sonia alberti0001

8/3/2019 sonia alberti0001

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COPlTight © 2000, dos autores

Capa, p rojeto gráfico e preparação

214, casa

Iínica c pesquisa em psicanálise .' Sonia Alberti e Luciano Elia

(orgs.) Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, 2000.

154 p.; 16 x 23 em

I BN: 85·87184·13·9

I. Psl ná lisc. 2. Clínica. 3. Pesquisa. I.Título.l I. Sér ie

CDD 150.195

CDU 159.964.2

A g: "dc mos ~ ~juda obtida cio Instituto de Psicologia da

U ·HJ,d. AI ES, da FAPERJ dos secretários do Mcstrado

m P 'squlsn IIniCJ ,1 '\ Psicanálise

Ar 10

o, r i O

o ,d "0\0 do Ap li I~ om oo ' d P 11 01 d N lv I "poli o'

Sumário

Apresentação - SOIllJ Albcr ti 7

.............................................. I()< Psicanálise: clínica & pesquisa

Luciano Elia

Psicanálise: a última flor da medicina ri

Sonia .-\lberti

Ser doente, ter uma doença "/

Jcan Szpirko

Édipo: o homem antitético "/\

Marco Antonio Coutinho Jorge

Culpa e angústia: algumas notas sobre a obra de Freud H ')

Doris Rinaldi

~ Do reconhecimento do desejo à sua interpretação I) \

Kátia \Vainstock Alves dos Santos

i!, Estrutura c fenômeno: uma distinção fundamental I () I

Lenita Bentes

A noção de estrutura em psicanálise I () /

Nclma Cabra!

o fenômeno elementar na psicose ou La ca n com Cléramball\I li ',

André Schaustz

O real do sintoma I J I

Ana Paula Cor rêa Sartori

Ética e políti a' Maqu iavc l com Lacan 1)1)

Lia A rn rim

In fân 'ias I \' 1

S(ll1i:l A lto '.

1\(:0 ' r ~n(:x:i() 110 ':\lII()() dos clli(\:t<lo:1 •................................. I I I

1\<i\'IIIÍI' 1 \1 ( '( '1 li I ' 'IT\'il")

,'I \.11' I 1111111l1' '1'111



~,

o mercado cc lit ri I bras i l 'ir kz sllrgir '11) I" c 7 P '1011\ 'nos I\,t,s 11111'011,\1111'

publicações sobre o t m; Ia .linic psic: 11,li i '< IH hosl iial no I I',\~!I,I I' ,1~111

publicações, somente um, r i cs Til. I (I- 111\ ,\lIL< I' VSlí'llilg iiro: ,I li11111\,\11di'

textos de Carlo Viganà, publ i ad S !TI B 1 0 (I r izon ,I, f S LI I'" lu,\, ,~,III 111I' I

lciras: P s i cJ n á /i s c c h o sp i t . 1 / 2, co lctân a organizada I (r IV(,\i"isa 1 -, ',ú d i' {v \O \Il',\, '1;/11111

contu sõ es e etcnc im cnt os im pc t íc itos ", publicaçã da Lese I, loutoraclo d I' Alio! ('I' 1111,\

Figueiredo, psicanalista e professora ela UFI J ,

É interessante notar qu resu ltad o I vasta p e s q u i s a tlv AIl,\ '11~lllltI

Figueiredo detectou cnorrn influôn ia d nsi: o e le L, .an jLII110 ,\0, ,\Il,tll I,I~ 1[111'

tentam hoje - mesmo que de forma

a svezes .onfusa ' I orrnalm '1111' Illllli'l III111

inserir a psicanálise no serviço público d assisL ência ,: s, udc, 1:,1'1,SI' 11l'11'~~.\lIII, 1I

meu ver, examinar essa observação mais d I cr tr ,a rim d c . 'ril'il',\IIIIWI" 111111111

relação existente entre a psicanálise ele Frcud ' m Lac an , '011\0 ( o dl'ldilll.It\II, I o

trabalho no hospital. Certamente a leitura que La 'an [) 'rllliLv \Il> 1\'I("dll 1I1 11111011111

insere algo novo na psicanálise e penso tratar-se justamente d , ) '1'.111(\1' 11'11'11IIi 1,\

e da alta conta da ótica ela psicanálise 110 ensino le La .an. I~ por ur d"~I'I\\III\ Idll

todo um seminário sobre o assunto" clue h je P c l 'mos d 'lill1iL~I' (j 1',111\[1111111II tI,l

p sicanálise que nos serve ele parâmctro para, s possíveis, .õcs 111)1\11111)(111i(l,tI 1

quando me refiro aqui a delimitação. isso irnpli " in .lus!v " a dil'l'l'I'I$'i.Il.,111 d.1

ótica da p sicanálise das outras éticas: a m e lica, a I-eligios, , , I UI1l:lI1il,\\'i.l,

I VIG.'\Nà, C. S ,ll í d < . ' 111<.'111,11:i, l ' iq l l i , l I r i ' l ( ' f is i c , li t . Í l i , l ' l ', 1110 1II)I'i~,()IlI(': IIlSlilulo di: S"lldl' ,\1"111011

'Associaçâo I\lincil', de Pxiqu iatr ia , I c7,

1 .MO [ A. M, I, (O l'g, ) I',I'ic,llI.ili,l'I'I;lw,I'I!iIJI, lo di: ),\111'11'0: cvlnur, 1')1 I, () V\,jIII\I" '"1111.\

.orno l. '\1(10 sido 'dil,lIlo 1'\1\ I$\ 6. 111"SSI')roi di,~li'lhltÍdIJ 1'11\1')')7,

\ ,I 1I:lll,l;I)(),,\,;, 1:1(1,1'(,(!IIlil,III\"'(\',i/I'lItlitlJl'lillldlllll\'II;,t'WI,\\11di' ),IIH'IIO: 1\1'luIII\' I hIlIJ.II,\, 1'1'1/

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1" I1 11111111

I1

ual

1 1 ,

c l . ' j in tqu alr is U I"S s", d

s m inári , J ubli ad n ín s

11 sug r a xistên ia d quatr dis urs s qu r

t c l m str ,o da histérica da univ r sí d s d . SU) lt

lU I qu f a l a ) provoca o laço s cial, 'porqu o u I a uma da P si ~ s

lu , ll d is ursos." A partir dessa formulação, o psi analista pass u a

uio in P r.tante refercncial com consistência teórica, qu l h e P r-

II P l" pna teoria - a psicanálise -, examinar e dialetizar a sua

I I.A meu ver, e voltarei a isso a seguir, o referencial tcóric '

nt al para a prática clínica e hospitalar.

nte conceitualização dos quatro discursos para verificar a

t ma m questão. O hospital, sendo originalmente terra de m é _

t" m m a possibilidade dele se tornar"terra de nl'ngue' "8 ,m -,e,na

! J A A N , J . "Psicanálise e seu ensino" e "Situação da psicanálise e form - d . I 'I S " • . ." . açao o pSlcana ista en

. em : E s c ri to s . RIOde Janeiro: Jorge Zahar Editor 1998· LACAN J "P . -b "O - ' , ,. roposiçao de 9 de

o u tu r , p ça o L ac a ni a n a , n. 16, 1998.

h LA AN, J . L c Sé m in a ir c , L i v re X V II : L ' E n v e r s d e la p S i ' c h a n a h · se . Paris' Seuil· 1991 Cf b'I' ,j • • '. tam em o texto( li I no E lia neste volume, em particular a página 24 .

'/\ 1.8· RTI, S. E ss e s u j ei to a d o l e s c e n te (1996) Rio dc Janeiro· Rios Arnbi . 1999" .' '. ICIOSOS" p. 165-9.I Ilro -m aqw ao fato de que uma dasvertentes daentrada deequipes multi e I'ntcrdi' . I'I I I h r:.» 50pmares nolOSp I tcn a, eictivamcnte, modificado muito a hierarquia no hospital I - ,

d em rc açao a cpoca em quc

O I~, I. o d~tinha ~cle um poder absoluto. Qucm manda no hospital hojc?Dependendo das olítícas

In sUl u 10na1S,a vínculação ou não com a academia com di' P , .I t aÓ ' ' • - ' um scurso mais o umenosdemagoglO,m cranco, ou ate mesmo dcpolíticas partidárias a pergunta se im - I - .

. ,poe em re açao, particularmen-l , pltal. Para um estudo introdutório aosquatro discursos chamo a atençã trc dA D 'RT . . .' o, cn outros, e

I, S. E s se S U j ei t oa d ol es o e n t e . Op, cit., capítulo 10 onde eles são estudad . d~'" ' os a partir e sua rc-I n 13ao laço SOCIal,que pude exemplificar a partir de um casodaIiteratu . K Idld . ra, o Jovem ar que

me I aquesuahistoriasedesenvolve,seexercita-comoagente_nasvoltasd di"os quatro scursos.

IHClínica e pesquisa em psi " n 118\'

m J~ ' lH O ,

p r o d v /o ,

d ' lU tr

ça n Ia s ci ir

lugar d ag nt. r, a rei ç~

psicanalista. I oderíam s d iz r

hospital é nc ess ária - n s ntid d e s r

dar a melhor forma de sua intcrv não, I is su r I, ç~

gente, permanecendo a pergunta sobre a p ss ib ili d d e d cl S' 1'11, \g '1111',

Uma experiência

Com a publicação de alguns art igos e do livro E ss c s u j c i t o a d o l c s c nr c , s{)lid,l 1\11i1.1

mentação teórica do trabalho no Núcleo de Estudos da Saúde do /\doll"I'I'1111'

(NESA) do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE/UERJ) r ( i ,1!11pI.UIII'IIII'reconhecida. Era como se os demais profissionais do hospital diss .ss nn ,I P , II I11d i'

então: "eles sabem o que estão fazendo!". Esse fenômeno p d e S("I' (lll:II'1\,Idll

sobretudo no âmbito da equipe multidisciplinar do Núcle , lU' ('()Ill(1 1'(1111"'

sempre funcionou de forma exemplar, o que foi fundamental p, r o 11"tll,dllll1111

razão do grande número de médicos, enfermeiros e também assistl'1111'S"1111,1,

fonoaudi ólogas e nutri ci onistas que int egram a equipe e ori nu I1l Sl'll 11,111,111111

conforme a bagagem teórico-prática que trazem de sua própria 1'01"111,1\'.111)1' ~I

fenômeno pudemos dcprccndcr uma lição: o trabalho do pesquisador sh 1',1'1'1,1I

ser reconhecido como um trabalho consistente a partir do mom nto '.111 '111(' 1'11'

fundamenta o que faz. No caso em questão, tratava-se do trabalho CO I a 1011"I'l'll

tes com base nas teorias de Freud e de Lacan, vale dizer, da psicanáli. trallsjlIJSI"

para o cotidiano da assistência aos adoleseentes em um hospital geral, r ,,-tli/,liI!!

por uma equipe de psicólogos e de uma psiquiatra que, a partir de um prlljl'II'

iniciado em 1994,'integram o Setor de Saúde Mental do NESA/HUPE/ II:I\).

9 Cf. LACA;';, J . "Radiophonic". Em: Sci l icct , 2/3. Paris : Seuil, 1970, p . 99.

Psicanálise: a última flor. da medicina \' 1



s m ais r ce nt· s so bre a qu estão , cscrc-

urso d e E sp ecia lizaç ão em Psico-

< tA d m and a d o suj eito no ho sp i-

stõ ,a im po rtância de caracterizar a

si ã qu p sicanali: ta assum e no ho sp ita l e que

fala d suj it a transferência:

d psicanalista no hospital público, não

1 I ( '111 I lI ! -'1111"I II I 'M 1 I 1 I I 1 I 1 M I '

t li 1 I u ru n , 1111111, 1(11 1 1111,111111I I 1111111I 1111 \0 1.\ I li I1 111 1" 1111111.111

',I \ 11111li I 111111111'11 d ,1I ' 1 1 1 11 111i11111 .J11 til I "11 I t" I ,t i 1\1111 ;1

'1111111111111 11111111 11111111111I '11111\" dl lllllllll .\1 d i 1111111.1 d, \,, ,111,1 1 1 11 d i ,\ 111\11 ,1,1\/11,"1 1111' 111 1\1111,"111.1 \\' 1111111111,,1111" 1 ,11" 11 , t i 1.111" 111d ,l

1\ 1 ['1\111(1 lllli 11I\,tI [lI 11 1'.1'1'11111 ,,\1 \11111.11 ,111 \11 11 \ d i 11111\ld ltll \1'11

L ' le r , " I ' I 1 \ O i " I\'ln,\,, (!.\, rvl. '1(11"111\1,\(1111' '1'1 !l,II 'I\ l1111 II III : \I{ 111I Ih l"

v ê ir I lhar C )11'\ JIUpl s, '( I I~i '(l I 1'<II,\ bll'\' '1,11 ,1< 'I 'V '11\1 1' '11\ 1i,I (111\

b - I "11 lU" ' I ,\lI 'asc n qu su ir ta a p o r ,W gUI ~~m '1)) 11: lU' 'IS '11 ( ',Ir ,11'1 ' (I

seria p oss ív I d is .r im in t r ( I s .ss a s I -rn: I1d,\s ,\ P,Il'[It· dI 1\10 11l '111111 '1111\111',

[undam entad em UI1 tcc ri, q IC I .ssc d i r c ç . io li seu 1',\1 ,\Iho , li I 'Sil'i> loI 'II1 I111 fltlll

zissc aí um lim ite e já nã S 'I-v iss [ar q U .1 lqu C I ' '( is" P;)I'" m im , ~ , ,I [l' 1\ ',111,\1 I' d i'

Fr cud co m Lacan que p erm ite a ant lista d iz I ' ( C J IC .lc I', z , C (' I Cl I' is, li q\l\' 1111 111

fundam ent a l o rcferencial teórico na prátic .línic h SI it ler,

O que ser ia, g enu inam ente, o tra balh d anali st: n h sp il 17 I (\1',\ l'v N I'lllltli\ 111,

não creio que possam os nos di stan ciar d a m: xirna lrcud lan (,li ',,\1" < 1(, \t 'l \'111

ra zão aqueles que afirm am ter sid o ela d itad a, o rig in,ln 'nL " I'U\\ ,1 1\ltI~ ',11I d "

p sicanálise enqu anto tratam ento exclusivo d um único sujeito): \V I I ( '~ \\,1( \1111r "

wcidcn, re tomada po r Lacan ao co rrig ir a trad ução d Maric I 1l11,1111'\\,1\ I'~~,l

m áxim a im p lica tod a a ótica d a psicanálise qu nã 'a ctic hUI\1.1I\i\;,,'I,I, 111'111I

éti ca d o bem sup rem o de Aristótclcs o u de Kant, m as a " li(',) do d l'St'j!), ru ,I 'I

pr ecisamente, a étic a de bem d izer a relaç ão do suj eito m o d l'sl'jo , 11

Em relatarias d e p ro jetos realizad os ness es anos , afirm ei , IH 'I'\'S, 11 \.11\\ d i' v h

um d ia a pr ecisar a ét ica do p sicanalista no hos p ital, p o is p ud e v er ii'il "11 (1" (" 1.\ 1\,\11

é a m esm a ética do m éd ico , e ta lve z seja essa um a das maiores ,lil'il'I" " ,1I 11 'I 1111

ímplcmcntar um a pa rceria entre a pr át ica m éd ica e o alo PSi(,,'I\,1 11111( \ I1 ,'lItI 1 \

alor tav a , co mo es cre ve Fig ueiredo , "para a inedu cabi lid aelc das puISfll'S" I', ",' 11\1

I d. d ((( d ' "15 - I I \tro a o , p ara o s peng os o JU r a r s a n a n 1 , qu es toe s que se, 1),)1\\ [o ,I 1\\1'11 I' ,

ciência m éd ica p o is implicam a p rática d a teo ria p sicanalíti ca.

dll I' I'

),\II I,d 1 \ 1:\

" CANGUILHEM, G. "O que é psicologia?" (1958), ReristJ T e lJ lP Q I J r , lS il e i r n , n, ,0 /1, 1 , . 1 1 1 11 /

dezembro de 1972.

Il Maric Bonapartc , a primeira tradutora de Frcud na França, havia traduzidu: "() vu (111"/ )

deve desalojar o isso ( ç a) " . Lacan mostrou como a obra ele Freuel ia em dil'~ç~() ,lhsolul,I\l1l \lI'

oposta a essa rra d uçâo , rctraduzindo a passagem: "Onde isso era devo (eu ) dvi r". 'I'. 1,\( '1 \ t- I, I"La chosc rrcudienn "( 1955). Em: É c r i r s . Op. cit., p. 417 -8.

,.,LI,Ci \ N, J . I.c S ,: m iI lO l i r c , U r r e VII: L' É t h i q u e d e 1 0 1 Ps y c h . 1 I lJ /r se . Op. ci t.

,; I~1 , I . m . r : DO, 1\. '. \ ( ' S r. lS 'o ll h " õ c s c nc n dim cnt o s il l1 f ! c r í l - it o s . O p . ci t. , p. 73.

11



7: "Psica-

m P ' . i 'an , lis

dllllllll,I d i qUI ihu l 1 I 1 11 \1 1 I 1 dll 1 1\ I II 1 1 1 1 11\1" Il\tI\1

1 1 11 , 1 .1 \ \ \1

I' 1 1 0 S S l ,'igo "A d ' 1 )\ , \ 1 \ ( 1 . , di s u l, 1 1 1\ 1 \ 11

P rlLII-11id,HI· dI' l,wti('il til' d i' \1111 I ,tllil ( "

ILI' l\1il,I1,\ I (si ,~() : , \ \ 1 , ,IV, \ , t i 1 \ 1 1 11 . 1 pldl

lutos, tal como

1 1 , 1 ( 1 1 1 ' 1 1 ' 1 I I

1 M I ~ l , ' d,,!t,II' rui P'IIIII'IIIIIIIIt'''II' pllhlll"lIln, ('I', UH li' 1 \ 1 di' I ,\lllil'N I', I , :IIIU ; 1 1 , I ,1 \ 1 1 \ 1 1 \ ' 1 ' 1 , '\ I' 1 1 / \ ' 1 ' 1 . ' '1 ' / \ , M, ( ', 1 '1 1 1 ' (/ 1 11 ' (( / , 1 1 , I I, l'ldli 1 1 " 11 , , 11 1 d'l hl , , 1 , 1 1 1 1 tlllIll'llll d , I'HII I

1 1 1 II~I'I 11 1 1 1 IIIIIY 1 1 PIII

I "" 1 1 i I 1 11 11 11 1 1 11 1 1 1 1 til 1 1 1 d li 1 1 1 1 1 1 1



urar um

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nf rên ia naYale Univcrsitv,

( s analisantes) a fazer um

manda p Ia intervenção do

urso

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l U 1 A 'A N I I, " 1 1 1 1 1 1 1 t I I ~ ! V ( ( d i H I ll Id 1 1 1 l 1 ~ Y , d i l 1 I II I V il l N I I I . , t i n u v '1 I I I l J ' i ' J ( " ) ", , \ ' ( ' / 1 1 1 ' 1 ' / ,

11 lin1 1 \ 1 HI, I \ 1 1 , 1 1 l i "

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i'Hqll 1 11 11 1 1 1 / 1 1 1 1 1 1 11 11 1 ' 1 1 1 11 11 1 . 1 1 1 1 1 1 ' 1 l i ll l l l I J l l i l I I I I I I 1 1 , 1 1 \ 1 1 I 1 1 1 1 1 t l ll \ .1 1, 1 1 1 1 1 1 , 1 1 1 1

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cl tant p r l u I c I l l ' in h J 'llslnLllHI) qU [\IH 1 !l[ \, (' ! I ' \ I 1 1 ' 1 1 1 , 1 1 1 1 1

pa ras eLl nsin n s n s S' U i l1 L 'S, ptcl 1 '0 1 ' l ' l . lO I I L \ lo s ,\ 1 ' 1 1 1 \ ! I v 1 ','1 ' 1 1 1 .1 1 , 1 1 , 1 1 , ,1 1

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r .Lr .csso . Em r laçã o ,0 L iscurxo do IV \ .strc-, t' () I is 'lI / '~1I d o I' 11 ',I II ,t I ~ I ,I 1 1 \1 1I ', z a v rd ad 'ira su l vcrsã: , instituindo S' C()1\10 S(lI ,1 V\ 'S ,~ I / ( -I'. ,I ' . 1 1 ,,", 1 I1 .1 1 '1I ",iI ~

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j 's il ilidadc j ra a institui ' : 1 0 cio I is 'LII'SO 1 0 ·, I I> it.tl is llI lJ, S\ '1 I1 '" d d .l, I' 1 1 11 ',1 '1 11

rc tro c d r 1 1 1 r laç ão ao I iscur xo Ini v ' l's it,\I 'io ,p .l1 ",I,lhri l '() ( ',II \ l ld lfl jh " 'I I I III .\N

vi iss it ud s d o Dis 'u rso Ic M 'sLn.: l ll l", ( ' [)1 1 1 ( ) 1 ,[\1 '< 1 11 d i 'l. i ,I , ( ' () / lI 1' 1 1 1 11 1 1di , 11 1 "

cio inc nsci ntc. Es se institui a I ) ssil) il id ,lcl( ' P,\I'[\ () I isn ll 's () do /\I I,t1 I 'l lo I 1 1 '1 1 ",

c nstitui , q I S' fun dam 'n " no I~Lo Ik SI' d il-i rir ,l( su jl 'l Io (1 1 11 d l'l l lI l 11 d "

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int .rf r num c: I irim 'l1l( 'i 'nLÍII ' , N~() , 'S , I' o suJ('ll( d, p,l ',ill.'tll JI ', ~liJl' 111

da p sica ná lisc r O r I" s 'mpr" 'indido, S '11\[1'(' d,1 p,li, ,li } lu /W hllil1,11'

S Ire) ,

As irn , par r f rir p sic n:lis ~ rn 'L I lou la ',I'l\'si,\Il,1 " ,I qlll' 'li' 1'1'1\ ,\I II

psicanálise como m óto I cI inv stí çã I,IÇ (;1 1 .: , destll' 0'1 1 1 1 111111111,

desde os prim ir s t xt s d Fr ucl -, 111<~um m 'lodo d i' lnv« 111\,1\',1111\11' I

inscreve no discurs da iAr cia -101' ins 'rir' S' nr S m 'SlllOS i'ulld,IIII\'lIln d i' '1"111quer iêricia moderna ( s ar t s) -, m únic int u llu d ' /,\ ',g,It.1I ,lfll! I" '1"1' ,I

c i ê n ia p ro p r ia rncnt d it luiu c I S LI âm l it : O su ] ,i [0,

Explanação intro d u té l-ia [ara un I oss ív ,I ' nstru çâo (/,1 IIH'llIdllIIlVI,1 cl'll'

fundamente no ss trabalh , ,'I ciali nt ncc 'ss:\I'i, ll'ndo ('!lI v ~10I" 11011i!111"

r idade de ambos os aml s n I pr I os' s ,\ 1)'SCIUis::1: PSIt',II1,'tll'lI' I' 11I1'dlllllll,

vist que essa última ta : b e m xige lU ' su a I I'ópri,i ,il·li('uI.I~"l<J ('I!l11 " I111111,\ ~I 11 \

v rificada

Não é v id nt ,a I rim ira vist, , ' p os sib ilid ad ' ti ' um .i illl"1 ,,1'\'011111111" 11 1

canálisc e medi ina , p is ssa ú ltirn : n~ s ,/1 .or: no liscur: ( tI.1 C'II'III' ,I "" 1111

ma maneira que a Isi 'an' Iis ,aL" p rei LI , S ' Ol'igill" 111li it o <lllll'S dI) 1101'11'111111111dl\

ciência mod roa, t n I rirn is r íz 'S n I, J, I h ip o .rát ico. r ,Olll'l' di' di' 1111'111"

laporisso,hán ss a ori .m razô cs su f .icntcs p ar: l nssllll\':iod\'IIIII,llIil' 110111111

a toma d i l e r c n lc d a p si análise . {: 's~ , r 1 i l t - rt ll ç" (111' S' 1)1"II'lirl ~ I' 'SI ll'l I0\1',dl'~I,\I',II, 01

fim c I lU Ia saia Ia o b s .uri I. e l e )11 I ' ,~'II1II'(; ~lI'~I),\I"" () 1111'1I,lIl1'l\1I1 ,I

partir das cI s .ob rtas clc M, I'X c It: h' .ucl) (' H ,' (01'11' I'l'Odllllv,I, 110 ~11'1I1" d ,lpr o d ução d sa ] '1' d o ";:lJlh( 11,1pi'i\(i '01.

A p ro v eitand o um P()~I(,) <Ia ('onlwl'id,I P,I!.lI'I"\ til' ()I'd('11I ",1 1III,i ('1)111111111",

I' " I ," IliTV( me- n \'1'111111.11''Oill ,I 1l\'.CjIl S,I 1'01111/111,1 ,11,\1',1 () qll(, I'V,IIII(I" '1"nlolll

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