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José Roberto Afonso . Seminário FMI & FGV/IBRE: Riscos Fiscais do Brasil no Médio e Longo Prazos Rio de Janeiro, 25/04/2013 Riscos Fiscais no Contexto Brasileiro

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Seminário FMI & FGV/IBRE, Riscos Fiscais do Brasil no Médio e Longo PrazosRio de Janeiro Abril 2013

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  • Jos Roberto Afonso

    .

    Seminrio FMI & FGV/IBRE: Riscos Fiscais do Brasil no Mdio e Longo Prazos

    Rio de Janeiro, 25/04/2013

    Riscos Fiscais

    no Contexto Brasileiro

  • 2

    LEI COMPLEMENTAR No 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.

    Estabelece normas de finanas pblicas voltadas para a responsabilidade na gesto fiscal e d outras

    providncias.

    Art. 1o Esta Lei Complementar estabelece normas de finanas pblicas voltadas para a

    responsabilidade na gesto fiscal, com amparo no Captulo II do Ttulo VI da Constituio.

    1o A responsabilidade na gesto fiscal pressupe a ao planejada e transparente, em que se

    previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilbrio das contas pblicas, mediante o

    cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obedincia a limites e condies no

    que tange a renncia de receita, gerao de despesas com pessoal, da seguridade social e outras,

    dvidas consolidada e mobiliria, operaes de crdito, inclusive por antecipao de receita, concesso

    de garantia e inscrio em Restos a Pagar.

    Art. 4o A lei de diretrizes oramentrias atender o disposto no 2o do art. 165 da Constituio

    3o A lei de diretrizes oramentrias conter Anexo de Riscos Fiscais, onde sero avaliados os

    passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas pblicas, informando as

    providncias a serem tomadas, caso se concretizem.

    Riscos na Lei de Responsabilidade Fiscal ____________________________________

  • Manual de Demonstrativos - STN/MINIFAZ

    Nesse contexto, a STN criou os Grupos Tcnicos de Padronizao de Relatrios e

    de Padronizao de Procedimentos Contbeis com o objetivo de propor

    recomendaes baseadas no dilogo permanente, valorizando a transparncia da

    gesto fiscal e a racionalizao de custos.

    ntegra do Manual de Demonstrativos Fiscais - 5 Edio - http://bit.ly/Y4PE45

    PARTES I e II - Anexo de Riscos Fiscais e Anexo de Metas Fiscais -

    http://bit.ly/ZNVHFw

    3

    https://www.tesouro.fazenda.gov.br/images/arquivos/Responsabilidade_Fiscal/Contabilidade_Publica/arquivos/MDF_5_edicao_2013.pdfhttps://www.tesouro.fazenda.gov.br/images/arquivos/Responsabilidade_Fiscal/Contabilidade_Publica/arquivos/MDF_5_edicao_2013.pdfhttps://www.tesouro.fazenda.gov.br/images/arquivos/Responsabilidade_Fiscal/Contabilidade_Publica/arquivos/MDF_5_edicao_2013.pdfhttps://www.tesouro.fazenda.gov.br/images/arquivos/Responsabilidade_Fiscal/Contabilidade_Publica/arquivos/MDF_5_edicao_2013.pdfhttps://www.tesouro.fazenda.gov.br/images/arquivos/Responsabilidade_Fiscal/Contabilidade_Publica/arquivos/MDF_5_edicao_2013.pdfhttp://bit.ly/Y4PE45http://bit.ly/ZNVHFw
  • LDO Governo Federal 2014

    Disponvel em: http://bit.ly/Y4PE45

    Anexo V - Riscos Fiscais

    (Art. 4o, 3o, da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000)

    4

    http://bit.ly/Y4PE45
  • 5

    Sumrio

  • 6

    RISCOS ORAMENTRIOS

    RISCOS RELATIVOS S VARIAES DA RECEITA

  • 7

    RISCOS RELACIONADOS AOS PARMETROS

    MACROECONMICOS

  • 8

    HAVERES FINANCEIROS DA UNIO, ADMINISTRADOS PELO

    TESOURO NACIONAL

  • 9

    RISCOS ORAMENTRIOS

    RISCOS RELATIVOS S VARIAES DA DESPESA

  • 10

    Impacto na Projeo de Despesas Decorrente de alteraes no

    valor do salrio mnimo e INPC

  • 11

    RISCOS DE DVIDA

    RISCOS RELATIVOS ADMINISTRAO DA DVIDA

    PBLICA MOBILIRIA

  • 12

    RISCO DE REFINANCIAMENTO

  • 13

    RISCO DE REFINANCIAMENTO

  • 14

    RISCO DE MERCADO

  • 15

    RISCO DE MERCADO

  • 16

    RISCOS DE DVIDA

    RISCOS DECORRENTES DOS PASSIVOS CONTINGENTES

  • 17

    PASSIVOS CONTINGENTES ORIUNDOS DE DVIDAS DA UNIO EM

    PROCESSO DE RECONHECIMENTO PELO TESOURO NACIONAL

  • 18

    Dvidas Decorrentes de Subsdios Concedidos

  • 19

    PASSIVOS CONTINGENTES DECORRENTES DAS

    GARANTIAS E CONTRAGARANTIAS

  • 20

    PASSIVOS CONTINGENTES DECORRENTES DAS

    GARANTIAS E CONTRAGARANTIAS

  • 21

    ASPECTOS RECENTES

    DA DVIDA PBLICA

    COMPARAES INTERNACIONAIS

  • 22

    Dvida Publica Bruta

    Dvida Pblica Bruta do Brasil : 68.5% do PIB.

    Ao final de 2012 assumiu a liderana isolada da maior dvida pblica bruta

    entre as grandes economias emergentes.

    Ultrapassou em 33 pontos a mdia das economias emergentes.

    Elevou a sua dvida perto de 5 pontos do PIB contra apenas 1.7 pontos da

    mdia dos emergentes durante a crise de 2008 a 2012.

  • 23

  • 24

  • 25

    Contraste do Brasil em relao aos emergentes

    Necessidade de financiamento bruto projetada para 2013 de

    17% do PIB, quase o dobro da mdia dos emergentes.

    O prazo mdio de maturao da dvida brasileira de 5,1

    anos contra 7,7 da mdia dos emergentes e 6,3 da mdia

    dos desenvolvidos.

  • 26

  • 27

  • 28

    Dvida Pblica Lquida

    Brasil quem aplica o maior volume de dedues:

    33 % do PIB em 2012 ,dos quais 13% desde 2008

    Some com cerca de metade da dvida bruta

    Na mdia dos emergentes tais descontos foram de

    10 % e a reduo de 30%.

  • 29

    Somos o nico pas que trata o Banco Central, incluindo

    reservas internacionais, como parte do setor pblico no-

    financeiro

    O Tesouro Nacional virou o maior banco da economia :

    16% do PIB em crditos

    Ambos so computados no calculo da dvida lquida.

    No caso da divida bruta, pesa muito a carteira de ttulos do

    Banco central, em 20% do PIB

    Endividamento indireto, mais curto e caro, atravs de

    operaes compromissadas e recolhimentos

    compulsrios.

  • 30

    Grande Diferencial do caso brasileiro

    Os no residentes so credores de apenas 18% da dvida

    dos governos brasileiros

    A mdia dos emergentes de 26% e dos

    desenvolvidos de 36% .

  • 31

  • 32

    Comparao entre o tamanho, a evoluo e o perfil da dvida

    pblica: Brasil cada vez mais distante dos emergentes e mais prximo

    das economias avanadas .

    Diante da crise Brasil amarrou poltica fiscal com a credticia.

    Nas economias avanadas : Banco central e governo socorreram

    diretamente empresas e bancos dando suporte ao fomento para

    retomada

    No Brasil : O endividamento pblico alimentou a expanso do crdito

    e reduziu bancos estatais ao papel de meros agentes do Banco

    Tesouro Nacional.

  • 33

    Perspectivas

    No passado, dvida pblica e externa se misturavam e investidores

    estrangeiros e agncias multilaterais monitoravam e tentavam salvar o Pas e

    seus crditos.

    No presente, no h porque os mesmos se preocuparem com quem pouco

    lhes deve e ainda se acha criador de novo modelo fiscal e de crescimento.

    No futuro, pode restar se arrepender de no ter lutado por uma disciplina

    mnima ao endividamento do governo federal, que segue sem qualquer dos

    limites previstos na Constituio e na Lei de Responsabilidade Fiscal.

  • 34

    Jos Roberto Afonso economista, especialista em finanas pblicas. Opinies de exclusiva responsabilidade do palestrante.

    Felipe Azevedo e Eliza Gurgel deram suporte s pesquisas..

    Mais trabalhos no site do autor :

    www.joserobertoafonso.com.br

    http://www.joserobertoafonso.com.br/