massagem línfatica pós operatoria

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    Drenagem Linftica

    Trata-se de uma tcnica de Compresso manual dos tecidos, que utiliza pressesintermitentes e tem como objetivo aumentar o fluxo da circulao linftica paratratamento de disfunes estticas, patologias e do edema intersticial.

    Na presente apostila, esta disciplina do curso de formao em massoterapia daescola SOGAB, visa desenvolver o aprendizado do Protocolo Bsico de DrenagemLinftica Manualque visa o atendimento de pacientes gestantes ou com edemaintersticial em pacientes sadios visando a manuteno esttica e a diminuio delquidos acumulados no corpo. A drenagem linftica para o tratamento de disfunesestticas e coadjuvante ao ps operatrios de tratamentos mdicos estticos e cirurgiasestticas, como mamoplastias, lipoaspirao entre outros, ser visto no ProtocoloAvanado de Drenagem Linftica Manualensinado no Curso de Drenagem Linfticano Ps Operatrio.

    Histrico:O sistema linftico foi durante sculos o mais desconhecido dossistemas do organismo. Na Antigidade, de acordo com a legenda mstica dos gregos, o

    deus Apolo (Deus da Medicina) suspeitava dos poderes secretos do sangue).Aristteles (384-322 AC) filsofo grego, discpulo de Plato, mdico eprofessor, citava a existncia de vasos que continham um lquido incolor.

    Herfilos, outro mdico grego, escreveu: Dos intestinos saem condutos (vasos)que no vo para o fgado, e sim a uma espcie de glndula que hoje conhecemos comgnglios linfticos.

    Em 1651, o pesquisador francs, Jean Pecquet, descobriu em um cadverhumano, a existncia de um ducto torcico e uma espcie de receptculo no seu incio,que denominou de cisterna de Chily, ou cisterna de Pecquet.

    A primeira descrio a respeito da drenagem linftica aconteceu no sculo XIX,por Winiwarter, austraco, professor de cirurgia.

    Em 1912, Alxis Carrel conquistou o prmio Nobel de medicina por seustrabalhos com o propsito de regenerao celular, mostrando o fundamental da linfa nos

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    tecidos vivos. Realizou sua experincia com o corao de um frango cujas clulasestavam constantemente regeneradas pela linfa.

    Somente em 1930, o fisioterapeuta Dr Emil Vodder, tratou pacientes acometidos

    de gripes e sinusites, que viviam na mida e fria Inglaterra. Em suas observaes,manipulando suavemente os gnglios linfticos do pescoo, percebeu que estes seapresentavam inchados e duros. Intuitivamente iniciou o uso de uma massagem suavenos locais com a finalidade de melhorar o estado geral dos pacientes. Com os bonsresultados, Dr Vodder disciplinou o mtodo e, seu primeiro relato escrito surgiu no anode 1936, em uma exposio de sade em Paris.

    Na dcada de 60, o mdico Dr Fldi, estudou as vias linfticas da cabea e suasrelaes com o lquido cerebral.

    Na dcada de 70, o professor Ledo demonstrou com uma filmagem eradioscopia, a ao da drenagem linftica manual.

    Aspectos Biolgicos

    O corpo humano composto abundantemente por lquidos, cerca de 40 litros( 57% do peso total) em um indivduo mdio. Deste total aproximadamente 25 litrosesto no meio intracelular, 12 litros no meio intersticial e no plasma sangneo aquantidade em torno de 3 litros. Paralelo ao sistema sangneo, existe o sistemalinftico. Que auxilia o organismo a drenar o lquido intersticial e remover resduoscelulares, protenas, de maior tamanho que o sistema sangneo no consegue coletar.

    O sistema linftico constitudo por capilares, pr-coletores, coletores,

    canal ou ducto torcico esquerdo e canal ou ducto linftico direito, linfonodos,vlvulas linfticas e linfa.

    A funo mais importante do sistema linftico a devoluo das protenas acirculao, quando vazam dos capilares sangneos. Alguns dos poros dos capilares soto grandes que permitem o vazamento contnuo de pequenas quantidades de protenas,chegando a atingir a cada dia cerca de metade do total de protenas da circulao.

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    Linfa:Lquido viscoso e transparente que circula atravs dos vasos linfticos sendo recolhido noespao intersticial. Sua composio semelhante do sangue, mas no possui hemcias,

    apesar de conter glbulos brancos, dos quais 99% so linfcitos (No sangue os linfcitosrepresentam cerca de 50% do total deglbulos brancos). claro e incolor, excetonos vasos do intestino nos quais leitoso,principalmente aps a digesto.Formao da linfa: A linfa formada apartir do liquido intersticial (lquido entre asclulas), que formado pelo plasmasanguneo que sai dos vasos para nutrir ostecidos. Este lquido que fica entre as

    clulas absorvido pelos capilareslinfticos e conduzido novamente circulao sangnea. A sada de lquidosdos vasos para o meio intersticial regulada por duas presses, a presso

    hidrosttica e a presso onctica. A presso hidrosttica a prpria presso exercida pelapassagem do sangue no vaso, esta favorece a sada de lquidos do meio intravascular para ointerstcio. A presso onctica gerada pelas protenas plasmticas presentes nosangue, esta faz com que o lquido permanea no ou entre para o meio intravascular.Nas arterolas, a presso hidrosttica maior que a presso onctica, o que faz com que certaquantidade de liquido extravase para o meio intersticial, banhando e nutrindo as clulas. A este

    processo chamamos defiltrao arterial. J nas vnulas, a presso onctica maior, fazendocom que o lquido que banha as clulas (meio intersticial) retorne para o sistema venoso;processo denominado absoro venosa. Em geral, a filtrao ocorre em maior quantidade emrelao a absoro venosa, fazendo com que sobre lquido no meio intersticial. Denominamosisso de quase equilbrio de Starling, pois nem todo liquido que extravasa do sistema arterial(arterolas) para os tecidos (interstcio) absorvido pelo sistema venoso (vnulas) gerando olquido intersticial e portanto a linfa. Este desequilbrio revertido pelo sistema linftico, queauxilia na absoro venosa, captando o excesso de lquidos gerado pelo desequilbriovenoso/arterial, e conduzindo-o novamente ao sistema sangneo, desembocando nas veiascavas. Portanto, o sistema linftico um auxiliar na absoro venosa.

    Formao da Linfa: Quase - Equilbrio entre membrana capilar, quantidade de flido filtrado e quantidade de

    flido reabsorvido. Ligeiro desequilbrio das foras das membranas capilares provocando uma filtrao

    maior do que reabsoro. ...O equilbrio final dado pela ao do sistema linftico

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    Edema: O linfedema decorre porque os limites de drenagem fisiolgica do sistema soextrapolados.

    O sistema linftico atravs dos vasos linfticos est dedicado a suprir o dfcit do quaseequilbrio de Starling evitando assim que haja acmulo de lquido nos tecidos do corpo. Noentanto, algumas situaes permitem que haja um dfcit na absoro venosa ou absorolinfticado lquido intersticial. Quando o desequilbrio no revertido, ocorre um acmulo delquido no espao intersticial que denominamos EDEMA.

    Edema Acmulo anormal de lquido no espao intercelular. Pode se apresentar nas cavidades do corpo ( articulao, pericrdio, pleura...). Resulta de um desequilbrio das presses que atuam para mover o lquido

    esternamente ao capilar sanguneo.

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    Efeitos da Drenagem Linftica Manual:

    - Aumento da capacidade de admisso dos capilares linfticos;-Aumento da velocidade da linfa transportada;- Aumento da quantidade de linfa filtrada processada pelos gnglios linfticos;- Aumento da oxigenao e desintoxicao da musculatura esqueltica;- Aumento do peristaltismo intestinal;- Aumento da diurese;- Otimizao das imunoreaes celulares;- Diminuio das aderncias e retraes cicatriciais;- Maior eficincia celular;- Maior eficincia da nutrio dos tecidos.

    INDICAES CONTRAINDICAESCirculao de retorno comprometida;- Tecido edemaciado;- Varizes;- Varicoses;- Cicatrizao;- Menopausa;- Cansao nas pernas;- Sistema nervoso abalado;- Gestao;- Celulite;

    - Pr e ps cirrgia plstica;- Linfedema

    Cncer ;- Tromboflebite;- Trombose;- Septicemia;- Hipertiroidismo;- Reao inflamatria aguda;- Insuficincia cardaca no controlada;- Processos virticos;- Febre;- Gestao de alto risco;

    - Hipertenso no controlada- Insuficincia Renal

    Sistema Linftico

    Paralelo ao sistema sangneo, existe o sistema linftico. Que auxilia o organismo adrenar o lquido intersticial e remover resduos celulares, protenas, de maior tamanhoque o sistema sangneo no consegue coletar pela razo dos poros da membranacapilar do sistema venoso serem menos calibrosos.Ao contrrio do sangue, que impulsionado atravs dos vasos pela fora do corao, osistema linftico no um sistema fechado e no tem uma bomba central. A linfadepende exclusivamente da ao de agentes externos para poder circular. A linfa move-se lentamente e sob baixa presso devido principalmente compresso provocada pelosmovimentos dos msculos esquelticos que pressiona o fluido atravs dele. A contraortmica das paredes dos vasos tambm ajuda o fluido atravs dos capilares linfticos.Este fluido ento transportado progressivamente para vasos linfticos maioresacumulando-se no ducto linftico direito (para a linfa da parte direita superior do corpo)e no duto torcico (para o resto do corpo); estes ductos desembocam no sistemacirculatrio na veia subclvia esquerda e direita

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    Ducto Linftico Direito

    Esse ducto corre ao longo da borda medial do

    msculo escaleno anterior na base do pescoo etermina na juno da veia subclvia direita com aveia jugular interna direita. Seu orifcio guarnecido por duas vlvulas semilunares, queevitam a passagem de sangue venoso para oducto. Esse ducto conduz a linfa para circulaosangnea nas seguintes regies do corpo: ladodireito da cabea, do pescoo e do trax, domembro superior direito, do pulmo direito, dolado direito do corao e da face diafragmtica do

    fgado.Ducto TorcicoConduz a linfa da maior parte do corpo

    para o sangue. o tronco comum a todos os vasoslinfticos, exceto os vasos sitados acima (ducto linftico direito). Se estende da segundavrtebra lombar para a base do pescoo. Ele comea no abdome por uma dilatao, acisterna do quilo, entra no trax atravs do hiato artico do diafragma e sobe entre aaorta e a veia zigos. Termina por desembocar no ngulo formado pela juno da veiasubclvia esquerda com a veia jugular interna esquerda.

    O sistema linftico constitudo por capilares, pr-coletores, coletores, canal ou

    ducto torcico esquerdo e canal ou ducto linftico direito, linfonodos, vlvulas linfticase linfa.

    Capilares linfticos: Iniciam no espao intersticial. uma rede muito fina e correspondea primeira estrutura do sistema linftico. Possui paredes muito permeveis, o quepermite a entrada de macromolculas de protenas e minerais que no seriam absorvidospelo sistema venoso.

    Pr- Coletores: Intermediam capilares e coletores. Suas paredes so formadas por tecidoendotelial, estando o seu endotlio interno, coberto de tecido conjuntivo e fibraselsticas e musculares.Possuem vlvulas na membrana interna, por isso o fluxo da linfa unidirecional.

    Coletores: Continuao dos pr-coletores, com maior calibre, tambm possuem vlvulase conduzem a linfa no sentido centrpeto. A parede dos coletores formada por fibrasmusculares lisas.

    Chegando nos linfonodos a linfa transportada por ductos eferentes at dois grandescoletores principais, o canal ou ducto torcico esquerdo e canal ou ducto linfticodireito.

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    Canal Linftico Direito: termina no tronco das veias jugular interna direita e subclviadireita, na altura das clavculas. Recebe linfa do lado direito: da cabea, do pescoo, dotrax e do membro superior direito.

    Canal Torcico Esquerdo: bem maior que o ducto linftico direito. Sua origem marcada por uma dilatao a cisterna do quilo ou de Pecquet onde sua extremidadesuperior continua como ducto torcico propriamente dito. Termina no tronco das veias

    jugular interna esquerda e subclvia esquerda.Trata-se de um tronco coletor de todos os vasos linfticos do corpo, com exceo domembro superior direito, e da metade direita da cabea, do pescoo e do trax .A juno das veias jugulares esquerda e direita terminam na veia braquioceflicaesquerda que desemboca cava superior.

    Linfonodos :Esto dispostos em trajetos nos vasos linfticos, normalmente em gruposou em sries.Os principais gnglios esto nas axilas, regio inguinal e no pescoo.Os vasos aferentes entram nos linfonodos na sua superfcie e os vasos eferente saem porreentrncias pequenas, denominadas Hilo.Em sua maioria possui cor acinzentada.Os linfonodos possuem a funo de produzir linfcitos e filtrar a linfa ( conglomeradode tecido linfide, memria imunolgica). So depuradores capazes de absorver,metabolizar e destruir alguns elementos provenientes da circulao linftica.Tm como mediadores os linfcitos macrfagos que evitam a formao delinfandenites ( inflamao aguda dos linfonodos) e linfangites (inflamao aguda dos

    canais linfticos) decorrentes de infeces por vrus e bactrias.Linfa: o lquido proveniente do espao intersticial que ao penetrar nos vasoslinfticos recebe o nome de linfa.

    A linfa transportada dos capilares linfticos, para os canais pr-coletores,coletores e coletores principais da onde ir desembocar nas veias subclvia e jugularonde se misturaro com o sangue novamente. Devolvendo desta maneira as protenasplasmticas do lquido intersticial de volta ao sangue.

    Funes do Sistema Linftico:

    A funo mais importante do sistema linftico a devoluo das protenas a

    circulao, quando vazam dos capilares sangneos. Alguns dos poros dos capilares soto grandes que permitem o vazamento contnuo de pequenas quantidades de protenas,chegando a atingir a cada dia cerca de metade do total de protenas da circulao. Casono fosse devolvida a circulao, a presso coloidosmtica do plasma da pessoa teriavalor extremamente baixo, o que faria com que perdesse grande parte de seu volumepara os espaos intersticiais, levando morte dentro de 12 a 24 horas.

    Circulao Linftica;

    As vlvulas encontradas dentro dos vasos linfticos tm orientao centrpeta, demodo que a linfa s pode seguir neste sentido.

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    Os vasos linfticos se contraem periodicamente, a cada 6 a 10 segundos. Quandoum vaso distendido por excesso de linfa ele automaticamente contrai, essa contraoempurra a linfa para adiante da vlvula linftica seguinte. Alm da contrao intrnseca

    dos vasos linfticos, o bombeamento da linfa tambm pode ser provocado pelomovimento dos tecidos que cercam o vaso linftico. Por exemplo, a contrao dosmsculos esquelticos adjacentes a um vaso linftico pode comprimir esse vaso eempurrar a linfa para frente.

    Intensidade do Fluxo da Linfa:

    Em funo do tempo, o fluxo de linfa varia dentro de extremos muito amplos deintensidade mas, na pessoa mdia, o fluxo total de linfa por todos os vasos, da ordemde 100ml por hora, ou cerca de 1 a 2 ml por minuto. Este uma intensidade muitopequena de fluxo muito embora ainda suficiente para remover o excesso de lquido eespecialmente , o excesso de protena que tende a acumular nos espaos teciduais.

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    Posicionamento em gestante:

    Posicionamento em no gestante

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    Protocolo Introduo Drenagem em Gestante:

    a) Paciente posicionado em decbito dorsal, com travesseiro embaixo dacabea e rolinho na fossa popltea. Terapeuta posicionado na regiolateral da maca.

    b) 1 Estimulao da Cisterna do Quilo e dos ductos torcico e linftico ( 7vezes associado com respirao diafragmtica do paciente);

    2 Desobstruo do ngulo venoso (7 vezes)3 Desobstruo do Reglan (7 vezes)4 Desobstruo da cadeia axilar (7 vezes)5 Desobstruo da cadeia supraclavicular ( 7 vezes)2 Desobstruo do ngulo venoso (7 vezes)3 Desobstruo do Reglan (7 vezes)4 Desobstruo da cadeia axilar (7 vezes)5 Desobstruo da cadeia supraclavicular ( 7 vezes)

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    *Este protocolo deve ser sempre utilizado como introduo e finalizao dasesso de drenagem.

    Membro Inferior(Gestantes):

    Paciente posicionado em decbito lateral, com travesseiro embaixo da cabea erolinho embaixo da perna flexionada. Para conforto da paciente pode ser colocado umtravesseiro ou rolo p/ ela abraar. Terapeuta posicionado na lateral da maca.

    a) 1 Desobstruo dos gnglios inguinais (7 vezes)

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    2 Bombeamento andando regio gltea ( 2 vezes)

    3 Bombeamento andando da coxa( 2 vezes), de proximal para distal;4 Desobstruo dos gnglios poplteos ( 7 vezes)5 Bombeamento andando na perna ( 2 vezes)6 Desobstruo dos gnglios no malolo medial e lateral do p ( 7vezes)

    7 Bombeamento andando no dorso do p ( 2 vezes)8 Passo de ganso em colunas no p (2 a 5 repeties)9 Frices em espiral nos dedos do p (2 a 5 repeties)10 Bombeamento andando na planta dos ps ( 2 vezes)11 Bombeamento andando em todo membro (1 vez)

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    Membro Superior( Gestantes)

    Paciente posicionado em decbito lateral, com travesseiro embaixo da cabea erolinho embaixo da perna flexionada. Para conforto da paciente pode ser colocado umtravesseiro ou rolo p/ ela se abraar. Terapeuta posicionado na lateral da maca. Apoiar amo do paciente sobre o ombro do terapeuta.

    1 Desobstruo dos gnglios axilares ( 7 vezes)

    2 Bombeamento andando brao ( 2 vezes), de proximal para distal3Desobstruo dos gnglios cubitais( 7 vezes)4 Bombeamento andando antebrao ( 2 vezes) , de proximal para distal5 Desobstruo dos gnglios da regio do punho ( 7 vezes)6 Passo de ganso em colunas no dorso da mo ( 2 a 5 repeties)7 Frices em espiral nos dedos da mo ( 2 a 5 repeties)8 Bombeamento andando na palma da mo ( 2 vezes)9 Bombeamento andando em todo membro ( 1 vez)

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    Dorso ( Gestantes)Paciente posicionado em decbito lateral, com travesseiro embaixo da cabea e

    rolinho embaixo da perna flexionada. Para conforto da paciente pode ser colocado umtravesseiro ou rolo p/ ela se abraar. Terapeuta posicionado na lateral da maca.

    a) 1 Bombeamento andando.

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    Trax e Abdmen ( Gestantes)

    Paciente posicionado em decbito dorsal, com travesseiro embaixo da cabea e

    rolinho na fossa popltea. Terapeuta posicionado na regio da cabeceira da maca pararealizar o trax e regio lateral da maca para abdmen, e vai realizar as manobrascontralateralmente.

    1 Desobstruo dos gnglios axilares ( 7 vezes)2 Desobstruo gnglios inguinais ( 7 vezes)3 Bombeamento andando no trax ( 2 vezes), em direo a cadeia axilar4 Bombeamento andando nos flancos( 2 vezes), em direo a cadeia inguinal5 Bombeamento andando no abdmen ( 2 vezes), em direo a cadeia inguinal6 Movimentos circulares em todo abdmen( 2 a 5 repeties)7 Bombeamento andando em toda regio (1 vez)

    Protocolo Introduo Drenagem em Pacientes No Gestante:

    c) Paciente posicionado em decbito dorsal, com travesseiro embaixo dacabea e rolinho na fossa popltea. Terapeuta posicionado na regiolateral da maca.

    d) 1 Estimulao da Cisterna do Quilo e dos ductos torcico e linftico ( 7vezes associado com respirao diafragmtica do paciente);

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    2 Desobstruo do ngulo venoso (7 vezes)3 Desobstruo do Reglan (7 vezes)4 Desobstruo da cadeia axilar (7 vezes)5 Desobstruo da cadeia supraclavicular ( 7 vezes)2 Desobstruo do ngulo venoso (7 vezes)3 Desobstruo do Reglan (7 vezes)4 Desobstruo da cadeia axilar (7 vezes)5 Desobstruo da cadeia supraclavicular ( 7 vezes)

    *Este protocolo deve ser sempre utilizado como introduo e finalizao dasesso de drenagem.

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    Membro Inferior:

    Paciente posicionado em decbito dorsal, com travesseiro embaixo da cabea erolinho embaixo do joelho. Terapeuta posicionado na lateral da maca.

    b) 1 Desobstruo dos gnglios inguinais (7 vezes)

    2 Bombeamento andando da coxa( 2 vezes), de proximal para distal;4 Desobstruo dos gnglios poplteos ( 7 vezes)5 Bombeamento andando na perna ( 2 vezes)

    6 Desobstruo dos gnglios no malolo medial e lateral do p ( 7vezes)7 Bombeamento andando no dorso do p ( 2 vezes)8 Passo de ganso em colunas no p (2 a 5 repeties)9 Frices em espiral nos dedos do p (2 a 5 repeties)10 Bombeamento andando na planta dos ps ( 2 vezes)

    11 Bombeamento andando em todo membro (1 vez)

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    Membro Superior

    Paciente posicionado em decbito dorsal, com travesseiro embaixo da cabea erolinho embaixo do joelho.Terapeuta posicionado na lateral da maca. Apoiar a mo dopaciente sobre o ombro do terapeuta.

    1 Desobstruo dos gnglios axilares ( 7 vezes)2 Bombeamento andando brao ( 2 vezes), de proximal para distal

    3Desobstruo dos gnglios cubitais( 7 vezes)4 Bombeamento andando antebrao ( 2 vezes) , de proximal para distal5 Desobstruo dos gnglios da regio do punho ( 7 vezes)6 Passo de ganso em colunas no dorso da mo ( 2 a 5 repeties)7 Frices em espiral nos dedos da mo ( 2 a 5 repeties)8 Bombeamento andando na palma da mo ( 2 vezes)9 Bombeamento andando em todo membro ( 1 vez)

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    DorsoPaciente posicionado em decbito ventral, rolinho embaixo do tornozelo.Terapeuta posicionado na lateral da maca.

    b) 1 Bombeamento andando.

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    Trax e Abdmen

    Paciente posicionado em decbito dorsal, com travesseiro embaixo da cabea e

    rolinho na fossa popltea. Terapeuta posicionado na regio da cabeceira da maca pararealizar o trax e regio lateral da maca para abdmen, e vai realizar as manobrascontralateralmente.

    1 Desobstruo dos gnglios axilares ( 7 vezes)2 Desobstruo gnglios inguinais ( 7 vezes)3 Bombeamento andando no trax ( 2 vezes), em direo a cadeia axilar4 Bombeamento andando nos flancos( 2 vezes), em direo a cadeia inguinal5 Bombeamento andando no abdmen ( 2 vezes), em direo a cadeia inguinal6 Movimentos circulares em todo abdmen( 2 a 5 repeties)7 Peristaltismo8 Bombeamento andando em toda regio (1 vez)

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    Questionrio de drenagem linftica:

    1- De que constitudo o sistema linftica.2- Qual a velocidade do fluxo linftico?3-Quais as patologias relacionadas ao sistema linftico.5-Diferencie linfoedema primrio e secundrio6- Quais as tcnicas de massagem mais indicadas para uma gestante?7- Descreva os efeitos da drenagem linftica em uma gestante.8-Quais as contra indicaes da massagem para uma gestante?9- No seu gabinete em que situaes voc indicaria drenagem linftica para umpaciente?10- Quais as indicaes da drenagem linftica?11- Cite as contra indicaes da drenagem linftica?12- Qual a forma de aplicao da drenagem linftica? ( velocidade e presso)13- Quais so as manobras introdutrias utilizadas na drenagem?14- Quais as manobras utilizadas na drenagem linfticas?15- Descreva de que forma voc aplicaria uma drenagem linftica em seu gabinete.(posicionamento e execuo)16- Descreva o posicionamento de um paciente gestante e um no gestante?17 Explique o que quase equilbrio de Starling e como ocorre a formao da Linfa.18. Como ocorre o linfedema? Explique:

    Estudo de caso:

    Chega ou gabinete uma paciente gestante, relatando dor e edema em membrosinferiores, como devo proceder com este paciente, qual a melhor conduta massoterpicaa ser utilizada.

    Chega ao gabinete um paciente relatando dor e edema nos membros inferiores, relataficar vrias horas em p, comea a apresentar varizes. Qual conduta massoterpica devoutilizar.