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TDTOnline Magazine III/2010

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IIIª Edição 2010 da TDTOnline Magazine cujo tema em destaque é Pneumoconioses Fibrogénicas

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TDTOnline Magazine by tdtonline.org is licensed under a “Creative Commons: Atribuição-Uso Não-Comercial 2.5 Portugal License.”

Todos os artigos publicados na TDTOnline Magazine são da total e exclusiva responsabilidade dos seus respectivos autores.

Ficha Técnica: Responsável editorial:Bruno Glória

Design e Redacção: Henrique Pimenta e Joel Graça

Colaboradores desta edição: Marlene Brandão, Sara Cos-ta, Gonçalo Borrecho, José Silva, Engénia Morgado

Sumário

3 Editorial

4 ComunidadeProteja-se do Sol

6 Artigo de RevisãoPneumoconioses Fibro-génicas

13 Actividade no FórumInquérito TDTOnline, Re-portagens

14 PosterNovo método semi-quan-titativo de análise Imuno-histoquímico

18 Caso ClínicoScaphocephaly

19 Sabia queABAE - Associação Ban-deira Azul da Europa

20 Caso ClínicoCervical Cancer, Heavy Patient

22 Legislação

TDTOnline Magazine III/2010

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Editorial

Chegou a Magazine TDT Online com cheirinho a Verão!

É verdade...chegou o Verão mas isto não quer dizer que não possa continuar a ler e a contar com a Magazine TDT Online. Temos uma versão light da Magazine para o acompanhar nes-tas suas férias mas igualmente nutrida de conteúdos!

Apesar de não ser a novidade nesta edição, a Magazine tem uma nova rúbrica a oferecer aos seus leitores, Legislação. Com este novo espaço na Magazine, o leitor terá disponivel um breve resumo com os principais destaques dos actos com interesse público publicados no Diário da República no tri-mestre anterior ao de publicação da Magazine.

Em destaque nesta edição o tema pneumoconioses fibrogé-nicas. As pneumoconioses, são entendidas como processos patológicos devido à acumulação de partículas inorgânicas minerais, nomeadamente no meio ocupacional. O artigo de revisão que aqui nos é apresentado oferece uma visão pa-norâmica de como avaliar as doenças pulmonares em que se suspeita da existência de causas ambientais ou ocupacionais.

A não esquecer os habituais casos clinicos, novidades cientifi-cas, curiosidades e datas a recordar na área da saúde!

O TDT Online, pretende avaliar a situação dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica, para isso decidiu lançar um ques-

tionário online nunca antes realizado. Foi assim que o TDT Online deu inicio ao inquérito que pretende por um lado ser o census da comunidade de utilizadores que constitui o TDT Online mas por outro lado fazer um ponto de situação em aspectos tão importantes e criticos, neste momento, como a empregabilidade, a formação... Uma semana após o inquérito ter sido lançado contavamos já com cerca de 1000 participa-ções. O nosso muito obrigado!!!! Pedimos aos nossos leitores e utilizadores que ainda não participaram que preencham o questionário! Os resultados e análise do inquérito serão pu-blicados na Magazine!

Nunca será demais dizer que contamos com a sua colabora-ção. Pretendemos que a Magazine TDT Online divulgue temas de interesse de todas as nossas áreas profissionais, e para isso precisamos da sua ajuda e do seu contributo!

Ficamos à sua espera... [email protected]

Boas Férias e Boas Leituras!

PS: Não se esqueça do protector solar!!!!

Marlene Brandão

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Equipa TDT Online

2010

Proteja-se do SolComunidadE

Apesar dos dados oficiais pouco rigorosos, os números disponíveis nos Institutos de Oncologia, permitem esti-mar a incidência do Melanoma (um dos mais malignos tumores) em Portugal em 8/100.000 habitantes por ano, o que dá cerca de 800 novos casos por ano, e dos Epite-liomas (carcinomas basocelulares e espinocelulares) em 100/100.000 habitantes por ano o que representa 10.000 novos casos por ano.

Nos últimos anos temos vindo a notar um progressivo au-mento de casos detectados que poderá corresponder não só a um progressivo aumento de incidência mas também a uma maior procura dos nossos serviços e a um diagnóstico mais precoce.

A situação contudo, não é dramática pois apercebemo-nos que com as recentes campanhas de informação e es-clarecimento, a cultura sanitária da população em relação a este problema é muito aceitável. Embora o número de casos tenha tendência a aumentar, eles surgem-nos em fases mais precoces e consequentemente curáveis. Fonte: www.sapo.pt

A melhor forma de prevenir o cancro de pele é proteger-se do sol. As crianças, em particular, devem ser bem protegi-das. Todas as pessoas devem limitar o tempo de exposição ao sol e evitar outras fontes de radiação Ultravioleta (UV).

O FPS (Factor de Protecção Solar) é uma medida de labo-ratório que indica a efectividade do filtro solar: quanto mais alto o valor do FPS, maior a protecção que o filtro solar oferece contra raios UVB (a radiação ultravioleta que causa a queimadura solar). Quando se usa um filtro so-lar com FPS 15, por exemplo, a mesma pele leva 15 vezes

mais tempo para fazer uma queimadura solar. Contudo, na prática – ainda que quanto maior for o FPS, maior será a pro-tecção oferecida contra os raios ultravioletas –, um FPS 60, por exemplo, não confere o dobro de protecção de um FPS 30. Essa protecção, no fundo, traduz-se do seguinte modo:

Factor de Protecção Solar (FPS) Bloqueio dos Raios UVB

10 90%20 95%30 96,7%60 98,3%

Fonte: www.sapo.pt

Na prática, a protecção de um filtro solar depende de facto-res como Fonte: www.roche.pt :

• O fototipo de pele.

• A quantidade que é aplicada e a freqüência de reaplica-ção.

• Actividades que a pessoa faz (por exemplo, nadar leva a uma perda de filtro solar da pele).

• Quantidade de filtro solar que a pele absorve.

Fototipo Características Sensibilidade / Reacção ao Sol

I Pele LeitosaCabelo Ruivo

Extremamente sensívelQueima sempreNunca Bronzeia

II Pele branca Muito sensívelQueima facilmenteBronzeia levemente

III Pele morena claraCabelo louro a cas-tanho

SensívelQueima esporadicamenteBronzeia moderadamente

IV Pele morena mo-deradaCabelo castanho

Poiuco sensívelRaramente queimaBronzeia facilmente

V Pele morena escu-raCabelo castanho escuro

Pouco sensívelRaramente queimaBronzeia intensamente

VI Pele negraCabelos negros

InsensívelNunca queimaTotalmente pigmentada

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Inquérito TDTOnline*Participe e divulge pelos seus contactos!

* Mais informações na página 13

Proteja-se do Sol

• Sempre que possível, deve evitar a exposição sol do meio do dia (do meio da manhã até ao fim da tar-de). Também se deve proteger da radiação UV reflectida pela areia, água, neve e gelo. A radiação UV pode atravessar roupas finas, pára-brisas, janelas e nuvens.

• Procure usar roupa com mangas e pernas compridas de tecido forte, um chapéu de aba larga e óculos de sol que absorvam as radiações UV.

• Utilize loções com protector solar. Os protectores solares podem aju-dar a prevenir o cancro de pele, es-pecialmente os de largo espectro (filtram os raios UVB e UVA), com um FPS de pelo menos 15. Apesar do uso destes protectores, deve evi-tar a exposição prolongada ao sol.

• Não se recomenda o uso de lâmpa-das ultravioletas e de solários.

Fonte: www.roche.pt

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artigo dE rEviSão

Pneumoconioses Fibrogénicas Resumo:

Sara Costa

Licenciada em Técnica de Radiologia pelo Instituto Superior de Saúde do Alto Ave (ISAVE).

2010

IntroduçãoO ritmo alucinante em que os novos produtos e proces-sos tecnológicos aparecem anualmente nas empresas, justifica a abordagem, deste tema, sobretudo se aten-tarmos ao facto de que os riscos diversos de natureza química, biológica, organizacional e, em particular, o risco inalatório, são os responsáveis pelo aparecimento das mais diversas doenças ocupacionais respiratórias.

As pneumoconioses, são entendidas como processos patológicos devido à acumulação de partículas inorgâ-nicas minerais, nomeadamente no meio ocupacional. (5, 6)

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Pneumoconioses Fibrogénicas

Pneumoconioses FibrogénicasOs métodos de imagem, em associa-ção com a história ocupacional, exame clínico e testes de função pulmonar, são ferramentas muito importantes na avaliação das doenças respiratórias ambientais e ocupacionais. Além de de-sempenharem papel fundamental na detecção dessas doenças, são de extre-ma valia na quantificação dos agravos e no monitoramento da progressão de eventuais alterações respiratórias. (5)

A radiografia simples do tórax é o méto-do tradicionalmente aplicado na avalia-ção inicial de doenças respiratórias, não apenas por sua ampla disponibilidade, mas também custo e facilidade de re-alização. Contudo, apresenta algumas limitações na avaliação de indivíduos com suspeita clínica de doenças respira-tórias ambientais e ocupacionais.

Por este motivo, a tomografia compu-torizada, especialmente quando reali-zada com a técnica de alta resolução, tem sido considerada o melhor exame para a avaliação das doenças respirató-rias ambientais e ocupacionais, com as ressalvas de ser um método mais caro, menos disponível e que requer profis-sionais com formação adequada para a correcta interpretação dos achados de imagem, o que nem sempre é possível. (3, 5, 6)

Na prossecução dos objectivos, neste estudo refere-se a epidemiologia e o conceito de pneumoconioses. Conti-nuando a investigação, neste trabalho, apenas se faz referência às pneumoco-nioses fibrogénicas (asbestose, silicose, pneumoconioses dos mineiros de car-vão e beriliose), comparando-se os as-pectos radiológicos do raio X pulmonar e tomografia computorizada de alta re-solução das mesmas.

Para a elaboração deste trabalho utili-zou-se o método expositivo, analítico e reflexivo recorrendo a pesquisas biblio-

gráficas, internet e diálogo com colegas.

EPIDEMIOLOGIAA história das doenças causadas por po-eiras minerais é antiga.

Pneumoconioses é um termo criado por Zenker em 1866, para designar um gru-po de doenças crónicas do parênquima pulmonar que se originam da exposição a poeiras fibrosantes. Em 1971, este conceito foi redefinido como sendo o acúmulo de poeiras nos pulmões e re-acção tecidual á sua presença.

As ocupações que expõem os trabalha-dores ao risco de inalação de poeiras causadoras de pneumoconioses estão relacionadas com diversos ramos de ac-tividade: mineração e transformação de minerais em geral, metalúrgica, cerâmi-ca, vidros, construção civil, agricultura e indústria da madeira. (5, 6)

DEFINIÇÃOAs pneumopatias relacionadas etiologi-camente à inalação de poeiras em am-bientes de trabalho são genericamente designadas como pneumoconioses

(do grego, conion = poeira). São exclu-ídas desta denominação as alterações neoplásicas, as reacções das vias aére-as, asma, bronquite e o enfisema. (5, 6)

Apesar de esse conceito englo-bar a maior parte das alterações pul-monares envolvendo o parênquima, alguns autores apontam para o facto de o termo pneumoconiose, não estar ade-quado quando aplicado a determinadas pneumopatias medidas por processos de hipersensibilidade atingindo o pa-rênquima pulmonar. (5)

No entanto, neste estudo, o termo pneumoconioses será utilizado para designar genericamente todas as doenças pulmonares parenquimatosas causadas por inalação de poeiras.

As pneumoconioses podem ser divididas em: pneumoconioses fibrogé-

nicas ou inorgânicas e não-fibrogénicas ou orgânicas.

As fibrogénicas são: asbestose, silicose, pneumoconiose dos mineiros de carvão e beriliose. Estas alteram permanente-mente ou destroem a estrutura alveo-lar; a reacção fibrogénica do estroma vai de grau médio até máximo; o estado cicatricial permanente nos pulmões.

As não-fibrogénicas incluem a baritose, estanose e siderose. Estas não alteram a estrutura alveolar; a reacção de estro-ma pulmonar é mínima e consiste de fi-bras de reticulina; a reacção a poeira é potencialmente reversível. (1, 5, 6)

PNEUMOCONIOSES FI-BROGÉNICASAsbestose

A asbestose é uma doença fibrosante intersticial difusa do pulmão, associa-da ao asbesto e amianto. É de carácter progressivo e irreversível dependendo da intensidade e duração da exposição. (1, 5)

Fisiologicamente

Padrão restritivo, com redução nos vo-lumes pulmonares.

Efeitos sobre a saúde

Fibrose pulmonar, cancros do tracto res-piratório da pleura e do peritoneu.

Aspectos radiológicos

As alterações do parênquima pulmonar têm início nas regiões peribronquiola-res, com evolução para as paredes dos alvéolos, septos interlobulares e regiões subpleurais, com predomínio nos cam-pos pulmonares pôstero-inferiores, de modo simétrico. (3, 5, 6)

A radiografia do tórax é geralmente o primeiro exame de imagem solicitado. (5)

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Fig. 1 – Radiografia do tórax, mostrando placas neurais de asbestose

O melhor método de imagem é a Tomo-grafia Computorizada de Alta Resolução (TCAR), pois para além de aumentar as formas iniciais da doença, permite a di-ferenciação da asbestose de outras alte-rações parenquimatosas.

Principais alterações na TCAR: opacida-des e linhas subpleurais; vidro fosco ou despolido; espessamento dos se ptos interlobulares; faveolamento; distorção arquitectural; bronquiectasias de trac-ção. (3, 2)

Fig. 2 - Atelectasia redonda em indivíduo expos-to ao asbesto. A - TCAR demonstrando imagem nodular periférica (asterisco) com redução volu-métrica lobar e opacidades lineares convergen-tes para a lesão (seta). B - Espessamento pleural focal (seta) adjacente à imagem nodular pulmo-nar (asterisco)

Silicose

A silicose é uma doença ocupacional respiratória causada pela inalação de sí-lica livre cristalina (quartzo). É a doença crónica com maior prevalência no mun-do. (1, 5, 6)

Caracteriza-se por um processo de fi-brose, com formação de nódulos isola-dos nos estádios iniciais e nódulos con-glomerados e disfunção respiratória nos estádios avançados.

Poeira sílica agride inicialmente as regi-ões peribronquiolares, no centro do ló-bulo pulmonar secundário. (5, 6)

Clinicamente apresenta-se de três for-mas: aguda; acelerada e crónica.

Aspectos radiológicos

Raio X do tórax - pequenos nódulos pulmonares circunscritos, (<s 0,5 cm), geralmente nos campos pulmonares su-periores especialmente nas regiões pos-teriores. Com o passar dos anos, estes nódulos tendem à coalescência, com formação de grandes opacidades (>s 1 cm) denominando-se silicose complica-da. (3, 5)

Tomografia Computorizada de Alta Re-solução: permite melhor definição do tipo e da extensão das alterações, espe-cialmente do enfisema centrolobular.

Os achados iniciais na TCAR são: micro-nódulos centrolobulares e subpleurais (<s 0,5 cm). (2, 5, 6)

Fig. 4 - A figura mostra micronódulos centro-lobulares e subpleurais, menores que 0,5 cm

Fig. 3 - Radiografia simples do tórax com exposição à sílica. A - Demonstra múltiplos nódulos menores que 0,5 cm no campo pulmonar superior direito. B- Silicose crónica com grande opa-cidade na projecção do lobo superior direito. C - Radiografia do tórax em perfil. Linfónodos mediastinais com calcificações em “casca de ovo”

A B C

Com a evolução da doença estes micro-nódulos tendem à confluência (forma-ção de nódulos maiores, conglomera-dos, massas fibróticas). (5)

Pneumoconioses dos Mi-neiros de Carvão (PMC)

As pneumoconioses dos mineiros de carvão estão associadas à inalação do pó de carvão. (1, 5, 6)

A sintomatologia (associada à PMC simples) é similar e aditiva aos efeitos do hábito de fumar sobre o desenvol-vimento de bronquite e Doença Pulmo-nar Obstrutiva Crónica (DPOC). (2)

Aspectos radiológicos

A PMC assemelha-se muito à silicose, sendo praticamente impossível dife-renciá-las apenas com os achados da imagem. A reacção fibrogénica focal organizada em nódulos estrelados e fi-brose intersticial difusa; distorções im-portantes na anatomia das estruturas intratorácicas e opacidades irregulares são alguns dos aspectos que podem ser demonstrados pelas imagens radiológi-cas. (3, 6)

Estádios iniciais: opacidades pequenas,

Fig. 5 - TCAR do tórax de indivíduo exposto à sílica. A - Silicose crónica. Nódulos centrolobulares confluentes (setas). B - Silicose crónica complicada, demonstrando grandes opacidades nas re-giões posteriores dos lobos superiores (setas). C- Silicose crónica evoluindo para fibrose maciça progressiva. A. Opacidades retrácteis nos lobos superiores (setas) associadas a distorção arquitec-tural, redução volumétrica lobar e áreas de aumento irregular do espaço aéreo (setas tracejadas). B. Calcificações no interior das opacidades parênquimatosas (setas)

A B C

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Pneumoconioses Fibrogénicas

irregulares.

Exposição prolongada: opacidades pe-quenas, arredondadas, regulares (1 a 5 mm). (5)

Fig. 6 - Raio X do tórax de um indivíduo sujeito ao pó de carvão.

Através da imagem, pode-se observar áreas difusas pequenas (1 a 3 mm cada uma), claras bilaterais.

A TCAR demonstra micronódulos cen-trolobulares e focos de enfisema pul-monar. (2)

Fig. 7 - TCAR de indivíduo exposto ao pó de car-vão

Beriliose

Doença ocupacional causada pela inala-ção de berílio. Dependendo da sua in-tensidade são necessários 2 a 15 anos para que a doença se manifeste. (5).

A beriliose pode causar pneumonite aguda ou doença granulomatosa cróni-ca. (4)

Aspectos radiológicos (achados mais comuns)

Opacidades parênquimatosas; linhas septais; nódulos; áreas de vidro fosco; sinais de fibrose pulmonar. (3, 5)

Fig. 8 - TCAR demonstrando sinais de fibro-se nos lobos superiores, com bronquiecta-sias de tracção e consolidações

CONCLUSÃOEste trabalho ofereceu uma visão pa-norâmica de como avaliar as doenças pulmonares em que se suspeita da exis-tência de causas ambientais ou ocupa-cionais.

Embora não se conheça a magnitude do problema, não há dúvidas de que um grande número de indivíduos corre riscos de sérias doenças respiratórias resultantes de exposições ocupacionais ou ambientais. De modo que é crucial a anamnese do paciente para determinar qualquer possível exposição.

Conclui-se que o termo pneumoconio-ses, engloba a maior parte das altera-ções pulmonares envolvendo o parên-quima. Ele se divide em dois grupos fibrogénicas e não-fibrogénicas, de acordo com o potencial de poeira em produzir fibrose reaccional.

Também se torna importante salientar que a intensidade e o tempo de expo-sição a estas poeiras inorgânicas deter-minam o grau de actividade de doença ambiental, podendo ainda omitir-se inteiramente a relação etiológica com uma exposição ocupacional.

A asbestose é uma doença fibrosante intersticial difusa do pulmão que surge de moderada a grave consoante o tem-po de exposição; sendo que os indivídu-os mais afectados são aqueles que se

encontram expostos a produtos de as-besto, como é o caso dos trabalhadores da mineração e construtores civis.

A silicose é a doença ocupacional respi-ratória causada pela inalação da sílica. Clinicamente apresenta-se de três for-mas: aguda, acelerada e crónica. É con-siderada a doença ambiental crónica com maior prevalência no mundo.

A pneumoconiose dos mineiros de car-vão está associada ao pó de carvão, no entanto, assemelha-se à silicose sen-do difícil diferenciá-las apenas com os achados da imagem.

A beriliose é causada por exposição ao berílio.

No que diz respeito à imagem, as radiografias convencionais não ava-liam de forma correcta e apresentam alto grau de falso – positivos e falso – negativos, sugerindo-se que a Tomogra-fia Computorizada de Alta Resolução seja realizada a fim de complementar a avaliação de indivíduos expostos às po-eiras inorgânicas, quando existem crité-rios equívocos ou, ausentes, visto que a radiografia do tórax tende a subestimar a presença de doença pulmonar.

No entanto ao nível radiográ-fico as pneumoconioses fibrogénicas apresentam algumas diferenças que permitem a sua distinção.

Na asbestose, a radiografia mostra opacidades irregulares lineares ou reticulonodulares com predomí-nio nas regiões posteriores das bases pulmonares; em fases mais avançadas aparecem imagens císticas compatíveis com faveolamento.

Na silicose e na pneumoconiose dos mineiros de carvão, pequenos nódu-los pulmonares circunscritos se acumu-lam nos campos pulmonares superiores nas regiões posteriores, no entanto com o passar dos anos estes nódulos tendem a aumentar de tamanho denominando-se de doença complicada.

A Tomografia Computorizada de Alta Resolução é um método mais

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sensível e específico para a detecção e caracterização das pneumoconioses.

As localizações das lesões na TCAR mostram predomínio cortical (opacidades e linhas subpleurais, vidro fosco, espessamento dos septos inter-lobulares, faveolamento, distorção ar-quitectural e bronquietasias de tracção) quando os indivíduos estão expostos ao asbesto. Quando expostos à sílica os achados iniciais da TCAR consistem em micronódulos centrolobulares e sub-pleurais. Em estádios mais avançados a mesma técnica demonstra linfonodo-megalias ou calcificações linfonodais. Quando o pó de carvão é o mais predo-

minante, na TCAR observa-se para além dos micronódulos centrolobulares, focos de enfisema pulmonar. Na expo-sição ao berílio os sinais de fibrose nos lobos superiores e bronquiectasias de tracção e consolidação são mostrados pela TCAR.

Referências Bibliográficas

1. Harrison, T. (2006). Medicina interna. 16ª edi-ção, Editora Mac Graw Hill.

2. Carrilho, P. (2002). CMDM. 3ª edição, Editora Guanabara Koogan

3. Nouvelline, A. (1999). Fundamentos da radio-logia de Squire. 5ª edição, Editora Artmed.

4. Meirelles, S. Pneumonia. 1998. [Consult. 23 Junho de 2009]. Disponível em WWW: < http://bvsms.saude.gov.ce/bvs/publicacoes/pneumo-nia>.

5. Robert, B. Doenças Pulmonares de Origem Ocupacional. 2004. [Consult. 24 Junho de 2009]. Disponível em WWW:

<http://mmspf.mdsonline.com.br/pacientes/manual_merck/seccao_04/cap_038>.

6. Ministério da Saúde. (2006). Pneumoconio-ses. Editora MS. Brasilia. [Consult. 21 Junho de 2009]. Disponível em WWW:

< h t t p : / / b v s m s . s a u d e . g o v . b r / b v s /publicacoes/06_0443_M.pdf>.

7. Ceia, C. (2003). Normas para apresentação de trabalhos científicos. 4ª edição, Editorial Presen-ça. Lisboa

1Julho

Dia da vacina BCG (Brasil)

A BCG ou Bacilo de Calmette e Guérin é a única va-cina contra a tuberculose utilizada para imunizar crianças e adultos e aplicada sob a forma de inje-ção intradérmica. Criada em 1921, é produzida a partir de cepas (uma espécie de microorganismo) do Mycobacterium bovis, sendo indicada, prefe-rencialmente, para crianças de 0 a 4 anos de idade e adultos que não foram imunizados.

Fonte: http://criancagenial.blogspot.com/2008/06/1o-julho-dia-da-vacina-bcg.html

28Julho

Dia Nacional da Conservação da Natureza

Este dia foi criado em honra da Liga para a Protec-ção da Natureza, que foi criada a 28 de Julho de 1948. 61 anos depois, esta associação faz um ba-lanço positivo dos 7 projectos realizados durante o último ano. Para além dos projectos, também está em destaque o envolvimento em acções de con-servação da biodiversidade, a denúncia pública de ameaças e atentados ambientais e a mobilização da opinião pública.

Fonte: www.tvalentejo.tv

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• INQUÉRITO TDTONLINE

O TDT Online, pretende avaliar a situação dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica, para isso decidiu lançar um questionário online nunca antes realizado. Como tal, pede-se a to-dos os que pertençam à área dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica que colaborarem nesta estatística. É válido para os estudantes, profissionais e aposentados das 18 áreas dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica.

Não serão pedidos quaisquer dados pessoais, os resultados serão publicados na Magazine TDTOnline assim que se obtenha uma amostra de respostas considerada aceitável.

Pedimos por favor que leia as perguntas com atenção e responda com a maior honestidade possível.

Participem agora.

Peçam aos vossos amigos e conhecidos na área para participarem!

Actividade do Fórum

IV Jornadas de Radiologia ESTSP II Encontro de Saúde da ESSUAlg

• REPORTAGENS TDTONLINE

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Publique os seus trabalhos na TDTOnline Magazine*:

- Artigos Científicos (Estudos)

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- Artigos de Opinião

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[email protected]*Nota: Todos os artigos publicados são certificados como tal.

12Agosto

Dia Internacional da Juventude

Designado pela ONU em 1998. Todos os anos o Instituto Português da Juventude assinala este dia promovendo actividades em conjunto com os diferentes parceiros, envolvendo jovens e associações juvenis. Atualmente existem 1,2 bilhão de jovens no mundo. Cerca de 200 milhões ainda vivem na pobreza. Segundo a ONU, os jo-vens têm mostrado conscientização sobre questões internacionais, como por exem-plo, o meio ambiente.

Fonte: http://www.un.org/av/radio/pt/detail/3713.html

22SetembroDia Internacional da Juventude

No dia 22 de setembro, em cidades do mundo todo, são realizadas actividades em defesa do meio ambiente e da qualidade de vida nas cidades, no que passou a ser conhecido como Dia Mundial Sem Carro. Na Europa, a semana toda é recheada de actividades, no que chamam de Semana Europeia da Mobilidade (16 a 22 de setembro).

O objectivo principal do Dia Mundial Sem Carro é estimular uma reflexão so-bre o uso excessivo do automóvel, além de propor às pessoas que dirigem todos os dias que revejam a dependência que criaram em relação ao carro ou moto. A idéia é que essas pessoas experimentem, pelo menos nesse dia, formas alternativas de mobilidade, descobrindo que é possível se locomover pela cidade sem usar o automóvel e que há vida além do para-brisa.

A data foi criada na França, em 1997, sendo adotada por vários países euro-peus já no ano 2000.

Fonte: Wikipedia

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CaSoS ClíniCoS

Scaphocephaly

Craniosynostosis is premature closure of the cranial sutures. The skull shape undergoes characteristic changes depending on which suture(s) close early. The sagittal suture is most commonly involved, where lateral growth of the skull is arrested while anteroposterior growth continues, producing a narrow elongated skull known as sca-phocephaly (meaning boat-shaped) or dolichocephaly. Causes are primary, or secondary to certain haematologic disorders, metabolic disorders, bone dysplasias and syndromes. There is a 3:1 male predominance. Treatment is cranioplasty.

In :

Radiologypicofftheday

Para aqueles que não conhecem, esta é associação responsável pelo Programa Bandeira Azul! Mas as suas actividades versam outras áreas sem ser o referido programa.

A Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) é uma Organização não Gover-namental de Ambiente (ONGA), sem fins lucrativos, dedicada à Educação para o Desenvolvimento Sustentável e à ges-tão e reconhecimento de boas práticas ambientais.

Desde de Fevereiro de 2009 a ABAE passou a ser reconhecida como Organização Não Governamental para o Desenvolvimen-to (ONGD) tendo em conta o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos junto do Países de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

A ABAE faz parte da Fundação para a Educação Ambiental (FEE), a qual agrupa entidades internacionais que, em conjunto promovem actividades de sensibilização e educação para o Desenvolvimento Sustentável, oriundas de mais de 40 países.

As iniciativas de Educação Ambiental e para o Desenvolvimento Sustentável desenvolvidas pela ABAE são:

• Programa Bandeira Azul,

• Programa Eco-Escolas,

• Programa Jovens Repórteres para o Ambiente,

• Programa ECOXXI,

• Programa Chave Verde.

Para mais informações:

Endereço postal: Edifício Vasco da Gama

Rua General Gomes Araújo, Bloco C- Piso 1

1350-355 Lisboa

Tel: +351 21 394 27 40

Fax: +351 21 394 27 49

Tlm: +351 93 811 83 52

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Sabia que...

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CaSoS ClíniCoS

Cervical Cancer, Heavy Patient

PET/CT oncology

In :

http://netforum.medical.philips.com/

Clinical History40 year-old female, weight 113.4 kg, diagnosed with cervical cancer. PET/CT imaging was performed to evaluate extent of disease.

Image Scan Parameters

Low Dose CT scan for attenuation cor-rection and localization

• 16 x 1.5 mm • 0.5 sec rotation • 120 kV • 100 mAs/slice • 5mm slices • 25.6 second scan • 900 mm coverage

PET Scan

• 11 mCi/ 407 MBq dose of 18F-FDG i.v.

• 71 minute uptake from injection to scan

• Head first supine orientation • 2min/bed scanning • 9 bed positions Total scan time for PET/CT, less than 20 minutes.

Clinical Findings There is a large, intense, FDG-avid cer-vical mass consistent with malignancy. Also present are bilateral soft tissue masses in the pelvis that demonstrate abnormally increased FDG uptake and areas of central necrosis. These findings are consistent with malignancy and are likely within the external iliac chain bi-laterally.

The patient has a large hiatal hernia and there is diffuse esophageal FDG uptake which can occur with reflux esophagi-tis. There is diffusely increased bone marrow activity, suggestive of marrow hyperplasia which can be seen with an anemic state or following chemothera-py.

26SetembroDia Nacional do Farmacêutico

O Dia do Farmacêutico é do Dia do S. Cosme e S. Damião – Santos Padroeiros dos Farma-cêuticos e das Crianças.

Fonte: Ordem dos Farmacêuticos

28SetembroDia Mundial do Coração Um coração saudável é um factor vital para viver a vida em pleno, independentemente da idade e do sexo.

Controlar os principais fac-tores de risco cardiovascular, através de uma dieta saudá-vel, praticar exercício físico e não fumar, poderá preve-nir os ataques cardíacos e o AVC e ajudar o coração a en-velhecer mais lentamente. Fonte: Fundação Portuguesa de Car-diologia

TDTOnline Magazine III/2010

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Cervical Cancer, Heavy Patient

PORTARIA n.º 196-A/2010, de 09 de Abril (MINISTÉ-RIOS DA SAÚDE E DA EDUCAÇÃO) Regulamenta a Lei n.º 60/2009, de 6 de Agosto, que estabelece o regime de aplicação da educação sexual em meio escolar

DESPACHO n.º 6303/2010, de 09 de Abril (MINISTÉ-RIO DA SAÚDE) Actualização do preço por quilómetro do transporte de doentes

PORTARIA n.º 220/2010, de 16 de Abril (MINISTÉ-RIO DA SAÚDE) Aprova as taxas relativas aos pedidos de autorização, referidas no n.º 1 do artigo 32.º da Lei n.º 12/2009, de 26 de Março (Regime jurídico da qualidade e se-gurança relativa à dádiva, colheita, análise, proces-samento, preservação, armazenamento, distribuição e aplicação de tecidos e células de origem humana)

DECRETO-LEI n.º 38/2010, de 20 de Abril (MINISTÉ-RIO DA SAÚDE)Isenta do pagamento de taxas moderadoras os do-entes transplantados de órgãos, os dadores vivos de órgãos e de células envolvidas em dádivas de medula óssea, os potenciais dadores de órgãos e das refe-ridas células e os militares e ex-militares das Forças Armadas que, em virtude da prestação de serviço militar, se encontrem incapacitados de forma perma-nente

DECRETO REGULAMENTAR n.º 1/2010, de 26 de Abril (MINISTÉRIO DA SAÚDE)Procede à primeira alteração do Decreto Regulamen-tar n.º 5/2008, de 11 de Fevereiro, que regulamen-ta a Lei n.º 32/2006, de 26 de Julho, que aprovou a aplicação de técnicas de procriação medicamente assistida em Portugal

DECRETO-LEI n.º 40/2010, de 28 de Abril (MINISTÉ-RIO DA SAÚDE) Reorganiza as estruturas de coordenação do com-bate à droga e à toxicodependência, alargando as respectivas competências à definição e à execução

PORTARIA n.º 154-A/2010, de 11 de Março (MINISTÉRIOS DA ECONOMIA, DA INOVAÇÃO E DO DESENVOLVIMENTO E DA SAÚ-DE)Primeira alteração à Portaria n.º 300-A/2007, de 19 de Março, que estabelece as regras de formação dos novos preços dos medicamentos, da sua alteração e ainda de revisão anual e transitória

DELIBERAÇÃO n.º 513/2010, de 12 de Março (MI-NISTÉRIO DA SAÚDE) Define os requisitos de funcionamento dos postos farmacêuticos móveis

DECRETO-LEI n.º 19/2010, de 22 de Março (MINIS-TÉRIO DA SAÚDE) Cria a SPMS - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E. P. E.

ACÓRDÃO n.º 75/2010, de 26 de Março (TRIBUNAL CONSTITUCIONAL) Não declara a inconstitucionalidade de várias normas da Lei n.º 16/2007, de 17 de Abril, relativa à exclusão da ilicitude nos casos de interrupção voluntária da gravidez.

DECRETO-LEI n.º 25/2010, de 29 de Março (MINIS-TÉRIO DA SAÚDE) Prorroga, até 31 de Dezembro de 2010, a vigência do regime excepcional criado pelo Decreto-Lei n.º 48/2008, de 13 de Março, para a contratação de em-preitadas de obras públicas e a aquisição ou locação de bens e serviços destinados à instalação das Uni-dades de Saúde Familiar, bem como à instalação ou requalificação dos serviços de saúde integrados na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.

DESPACHO n.º 5642/2010, de 29 de Março (MINIS-TÉRIO DA SAÚDE) Interdita aos hospitais a prática de solicitar aos cen-tros de saúde a emissão de pedidos de consultas de especialidade hospitalar que resultam da iniciativa dos médicos dos hospitais

DESPACHO n.º 6132/2010, de 07 de Abril (MINISTÉ-RIOS DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIAL E DA SAÚDE) Identifica as unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI)

Legislação Abr/Maio/Jun 2010

Legislação Abr/Maio/Jun 2010de políticas relacionadas com o uso nocivo do álco-ol, e procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 1/2003, de 6 de Janeiro

PORTARIA n.º 255/2010, de 05 de Maio (MINISTÉ-RIOS DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIAL E DA SAÚDE) Aprova o modelo do requerimento de autorização de serviço comum, de serviço externo e de dispensa de serviço interno de segurança e saúde no trabalho, bem como os termos em que o requerimento deve ser instruído

LEI n.º 6/2010, de 07 de Maio (ASSEMBLEIA DA RE-PÚBLICA) Inclui no escalão A de comparticipação os medica-mentos queratolíticos e antipsoriáticos destinados aos doentes portadores de psoríase

PORTARIA n.º 268/2010, de 12 de Maio (MINISTÉ-RIO DA SAÚDE) Estabelece os requisitos mínimos relativos à organi-zação e funcionamento, recursos humanos e instala-ções técnicas para o exercício da actividade das clíni-cas ou consultórios dentários

DECRETO-LEI n.º 48-A/2010, de 13 de Maio (MINIS-TÉRIO DA SAÚDE) Aprova o regime geral das comparticipações do Es-tado no preço dos medicamentos, altera as regras a que obedece a avaliação prévia de medicamentos para aquisição pelos hospitais do Serviço Nacional de Saúde, procedendo à primeira alteração ao Decre-to-Lei n.º 195/2006, de 3 de Outubro, e modifica o regime de formação do preço dos medicamentos su-jeitos a receita médica e dos medicamentos não su-jeitos a receita médica comparticipados, procedendo à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 65/2007, de 14 de Março

RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE MINISTROS n.º 37/2010, de 14 de Maio (PRESIDÊNCIA DO CONSE-LHO DE MINISTROS) Prorroga por quatro anos o mandato da Unidade de

Missão para os Cuidados Continuados In-tegrados (UMCCI), criada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 168/2006,

de 18 de Dezembro, e atribui-lhe competências no âmbito das respostas de cuidados continuados inte-grados de saúde mental

DESPACHO n.º 8557/2010, de 20 de Maio (MINIS-TÉRIOS DA ECONOMIA, DA INOVAÇÃO E DO DESEN-VOLVIMENTO E DA SAÚDE) Aprovação dos preços de referência dos grupos ho-mogéneos de medicamentos sujeitos a sistema de preços de referência

PORTARIA n.º 283/2010, de 25 de Maio (MINISTÉ-RIOS DA ECONOMIA, DA INOVAÇÃO E DO DESEN-VOLVIMENTO E DA SAÚDE) Quinta alteração à Portaria n.º 1016-A/2008, de 8 de Setembro, que reduz os preços máximos de venda ao público dos medicamentos genéricos

DESPACHO n.º 8905/2010, de 25 de Maio (MINISTÉ-RIO DA SAÚDE) Altera o anexo do despacho n.º 10910/2009, de 22 de Abril, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 83, de 29 de Abril de 2009, referente à compar-ticipação de medicamentos para o tratamento da infertilidade, em especial os da procriação medica-mente assistida

DECRETO-LEI n.º 54/2010, de 28 de Maio (MINISTÉ-RIO DA AGRICULTURA, DO DESENVOLVIMENTO RU-RAL E DAS PESCAS) Modifica os requisitos para a rotulagem nutricional dos géneros alimentícios, no que diz respeito às do-ses diárias recomendadas, aos factores de conversão de energia e às definições, procede à primeira alte-ração ao Decreto-Lei n.º 167/2004, de 7 de Julho, e transpõe a Directiva n.º 2008/100/CE, da Comissão, de 28 de Outubro

Fonte: Newsletter DIGESTO

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• Artigos de Revisão• Posteres Científicos

2. Os artigos ou posteres en-viados devem ser originais.

3. O envio de um trabalho im-plica o compromisso por parte dos autores em como todas as declarações nele constantes são da sua ex-clusiva responsabilidade.

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6. Os artigos/posteres serão apreciados num primeiro momento pela equipa de edição da TDTOnline Ma-gazine que aferirá da per-tinência das propostas no âmbito editorial da revista. O artigo/poster será devol-vido ao(s) autor(es), caso os pareceres sugiram mu-danças e/ou correcções.

7. Os posteres podem ser ela-borados no máximo por 3 elementos.

Proposta via e-mail enviada para [email protected], contendo:• No corpo do e-mail: Título do artigo/

poster, nome do(s) autor(es), institui-ção a que pertence(m), endereço(s) de e-mail, telefone(s), nº de cédula pro-fissional (se aplicável) e morada com-pleta para onde deverão ser enviados os certificados de colaboração com a TDTOnline Magazine.

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3. Os artigos não poderão exceder as 10 páginas (incluíndo figuras, tabelas e re-ferências).

4. Para além do texto, os autores devem enviar - em português ou inglês - um resumo do artigo (máximo 200 pala-vras) e até seis palavras-chave.

5. As palavras estrangeiras devem estar em itálico.

6. As referências bibliográficas devem ser feitas segundo a Norma Portuguesa (NP405) - ver informação adicional.

7. O artigo deve ser enviado em formato .doc ou docx (Microsoft Office Word TM).

Normas de apresentação de posteres:

1. Concepção:• tópico bem explícito no título• questão de investigação e principais

conclusões destacadas• organização hierárquica do texto

(tipo e tamanho de letra)• principal conteúdo são imagens

2. Cabeçalho contendo o título do traba-lho, o(s) nome(s) do(s) autor(es), a ins-tituição onde trabalham. Recomenda-se também que contenham, em letras me-nores, o endereço electrónico autor(es).

3. Breve resumo do trabalho.

4. Corpo principal do poster dividido con-forme o critério do autor (exemplo: In-trodução, Métodos, Resultados e Con-clusão).

5. Referências relevantes (Segundo a NP405).

6. 6. O Poster tem de ser apresentado no formato Horizontal, na proporção A3.

7. 7. Os formatos aceites são .ppt ou .pptx (Microsoft Office Power Point TM), .JPEG ou .PNG

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