NBR 7070 1981 - Analise de Gases

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/25/2019 NBR 7070 1981 - Analise de Gases

    1/29

    Licerqa de uso exclusiva para Petrobras S.A.

    NM 7070

    1

    ObirtlvD

    2 N0mmrde~mantocomplmar

    3 -w-h

    4

    ho-m

    6

    Etiqtmtqnm dm rmosbw

    6

    Pmps~kunabrrpmrnYir

    7 AnbIbs Q ~ 9 par aW-tO6ntir da ha ClDll

    8

    RmpdbilW

    ANEXO A -

    AMEX0 B -

    ~zz

    ANEXO C -

    F~pua dD~lOS-d.6bO~On(lir

    ANEXO D - Anllirrdesgasw

    ANEXO E -

    EtlquPpm du ameswss

    ANEXO F - Firm

    lOBJETlV0

    Esta normal prescreve os m&xJos de amostragem a anal ise dos gases livres e dis

    solvidos no 6leo de transformadores.

    NO*-: a) embora o obJetivo bssico seJa a aplicaggo a transformadores de distrl

    buiggo e potincia, estes procedimentos podem tamb6m ser adotados para

    outros equipamentos elitricos imersos am Glee, coma por exemolo trans-

    formadores para instrumentos, reatores, cabos CM 6leo. etc;

    b) esta Norma consldera que haja urn certo conhecimento da tinica de cro-

    matografia de fase gasosa e omite. para efeito de simplificacSo, nume-

    rosos detalhes que podem ser achados em manuais prsticos

    we

    tratem

    dessas ticnicas.

    1 Esta Norma i complementada pela IEC 599.

    Ori6m1: ABNT 3:lO.l~001181

    c&3 - Comid Bmildm da EMrkldmh

    CEs:lO.l - Combb da Eaudo da &OS Mht8iB hhta

    SISTEMA NACIONAL DE

    ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA

    METROLOGIA, NORMALlZA(%O

    DE NORMAS Tl%NlCAS

    E OUALIDADE INDUSTRIAL

    @

    p&lmmham:lm-tmndomu6Mu-guu

    I

    NBR 3 NORMA BRABILEIRA REGIBTRADA

    CDU: 621.315.615.2:WL27 TodososdHtanrnda

    am

  • 7/25/2019 NBR 7070 1981 - Analise de Gases

    2/29

    Licerya de use exclusiva para Petrobrh S.A.

    2

    NBR mrntwa~

    2 NORMA E DOCUMENT0 COMPLEMENTAR

    Na

    aplicagk desta Norma 6 necessirio consultar:

    ICC 559 - Interpretation of the analysis of gases in transformer and other

    oil-filled electrical equipment in service.

    3

    CGNSlOERA@ESGERAlS

    3.1 A formask de gases em equipamantos el6tricos imersas em oleo pode se- dar

    devido ao processo de envelhecimento natural, e/au em maior quantidade, corn0 re-

    sultado de falhas. A opera@ em presenga de falhas pode causar s&ios estragos

    aos equlpamentos logo,

    6 de grande interesse que se possa detetar a falha em seu

    estagio initial de desenvolvimento, podendo a natureza e importkcia das falhas

    ser precisadas a partir da composigso dos gases e da rapidez corn que s&

    forma-

    dos .

    No case da ocorr&cia

    de

    uma falha incipiente, as quantidades de,gases gerados r

    sao pequenas. Esses gases dissolvem-se no liquido isolante; gases livres serao

    encontrados somente em cases especiais. 0s gases dissolvidos ser& divididos en-

    tre as fases liquidas e gasosas, por difusk.

    3.2 A analise ptriodica de amostras de oleo, quanta a gases dissolvidos, 6 UIIM

    das formas de detetar falhas em equipamentos elitricos.

    3.3 OS rktodos descritos na parte principal desta Norma &I adequados a todas I

    as amostras. e levam em consideraG;o os problemas causados,pelo transporte

    das

    mesmas atravis de frete &reo nao pressurizado e tar&cm as eventuais diferengas

    significativas de temperatura adiente entre o campo e o laboratorio de anilise.

    3.4

    Outros metodos de amostragem podem ser utilizados e S&J descritos nos Ane -

    xos A a 6, enquanto que os Anexos C e.D descrevem mdtodos alternatives para

    a

    preparagk das amostras de oleo, em vista da analise de gases dissolvidos, e pa-

    ra a propria anilise.

    3.5 A interpretagio e a significagao de uma analise set-so melhoradas se

    forem

    utilizados o mesmo material e as mesmas ticnicas durante toda a investigagao. 1s

    to i partlcularmente importante quando se trata de apreciar a evolugso da forma:

    ,$o de g;s em urn equipamento, atravis de analises de amostragens feitas em inter

    vales sucessivos.

    4 AMOSTRAGEM

    4.1 /.mostragem de gases de setos gasosos (par

    exemplo,

    colch6es de nitrog&iole

    relis cot&ores de gas IBuchhoZz)

    4.1.1 GeneraLidades

    4.1.1.1 Durante a migragao do gas para o reli coletor sempre ocorrem mudangas I

    na composigk dons gases formados por uma falha e,

    comparando-se a composigso dos

    gases livres corn aqueles que permanecem dissolvidos no oleo, pode-se frequente -

    mente obter informagks quanto ao tipo e localizagio da falha.

  • 7/25/2019 NBR 7070 1981 - Analise de Gases

    3/29

    Licerya de use exclusiva para Petrobrh S.A.

    NBR707011081

    .3

    4.1.1.2 As amostragens de gis dos relk devem ser feitas tso rapid0 quanto pos

    sivel.

    uma vez qua uma demora excessiva pode

    tausar ma reabsor o

    seletiva

    do7

    componentes no Glee restante no interior do relg, o que poderia mascarar evldsn

    cias val iosas.

    4.1.1.3 Go necessirias certas precaugses quando se recolhem amostras de

    955,

    a saber:

    a)

    a ligagao entre o dtspositivo para amostragem e o recipiente deve ser

    feita de forma a evitar a entrada de ar;

    b) ligagks provis&ias devem ser tso curtas quanto possfveis;

    c) a impermaabilidade aos gases de qualquer tubulagao de plktico ou de bor

    racha deve ser previamente verificada.

    4.1.1.4 As amostras de gis devem ser devidamente etiquetadas (ver capitulo 5.)

    e analisadas o mais rspido possfvel,

    de preferkcia num perfodo mdximo de 2 se

    manas.

    4.1.1.5 0 oxlg&io, se presente no gds, pode reagir corn alguma quantidade de

    GJeo retirada corn a amostra.

    Recomenda-se portanto, manter a amostra abrigadada

    Juz (por exemplo, envolvendo-se a seringa corn uma folha de aluminio), o que

    tardari a oxidagio.

    re

    4.1.1.6 0 transporte das amostras serd facilitado se forem usados recipientes

    especiais, que mantenham as amostras firmemente no lugar durante o percurso.

    4.1.2 Material de cvmstmgen

    4.1.2.1 Urn tubo Impermeivel a gases, resistentes a0 dleo, por exemplo, tubo de

    poli (tetrafluoretileno)-PTFE, provido de uma conexgo que possa ser adaptado ao

    orfffcio de amostragem do reld ou da camada de gas.

    4.1.2.2 Uma seringa i prova de gk de dimensoes apropriadas (25 cm3 a 250 cm3);

    par exemplo, seringas de vidro tipo medico ou veterinario corn pistao de vidro ou,

    coma alternativa,

    outros

    tlpos corn juntas 2 prova de dleo (ver 4.2.2.2).

    4.1.2.3 Recipientes para transporte projetados de maneira a manter a seringa

    firmemante no lugar durante o transporte.

    4.1.3

    M&c& de mOStR2gem

    ,VOta:

    Como alternativa para este m8todo, podem ser usados OS dtodos descrl

    tos no Anexo A.

    0 dispositivo deve ser conectado coma mostrado na Figura 1, do Anexo F. As

    nex&s devem ser Go curtas quanto possivel e cheias de dleo no inlcto da

    co

    amos

    tragem.

    A vilvula de amostragem (5) deve ser aberta.

    Se houver sobrepressio no reld, a

    torneira de 3 vias (4) deve ser cuidadosamente aberta permitindo que

    qua lquer

    Glee presente seja elimlnado. (Ver Figuras).

    Quando o gis alcangar a tornelra de 3 vias (4), esta deve ser manobrada de

    ma

    neira a fechar a purga e conectar a seringa. Em seguida a torneira (2) deve se7

    aberta e, sob a press50 do gk, a seringa (1) se encherd livremente, tomando-se

    cuidado

    pera

    que o pJstao nzo seja expelido. Quando uma quanttdade

    suficiente

    de amostra tiver sido recolhida, a torneira (2) deve ser fechada e o disposltivo

    desconectado. (Ver Figuras).

  • 7/25/2019 NBR 7070 1981 - Analise de Gases

    4/29

    Licerya de use exclusiva para Petrobrh S.A.

    4

    NBR7070/1981

    Qualquer 6leo que haja no seringa deve ser expelldo invertendo-se a seringa

    a

    pressionando-se ligeiramente o pistk.

    Na ausgncia de sobrepressio dentro do transformador, uma bomba de ar suplementar

    deve ser conectada, entre a extremidade do dispositivo de amostragem e a tornei

    ra (2). para aspirar o gis. (Ver Figuras).

    A vzlvula do equipamento da amostragem

    (5)

    deve ser fechada no fim da

    gem. (Ver Figuras).

    amos t ra

    4.2 Amostragem de cileo do tmnsfomzdor

    4.2.1 Generalidades

    4.2.1.1 0 &todo de amostragem corn seringas (dado a seguir) $ adequado,qualquer

    que seJa o meio de transporte das amostras, entretanto, matodos descri tos no

    Anexo B podem

    ser utillzados, se na^o houver mudangas significativas de

    e de temperatura durante o transporte.

    pressso

    4.2.1.2 OS ktodos descritos sso convenientes para equipamentos contend0

    des volumes de 6leo. tais coma transformadores de pot&cia.

    Para

    s-n

    transformado

    res de distribuigao ou outros equipamentos corn pequeno volume de aleo, d

    esseii

    cial que se assegure que o volume total de dleo retirado n5o afete o born funcio

    namento do equipamento.

    4.2.1.3 A selegio dos pontos nos quais as amostras serao tiradas, deve ser

    cui

    dadosamente fei ta.

    Normalmente, a &mostra deve ser tirada em urn ponto represeT

    tativo do total de 6leo do transformedor e onde nao existam modan$as na

    $0, tais coma as devidas

    i cavita@ de bombas.

    composf

    Entretanto, algumas veres se

    t-i necessjrio deliberadamente tirar anostras onde nio se espera que elas

    sejaii

    representatlvas,

    corn0 por exemplo, ao se tentar localizar uma falha.

    4.2.1.4 Normalmente a tomada de amostra deve ser felta na vilvula inferior da

    amos ragem.

    4.2.1.5 As amostras devem ser retiradas corn o equipamento na condigao

    normal

    de tuncionamanto (isto 6 importante

    para

    se verificar a taxa de produ$o de g&).

    Nota: 0 operador deveri estar habi litado para respei tar as normas de segurac

    $a, quando da coleta de amostras de dleo em equipamento energizado.

    4.2.1.6 Uma parte do oxiganio dissolvido presente na amostra de aleo, pode

    consumido.por oxidagio.

    ser

    Essa reagzo pode ser retardada mantendo-se a amOstra a

    brigade da lur. envolvendo. por exemplo,

    lha de aluminio.

    o recipiente de amostragem corn uma

    fz

    4.2.1.7 As amostras devem ser cuidadosamente etiquetadas (ver capitulo 5).

    4.2.2 Material de amostragem

    4.2.2.1 Urn tubo inpermekel, resistente ao Glee, por exemplo, tubo de poli (te

    trafluoretileno) -

    PTFE, para conectar a seringa 80 equipamento; esse tubo deve

    ser o mais curto possivel e possuir uma torneira de tris vias.

    Nota:

    Ha auskcia de uma vilvula de amostragem adequada i adaptagao

    di reta

    de urn tubo, pode ser necessirio improvisar-se utilizando uma

    f 1ange

    perfurada ou uma bucha de borracha, resistente ao Glee, sobre o dispo

    sitivo de enchimento.

  • 7/25/2019 NBR 7070 1981 - Analise de Gases

    5/29

    Licerya de use exclusiva para Petrobrh S.A.

    NBR 7070/1981

    5

    4.2.2.2 Seringa a~prova de gis,

    de vidro ou possuindo Juntas de pldstico ou de

    borracha i prova de 5le0, corn pistio de3vTdro ou de plktico.

    estar compreendido entre 25cm3 e 250 cm ,

    Seu volume pode

    dependendo principalmante da sensibi-

    lidade do procedimento analitico utilizado e do volume de 61eo do equipamento

    a ser amostrado.

    A seringa dew estar equipada corn uma torneira, permitindo

    que possa ser fechada hermeticamente.

    h'cda: A estanqueidade aos gases de urn tipo de seringa pode ser testada man

    tendo-se uma amostra de 6leo em uma seringa durante duas semanas e

    analisandwse as taxas de hidroganio no infc io e no fim deste

    perlo

    do.

    Uma seringa aceitavel permitiri perdas de hidroggnio menores que

    2,5% por semana.

    4.2.2.3 Recipientes para transporte projetados de maneira a manter as serin

    gas firmemente no lugar durante o transporte , perml tl ndo ao mssmo tempo que o

    pistio da seringa permanega livre.

    4.2.3 Mgtodo de wnostragem

    4.2.3.1 A bucha ou tampa da vslvula de amostragem deve ser removida c o oriff

    cio de salda limpo corn um pano,

    a fim de eliminar toda suJeira visivel. 0 di;

    positive deve ser entso conectado coma indica a Figura 2, do Anexo F, e a

    vula princ ipal de asostragem aberta.

    Vgl

    4.2.3.2 A torneira de 3 vias deve ser ajustada para permitir que 1 a 2 1 itros

    de 6leo possam ser eliminados.

    Notas:

    a) 0 objetivo deste procedimento .? elimlnar o dleo contido nas cone

    x6es para amostragem. devendo ser eliminado, no minimo, duas

    res o volume estimado destas cone&s.

    vg

    b) Este procedimento nao se aplica a equipamentos corn pequeno volume

    de 6leoi para estes cases, o volume a retirar deve levar em con

    sideragao o nfvel de 6leo do equipamento.

    4.2.3.3 A torneira de 3 vias deve ser entao aberta de forma a permiti r que ,o

    Glee penetre lentamente na seringa.

    do que recue sob a pressso do 6leo.

    0 plstso nao deve ser puxado, mas permiti -

    4.2.3.4 A tornelra de 3 vias deve ter sua posig?io mudada de forma a permit ir

    a evacuagao do 6leo da seringa, e o pistgo empurrado para que a seringa se esva

    zie.

    Dew-se assegurar que a superffcie interna da seringa e do pistso estejaz

    ccmpletamente lubriflcadas pelo 6leo.

    4.2.3.5 Repetir a operagao descrita em 4.2.3.3.

    4.2.3.6 A torneira da seringa deve ser entao fechada, juntamente corn a vilvu la

    de amostragem.

    4.2.3.7 A seringa ~deve ser desconectada.

    4.2.3.8 A amostra deve ser corretamente etique tada (ver capitulo 5).

    5 ETIGUETAGEM DAS AMG9TBAB

    As amostras de 6leo e de g& devem ser etiquetadas antes de serem enviadas ao

    laboratdrio.

    As etiquetas utilizadas devem estar de acordo corn o Anexo E.

  • 7/25/2019 NBR 7070 1981 - Analise de Gases

    6/29

    Licenqa de use exclusiva para Petrob& S.A.

    B

    NBR 7070/1981

    6 PREPARAf iO DE AMOSTRAS PARA ANALISE

    6.1 Amos tms da ga's

    As ann~stras de g& nio requerem preparagzo especial e devem ser analisadas

    nas

    condigiies de recebimento no laboratdrio.

    6.2 Amostms de ho

    6.2. I ceneralidades

    6.2.1.1 Estas amostras requerem urn tratamento preliminar para extrair OS

    gz

    ses dissolvidos a serem anallsados.

    6.2.1.2 As amostras de Glee podem lfberar bolhas de gds por contra$o e modifL

    car a composigao dos gases dissolvidos restantes, o que pode causar urn erro

    na

    anil ise.

    A significfncia desse erro dependeri do tamanho da bolha em relagao ao

    volume da amostra de oleo e da solubilidade dos gases. Para sanar este erro,po-

    de-se is vexes redissolver a bolha, aquecendo-se culdadosamente a amostra e maE

    tendo-a durante algum tempo i temperatura que o dleo estava ao ser amostrado ou,

    alternativamente,

    introduzindo-se toda a amostra, inclusive a bolha, no

    disposi

    tivo de extrasso de gis do laboratdrio.

    6.2.1.3 No &todo de degaseificag8o partial (apresentado em 6.2.2), o sleo

    d

    mantldo em equil ibrio sob V~CUO , em urn volume conhecido, e faz-se uma correggopa

    ra OS gases que permanecem dissolvidos.

    em fungso de sua solubilidade. Este me

    todo, que utitiza uma elevada relagso de volume vkuo-Glee, se aproxima do dtz

    do de Toepler (ver C-2).

    6.2.1.4 Outros ndtodos sio descritos no Anexo C.

    6.2.2 Dispositivo de c?xtra&o

    6.2.2.1 Urn dispositivo adequado G mortrado na Figura 3,do Anexo F.

    6.2.2.2 As amostras devem ser introduzidas atraw% de urn tubo resistente ao

    6

    lea, por exemplo tubo de poli (tetrafluoretileno) - PTFE, de pequeno diametro;

    corn &terminal adaptive1 5 seringa de amostragem.

    6.2.2.3 0 volume da cknara 4 e extra@0 de gases deve ser grande comparado

    corn

    o da mnostra de Glee ($I0 cm 6 urn volume adequado).

    6.2.2.4 A bureta dew fer calibrada em divisoes de no minim0 0,5 cm3 e ter

    urn

    volume minlmo de 4.0 cm .

    0 sistema deve possuir urn suporte para o septo

    indi

    cado na Figura 3,do Anexo F.

    ,;,~~i~~P;~:~P~mbar).

    deve ser livre de fugas e capaz de suportar uma

    pressso

    6.2.2.6 0 volume da camara de extrasso de gases deve ser medido.

    Ilota:

    0 volume da c^amara de extragso de gases d o volume compreendido entrea

    torneira C e a base de suporte do bastao do agitador magndtico (H).

    6.2-3 procedimento de ertmp% fver Figura 3, do Anem FI

    Para proceder a extragio deve-se:

    a) adaptar a seringa ao aparelho de extragso de gases (vdlvula A fechada);

  • 7/25/2019 NBR 7070 1981 - Analise de Gases

    7/29

    Licerya de use exclusiva para Petrobrh S.A.

    NBR 707OllSBl

    7

    b) evacuar o sistema de expansso a uma press50 igual ou inferior a

    1 Pa

    (0,Ol mbar), ccnforme a opera@0 abaixo descrita,

    - ligar a bomba de vicuo;

    - selecionar a torneira 6 no sentido vdcuo/extrator;

    - posicionar a torneira C no sentido v&uo/septo (SE);

    - esperar a degaseifica o no nfvel acima mencionado;

    - posicionar a torneira C no sentido v&uo/cimara de extragso (E);

    - ap6s degaselflcagso do sistema, no nive l mencionado em b, fechar a

    tor

    -

    neira C;

    c) abrir a torneira A;

    d) selecionar a torneira B no sentido seringa/extrator. 0 aleo iri

    ocupar

    a conexso e a haste ate a tornei ra C;

    Nota: No case de presenca de bolhas de ass no oleo. manter a serinqa em

    posicao talque abolha nso entrey durante esta fase da oper. o,

    no extrator.

    e-1

    f)

    9)

    h)

    i)

    j)

    1)

    posicionar a torneira B no sentido vkuo/extrator, elim inando. assim, o

    6leo contaminado corn algum ar existente anteriormente na conexao entre a

    seringa e esta torneira;

    repetir esta operagio algumas vezes, de modo a assegurar que todo o ar do

    sistema entre as torneiras A e C, tenha sldo deslocado pelo dleo;

    selecionar a torneira B no sentido seringa/extrator;

    abrlr lentamente a torneira C, posicionando-a no sentido camara de

    ext rz

    0 (E)/seringa (S), para permitir que o 6leo e as bolhas de gds que por

    Ventura estejam presentes na seringa de amostragem penetrem no extrator;

    ap& admissao do volume de 6leo desejado, determlnado pela diferenga na

    leltura da graduagio impressa na seringa, fechar a torneira C;

    acionar a agitacio durante cerca de dois minutes;

    elevar o fiasco de mercGrio atb uma altura previamente calibrada, de for

    ma a comprimir OS gases Z4 press:0 atmosfGrica;

    -

    Nota:

    Charm-se a atencao para a necessidade de se tomar precaucoes ade -

    quadas quanto ao use de me&rio, a fim de evitar riscos j saude

    dos operadores.

    m) abrir a torneira D lentamente, permitindo. assim, a entrada do mercjrio

    matSI ice;

    n) anotar o volume dos gases extraidos, na haste graduada (h);

    o) posicionar a torneira C no sentido cgmara de extrafso (E)/septo (SE);

    p) inserir a agulha da seringa de injegao a prova de g& atraves da

    membra

    na da bureta e retirar o volume necessirio de g&r.;

    q) quando as condigiies no cromat6grafo forem equivalentes 5s estabelecidas

    durante o process0 de callbrac~o,

    nhecido dentro do injetor

    injetar rapidamente o volume de gds co

  • 7/25/2019 NBR 7070 1981 - Analise de Gases

    8/29

    Licerya de use exclusiva para Petrob& S.A.

    a

    NBR 707OIlBSl

    7 ANALISE DO GASPOR CROMATOGRAFIA DE FASE GASDSA

    7.1 GeneraZidades

    7.1.1 As amostras de gk. obtldas de urn se10 gasoso, de relds coletores de gis

    ou de uma amostra de cleo,

    sao analisadas

    por cromatografia.

    OS gases a

    serem

    determinados sso OS seguintes:

    a) hidrogkio: H2;

    b)

    oxiganio:

    02;

    c) nitroggnio: N2;

    d)

    metano:

    C H4;

    e) etano:

    C2H6;

    f) eti leno:

    C2H4;

    g) aceti leno:

    C2H2;

    h) mon&ido de

    carbono: co;

    i) di&ido de

    carbono: co2.

    Nota :

    A determinaggo de outros gases (hldrocarbonetos de maior peso molecu

    lar, C3 e C4, e arg6nio) pode ser irtil, porgm, ainda 6? obJeto de estudg.

    7.1.2 Podem ser usados numerosos r6todos para andlise, sendo urn &todo

    aceiti

    vel o descrfto no Anexo D.

    7.2 Apare,hagem

    7.2.1

    Cromat~grafo de gzs

    A Figura

    4. do Anexo F. mostra o esquema bkico

    de urn

    cromat6grafo.

    7.2.1.1 0 aparelho dew possuir meios de medigS e controle da temperatura das

    colunas, inJetores e detetores corn preclsso de + 0,5C.

    7.2.1.2 Deve ser capaz de separar OS componentes de uma mistura de gases,

    nos

    nfveis de sansibilidade mencionados na Tabela 1.

    TABELA 1 - Nlwirdesemibilidado

    GiS

    Limite de detec& (ppm)

    HidrogEnio

    5

    Hidrocarbonetos

    3

    CO e CD2

    25

    Gases atmosfiricos (N2 e 02)

    50

    NO&; Para as amostras de gases livres exiqe-se a mesma sensibilidade.

    7.2.1.3 0 aoarelho deve ter suficiente reprodutibilidade de modo que duas co1

    ridas sucess\vas do gis padrio nao variem mais que IS;, corn relacao aos hidrocar-

    bonetos e oxides de carbono.

  • 7/25/2019 NBR 7070 1981 - Analise de Gases

    9/29

    Licenga de use exclusiva para Petrob&

    S.A.

    7.2.1.4 A utiliza ao de aparelhos corn dois detetores de condutividade

    tkrmica

    tern se mostrado satisfatdrla.

    10 ta: Uma alternativa d a utilizagso de detetores de ionizagio de champ

    ra anil i se dos hidrocarbonetos .

    Neste case sgo necessirios treks

    pa

    dz

    tetores sendo urn de ionizaga^o de chama (p. hidrocarbonetos) e dois dg

    condutividade tdrmica (para OS outros gases).

    7.2.1.5 Vgrios materiais de enchimento de

    coluna

    (fase estaciondria) podem ser

    uti lizados.

    Entretanto, a utilizagso de Peneira Molecular 5A e Poropak N

    tern

    se mostrado de grande uti 1 idade.

    7.2.1.6 OS gases de arraste normalmente utilizados sio o hGlio e o nitrogsnio.

    A pureza minima necessiria dos mesmos ; de gq,q5%.

    7.2.2 calibrag.;o

    0 cromatGgrafo. deve ser calibrado atravds da injegso de quantidades

    conhecidas

    de gases puros para estabelecer a curva de calibragao e OS tempos de

    reten@.

    Para verificagces

    dijrias da calibragao, d conveniente usar uma mistura de *

    de referzncia contend0 uma quantidade conhecida e adequada de cada urn dos gaii:

    ccmponentes a serem analisados, e diluidos em nitroggnio.

    7.3 ppocedimento para malise dos gases

    r?otas:

    a) Pode ser usado qualquer titodo apropriado, desde que OS requisltos

    quanto i sensibilidade sejam atendidos.

    b) Urn exemplo detalhado s fornecido no Anexo D.

    7.3.1 Calcular a constante de calibrag5o do sistema (Nil atravss da

    f&mula

    abaixo:

    Ni =

    b (Vc +

    Ki x Va)

    4

    c x a

    x 10 ;

    Onde:

    Ni

    I

    cons tan te

    em wm

    b

    - concentrac.So do corrponente do g& pad&o em porcentagem

    vC

    - volume da c^amara de extrasso de gases, em ml

    Ki

    = coeficiente de solubilidade de Ostwald de cada gis, ver Tabeia 2.

    v =

    a4

    volume da amostra de oleo uti lizado, em ml

    IO =

    conversS0 para ppm.

    7.3.2 Medir a altura ou a area de cada pica e anotar seu tempo de retengio.

    7.3.3

    ldantificar ,e calcular o teor dos gases correspondentes a cada

    parando-se OS cromatogramas obtidos corn OS de calibragso.

    plco cog

    /Tabela 1

  • 7/25/2019 NBR 7070 1981 - Analise de Gases

    10/29

    Licerya de use exclusiva para Petrobrh S.A.

    10

    NBR 707OIlBBl

    TABELA 2 - Caficiente da rolubilidade de Ostwald (Kil

    GiS Ki (a 25C)

    Hidroggnio

    0,0558

    Nitrog&io

    0 ,Og68

    Mon6xido de carbon0

    Oxigsnio

    0,133

    0,179

    Hetano

    0.438

    Dikido de carbon0

    l,f7

    Aceti leno 1,22

    Eti leno

    1,76

    Etano 2,59

    Nota:

    OS valores dos coeficientes de Ostwald da Tabela 2,

    tos scmente para o oleo mineral de massa especifica

    15,5 c.

    OS coaficientes de solubilidade de Oswald

    rentes densidades podem ser calculados pela f&mula

    Ki (corrigido) = Ki

    0,980 - p

    0,130

    acima Go

    0,855 g/cm3

    corm

    a

    paia dleos de dife

    abai xo:

    onde: ?.I - massa especifica do 6leo de interesse em g/cm3 a 15~~~.

    8 REPETIBILIOAOE

    A repetibilidade deve ser suficiente para que OS resultados das andlises de duas

    amostras do mssmo oleo, feitas no mesmo moment0 e anallsades consec,utivamsntepZo

    tenham dlferenga superior a 5% do maior valor.

    fAnexo A

  • 7/25/2019 NBR 7070 1981 - Analise de Gases

    11/29

    Licerya de use exclusiva para Petrobrh S.A.

    NBR 707OIlSSl

    11

    ANEXO A - AMOSTRAGEM DE GASES

    A- 1 GENERALIDADES

    A-l.1 0s &todos descritos neste Anexo podem ser usados em lugar do ndtodo de2

    crito em 4.1.

    A-l.2 A amostragem por deslocamento

    de

    llquido (descrito em A-Z),utilizando so

    lu.$o salina saturrda ou 6leo isolante coma liquida de deslocamento, d simples,

    mas apresenta alguns inconvenientes. Se for utilizado dleo, devem ser levadas

    em consideras$o as diferentes solubilidades dos componentes gasosos, enquento

    que corn a solug~o salina corre-se o risco de esta ser aspirada para dentro do

    se10 gasoso,

    se este estiver corn ligeira depressso.

    A-l.3 0 mgtodo a v&uo (descrito em A-3) requer uma certa habilidade do opera

    dor para que seja evitada a contaminagao da amostra por vazamento.

    A-2

    AMOSTRAGEM POR DESLOCAMENTO DE LiDUlOO

    A-2.1 Pode scr utilizado

    6le0

    de transformador previamente dagaseificado ou

    uma solu~~o salina saturada,

    coma liquid0 da deslocamento, em um dos dispositi-

    vos representados na Figura 5,

    do Anaxo F. 0 principio dos dois modelos 6 simi

    lar.

    -

    A-2:2 Encher o tubo de conexso,

    atravk de urn recipiente separado ou, se a

    conexao entre o rel; e a vilvula estiver cheia de aleo, peraitindo-se que 0

    Sleo encha o tubo de conexso.

    A-2.3 Conectar a

    extremidade aberta do tubo 5 vslvula de amostragem. Em se

    guida, abre-se cuidadosamente a vilvula de amostragem (5) e a torneira de entry

    da do recipiente

    de amostragem (2).

    Se for utilizado o aparelho

    da

    Figura

    5a,

    o recipiente de amostragem dew ser inclinado de maneira qua a extremidade

    chada (2) passe a ser seu ponto inferior.

    fe

    A torneira (2) do recipiente de amos

    tragem deve ser entso aberta, de cdo a eliminar o llquido de deslocamento.

    troduzindo por arraste o gk no recipient6 de amostragem. (ver Figuras).

    il

    A-2.4 Se for utilizada a aparelhagem da Figura 5b, a torneira inferior do reci

    piente de amostragem (2) dew ser aberta e o reservatdrio de nivel

    abaixadoy

    introduzindo assim o gis da amostra no reclpiente de amostragem.

    A-2.5 NOS dois cases,

    a amostragem estari completa quando o reld coletor de

    gds estiver completamente cheio de sleo, ou quando praticamente todo o 1 qu?do

    de deslocamento do recipiente de amostragem tiversido evacuado. devendo

    en

    t;io as duas torneiras do recipiente de amostragem e a vilvula de amostragem, dz

    aparelho sar fechada, e as conexk em seguida removidas.

    A-3 AMOSTRAGEM AvACUD

    A-3.1

    0 disposittvo deve ser conectado coma mostra a Figura

    6,

    do Anexo F, can

    a vslvula de amostragem (5) fechada, as dues torneiras (2) abertas e a tornelra

    de t&s vlas (4) orientada conforme mostra a Figura. A

    borr6a

    de vkuo deve ser

    acionada para esvaziar as conex6es,

    a armadilha (Trap) e o recipiente

    de a--

    tragem.

    Uma pressso absoluta inferior a 100 Pa (lmbar) k satisfat&ia. (Ver

    Figuras).

    A-3.2 A estanqueidade do sistema deve ser controlada fechando-se a tornei ra

    de aspirafio da bomba e verificando-se que nso tenha ocorrido mudanga

    vel no vkuo, durante urn perfodo igual ao period0 de amostragem.

    aprecii

  • 7/25/2019 NBR 7070 1981 - Analise de Gases

    12/29

    Licerya de use exclusiva para Petrobrh S.A.

    12

    NBR ?070/1981

    A-3.3 Se o tubo de conexao entre a vilvula de amostragem (5) e o rel6 coletor

    de gas estiver cheio de Glee,

    a torneira de 3 vias (4) deve ser colocada na

    siggo (A). (Ver Figuras).

    PC

    A-3.4 A vilvula do dispositivo de amostragem (5) deve ser cuidadosamente

    aber

    ta, permitindo que o 6leo escoe para dentro da armadi Iha (Trap), Quando

    z

    final do fluxo de 6leo chegar a torneira de 3 vias (4), esta deve ser

    colocada

    na Posi$ao (6). (Ver Figuras).

    A-3.5 Quando a amostragem estiver concluida, fecha-se primeiramente a torneira

    (2) a, em seguida a vilvula do disposltivo de amostragem, sendo por flm desconec

    tado o dlspositivo. (Ver

    Figuras).

    A-3.6 Se o tubo de conexao entre o equipamento e a veilvula de amostragem

    esti

    ver vazio, omite-se o procedimento de elimina$Zo de dleo e a torneira de 3 via:

    deve ser utilizada na posigao (6).

    depois de verificada a estanqueidade do apar=

    lho.

    /Anexo B

  • 7/25/2019 NBR 7070 1981 - Analise de Gases

    13/29

    Licerya de use exclusiva para Petrobrh S.A.

    NBR 707OllBBl

    ANEXO B - AMOBTRAGEM OE 6LE0

    13

    B- 1 GENERALIDADES

    B-l.1 OS principios gerais foram enunciados em 4.2.

    B-l.2 OS dtodos descritos neste Anexo podem ser usados em lugar dos descritos

    em 4.2.

    B-i.3 0 m&todo que utiliza ampolas de amostragem (descrito emB-21, i particu

    larmente conveniente para 6leos CM baixo teor de gases dissolvidos qua necess1

    tam de urn volume de amostra grande.

    B-1.4 0 metodo que utiliza garrafas (descrito em B-4) 6 simples, nso exige n=

    nhuma habilidade especial,

    e revela-se adequado para inijmeros cases.

    B-2

    AMOSTRAGEM POR SERINGAS

    B-2.1 A bucha ou tampa da vilvula de amostragem ou do drenodeve ser remov i da

    e o orificio de saida limpo corn urn pano, a flm de eliminar toda a sujeira visl _

    vel.

    B-2.2 Abrir a vdlvula e permitir a passagem de 1 a 2 litros de 6leo e recolher

    este 6leo em urn balde. (ver notas de 4.2.3.2).

    A'ota:

    Quando limpo, usar este 6leo para lubrificar a seringa; case contri

    rio use parts do 6leo da operagso seguinte (B-2.3).

    E-2.3 Regular o fluxo de Glee,

    de toodo a evitar turbulincia e consequentemente

    formaggo de

    bolhas

    de ar, e recolher cerca de l/4 de litro em recipiente prevI%

    mente limp0 e seco.

    B-2.4 F&char a v~lvula de amostragem ou do dreno.

    B-Z.5 Completar o volume da seringa corn o dleo do recipiente (a torneira

    deve

    estar imerse no 6leo e o &bolo da seringa deve ser puxado lentamente, de modo

    a evitar a formagso de bolhas no 6leo).

    B-2.6 Segurar a serlnga verticalmente (torneira para cima). Presslcna~r o &sbc

    lo de modo a eliminar qualquer bolha de ar existente.

    B-2.7 Fechar

    imediatamente a torneira (seringa na positgo vertical).

    B-2.8 Etiquetar a amostra (ver capftulo 5).

    B-3 AMOBTRAGEM POR ME10 DE AMWLA

    B-3.1 A ampola (ver Figurj 7,

    do

    Anexo F), pode ser de vidro ou de metal, corn

    um volum de 250 a 1000 cm .

    Pode ser fechada por torneiras, par vdlvuias ou

    por pingas em tubos de borracha resistente ao dleo.

    B-3.2 A ampola deve ser ligada ao local da retirada de amostras por rseio de urn

    tubo de conexso resistente ao Leo, por exemplo, tubo de poli (tetrafluoreti le

    no)

    - PTFE.

    As torneiras da ampola devem ser abertas e em seguida a vdlvula &

    amostragem, de forma a permitir que o 6leo escoe atrav& da ampola para o

    exte

    rtoc.

  • 7/25/2019 NBR 7070 1981 - Analise de Gases

    14/29

    Licerya de use exclusiva para Petrobrh S.A.

    14

    NER 707011991

    B-3.3 Quando o tubo de amostragem estlver ccmpletamente cheio de aleo deixa-se

    es.zoar de I a 2 litros para o exterior (ver notas de 4.2.3.2), sendo entso inter

    rompido o escoamento do Ifquido, fechando-se primeiro a torneira interna (I), dg

    pois a externa (2) e, finalmente, a vilvula de amostragem (5 ). (er Figuras).

    B-3.4 A seguir

    desconecta-se a ampola.

    Nsta: Neste case, deve-se utllizar todo

    o

    dleo amostrado para a anilise.

    B-4

    AMOSTRAGEMEMGARRAFA9

    B-4.1 Este metodo requer o uso de garrafas que possam ser completamente vedadas.

    As yarrafas adequadas devem ter tampas de plastic0 corn Juntas csnicas de polieti-

    leno.

    B-4.2 Antes de ser adotado urn determinado tipo de garrafa, deve-se

    verif icar

    sua estanqueidade, tirando-se duas amostras idanticas em duas garrafas e

    Pazen

    do-se a anilise do teor de hidrogkio dissolvido de uma delas, no infclo de umE

    riodo de duas semanas de armazenamento e da outra, no final desse perrodo. fi

    proJeto de uma garrafa e sua junta de estanqueidade serzo aceitos se admitirem i

    ma perda de hidroggnio inferior a 5% por semana.

    Nota: Urn tipo de tampa considerado satisfat&io g mostrado na Figura 8,

    do

    Anexo F.

    B-4.3 As cone&s devem ser feitas por meio de urn tubo resistente ao dleo, por

    exemplo, tubo de pelf (tetrafluoretlleno)

    - PTFE, de aproximadamente 5 rrm de

    diketro.

    B-4.4 Se a amostragem tiver de ser feita na vilvula de drenagem, deve-se usa r

    uma bucha perfurada de forma a receber urn tubo de latzo de 5 mm de diGmetro. Urn

    Jogo de buchas de 12 mn a 100 mn adaptar-se-i a pratlcamente todos OS cases.

    E-4.5 A vjlvula de amostragem deve ser aberta e deixa-se escapar cerca de urn a

    dois litros de 6leo atravis do tubo (ver notas de 4.2.3.2). Sem interromper o

    escoamento de Glee,

    rinsar o fiasco e colocar o final do tubo no fundo da

    rafa de amostragem, permitindo que esta se encha completamente.

    gar

    Deixa-se trans

    bordar o 6leo (cerca do volume da garrafa) e tira-se lentamente o tubo de

    amoY

    tra da garrafa,

    sem contudo interronper o escoamento de 6leo. Inclina-se a gaT

    rafa de forma a levar o nfvel de oleo a aproximadamente I mn a 2 nm da borda SC

    perior.

    A garrafa e em seguida tampada , e por fim a vdlvula de amostragem

    5

    fechada.

    /Anexo C

  • 7/25/2019 NBR 7070 1981 - Analise de Gases

    15/29

    Licerya de use exclusiva para Petrobrzk S.A.

    NBR 707OllBBl

    15

    ANEXO C - PREPARACAO DE AMDSTRAS DE 6LE0 PARA ANALISE

    C-i GENERALIOADES

    C-l.1 OS dtodos descritos neste Anexo podem ser usados em iugar dos descritos

    no capftuio 6.

    C-l.2 0 &todo da bomba de Toepier g de degaseificagao total.

    C-i.3 0 mdtodo de Torriceiii, a

    vicuo,

    e basicamante uma versso menos elaborada

    do &todo da bomba Toepler.

    C-i.4 0 mktodo por borbuihamento combina a extragso dos gases dissolvidos no

    oieo e SUB injeggo no cromat;grafo. Para evitar o achatamento dos picas, o VO

    iume de Glee deve ser limitado. Desta maneira, a sensibilidade necessdria sd po

    de ser atingida utilizando-se urn croma&grafo apropriado. 0 &todo 6 aplicjvei

    para a anilise dos hidrocarbonetos mais solkeis e de maior peso molecular.

    C-2

    &TODD DA BOMBA DE TOEPLER

    C-2.1

    Generalidades

    0 procedimanto descrito em C-2.2 d aplicavel a qualquer volume de dleo e a altas

    e baixas taxas de gk. Corn urn aparelho aproprlado,

    o

    volume dos gases extraidos

    pode ser medido. Entretanto, a extrasso dos gases serd incompleta, principalmen

    te para OS componentes mais sol3veis no dieo, mas, para OS gases enumerados em

    7.1 pode-se,

    normaimente extrair

    97%

    a

    99%

    da quantidade total presente.

    C-2.2 Xspositivo de extra&io

    C-2.2.1 Urn dispositivo adequado < mostrado na Figura 9, do Anexo F.

    C-2.2.2 0 dispositivo deve satisfazer 3s reguintes exigsncias:

    a) deve ser capaz de submeter o dieo a uma pressso absoluta inferior a IO Pa

    (0.1 mbar) ;

    b) deve ser estanque ao vkuo; o vicuo obtldo, de 10 Pa, corn o

    sem dleo, nso deve se modificar durante urn period0 de 3 horas;

    dispositivo

    cl

    o nktero de operagGes necessdrias para extrair no minima 97% dos

    gases

    dissoividos deve ser estabelecido por urn ensaio preiiminar; lsto pode

    ser

    feito extraindo-se duas amostras idznticas, uma para n manobras e outra

    para 2 n manobras, e estabelecendo-se urn valor de n tal que Go se

    encon

    tre nenhuma diferenga significante entre OS resultados das duas anaiises;

    d) deve permitir

    $0 de 0,05 cm

    9ue a medigao-dos gases extraidos seja felta corn

    aproxi ma

    , ou a pressao correspondente, e que se assegure que

    0

    g& extraido de diferentes manobras esteJa bem misturado antes da aniiise.

    mota:

    Chama-se a atencao para a necessidade de se tomar precaucijes adequa

    das quanta ao use de mercljrio, a fim de evitar riscos i saGde dos T

    operadores.

    C-2,3

    Procedimsnto de ertrap?o (ver Figura 9, do Anexo FI:

    a) pesar a seringa (I) e conecti-la ao fiasco de degaseificaggo (IO);

  • 7/25/2019 NBR 7070 1981 - Analise de Gases

    16/29

    Licenqa de use exclusiva para Petrobrzk S.A.

    16

    NBR 707OIlBBl

    b) retirar o ar do aparelho atd IO Pa (O,lmbar), utilizando uma

    bomba

    Toapler (12) ou uma bomba auxi I iar;

    cl

    abri r a tornei ra da seringa e permi ti r que o 6leo escoa para dentro

    do

    fiasco de degaseificaggo e ligar o agitador magndtico;

    Nota:

    A degaseificagao pode ser melhorada aumentando-se a superficie

    do

    oleo, por exemplo, ao permiti r que o oleo se escoe atravis de urn

    filtro de vidro sinterizado ou dirigindo o jato de oleo contra a pa

    rede do recipiente. A torneira da seringa deve ser fechada enquanto

    restar ainda algum oleo na seringa,

    ringa seja submetida ao v&uo.

    evitando dessa forma que a se -

    d) manipular a bomba Toepler e transferir o gk para a bureta (13); a

    dega

    seificagio estari completada quando nao for mais observado aumento no 0

    lume de gk extrafdo (ver C-2.2.2~);

    e)

    repesar a seringa para obter a massa de 6leo degaselficado, medir o volu

    ma do gis cxtrafdo e anotar sua pressso e temperatura;

    f) calcular a taxa de gis na amostra de 61eo em microlitros por litro a 20~

    e 0.10133 MPa (IO13 mbar), atravis da equagao:

    t -*

    P

    4 x

    293 xVdx,06

    10,133 x 10 273+t m

    .Onde :

    T = taxa de gis no 61eo em ul/l

    P= pressso do g;s extraido, em Pa

    t - temperatura do g& extrafdo, em graus Celsius

    V - volume do gis extraido, em cm

    3

    , i pressgo P

    d=

    massa especifica do Glee, em gramas por cm3,

    a 20C

    m - massa de 6leo degaseificado, em gramas.

    C-3 METOOO DE TORRICELLI A vAcuo

    ?rota:

    A aparelhagem deve estar de acordo corn OS princfpios gerais enunciados

    em 6.2 e C-2.

    C-3.1 Efetuar a montagem do aparelho coma indicado na Figura 10, do Anexo F,com

    as torneiras (2) e (3) fechadas (a conexzo tempordria i bomba de vzkuo, se exis

    tir, deve sar fei ta i torneira superior (4)).

    esvaziar 0 fiasco (I 1). (Ver Flguras).

    Abaixar o nfvel de merc6rio par;

    C-3.2 Corn as duas tornei ras (4) abertas, fazer vkuo no aparelho utilizando a

    b&a.

    Se nao houver uma bomba de vkuo disponfvel

    , o vkuo deve ser feito uti

    lizando-se o eparelho coma uma bomba Toepler. (Ver Figuras).

    C-3.3 Fechar a torneira superior (4) e abaixar o reservatsrio de mer&rio (30)

    para trazer o nivel de merctirio para a carte inferior do fiasco (II). Verificar

    a estanqueidade do aparelho. (Var Figuras).

    C-3.4 Abrir vagarosamente a torneira (2) da seringa de amDstragem e a torneira

  • 7/25/2019 NBR 7070 1981 - Analise de Gases

    17/29

    Licerya de use exclusiva para Petrobrh S.A.

    NBR 7070/1981

    17

    (3) do fiasco de degaseificagio.

    Permi ti r que aproximadamente 30 cm3

    de sleo es

    coem para o fiasco de degaseificag5o (se for uti lizada uma ampola ao in&

    dz

    uma seringa,

    abrir a tornelra

    externa e depols, lentamente, a torneira interna).

    Fechar em seguida a torneira (3) do fiasco de degaseificacao. (Ver Figuras)

    .

    C-3.5 Transferir o gis extraido para

    a bureta de gis (13). (ver Figuras),

    C-3.6 Fechar a torneira de 3 vias inferior (4), abaixar o reservatarlo at& que

    o Glee tenha se

    escoado

    para o recipiente inferior e comprimir novamente OS ga

    ses llberados

    na bureta. (ver Figuras).

    C-3.7 fkpetir a opera@0 descrita em C-3.6 quatro a seis vezes, at4 que Go se

    observe mais nenhuma extragso.

    C-3.8 Apk a degaseificasao do dleo no fiasco, girar a torneira de 3 vias infc

    rior (4) e retirar o Glee degaseificado pela saida prevlsta.

    Recol her todo

    sleo eliminado ap& o process0 de degaseifica$io,~ para que se possa determina:

    o volume total de Glee degaseificado. (Ver Figuras).

    C-3.9 Repetir essas operag;es at; qua uma quantidade suficiente de gk tenha si

    do recolhida na bureta.

    C-3.10 Abrir a torneira de 3 vias inferior (4), levar o reservatGrio de

    mercii

    rio ati que a pressso do gis no interior da bureta tenha atingido a pressso a7

    mosfBrica e ler o volume de gis atravds das graduagses na bureta. Anotar a tern

    peratura ambiente e a pressso bardtrica. (Ver Piguras).

    c-3.11

    Determlnar o volume total do hleo degaseificado.

    C-J. ~12

    Calcular o teor de gk na amostra de dleo, em microlitros por litro, a

    20 C e 0,10133 NPa (1013

    mbar),

    atravds da equagso:

    T=

    P

    x

    293

    10,133 x lo4

    xv/v x 106

    273 + t

    onde:

    T = teor de gk am ul/l

    P

    = pressso de gis extraido, em Pa

    t I temperatura do g& extraido, em graus Celsius

    V = voluma de g& extraido, em cm3, 2 press& P

    v - volume de oleo degaieificado, em centimetros cirbicos.

    /Anexo D

  • 7/25/2019 NBR 7070 1981 - Analise de Gases

    18/29

    LicenGa de use exclusiva para Petrobrh S.A.

    18

    NBR7070/1881

  • 7/25/2019 NBR 7070 1981 - Analise de Gases

    19/29

    Licerya de use exclusiva para Petrob& S.A.

    NBR 707011991

    ANEXO D - ANALISES DOS GASES

    19

    D- I

    HEMPLO DE PROCEDIMENTO

    D- 1.1 Generalidades

    D-1.1.1 Neste exemplo de urn mitodo confiivel,

    devem ser utilizados dois cromat.5

    gratos equipados corn detetores de condutividade tdrmica, cada urn corn duas COG

    nas em paralelo e gases de arraste distintos.

    0 sinal, em milivolts,

    fornecid