante o tempo nm que res*id;o na cidadede Ubá, sei ve se. desta meio para cumprirtão g-ato dever-e «erradecír cs extraordi-narios obséquios que

' ahi re -obeu ; e pas-sando a residir nesta corte offerece-lhes oseu prestimo.

-Paraty

«JUKSTlO DE LIBERDADE

Sr. indignado.—Lemos o seu aranzelpu-blieado hontem Não sabemos sob que ti-tulo procuras deffender uma causa injustae a que não tens direito algum. Si a me-dicina pouco dá, e agora quere3 passar aadvogado," isto é easo diverso, pois sabe-mos que tens feito esforços para ta acre-ditir e ter boa clinica ; mas em umacidade, eomo esta, onde existem capacida-d-?s medioas, os alveitares nada fazem.

Em todo o c*bo r'".za o que entenderes;talvez d*4hi te venha boa recompensa, -òque nao desi-jamos é que a tua indignaçã-chegue r> ponto" de inchar o r^sto do corpoe assim fleares privado na mooidade deprocurar meios de subsistência, sejamelles quaes forem,

Companhia de Seguros GarantiaNo dia 28 do corrente, hò" escriptoriodeita companhia, á rua Prinàeirò dé Marçon. 49_ l andar, ás 11 horas, serão védUuiasem hasta pu.blica,de conformidade" "eoÍQ,o

art. 14.dos estatutos da mesma companhia31 acç3 9 que se acham vagas por falleçi-mento de accionistas."-" - " •""A " y-Rio de Ja-eirò,20de Outubro de-18Í5"— Ob «directores, Antônio .Máximor JacomoN. ãe Viõi.hzi-, .. --.-. -1'

í-.l.K. l-.n.-i.1-yceu L,itterarío Portugúez

SessSo, hoje, ás-horas do costume. —Oliveira, 2" secretario.

S. Philarmonicá FlümínènsftO eonévrto correspondente ao"*»

V1« s«te"*«»'-o tes-aiujçar Hoje,~~ deOutnbro.no Conservatório«ie Alusíea, começando á«a 8 1/»noras «Sa noite.

A directoria roga aos Srs. ama-dores queirmm comparecer coma necessária a» teeeilenela —^Br. J. z. M. Brnm. Io secretario.

CAKA ICOIIiI>A

[Um parzlyenst).

Os 3 pir-cékio por fó-aut y<„L'-iW.«jM,.iMHj-«ii.>«>—BEffiBgsg» ^

Barca liol andeza «Antoniette», New Castle. car-vão para a Companhia d« Gaz do Rir de Janeir*,{('raia ^'ormosaA

Brigue francez «Caroline»1. Ilha de Maio. (Sal),Galera ingleza «Felice de CardifF». carvão, (Mu-cangue),Barca ingleza « Asphqdel j>. Ilha de Maiu, sal:(iaudej.

Barca n«i ueguense a Chasseur >, Lisb«a: sal,(Saúde).Barca ing'eza « Alphrodete *, CardiCF, carv5o:

(Ni-

«S"3í5iEHOÃ í. OBAftüS.. -S:-i--. òiü.D }L

Pataphp enjericano «Sally l^rown», Lisboa : sa'Cum frente ao Becoo das Canoas.}.

Barca ingleza «Mora», New-Castle: oarvao. KF. D P. II. CGanibôa).

Brigue norueguense (iTays New-Castle : carvão(Gamboa).—-¦ '-•¦>•-•

Galera ingleza < Marathon s, Cardiff. carvão(Ilha das Enxadas;

Barca dinamarqueza «Glasga», (Frigga) Ponte,daAçfla: carv5o'.

Barca ingleza «Marth Reid», Glasgow carrãopara a.Companhia do Gaz do Rio de JaneiroYPraial-ormósa.jv «

Galara americana «Gakland». Cardiff: carvão,(Mocanguô).. <

.Galera ingleza o Georg. Midem (idem).

íírigue inglez « Cambria »,(idem).

Barcanurueguenso'-* Lom >Barca americana • Edn^ud.,Barca ingleza «Hertoct», CardiffBrigue allemào =.- Mozart », Mew-íJastle: «arvão

para a Estrada de Ferro D.Pedn-v II (G mboa".r Galera iagleza «RowjjatFeBf», -Car. jif AcarvSojíucaeguô.

Barca ingleza «William Miles».. New-Castle,carvão- para a Estrada de Ferra D. Pedro II.(Gamboa).

Adams», Cardiff:

(Ilha do Sal), sal

Uha de Maiof-sa-1,HenneyTiew-Post

(MucanguôJ.Rrigue allemão «Atlantic», Cardiff, carvãe

thérohy). --Barca ingleza cCuba»> New Castle, carne.

Lugra americano « Nenevefc », Pensaeola: ma-deira, (S. Christovão). -

L4áar iná1^^ «Argosy CarditT-, oarvã» : (Gam-boaV,

Galera ingleza et Starof» Biuaswiok : Cardiff,earv5o : (Ilha das Enxadas),

Palacho süago «Arved». Werterwiok :' madeiraf'SauctÓ),

B «rea ingleza «Clarenee», ( ¦- ribada) baldea paraa barca inglezs «J. B. S.».

Lugar inglez oUzziah. CardiEF, «arvão, para(Gamftoa).

Liigar norueguense «Se8ÜÍ«i<) Neisr Casile, ear-vãe. (Gamboa).

Brigue iri»lez «Eodymien», Liverpeol, arrezdespachado para o trapiche Mauá.

Patache amerioanp « Helem A. Holmy b Brunç-wiok ; madeira, praia de Santa L,uzia.'Barea dinamarqueza aFaders Mindo Mimei,madeira, ilha des Ratos.

Brigue allemão a Hansa a, Cardiff; earvão :(Gfmbóa)Galera ingleza <Belgr.iviaa Cardiff, carvão e coke¦Mueangue).

Galera ingleza Kent» Cardiff, earvão (Muoa -gue>..:..,. ^- .. '„••;. '-' A.5 .

' E .

Galera amerieana aNordt Starí. Cardiff, carvão(Siucangue).' ...

Barca ibgleza «Jubas.. Cardiff. carvãe. Ilha dasEnxadna.

Brigue inglez «ViaryMarko, Liverpool, carvãoAnooradouro da carga. ., - -. yi

Barea ingleza «Jame»,Ilha de Maio. Sal: (S «udey.P, tacho muricano «Ennes», Lisboa. Sal (Saúde)Brigue sueco oCaraline A Cadix. Sal (Saule)Lúear inglez oLusa Wait», Ilha de Maio

(Saúde).PEDIO VISITA

Escuna ingleza «Bulla».

SU:

EXPORTAÇÃOIfíaafoarcações despaenadâlí

íila SI de Outubro

Çalhío (Peru)—Birca frano. Zfnivers,ton3., consigs. Arthur Moss & Õ. :gue em lastro.

Hamburgo—Gil. allm. Prinz Albert. T94tons., consigs. Wille Schmilisky & C.:

segue com a mesma carga com quo entrou.

no

387se-

wn^mwnrn PflMTO

-. 11 a g- u a li yATTBNÇlO

Tendo Manoel de Oliveira R bfiro Maiae seu irmâo.-José de Oliveira Ribeiro Maia,aqui residentes, feito seguir para serraacima todos os seus pscruvos a entrpgar nolugar do Arrozal, município, de Pirahy. aum negeeiaute de escravos alli residentepara cs vender, pr^rine se áo publico qued5o faça transacção alguma com os refe-ri-dos Maias sobre os mesmos escravos ououtros quaesquer de seus bens, por ser aaliensção fraudulenta e f ita uo intuito deprejudicar a seus innumvjoa credores, quepelo presente proti^stani ua«r dos ippioslegao» para a desfazer, Visto que tratnm amaioria delles de preparar as respecti-vas acções para a cobrança da divida.

Osoredores.Itaguahy, 18 de Outubro de 1875.

Perseverança BrazileiraHA PELA FÍSGAUSAGAO

DO™o81

URUA

IiiüBO OUVIDOR í^

B«ceB»e dinlaelro em deposito,dcsjíe — iam mil réis — até maiorQuantia; nas condições das clats-KuBas impressas nas aaascader-«etas.

CÂÜQ0N1 TÍTULOS GARANTIDOSPaga se aos depositantes, alémJãos Juros da sua tabellas SO •/-

rêos Suwtts líquidos dás transa«c*Voes da caixa na fórma do art. 5»(Sas cláusulas geraes.— João F*.4'Iapp, director gerente.

Loteria SS?»O resto de bilhetes da 12" loteria a ba-neficio do Hospital do S; João Baptista deNitherohy, acha-se á venda no escriptoriodo theáoureiro. rua de S. Pedro n. 31 es-

quina da da Quitanda. A'roda anda se-gunda-feira. 25 do corrente, ha casa daGamara da Imperial cidade de Nithero' yTliesx-iuraria das lotftiim <\n Provincia21 de Outubro de 1875.—Voaram José dòRos ar i».

Companliia Carris deUsboa

Ferro de

StofinaMáo sócio, máo vizinho e máo marido.

Rabata.

Pergunta

Quem será o máo sócio, máo vizinho emáo marido??

O barèadâo.

Despachos de üã^partação nodia S1 do corrente

Liverpool — No vap. ing. Neva, W. Yord&C, 50 barricas de tapioca no valor deT20g ; Tross Irmãos 1,081 saccas de calfé,no vai >r de 39i629)J460; P.. S. Nicolãon& C , 127 ditas de dito, no valor de

. 4:655g820; G. L . Masset &•: C , 372 ditasde dito no valor de 13:637rgõ20-

Baltimore — Gal arg. David Stenmt, JM. Wright & C, 1,541 saccas de café,no valor de 56:493^060. -

A.NTUERPU.-Vep. ing. Izabel, Kern, Hãyn& C , 2,192 saccas de café. no valor da80.35SS7'20í L. Zignago 300 ditas de dito110 valor de 10.998#0Q0... *. ..

Estabos-Unieíos —-No brig. aílém. Mozart,Sch-wind M' ^innel & C., 4 500 saccasde café, no valor de 164:970^000.

S AHI DAS NO DIA 24

fíuALEOUAY— Lugar nac. Vieira, 250 tons ,m. João de Dous Vieira, equip. 12; c.carne a A shuwartt & G. -

Goa-Barca port. Nova G6a, 714 tons., mManoel Jacintho Teives, equip. 21: emlastro de pedra.

Ilha Terceira—Pat. vort. Te ceirense, 229tons., m. Joaquim Martiniano Vidigal,equip 10: em lastro de pedra; passags.46 portu gijezes ''

Pqrto-Alegre—Pát. D ZUizi,22Q tons.,m Manoel Gonçalvevde Seabra Sobfi-nho, equip. 9: (j- varioB generos; paasng.a mulher ei filho do mestre e o portu-gutz JmSo Ferrei-a.

Rio Grande - Ph1 Nov Cyro, 162 tons.,m Luiz Aiitonic Ju Oliveira, equip. 8;c. sal. '-- -:-31- - - -

Rio ps §. JoXo — Hiate União dos Tres Mor-ros 40 tons . ir-. Fraicisco José Pascoal,eiuip. 4: c. vários generos.Hiate Vencedor, 35 tons , m ManoelVieira Ferrinho, equip 5: c. lastro deppdra e gêneros; passags : os italianosManoel Alessi >, Pitavino Pietro, FoaiuiClemente.

ENTRADAS NO DIA 21

Greenousí}— 6Q d.s., gal. ing. Mauritius,668 tons., m. Thomaz Handise, equip.16 : c carvão a Sclrwhid Mc. Kihnè^& C.

LiveRpool—70 ds., barca allemã"i harlesK'ih\, 575 tons., m John Mehr, equip.26 : e. vários generos a Norton Megaw& Toule.

NetV-CastÈhí —63 ds., lugar norueg Zeus.«;230:tóns;, m: Ghristopherson; equip. 9 •

c. carvão á ordemBaltimorb — 56 da,, barca americ May

Qnèen, 184 tons., m B. E. Springáteen,equip 8: c. farinha a

"Wright& C.

Port-Vendres— 60 ds., brigue franc. BonPère, 237, tons , m. M. Boiao1;, equip. 8:c. vinho a Eduard Johnston fig C.

Trieste— 74 ds,., brig. ingl. Ffeptune»Gari, §17 tons., m. J..NÍV» - - „:

d c faripha. X

fgfí Moore&T C.* ?' *

» aisandu"—38 ds., barc. nac. Iãali^i-,382 tons., m. João da Cruz Silvado,equip 10: c. carne a Manoel Franciscoda Silva Novaes.

—34 ds., pat. nac. Pluto, 148 tons., mJoão Nunes Marques equip. 8: c. carnea Souza Irmão & Rocha.

Montevidéo—8 ds., brig hesp. Maria,Rosa, 178 tons., m. Martinez, equip. 12:c, carne a Miranda Azevedo & C.

19 ds., esc. alie. Albcrtus, 89 tons., m.H. Berhr. equip. 8: c. carne a Souza Ir-mão & Rocha.e escalas—7 ds. (37 hs. do ultimo), pnq.

Calãeron, comm,. Fabip Rino, passags.José de Vincenzi, José Augusto de Piuhoe sua mulher, Áurea Maria da Con-ceição, Maria. Hayde 4 flihost. FredericoJosé da Silva Povoas • sua mulher, Joa-quim José de Oliveira Guimarães, Fran;-

. cisco Evangelista Sayão Lobato,"Fran-cisco Antônio GonçilvesT de QUyeira^José Moutinho, Antônio Taveira'Jühíof.Alfredo Cardozo, Antônio , José 3a CostaBraga, J.N. de Almeida, Jòsiás Mar-celino da Silva Junior, Antônio Pereirada Silva Oliveira, Antônio Roberto Pác-ca,Dr. Jpj!ò Maria de AlmeidalPbrtugal,Anna Rita,""Bonifácio Jos'é"Dias de Pi-nho, ò 1 creado; tenente Pefpetuo Fe -licio Martins, Francisco Xavier de Al-

cantira,--Joaquim Jorge Vieira, VictorBarreto Nabuco, Padre José AntônioGonçalves, Mmoel Joaquim da SilvaCosta, Dr. Diogo Ferreira de Almeida,Octavio Amaro de Souza, Galdino LuizPereira, Maria Rosa da ConciiçSi, í)rErnesto de Lima Smtos, sua mulher, 2filhos e 2 eaeravas e 1 criado ; LopesMaravalhos , José Euz-sbio da Costa ,coronel Joaquim de Souza , alfere*Augusto Gonçalves Gcmedcs, LucianaMaria da Conceição, 8 praças do exereito, os portuguezes Antônio José Go-mes, João Ferreira Soare», Manoel Fer-reira dos Santos, João Júlio Nogueira deCarvalho, José Fernandes Pires JoaquimRodrigues. Fernandes, José-Santiago Pires, Antônio Santiago Pires, AntônioRimos de Barros Manopl dos SantosCapitulo, Eliaeo Capitulo, Manoel de Oli-veira Victoria, Manoel Joaquim de Al-meide, Antônio Joaquim dé Almeida,,os italianos Sorentino Giovannj, FarosòDaniel, Daniel Limonge, Victor Delve-chio. Nono Francisco; Pietro"Cozi,AFelippe Cozi, Vineenzo di Guiseppe e Buamulher ; o americano Garonne F_ Ravele sua mulher ; o francez Jouph Blanchto allemão Gerhard Mispet&am ; o hespanhol Manoel - ^Ivarez'; o italiano: Bat-tiste Angelliho, e 7 escravos a entregar.;

Porto-Alegre— 13 ds., brig. Olhefò 161'tons , m. Felippe Rodrigues_Maia, equip.

8': c. vários gêneros a José da R^ciia eSouza; passageiras 2 escravos a entregar.

Riq Grande — 11 ds , hiatè Jaguiry, 136tons., m. José de Almeida Estreíla,

| equip 7: c varroa generos a João Cli-[ maço Gonçalves.

18 ds., lúg ing. Siog. 309 tms., m. J. S.Tyrer, equip, 8:-em lastro da arêa áordem.

—11 ds,-sum. hesp. Carinhosa, 99 tons,m. J Isern, equip. 8: c. carne a Domingos Xavier da Silva Braga, ?'

—12 d?., Pat. Graçi, ^36 tons., m Fran-cisco Joí<f Fernandes, «quip. 9: c. carnea Duarte Fr9.do *g C.H da,^ 5r|g; portuense, 200 tons., m. J.D. Guerreiro, equip. 9: c. vários generosa Faustino Ferreira de-Oliveira Gui-máraes; passags. a mulher a.lfllha me-nor dó mestre, D. Rita Carvalho Dias e2 filhos ; .os portuguezes João Jo3é daCosta Afantes, Antônio Francisco daSilva e-1 escravo a entregar.13 ds,", Pat

' Monteiro' II, 174. tons.:, m.

Fernanda Rodrigüss, equip. 10: c váriosgeneros a" Carneiro & Irmão ; passags. 4escravos Ta entregar.^

—por SANTos,T-7;ds ,; (e 25 hs. do ultimo)Vap. ing'. Di Izibel,"ÔOltons ,cóínm. A-M..Kiaw. equip.. 36 : c. varios.:generos.aBaken.ser Meyer. & Ç.; pagsags. D. C .Silva", Thomliz Pereira do Amaral Li3bóá;'os inglezes Alfred Jordan.Wm W. Mi-anson; o~.allemão Carl Ferdinand Laciz;os italianos G. F. Giu3eppe e. stia. mu-,lher, F. Croce, Severino Felippe comais22 em transito.

Imbetiba.—10 hs., vap Bezerra de Memnezes, .521 tons., comm. F. A. Lins,equip. 25: c. vários gêneros a òompà^nhia est?ada de ferro Macahé e Campos ;passags. D. Emilia Drumond, BernardoAraujo, Dç. Joaquim. Moreira da Silva,:Emílio Francisco; dasC Cljtfgss, Qlympiõ,de Castro, Antônio Rezeãde, Luiz Ca-ncdo.^Aiatonip-Guimarães, Antônio As-sis Figueiredb, NicoláD Jorge Morei, Ma-noel da Costa,^^ Antônio Rabello, Anto-nio da Cunha, Antônio Rufino Lopes,

A. directoria desta companhia convidaars Srs. accionistas,,a se reunirem em as-sembléa geral, no dia 23 do corrente, aomeio-dia, no salão dò Banco Nacional, árua Primeiro de Março, na qual tem de serpresente o parecer da commissão de con-tas, sobre os assunrptos para que foi no-meada em assembléa geral de 9 de Setem-bro oroximo passado.Rio de Janeiro, 15 de Outubro de 1875.—O director secretario, José Caetano PiresBranco Junior. {•

Polícia da Corte A.. i' .- - < ' ,,ra ?v& •

Pela Secretaria da Polieia da Corte sefaz publico para conhecimento de queuconvier qua, se acham detidos os escravos:Jeronymo, de Adelino de tal; Francisco,dò mesmo, e Antônio, de Simão Ozorio,aüm de s^rem reclamados.

Secretaria da Policia da Corte, em 30 deOutubro de 1875. — F. J. de Lima.

Máximo da Silva, Antônio Pereira; oportugúez Josó Ângelo Namura; os fran-c-zps Claude Mórcan e Júlio Brosst; 2praças policiaes acompanhando 1 re-cruta e 2 menorea.

Itabspoana-4 ds. Pat. Elvira, 297 tons.»ra. Alexandrino dos Santas, equip. 7 :c. madeira e café a Otto Leonardp, :-, *>

Itajahy-5 ds Brig. <V Jeronymo, aiítoná.*..m. Joaquim Jo.ió Rodrigues, equip. 7:c mndeira a Josó Antônio dè Lima Ju-nior & G. .-i ;

Cabavella.s—8 ds. Hiat.: Èspi ito Santo,33 tons., m. MarioeL da Silva Jorge,equip: 4 : c. azeita a Faria Cunha & C.

Itajahy-7 ds. pat. Tupd. 186 tons., m.j Alberto Steini, equip, 7: c. madeiraía,.

Antônio. José deALima Junior & B^ySi7 ds. pat. Aliei, 260 tons.m. Quintino?-José de Souza, equip. 9: ic. madeira aLiberato & Irmão; passags Castro de

'Oliveira, José Fernandes da Silveira; ostustriaco e 1 escravo a entregar.:

Itabapoana — 3 ds., sum. Nossa Sem/toraãa Guia. 76 tons., m José LourePço Lo-peg, equip 6 ; c. café e madura i orlem.

Laguna — 6 ds, pat. A<gos, 108 tena . m.JoSo Antônio Dias da Silva, equip. 8 : o.milho ávi uva Portella & C.

;Gampos—3 ds., hiate ContelAeiro, 95 ttas.;y m. Manoel Pereira. Leal, equip 8 : c.

café e assucar a companhia Espirito-Santo & Campo3; passag.: BalduinoJosé de Mattos.=2 ás , pat. Audaz, 123 tons., m. -H mri-que José de Jesus, eqnip. 7: c. assucare sguardent3 a Joaquim José de OliveiraMattos & C. '

4 ds., pat. Machado I, 210 tons., m.Jofio Marcelino dos Santos, eqnip. 9:.c. -assucar o aguardente a Xavier Pinheiro& C.; passags: José Carlos Ferreira eLúcio de Lauro Filho.

*m.

Vapores esperadosArgentina (allemão) do Rio da Prata por Santos,

ató 26 do corrente.La Faancb. (francez) do Ria da Prata, até 26 do

eorrenté."Valparaiso (inglez) dd Liverpool • escalas, até

28 do corrente.Cotopaxi (inglsv) dò Vaoiflco p.ir MontéVldev,

até o flm do mez.senfgal (francez) de Bordeaux e escalas, até 25

do corrente.Pavlista (naeie?al) de Santos, h»je.Gabiléo (inglez] de Liverpool e escalas,amanha. .

Francisco Camacho da Silva Bittencourt, |^

Kiufi Richard (inglez) para Baltimore, breve-mente.

Ameiuca (nacional) para Santos, hoje ás 10horas.

Argentina (allemão) para Hamburgo por Lisboae Bahia, logo que chegue. AA'La France (francez) para Marseille s escalas,lego que chegue.

Ckutantes (naeionai) para os Portos do Sul to •dia 25 a ¦ meio-dia. , .. .. y

Ontariò (americano) pi ra "New

York e escalas;no dia 26 à. 10 horas.

NEVA;(inglez) para Southampton e escalas no «üa-24às.&.horas. . .: ... ,_,

Senegal (franeez) para o Rio da Pj ata logo iue'chògue. -

Cbuís (nacional) pava Itapexirim e escalas, mrdia,24 ás7 horas da manha.:^..;,, _ . ,:t ,..v^.

GoYriCAX (nacional) para Jíaeahé, amanhã ás4hora8,. . .; ' ..- -;v: .^-.'."ii;

PRBSÍpENTÉ>tfiacíonal "pára

S. *'Joàb"W, Báriht;

no dia 26 ás 4 hbi as/I Galuíò (iBgleí). para é, Riò da Prata, logo «»»

««ííSv-ii-^ ü3:

¦&.'

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__, "~

«BO f^X^€>3B6C&ç«B_Hlo de aanelro. Sexta-feira 2» ^® Out^bro «i© *sarrí&

~>s»r-i--

BANCO ALLEMÃORua da Alfândega n. 65 1.* andar

Os Srs, credores, portadoresde letras de cambio, são roga-dos a apresentat-as. com os res-pectivos protestos por falta deacoélte e pagamento, pára pro-ceder-se t% sua liquidado.

Rio de Janeiro, 9 8 dé Outubrode 18Í5.- KtLííWGEE-HOEFER-

LEILÕES

IMPORTANTE _liX>2__

Inspectorla Geral das Obras Pu-blieas da Corte

De ordem do iilm. Sr. Tenente-coronelInspector Geral desta repartição faço pu-blico que tendo-se de executar diversasobras no edificio do Museu Nacional, auto-risadas por S. Ex.,oí?r. conselheiro Minis-tro da Agricultura, pelo aviso de 13 docorrente mez, recebem-se para isso propôs-tas no dia 6 de Novembro, próximo futuro.

Os concurrentes á arrematação dessasobras encontrarão nesta secretaria os dese-nhos respectivos ptíte. serem consultados :onde se darão tambem todas as explica-eões necessárias sobre o modo da fonnu-íarem as propostas e para outros quaesqueresclarecimentos, poderão entender-se como engenheiro do Io districto em seu es-criptoriòl á Praça da Acclamação n. 31.

As propostas só seiSo recibidas as 111/2horas, no dia acima indicado, no acto dese proceder á abertura das mesmas, o queterá lugar em presença dos proponentesou de seus representantes.

Oa Srs. proponentes faram um depositoda quantia de 100$, que ficará no cofre ácargo do Agente da Repartição para garan-tia da assignatura do contracto, ficandoentendido que o proponente que fôr prefe-lido e recuraa.-se a assignar o cóntr_ctoperderá o direito a essa quantia, que serárocolhida aos cofres públicos, como rendado estado

Secretariada Insp ectoria Garal das ObrasPublica3 da Côrte, em 21 de Outubro de1875.—O escrivão secretario, Antônio Joséde Souza.

M. P. Bastos Júniorfaz leilão, hoje, sexta-faira 22 do corrente,

ás 11 horas em ponto, e

Amanhã sa/blDacLo.m €eK¥H$ro&çJto)

EM SEU ARS3ASEM

b 4 Rua de S. Pedro 5 4de um, grande e variado sortimento de. fa-zendas inglezás; francezas e allemães ,constando principalmente de chitas largase estreitas, morins, brins da linho e dealgodão, dito de Angola, lenços de chita,cassa de linho e seda, riscados escuros,algodão liso, mescla e trançado : escossias,baptistes, chita em cassa, tecidos para ves-tidos, casimira preta e de cores, merinófrancez e alma, camisas de morim e linho,lisas e bordadas, etc.

TAMBEMdas seguintes fazendas comavaria:

570 peças de algodão de 26 pollegadas.9S0 ditas de dito meia largura.

85 ditas de morim.20 ditas de duraque.

4 ditas de baeta eaearlate.

SEGÇjQ ÍÂRITII

mmm m imíii lâtií». ¦___s. _F r Má i>_

61 ida Primeiro as MarçoNO^À V U M E 9 A C i( 0 , áiliGG -/ *_.

c^ w,^.<^^jiâY£"mt

ssneg-._a.ilcommandante ROTJSREAU, da linha directa,' esperado de

BORDFAUXEESOALASaté o dia 25 do corrente, sahirá para

depois da indispensável demora

O PAQUETE

r»an m m p^ pp__.

wWÈ ty. .§_H. W&S? _________

commandante JAQUES, da linha circular, sahirá par?.

LISÍ3CA _E_ BORBEA CJXTOGANDO «A

X_.a-__i.ia., perEí-ambuco & ___>a,l___a__rno dii 4 da Csovembro, ás 8 hora__ ia manhã.

_>_.r. iroiJb, pasaagena <s aíí-í.í. r_iior__iiaçôe3, trais s; na agencia, >¦ para «rga,eo_a o .ir íl D»»i¦> í(.Ti.wr is Companhia, s ms do Vi-tcond<> de ital o*-? V.? r> ?..

ií •_i.b_-._-'-- carga amanhã pera o Rio da Prata, no Trapiche da Ordem, pelo vapor

f!M_

_-> O'«--*?'. í iiròiR HJ R. ,1"NX^ *

PaqREAL COMPANHIA

DE

uetes a Vapor de Sou-ton

O PAQUíifE A VAPOR

SA.H1R1 Pi_UX

S 0 U T MAIPTONcom escalas pela

BAHIA, PERNAMBUCO, S. VICENTE ELISBOA

depois de amanhã, ás 8 horas da manhã.Este paquete recebe passageiros para

Cherburgo e Havre. quo seguirão de Sou-thamptón por conta da companhia.

Eneppamcnáas a_é á fl Siora dátarde de aniaui-ã-

Para fretes, passagens f> mais informa-a.es trata-se na ..gencia

6'" ÈÍ PRIMEIRO DE MARCO 6Tn__©_E_s_« ___í__.l©c«maSíe,

AGENTE.

_J3ftÍ___3__ a.

A 4__f___í_____/_%W

imÊMÊÈÊÈm_^^S_^_ai-ro%fa^^___!3_S. ííSSStCí

Pacific íteam Nayigationi.lompany

O PAQUETE INGLEZ

esperado do PACIFICO,^sahirá no dia 4de Novembro, ás 2 horas da tarde, para

ÍO E S E LIfj-Il

W jrik. j__=ai JL _r%. II _r§_. 1. _____ %J?esperado de Liverpool a 28 do corrente,

sahirá para o

PACIFICOPara passagens, encommendas, etc, tra-

ta-_e comOS AGENTES

2 Praça das

LAGUNiÂA

AN4Vt0í_(J^.fl,f,'irunLinha intermediária

commandante o 1* tenente Paes Leme.sahirá no dia 29 do corrente, ás 10 horasda manhã, e recebe carga pelo TrapicheSilvino, até o dia 27, para

Santos, Cananéa, Sg^uape.P-_ranass.ua, Anâosiissa,

S. Francisco, Itajahy, SautaCatliarina, __3.io-Gra_.isi-a

; M0r\TTMDÉ0Eneommendas e valores até á 1 hora do

dia 28, no escriptorio, onde se tratam aspasBágens.

J

631 RUA DA ALFÂNDEGA 63* í'" í' ___ ' *

A companhia segura oe valores embar-cados noa seus paquetes

Pará o embarque das cargas devem osStb^ carregadores preyinir-se com listas e<;onheciiHentos especiaes da companhia.

rnSmãnDE

O patacho Gentil sahirá napresente semana ; recebe cargae tràtôtéé com Carregai João

. Bastos, á rua da Candelárian. 6 A.

. ^.» -- __--_---______*-_538_ -—^**. ¦•*-.

M a____J^_>«| v ¦-•g_f|#£;feUf:.:- *!.-t

COMPANHi. S. 4 BRAZIL I. S

»»«_. ... ÍT —-_'

0 paquete a vapor norte-americano

sahirá para Ne-w-York, com escala pelaBahia, Pernambuco, Pará e S. Thomaz, nodia 26 do corrente, ás 10 horas da manhã.

Recebe carga á bordo para Bshia e ParáSOMENTE amanhã.

Encommendas, amostras e valores, atéao meio-dia de 25.

Para passageiros e mais informa_Oes, di-rijam-se á agencia

1 Rua do Hospicio 1AGENTE.

Ü Li t ST1I1SBaltimore e Rio de JaneiroLevando as malas do goyenio

dos Estados-Unidos.

/LKNÜNCIOS-*.._ _—

ALUGA-SE a casa da rua" da Pedreira daCandelária n. 69,cdmexc3Hente_rcom-

modos, gaz, água na porta, quintal, esgoto,collocada ha esquinada ruardiaPrinceza d0Catteté; trata .sé. na rua dqTRbsáriòn. 45_

WOÊmimm

0 PAQUETE â VAPORTF? TIT A" T\ T fíTl i J\ \

ÂLUGA-SE um preto para todo servigo :

na rua da Assemblea n. 40, Ío ja.

ÂLUGA-SE uma preta que cozinha bem,

e faz todo serviço de uma casa de familia;na rua da Quitanda h. 163. (Antigo).

ÂLUGA-SE uma loja com porta larga que

serve bem para qualquer negocio, situadaárua das Marre.c^s.n. 18; trata-se na ruada Quitanda h. 163'.' (Antigo)7

ÂLUGA-SE uma boa ama deleite, muito

carinhosa com muito bom leite ; na la-deira da Mizericordia n. 1.

"Vende-se por commodo preço uma e__c°l-

lente machip.a a vapor de força .de dozecavallos, tòndò sido a caldeira construída acapricho, toda tabulada de"-metal, e comtodos os encanamentos de cobre, tudo componcQ uzqí e em perfeito estado, : muitoprópria para qualquer fazenda de canna,ou para Olaria, pòr ser muito econômicano combustível; para ver e tratar no cãesdá Prainha eom Guimarães Az Coral, (dosbonds marítimos). ("

sahirá brevemente para

COM KSCALA POR

S. THOMAZRecebe carga e passageiros para

e^w-York:

LUGA-SE a casa da rua da Igrejinha, em. S. Christovão, com muitos commodos

pa^a familia numerosa, tem água em abun-dancia, tanque para lavar, quarto ie banho,sala para bilhar, gaz em todos os aposentose salas, etc , etc, para vôr, a chave está namesma casa e para. ti'atar na rua do Rosa-

rrio n. 45, sobrado

que seguirão de "Baltimore por conta do

vapor. *Tem exeellentes aecommodações ,para

passageiros; para carga e passageiros, tra-ta-se com

mm. RITCHIE <i c. ¦

25 Rna áe Theophilo Ottoni 25

;:.Vy.':jr_.

Societé Générale ^ie Trans-ports Maritínies a

v _A. ^^ :e_. tr ___=__.O PAQUETE A VAPOR FRANCEZ

PERDERAM-SE em Novembro do anno

passado 8 apólices geraes da divida pu-blica do valor da 1:000$, de nos. 29 555,29,556,30,873, 62.624,62.S25, 62,626, 91,528e 91,529, pertencentes ao finado Pedro daSilva Ramos: quem as achou queira entre-gar á rua tío Riachuelo n. 232 placa. (•

11 PÜIGAifl IMPORTANTEVende-se nas principaes livrarias.

Dü FUTURO DOS POVOS CATHOLICOSEstudo de economia social, por Emile dé

Laveleje, Membro do instituto do direitointernaeiodáí, da3 Academias reaes daBélgica, de Madrid ede Lisboa, Correspon-dente do Instituto de França, Official daAcademia da Universidade de França, etc

Vertido em portuguez pelo Dr. 'Miguel

Vieira Ferreira, 1 vol. brochado 1 $000.Este opusculo do eminente philosòpho

belga attrahiu a attenção de toda a Europae já está traduzido ém diversas línguas.

E' obra de um catholico que falia compleno conhecimento de causa.

DAI. tu ¦ iDllCitlilUi 1111rft. «_- í*-" ,í

TiRASPASiA-SE uma fabrica de café e

chocolate ; na rua da TJruguayana n. 44.

m $"»¦ .ROÍCura boubas, escrophulas, sarnas, co

michões, darthros, pannos, manchas, bor-bulhas, sardas, rheúmátismò e todas asmoléstias de pelle ete.: frasco 2$, dúzia20$, unicamente ; rua da Assemblea n. "78,pharmaeia Raspi.il, 80 antigo.

NAPOLEAO G.EMLU0M0Previne-se a este indivíduo que os obje-

ctos que,eom intenç5o,tirou individamenteda casa de penhores do _ Srs. Paiva & Cu-nha, deve entregal-os a seu legitimo donono prazo de 3 dias, do contrario se farãoconhecer seus mystsrios do Rio de Janeiro.

Piu Lontano.

SANTA AMA DO PERAPETINGAA fazenda denominada Páos Grandes e

pertencente a Vicente Ferreira de Souza,d*ora em diante passa a chamar-se — Fa-zenãa da Liberdade.

OTEL IR

SJ/i . _i./i iJfJcommandantt. ItOUA'/ :_. t&persido do Rioda Prata, até o dia 2(5 dò _o'-rent«, sahirá,depois da indisperisavei demora, para

MARSEIILE

BABCELCliaPara fretes, patsagens e mais informa

eões, trata-sa com os consignatarios

- E. J. ALBERT & C.34 Eua áa alfândega 34

rima r> \ fúJl I \

fim m\vvTDIlll mliBa. min áuü ilííi Ei uri ili í s?o

O l-r A F6 O E%

v*?\ \J ¦___ __£_> --__ >--___¦ \aP Aa ___. á__K_!

sahirá amanhã ás 4 hora.-da tarde:

Recebe cp.rga para CA^ífPííS e esta-eões intermediíirias somente «tè ás 4 horasda tarde de hoje pelo Trapiche Clcto, entra-da pp.o becco do Consulado, onde se tratacom Rugo. •

Encommendas. no esct-ipt-irio, a^é aomeio-<iia de amanhã e passageiros até á horada partida; trata-se no eficriptorio da Com-panhis á

95 li PMIil I MOi §5F* E-_s.__%- «_> ___

ESCRIPTORIO OFRCIAIDB

w!_S i B _lim Cf ifl) m\

estabelecido pela Agencia Official de Colonisâção çpm autorização do Govêrno Imperial. n

Este ieecriptorio. _3an.iáo i$eloGoverno Imperial, é «testiisadoa pôr os f-Mgaiígrantes __n cou-t&&tò com as pessoas que preten-deremsen. serviços, facilitandoemprego aos irnsnígraistes e pro-porcãònaiado braços ás pessoasque os necessitarem.

Nào ha âespéza alguma ne_sp» ra uma nem para outra parte.

Está aberto todos os dias uteisdas 9 boras da maníaã ás 3 datarde.

Os imsnlgrantes à procura deemprego acbár-se-liãò no mesmodas IO boras da manbã até Ibojra da tarde.

5' FEÁOA BI D, PEDUQ Ií l-

NO

ANDARAHY PEQUENORecehe-se e_cclv-S_.vamente ff__-

mã2ias e pessoas decentes.__fi.es.o__i_nenda-s© com especüa-

li dade aos canTalescentes e pes-soas recém-chegadas ao ciimatropical.

Quartos e salla perfeitamentemobiliados. ,

Banhos de tanque, cachoeirae «luivas.

Os preços são regulados portabeliã.' i^. 25.—A gerencia deste hotelnão pertence mais ao Sr. «jfo__é daCunha Pinto.

A.cfeisraEA.1121114 MDORQSJIO 1121114

SAQOES A IISTA, A 30, 60 E 90 DIAS DE VISTA, CARTAS DE CREDITO E MESADAS

AGENCIAS EM PORTUGALSetuhalSinfáes dp DouroSilvesTaviraThpmarTorres NovasToudellaVianna do CastelloVilla Nova de Cer-

veiíaVilla Nova de Fama-

liçãoVilla KealVilla do CondeVilla de FilgueirasVilla Nova de Por-

timãoValençaVizeu*ValpassosVilla da FeiraVilla Pouca d'A.guiarValongoVilla FlorVouzella

Arouca Cuba MirandellaA.brantes Espòsende Monção do MinhoAgueda Estarreja Montemór o VelhoAlmeida Éstremoz MertollaA-lijó Espinhal Mesão-FrioA.lcobaea Évora Moura__nadia Eivas Miranda do CorvoA.marante Fao Marinha-GrandeArcos de Vai de Vez Faro Oliveira de AzeméisAveiro Figueira OvarBeja Fafe Paredes de CouraBraga Guarda PenieheBragança Guimarães PortalegreBarcellos Gouvêa PinhelCarregai do Sal Lagos Ponte de LimaCastello Branco Lamego PènafielCastro Dãire Lishoa PomhalCaminha Lixa PortoCelorico da B .ira Leiria Povoa de VarzimCelorico de Basto Loulé Povoa de LanhosoCabeceiras de Bastos Moimenta da Beira PocariçaChaves Marco de Canavezes Regua*Chamusca Mangualde S. João da PesqueiraCoimbra Melgaço Santo ThyrsoCovilhã Mealhada S. Pedro do Sul«_.

ILHASIFajal .". I S. Miguel

Flores I Graciosa | Terceira

HESPANHAAlmeria Ferroh PadronBarcelona Madrid PonteareasBadajoz Malaga Pontevedra

Coruíía Orense Puento Caldellas

Acabam de sahir da Alfândega 03 su-perioreB charutos da Bahia, dos fabricantesG. A. Schmorbusch e Simas, assim comode Havana e Hamburgo, os quaes vendem-se para negocio, como para particular, porpreços summamentebaratos árua do Ouvi-dor n. 132 (placa).

T\iJC3 T.L&J¦í. _?erece___ seiaa se3-vãç«s .fi faosilia, franceza.1 familia ingleza.fi ferreiro, italiano.fi correeiro, itaüano.fi alfaiate, ãtalSano.fl canleiro, italiano.fl j ardi neiro. portuguez.á SBana.. or, cnglez.fi pintor, fr__.neez.8 cabelleâreâro, francez.fi pedreáro, hespanhol.£» oB^iitd-íâ, de diverssas nacio-J

naSIdades. }_» trabaShaiIores de dSveras* í

nacionalidades.Éi„o9 Sfl ãe ©utuairo â<e> fi@f5--

Sf^edsrico' -Ssyes*, «tteap^egsdoáo a<pr-wSç.o.

.. ii.illlll üMedalhões, corôaa, grinaldas, fitas, e

letras para anjinhos, donzèllas e adultos,a 400, 500, 600, 800, lg. 2g. 3g. 4g. 5g. 6$,7$, 8g, 9$, 10^, destes preços para cima aoalance de todos, no Bazar 14 de Maio, ruada Alfândega n. 154, esquina da doa An-dradas, antiga do Fogo.

- ¦ • -v-

(PLACA)Vende-se com grande abatimento apparelhos de louça, porcellana e peças avulsas

para jantar e almoço, serviços de louça, porcellana para lavatorio, serviços" de orystalpara mesa, sobremesa e peças avulsas, vasos pira flores, bustos, figuras, ornamentospara salas, bandejas, salvas, palmatórias, castieaes, buli es e aparelhos de metal, electro-plate, lavatoriosde fonte com torneira, jardinèiraa, ricas fruteiras, etc , etc. Vende-sea preço de liquidação na

73 RUA DO OÜVU( PíL-LCSi )

MhlAo BI IftiiJiiifíIiiipidjúaem-^.e oa_rta.B- de enterro

b íiriakjuer hora cio cila e da noite.

%&%$&¦ m yj, j_ v vwS_B&

*> y ü___

SES

H

B3 .

II

GASA ESPKGIAI,SB

AZEIDAS PRETASuhica no seu generò

â3, sroa da Quitanda aobraâeAntigo »° 48

LUTOEsta casa dispoS, constante-

mente de une grande sortimentede Fazendas, e artigos de modas,próprios para luto de -senhoras,os quães manda leyar amostraá qualquer hora. .

s _^ à?l3 M ^& A 3. m _•% fi % m ¦&

ras? Se SSsa sa». SísS?í

II, . . |a-"- ¦ -____-__-«__.-_». ^.T-..._.,...^ ^^^—_- . |..f| j ==^===aj

•-_ ¦_. — -Sa £ & sai _* SE ? •; 'ã t

" *d.G — '.'GrXiO-BO

o-.....capina

inctinibe-se ci€3 ^t0. '¦ <i s-^er ODragráplaica^ :ga_ra..rj riin. | o o 11. d-e_23 • | rom-ptidão e" pa^^ços r-Qrii?o. rH_?oa¥í_'is.

«s?>.

. • . i-iái-S---.:.--: ;-:'-'-^ -w-w-^? ¦

i=J LiX i V l4___ US

Francisco de Paula Cândido Goulartmanda dizer uma missa no sabbado ás8 1/2, na matriz de Nitheroy pelo repousoda alma de sua extremosa e sempre pran-teada esposa, a professora publica D MariaAngélica Mende Goulart,' para a qualcon-vida para assistirem as collegas da finada,aos parentes e pessoas de amisade. Agra-decendo a todos que o acompanharem aeste acto.de caridade e religião.

Barra do Piraby

O Dr. Joaquim Antônio de Mesquita,tendo recebido a infausta noticia do falle-cimento de sua tia e madrinha a Exma.Sra. D. Maria Paula de Azeredo Coutinho,manda celebrar uma missa pelo eterno re-pouso de sua alma, na capella de SantaAnna, sabbado às 8 horas da manha. Paratão caridoso fim convida n todas as pessoasde sua amisade.

FUBÁ' MIMOSOde Nova Friburgo, a mais delicada farinhada epocha para mingáos, etc. Vende-se naLoja da Tulipa

5 Â Rua do Hospicio -5 Â

Madeira

SantiagoTuyVigoVillagarciaValencia

PARIZO nosso escriptorio está aberto nos dias uteis até ás 8 horas da noite, e aos do-

mingos e dias santos até ás 3 horas da tarde.—Os agentes, Fonseca if Cunha.

tâ5è_-£2-tf-_*>í«^^

i _ ü T_- m m g

usas ss_-_.e_sy*_a__* e vsn».____

S §-§? €afeí «__-$í._. _ ttra? <ta é!t3_?;_- _sa_a Bffl._n^.a.._ e o ícu ãmargor tn«ippc- u. «.a..0 sae 8term at b. k.1ü-t«1_ &pron«ita^<ía ««ÊÈtSB ássct&ería, dis jíí-apar-;' 3ta ücé. _t>_.eeitraâ-. âs aicílr*., s> qmi, *ok tua p*qus_r*Ve_3____, «SB__Q_ Bis-. grs:)-:k- jJiTOjMar-çSt' t.ifj?Jaeipio- setiTO_.

0 __JkH-«ra«. Ss @«7«_@ {Soadn». dsSalsa} jpt»«_i pc? c^ts-í^iií-aciâ úyáss __ . «_u-íagaa? áí »$_._ __ ai.j-rSe wâhlaVls. s-tt., ._-cc i_WMWj_Rií_tó__i laat» íwUí <_'«_!* lis*

çbO^ íls «d» •*«___ 8»pi. if _S*S_ $3% <___S. se -..sa &6s» & ue«l_£at* -_j_a_ <_»d_u__ri»tcc_ v;_«£_ fe*_gr»**^r_.. $_4_ ^-__t ipc.d'.au __-íi-iijr- íi_*&p«r«í â ___. agás Êa si-astrü* tfu-ad» 4*sU_ ^rscis», • f«c «___flP99»-=r.__i-.i_-t.;_ -Vr t«ni|» &«____*(_» «k IWM__fD__l. .Tit- . <__?.).?.-]_. i£« 4«í5__cr-iii»T«. de *l--__r£6.

C- f.:-.r-£-.£íri.v» .§« S-»y»e _u__-t__«M> aeua.5?a. CQUitú _l--_-_u_- Bato ce 8a__*_'.a„..-__, vivi-- £__**. i? •3______«, tfcmih-lBii»

9 __ü«_t«_*_* á» «<__!>«» -•_ «aa«brsif-_i_- was o «j_-.s« í-xis s«g K-ols-..*. s«$a_____.

t^fhSl $&?$ SSSW f&ràfê

'ía?ÃSRHG _5& 9_1K8@_.

4Si»iVA,§&€_ _?g -»6ii?(f_«©Si* eegWüitSÉ

swA&çà-si- m, {peitegi-rttVbwôÉ»

- gTí«a p^r-H <__« &5^ ç isaà^ & .tgUS ,««5-a_aí« tet*hr_u_m_gc lilgllÉi,)

2 5.tft_sp.ws- _.__ ®f.ae®*.

0 _y«__&!>&» Sè* ®'«í^4ífc íbl tóTf;#í-iíS#>JÍSá* É*«í (BÍS 9*rÍ£èi&P9 SíSfUfi UM

pfi««f e«í àe*f«ís<í* áf jfjfin^a, á«" ÍíI^íc* í áe Sfpan^». F« raaavhaaUaqua, para «s tempos ée <selerf stte t&ntütu» a hsbièé a ?astó k^aianiAo^ e ta-bratvdê imeaU és t^m^as âs tfíèssm,, ü&a inírueçâs c^m^mhú éeéa mév.

:3fe__w___Ss gesaS «0» 4«-ü%iâ. S- WíSS_ií___ 6SÜ. SK»

DEPOSITOSÍlíO RIO DK JA.NEIHO

T. Düponchelle & C, E. Rieeher & C; Chevelot; Wagner

Tn m I lliiUUíl I il I 1 f UJLX>ySB.G2L.O da

__S____i_S-?_!Íslfi__--

Fonseca Braga & C, únicos depo-sitsrios dns gguas mineraes alealino-ga-zosas de Vidago. autorisados pela em-preza, fazem publico que acabam de re-ceber uma nova remessa destas águas,que ha dias se tinham acabado.

Outrosim, previnem ao respeitável pu-blico de que os bons resultados que se temobtido da applieação destas águas, nas mo-lestias do estômago, figado e urinas, tor-nando-as muito procuradas animaram osespeculadores a introduzir no mercadogrande quantidade dellas falsificadas, epor isso pedem todo o cuidado em com-prar as legitimas águas de Vidago, queserão encontradas em casa de

FONSECA BRÃGÂ & C-DROGUISTÀ.S

tf RM PHfíEIRO DE MARCO i 22

DO

BACHAREL 1» BE SUA CAVALCANTIRemédio efficaz, não só para curar qualquer ataque de erysipela, como para im-

pedir o seu reapparecimento.Approvado pelo Governo Imperial, acha-pe á disposição do publico com a*

instruações e attestados de pessoas notáveis e Médicos de grande reputação.

DEPÓSITOS ÚNICOSRua do Ouvidor n. 78 (placa), em casa de Bernardo Llibeiro da Cunha.Nas outras províncias são indicados peias respectivas gazetas.

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IMPE Kl AL,

THEATROáí^lfifâÉk

D. PEDRO ligaism Ljrica italiana

AMANHASabbado, _23 de Outubro

REPRESENTAÇÃO EXTRAOR.uIN._RUEm beneficio da ps°i___a áoaa ab-

solista

IHiraM tiilliilCom o concurso da eminente prima dona

MÀRIÉTTA biancolinie toda p. companhia

_P___.QG.I-._I_ 32 BIA.., Desejado duetto do

A\ 3 I f"_

do mae_.tr.- brazileiromm

cantado pela Sra. g_âíasií.oiie_S e o Sr.Lelmi, por obséquio á 5je_as-_ic__aá__

3o acto dá opera

LEGIA DE lÂMMEMOOtdo maestro Donizetti, finalizando ^-pelo

rondo, cantado pela feè_ae2ie£ada.2o, 3o e 4o actos dá festejada Opera dpmaes-

,.%rà Marcííetti

Os bilhetes vendemrse no escriptorio dotheatro e, por especial favor, em casa dosSrs. Ga8tellS-8.

N; B.—-As cadeiras de assignatura sãorespeitadas até amanhã ao meio-dia,

: ;; THEATRO S. PEDRO DE AiCANTARA ]EMPREZA DO ACTOR GUILHERME DÂ SILVEIRA

Grande e extraordinária novidadeH kj U t

Sexta-feira, 22 de Oiatn"bro de 1875A'S 8 HORAS Bâ K.-ãTIE

SessEo de magiietísmoHtatío. pelo itéuiio celèfore BuagneüsasSor, o co_i____e__iia-ior

COADJUVADO POR SEUS FILHOS

D. Josephiaa D'Amico e Vicente i>'ÀmicoPRIMEIRA PAUTE TERCEIRA PARTE

MAGIA BRANCAVarias sortes de prestidigiiação1|—Ai garrafa visível e iuvisivel.2"—O ovo maravilhoso,3'—A corda de Júpiter.4'—A moeda de Sybilla _5*—O sacco real da galliuha invizivel.

SEGUNDA PARTE

ííSllilL

fi 1 MilPOB

ÂDpstft Emilio ZaluarPreço do fi° Tolame. sgooo

Vende-se na typographia do Globo ruados Ourives n. 51 ; livraria Garnie ruado Ouvidor n. 64; livraria Luzo-Brazzileirorua da Quitanda n. 24; livraria Lombaerts& Filho, rua dos Ourives n. 7; livrariaNicoláo AlveB, rua de Gonçalves Dias n. 54.

O 2° volume sahirá á luz apenas terminea sua publicação no Globo,

í___B?'_S«'-^^W v.l-íS-

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_ataíê C. _fcabaia dc_rece-ber oiaa ricacollecçi-0 àeiip.ageDs de te-dos os tama-s_iO-i,oratoric«dé differentesgostos, oasi;-çaes dn ían-dôira doura-dos e de muUl

I¦- ^_ ^^-i^v.. branco; jarr.'^S.,Ç.-_S;''í-n doara daí;!_.'.^:tHx^idJ{ palmas do lií-

|Stó íts para altai;"vw!.v;.;. lâmpadas, es --'-¦Vt'. '"r deirinhafc » '-i-

ribulosi !_ _ niiaí branco de àiversoa gosios e tanianhoti; fc<2_il &_ias do vidro simples e guarnecidas de met-.lbranco on dourado e todos cs mais objectos per-Sencentes á igraja. Encarregam-se de incaraaçõ.sle imagens e dè dourar castiçaes. jarras e tudomais p-.-ianoen.a & mesma aris,

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MONSENHOR PINTO DE CAMPOSft volume, ___it-f_.___-__e___te ê___-

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Io—A luva.2"_—A maneira de ficar rico.b*—O adivinho. , '4'—O vasomj-cjterioso;5°—Rapto de mágica branca.

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A.cEia-se á. venda, esu casa ilasSrs.:

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ORGANISAÇÃODO

sf^.^ A «P

PROPOSTA APRESENTADA A0 CORPOLEGISLATIVO

Tendo -se esgotado a 1" e a 2» edicçEo doepusculo publicado, acha-se á venda a 3«ediccSo nesta typographia : preço de cadaoxemplar lgOOO.

AGENCIA HAVASI RÜA DA ALFÂNDEGA I

A agencia Havas-Reuter encarrega-se datransmissão de telegrammas para todos ospaizes do mundo. A multiplicidade e a re-gularidade das communicações estabeleci-daa entre as suas diversas agencias, asse-gura prompta e exacta retransmissao detodos os telegrauimas que lhe forem con-fiados, sendo as suas tarifas mais módicasdo que as de qualquer outra agencia tele-graphica.

As pessoas que se tiverem feito inscreverde antemão com os seus correspondentes,na Europa ou nos Estados-Unidos, poderãoexpedir em uma só palavra a sua assigna-tura e o endereço dos seus correspondentes.Esta inscripção é inteiramente gratuita.Póde-se assignar- os telegrammas corn-merciaes da agencia, comprehendendo osignalamento dos vapores ria Europa, (es-peçialmenté em Lisboa) mediante a quan-tia deSOj? mensae3, pagos adiantados.

JV. B.— Este serviço é puramente indivi-dual, e não poderá sir publicado sem espe-ciai ajuste com a agencia.

O escriptorio da agencia estará abertotodos os dias, das 8 horas da manhã ás 7da noite.

ILdi-^JL _____ i-]t if A ______ Jl_l__. B_ __="___Precisa-se de uma senhora com praticade tratar de doentes ; na casa de Saúde do»Bom Jesus, á rua de S. Pedro n. 125.

ILI V fivâ -Acnam-se á venda no escriptorio desl»tolha, os seguintes livros aue obsequiosa-niente nos foram oSértados • e cuje pre-dueto é destinado a soecorrer as vietimasia innundação franceza:

, 4o. V^Pda penna.— Collecçãode tplhetms publicados no Correio Mer~cantil por Jose de AJencar, e compendiadoacpm permissão do a itor por José MariaVaz Pinto Coelho._5lbliot__.ee-_.d__. iasfancã». — Collecçào- de leituras mor.-.es escriptas con-torme o methodo intuitivo, para ò uao da_p-sçolas primarias pelo Dr. Menfize-i Vieira.

O^^i-U __ " .-TirJSH-i-ái. *s

Por aniip ,Por í3u'jyí3 mezes.Por seis mezes ' .Por tre.s mezes .

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Si *í_íC> 'Ve.

Ü.Ü

14^000Por miim .Porseis t4e.z_.h_ JTodas,as 8ftsignatiíra& __àt.pagãsaüiaiitado. Termiiu.iHem 31 de Março, 30 de J-uínho. ::.0 ãv Setembro e'3i .]«

Os originaeí- não publica-dos nm weào restituiíios,mtssssammB^-Mi^suM^. ,n. t,t|l jg . ¦

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EMPREZA DO ARTISTA -~^ *-

1°—Somno inagnetico. . .2*— Attracçãò e repulsão.3*—Augmento de torça. ;; -4°—Catalppsia parcial.5°—Perda do olfactp. -6f—Insensibilidade do corpo.T—Conhecimento de pessoa ausente.8*—Cátalepsia geral9*—Morte arfpaiente.lô—Desmagnetisàção.

O notável professor __?. PESiKO WASUGO, confiado, na bcíndade- e illustraçãpdo publico desta côrte, çonvida-o ft assistir a.«í. te ,espectaculo, verdadeiramente noyojcerto de lhe proporcionar uma noite agradabilissima e cheia de emoções.

For justos motvos fflea trans-ferido para o dia 3 de Novembroo espectaculo annunciado parase:a_t_&.feira »S5 do corrente paraunaa liberdade, com o drama

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