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I.M.T.Instituto de Medicina Tradicional
D E P A R T A M E N T O D E T C N I C A S M A N I P U L A T I V A S
Rua Alfredo Trindade, 4-A - 1600-407 Lisboa
Telef.: 21 330 49 65 / 6Fax: 21 330 49 67www.imt.pt
CURSO DE
M SS GEM YURVDIC
TER PUTIC
Verso actualizada a 09 de Maro
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ndice
I - Apresentao.....................................................................................................5II Histria da massagem ...................................................................................8III Benefcios da massagem ............................................................................. 16IV Indicaes teraputicas e contra-indicaes ........................................... 18V Indicaes gerais para a prtica da massagem ayurvdica .................... 20VI Os leos da massagem ayurvdica .......................................................... 24VII Os circuitos da na M.A. ............................................................................. 33VIII Os chakras e os sete corpos subtis ........................................................ 34IX Meditao Mntrica ..................................................................................... 54X Desbloquear energias .................................................................................. 60XI Breve abordagem da Medicina Ayurvdica .............................................. 64
XII Os cinco elementos ................................................................................... 66XIII TridoschaVata, Pitta, Kapha .................................................................. 68XIV Os Pontos Marma ...................................................................................... 79XV Aplicao prtica da massagem ayurvdica .......................................... 83XVI - Bibliografia ..............................................................................................167
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OBJECTIVOS
No final deste curso os formandos devero ser capazes de:
Identificar os benefcios e contra-indicaes da prtica de massagem;
Identificar correctamente os principais pontos da anatomia humana, assuas funes e interaces;
Elaborar diagnsticos de acordo com os mtodos e preceitos da Ayurveda;
Ter noes histricas e do funcinamento das vrias ferramentasteraputicas da Ayurveda;
Aplicar correctamente uma sequncia de massagem ayurvdica, tendo emconta o conhecimento anatmico e os preceitos da Ayurveda, entre osquais a identificao do bitipo e diagnstico correctos, a preparao eaplicao de leos teraputicos.
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PROGRAMA DO CURSO
IApresentao
IIHistria da massagem Ayurvdica
IIIBenefcipos da massagem Ayurvdica
IVIndicaes teraputicas e contra-indicaes
VIndicaes gerais para a prtica da massagem Ayurvdica
VIOs leos na massagem AyurvdicaVIIOs circuitos de energia na massagem Ayurvdica
VIIIOs chakras e os sete corpos subtis
IXMeditao mntrica
XDesbloquear energias
XIBreve abordagem da medicina Ayurvdica
XIIOs cinco elementosXIIITridochaVata, Pitta, Kapha
XIVOs pontos marma
XVAplicao prtica da massagem Ayurvdica
XVIManobras especiaisaplicao com os ps
XVIITraces e alongamentos
DURAO: 60 HORAS
FORMA DE ORGANIZAO: PRESENCIAL
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I Apresentao
O toque das mos uma forma de comunicao. Ou seja, todas as formas de
toque das mos comunicam uma mensagem.Atravs desta formao pretende-se
demonstrar como se deve fazer para transmitir, por meio da massagem, uma
poderosa mensagem teraputica. Isso possvel porque o sistema ayurvdico de
sade proporciona a mais abrangente de todas as estruturas teraputicas de
massagem que existem no mundo.
A essncia da compreenso do sistema ayurvdico est na compreenso do
prana (( pra = antes, ana = sopro; a fora vital; vayu; Qi; Ki; Chi. Nasce do
substracto da conscincia pura com inteligncia (agni) e amor (soma); juntos
criam a conscincia individualizada. No corpo humano existem cinco pranas
principais: prana, apana, samana, udana e vyana. Nascem do prana csmico e do
guna rajas ( guna = qualidade, atributo da inteligncia. So trs: sattva, rajas e
tamas; rajas = um dos trs gunas: aco, movimento, brilho, energia,
agressividade, irritao, conquista e emoes fortes). Prana tambm o nomeespecfico do principal dos cinco pranas do corpo, chamado de sopro
exteriorizante, que reside na cabea e no corao)). No corpo, no h nada mais
subtil que o prana. At um processo mental subtil, como o pensamento, pode ser
compreendido e utilizado e pode tornar-se objecto de raciocnio. Com o prana no
assim, pois ele inatingvel e inconcebvel. D poder e fora mente e ao
corpo e intimamente ligado alma. Na Ayurvdica , manifesta-se sobre a forma
dos trs humores (( um conceito singular que resume em si vrias funes docorpo; as foras que equilibram os cinco elementos no corpo. Os humores so
trs: vata (vento), pitta (fogo) e kapha (gua)).
Sem uma boa compreenso do prana e das cinco funes que desempenha no
corpo, a massagem ayurvdica no pode ser compreendida enquanto cincia
teraputica. Como ocorre com muitos outros mtodos que provm da tradio
vdica indiana, a apresentao que se faz da massagem ayurvdica no Ocidente
geralmente no comporta os aspectos subtis que fazem dela uma verdadeira
terapia de cura. So esses segredos, coligados ao uso de leos e plantas
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medicinais, que diferenciam a massagem ayurvdica dos outros mtodos de
trabalho corporal.
importante que, para se trabalhar com a massagem ayurvdica, se tenha
conscincia e conhecimento desse sistema teraputico que permita a sua
correcta aplicao para o bom funcionamento e equilbrio do complexo corpo-
mente-esprito. Com efeito, o objectivo principal da massagem ayurvdica o de
harmonizar o Vata Dosha, ou seja, o humor que controla o movimento e a causa
principal das doenas.
As terapias ayurvdicas podem ser classificadas em dois ramos: terapias de
fortalecimento e terapias de reduo, ou Brimhana e Langhana. As terapias de
fortalecimento so relativamente simples e tm como objectivo aumentar a fora
do paciente. As de reduo so mais complexas. Geralmente so aplicadas antes
das terapias de fortalecimento, para limpar e preparar o sistema orgnico para a
regenerao e o rejuvenescimento. A massagem ayurvdica pode ser usada de
ambas as maneirasquer para fortalecer a pessoa, quer para limpar e reduzir os
excessos.
A massagem extremamente importante nos tratamentos de estilo de vida e na
preparao do Pancha Karma (as cinco aces; cinco terapias de reduo na
Ayurveda). As terapias de estilo de vida englobam as coisas que se fazem todos
os dias. So essas coisas que, com o tempo, determinam a sade, assim como
a repetio contnua de uma aco que lhe d poder. No contexto dos hbitos
quotidianos, a massagem usada para conter Vata, o humor do vento, do ar ou
do movimento.
O Pancha Karma uma combinao de cinco terapias de reduo diferentes,
concebida para eliminar os excessos dos trs humores. Para que essas terapiasfuncionem , os excessos dos humores tm de se acumular nos seus lugares
prprios no tubo digestivo. Isso realiza-se de duas maneiras: o uso de leos e a
terapia de suor. A aplicao de leo no exterior do corpo prepara-o para receber
as cinco terapias redutivas do Pancha Karma. Nessa terapia, o importante o
leo, no a tcnica da massagem. O sistema complexo e s pode ser aplicado
por um bom mdico ayurvdico. O resultado do Pancha Karma a pacificao
dos trs humores, principalmente do Vata. A consequncia disso a sade.
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Depois de qualquer terapia de reduo, preciso aplicar uma terapia de
fortalecimento para recompor ou conservar a fora do paciente. A terapia de
reduo prepara o corpo para a assimilao de remdios que vm sob a forma de
alimentos, plantas medicinais ou hbitos de vida. Se se ingerir substncias txicas
ou se se alimentar pensamentos e emoes igualmente txicas, elas penetraro
directamente nas camadas mais profundas do corpo onde tm origem as
doenas mais graves. O Pancha Karma um mtodo excelente quando feito
correctamente e administrado no tempo correcto. Nessa estratgia, a massagem
desempenha um papel importante, como desempenha tambm na preparao
para o Pancha Karma.
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II Histria da massagem ayurvdica
SignificadoAyurvdica ou Ayurveda uma palavra snscrita que traduzida literalmente
significa: Veda = conhecimento ou saber e Ayur = vida; indicando assim o
corpo vivo ligado ao mundo atravs dos cinco sentidos mostrando a estrita unio
entre a vida fisiolgica e a vida psquica.
Assim, Ayurvdica pode ser traduzida literalmente como conhecimento da vida
humana ou cincia da vida humana.
Para melhor compreender o vasto mundo da Ayurveda deve-se comear por
entender a definio de Ayur. De acordo com a antiga escola AyurvdicaCharaka, Ayur composto por quatro partes essenciais: uma combinao da
mente, do corpo, dos sentidos e da alma.
De uma certa forma as pessoas tm tendncia de se identificarem mais com o
corpo fsico; no entanto existe muito mais para alm daquilo que os nossos olhos
vem. Pode-se verificar que por baixo desta nossa estrutura fsica, est a mente
que no s controla todos os pensamentos como todas as actividades constantes,
tais como a respirao, a circulao, a digesto e os processos de eliminao.A mente e o corpo actuam em conjunto,de modo a regular todo o sistema
fisiolgico. Para que a mente actue de modo apropriado e ajude o corpo fsico,
tem de usar as informaes recolhidas pelos sentidos.
Pode-se comparar a mente a um computador e os sentidos a uma base de
dados. O olfato e o paladar so dois sentidos importantes que ajudam no
processo digestivo.
Quando a mente regista que um determinado alimento est a entrar na regio
gastrointestinal, d o comando ao corpo para agir de acordo, lanando vrias
enzimas no processo digestivo.
Contudo, se sobrecarregarmos as papilas gostativas de um determinado sabor,
por exemplo doce, percebe-se que a sensibilidade da mente em identificar esse
sabor foi prejudicada e que o corpo vai ter dificuldades nesse processo. Por isso
importante que se mantenham os sentidos a funcionar correctamente de modo a
permitir que a mente e o corpo actuem adequadamente, pois assim a pessoa
mantm-se saudvel e bem disposta.
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Pode-se ento dizer que a Ayurvdica uma cincia da vida, preveno e
longevidade e tida como o sistema mdico holstico mais antigo que se
conhece.
Origem
A massagem Ayurvdica faz parte da milenar e tradicional medicina Ayurvdica,
corporificada nos Vedas e possui vrias ramificaes dentro do vasto panorama
das correntes espirituais da ndia.
Literalmemte, o termo veda significa conhecimento ou sabedoria, mas usado
para designar o Livro do Conhecimento, o livro mais antigo do mundo; os vedas
so compostos por quatro textos: Rig Veda, Yajur Veda, Sama Veda e Atharva
Veda.
Rig Veda, sendo o mais antigo dos Vedas, consiste em mais de 1000 hinos.
Todos os outros Vedas baseiam-se nele. Muitos dos aspectos da cincia vdica,
como o ioga, a meditao, os mantras e o Ayurveda, esto contidos no Rig Veda.
Sama Veda consiste na transformao de vrios hinos do Rig Veda em
cnticos. Diz-se que representam o xtase e a bno da auto-realizao.
Enquanto o Rig Veda o passo, o Sama Veda a dana; o Rig Veda a palavra,
o Sama Veda a compreenso.
Yajur Veda tem a ver com diversos rituais e sacrifcios do ioga no sentido da
purificao da mente e do acordar da conscincia. O objectivo destes rituais
estimular o universo no interior do indivduo, e por esse meio, unir os dois.
Atharva Veda, considerado como o ltimo e o mais recente dos quatro Vedas,
este texto contm cnticos e encantamentos para apaziguar os deuses e mantraspara afastar o mal, o azar, os inimigos e a doena. Inversamente aos outros
Vedas, contm feitios mgicos utilizados pelos sacerdotes atharvnicos.
Cada um dos quatro Vedas dividido em duas partes distintas: o mantra, que
a orao e louvor aos vrios aspectos do Absoluto; e o brahmana, que contm
directrizes pormenorizadas para as cerimnias nas quais os mantras so usados.
A ndia da qual provm a Ayurvdica, em grande parte, desconhecida. O que
se sabe que o frtil vale do rio Indo fornecia a vida e o alimento a muitascidades-estado que existiam entre 3500 e 1500 a.C.. Esta regio corresponde a
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um dos hoje considerados cinco beros da civilizao: China, Egipto, Sumria,
Per e o vale do Indo. Sabe-se que as cidades-estado indianas de h 4000 anos
eram sofisticadas e estveis, compreendendo reas entre 400 e os 500 000
quilmetros quadrados.
O solo frtil do grande sistema de rios do Noroeste da ndia actual tornou
possvel a produo de um excedente alimentar, o que levou ao desenvolvimento
do comrcio e, com a formao das cidades, ao incio da urbanizao. As cidades
eram bem organizadas e compartilhavam um complexo sistema de escrita
pictogrfica, sistemas standarizados de pesos, medidas e padres de construo
cuidadosamente pensados. Duas grandes cidades, Mohenjodaro e Harappa,
eram os centros desta grande civilizao e o seu cuidadoso planeamento reflectia
uma ordem poltica coerente e bem defenida. Eram servidas por um avanado
sistema de esgotos e drenagem, tendo, na generalidade, um padro sanitrio
extraordinariamente alto, o que se reflecte na grande nfase dada higiene
patente na literatura ayurvdica. As casas eram construdas em pedra e tijolo de
maneira a unificar toda a cidade, promovendo um fluxo de energia vital a toda a
comunidade.
Era uma cultura rica e orientada para a Natureza e que adorava a Me Deusa.
Tal como outras civilizaes contemporneas, cultivavam-se grandes reas de
terreno com algodo, trigo e outros cereais. Faziam-se trocas comerciais com a
Sumria atravs do Golfo Prsico e do Mar da Arbia. Foram encontrados
testemunhos de complexos brinquedos de argila, o que atesta ainda mais a
prosperidade e o discernimento desta antiga cultura.
No entanto, esta civilizao comeou a desmoronar-se no incio de 1700 a.C.,
devido a uma srie de invases, alteraes climatricas e desvios no leito do rioIndo.
O conhecimento do Ayurveda teve a sua origem nesta civilizao sofisticada e
desenvolvida. A cincia tradicional do Ayurveda descreve a maneira como os
Rishis, os sbios da ndia, se aperceberam da necessidade de se isolarem da sua
civilizao para encontrarem a serenidade e clareza de esprito necessrias para
receberem o conhecimento que procuravam um grande grupo de Rishis,
originrios desta cultura, reuniu-se no sop dos Himalaias para falar sobre adoena e os seus efeitos na vida humana. O seu objectivo era erradicar as
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doenas, no s da raa humana mas de todas as criaturas, e meditaram sobre
isso. Foi destes perodos de meditao que surgiu todo o conhecimento e
informao do Ayurveda.
As mltiplas prticas os trs toques
A prtica da massagem Ayurvdica, que vamos desenvoler e aplicar, tem o seu
fundamento na Abhianga que consiste na massagem teraputica ou cotidiana.
No se sabe ao certo a quantidade de variaes que hoje em dia a massagem
Ayurvdica comporta. So muitas e variadas. Umas com mais outras com menosfundamento necessrio que o terapeuta que a aplica seja o mais honesto
possvel e que cumpra todas as regras e princpios da Ayurveda.
Mais importante que a tcnica o praticante estar dentro do esprito da
Ayurveda e saber aplic-lo aos seus pacientes. Para isso h um longo trabalho a
fazer muito alm desta formao.
A Ayurveda reconhece trs espcies de toque, correspondentes aos trs gunas
Sattva, Rajas e Tamas. Elas constituem estratgias teraputicas que podem seradequadas aos diversos indivduos e s necessidades destes. As trs espcies
de toque podem ser usadas tanto no Abhyanga quanto no Snehana (massagem
com leos). Entretanto, melhor defini-las como membros do Abhianga, pois o
Snehana , antes de tudo, uma tcnica de aplicao de leo, na qual o agente
teraputico o leo e no o toque por si s. No obstante, mesmo nesse caso, o
toque deve ser adequado constituio e ao estado actual do paciente.
As trs espcies de toque dirigem-se, antes de mais nada, aos trs tipos
constitucionais (prakruti). Dirigem-se tambm aos trs tipos de desequilbrio
(vakruti). Dizem respeito, ainda, ao estado psicolgico das pessoas
(predominncia dos gunas e prakruti mental). Dessa maneira, a Ayurveda tem
sempre um toque ou uma combinao de toques adequada a todas as pessoas e
s suas necessidades teraputicas.
Toque Stvico
Sattva manifesta-se na harmonia e num estado de flexibilidade. O toque stvico
um toque amoroso, gentil e suave; sensvel e intuitivo. Promove o aumento do
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guna sattva na pessoa e tem efeito relaxante, harmonizante, equilibrante e
rejuvenescente para as emoes. Afecta a mente e, por meio dela, as emoes e
os sentimentos; nutre os nervos, os nadis e os pranas. De todas as espcies de
toque, o que mais pacifica e harmoniza os cinco pranas e, por meio deles, o
corpo. sinal de uma actitude e de uma tcnica refinadas por parte do
massagista. a melhor para acalmar os nadis (canais de prana nos meridianos)
que terminam nos rgos dos sentidos.
O toque stvico mais adequado para as pessoas de costituio Vata (os
Tridosha Vata, Pitta, Kapha a vr noutro captulo). As prakrutis (a energia
dinmica da conscincia; constituio natal, natureza) mistas, como vata/pitta e
vata/kapha, tambm devem ser tratadas com um toque stvico, ao menos de
incio. Alis, muitas pessoas recomendam que todo o paciente deve ser tratado
com um toque stvico para comear. Esse tipo de toque indicado para acalmar
as pessoas rajsicas e torn-las receptivas a um trabalho mais profundo. O toque
stvico bom para pessoas magras ou frgeis.
O leo um elemento importante do toque stvico. Com o seu efeito lubrificante
facilita a aco suave de sattva. Alm disso, o prprio leo, dependendo das
ervas que lhe forem acrescentadas, pode ter uma qualidade altamente stvica
o caso dos leos de Shatavari, Ashwagandha e Brahmi. O leo funciona como um
veculo fsico de transmisso do prana do terapeuta para o paciente. Os leos
vegetais em geral so de qualidade sattva e, por isso, colaboram para esta
espcie de toque. No tratamento de pessoas vata, o leo usado em quantidades
generosas.
O toque stvico apropriado para todas as perturbaes mentais ou
emocionais, qualquer que seja a prakruti do paciente. Tambm nesses casos, tema funo de abrir a pessoa ou criar condies para que ela se abra. bom para
muitas coisas, mas no tem efeito estimulante nem purificante. Por isso, deve ser
usado sempre que no se souber o que fazer, ou nos casos de distrbios
nervosos crnicos. O mais stvico de todos os toques aquele em que no se
toca o corpo fsico da pessoa, mas sim o seu corpo prnico. muito eficaz para
vrias doenas e para pessoas sensveis, mas no adequada para pessoas
tamsicas ou rajsicas.
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Toque Rajsico
Rajas manifesta-se num estado de mudana, actividade e movimento. O toque
rajsico um toque intermedirio entre o stvico, que leve, e o tamsico, que
profundo. firme mas no di; forte, mas no brusco. um toque que procura o
movimento, que procura abrir e estimular. extremamente eficaz para os
trabalhos feitos nos primeiros nveis de tecido (dhatus) plasma, sangue e
msculos. moderado e cuidadoso; com esse toque, o terapeuta vai sondando o
corpo do paciente na procura de focos de congesto. No geral, considerado
adequado para pessoas do tipo constitucional pitta ou de estatura mdia.
O toque rajsico apropriado para o trabalho de massagem dos marmas
(pontos sensveis do corpo que estimulam o fluxo do prana a ver noutro
captulo). o toque que mais estimula esses pontos. No geral, o toque stvico
leve demais para os marmas, a menos que se saiba projectar grandes
quantidades de prana directamente no ponto da massagem. Os marmas precisam
ser descongestionados e estimulados para activar o Nadi ou os Nadis aos quais
se relacionam. No toque rajsico, deve-se usar uma pequena quantidade de leo,
que colabora para a lubrificao geral da massagem e nutre a pele. Deve-se
tomar cuidado para no aquecer demais a pessoa com este toque, pois as
pessoas de tipo Pitta j so quentes. Por isso, usa-se uma quantidade suficiente
de leo refrescante.
O toque rajsico aplicado com firmeza e com um ritmo constante, que cria
calor e mudana. o mais adequado para o uso em pessoas de sade
relativamente boa, pessoas de prakruti Pitta, para as tenses musculares, dores
crnicas, problemas de circulao sangunea e congestionamento do sistema
linftico, pessoas com falta de vigor e que levam vida sedentria. um toque quefunciona pela estagnao e abre a circulao do plasma, da linfa, do sangue, dos
nervos e do prana.
Toque Tamsico
Tamas manifesta-se num estado de bloqueio, conteno ou estagnaocomo
o apego cego a uma determinada crena. O toque tamsico um toque que abre
e liberta. forte, profundo e penetrante. Quando malfeito, pode ser doloroso eviolento. A dor no uma decorrncia inevitvel do trabalho com os tecidos
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profundos. Na Ayurveda, quando ela acontece, geralmente sinal de que o
paciente no foi bem preparado para o trabalho que se ia fazer. O Ocidente est
cheio de terapeutas que sorriem de prazer quando desfazem os ns, quase
matando o paciente de tanta dor (o que um reflexo da ignorncia do terapeuta, e
no necessariamente do carcter inadequado do mtodo).
O toque tamsico deve ser usado naqueles pontos ou regies do corpo em que
o toque rajsico no teve eficcia. Muitas vezes necessrio para desbloquear
ou descongestionar uma massa de tenses do corpo. No nvel dos tecidos
profundos, ingenuidade pensar que os hbitos fsicos do paciente ou as
situaes exteriores em que ele vive so as nicas causas do problema. A
natureza de Tamas, e portanto dos nveis profundos com os quais se relaciona,
a da conteno e da estagnao. Esses tipos de bloqueios relacionam-se
directamente com a mente e o corpo subtil ou seja, com o funcionamento
mental, as emoes, os sentimentos e a actividade prnica. Quando o terapeuta
tenta trabalhar os tecidos profundos sem preparar o paciente e explicar-lhe o que
acontece, o trabalho tende a dar errado ou ser muito menos eficaz.
Tamas significa um limite ou uma barreira erigidos em algum lugar da mente ou
do corpo. A funo do toque tamsico a de quebrar essa barreira. Entretanto,
como Tamas imvel por natureza, o terapeuta, para ter xito, deve transmitir
uma certa qualidade Rajas (um dos trs gunas: aco, movimento, brilho, energia,
agressividade, irritao, conquista e emoes fortes) mente e ao sistema
energtico do paciente. No Yoga, rajas sempre usado para modificar Tamas ou
p-lo em movimento, aproximando-o de sattva. Na Ayurveda, o pricpio o
mesmo. Da a necessidade da preparao correcta para que o toque tamsico
seja realmente eficaz, e no simplesmente doloroso.Este toque feito sem leo ou com pouqussimo leo; usa-se, em vez do leo,
ps de ervas secas. A sua aco aspera, estimulante e irritante. adequado
para pessoas Kapha. um toque bom para os programas de controle do peso,
especialmente quando inserido dentro de um programa mais amplo.
extremamente eficaz para estimular o metabolismo e acender os agnis dos
Dhatus (os fogos dos tecidos, ou funes metablicas dos tecidos ou seja, para
queimar gordura). indicado para pessoas que tm o corpo grande e pele
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grossa. Para aplic-lo, o terapeuta deve usar de fora e ter um objectivo claro em
mente. Quando usado em excesso, pode criar bloqueios e uma forte resistncia.
A melhor estratgia a do equilbrio. Deve-se escolher o toque adequado
prakruti da pessoa e depois adequ-lo vakruti (a constituio do momento,
aquela que recobre prakruti). O toque rajsico necessrio para abrir e estimular
o tecido muscular. Na maioria das vezes, o melhor usar os toques tamsicos e
rajsicos juntos e usar o toque stvico nas fases de preparao e finalizao. O
toque tamsico nunca, ou quase nunca, apropriado para pessoas Vata. Se
quiser perder um paciente Vata, basta fazer-lhe uma massagem tamsica logo na
primeira sesso.
A massagem Snehana muito diferente da Abhyanga, na medida em que nela,
a tcnica no tem muita importncia. Os agentes teraputicos usados so
principalmente os leos e as plantas medicinais, aplicados com a massagem de
activao. A massagem Snehana usado primordialmente no mtodo de
tratamento Pancha Karma. A sua outra aplicao importante na massagem do
tecido conjuntivo profundo, que exige que o paciente seja muito bem preparado.
Existem outros usos, mas eles tm funes exclusivamente medicinais e s
podem ser praticados por um bom mdico ayurvdico.
Os preparativos para a Snehana so mais complicados, na medida em que
necessrio desenvolver um mtodo para conter, e se possvel reciclar, o leo
utilizado. Tipicamente, usam-se de dois a quatro litros de leos por sesso.
Geralmente o leo aplicado por uma pessoa enquanto dois outros massagistas,
um de cada lado do paciente, esfregam-no vigorosamente para fazer o leo
penetrar na pele. s vezes os massagistas so em nmero de quatro, dois para aparte de cima do corpo e dois para as pernas. assim que se faz em muitas
regies da ndia.
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III Benefcios da massagem Ayurvdica
A massagem Ayurvdica consiste numa tcnica de massagem profunda quejunta movimentos vigorosos em toda a massa muscular juntamente commanobras de traco e alongamentos, alm da estimulao de pontos e rgosvitais visando o equilbrio fsico, mental e psquico.
Benefcios fsicos e energticos
Sendo um sistema de terapia holstica a massagem Ayurvdica, auxiliada porleos vegetais e essnciais, estimula os msculos e a circulao, libertando astoxinas presas nos msculos e tecidos. Reestabelece o bom funcionamento dos
complexos capilar e linftico libertando-os dos venenos, cidos e toxinas que sealojam no corpo e que o esto a prejudicar, eliminando-os naturalmente doorganismo. Atravs de toques profundos com as mos, cotovelos e ps, amassagem Ayurvdica propicia um realinhamento postural, alvio das tenses(por vezes crnicas) no corpo fsico e fortalece o sistema imunolgico. A fadigamuscular diminui ao mesmo tempo que recebe, com o seu benefcio, a suarevitalizao. Proporciona uma maior flexibilidade do corpo e mobilidade nasarticulaes, possibilitando o circuito livre da energia vital. Tem efeitos anti-stresse e anti-depressivos o que ajuda na agitao mental que a vida modernaprovoca.
Normalmente as pessoas que recebem sesses de massagem Ayurvdica,
experimentam uma grande sensao de bem-estar, relaxamento, tranquilidade,sono profundo e um novo nimo.
Uma boa massagem ajuda a:
Pele a ficar bonita e lustrosa;
Tonificar e relaxar os tecidos musculares subcutneos, nutrindo assim apele e formando curvas harmnicas no corpo;
Aumentar a temperatura corporal, facilitanda a circulao;Incrementar o fluxo de oxignio e a eliminao de toxinas do corpo;
Incrementar a resistncia corporal ao elevar o sistema imunolgico;
Abrir os canais do corpo, possibilitando um fluxo sem obstculos daenergia vital;
Dar ao corpo uma sensao de leveza, agilidade e energia;
Flexibilizar a coluna, melhorando a comunicao nervosa aos rgos edemais partes do corpo;
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Aumentar o vigor e a vitalidade sexual;
Activar a concentrao e a vitalidade mental;
Rejuvenescer e preservar as propriedades da juventude;
Afirmar a auto-estima, criar confiana, abertura mental, segurana econcentrao;
Libertar emoes bloqueadas;
Produzir relaxamento;
Produzir pensamentos positivos e a conscincia de todo o corpo.
Benefcios para quem recebe e para quem d
Como j vimos so muitos os benefcios da massagem Ayurvdica para quem arecebe regularmente. A pessoa sente-se revigorizada e rejuvenescida o queprovoca uma melhoria tanto fsica como mental; causa uma postura mais positivano seu dia-a-dia contribuindo para o seu bem-estar e o bem-estar de quem arodeia.
Mas para quem a d, ou seja o terapeuta, os benefcios tambm so muitos egratificantes. Para isso necessrio, que o terapeuta ayurvdico, tenhaconscincia que cada indivduo um indivduo. Compreender a prakruti dopaciente muito mais importante do que ser um especialista nas tcnicasayurvdicas.
O objectivo da compreeno dos diversos tipos constitucionais na massagem de primordial importncia. A assimilao e o uso dessa nica informao bastarpara mudar completamente a sua maneira de aplicar a massagem.
Todos sabem que a massagem no se ensina em manuais, mas podemostransmitir a essncia primordial. A compreenso da prakruti o passofundamental para o uso da massagem ayurvdica como terapia de cura.
Tendo essa conscincia, juntamente com a experincia que s a prtica a dar,
o terapeuta sentir a gratificao de uma misso cumprida com profissionalismo oque vai contribuir para o seu bem-estar e a sua auto-estima.
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IV Indicaes teraputicas e contra-indicaes
A massagem Ayurvdica recomendada como terapia complementar a outrostratamentos para manutanso da sade e como terapia de relaxamento e bemestar fsico, psquico e espiritual.
Indicaes
No captulo III benefcios da massagem Ayurvdica enumermos uma srie demotivos pelos quais a massagem Ayurvdica deve ser feita os quais resumem, deuma forma geral, as suas indicaes.
Resumindo:
Dores musculares e tenses do corpo e da mente;
Problemas articulares e rigidez dos ligamentos;
Correco postural e realinhamento da coluna vertebral;
Problemas especficos da coluna, ex: lordose, cifose, escoliose, etc.;
Problemas respiratrios e hipoactividade circulatria do corpo;
Problemas de stresse;
Activa a assimilao de oxignio e dos nutrientes que o corpo necessita;
Liberta toxinas;
Purifica os circuitos internos da energia;
Aumento da circulao linftica e do fluxo sanguneo sem esforo docorao;
O pulso baixa porque o corao passa a funcionar mais lentamente, tendoum descano natural;
A pele e o cabelo ganham vitalidade;
Ajuda no relaxamento local e geral;
Auxilia no aproveitamento fsico para desportistas, danarinos, praticantesde yoga e todos aqueles que querem melhorar a sua forma fsica,
independente da idade, atravs de um trabalho especfico de conscinciacorporal.
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Contra-indicaes
muito importante que o terapeuta tenha conscincia de quando no deveaplicar massagem a um paciente. Mais importante do que saber o que devefazer saber o que no deve fazer. Tem de apelar ao seu bom senso e quandotiver dvidas ou no aplica ou executa apenas uma massagem simples pararelaxamento.
As contra-indicaes podem ser consideradas absolutas ou circunstanciais:
Em caso algum deve massajar pessoas com cancro maligno, seropositivos,grvidas salvo indicao mdica;
Com infeces;
Com febre;
Com osteoporose grave;
Com problemas de pele;
Com problemas circulatrios graves;
Aps uma refeio completa;
Com problema cardacos graves;
Deve sempre ter em considerao que o acompanhamento mdico fundamental para a resoluo de muitos problemas aos quais a massagem s porsi no basta.
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V Indicaes gerais para a prtica da massagemAyurvdica
Postura do terapeuta e do paciente
A massagem Ayrvdica deve ser aplicada no cho com o paciente deitado numcolcho coberto com um lenol.
fundamental que o paciente esteja confortvel e descontrado para poderreceber uma massagem plena. Deve ser criado um ambiente propcio e umapureza de energias que auxiliem o tratamento de forma a atrair boas vibraes.
Durante um tratamento e, ao tocarmos num paciente, as energias integram-se o
que faz com que o terapeuta teva ter conscincia da necessidade de limpar o seucampo energtico e at o espao onde est a trabalhar. Antes do tratamento, eentre tratamentos, o terapeuta deve ter uns minutos de descano e deintrospeco. Durante a execuo da massagem o terapeuta deve entregar-se econcentrar-se no que est a fazer esquecendo-se de todos os problemas quepossa estar a viver na altura. Se o no conseguir prefervel desmarcar a terapiaporque o paciente ficar sobrecarregado das energias negativas que o prprioterapeuta lhe possa transmitir.
O terapeuta deve ter o cuidado de, ao longo da massagem, manter uma posturafsica o mais correcta possvel para preservar a sua sade. A roupa deve serfolgada e confortvel para que todos os gestos sejam executados com preciso.
Princpios a ter ateno:
Vestir roupa confortvel;
Desligar telefone e telemvel;
Verificar se a temperatura ambiente agradvel;
No ter luzes intensas;
No usar anis nem relgio durante a massagem;
Aquecer as mos antes de comear a massagem e manter sempre ocontacto;
Cuidar da sua higiene pessoal;
Ter particular cuidado com as mos mantendo sempre as unhas curtas;
Lavar sempre as mos antes e depois de cada tratamento;
Realizar a massagem de forma rtmica, constante, com movimentossuaves, uniformes e vigorosos de forma a evitar transies bruscas;
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Colocar perto de si todos os produtos a utilizar;
No alimentar conversa poque o silncio faz parte da terapia;
Ter o cuidado de colocar uma msica suave e nunca com um somdemasiado alto;
No comentar sobre as tenes do paciente;
No provocar dores nem desconforto ao paciente;
Mudar os lenis ou toalhas entre cada paciente.
Materiais
Colcho;
Lenis ou toalhas;
leos vegetais;
leos essenciais;
Velas e incensos (facultativo);Msica ambiente;
Lamparina para poder aquecer o leo se for o caso.
Sesses
De forma geral a massagem deve ter a durao de 60 minutos tendo emateno que o paciente (e o terapeuta) deve permanecer 10 a 15 minutos em
repouso aps o tratamento. A massagem geral deve ser distribuida por igual masdeve-se dar mais importncia parte ou partes de maior tenso.Um tratamento deve ter pelo menos de 8 a 10 sesses para resultar
convenientemente. No deve esquecer que a manuteno necessria.
Portanto:
Se a pessoa estiver de boa sade e possuir uma idade igual ou inferior a40 anos, a massagem pode ir de 30 a 45 minutos se fr s derelaxamento.
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Se o paciente tiver tenses, dores, obstrues energticas ou mcirculao, deve-se dar especial ateno s zonas afectadas; neste caso amassagem deve durar entre 45 a 60 minutos.
As pessoas que tiverem uma sade frgil no devem receber umamassagem que dure mais do que 30 a 45 minutos. Lenta e gradualmente amassagem pode ser aumentada de 45 para 60 minutos.
Para quem recebe uma massagem diariamente so suficientes 40minutos.
Para adultos com idade superior a 40 anos a durao deve serdeterminada de acordo com o estado de sade do mesmo.
Pessoas invlidas devem ser massajadas de 30 a 45 minutos.
As crianas at 1 ano de idade ou recm nascidas podem receber umamassagem que dure 15 a 20 minutos.
As crianas at 3 anos podem ser massajadas de 20 a 25 minutos.
Nos jovns at aos 17 anos a massagem deve durar 30 a 45 minutos.
Gabinete
O terapeuta deve ter o mximo de cuidado com o stio onde aplica as suasmassagens.
O local de trabalho deve encontrar-se no mais rigoroso asseio. O local deveestar limpo e arrumado no necessitando de grandes decoraes. As coresdevem ser claras. A luz no deve ser directa nem muito intensa. No deve havercorrentes de ar e a temperatura deve ser amena e adequada estao do ano.Deve ter uma msica ambiente e apropriada e o som no deve estar demasiadoalto. Todos os materiais necessrios devem estar ao alcance do terapeuta. O uso
de velas e incenssos devem ser deixados considerao do terapeuta. Noesquecer que os aromas permanecem no ar durante muito tempo e que no sobem tolerados por todas as pessoas.
Profissionalismo
O terapeuta deve, em todas as suas actitudes, ser um profissional. necessrio que se mantenha actualizado e esteja constantemente a melhorar
a sua tcnica e os seus conhecimentos. Deve saber partilhar com colegas os
seus conhecimentos e experincias para com isso enriquecer o seu trabalho.Deve saber receber mas manter sempre a postura de terapeuta-paciente.
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No deve de forma alguma intrometer-se na vida pessoal e ntima do seupaciente.
No deve prescrever qualquer tipo de medicamento se para isso no estiverhabilitado.
Deve ter sempre em ateno que como terapeuta o sigilo fundamental. Nuncacomentar casos de outros pacientes. Em resumo, o terapeuta deve ter umaactitude pessoal e profissional o mais correcta possvel.
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VI Os leos na massagem Ayurvdica
Tipos de leos a utilizar
A pele um rgo de assimilao. As coisas que se aplicam sobre ela podemnutrir ou prejudicar a funo metablica do corpo. As substncias nutritivasdeixam a pele saudvel e fornecem os nutrientes correctos ao plasma, ao sanguee aos msculos (o primeiro, o segundo e o terceiro nveis de tecidos, chamadosRosa Dhatu, Rakta Dhatu e Mansa Dhatu). A diminuio da actividade metablicaacontece quando uma substncia inadequada posta sobre a pele.
Qualquer substncia colocada sobre a pele imediatamente absorvida peloplasma e, depois dele, pelo sangue e pelos msculos. Assim, as substncias
inorgnicas aplicadas sobre a pele so distribudas pelo corpo inteiro; no ficamsomente na pele. Quando essas substncias entram no corpo, o metabolismoperturba-se em maior ou menor grau, dependendo da substncia e da suafrequncia de aplicao. A longo prazo, a consequncia do uso de substnciasinorgnicas sobre a pele a diminuio ou mesmo a cessao dos processosmetablicos. Com isso, formam-se no corpo matrias txicas, chamadas ama.
Na Ayurveda, ama geralmente definido como os alimentos que no foramdigeridos. Porm, a sua natureza no somente fsica, mas tambm mental.Outras espcias fsicas de ama (toxinas) so criadas pelas substnciasabsorvidas pela pele. Quando a substncia orgnica, provoca a nutrio dostecidos e a eliminao de toxinas. Quando porm de natureza inorgnica, acabapor se transformar em ama, que entope os canais subtis da pele, do plasma, dosangue e dos msculos. No que diz respeito ao ama em todas as suas formas, oprincipal factor de combate agni. Em geral traduz-se agni como o puro e simplesfogo da digesto dos alimentos. Existe um agni (fogo) para cada nvel do corpo.Isso significa que cada um dos sete tecidos tem um princpio de digesto queprocessa todas as substncias que chegam aos tecidos, sejam orgnicos ouinorgnicos.
Agni um factor importantssimo do sistema ayurvdico, at mesmo na terapiada massagem. Atravs da massagem, podemos intensificar o agni do rasa dhatu,que corresponde ao plasma e ao sistema linftico. Como o plasma o principal
componente do corpo e o sistema linftico o responsvel pela filtragem dessecomponente, razovel pensar que o agnia actividade do metabolismo celulardesse nvel de tecido extremamente importante para a nossa sade a longoprazo.
O uso do leo importantssimo para a preveno e a eliminao de ama nascamadas exteriores do corpo. J o uso de cremes, loes e leos refinados nos prejudicial como suprime a funo metablica e faz aumentar a quantidadede toxinas no corpo, piorando a sua sade a longo prazo. Talvez isso no sejaevidente de imediato, mas no h dvida de que as substncias que as pessoaspem sobre a pele hoje em dia so indirectamente responsveis, entre outrascoisas, pelo enfraquecimento do sistema imunolgico que se tem vindo a
transformar em epidemia no mundo ocidental. A actividade imunolgica enfraquecida por ama e fortalecida pelo uso de leos nutritivos que expelem amado corpo. Segundo a Ayurveda, s se deveria pr sobre a pele as coisas que se
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O leo de amndoas doces tem propriedades antioxidantes e facilmenteabsorvida pela pele. Se o leo de ssamo fr muito pesado, use leo deamndoa. Trata-se de um leo bom para as pessoas que no esto habituadas areceber massagem com leo; a sua quantidade de nutrientes tambm bastantealta. Tanto o leo de ssamo quanto o de amndoa so usados nas terapias derejuvenescimento e fortalecimento. So contra-indicados para intoxicaes oupessoas que sofrem de uma excessiva congesto da energia.
O leo de rcino famoso pelos seus muitos usos. Tem uma grandequantidade de certos minerais que nutrem os tecidos e fortalecem o corpo. NoOcidente, geralmente ingerido para auxiliar na eliminao. O leo de rcino bastante eficaz para eliminar o ama dos tecidos mais superficiais. Tem umaafinidade especial com o sistema reprodutor das mulheres. A aplicao externa,vrias vezes por dia, pode ajudar a aliviar as clicas pr-menstruais e menstruais.
O leo de mostarda leve e quente e, por isso, pode ser muito til para aaplicao em tipos vata mais pesados ou em constituies mistas nas quais vataest em evidncia. o leo especfico para o uso em tipos kapha, mas combate aletargia decorrente dos obstculos aco de vata no corpo. Um vataenfraquecido praticamente igual a um excesso de kapha. A massagem vigorosacom leo de mostarda muito eficaz para estimular vata e limpar os nadis esistemas de circulao. No geral, as pessoas do tipo vata devem ser massajadascom leos aquecidos.
Quando se mistura uma erva ou outra planta ao leo, as propriedades naturais
da planta acrescentam-se s do leo. Assim, obtm-se um princpio activoteraputico mais abrangente do que caso se usasse o leo ou a plantaisoladamente.
A frmula e a confeco de leos para o trabalho teraputico uma arte eobriga a um conhecimento profundo da fitoterapia. Quem o quiser fazer tem deestudar e compreender bem os pricpios da Ayurveda.
Os leos essenciais desempenham um importante papel na massagem, namedida em que nutrem o sentido do olfato e do prazer a todos os rgos dossentidos. importante acrescent-los aos leos de massagem devido ao seu
forte aroma e tambm s suas propriedades teraputicas. So leos muitoconcentrados por isso devem ser usados em pequenas quantidades 20 gotaspara 100 ml de leo. So poderosos e agem fortemente sobre os nadis paraestimular os pranas. Devem ser usados com respeito e cuidado especialmente osmais fortes.
Prakruti: PittaO pitta dosha quente, oleoso, mvel, hmido, agudo, malcheiroso, penetrante
e leve.Os melhores leos para pitta so: oliva, coco, girassol e ghee.As melhores plantas medicinais para pitta so: coentro, alcauz, aafro-da-
ndia, cola de gotu, nardo indiano e shatavari (aspargo).Os melhores leos essenciais para pitta so: sndalo, rosas, alfazema e
jasmim.
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Os leos, as ervas medicinais e os leos essenciais prescritos para pitta sofrios. O humor pitta, alm disso, oleoso por natureza; por isso, usa-se menosleo externamente do que no caso da prakruti vata. Os prprios leos so maisleves do que os usados para vata. Provavelmente, o melhor leo a ser usadopelos ocidentais o de oliva, que o mais acessvel em marcas de altaqualidade. Se no for bem absorvida pelo corpo, experimente outra marca, pois aprimeira provavelmente ter sido adulterada. O leo de oliva tambm melhorpara usar durante o dia, pois tem menos efeito sedativo do que os leos maispesados e nutritivos.
Para os tipos pitta, os leos devem ser aplicados mornos no inverno e frios novero. Ateno, porm, vakruti do paciente antes de aplicar leos frios, que tma propriedade de aumentar rapidamente a quantidade de ama. Certifique-se deque o paciente capaz de digerir o leo frio antes de cobrir-lhe o corpo com ele.Como? Examine a lngua dele para ver se est recoberta de ama ou se est
saudvel e avermelhada (sinal do bom estado de agni).Segundo os textos clssicos, o melhor leo para o tipo pitta o de coco. Esseleo dotado de excelentes propriedades e muito bom para a pele. Tem muitocolesterol e, por isso, pode no ser adequado a um bom nmero de pacientes. Oleo de girassol muito bom para o uso geral. nutritivo, mas no muito pesado. o mais equilibrado de todos os leos no que diz respeito aos seus efeitos sobreos trs humores. Nutre a pele e o sistema linftico.
Ghee no um leo, mas sim uma manteiga cozida at provocar a separaoentre a sua parte slida e a sua parte lquida. Os slidos so removidos e olquido amarelo-dourado endurece at virar uma espcie de pasta. Essa pastapode ser usada na cozinha, como veculo para a aplicao de ervas medicinais
em pomada, e tambm na massagem de pessoas do tipo pitta. Na Ayurveda, aghee um dos principais remdios de rejuvenescimento. Tem a propriedade deintensificar o agni (fogo metablico) de todos os nveis de tecido sem perturbarpitta. Nutre os sete dhatus e faz aumentar a quantidade de ojas ( a essncia doalimento; a base do sistema imunolgico. Ns nascemos com oito gotas de ojasno chakra do corao; se essa quantidade diminuir, morreremos. Existe um ojassecundrio que o resultado dos elementos de todos os tecidos; pode variar emquantidade, mas, quando pouco, ficamos doentes). Porm, pode ser pesadademais para os tipos kapha e para os que esto a sofrer de forte intoxicao. Emcaso de intoxicao, deve ser combinada a gengibre, a uva-espim (berberisvulgaris) e o aafro-da-ndia para ajudar a queimar as toxinas. Pode no ser
adequada para alguns dos pacientes pitta, pois tem um cheiro forte e permanecena pele por algum tempo. Pode-se aplicar algum tipo de p sobre a pele pararemover o excesso.
A cola de gotu (Brahmi) uma planta extraordinria para o controle de pitta. extremamente stvica e no s acalma pitta como tambm nutre o crebro e osnervos. a favorita para os leos que so aplicados em pessoas do tipo pitta.
Todos os leos essenciais para pitta so frios e devem ser acrescentados aoleo que se vai usar para a massagem. Eles aumentam o efeito teraputico doleo e o prazer que o paciente sente ao ter o leo no corpo. O aroma importantssimo (especialmente para as mentes crticas do tipo pitta!). Ningumgosta de uma substncia adequada do ponto de vista teraputico mas que cheiramal.
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Prakruti: KaphaO kapha dosha frio, hmido, lento, estvel, obtuso, pesado, denso,
escorregadio, oleoso e mole.Os melhores leos para kapha so: mostarda, girassol, milho e ssamo.As melhores plantas medicinais para kapha so: canela, gengibre, zimbro,
clamo, dashamula e malva-do-campo.Os melhores leos essenciais para kapha so: almscar, cedro, mirra e
eucalipto.
Kapha geralmente frio e congestionado em alguma medida; por isso, os leos,plantas medicinais e leos essenciais que damos acima tm a qualidade oposta. preciso usar leos e ervas quentes e estimulantes para fazer o metabolismodas pessoas kapha voltar a funcionar. O principal problema dos tipos kapha emgeral, porm nem sempre; cuidado! a baixa actividade metablica. Os leos
que geram calor e os ps abrasivos so utilssimos para corrigir essa tendncia.O leo de mostarda o melhor para kapha, pois leve e aquece. O leo degirassol um leo muito bom para o uso geral. O leo de gergelim til quandono h intoxicao. O leo de milho bastante til para kapha, pois tem poucocolesterol e pode ser usado em situaes em que o uso dos outros leos no indicado. Como kapha oleoso por natureza, deve-se usar pouqussimo leo naaplicao dos mtodos de Abhyanga. O leo mesmo deve ser aplicado quente noinverno e morno no vero. O leo frio nunca adequado para os tipos kapha.
As plantas medicinais que aquecem e estimulam so boas para kapha.Geralmente so aplicadas em forma de ps sobre as pessoas de constituiokapha, embora os leos com ervas sejam tambm melhores que os leos simples
para esse tipo. O leo de clamo especialmente estimulante e nutritivo para ostipos kapha, sem perder a qualidade stvica. Os leos essenciais desempenhamum papel mais significativo nas massagens feitas nesse tipo de pessoa, pois soextremamente concentrados. O melhor aplic-los com movimentos vigorososdas mos; tm forte efeito estimulante sobre a circulao e o sistema linftico.
As energias dos leos ayurvdicos
leo de Amndoas doces (prunus amygdalus):
Gosto: doce, levemente amargoAtributo: pesadoPotncia: aqueceA longo prazo: doceAco geral: bom para os rins e os pulmes, nutre a pele e os msculos, alivia as
dores e tenses muscularesAco especfica: emoliente, expectorante, tnicoAco teraputica: diminui vata, aumenta pitta e kapha
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leo de Rcino (ricinus communis):
Gosto: acre, doce, adstringenteAtributo: pesadoPotncia: aqueceA longo prazo: acreAco geral: estimula a digesto, reduz a rigidez muscular, reduz a quantidade de
amaAco especfica: emoliante, analgsico, actua sobre os nervos, afrodisaco,
antiespasmdico, alivia a artrite, melhora a compleio e a pele,reduz a quantidade de ama e promove a cicatrizao deferidas; em compressas quentes ou frias, diminui asinflamaes, as clicas e as dores
Aco teraputica: diminui vata, aumenta pitta
leo de Cco (cocus nucifera):
Gosto: doceAtributo: pesadoPotncia: arrefeceA longo prazo: doceAco geral: nutre os pulmes e a peleAco especfica: refrigerante, emoliente, tnico, reduz as inflamaes, bom para
psorase,eczema e queimaduras, afrodisaco
Aco teraputica: diminui pitta e vata, aumenta kapha e o colesterol
leo de Milho (zen mays)
Gosto: doceAtributo: pesado, secantePotncia: arrefeceA longo prazo: acreAco geral: sistema urinrio, peleAco especfica: diurtico, emoliente, bom para programas de convalescncia,
nutre a pele, tem pouqussimo colesterolAco teraputica: diminui pitta, neutro para kapha e aumenta vata
Ghee ou ghrta ( manteiga lquida)
Gosto: doceAtributo: pesadoPotncia: arrefeceA longo prazo: doceAco geral: tnico, rejuvenescedor, afrodisaco, digestivo, estimulante, fortalece
o fgado, os rins e o crebroAco especfica: tnica, rejuvenescedor, nutre os sete dhatus, aumenta a
quantidade de ojas, faz bem voz e vista; aumenta agni em
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todas as suas formasAco teraputica: diminui vata e pitta, aumenta ligeiramente kapha
leo de Mostarda (brassica alba)
Gosto: acreAtributo: levePotncia: aqueceA longo prazo: acreAco geral: estimulante, alivia a congesto e a lentido corporalAco especfica: estimulante, emoliente, expectorante, antiflatulento, antifngico
e antiparasticoAco teraputica: diminui kapha e vata, aumenta pitta e as condies txicas do
Sangue
leo de Oliva ( olea europaea)
Gosto: doceAtributo: levePotncia: neutroA longo prazo: doceAco geral: nutre a pele e os cabelosAco especfica: limpa e fortalece o fgado e a vescula biliar, laxante e nutre a
peleAco teraputica: diminui vata e pitta, aumenta kapha
leo de Ssamo (sesamum indicum)
Gosto: doceAtributo: pesadoPotncia: aqueceA longo prazo: doceAco geral: nutre os ouvidos, a cabea, os cabelos, os olhos, os dentes, os
ossos e o sistema reprodutor da mulher; digestivo e tnicoAco especfica: tnico, nutritivo, emoliente, rejuvenescedor, promove o
crescimento dos cabelos e dos ossosAco teraputica: diminui vata, pode aumentar pitta no vero ou quando j h
pitta em excesso; no deve ser usado quando h excesso deama no organismo
leo de Girassol (helianthus annuus)
Gosto: doceAtributo: pesadoPotncia: arrefeceA longo prazo: doce
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Aco geral: fortalece os pulmes e o sistema linfticoAco especfica: emoliente, bom para os pulmes, trata queimaduras, feridas e
erupes na peleAco teraputica: equilibrado; melhor para pitta e para o tratamento de
Inflamaes
A raiz Vacandi o uso de ps de ervas na massagem
Na Ayurveda, quando se fala de p, isso mesmo que se quer dizer: um pdotado de qualidade medicinal, finssimo, sem bolotas e grozinhos maiores, maspeneirado de modo a ficar perfeitamente uniforme.
As ervas so usadas sob a forma de p para dar uma qualidade spera eabrasiva massagem. Existe todo um sistema de qualidades ou gunas (que noso, neste caso, os trs gunas sattva, rajas e tamas). Trata-se de um sistemaque engloba dez pares de opostos. preciso compreemd-lo para perceber o usode ps. Os vinte gunas so os seguintes:
Pesado --------------------- LeveLento (ou Obtuso) --------------------- Rpido (ou Agudo)
Frio ---------------------- QuenteOleoso ---------------------- Seco
Escorregadio ---------------------- speroDenso ---------------------- LquidoMole ---------------------- Duro
Estctico ---------------------- MvelSubtil --------------------- Grosseiro
Enevoado --------------------- Ntido
O oposto de escorregadio o spero. Kapha e Pitta, por conterem ambos oelemento gua, so oleosos e s vezes escorregadios. Quando a qualidadeescorregadia predominante no corpo, o uso de ps indicado. Alm disso, o
oposto do oleoso o seco. Quando a pele muito oleosa, o uso de ps igualmente recomendado. Como as ervas so todas leves, os ps tambm soindicados para aqueles casos em que o corpo dominado por uma sensao depeso. As ervas, por fim, so sbtis quanto energia, e podem ser usadas paracombater certas manifestaes grosseiras do corpo e da mente, como a letargiamental e fsica que decorre da vida sedentria.
Os ps so usados principalmente para kapha, depois para pitta, e por ltimo,quase nunca, para vata. Para os tipos vata, os ps podem ser usados paraeliminar o excesso de leo que fica depois da massagem. Quando h muitonervosismo e agitao, pode-se usar p de clamo, jatamansi ou valeriana.Gengibre e canela podem ser usados para estimular e ashwaganda, alcauz edashamula para nutrir o corpo.
Os tipos pitta devem receber aplicaes de p junto com as de leo. Elescostumam sofrer de inflamaes e erupes da pele, deve-se levar esse facto em
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conta ao escolher os leos e ps que se vo usar. Os leos de cco e girassolso os melhores para as inflamaes da pele, e devem ser associados aos psde coentros e/ou aafro-da-ndia. O aafro uma erva excepcionalmente boapara curar todos os problemas de pele e boa para aplicar a todos os humores.Quando existe de facto um problema de pele, o melhor trat-lo primeirointernamente, com ervas frias e amargas que limpam o sangue, o fgado e o bao,que so os responsveis pelo estado da pele. Sempre que a pele se encontrefortemente irritada, a causa est nesses rgos e no sub-humor brajaka pitta. Apessoa, antes de se submeter a qualquer trabalho de massagem externa, deveprocurar um especialista ayurvdico para obter um tratamento de dieta e de ervasmedicinais.
Os tipos kapha so os que mais se beneficiam do uso dos ps na terapia demassagem. As qualidades spera, dura, seca e leve so opostas s de kapha.Quando procuramos ps que tenham essas qualidades e aplicamo-los de maneira
profunda e vigorosa, conseguimos enviar kapha de volta ao seu lugar de origemou pacificar esse humor. Os ps desempenham um papel de destaque nosmtodos de Abhyanga e um papel secundrio nos de Snehana.
Todos os ps de ervas recomendados para kapha so quentes e estimulantes.Devem ser aplicados em quantidades generosas depois de uma leve aplicao deum leo apropriado. O importante neste caso procurar fazer o leo e o ppenetrarem nos poros da pele com movimentos profundos, firmes e vigorosos dasmos. Os tipos kapha precisam de uma massagem estimulante e de uma pressomais profunda para ter o seu metabolismo estimulado. A cultura indiana predominantemente kapha. Por isso, muita gente pensa que a massagemayurvdica exclusivamente profunda, vigorosa e penetrante o que no
verdade. A confuso acontece porque a maioria dos indianos, independentementeda constituio natal, gostam desse tipo de massagem, o que perfeitamentenormal para os tipos kapha e para uma cultura kapha.
Na ndia utiliza-se muito na massagem o p de uma raiz chamada Vacandi. aplicado por todo o corpo, excepto na cabea e rosto, aps ser aquecido com amassagem, em deslizamentos e frices activando a circulao.
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VII Os circuitos de energia na m.a.
Antes de se iniciar uma massagem necessrio que o terapeuta, alm deoutros cuidados j mensionados, tenha em ateno o circuito da massagem aaplicar para dinamizar a energia nos canais internos do paciente.
Consoante essa necessidade poder ser centrpeta ou centrfuga.Podem-se estipular dois circuitos:
Circuito 1:
Aqui a massagem direcciona-se no sentido centrpeto, no sentido da circulao,portanto caudal-ceflico na direco do corao. Nos membros superiores adireco ser centrfuga, na direco das palmas das mos.
A circulao eleva-se da terra, dos ps e pernas em direco ao stimochakra e na direco das palmas das mos.
Circuito 2:
Aqui a massagem direccionada na totalidade no sentido centrpeto. Nestecaso as energias so canalizadas na totalidade no sentido ascendente nadireco do stimo chakra.
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VIII Os Chakras e os sete corpos subtis
Os sete chakras principais e as suas funesVrtices de energia
A palavra chakravem do snscrito e significa roda, disco, centro, plexo. Nestaforma eles so percebidos por vrtices (redemoinhos) de energia vital, espiraisgirando em alta velocidade, vibrando em pontos vitais do nosso corpo. Os chakrasso pontos de interseco entre vrios planos e atravs deles o nosso corpoetrico manifesta-se mais intensamente no corpo fsico.
Os Sete Chakras maiores, vistos de frente e de costas
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V-se a energia fluir para todos os chakras, proveniente do Campo da EnergiaUniversal. Cada vrtice rodopiante de energia parece sugar ou levar consigo aenergia do Cu. Os chakras do a impresso de funcionar como os vrticesfluidos com os quais estamos familiarizados na gua ou no ar, como remoinhos,ciclones, trombas dgua e furaces. A extremidade aberta de um chakra normalna primeira camada da aura tem cerca de seis polegadas (152,34 mm) dedimetro a uma distncia de uma polegada (25,39 mm) do corpo.
So sete os principais chakras, dispostos desde a base da coluna vertebral atao alto da cabea e cada um corresponde a uma das sete principais glndulas docorpo humano. Cada um destes chakras est em estreita correspondncia comcertas funes fsicas, mentais, vitais ou espirituais. Num corpo saudvel, todosesses vrtices giram a uma grande velocidade, permitindo que a "prana", fluapara cima por intermdio do sistema endcrino. Mas se um desses centroscomea a diminuir a velocidade de rotao, o fluxo de energia fica inibido ou
bloqueado e disso resulta o envelhecimento ou a doena.
Os chakras so conectados entre si por uma espcie de tubo etrico ( Nadi )principal chamado "sushumna", ao longo do eixo central do corpo humano, poronde dois outros canais alternados "Ida" que sai da base da espinha dorsal esquerda de sushumna e "pingala" direita ( na mulher esto invertidas estasposies ).
Os nadis conduzem e regulam a "prana" (energias Yin e Yang) em espiraisconcntricas. Estes nadis so os principais, entre milhares, que percorrem todo ocorpo em todas as direes, linhas meridianos e pontos. Para os hindus os nadis
so sagrados, por meio da "Sushumna" que o iogue deixa o seu corpo fsico,entra em contacto com os planos superiores e traz para o seu crebro fsico amemria das suas experincias.
O nosso corpo fsico tem uma ligao subtil com o mundo astral. atravs dodesequilbrio desta energia vital que as pessoas adoecem e acabam por obstruiresta ligao com o Divino. Da, a relao entre as doenas e as crisesemocionais. muito comum ver pessoas que acabam a somatizar e a transformaras energias negativas, depresso, raiva, solido, em doenas fsicas, comotumores e outras mais graves. O nosso corpo fsico tem pontos, que quandoactivados, fazem fluir a energia vital, trazendo-nos alegria e, principalmente,
sade. atravs dos nadis (meridianos) - caminhos invisveis dentro do nossoorganismo - que a energia vital caminha por todo o nosso corpo e chega aoschakras, em pontos que concentram vibraes mais especficas, conformeveremos a seguir:
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Muladhara - O primeiro chakra(conhecido como Chakra Base ou Raiz), situadona base da espinha dorsal em cima do cccix, relaciona-se com o poder criadorda energia sexual. Quando esse chakra est enfraquecido indica distrbios dasexualidade ou disfunes endcrinas. Quando excessivamente energizado,indica excesso de hormonas, sexualidade exacerbada ou at mesmo a presenade um tumor no local. Est associado com a cor vermelha e regula as glndulassupra-renais, governa a coluna vertebral e os rins. Possui um vrtice de energia.O mantra correspondente LAM.
cor vermelha 4petalas Vermelhas
Elemento: Terra Mantra: Lam
Astro: Saturno Emoo
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Svadhisthana - O segundo chakra tambm chamado esplnico ou sacral estlocalizado ao nvel da quinta vrtebra lombar. responsvel pela energizaogeral do organismo e por ele penetram as energias csmicas mais subtis, que aseguir se distribuem pelo corpo. Quando este chakra estimulado, propicia umaboa captao energtica. Est associado com a cor laranja e regula as gnodas egoverna o sistema reprodutor. Possui dois vrtices de energia. O mantracorrespondente VAM.
cor: laranja 6petalas Vermelhas
Elemento: gua Mantra: Vam
Astro: Jpiter Memria
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Manipura- O terceiro chakra(conhecido como Chakra do Plexo Solar) localiza-sena regio do umbigo ou do plexo solar, e est relacionado com as emoes.Quando est muito energizado, indica que a pessoa voltada para as emoes eprazeres imediatos. Quando fraco sugere carncia energtica, baixo magnetismo,suscetibilidade emocional e a possibilidade de doenas crnicas. Est associadocom a cor amarela. Regula o pncreas e governa o estmago, o fgado, avescula biliar e o sistema nervoso. Possui dois vrtices de energia. O mantra RAM.
cor: amarelo 10petalas Douradas
Elemento: Fogo Mantra: Ram
Astro: Marte Sensao
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Anahata- O quarto chakra(conhecido por chakra Cardaco) situa-se na direodo corao. Relaciona-se principalmente com o timo e o corao. A sua energiacorresponde ao amor e devoo, como formas sutis e elevadas de emoo. Natradio catlica, este chakra simbolizado pelo corao luminoso de Cristo.Quando activado desenvolve todo o potencial para o amor altrusta. Quandoenfraquecido indica a necessidade de se libertar do egosmo e de cultivar maiordedicao ao prximo. No aspecto fsico, tambm pode indicar doenascardacas. Est associado com a cor verde. Regula o Timo e governa o corao,o sangue, o nervo vago e o sistema circulatrio. Possui dois vrtices de energia.O mantra YAM.
cor: verde 12petalas Douradas
Elemento: Ar Mantra: Yam
Astro: Venus Amor
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Vishuddha- O quinto chakra( conhecido por chakra Larngeo) fica na frente dagarganta, ao nvel da stima vrtebra cervical, e est ligado tiride. Relaciona-
se com a capacidade de percepo mais subtil, com o entendimento e com a voz.Quando desenvolvido, de forma geral, indica fora de carcter, grandecapacidade mental e discernimento. Em caso contrrio, pode indicar doenastiroidianas e fraquezas de diversas funes fsicas, psquicas ou mentais. Estassociado com a azul turquesa. Regula a tiride e governa o sistema respiratrioe o canal alimentar. Possui dois vrtices de energia. O mantra AM.
cor: Azul turquesa 16petalas Douradas
Elemento: ter Mantra: Ham
Astro: Mercrio Clariaudincia
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Ajna - O sexto chakra situa-se no ponto entre as sobrancelhas ao nvel daprimeira vrtebra cervical e conhecido como chakra Frontal ou "terceiro olho" natradio hindusta, est ligado capacidade intuitiva e percepo subtil. Quandobem desenvolvido, pode indicar um sensitivo de alto grau. Enfraquecido apontapara um certo primitivismo psico-mental ou, no aspecto fsico, para tumoraocraniana. Est associado com a cor azul ndigo. Regula a glndula pituitria egoverna o crebro inferior, o olho esquerdo, os ouvidos, o nariz e o sistemanervoso. Possui dois vrtices de energia. O mantra OM.
cor: azul ndigo 2petalas Brancas
Elemento: Mental Mantra: OM
Astro: Lua Clarividncia
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Sahasrara - O stimo o mais importante dos chakras, situa-se no alto dacabea e relaciona-se com o padro energtico global da pessoa. Conhecidocomo chakra da coroa ou Coronrio, representado na tradio indiana por umaflor-de-ltus de mil ptalas na cor violeta. Atravs dele recebemos a luz divina. Atradio de coroar os reis fundamenta-se no princpio da estimulao destechakra, de modo a dinamizar a capacidade espiritual e a conscincia superior doser humano. Est associado com a cor violeta, lils, branca ou dourada. Regula aglndula pineal e governa o crebro superior e o olho direito. Possui um vrtice deenergia que conecta com as energias csmicas superiores. O mantra AUM.
cor: Ouro 1000petalas Douradas
Elemento: Aksha Unio
Astro: Sol Mantra: AUM
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Os chakras secundrios
Os 21 chakras menores esto localizados em pontos em que a energia
permanece cruzada 14 vezes. Encontram-se nas seguintes localizaes: um frente de cada orelha, um acima de cada lado do peito, um onde se juntam asclavculas, um na palma de cada mo, um na sola de cada p, um logo atrs decada olho (que no se mostram na figura), um relacionado com cada gnada, umperto do fgado, um ligado ao estmago, dois ligados ao bao, um atrs de cadajoelho, um perto do timo e um perto do plexo solar.
Esses chakras tm apenas cerca de trs polegadas (76,17 mm) de dimetro eesto a uma polegada (25,39 mm) de distncia do corpo. Os dois chakrasmenores, localizados nas palmas das mos, so muito importantes para a cura.Nos pontos em que as linhas de energia se cruzam sete vezes, criam-se atvrtices menores. Existem muitos centros minsculos de fora onde as linhas se
cruzam menos vezes. Diz-se que esses vrtices diminutos podem corresponderaos pontos de acupuntura dos chineses.
Cada chakra principal na parte dianteira do corpo faz parelha com a suacontraparte na parte traseira e, juntos, so considerados o aspecto anterior e oposterior do chakra. Os aspectos frontais relacionam-se com os sentimentos dapessoa, os dorsais com a sua vontade e os trs localizados na cabea com osseus processos mentais.
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Os chakras e a Coluna vertebral
muito importante que o terapeuta tenha um bom conhecimento sobre a colunavertebral e as vrtebras que esto associadas a cada chakra.
A manipulao ayurvdica considera em destaque a coluna vertebral e os seusossos vizinhos, pois muitas reas de tratamento esto associadas a eles.
A coluna vertebral chamada merudanda, em snscrito e conhecidatambm como rquis ou espinha raquidiana. Sob o ponto de vista da engenhariaactual, uma verdadeira obra de arte e de tcnica, sendo considerada a maiscomplexa e perfeita estrutura mvel criada at hoje, pois os seus ossos chegam asuportar a incrvel presso de 17Kg/cm2.
Est situada na parte posterior do tronco. Sustenta o crneo, as costelas, o
osso ilaco e uma grande parte dos rgos internos. Serve ainda de proteco medula espinhal e o seu tamanho varia entre os 60 e os 70 cm.
A coluna vertebral divide-se em quatro regies: a cervical com 7 vrtebras; atorxica com 12 vrtebras; a lombar com 5 vrtebras; a sacrococcgena com 9vrtebras fundidas (5 sagradas e 4 coccgenas).
Os ossos que a formam chamam-se vrtebras e a sua movimentao harmoniosa, dinmica e desembaraada. A quebra dessa harmonia provocabloqueios energticos. As vrtebras so separadas entre si (excepto as duasprimeiras e as fundidas) por discos intervertebrais fibrosos e de ncleo pulposoque funcionam como verdadeiros amortecedores.
A coluna vertebral apresenta 4 curvaturas correspondendo a cada regio. Acurvatura cervical, de grande mobilidade, forma uma lordose ( concavidadeposterior) que pode ser patolgica devido a ms posturas e a grande tensoemocional. A curvatura dorsal apresenta uma cifose (concavidade anterior). Acoluna lombar apresenta uma lordosa (concavidade posterior). uma regio degrande mobilidade e susceptvel de grandes cargas o que provoca grandesdanos. A curvatura sacral uma cifose constituda pelas vrtebrassacrococcgenas.
A rea sacral chamada tambm de sede de Shakti. Nessa rea encontra-se
a entrada da energia Kundalini. Por esse motivo, o termo sacro um adjectivoque significa sagrado, venervel.
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Os chakras e os pontos de reflexo no corpo fsico
O nosso corpo fsico tem uma ligao subtil com o mundo astral. atravs dodesequilbrio desta energia vital que as pessoas adoecem e acabam por obstruiresta ligao com o Divino. Da, a relao entre as doenas e as crisesemocionais. muito comum ver pessoas que acabam por somatizar e transformaras energias negativas, depresso, raiva, solido, em doenas fsicas, como
cancros e outras mais graves. O nosso corpo fsico tem pontos, que quandoactivados, fazem fluir a energia vital, trazendo-nos alegria e, principalmente,sade. atravs dos nadis (meridianos) - caminhos invisveis dentro do nosso
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organismo - que a energia vital caminha por todo o nosso corpo e chega aoschakras, em pontos que concentram vibraes mais especficas, conformeveremos seguir:
Muladhara - O primeiro chakra(conhecido como Chakra Base ou Raiz), situadona base da espinha dorsal, relaciona-se com o poder criador da energia sexual.Quando esse chakra est enfraquecido indica distrbios da sexualidade oudisfunes endcrinas. Quando excessivamente energizado, indica excesso dehormonas, sexualidade exacerbada ou at mesmo a presena de um tumor nolocal.
Svadhisthana - O segundo chakra tambm chamado esplnico, sacro ou dobao, responsvel pela energizao geral do organismo, e por ele penetram asenergias csmicas mais subtis, que a seguir as distribuem pelo corpo. Quandoesse chakra estimulado, propicia uma boa captao energtica.
Manipura- O terceiro chakra(conhecido como Chakra do Plexo Solar) localiza-sena regio do umbigo ou do plexo solar, e est relacionado com as emoes.Quando muito energizado, indica que a pessoa voltada para as emoes eprazeres imediatos. Quando fraco sugere carncia energtica, baixo magnetismo,susceptibilidade emocional e a possibilidade de doenas crnicas.
Anahata - O quarto chakra situa-se na direo do corao. Relaciona-seprincipalmente com o timo e o corao. A sua energia corresponde ao amor e devoo, como formas sutis e elevadas da emoo. Na tradio catlica, estechakra simbolizado pelo corao luminoso de Cristo. Quando activado
desenvolve todo o potencial para o amor altrusta. Quando enfraquecido indica anecessidade de se libertar do egosmo e de cultivar maior dedicao ao prximo.No aspecto fsico, tambm pode indicar doenas cardacas.
Visuddha - O quinto chakra fica na frente da garganta e est ligado tiride.Relaciona-se com a capacidade de percepo mais subtil, com o entendimento ecom a voz. Quando desenvolvido, de forma geral, indica fora de carcter, grandecapacidade mental e discernimento. Em caso contrrio, pode indicar doenastiroidianas e fraquezas de diversas funes fsicas, psquicas ou mentais.
Ajna- O sexto chakrasitua-se no ponto entre as sobrancelhas. Conhecido como"terceiro olho" na tradio hindusta, est ligado capacidade intuitiva e percepo subtil. Quando bem desenvolvido, pode indicar um sensitivo de altograu. Enfraquecido aponta para um certo primitivismo psico-mental ou, no aspectofsico, para tumorao craniana.
Sahasrara - O stimo o mais importante dos chakras, situa-se no alto dacabea e relaciona-se com o padro energtico global da pessoa. Conhecidocomo chakra da coroa, representado na tradio indiana por uma flor-de-ltusde mil ptalas na cor violeta. Atravs dele recebemos a luz divina. A tradio decoroar os reis fundamenta-se no princpio da estimulao deste chakra, de modoa dinamizar a capacidade espiritual e aconscincia superior do ser humano.
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Exerccios para abertura dos chakras
Vrias terapias, como o Reiki e a cromoterapia utilizam-se dos chakras comobase para diagnstico e tratamento de males que atingem desde o corpo fsico
at ao espiritual. Atravs de gestos, que podem ser incorporados no dia-a-dia possvel activar estes pontos de energia, procurando a harmonizao do corpo eda alma.
Concentrar-se no que est a fazer e pensar na regio do chakra j uma formade reactiv-lo. Procure ficar num lugar tranqilo, para que nenhum barulho possaperturbar a sua concentrao. Coloque uma das suas mos aberta em frente aochakra e faa movimentos circulares no sentido horrio, como se estivesse amassajar o local, distncia ou a tocar.
Sentar-se na posio de ltus - pernas cruzadas - tronco erecto - e fixar o olhar
na ponta do nariz estimula o chakra frontal ou do terceiro olho.As cores e os cristais so formas visuais de estimulao dos chakras. Utilize
uma pedra com a cor correspondente do chakra e direccione as suas vibraes.
Os chakras podem ter vrios nveis de actividade. Quando esto "abertos", elesactuam de uma forma normal.
O ideal seria que todos os chakras estivessem em equilbrio, para poderemtrabalhar em conjunto com os nossos sentimentos, pensamentos e instintos.
Entretanto, este no geralmente o caso. Alguns chakras no esto abertos obastante sendo sob-activos, e para compensar, outros chakras so sobre-activos.O estado ideal conseguir o equilbrio.
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Telef.: 21 330 49 65 / 6Fax: 21 330 49 67www.imt.pt
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1 - O Chakra da Raiz
sobre segurana. Se estiver aberto, a pessoa sente-se aterrada, estvel esegura. No desconfia desnecessariamente das pessoas. Sente-se actual no aqui
e agora e conectada com o seu corpo fsico. Sente ter territrio suficiente.
Se a pessoa se encontra medrosa ou nervosa, o seu Chakra da Raiz provavelmente sob-activo. A pessoa no se sente facilmente bem-vinda. insegura.
Se este chakra for sobre-activo, a pessoa pode ser muito materialista egananciosa. provavelmente obsessiva em ser segura e resistir a mudanas.
2 - O Chakra Sacral
sobre o sentimento e a sexualidade. Quando est aberto, os seus sentimentosfluem livremente, e expressam-se sem a pessoa perceber que sobre-emocional.Est aberta intimidade e pode ser passional e vivido. No tem nenhumproblema em tratar da sua sexualidade.
Se a pessoa tender a ser dura e fria ou a ser indiferente, o Chakra Sacral sob-activo. No est muito aberta s pessoas.
Se este chakra for sobre-activo, a pessoa tende a ser emocional a toda a hora.Sente-se emocionalmente unido s pessoas e pode ser sexualmente muito
activo.
3 -O Chakra Umbigo
sobre o afirmar-se em grupo. Quando est aberto, a pessoa sente-se nocontrole e tem suficiente auto-estima.
Quando o Chakra Umbigo sob-activo, a pessoa tende a ser passiva eindecisa. provavelmente tmida e no tem o que quer.
Se este chakra for sobre-activo, a pessoa dominadora e provavelmente atmesmo agressiva.
4 - O Chakra do Corao
sobre o amor, a bondade e a afeio. Quando est aberto, a pessoa piedosa e amiga e pode trabalhar em relacionamentos harmoniosos.
Quando o Chakra do Corao sob-activo a pessoa fria e distante.
Se este chakra for sobre-activo, a pessoa pode sufocaras pessoas com o seuamor e este provavelmente tem razes completamente egostas.
8/10/2019 MASSAGEM AYURVEDICA
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5 - O Chakra Garganta
sobre o falar e o escutar. Quando est aberto, a pessoa no tem nenhumproblema em expressar-se. Sabe falar mas tambm escutar. uma boa ouvinte e
normalmente extrovertida.
Quando este chakra est sob-activo, a pessoa tende a no falar muito, provavelmente introvertida e tmida. Contar mentiras pode bloquear este chakra.
Se este chakra for sobre-activo, a pessoa tem tendncia a falar demasiado,geralmente domina as pessoas e mantm-as distncia. uma m ouvinte seeste for o caso.
6 - O Chakra Terceiro Olho
sobre a introspeco e a visualisao. Quando est aberto, a pessoa tem umaboa intuio. Tende a fantasiar.
Se for sob-activo, a pessoa no muito boa a pensar por si mesma. Temtendencia a confiar em autoridades e pode ser rgida na sua forma de pensar.Confia em demasiadas opinies o que a leva a ser confundida facilmente.
Se este chakra for sobre-activo, a pessoa pode viver num mundo de fantasia. Emcasos excessivos pode sofrer de alucinaes.
7 - O Chakra Coroa
sobre a sabedoria e ser-se uno com o mundo. Quando este chakra estaberto, a pessoa completamente ciente do mundo e de si mesma.
Se for sob-activo, a pessoa no est muito ciente da espiritualidade.Provavelmente completamente rgida na sua forma de pensar.
Se este chakra for sobre-activo, a pessoa intelectualiza coisas demais. Pode serviciada em temas espirituais e ignorar as suas necessidades corporais.
Abrir os Chakras
Meditaes chakrais que usam mudras e sons para abrir os chakras.
Estas meditaces chakrais usam os mudras, que so posies