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TDTOnline Magazine III/2012

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IIIª Edição da TDTOnline Magazine de 2012 cujo tema em destaque é "Dietética - Saiba Mais!". Ainda informações sobre o Inquérito TDTOnline 2012, novo endereço do .pt do TDTOnline e Entrevista o TDT lá fora - André Fontes.

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TDTOnline Magazine by tdtonline.org is licensed under a “Creative Commons: Atribuição-Uso Não-Comercial 2.5 Portugal License.”

Todos os artigos publicados na TDTOnline Magazine são da total e exclusiva responsabilidade dos seus respectivos autores.

Ficha Técnica: Responsável editorial: Bruno Glória

Design e Redacção: Henrique Pimenta e Joel Graça

ISSN: 2182-1623

Colaboradores desta edição: Marlene Brandão, André Fontes, Pedro Gomes, Cláudio Pereira

Sumário

3 EditorialPor: Bruno Glória

4 O TDT lá foraAndré Fontes

6 TDTOnlineInquérito TDTOnline 2012

8 ComunidadeDietética - Saiba mais!

13 TDTOnlineNovo endereço tdtonline.pt

14 Sabia que...Planeamento familiar

18 OpiniãoRadiologia e Medicina Nuclear: o porquê de repensar as profissões TDT

22 Legislação Abr/Mai/Jun 2012

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Editorial

Caros colegas,

Mais uma edição da TDTOnline Magazine que vos traze-mos, nestes tempos onde o tema crise financeira domina todas as notícias e conversas. Nós, no TDTOnline, também temos notado a crise, não tanto a financeira porque na verdade não retiramos nenhum lucro disto, mas sim uma crise de artigos. A TDTOnline Magazine é uma revista para a comunidade dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica e que precisa da participação ativa dessa comunidade. Contudo, a quantidade de artigos que nos chegam desde há uns tempos para cá tem vindo a diminuir drasticamen-te. Gostaria, de em nome de toda a equipa TDTOnline, convidar-vos a participar enviando artigos, sejam eles de opinião, informativos, de revisão ou científicos. Para con-tinuar a existir precisamos da vossa contribuição!

Nesta edição podemos contar mais uma vez com uma en-trevista “O TDT lá fora”, na qual teremos como convidado o André Fontes, licenciado em Radiologia que se encontra no Reino Unido a trabalhar.

Relativamente a artigos, temos mais um artigo informati-vo sobre uma das 18 profissões da Carreira de Diagnóstico e Terapêutica, desta feita a Dietética. O seu autor é Pedro Gomes, é bacharel em Nutrição e licenciado em Farmá-cia, e o seu artigo chama-se “Dietética – Saiba Mais!”. O outro artigo disponível para vossa apreciação é um ar-tigo de opinião da autoria de Cláudio Pereira intitulado “Radiologia e Medicina Nuclear: o porquê de repensar as profissões TDT”.

Contamos também com duas novidades da nossa página para divulgar. Uma delas é a reedição do Inquérito TDTOn-line. Depois de em 2010 termos avaliado a situação dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica em Portugal, este ano queremos ir mais longe, e para isso contamos com questões mais objetivas que nos permitirão certamente aferir mais dados. Podem participar todos os estudantes

e profissionais, basta consultarem o nosso fórum.

A outra novidade tem a ver com a nossa página de Inter-net: aproveitando a liberalização do registo de domínios .pt pela FCCN (Fundação para a Computação Científica Nacional), agora, para além do endereço habitual, po-derão chegar à nossa página também através de http://tdtonline.pt. O objetivo é facilitar a chegada de utiliza-dores ao nosso site. Futuramente a ideia é realizar uma transição para o endereço .pt, deixando o .org como um caminho alternativo para chegar à nossa página.

Por último, como sempre, temos as rubricas habituais: ”Datas a Recordar”, “Sabia Que” e a “Legislação”, para além da divulgação de iniciativas e cursos dos nossos parceiros: a Horizontes Abertos, a Revista de Segurança Comportamental, a Escola Superior de Tecnologias e Saú-de de Lisboa e a FisioInforma.

Esperemos que tudo esteja do vosso agrado!

Boas leituras e bom Verão!

Bruno Glória

Licenciado em Ortoprotesia

Responsável Editorial da TDTOnline Magazine

Ortoprotésico na Ortopedia García Férriz, em Jaén (Espanha)

Publique os seus trabalhos na TDTOnline Magazine*Envie os seus trabalhos para:

[email protected]*Nota: Todos os artigos publicados são certificados como tal.

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O TDT lá fora

Magazine: Há quanto tempo saíste de Portugal para trabalhar no Reino Unido?

André Fontes (A.F.): Saí de Portugal em Novembro de 2010.

Magazine: Tiveste oportunidade de trabalhar na tua área em Portugal?

A.F.: Assim que terminei a licencia-tura na Escola de Saúde Dr. Lopes Dias, em Castelo Branco, consegui trabalhar durante um ano ao abrigo do programa “Estagiar L” no Hospital de Santo Espírito de Angra do Hero-ísmo (HSEAH). Este programa pro-

porcionado pelo governo regional dos Açores revelou ser fundamental para que eu hoje tenha emprego.

Magazine: O que te levou a sair de Portugal e como se proporcionou essa saída?

A.F.: O programa “Estagiar L” termina ao fim de um ano. Quando faltavam cerca de 3 meses para terminar o contrato co-mecei a pesquisar primeiro por ofertas de trabalho em Portugal continental, no sector privado, e posteriormente no es-trangeiro, nomeadamente na Austrália, Nova Zelândia e Reino Unido. Depois de já estar várias semanas em conversa-ções com vários hospitais e agências de

recrutamento, eu e a minha namorada decidimos ir de férias a Londres com o intuito de irmos a entrevistas de traba-lho. Ela conseguiu ser contratada como Mammographer (técnica de radiologia especializada em Mamografia) enquan-to eu tive que esperar mais 6 meses até ter a sorte de ser contratado como téc-nico de radiologia no mesmo hospital.

Magazine: Sentes-te mais valoriza-do pelos teus colegas onde traba-lhas atualmente? Que opinião têm eles e a tua entidade empregado-ra acerca do teu nível de formação como licenciado em Radiologia?

A.F.: Eu julgo que eles têm uma boa opi-nião acerca da minha formação. O curso que terminei em Castelo Branco durou 4 anos enquanto a formação deles aqui é de apenas 3 anos. Posso dizer que a sua formação assenta quase totalmente na vertente prática. Sinto que no Reino Unido são perfeccionistas. A qualidade das imagens obtidas tem que ser ex-celente. Em Portugal estamos melhor que eles em termos teóricos como ana-tomia, fisiologia, etc. Mesmo em Res-sonância Magnética e TC sinto que os portugueses recém-licenciados estão melhor do que os recém-licenciados de cá.

EntrEviSta

André Fontes

24 anos

Licenciado em Radiologia

Londres - Reino Unido

André Fontes é o nome do nosso 4º entrevistado nesta secção de entrevistas “O TDT lá fora”, que veio para ficar, dado ser cada vez maior o número de Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica que arriscam trabalhar no estrangeiro. André, licenciado em Radiologia, é um jovem de 24 anos que, após um primeiro emprego na sua terra natal (Angra do Heroísmo), rumou à capital inglesa em busca de melhores condições. E, após algum tempo de espera, sem nunca desistir, obteve o que desejava e que no fundo é o que qualquer profissional que tenha investido 4 anos numa licenciatura pretende: um emprego em condições de acordo com a formação que teve e no qual possa progredir na carreira. Conheçamos um pouco mais da história de André Fontes.

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Magazine: Foi difícil a adaptação ou já ias preparado? Foi fácil tratar de pormenores importantes como casa, documentação, conta bancá-ria, etc.?

A.F.: Foi complicado encontrar casa e tratar da conta bancária porque cá pre-cisam de referências para tudo, o que torna a situação mais difícil para quem não é inglês. Além do mais, tudo tem que ser traduzido e autenticado, desde certidões de nascimento a diplomas. Demorámos cerca de 10 dias a encon-trar casa e cerca de uma semana para termos conta bancária.

Magazine: Que documentação foi necessária e qual foi o processo para tratar da homologação do cur-so de Radiologia no Reino Unido?

A.F.: Para poder trabalhar como técni-co de radiologia no Reino Unido tenho que estar registado no Health Profes-sions Council (HPC). Para isso bastou ir ao site do HPC (www.hpc-uk.org) e im-primir um documento criado para esse propósito. Foi necessário enviar cópias da certidão de nascimento, do cartão de cidadão, do diploma, do contrato de trabalho que foi assinado quando esti-ve a trabalhar em Angra do Heroísmo, etc. Foi também necessário que colegas meus no Hospital de Angra do Heroís-mo escrevessem qualquer coisa a falar bem de mim e do meu trabalho. Tudo tem que estar traduzido por alguma pessoa ou instituição especializadas em traduções. Foi também necessário que o notário autenticasse todas as cópias e traduções. Por fim, o HPC exige o paga-mento de cerca de 500 euros para com-pletar o registo.

Magazine: Podes estabelecer uma comparação entre a Radiologia no Reino Unido e em Portugal?

A.F.: Aqui temos mais responsabilida-des enquanto técnicos de radiologia. Caso algum exame seja feito e não seja justificado (como por exemplo fazer um tórax simplesmente porque o médico precisa de saber se o paciente fracturou alguma costela), é necessário preencher aquilo a que eles chamam de incident form para dar conta do sucedido à ad-ministração do hospital. Por outro lado é mais fácil progredir na carreira. É pos-sível escolher uma área que seja do meu agrado e com isso ser promovido. Algu-mas dessas áreas são: TC, Ressonância Magnética, fazer relatórios de imagens, Ultrassonografia e exames cardíacos. Em princípio serei promovido dentro de meses devido à formação que estou ac-tualmente a receber.

Magazine: Tiveste já a oportunida-de de prosseguir na tua formação depois de teres emigrado, ou tens intenções disso?

A.F.: Por agora estou a receber forma-ção naquilo que os ingleses chamam de Cardiac Catheter Lab para angiografia das artérias coronárias, o que fará de mim Cardiac Radiographer. Devo termi-nar em Junho deste ano. Já tenho em mente inscrever-me num outro curso para posteriormente poder ser eu pró-prio a fazer relatórios de imagens. Nor-malmente estes cursos são pagos pelo próprio hospital.

Magazine: Tens alguma situação insólita ou engraçada que te tenha acontecido nesta “aventura”?

A.F.: Nada de extraordinário, por en-quanto. Muitos pacientes tentam adi-vinhar de onde venho. Já disseram que o meu sotaque se assemelha a alguém vindo do Canadá, Escócia, Irlanda, Fran-ça ou Espanha. Dá para ver que os in-gleses não têm grande jeito para sota-ques. Outra situação engraçada ocorreu quando um paciente não percebeu o que me fez deixar Portugal e disse que, tanto quanto sabia, as coisas estavam muito bem por lá e que queria deixar In-glaterra para procurar um bom empre-go em Portugal e ter um bom salário. Pelos vistos não está familiarizado com a situação económica do país.

Magazine: Para terminar, quais são os teus planos futuros? Pretendes continuar onde estás ou a ideia é regressar a Portugal?

A.F.: Adorei trabalhar em Angra do He-roísmo onde encontrei um ambiente de trabalho excelente, com colegas de trabalho e chefe de serviço extraordi-nários. No entanto, por agora, tenciono ficar a trabalhar no Reino Unido. A crise ainda não se faz sentir na área da saúde. Vou aproveitar para prosseguir com a minha formação. E enquanto a situação em Portugal não melhorar não será pos-sível regressar. Outra coisa importante é o facto de ter um emprego estável e permanente.

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Segue esta ligação para participar:http://www.tdtonline.org/inquerito2012

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ComunidadE

Dietética Saiba mais!

Pedro Gomes

Bacharel em Nutrição

Licenciado em Farmácia

2012

Descrição da profissão Existem dois decretos (Portaria 256-A/86 e Decreto-Lei nº 564/99) que definem a dietética e o seu conteúdo funcional:

O dietista atua essencialmente nas áreas de cálculo, planificação e ela-boração de regimes alimentares de doentes internados e ambulatórios, segundo prescrição clínica com a fi-nalidade de assegurar a salubridade e higienização alimentar, estendendo a sua ação aos domínios da aquisição, conservação, confeção e distribuição de alimentos.

Procede à inspeção dos alimentos das suas características organoléticas. Par-ticipa na elaboração de cadernos de encargos e em comissões de escolha de produtos alimentares e colabora em projetos de construção ou remo-delação de serviços de alimentação, bem como na programação de equi-pamento para os mesmos.

Procede a inquéritos alimentares e participa em trabalhos de investigação clínica e de saúde pública com vista ao estabelecimento de regimes dietéti-cos.

Compete-lhe também a administração e organização dos serviços de alimen-tação e dietéticos, o estudo, elabora-ção e atualização dos formulários de

dietética e o ensino e educação per-manente do pessoal dos serviços de dietética e alimentação e nos cursos de pós-graduação. [1,2]

Quem é o Dietista?É o profissional inserido na carreira dos Técnicos de Diagnóstico e Tera-pêutica responsável pela aplicação de conhecimentos de nutrição e dietética na saúde em geral e na educação de grupos e indivíduos, quer em situação de bem-estar quer na doença, desig-nadamente no domínio da promoção e tratamento e da gestão de recursos alimentares. [2]

HistóriaÉ num documento dos Hospitais Civis de Lisboa (Decreto nº 28.794, de 10 de Outubro), em 1938, que surge a primeira referência aos Dietistas em Portugal, onde é possível identificar, nos quadros do pessoal, a categoria profissional de Dietista dos lactentes.

Quinze anos mais tarde, em 1953, é possível encontrar registos de pessoal

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Dietética- Saiba mais

dos Hospitais Civis de Lisboa que reve-lam a existência de “Serviços de Dietéti-ca” com dotação de Dietistas.

Dois anos depois, em 1955, é oficializa-do o primeiro Curso de Dietistas.

Em 1975 já tinham sido formados cerca de 90 Dietistas, encontrando-se aproxi-madamente 50 a exercer a profissão. A área clínica foi a privilegiada, sendo os hospitais o local de trabalho que mais Dietistas empregou.

Antes de 1980, o ensino de Dietética decorria em escolas próprias, após a re-estruturação dos Centros de Formação e posterior criação das Escolas Técnicas dos Serviços de Saúde de Lisboa, Coim-bra e Porto. Esta formação preconizava planos de estudos devidamente estru-turados, com seis semestres de dura-ção.

Em 1993, este ensino é integrado no Sis-tema Educativo Nacional, passando as Escolas Técnicas a Escolas Superiores de Tecnologias da Saúde e a formação a ser conferente de grau de bacharel.

Em 1999, as Escolas são autorizadas a conferir grau de licenciado e esta forma-ção passa a estar organizada num 1º ci-clo com 6 semestres e num 2º ciclo com dois semestres de estudos, situação que ainda se verifica atualmente. [3]

Locais de AtuaçãoO Dietista é um profissional de saúde com o grau de licenciatura, com uma in-tervenção interdisciplinar, cujo objetivo primordial consiste na aplicação das ci-ências da nutrição no tratamento de do-enças e na promoção da saúde, a nível individual e coletivo.

Atualmente, o Dietista pode assumir di-ferentes funções na sua prática, em três grandes áreas de intervenção:

• Nutrição Clínica: o Dietista é res-ponsável pela avaliação nutricional, determinação das necessidades nu-tricionais, planificação e supervisão de planos alimentares, pelo aconse-lhamento nutricional em consulta ou durante o internamento; colabo-ra em equipas multidisciplinares de saúde na definição de protocolos e estratégias que promovam a recu-peração/melhoria na saúde nutri-cional e funcional dos doentes.

• Nutrição comunitária e Saúde Pú-blica: o Dietista está diretamente envolvido na promoção da saúde e prevenção da doença mediante o estabelecimento de políticas que conduzam à promoção de hábitos alimentares saudáveis dos indiví-duos e grupos no sentido da saúde nutricional das populações.

• Restauração Pública e Coletiva: o Dietista é responsável pela organi-zação e gestão de serviços de nu-trição e dietética em instituições hospitalares e não hospitalares (em-presas, etc.); intervém na gestão da restauração pública e coletiva, pro-porcionando refeições de qualidade e equilíbrio nutricional a indivíduos ou grupos.

Assim, o dietista aplica os seus conhe-cimentos e competências profissionais em funções na promoção da saúde, te-rapêutica, segurança alimentar, admi-nistração e gestão dos serviços de ali-mentação e dietética, nomeadamente:

1. Avaliação das necessidades nutri-cionais;

2. Elaboração de programas de inter-venção com vista à promoção de hábitos alimentares saudáveis;

3. Integração em equipas pluridiscipli-nares com o objetivo de implemen-tar uma terapêutica dietética ade-quada à situação clínica;

4. Avaliação do estado nutricional através de equipamentos e técnicas específicas, bem como através da análise e interpretação de parâme-tros bioquímicos e imunológicos;

5. Conceção e aplicação de inquéritos alimentares para caracterizar e ava-liar a ingestão alimentar da popu-lação e do utente saudável ou com patologia;

6. Cálculo e planificação do suporte nutricional a administrar por via oral, enteral (sonda) ou parenteral (endovenosa);

7. Monitorização do suporte nutricio-nal instituído;

8. Definição de planos nutricionais com elaboração de regimes e emen-tas para diferentes grupos etários com definição e quantificação de nutrientes e alimentos e suplemen-

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privada, indústria, autoridades locais, ensino ou investigação. Para serem die-tistas acreditados, os estudantes devem seguir o primeiro ciclo politécnico (grau de Licenciado), normalmente numa Ins-tituição de Ensino Superior, que consis-te num mínimo de 240 ECTS. [5]

Onde posso estudar Dietética?O curso de Licenciatura em Dietética é ministrado em seis estabelecimentos de ensino superior:

• Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa

• Escola Superior de Saúde da Univer-sidade do Algarve

• Escola Superior de Saúde Instituto Politécnico de Bragança

• Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra

• Escola Superior de Saúde de Leiria

• Escola Superior de Saúde Instituto Piaget Vila Nova de Gaia. [6]

Associações nacionais e internacionaisEm Portugal a principal associação que

representa dietistas é a APD (Associa-ção Portuguesa de Dietistas). Contudo, a multiplicidade de licenciaturas na área da nutrição, justificavam a necessidade de uma regulamentação e de um con-trolo unitário do acesso e exercício da atividade profissional, e assim, desde Janeiro de 2010 existe a recém criada Ordem dos Nutricionistas e Dietistas, que congrega quer nutricionistas, quer dietistas.

A Dietética é uma profissão reconhe-cida em muitos países. Como exemplo deve-se referir que nos Estados Unidos da América existe a ADA (American Die-tetic Association) e em Inglaterra a BDA (British Dietetic Association).

Bibliografia 1. Portaria nº 256-A/86.

2. Decreto-Lei nº 564/99.

3. Associação Portuguesa de Dietistas. Em http://www.apdietistas.pt/dietetica/histo-ria.html. Acedido a 15-05-2012.

4. Associação Portuguesa de Dietistas. Em http://www.apdietistas.pt/dietetica/o_die-tista.html. Acedido a 15-05-2012.

5. Federação Europeia de Associação de Die-tistas (2005). Parâmetros europeus de re-ferência para a formação e exercício profis-sional da Dietética. http://www.estesl.ipl.pt/Click.aspx?FileTicket=uPjeHixRWY3QFJCvW%2fFOlg%3d%3d&page=1726. Acedido a 15-05-2012.

6. Associação Portuguesa de Dietistas. http://www.apdietistas.pt/dietetica/ensino.html. Acedido em 15-05-2012.

tos necessários à sua execução;

9. Realização de atividades educativas que permitam a outros influenciar o comportamento alimentar de indi-víduos e grupos;

10. Estabelecimento e implementação de normas e procedimentos, base-ando-se nos princípios do HACCP/ SAFE, para garantir alimentos mais seguros; estabelecimento de me-didas preventivas e implementa-ção de medidas corretivas, através da análise de riscos, identificação de pontos críticos de controlo e da aplicação sistemática de registos e procedimentos de verificação apli-cando-os a todas as fases, desde produção até ao consumidor final. [4]

Todos os dietistas, independentemente da especialidade, interpretam e trans-mitem os seus conhecimentos nutricio-nais a grupos e indivíduos. Os profissio-nais da dietética recolhem informação acerca dos hábitos alimentares de indi-víduos ou grupos; interpretam, tradu-zem e avaliam criticamente a informa-ção sobre as necessidades nutricionais e pesquisam em áreas distintas de modo a proporcionar recomendações práticas acerca o consumo de alimentos e outros recursos associados. Os dietistas devem desempenhar a sua profissão de acordo com as estruturas complexas de limita-ções legais, éticas e de responsabilida-de, seja em Serviços de Saúde, prática

Dietética- Saiba mais

1julhoDia da Vacina BCG (Brasil)

A BCG ou Bacilo de Calmette e Guérin é a única vacina contra a tuberculose utilizada para imunizar crianças e adultos e aplicada sob a forma de injeção intradérmica. Criada em 1921, é produzida a partir de cepas (uma espécie de microorganismo) do Mycobacterium bovis, sendo indicada, preferencialmente, para crianças de 0 a 4 anos de idade e adultos que não foram imunizados.

Fonte: http://criancagenial.blogspot.com/2008/06/1o-julho-dia-da-vacina-bcg.html

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Ao longo dos últimos anos, a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa do Instituto Politécnico de Lisboa (ESTeSL-IPL) tem realizado um forte investimento ao nível dos mestrados, procurando dar resposta às necessidades de formação sentidas pelos profissionais e recém-licenciados da área da saúde.

Estão a decorrer as candidaturas às edições do biénio 2012/2014 dos mestrados em:

• Fisioterapia (3ª Edição) - Saiba mais

• Intervenção Sócio-Organizacional na Saúde (9ª Edição) – Saiba mais (em associação com a Universidade de Évora)

• Medicina Nuclear (2ª Edição) – Saiba mais

• Radiações Aplicadas às Tecnologias da Saúde (4ª Edição) – Saiba mais

• Radioterapia (2ª Edição) – Saiba mais (com o apoio da Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Instituto Politécnico do Porto)

• Saúde, Trabalho e Ambiente (1ª Edição) – Saiba mais (em associação com a Escola Nacional de Saúde Pública)

• Segurança do Doente (3ª Edição) – Saiba mais (em associação com a Escola Nacional de Saúde Pública)

• Segurança e Higiene no Trabalho (3ª Edição) – Saiba mais (regime especial para detentores de pós-graduação em "Segurança e Higiene no Trabalho" ministrada em Instituições de Ensino Superior)

• Tecnologia de Diagnóstico e Intervenção Cardiovascular (4ª Edição) – Saiba mais (em associação com a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa)

Encontra-se a aguardar aprovação, pelo Ministério da Educação e Ciência, o Mestrado em Nutrição Clínica, em associação com a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.

Saiba mais sobre os mestrados da ESTeSL acedendo às páginas específicas de cada um dos mestrados.

Para informações sobre mestrados contacte:Divisão de Gestão Académica

Serviço de Formação Pó[email protected].

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28julhoDia Nacional da Conservação da Natureza

Este dia foi criado em honra da Liga para a Protecção da Natureza, que foi criada a 28 de Julho de 1948. 61 anos depois, esta associação faz um balanço positivo dos 7 projectos realizados durante o último ano. Para além dos projectos, também está em destaque o envolvimento em acções de conservação da biodiversidade, a denúncia pública de ameaças e atentados ambientais e a mobilização da opinião pública.

Fonte: www.tvalentejo.tv

12AgostoDia Internacional da Juventude

Designado pela ONU em 1998. Todos os anos o Instituto Português da Juventude assinala este dia promovendo actividades em conjunto com os diferentes parceiros, envolvendo jovens e associações juvenis. Atualmente existem 1,2 bilhão de jovens no mundo. Cerca de 200 milhões ainda vivem na pobreza. Segundo a ONU, os jovens têm mostrado conscientização sobre questões internacionais, como por exemplo, o meio ambiente.

Fonte: http://www.un.org/av/radio/pt/detail/3713.html

Tal como já foi desvendado no editorial, o TDTOnline pode agora ser acedido através do endereço tdtonline.pt. Em-bora o nosso endereço principal conti-nue a ser o tdtonline.org, o domínio .pt pode agora ser usado como método al-ternativo para chegar ao site.

Esta é uma novidade que não implica qualquer alteração no site ou na expe-riência da navegação do mesmo, mas que acreditamos poderá trazer conse-quências positivas no número de visi-tantes e, possivelmente, na sua “lealda-de” ao TDTOnline.

O TDTOnline é, indiscutivelmente, um espaço dedicado principalmente aos profissionais das Tecnologias da Saúde em Portugal e torna-se, portanto, signi-ficativo definir estratégias para cativar este público e, acima de tudo, dar-lhe razões para nos voltar a visitar. Assim sendo, a aquisição do domínio .pt figu-rou-se como uma possibilidade de gerar

mais tráfego para o TDTOnline, dado que este endereço será mais facilmente memorizável pelo público alvo.

Até ao dia 30 de Abril de 2012 o registo de domínios .pt estava reservado ape-nas a empresas ou trabalhadores inde-pendentes e obedecia a regras muito rígidas relativamente aos possíveis en-dereços a utilizar. Com a liberalização do registo de domínios .pt pela FCCN (Fun-dação para a Computação Científica Nacional), qualquer pessoa ou entidade passou a ter a possibilidade e registar um domínio .pt (obedecendo apenas a um conjunto de regras mais simples).

A Equipa do TDTOnline tomou a deci-são de registar o domínio tdtonline.pt na esperança de facilitar o acesso de novos membros à comunidade e aci-ma de tudo permitir que regressem ao site mais regularmente, dado que .pt é o TLD (Top Level Domain) que o público português mais facilmente reconhecerá

e relembrará no momento de digitar o endereço no browser.

Continua, ainda, em discussão a possi-bilidade de uma transição do endereço tdtonline.org para o endereço tdtonline.pt, sendo que o domínio .org passaria a ser o endereço alternativo.

Junte-se à discussão no fórum clicando aqui.

Henrique Pimenta

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Sabia que...

O que é o planeamento familiar, quais são os seus objectivos e os seus destinatários. O planeamento familiar é uma forma de assegurar que as pessoas têm acesso a informação, a métodos de contracepção eficazes e seguros, a serviços de saú-de que contribuem para a vivência da sexualidade de forma segura e saudável. A prática do planeamento familiar permite que homens e mulheres decidam se e quando querem ter filhos, assim como programem a gravidez e o parto nas condições mais adequadas.

Quais são os objectivos do planeamento familiar?• Promover comportamentos saudáveis face à se-xualidade; • Informar e aconselhar sobre a saúde sexual e reprodutiva; • Reduzir a incidência das infecções de transmissão sexual as suas consequências, nomeadamente a infertilidade; • Reduzir a mortalidade e a morbilidade materna, perinatal e infantil; • Permitir ao casal decidir quantos filhos quer, se

os quer e quando os quer, ou seja, planear a sua família; • Preparar e promover uma maternidade e paterni-dade responsável; • Melhorar a saúde e o bem-estar da família e da pessoa em causa.

O que é uma consulta de planeamento familiar?É uma consulta que se destina a apoiar e a informar os indivíduos ou casais, para que estes possam planear uma gravidez no momento mais apropriado, proporcionando-lhes a possibilidade de viverem a sua sexualidade de forma saudável e segura.

O que se faz na consulta de planeamento familiar?• A avaliação do estado de saúde da mulher ou do casal, estimando-se, se necessário, a eventual exis-tência de riscos ou doenças para a mãe ou para o fu-turo bebé;

• Esclarecem-se dúvidas sobre a forma como o corpo se desenvolve e o modo como funciona em relação à sexualidade e à reprodução, tendo em conta a idade da mulher;

Planeamento familiar

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• Dá-se informação completa, isenta e com fundamento científico sobre os métodos contraceptivos. O contracepti-vo escolhido é fornecido gratuitamente nos serviços públicos;

• Dá-se informação e acompanhamento tendo em vista uma futura gravidez (fer-tilidade e infertilidade);

• Faz-se o rastreio do cancro ginecológi-co e das doenças de transmissão sexual;

• Informa, ajuda a prevenir, a diagnosti-car ou a tratar as infecções de transmis-são sexual como a hepatite B, a sífilis, o herpes genital e a sida.

A consulta de planeamento familiar é gratuita?Sim, a consulta é gratuita nos serviços públicos.

16SetembroDia Internacional para a preservação da Camada do Ozono

É um dia instituído pela assembleia geral das Nações Unidas, através da sua resolução 49/114 de 1994, em comemoração da assinatura do Protocolo de Montreal. Esta comemoração mundial pretende ser uma oportunidade para chamar a atenção e tomar medidas de acção a nível global, regional e nacional relativa à protecção da camada de ozono.

Fonte: Wikipedia

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SetembroDia Europeu sem Carros

No dia 22 de setembro, em cidades do mundo todo, são realizadas actividades em defesa do meio ambiente e da qualidade de vida nas cidades, no que passou a ser conhecido como Dia Mundial Sem Carro. Na Europa, a semana toda é recheada de actividades, no que chamam de Semana Europeia da Mobilidade (16 a 22 de setembro).

O objectivo principal do Dia Mundial Sem Carro é estimular uma reflexão sobre o uso excessivo do automóvel, além de propor às pessoas que dirigem todos os dias que revejam a dependência que criaram em relação ao carro ou moto. A idéia é que essas pessoas experimentem, pelo menos nesse dia, formas alternativas de mobilidade, descobrindo que é possível se locomover pela cidade sem usar o automóvel e que há vida além do para-brisa.

A data foi criada na França, em 1997, sendo adotada por vários países europeus já no ano 2000.

Fonte: Wikipedia

Onde posso marcar uma consulta de planeamento familiar?No centro de saúde da zona de residên-cia ou em qualquer outro que tenha ga-binete de atendimento, bem como em alguns hospitais e maternidades.

Os jovens têm ainda ao seu dispor os serviços dos Gabinetes de Apoio à Se-xualidade Juvenil ou Centros de Aten-dimento a Jovens (CAJ) das Delegações Regionais do Instituto Português da Ju-ventude.

Para saber mais, consulte:• Direcção-Geral de Saúde - Guia do

Utente do Serviço Nacional de Saú-de

• Instituto Português da Juventude - http://juventude.gov.pt/portal/ipj

FONTE: Portal da Saúde

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artigo dE opinião Radiologia e Medicina Nuclear: o porquê de repensar as profissões TDT

Radiologia e Medicina Nuclear: o porquê de repensar as profissões TDT

Cláudio Pereira

Licenciado em Radiologia

2012

A história das profissões inclusas na Car-reira/Classe de Técnico de Diagnóstico e Terapêutica (TDT) foi, desde cedo, mar-cada pela separação por especialidade. Isto porque na génese destas profissões esteve a necessidade de criar técnicos altamente especializados em áreas dis-tintas umas das outras, de forma a ga-rantir qualidade na prestação/execução de determinados procedimentos médi-cos.

Este “apartheid” entre as profissões TDT é um bizarro, mas inegável, caso dentro do mundo dos profissionais de saúde e é certamente um factor importante que contribui negativamente para o de-senvolvimento, reconhecimento e va-lorização dos TDT dentro do mundo da saúde e também na sociedade em ge-ral. Esta diferenciação por especialidade é tão relevante para os TDT que chega mesmo a modular a maneira como nos vemos como profissionais. Exemplifi-cando: é facilmente perceptível que os profissionais TDT têm propensão a definir-se primeiro pela sua especialida-de e só em segundo plano como TDTs, enquanto as classes: Enfermeiro ou Mé-

dico, definem-se primariamente como enfermeiros ou médicos, respectiva-mente, e só posteriormente definem a sua especialidade.

Aquando da passagem do ensino des-tas profissões para cursos superiores, os alunos TDT tinham 1 a 2 anos de for-mação em comum, sendo a formação na especialidade escolhida pelo aluno e dada posteriormente ao ensino comum. Esta realidade mudou rapidamente para se adaptar à percepção, actualmente em vigor, de que as profissões TDT são, antes de mais nada, áreas de especia-lidade e só depois profissões inseridas no âmbito da promoção da saúde das populações.

Esta separação talvez atinja o seu ex-tremo dentro do campo da utilização da radiação para fins médicos, no qual existem 3 profissões distintas: Técnico de Radiologia, Técnico de Medicina Nu-clear e Técnico de Radioterapia.

A existência destas 3 profissões, perfei-tamente distintas dentro da legislação portuguesa, está, de certa forma, em

desacordo com diversos outros países (nos quais se destacam os que têm uma cultura anglo-saxónica), nos quais os profissionais estão separados basica-mente pelo campo de acção: Diagnósti-co ou Terapêutica.

Mais importante ainda, este desacordo verifica-se nas exigências de algumas das técnicas mais actuais.

Para clarificar o problema, basta pensar na logística de como trabalhar com um equipamento de PET-CT.

Este equipamento é na sua essência a agregação de um sistema PET e um sis-tema CT num único equipamento, per-mitindo a aquisição sequencial de ima-gens respeitantes às duas técnicas sem necessidade de movimentar o paciente.

É um equipamento com enorme poten-cialidade, que, desde o seu surgimento no seio clínico há cerca de 1 década, tem revolucionado a Imagiologia Médi-ca, particularmente a Medicina Nuclear, a qual ganhou uma maior e renovada importância no diagnóstico médico e avaliação do tratamento.

O problema surge quando tentamos ajustar a PET-CT à legislação Portuguesa. Isto porque a PET é uma técnica de ima-gem que pertence à Medicina Nuclear, enquanto a CT pertence à Radiologia. Querendo dizer com isto que existe um certo conflito ou condicionamento na Lei Portuguesa, causado pela existência de equipamentos multimodais, como é o caso da PET-CT.

Como se encontra estabelecido na alínea 3 do artigo nº8 do Decreto-lei 180/2002 de 8 de Agosto: “os técnicos

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Radiologia e Medicina Nuclear: o porquê de repensar as profissões TDT

Radiologia e Medicina Nuclear: o porquê de repensar as profissões TDT

de diagnóstico e terapêutica (…) que pratiquem actos que envolvam a utiliza-ção de radiações ionizantes devem estar habilitados com formação (…) apropria-da às técnicas aplicadas em radiodiag-nóstico médico, medicina dentária, radioterapia, ou medicina nuclear, con-soante o caso.” Visto PET e CT perten-cerem a especialidades diferentes e não existir em Portugal nenhum curso que dê formação apropriada para as duas técnicas, concluí-se que é necessário existir 2 TDTs (1 Técnico de Radiologia e 1 Técnico de Medicina Nuclear) para operar apenas um equipamento PET-CT, que é o que, supostamente, se verifica na realidade portuguesa.

Esta situação é desprovida de nexo com qualquer lógica de pragmatismo e de optimização de recursos que deve exis-tir no âmbito clínico, uma vez que são necessários dois profissionais para fazer o trabalho de um. Este método de tra-balho está apoiado unicamente nesta fi-

losofia vigente de que as profissões TDT devem estar muito bem definidas com um campo de acção muito bem delimi-tado. O exemplo dado é apenas um de entre vários que contestam a filosofia vigente.

O que as novas tecnologias/técnicas, que cruzam áreas de especialidade, nos têm vindo a provar é aquilo que há mui-tos anos se vem a discutir dentro da co-munidade TDT: que não faz sentido ha-ver tanta diferenciação dentro dos TDT. No caso da Radiologia, Medicina Nu-clear e Radioterapia faz todo o sentido reformular as profissões, esbatendo as barreiras actuais e dando origem a ape-nas 1 ou 2 profissões com um âmbito de acção maior, nas quais não é a profissão que define exactamente o que é que o profissional faz, mas é o próprio sujeito, como profissional, que define quais as técnicas em que deseja especializar-se, procurando obter formação apropriada para tais técnicas

Pensarmos nas profissões TDT como profissões hiper-especializadas e sepa-radas umas das outras, é uma perspec-tiva errada que nos impede de ser fle-xíveis e de adaptar às novas realidades e nos enfraquece como Carreira/Classe de profissionais de Saúde.

Devíamos repensar o que é ser TDT e reformular estruturalmente as profis-sões, e o ensino das mesmas, com os objectivos de criar maior proximidade e cooperação entre os diferentes pro-fissionais, dando, ao mesmo tempo, a cada profissional, maior liberdade para seguir o seu próprio caminho de espe-cialização.

Por fim, as minhas dúvidas consistem no seguinte: “Quem é que tem autori-dade, capacidade e vontade para de-sencadear as mudanças necessárias?” e “Porque razão ainda não se movi-mentou nesse sentido?”

28SetembroDia Mundial do Coração

Um coração saudável é um factor vital para viver a vida em pleno, independentemente da idade e do sexo.

Controlar os principais factores de risco cardiovascular, através de uma dieta saudável, praticar exercício físico e não fumar, poderá prevenir os ataques cardíacos e o AVC e ajudar o coração a envelhecer mais lentamente.

Fonte: Fundação Portuguesa de Cardiologia

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Portaria n.º 121/2012 MINISTÉRIO DA SAÚDEAtualiza o programa de formação da área profissional de especialização de Medicina Física e de Reabilitação

Portaria n.º 122/2012 MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS, DA ECONOMIA E DO EMPREGO E DA SOLIDARIEDADE E DA SEGURANÇA SOCIALProcede à atualização anual das pensões de acidentes de trabalho

Resolução da Assembleia da República n.º 61/2012 ASSEMBLEIA DA REPÚBLICAPor um envelhecimento ativo

Resolução da Assembleia da República n.º 66/2012 ASSEMBLEIA DA REPÚBLICARecomenda ao Governo, no âmbito do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações, Programa de Ação, 2012, o desenvolvimento de medidas concretas

Resolução da Assembleia da República n.º 67/2012 ASSEMBLEIA DA REPÚBLICARecomenda ao Governo a adoção de medidas tendentes ao combate da obesidade infanto-juvenil em Portugal

Resolução da Assembleia da República n.º 68/2012 ASSEMBLEIA DA REPÚBLICARecomenda ao Governo a adoção de medidas tendentes

ao combate da obesidade infanto-juvenil em Portugal

Portaria n.º 137-A/2012 MINISTÉRIO DA SAÚDEEstabelece o regime jurídico a que obedecem as regras de prescrição de medicamentos, os modelos de receita médica e as condições de dispensa de medicamentos, bem como define as obrigações de informação a prestar aos utentes

Portaria n.º 142-A/2012 MINISTÉRIOS DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA E DA SAÚDETerceira alteração à Portaria n.º 1147/2001, de 28 de setembro, que aprova o Regulamento do Transporte de Doentes

Portaria n.º 142-B/2012 MINISTÉRIO DA SAÚDEDefine as condições em que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) assegura os encargos com o transporte não urgente de doentes que seja instrumental à realização das prestações de saúde

Decreto-Lei n.º 106/2012 MINISTÉRIO DA SAÚDEProcede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 8/2011, de 11 de janeiro, que aprova os valores devidos pelo pagamento de atos das autoridades de saúde e de serviços prestados por

outros profissionais de saúde pública

Portaria n.º 194/2012 MINISTÉRIO DA SAÚDE - GABINETE DO SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDERevê o regime especial de comparticipação de medicamentos destinados ao tratamento da doença de hepatite C

Despacho n.º 6716/2012 MINISTÉRIO DA SAÚDE - GABINETE DO SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDEEstabelece regras específicas para a dispensa das terapêuticas com antirretrovíricos às pessoas que vivem com VIH/sida e adequada utilização do sistema SI.VIDA

Portaria n.º 153/2012 MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA SAÚDEAprova os Estatutos da Administração Regional de Saúde do Norte, I. P., e revoga a Portaria n.º 649/2007, de 30 de maio

Portaria n.º 154/2012 MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA SAÚDEFixa a estrutura nuclear do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas DependênciasPortaria n.º 155/2012 MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E

Legislação Abr/Maio/Jun 2012

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DA SAÚDEAprova os Estatutos da Administração Central do Sistema de Saúde, I. P.

Portaria n.º 156/2012 MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA SAÚDEAprova os Estatutos da Administração Regional de Saúde do Algarve, I. P., e revoga a Portaria n.º 653/2007, de 30 de maio

Portaria n.º 157/2012 MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA SAÚDEAprova os Estatutos da Administração Regional de Saúde do Alentejo, I. P., e revoga a Portaria n.º 652/2007, de 30 de maio

Portaria n.º 158/2012 MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA SAÚDEAprova os Estatutos do Instituto Nacional de Emergência Médica, I. P., e revoga a Portaria n.º 647/2007, de 30 de maio

Portaria n.º 159/2012 MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA SAÚDEFixa a estrutura nuclear da Direção-Geral da Saúde

Portaria n.º 160/2012 MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA SAÚDEFixa a estrutura nuclear da Secretaria-Geral do Ministério

da Saúde

Portaria n.º 161/2012 MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA SAÚDEAprova os Estatutos da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I. P., e revoga a Portaria n.º 651/2007, de 30 de maio

Portaria n.º 162/2012 MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA SAÚDEAprova os Estatutos do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I. P., e revoga a Portaria n.º 812/2007, de 27 de julho

Portaria n.º 163/2012 MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA SAÚDEFixa o número máximo de unidades orgânicas da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde e revoga a Portaria n.º 827/2007, de 31 de julho

Portaria n.º 164/2012 MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA SAÚDEAprova os Estatutos da Administração Regional de Saúde do Centro, I. P., e revoga a Portaria n.º 650/2007, de 30 de maio

Portaria n.º 165/2012 MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA SAÚDEAprova os Estatutos do Instituto

Legislação Abr/Maio/Jun 2012 Português do Sangue e da Transplantação, I. P., e revoga a Portaria n.º 811/2007, de 27 de julho

Portaria n.º 175/2012 MINISTÉRIOS DA DEFESA NACIONAL E DA AGRICULTURA, DO MAR, DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIOProcede à designação das praias marítimas e das praias de águas fluviais e lacustres qualificadas como praias de banhos no ano de 2012

Decreto Regulamentar Regional n.º 6/2012/M REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA - PRESIDÊNCIA DO GOVERNOAplica à Região Autónoma da Madeira o Decreto-Lei n.º 113/2011, de 29 de novembro, que regula o acesso às prestações do Serviço Nacional de Saúde (SNS) por parte dos utentes no que respeita ao regime das taxas moderadoras e à aplicação de regimes especiais de benefícios

Portaria n.º 178-B/2012 MINISTÉRIO DA SAÚDEPrimeira alteração à Portaria n.º 142-B/2012, de 15 de maio, que define as condições em que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) assegura os encargos com o transporte não urgente de doentes que seja instrumental à realização das prestações de saúde

FONTE: Índices do Dia/Newsletter DIGESTO

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