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  Disponível em: http://www.redalyc.org/ articulo.oa?id=119023684015  Red de Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal Sistema de Información Científica Cunha, Maria do Carmo L.; da Silva Júnior, Manoel C. Estrutura diamétrica e hipsométrica na Floresta Estacional Semidecidual Montana do Pico do Jabre - PB Revista Brasileira de Ciências Agrárias, vol. 7, núm. 2, abril-junio, 2012, pp. 292-300 Universidade Federal Rural de Pernambuco Pernambuco, Brasil  Como citar este artigo Número completo Mais informações do artigo Site da revista Revista Brasileira de Ciências Agrárias, ISSN (Versão impressa): 1981-1160 [email protected] Universidade Federal Rural de Pernambuco Brasil www.redalyc.org Projeto acadêmico não lucrativo, desenvolvido pela iniciativa Acesso Aberto

Floresta Estacional

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Floresta Estacional, autoria...

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  • Disponvel em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=119023684015

    Red de Revistas Cientficas de Amrica Latina, el Caribe, Espaa y PortugalSistema de Informacin Cientfica

    Cunha, Maria do Carmo L.; da Silva Jnior, Manoel C.Estrutura diamtrica e hipsomtrica na Floresta Estacional Semidecidual Montana do Pico do Jabre - PB

    Revista Brasileira de Cincias Agrrias, vol. 7, nm. 2, abril-junio, 2012, pp. 292-300Universidade Federal Rural de Pernambuco

    Pernambuco, Brasil

    Como citar este artigo Nmero completo Mais informaes do artigo Site da revista

    Revista Brasileira de Cincias Agrrias,ISSN (Verso impressa): [email protected] Federal Rural de PernambucoBrasil

    www.redalyc.orgProjeto acadmico no lucrativo, desenvolvido pela iniciativa Acesso Aberto

  • Estrutura diamtrica e hipsomtrica naFloresta Estacional Semidecidual Montanado Pico do Jabre - PB

    RESUMO

    O objetivo deste trabalho foi caracterizar a estrutura diamtrica e hipsomtrica no estrato lenhoso na FlorestaEstacional Semidecidual Montana do Pico do Jabre (06 0212 S e 34 4512 W) na Paraba. Foram instaladas36 parcelas 10 x 50 m, distribudas sistematicamente, com amostragem de todos os indivduos lenhosos comDAP > 4,8 cm. A estrutura vertical foi determinada por histogramas com classes a intervalos de 3 m e aestrutura diamtrica a partir de classes com amplitude de 6,36 cm, determinadas para a comunidade e populaescom os dez mais altos valores do VI. No espao vertical 96,34% dos indivduos ocorreram at 12 m. Entre 6 9 m ocorreram 36,1% dos indivduos e 39,2% da rea basal total, provvel dossel, com 49 espcies. Acomunidade apresentou distribuio diamtrica em forma de J invertido, mas irregular com tendncia aobalanceamento. Os valores do quociente q de Liocourt sugeriram problemas na regenerao das classes demaior dimetro. As populaes das dez espcies de maior importncia na comunidade apresentaram padresde distribuio com desequilbrio, sugerindo limitaes no recrutamento.

    Palavras-chave: anlise estrutural, nordeste do Brasil, quociente q de De Liocourt

    Diametric and hypsometric structure in theseasonally dry montane forest of Pico do Jabre,Paraba, Brazil

    ABSTRACT

    The main objective of this paper was the structural diametric and hipsometric characterization of woody stratain the Seasonally Dry Montane Forest of Pico do Jabre (06 0212 S e 34 4512 W), in Paraiba state, Brazil.For the characterization 36 sampling unities (10 x 50 m) systematically distributed over the area were used andall woody individuals with a dbh larger than 4.8 cm were measured. The vertical structure was determinedusing histograms with intervals classes of 3 m and diameter structure using classes with 6.36 cm largeness,determined for the entire community and the 10 main populations, ordered according to VI values. Vertical structurepresented 96.34% of individuals fewer than 12 m. The class between 6 9 m showed 36.1% of individuals and39.2% of basal area, suggesting the dossel, with 49 species. The community diametric curve was J-reverseshaped but irregular and tending to unbalance. The values of Liocourt q quotient suggested problems withregeneration in larger classes. The distribution of the 10 main populations showed unbalanced distribution,suggesting recruitment problems.

    Key words: structural analysis; northeastern Brazil, De Liocourts q quotient.

    Revista Brasileira de Cincias AgrriasISSN (on l ine) 1981-0997v.7, n .2, p .292-300, abr. -jun. , 2012Recife, PE, UFRPE. www.agraria.ufrpe.brDOI:10.5039/agrar ia .v7 i2a1300Protoco lo 1300 - 19/01/2011 Aprovado em 21/09/2011

    Maria do Carmo L. Cunha1

    Manoel C. da Silva Jnior2

    1 Universidade Federal de Campina Grande, Centrode Sade e Tecnologia Rural, Departamento deEngenharia Florestal, Jatob, CEP 58700-900,Patos-PB, Brasil. Caixa Postal 64. Fone: (83) 3511-3035. E-mail: [email protected]

    2 Universidade de Braslia, Faculdade de Tecnologia,Departamento de Engenharia Florestal, CampusDarcy Ribeiro - Asa Norte, Asa Norte, CEP 70919-970, Braslia-DF, Brasil. Caixa Postal 04357. Fone:(61) 3307-2700 Ramal 225. Fax: (61) 3347-5458. E-mail: [email protected]

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    Rev. Bras. Cinc. Agrr. Recife, v.7, n.2, p.292-300, 2012

    M. do C. L. Cunha & M. C. da Silva Jnior

    INTRODUO

    A compreenso das comunidades vegetais facilitadaquando atribumos propriedades ou atributos, como suacomposio florstica, fisionomia, funcionamento, dinmica edistribuio. Os padres de diversidade em ecossistemassofrem modificaes ao longo do gradiente de fatoresecolgicos, com as espcies florestais ocupando estratos ousinsias distintos (Givinish, 1999). Distinguir estratos emflorestas tropicais tarefa controversa e nem sempreperceptvel, mas, importante para a anlise da estrutura nasflorestas, mesmo com a difcil tarefa de medio de alturas emrvores. O nmero de estratos em cada floresta varia emfuno de diferenas na composio de espcies, relaescompetitivas, restries ambientais e perturbaes naturais ouantrpicas (Latham et al., 1998). Espcies representadas emtodos os estratos da floresta so mais propensas a integrar aestrutura e composio da floresta e permanecer at o clmax,exceto para aquelas que, por caractersticas prprias, nopassam do estrato inferior.

    O estudo de frequncia de classes de dimetro umaferramenta que auxilia na compreenso do desenvolvimentoda floresta (Martins, 1991), da sucesso (Paula et al., 2004),de caractersticas da estrutura em relao a outras formaesflorestais (Gomes et al., 2004), assim como do comportamentoda regenerao, mortalidade e eventos ocorridos no ambienteda floresta (Alves Jnior et al., 2010). Eventos ocorridos nopassado recente podem ser compreendidos, uma vez que tmdependncia com o grau de conservao do habitat (Gomideet al., 2009), assim com a avaliao da dinmica florestal, comprevises sobre o desenvolvimento da comunidade epopulaes (Gl et al., 2005).

    Florestas Estacionais Semideciduais tm sido alvo depresso antrpica, o que as torna fragmentadas e um dosecossistemas mais ameaados da Terra (Santos et al., 2007).Estas florestas ocorrem em regies tropicais e subtropicaissujeitas a intensa sazonalidade, com perodos de 3 7 mesescom precipitao abaixo de 100 mm, onde a precipitaoconcentrada inferior a 10% do total, o que lhes conferecaractersticas florsticas e estruturais peculiares (Penningtonet al., 2000).

    Estudos sobre as Florestas Estacionais no Nordeste(Moura & Sampaio, 2001; Ferraz et al., 2003; Melo & Rodal,2003; Andrade & Rodal, 2004; Rodal et al., 2005; Rodal &Nascimento, 2006; Nascimento & Rodal, 2008) apontaram queestas no representam meras subunidades das Florestasmidas, por formarem tipos florsticos e estruturais distintos(Lopes et al., 2008). necessrio intensificar estudos deaspectos estruturais nas reas de Matas Secas no Nordeste,especialmente na Paraba, onde trabalhos nestas reas aindaso incipientes (Andrade et al., 2006; Oliveira et al., 2006;Xavier, 2009).

    No nordeste brasileiro, Nascimento & Rodal (2008)apontaram que a distribuio de altura em florestas dePernambuco (estacionais e ombrfilas montanas e ombrfilasde terras baixas) no apresenta diferenas significativas,embora vrios estudos mostrem a separao florstica

    (Andrade & Rodal, 2004; Rodal & Nascimento, 2006;Nascimento & Rodal, 2008), que se configura mesmo entre asflorestas estacionais (Rodal et al., 2008).

    O Pico do Jabre um mosaico de vegetao, resultante devariao topogrfica, declividade, substrato e microclima, ondepredomina a Floresta Estacional Semidecidual Montana nascotas mais elevadas, com elementos da mata mida e espciesda caatinga nas cotas mais baixas (Agra et al., 2004). Esta reaapresentou a menor cobertura vegetal (5,52 km2) dentre outrasformaes similares na regio (Santos & Tabarelli, 2004) e foiclassificada como de altssima prioridade para aesconservacionistas (MMA, 2000).

    Neste aspecto, este estudo teve como objetivo analisar eestrutura hipsomtrica e diamtrica da comunidade epopulaes com os dez mais altos valores de VI (Valor deImportncia) amostrados na Floresta Estacional SemidecidualMontana no Pico do Jabre, PB.

    MATERIAL E MTODOS

    rea de EstudoO Pico do Jabre, localizado na Serra de Teixeira, est na

    projeo mais elevada da Borborema (Moreira & Urtiga, 1989),entre os municpios de Maturia e Me Dgua (Figura 1),entre 06 0212 e 08 1918 S e 34 4512 e 38 4545W e o ponto mais elevado do Nordeste Setentrional com 1.197 m(Sudema, 1994). O clima na rea do tipo AW quente esemimido, segundo classificao de Kppen, com chuvas devero at o outono (Lima & Heckendorff, 1985), e sofremodificaes em funo da altitude e disposioperpendicular aos ventos dominantes, com estao seca de5-7 meses. Os ndices pluviomtricos so baixos, entre 800-1.000 mm, mas superiores aos da Caatinga circundante. Atemperatura mdia superior a 20 C e a mdia de umidaderelativa do ar de 65% (Sudema, 1994).

    A rea sofreu fortes impactos no passado, como incndios,desmatamentos, cultivo agrcola e extrao seletiva demadeira, que ainda se detecta, em pequena escala.

    Amostragem da VegetaoEntre maro de 2002 e abril de 2003 foi realizada a

    amostragem da vegetao lenhosa em 36 parcelas de 10 x 50m, georeferenciadas, dispostas sistematicamente com 100 mentre si, a partir do topo e paralelas s inclinaes da encosta,totalizando 1,8 ha. Todos os indivduos lenhosos vivos, comDAP e 4,8 cm foram medidos com fita mtrica graduada e osque apresentavam troncos cespitosos foram medidos quandouma das ramificaes apresentava dimetro mnimo paraincluso, considerando-se a rea basal total do indivduo osomatrio das reas basais de cada caule.

    As alturas foram estimadas com o auxlio de vara de canopvc graduada, com altura mxima de 12 m.

    Amostras botnicas foram coletadas entre 2003 e 2008, eincorporadas ao herbrio JPB. As identificaes foram feitaspor meio de consultas literatura e especialistas, alm de

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    comparaes com colees de Herbrios. As famlias foramorganizadas conforme a proposta contida em APG III (2009).

    Distribuio da Altura e DimetrosA caracterizao da ocupao do espao vertical da

    comunidade foi feita a intervalos de 3 m (Nascimento & Rodal,2008) resultando em sete classes onde foram includos onmero de indivduos, rea basal e nmero de espcies.

    A estrutura diamtrica foi determinada por histogramas donmero de indivduos por classes de dimetro, por hectare,para a comunidade e populaes que apresentaram os dez maisaltos valores do VI. A distribuio dos dimetros foi elaboradaempregando-se intervalos de classe com amplitudes de 6,36cm, determinados segundo Spiegel (1976), e resultou nadiviso em 21 classes. Empregou-se o quociente q sugeridopor De Liocourt, pela diviso do valor obtido em uma classede dimetro pelo valor obtido na classe anterior (Meyer, 1952).Este quociente permite inferir sobre o recrutamento emortalidade entre classes que, em floresta com distribuiobalanceada de indivduos, apresenta razo constante nareduo do nmero de indivduos entre classes. O coeficientede variao de q (CVq) entre as classes de dimetro foicalculado e valores menores indicam qs mais constantes nasclasses, e enfatizam maior equilbrio ou regularidade nadistribuio diamtrica (Lopes et al., 2011).

    RESULTADOS E DISCUSSO

    Distribuio das AlturasA distribuio dos indivduos em classes de altura (Figura

    2) indicou que 1.097,2 indivduos/ha (96,34%) esto agrupadosnas trs primeiras classes de altura, ou seja, at 12 m. Naprimeira classe ocorreram 556,7 indivduos (48,9%)contribuindo com 17,4% da rea basal total, enquanto a classeII com 36,1% (411,1) indivduos/ha conteve 39,2% (15,84 m2ha-1) da rea basal total. Na classe III, ocorreram 129,4 (11,4%)rvores/ha com 27,5% (11,12 m2 ha-1) da rea basal total.Apesar de o mosaico florestal no apresentar estratificaontida, a maior rea basal contida na classe II sugere aformao do dossel. Os indivduos emergentes, com alturassuperiores a 12 m (41,66 ind/ha - 3,6%) contriburam com 15,8%da rea basal total.

    Figura 1. Localizao do Pico do Jabre na regio Nordeste e no estado daParaba e posicionamento das parcelas para o levantamento do estrato lenhosona Floresta Estacional Semidecidual Montana do Pico do Jabre, PB

    Figure 1. Localization of Pico do Jabre in the Northeast region and Paraibastate with the position of plots for wood strata sampling in Seasonally DryMontane Forest of Pico do Jabre, Paraba, Brazil

    Figura 2. Nmero de indivduos/ha, nmero de espcies e rea basais totaisdistribudos nas classes de altura na Floresta Estacional SemidecidualMontana do Pico do Jabre, PB

    Figure 2. Total individuals/ha, species number, and basal area distribution inheight classes in the Seasonally Dry Montane Forest of Pico do Jabre,Paraba, Brazil

    O padro de distribuio das classes de altura observadofoi similar ao registrado na mesma fitofisionomia em MinasGerais (Marangon et al., 2008) e Pernambuco (Rodal &Nascimento, 2006; Nascimento & Rodal, 2008); em FlorestaSemidecdua (Cavalcante et al., 2000) e Decdua (Cestaro &Soares, 2004) no Cear; e zona de ectono na Paraba (Xavier,2009), embora grupamentos de florestas semideciduais edeciduais floristicamente semelhantes nem sempre apresentamcomportamento semelhante nos padres de distribuiohipsomtrica e diamtrica, com grupos mais homogneosflorsticamente apresentando maior equilbrio nestes padres(Gomide et al., 2009). Porm, o elevado nmero de indivduosnas menores classes de altura um importante indicativo dacapacidade de renovao da floresta, pelo estabelecimentode indivduos arbreos de classes menores (Pinheiro &Monteiro, 2009).

    A distribuio dos indivduos em estratos influenciadapela sazonalidade, com estratos menores em florestas mais

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    secas (Murphy & Lugo, 1986). Em florestas secas, a menorcompetio por luz reduz o investimento no crescimentovertical, se comparado s florestas midas, onde a competiopor luz maior (Lopes et al., 2008) e a sobreposio da copase ausncia de deciduidade diminuem a intensidade de luz commaior crescimento nos indivduos, enquanto a deciduidadede florestas secas torna a necessidade por luz menos restritiva,e o crescimento em altura, restringido.

    Nenhuma classe de altura conteve todas as espciespresentes na rea amostrada (Figura 2). As espcies maisabundantes no estrato inferior (< 6 m) foram Byrsonimanitidifolia, Campomanesia viatoris, Capparis flexuosa,Erythroxylum pauferrense, Eugenia ligustrina, Myrciatomentosa e Prockia crucis. As espcies Jatropha molissima,Lantana camara, Physalis cf. pubescens apresentaram todosos seus indivduos neste estrato. No dossel ocorreram 49espcies, com abundncia de Byrsonima nitidifolia,Callisthene microphylla, Myrcia sylvatica e Maytenusdisticophylla. Acima do dossel (>9 m) ocorreram 40 espcies,com abundncia de Erythroxylum mucronatum, Ceibaglaziovii, Ficus gardneriana, Myracrodruon urundeuva eMyroxylon peruiferum.

    O conjunto dos dados de distribuio de indivduos e reabasal das classes de altura aponta condies que diferem deestdio climcico na Mata em estudo, ou seja, as classes demenor dimetro sofreram as modificaes mais marcantes eapresentaram maior rea basal e densidade (Martins, 1991).

    A anlise da estratificao das populaes das dezespcies com maior VI na rea apontou Byrsonima nitidifolia(Figura 3A), Maytenus disticophylla (Figura 3B) eZanthoxylum rhoyfolium (Figura 3C) com distribuio nobalanceada entre as classes, com a maioria indivduos nasprimeiras duas classes, com porte mediano.

    Eugenia ligustrina (Figura 3D), Allophylus laevigatus(Figura 3E) e Randia nitida (Figura 3F) apresentaramdistribuio mais balanceada entre as classes. Prockia crucis(Figura 3G) e Capparis flexuosa (Figura 3H) foram maisrepresentadas no estrato inferior, e ausente nas classes demaior altura.

    Erythroxylum mucronatum (Figura 3I), representada emtodas as classes, teve os indivduos concentrados no dossele acima deste, assim como os indivduos de Callisthenemicrophylla (Figura 3J), que compuseram o dossel, em suamaioria. provvel que estas espcies possam, no futuro,apresentar problemas de regenerao, pela distribuiodesbalanceada, com menor nmero de indivduos na primeiraclasse de altura, desde que as espcies representadas emtodos os estratos tenham lugar assegurado na estrutura ecomposio da floresta at estdios sucessionais maisavanados.

    Distribuio dos DimetrosO maior DAP registrado foi de 164 cm em Erythroxylum

    mucronatum, com nove espcies apresentando dimetrossuperiores a 80 cm: Callisthene microphylla, Ficusgardneriana, Maytenus disticophylla, Eugenia ligustrina,Myrcia sylvatica, Byrsonima nitidifolia, Poecilanthe falcata,Pisonia tomentosa e Ceiba glaziovii.

    Figura 3. Distribuio do nmero de indivduos/ha em classes de altura paraByrsonima nitidifolia (A), Maytenus disticophylla (B), Zanthoxylum rhoifolium(C), Eugenia ligustrina (D), Allophylus laevigatus (E), Randia nitida (F),Prockia crucis (G), Cappais flexuosa (H), Erythroxylum mucronatum (I) eCallisthene microphylla (J) na Floresta Estacional Semidecidual Montanado Pico do Jabre, PB

    Figure 3. Number of Individuals/ha distribution in height classes in speciesByrsonima nitidifolia (A), Maytenus disticophylla (B), Zanthoxylum rhoifolium(C), Eugenia ligustrina (D), Allophylus laevigatus (E), Randia nitida (F), Prockiacrucis (G), Capparis flexuosa (H), Erythroxylum mucronatum (I) andCallisthene microphylla (J) in the Seasonally Dry Montane Forest of Picodo Jabre, Paraba, Brazil

    A distribuio dos dimetros da comunidade teve padroexponencial negativa (Figura 4A), tpica de florestasinequineas (Assmann, 1970; Rollet, 1978) e indica o potencialda continuidade na colonizao do espao, com condioautoregenerativa.

    O padro exponencial negativo ou J invertido podeindicar fase sucessional inicial na mata com populaes em

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    incio de estabelecimento (Silva Jnior & Silva, 1988),ocorrncia de severas perturbaes no passado ou grandemortalidade nas classes superiores (Nunes et al., 2003;Machado et al., 2004), embora a maior densidade de indivduosmenores no assegure ausncia de problemas na regenerao(Martins, 1991). Nenhuma classe de altura conteve todas asespcies amostradas (Figura 4B).

    As anlises das razes q entre classes sucessivas, o altovalor mdio de q (0,89) e de Cvq (97,48%) podem indicartaxas de recrutamento e mortalidade variveis e apontaramestrutura irregular, com tendncia ao balanceamento. Os qnas classes sucessivas indicaram elevada taxa derecrutamento nas classes iniciais e medianas (q1, q2, q3, q4,q5, q6, q7, q8, q9, q10, q11, q13) e apontam problemas naregenerao nas classes maiores, com valores de q acimado mdio (q9, q12, q15, q17, q18), considerando-se quequocientes com valores acima do mdio indicam baixa taxade recrutamento (Carvalho & Nascimento, 2009). O valor deCVq aponta instabilidade na regenerao com possveisdificuldades de reposio de indivduos de grande porte nofuturo (Lopes et al., 2011) e pode refletir o histrico de usopretrito pela extrao seletiva de indivduos de maior portena comunidade anterior preservao deste remanescentecom a criao do Parque Estadual do Pico do Jabre h duas

    dcadas, embora ainda no completamente implementado.A anlise da distribuio diamtrica no nvel da

    comunidade pode ser complementada com a anlise depopulaes (Machado et al., 2004; Marangon et al., 2008) ougrupos ecolgicos (Lopes et al., 2011) para a avaliao maiscompleta e melhor compreenso da estrutura do componentelenhoso ou arbreo.

    A anlise da distribuio diamtrica para as 10 espciescom os mais altos valores de VI na comunidade (Figura 5)indicou padres diferentes entre estas, embora os altosvalores de CVq para todas indiquem distribuiodesbalanceada entre as classes.

    Houve um grupo, formado por Byrsonima nitidifolia(Figura 5A), Zanthoxylum rhoifolium (Figura 5B) e Prockiacrucis (Figura 5C) que apresentou os valores de q mdiomais baixos (0,24, 0,29, 0,29 0,06, respectivamente) e outrogrupo formado por Randia nitida (Figura 5D) e Capparisflexuosa (Figura 5E) com valor q mdio pouco superior aosdemais, 0,57 e 0,84 respectivamente. O valor de CVq para R.nitida foi o menor entre as espcies, embora ainda alto. Baixosvalores de q mdio podem indicar alta mortalidade deindivduos de uma classe para a outra. Isto se detecta pelano representao de indivduos nas classes maiores e seevidencia mais claramente em Prockia crucis com valor mdiode 0,06, representada nas trs primeiras classes e falha nasclasses medianas e ausncia de indivduos nas superiores.Os valores dos q apontam problemas no recrutamento emtodas as classes para esta espcie. Em B. nitidifolia osvalores acima do q mdio nas classes sucessivas indicamproblemas no recruta-mento em praticamente todas (excetoq7), e enfatiza problemas na manuteno destes estratos,corroborado pelo alto de CVq que indica instabilidade naregenerao.

    Z. rhoifolium e R. nitida, tambm ausentes nas classes demaior dimetro, e com q2,q3,e q4 acima da mdia na primeira eq3 na segunda, revelam problemas de regenerao e namanuteno destes estratos no futuro pela abrupta reduode indivduos nas classes de maior dimetro para estasespcies, sugerindo mortalidade ou extrao pretrita deindivduos (Carvalho & Nascimento, 2009). Capparis flexuosa,sem representatividade nas classes medianas e superiores,apresenta diminuio abrupta de indivduos entre a primeirae a segunda classe e valor de q1 muito varivel em relao aomdio. A ausncia de indivduos de grande porte pode noser suprida por indivduos novos no futuro. A distribuiotruncada em Randia nitida e Capparis flexuosa apontaproblemas no ciclo de vida das mesmas.

    O padro encontrado na distribuio diamtrica para asespcies acima, presentes na comunidade com maiorrepresentao de indivduos nas primeiras classes e falha nasposteriores, pode indicar ciclo de vida curto com tamanholimitado por caractersticas genticas, tempo curto deregenerao na mata, ou seja, a floresta est no incio doprocesso de regenerao (Pinto et al., 2007), ou limitadopotencial de crescimento na rea, no alcanando classesdiamtricas superiores. Estas espcies so consideradaspioneiras ou intolerantes o que sugere estdio inicial desucesso ou ocorrncia de regimes de distrbios na rea

    Figura 4. Distribuio do nmero de indivduos/ha (A) e de espcies (B) emclasses de dimetro na Floresta Estacional Semidecidual Montana do Picodo Jabre, PB. Em (A) q=valores de q entre classes de dimetro; Mq=valormdio do coeficiente q entre as classes de dimetro e CVq=coeficiente devariao de q dos valores obtidos

    Figure 4. Total individuals/ha (A) and species (B) distribution in diameter classesin the Seasonally Dry Montane Forest of Pico do Jabre, Paraba, Brazil. In(A) q= q values between diameter classes; Mq=value of q medium andCVq= q coefficient of the variations value obtained

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    Figura 5. Distribuio do nmero de indivduos ha-1 em classes de dimetro para as espcies Byrsonima nitidifolia (A), Zanthoxylum rhoifolium (B), Prockia crucis(C), Randia nitida (D), Capparis flexuosa (E), Allophylus laevigatus (F), Eugenia ligustrina (G), Callisthene microphylla (H), Erythroxylum mucronatum (I) eMaytenus disticophylla (J) e que esto entre as 10 com maior VI na Floresta Estacional Semidecidual Montana do Pico do Jabre, PB. q= valores de q entreclasses de dimetro; Mq=valor mdio do coeficiente q entre as classes de dimetro e CVq=coeficiente de variao de q dos valores obtidos

    Figure 5. Total Indivduals/ha distribution in diameter class for the species Byrsonima nitidifolia (A), Zanthoxylum rhoifolium (B), Prockia crucis (C), Randia nitida(D), Capparis flexuosa (E), Allophylus laevigatus (F), Eugenia ligustrina (G), Callisthene microphylla (H), Erythroxylum mucronatum (I) and Maytenus disticophylla(J), which present the ten highest values of VI in the Seasonally Dry Montane Forest of Pico do Jabre, PB. q= q values between diameter classes; Mq=valueof q medium and CVq= q coefficient of variations value obtained

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    AGRADECIMENTOS

    CHESF pelo auxlio financeiro ao desenvolvimento dapesquisa. Helena Santana pela confeco dos mapas e equipe de campo: Sr. Paulo, Severino Flix e aos discentes docurso de Engenharia Florestal da UFCG, Marcelo MarquesMoreira, Acelmo Lavor Rangel, Glucia Alves e Silva, SarhaTeles Damasceno e Perla que participaram em diversas fasesdos trabalhos. Aos revisores annimos pelas sugestesvaliosas.

    LITERATURA CITADA

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