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Ensinamentos dos Profetas Vivos — Manual do Professor · Recusaram-se a dar-me respostas fáceis para perguntas difíceis. Na verdade, não me deram resposta alguma. Em vez disso,

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Ensinamentos dos Profetas Vivos —Manual do ProfessorReligião 333

Publicado porA Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos DiasSalt Lake City, Utah

Agradecemos os comentários e as correções. Enviem-nos (inclusive erros) para:

Seminaries and Institutes of Religion Curriculum Services50 East North Temple Street

Salt Lake City, Utah 84150-0008USA

E-mail: [email protected] seu nome completo, seu endereço, sua ala e sua estaca.

Certifique-se de fornecer o título do manual ao enviar-nos seus comentários.

© 2010, 2016 Intellectual Reserve, Inc.Todos os direitos reservados

Impresso no BrasilVersão 2, 12/16

Aprovação do inglês: 10/16Aprovação da tradução: 10/16

Tradução de Teachings of the Living Prophets Teacher ManualPortuguese14420 059

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ConteúdoIntrodução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . v

A Necessidade Que Temos de Profetas Vivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1O Profeta Vivo: O Presidente da Igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8Sucessão na Presidência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13O Quórum da Primeira Presidência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19O Quórum dos Doze Apóstolos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25Conferência Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29Estudar os Discursos da Conferência Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

IntroduçãoO Élder Robert D. Hales, do Quórum dos Doze Apóstolos, declarou:

“Profetas vivos guiam esta Igreja hoje. A melhor maneira de os membros de AIgreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias se protegerem é aprendendo aescutar as palavras e os mandamentos que o Senhor dá por meio dos profetasvivos e obedecer a eles. Gostaria que o mundo compreendesse a importância determos um profeta vivo na Terra em nossos dias” (Robert D. Hales, “Escutem aVoz do Profeta e Obedeçam”, A Liahona, julho de 1995, p. 16).

Como professor deste curso, você tem a oportunidade de ajudar os alunos areconhecer a bênção de viver em uma época em que os profetas vivos estão sobre aTerra. Você pode ajudá-los a saber que o Pai Celestial fala a nós hoje em dia, domesmo modo que falou em outras dispensações. Quando os profetas vivos falamdentro de sua função autorizada aos membros da Igreja, o que eles falam é “amente do Senhor, (…) a voz do Senhor e o poder de Deus para a salvação” (D&C68:4).

Estude as escrituras e os discursos da conferência geral em espírito de oração.Busque a orientação do Espírito Santo para escolher atividades de aprendizado queajudem os alunos a crescer espiritualmente. Ajude os alunos a descobrir, entender eviver as verdades apresentadas nas conferências da Igreja.

Este manual complementa sua preparação, fornecendo informações introdutóriaspara os capítulos, identificando escrituras e princípios do evangelho, e sugerindomaneiras de ajudar os alunos a entender a doutrina e aplicá-la à vida deles.

Organização Deste ManualO curso de religião 333 foi elaborado para ser ministrado em um único semestre.Este manual contém sete capítulos:

1. A Necessidade Que Temos de Profetas Vivos

2. O Profeta Vivo: O Presidente da Igreja

3. Sucessão na Presidência

4. O Quórum da Primeira Presidência

5. O Quórum dos Doze Apóstolos

6. Conferência Geral

7. Estudar os Discursos da Conferência Geral

Os primeiros seis capítulos incluem conteúdo e ideias que você pode usar como umrecurso ao ensinar as bases doutrinárias para a classe. Como professor, você tem aflexibilidade de ensinar essas lições nas primeiras seis aulas do semestre oudistribui-las durante todo o semestre. O capítulo 7 fornece ideias de diversosmétodos para ensinar as palavras das Autoridades Gerais da edição de conferência

v

mais recente da revista A Liahona. As aulas restantes devem ser ensinadasutilizando-se a edição de conferência.

As lições deste manual são planejadas para durar 50 minutos. Se sua classe sereunir duas vezes por semana, cada aula deve durar cerca de 50 minutos. Se suaclasse se reunir apenas uma vez por semana, cada aula deve durar cerca de 90minutos. Para uma aula de 90 minutos, você deve ensinar uma das lições destemanual, assim como o material da revista A Liahona. Você precisará adaptar oconteúdo do curso a suas circunstâncias individuais de ensino. Durante umsemestre típico, as instruções de A Liahona constituirão aproximadamente 75% dotempo de aula.

Cada capítulo deste manual tem três seções:

• Introdução

• Algumas Doutrinas e Alguns Princípios

• Sugestões Didáticas

IntroduçãoA seção “introdução” destaca temas gerais contidos no capítulo e vai ajudá-lo aadquirir uma rápida visão do assunto como um todo.

Algumas Doutrinas e Alguns PrincípiosA seção intitulada “Algumas Doutrinas e Alguns Princípios” contém uma lista dasdoutrinas e dos princípios centrais relacionados ao assunto da lição. Além dasdoutrinas e dos princípios identificados no manual, você pode encontrar outrasverdades importantes nas escrituras ou edições de conferência da revista A Liahonaque você sente que atendem às necessidades dos alunos. Essa é sua prerrogativacomo professor. Entretanto, você pode pesquisar os outros capítulos no manualantes de ensinar princípios adicionais. Se um princípio ou uma doutrina nãoaparecer no material sugerido da lição, pode ser que apareça em outro capítulo queaborde o tema de modo mais completo.

Sugestões DidáticasA seção “Sugestões Didáticas” fornece sugestões específicas para cada itemidentificado em “Algumas Doutrinas e Alguns Princípios”. Essa seção tambémpode conter sugestões de ensino para ideias significativas não relacionadas em“Algumas Doutrinas e Alguns Princípios”. Essas “Sugestões Didáticas” o ajudam apreparar o material da lição e as atividades de aprendizado. Adapte as sugestões deensino levando em conta o ambiente da sala de aula, as necessidades dos alunos eas restrições de tempo.

Outros Auxílios DidáticosComentários no manual do aluno. O Ensinamentos dos Profetas Vivos — Manualdo Aluno (curso de Religião 333) traz comentários valiosos de Autoridades Gerais eoutros líderes gerais da Igreja. Várias ideias didáticas do manual do professor fazemreferência a comentários que se encontram no manual do aluno. Incentive osalunos a utilizar esse recurso tanto dentro como fora da sala de aula. Além disso,

INTRODUÇÃO

vi

cada capítulo do manual do aluno encerra com as seções “Pontos a Ponderar” e“Designações Sugeridas”. As perguntas da seção “Pontos a Ponderar” e asatividades em “Designações Sugeridas” ajudam os alunos a considerar com maiscuidado as leituras suplementares. Muitas dessas perguntas e atividades tambémpodem ser adaptadas para serem usadas como ideias didáticas para as aulas.

Palavras dos profetas vivos, Autoridades Gerais e líderes gerais da Igreja. Aoestudar os discursos dados na conferência geral e em artigos atuais das revistas daIgreja, busque materiais adicionais que possam complementar as liçõesneste manual.

Site dos Seminários e Institutos de Religião. Os Seminários e Institutos deReligião também têm um site, o institute.LDS.org, com muitos recursos que podemajudá-lo.

Como Utilizar Este ManualUse os discursos de conferência geral da Primeira Presidência e do Quórum dosDoze Apóstolos constantemente para complementar este manual a fim de prepararas lições e apresentar informações à classe. Mensagens dos membros da PrimeiraPresidência e do Quórum dos Doze Apóstolos encontradas nas revistas da Igreja,discursos dados em outras ocasiões, ou comunicados oficiais que são enviadosperiodicamente pelas Autoridades Gerais também podem ser considerados.

O manual pode ser usado de várias maneiras, incluindo o seguinte:

1. Você pode escolher seguir estritamente as sugestões didáticas incluídas.

2. Você pode empregar este manual como um guia de estudo para identificarprincípios e temas a serem desenvolvidos em aula.

Decida o Que Vai EnsinarEscolha as doutrinas, os princípios, os eventos e as aplicações que são maisimportantes para que seus alunos conheçam e apliquem. Muito do que você ensinavirá deste manual e do manual do aluno; entretanto, considere usar as escrituraspara complementar os princípios dos manuais. Deixe que o Espírito Santo e asnecessidades dos alunos orientem sua decisão do que ensinar. (Para maisinformações sobre o que ensinar, ver Ensinar e Aprender o Evangelho: Manual paraProfessores e Líderes dos Seminários e Institutos de Religião, 2012, seção 4.3.3.)

Você não é obrigado a ensinar toda a doutrina e todos os princípios sugeridos emcada capítulo, e provavelmente você vai perceber que não terá tempo suficientepara isso. O Élder Richard G. Scott (1928–2015), do Quórum dos Doze Apóstolos,aconselhou:

“Lembrem-se: sua mais alta prioridade não é cobrir todo o material caso issosignifique que não será possível compreendê-lo devidamente. Façam o quepuderem, com discernimento” (Richard G. Scott, “To Understand and Live Truth”[Compreender e Viver a Verdade], discurso aos educadores religiosos do SEI, 4 defevereiro de 2005, p. 2).

INTRODUÇÃO

vii

Decida Como Vai EnsinarLembre-se do papel do aluno ao escolher diferentes métodos didáticos para umalição. Falando aos educadores religiosos, o Presidente J. Reuben Clark Jr.(1871–1961) declarou: “Vocês não precisam chegar de mansinho, por trás dessesjovens espiritualmente experientes e sussurrar religião aos seus ouvidos” (“O CursoTraçado para a Igreja nos Assuntos Educacionais”, discurso para líderes doSeminário e Instituto de religião, 8 de agosto de 1938, p. 6). Você pode esperar queos alunos sejam espiritualmente maduros e cumpram sua função como aprendizescom seriedade. Quando estiver organizando a aula, ajude os alunos a seresponsabilizarem por seu aprendizado. As seguintes sugestões podem ser úteis:

• Incentive os alunos a ler as seções designadas do manual do aluno ou osdiscursos da conferência geral e as escrituras correspondentes antes decada aula.

• Dê aos alunos a oportunidade de fazer e responder perguntas. Boas perguntassão uma ferramenta valiosa para ajudar os alunos a assumir a responsabilidadepor seu próprio aprendizado. Você pode pedir ocasionalmente aos alunos quetragam para a aula uma pergunta por escrito. Ajude os alunos a perceber que asperguntas feitas por eles em sala de aula podem revelar-se mais importantes noprocesso de aprendizado do que as formuladas pelo professor. À medida queeles estudarem os ensinamentos dos profetas vivos, incentive os alunos aidentificar princípios, explicar significados, compartilhar ideias e prestartestemunho das verdades que eles aprenderam. Crie um ambiente no qual osalunos sintam o Espírito do Senhor e tenham o privilégio e a responsabilidadede ouvir e falar para edificar uns aos outros (ver D&C 88:122).

• Busque oportunidades de usar passagens-chave das escrituras como umsegundo ou terceiro testemunho dos princípios que você ensina do currículo.Dê tempo aos alunos para identificarem versículos das escrituras queacrescentem ideias ou testemunho aos princípios que estão sendo ensinados.

• Evite empregar a exposição como único método didático. Em vez disso, permitaque os alunos descubram verdades ao orientá-los para as verdades encontradaspor você e outras pessoas. O Élder David A. Bednar, do Quórum dos DozeApóstolos, ensinou que os professores de sucesso ajudam os alunos a encontrarrespostas por si mesmos:

“Observei uma característica comum entre os professores que exercerammaior influência em minha vida. Eles me ajudaram a procurar aprender pelafé. Recusaram-se a dar-me respostas fáceis para perguntas difíceis. Naverdade, não me deram resposta alguma. Em vez disso, indicaram o caminhoe me ajudaram a dar os passos para encontrar minhas próprias respostas.Sem dúvida nem sempre apreciei essa abordagem, mas a experiência me

permitiu compreender que uma resposta dada por outra pessoa geralmente não é lembradapor muito tempo, se é que será lembrada. Mas uma resposta que descobrimos ou obtemospelo exercício da fé geralmente é retida por toda a vida” (David A. Bednar, “Aprender pelaFé”, A Liahona, setembro de 2007, p. 23).

INTRODUÇÃO

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Em vez de disseminar informações exclusivamente por meio de aulasexpositivas, procure métodos didáticos que ajudem os alunos a terem um papelmais ativo no processo de aprendizado. (Para mais informações sobre comoensinar, ver Ensinar e Aprender o Evangelho: Manual para Professores e Líderes dosSeminários e Institutos de Religião, 2012, seção 4.3.4.)

• Convide os alunos a aplicar os conselhos dos profetas. Ajude-os a se tornaremdiscípulos de Jesus Cristo e não apenas estudiosos do evangelho. O Élder DavidA. Bednar também nos aconselhou a ajudar os alunos a irem além da “meracompreensão cognitiva e a retenção e memorização de informações” paraajudá-los a “[deixar] de lado o homem natural (ver Mosias 3:19), [e mudar seu]coração (ver Mosias 5:2)” (“Aprender pela Fé”, p. 20).

Adaptar o Manual para Portadores de Necessidades EspeciaisCaso tenha alunos portadores de necessidades especiais, adapte as lições de modoa atender às necessidades deles. Em várias lições, por exemplo, há atividades emque se pede que os alunos leiam um trecho em voz alta ou em silêncio e anotem asrespostas em papel. Para não excluir os alunos que não leem, você mesmo podefazer a leitura em voz alta, pedir a colegas que leiam ou utilizar materiaispré-gravados para narrar as escrituras (como uma fita cassete, CD ou um mp3).Quando uma atividade solicitar respostas por escrito, você pode pedirrespostas orais.

Para mais ideias e recursos, acesse disabilities.LDS.org e a seção em Seminaries andInstitutes of Religion Policy Manual em “Cursos e Programas Adaptados para AlunosPortadores de Necessidades Especiais”.

INTRODUÇÃO

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A Primeira Visão

CAPÍTULO 1

A Necessidade Que Temosde Profetas Vivos

IntroduçãoVivemos em uma época de grandes oportunidades, provaçõese tentações. Embora possamos encontrar um grande auxílionas palavras dos profetas antigos, temos necessidade daorientação contínua do Senhor, pois ela se adapta àscircunstâncias em que vivemos. O Presidente John Taylor(1808–1887) ensinou:

“Precisamos de uma árvore viva; uma fonte viva;conhecimentos atualizados procedentes do sacerdócio vivodos céus, por intermédio do sacerdócio da Terra. (…) Semprefoi necessário receber novas revelações, adequadas àsituação específica na qual a igreja ou indivíduo estivesse.

As revelações feitas a Adão não ensinaram Noé a construir aarca; nem as de Noé diziam a Ló que abandonasse Sodoma enenhuma delas falava da saída dos filhos de Israel do Egito.Essas pessoas receberam as revelações de que precisavam(…). O mesmo tem de acontecer conosco” (Ensinamentosdos Presidentes da Igreja: John Taylor, 2001, p. 158).

Este capítulo tem como objetivo ajudar os alunos a entendera necessidade de termos um profeta vivo e as bênçãos querecebemos ao dar ouvidos a seus conselhos.

Algumas Doutrinas eAlguns Princípios• O Senhor revela Sua vontade aos

profetas vivos agora do mesmomodo que fez no passado.

• A Igreja do Senhor está edificadasobre o fundamento dos apóstolos eprofetas.

• Os membros da PrimeiraPresidência e do Quórum dos DozeApóstolos são profetas, videntes ereveladores.

• Os profetas nos ajudam a edificarnossa fé em Cristo.

• Estamos em segurança quandoconhecemos e aplicamos osensinamentos dos profetas vivos.

Sugestões DidáticasO Senhor Revela Sua vontade aos Profetas Vivos Agora do Mesmo ModoQue Fez no PassadoCompartilhe com a classe a declaração do Presidente Hugh B. Brown(1883–1975), da Primeira Presidência, sobre a necessidade de profetas vivos daseção 1.1 dos Ensinamentos dos Profetas Vivos — Manual do Aluno.

1

Leia Amós 3:7 com a classe e pergunte:

• Como Amós 3:7 reforça o que o Presidente Brown ensinou?

Escreva as seguintes referências no quadro: 1 Néfi 2:1–3; Êxodo 3:3–4, 15–18. Peçaaos alunos que leiam uma das referências e identifiquem o que o Senhor pediu queo povo fizesse e quem recebeu a revelação. Debata brevemente o que elesdescobriram.

Convide os alunos para ler a declaração do Presidente John Taylor (1808–1887) naseção 2.4 do manual do aluno. Depois, debata as razões que o Presidente Taylordeu para a necessidade que temos de profetas vivos.

Para enfatizar que o Senhor revela aos profetas vivos os conselhos e as instruçõesque precisamos hoje em dia, escreva a palavra pornografia no quadro. Compartilhecom os alunos que a primeira vez que a palavra pornografia foi usada na conferênciageral foi em outubro de 1959. Nos dez anos seguintes, de 1959 a 1969, ela foimencionada oito vezes na conferência. Entretanto, nos dez anos entre 1999 e 2009,ela foi mencionada ou debatida 81 vezes na conferência geral. Faça as seguintesperguntas aos alunos:

• Por que vocês acham que houve uma mudança tão drástica no número de vezesque as Autoridades Gerais fazem referência à pornografia? (Seja cauteloso paranão permitir que isso se torne um debate detalhado sobre a pornografia; esse ésimplesmente um exemplo da necessidade que temos de profetas vivos combase na mudança das circunstâncias.)

• Quais são outros exemplos de verdades importantes ou conselhos recebidos emnossos dias por meio dos profetas vivos que podem não ter sido tão enfatizadospelos profetas antigos? (Escreva as respostas dos alunos no quadro para usarcomo referência no fim da lição. As respostas podem incluir noite familiar ouadvertências contra o uso de drogas, aborto e homossexualismo.)

Leia a seguinte declaração do Presidente Henry B. Eyring, da PrimeiraPresidência:

“Presenciei a revelação e a inspiração que lhe foram concedidas, [PresidenteThomas S. Monson] (…). Sou testemunha ocular” (Henry B. Eyring, “A IgrejaVerdadeira e Viva”, A Liahona, maio de 2008, p. 24).

Pergunte-lhes:

• Por que é importante saber que o Senhor continua a revelar Sua vontade e Seudesígnio por meio de profetas vivos?

Testifique da necessidade que temos de profetas vivos no mundo hoje e que oSenhor continua a revelar Sua vontade e Seu desígnio por meio de Seus profetasescolhidos.

CAPÍTULO 1

2

A Igreja do Senhor Está Edificada sobre o Fundamento dos Apóstolos eProfetasDesenhe a ilustração no quadro e faça aseguinte pergunta aos alunos:

• Sabendo do valor de uma basesólida, que diferença faz o tipo dematerial que foi usado em umafundação?

Peça aos alunos que leiam Mateus7:24–27.

Leia a seguinte declaração doPresidente Russell M. Nelson, do Quórum dos Doze Apóstolos:

“Há cerca de 20 anos, quando estava para ser construído um templo na Cidadedo México, os arquitetos defrontaram-se com um grande desafio. A Cidade doMéxico situa-se sobre uma área cujas camadas subterrâneas têm muita água. Porisso alguns de seus edifícios movimentam-se e inclinam-se com o passar dotempo. A construção do templo naquele lugar exigia um tipo específico dealicerce. Duzentas e vinte e uma estacas enormes, de concreto armado foram

fincadas a uma profundidade superior a 30 metros. (…) É sobre esse alicerce invisível, masseguro, que o templo se encontra erguido e está firme.

É preciso um firme alicerce para que qualquer edifício, instituição ou pessoa subsista. Tendo issoem mente, vamos tecer algumas considerações sobre o alicerce [de] A Igreja de Jesus Cristo dosSantos dos Últimos Dias. Depois, veremos como o sólido alicerce da Igreja suporta nosso alicercede fé enquanto indivíduos na Igreja” (Russell M. Nelson, “Que Firme [É o Nosso] Alicerce”, ALiahona, julho de 2002, p. 83).

Leia Efésios 2:19–21 em voz alta com a classe e use as seguintes perguntas paraajudar os alunos a comparar o alicerce do Templo da Cidade do México com oalicerce de apóstolos e profetas da Igreja:

• De que maneiras o alicerce dos profetas e apóstolos é semelhante às enormesestacas usadas para segurar o Templo da Cidade do México?

• O que uma pessoa pode fazer para garantir que está construindo um firmealicerce?

Explique-lhes que o Apóstolo Paulo deu algumas razões para o alicerce deapóstolos e profetas. Peça a um aluno que leia Efésios 4:11–14. Peça ao restante dosalunos que descubra motivos pelas quais o Senhor deu profetas e apóstolos comonosso alicerce. Debata o que os alunos descobriram.

Peça a um aluno que leia a declaração do Élder Jeffrey R. Holland, do Quórumdos Doze Apóstolos, encontrada na seção 1.4 do manual do aluno. Faça asseguintes perguntas aos alunos:

• De acordo com o Élder Holland, por que um alicerce de apóstolos e profetas étão vital hoje em dia?

CAPÍTULO 1

3

• Cite um exemplo de ensinamento de um profeta ou apóstolo na últimaconferência geral que ajudou a fortalecer seu alicerce de fé?

• Como a fidelidade a esse ensinamento ou outros ensinamentos que vocêrecorda da conferência previne que você seja “[inconstante], [levado] (…) portodo vento de doutrina” (Efésios 4:14) no mundo atual?

Os Membros da Primeira Presidência e do Quórum dos Doze Apóstolos SãoProfetas, Videntes e ReveladoresMostre uma gravura do Presidente da Igreja.

Relembre os alunos de que, durante as conferências gerais, de ala e de estaca,levantamos a mão direita em ângulo reto para manifestar que apoiamos asAutoridades Gerais. Faça as seguintes perguntas aos alunos:

• Que palavras são usadas quando apoiamos o Presidente da Igreja? (Profeta,vidente e revelador.)

• Há mais alguém que apoiamos com essas mesmas palavras?

• Qual é a vantagem de ter mais de um homem com essa autoridade?

Peça a um aluno que leia a declaração do Presidente Harold B. Lee (1899–1973)na seção 1.5 no manual do aluno. Pergunte-lhes:

• Quando o profeta morre, quem tem a autoridade para servir como o próximoPresidente da Igreja?

Escreva no quadro a palavra profeta. Peça aos alunos que leiam a definição dapalavra profeta no Guia para Estudo das Escrituras. Depois, peça-lhes quetrabalhem em duplas para sugerir uma breve definição da palavra. Convide algunsalunos para compartilhar suas definições.

Peça aos alunos que abram na seção 1.6 do manual do aluno e leiam asinformações no subtítulo “Profeta” (seção 1.6.1). Peça aos alunos que salientemquaisquer palavras ou frases específicas que explicam o que é um profeta e o queele faz.

Divida a classe em dois grupos e peça-lhes que mantenham os manuais do alunoabertos na seção 1.6. Designe um grupo para examinar as informações no subtítulo“Vidente” (seção 1.6.2) e outro grupo para analisar as informações no subtítulo“Revelador” (seção 1.6.3).

Dê tempo suficiente para análise e estudo, e peça a cada grupo que escolha umrepresentante. Peça a esse representante que ensine ao resto da classe como umvidente ou um revelador é diferente de um profeta. Incentive-os a compartilharseus sentimentos e seu testemunho sobre por que os videntes e reveladores sãoimportantes hoje. Se algum aluno tiver conhecido um apóstolo pessoalmente (umprofeta, vidente e revelador) ou comparecido pessoalmente a uma reunião em queum apóstolo falou, incentive-o a relatar a experiência e os sentimentos que teve.

Os Profetas Nos Ajudam a Edificar Nossa Fé em CristoLeia Doutrina e Convênios 1:17 com a classe e pergunte:

• Que razão o Senhor deu para chamar o Profeta Joseph Smith?

CAPÍTULO 1

4

Leia Doutrina e Convênios 1:21 com a classe e pergunte:

• Que razões adicionais o Senhor deu para precisarmos de Joseph Smith nosúltimos dias?

• Como seu conhecimento da vida e dos ensinamentos de Joseph Smith aumentasua fé?

• Como seu conhecimento da vida e dos ensinamentos de outros profetas daIgreja aumenta sua fé?

Temos Segurança Quando Conhecemos e Aplicamos os Ensinamentos dosProfetas Vivos

Para ajudar os alunos a ponderar sobre como temos segurança quandodamos ouvidos aos profetas vivos, você pode mostrar aos alunos o vídeo “O

Atalaia na Torre” (4:17), disponível em DVDs de Recursos Visuais de Doutrina eConvênios e História da Igreja e em LDS.org. Esse vídeo fala sobre como estamosseguros quando damos ouvidos aos profetas vivos.

Traga uma embalagem de um produto de limpeza (ou qualquer outro item quecontenha um aviso no rótulo) e leia o aviso no rótulo para a classe. Pergunte-lhes:

• O que aconteceria se a embalagem não tivesse um aviso ou se uma pessoa nãodesse atenção ao aviso no rótulo?

• Que paralelos você vê entre o rótulo na embalagem do produto de limpeza e osensinamentos de um profeta?

Saliente que algumas pessoas poderiam usar o conteúdo da embalagemincorretamente e se machucar, porque elas não conhecem o aviso, e outras, queleram o aviso, mas não deram atenção, sofrerão os mesmos danos.

• Como a situação anterior, relacionada ao mau uso de um produto de limpeza,pode ser aplicada aos profetas atuais?

Peça a um aluno que leia Doutrina e Convênios 1:2–4. Peça ao restante dos alunosque identifiquem como o Senhor nos advertirá nos últimos dias. Depois, faça asseguintes perguntas:

• Quem são os “discípulos” do Senhor atualmente?

• Como essa advertência se compara à advertência no produto de limpeza?

Peça a um aluno que leia a declaração do Presidente Harold B. Lee (1899–1973)na seção 1.10 no manual do aluno. Pergunte-lhes:

• De acordo com o Presidente Lee, qual é a chave para trilharmos em segurançanosso caminho em meio aos desafios da vida?

• O que podemos fazer para garantir que estamos vendo os “avisos deadvertência” dados pelos apóstolos modernos nos desafios da vida hoje?

Leia para os alunos a seguinte declaração do Presidente Henry B. Eyring, daPrimeira Presidência:

CAPÍTULO 1

5

“Por ser bondoso, o Senhor chama servos para advertir as pessoas de perigos.Esse chamado é ainda mais importante e mais difícil porque as advertências maisvaliosas são as que se referem a perigos que as pessoas não consideram reais”(Henry B. Eyring, “Ergamos Nossa Voz de Advertência”, A Liahona, janeiro de2009, p. 3).

Pergunte aos alunos:

• Como os profetas conseguem perceber os perigos que as outras pessoas nãoconseguem? (Se os alunos não fizerem comentários, este pode ser um bommomento para prestar testemunho do papel dos videntes — eles veem coisaspor meio de revelação que os outros não veem.)

Leia a seguinte declaração do Élder M. Russell Ballard, do Quórum dos DozeApóstolos:

“Quando ouvimos o conselho do Senhor expresso por meio das palavras doPresidente da Igreja, nossa reação deve ser positiva e imediata. A históriademonstra que há segurança, paz, prosperidade e felicidade quando se [atende]ao conselho [dos profetas]” (M. Russell Ballard, “Suas Palavras Recebereis”, ALiahona, julho de 2001, p. 80).

Faça as seguintes perguntas aos alunos:

• Que razões algumas pessoas dão para ignorar as advertências que recebemosdas Autoridades Gerais?

• Que diferença faria atender às advertências e aos conselhos dos profetas eapóstolos do modo como o Élder Ballard descreveu?

Peça aos alunos que vejam a lista no quadro que a classe fez no início da aula, sobreverdades importantes reveladas pelos profetas vivos. As Autoridades Geraisinvestem muito tempo, esforço e dinheiro para realizar a conferência geral; suaintenção é que as mensagens, as orações e a música nos ajudem a melhorar nossavida. Pergunte à classe:

• O que as Autoridades Gerais fazem para garantir que isso aconteça? (Asrespostas podem incluir estar bem preparados, ser inspirados sobre o que falar efalar sob a influência do Espírito Santo.)

• Qual é minha responsabilidade nesse processo? (As respostas podem incluirouvir, orar pelas Autoridades Gerais que estão falando, orar para ser receptivo, tomarnotas, evitar interrupções durante a conferência e estar em sintonia com o EspíritoSanto.)

Dê aos alunos tempo suficiente para pensar nas respostas e fazer algumas metas.

Divida os alunos em duplas. Peça a cada dupla que estude Doutrina e Convênios21:4–6 e depois debata as seguintes perguntas (você pode escrever estas perguntasno quadro antes de iniciar a aula):

CAPÍTULO 1

6

• Que doutrina é ensinada nesses versículos?

• Por que às vezes é preciso paciência e fé para dar ouvidos aos conselhos de umprofeta?

• Que promessas são feitas àqueles que dão ouvidos às palavras e aosmandamentos do profeta?

Compartilhe com a classe a seguinte declaração do Presidente Henry B. Eyring,da Primeira Presidência:

“Para aqueles que possuem uma fé consolidada, uma forma sensata de procuraro caminho seguro é dar ouvidos ao conselho dos profetas. Ao ouvirem umprofeta falar, aqueles que não têm muita fé talvez pensem que se trata apenas deum homem sábio dando um bom conselho.

(…) Entretanto, a decisão de não dar ouvidos ao conselho profético mudacompletamente a situação em que estamos. Passaremos a correr perigo. Se não

dermos ouvidos ao conselho do profeta hoje, nossa capacidade de acatar os conselhos inspiradosno futuro será reduzida” (Henry B. Eyring, “A Segurança Advinda de um Conselho”, A Liahona,junho de 1997, pp. 27–28).

Faça as seguintes perguntas aos alunos:

• Por que “a situação em que estamos” muda e passamos a “correr perigo”quando rejeitamos os conselhos do profeta?

• Quais são alguns exemplos de conselhos que os profetas deram durante suavida que abordam as preocupações atuais? (Anote as respostas dos alunos noquadro. As respostas podem incluir pornografia, jogos de azar, divórcio, perdoar,orgulho, ler o Livro de Mórmon ou outros conselhos.)

Dê a cada aluno uma folha de papel. Peça-lhes que escolham uma das respostasrelacionadas no quadro e escrevam um parágrafo descrevendo como dar ouvidos aesse conselho trará segurança espiritual e “afastará (…) os poderes das trevas”(D&C 21:6) de sua vida. Peça a vários alunos que compartilhem o que anotaram.Considere fazer perguntas de acompanhamento para os alunos quecompartilharem suas respostas, como:

• Quando você sentiu a veracidade desse ensinamento em sua vida?

• Como você ensinaria e testificaria sobre esse princípio para sua família ouseus amigos?

Ajude os alunos a entenderem que, uma vez que reconhecemos a importância dosprofetas vivos em nossa vida, precisamos agir de modo decisivo para aplicar seusensinamentos em nossa vida. O Senhor enviou profetas para nos ajudar a nosmanter espiritualmente seguros.

CAPÍTULO 1

7

O Presidente Gordon B. Hinckley (àesquerda), o Presidente Ezra Taft Benson (aocentro) e o Presidente Thomas S. Monson (àdireita)

CAPÍTULO 2

O Profeta Vivo: OPresidente da Igreja

IntroduçãoAs chaves que o Presidente da Igreja exerce em seu papelcomo profeta, vidente e revelador o diferenciam de todas aspessoas na Terra. Os conselhos inspirados do profeta sempreestarão em harmonia com as verdades eternas e terão comofoco as necessidades e as condições de sua época. Darouvidos a seus conselhos tem consequências eternas. Ajudeos alunos a entender que, quando confiam no conselho doprofeta vivo, eles são guiados por caminhos seguros.Enquanto servia como membro do quórum dos DozeApóstolos, o Presidente Gordon B. Hinckley (1910–2008)

declarou:

“Sinto-me feliz em saber que a paz e o progresso deste povoestão em fazer a vontade do Senhor do modo como ela éarticulada pelo [Presidente da Igreja]. Se falharmos emobservar seu conselho, estamos rejeitando seu chamadosagrado. Se vivermos de acordo com seu conselho, seremosabençoados” (Gordon B. Hinckley, “We Thank Thee, O God,for a Prophet” [Graças Damos, Ó Deus, por um Profeta],Ensign, janeiro de 1974, p. 125).

Algumas Doutrinas eAlguns Princípios• O Presidente da Igreja possui e

dirige o uso de todas as chaves dosacerdócio.

• Os ensinamentos e as orientaçõesdo profeta vivo têm precedênciasobre o que os profetas antigosdisseram.

• O Senhor nunca permitirá que oprofeta vivo conduza a Igreja demaneira errada.

Sugestões DidáticasO Presidente da Igreja Possui eDirige o Uso de Todas as Chaves doSacerdócioPeça a um aluno que abra na seção 2.1dos Ensinamentos dos Profetas Vivos — Manual do Aluno e diga-lhe que leia osprimeiros quatro parágrafos (até “e as usamos todos os dias”) do relato doPresidente Boyd K. Packer (1924–2015), do Quórum dos doze Apóstolos.

Depois, estude Mateus 16:15–19; 18:18 com os alunos. Pergunte-lhes:

• O que o Salvador disse que daria a Pedro?

• O que essas chaves possibilitariam que Pedro fizesse?

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• Quem mais recebeu essas chaves? (Ver Mateus 18:18; observe que Mateus 18:1indica que Jesus falou essas palavras aos Doze Apóstolos.)

• A quem foram dadas essas mesmas chaves atualmente?

Peça a um aluno que termine de ler a declaração do Presidente Packer na seção 2.1do manual do aluno. Depois pergunte:

• O que significa o termo chaves do sacerdócio?

Leia a seguinte declaração do Élder Bruce R. McConkie (1915–1985), do Quórumdos Doze Apóstolos:

“As chaves do sacerdócio são o direito e o poder da presidência. Elas são o poderque dirige, controla e governa. Aqueles que a possuem estão capacitados paradirigir a maneira como outros usam o sacerdócio” (Bruce R. McConkie, A NewWitness for the Articles of Faith [Uma Nova Testemunha das Regras de Fé], 1985,p. 309).

Peça aos alunos que resumam, com suas próprias palavras, a definição do ÉlderMcConkie das chaves do sacerdócio.

Leia as escrituras a seguir com a classe e peça aos alunos que façam uma lista noquadro das chaves do sacerdócio identificadas nestes versículos:

• Doutrina e Convênios 13:1 (Ministério de anjos, o evangelho doarrependimento, batismo)

• Doutrina e Convênios 84:18–22 (Os mistérios do reino, conhecimentode Deus)

• Doutrina e Convênios 110:11–16 (Coligação de Israel, dispensação doevangelho de Abraão, poder selador)

• Doutrina e Convênios 112:16, 30–32; 124:128 (Chaves do reino, chaves paraproclamar o evangelho ao mundo)

Pergunte à classe:

• Como essas chaves afetam os membros da Igreja individualmente? (Todas asordenanças do evangelho são administradas pelos homens que possuem essaschaves.)

• Como o Presidente da Igreja usa essas chaves para dirigir a obra do Senhor naTerra? (Abrir países para a pregação do evangelho, autorizar selamentos,construir templos, explicar os mistérios do evangelho.)

Ajude os alunos a entender a diferença entre as chaves e a autoridadecompartilhando os seguintes exemplos:

CAPÍTULO 2

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Um sacerdote tem a autoridade do sacerdócio para batizar (ver D&C 20:46), masseu bispo — que possui as chaves para presidir a ala (ver D&C 107:13–15) —precisa primeiro dar sua permissão para que o sacerdote realize o batismo edizer-lhe quando, como, onde e quem batizar.

Os membros da Primeira Presidência da Igreja possuem as chaves do poder seladordo sacerdócio. Eles chamam e designam outros portadores dignos do sacerdócio,autorizando-os a agir como seladores para realizar selamentos nos templos.

Compartilhe a seguinte declaração do Presidente Gordon B. Hinckley(1910–2008):

“Quando um homem é ordenado ao apostolado e designado como um membrodo Conselho dos Doze, ele recebe as chaves do sacerdócio de Deus. Cada um dos15 homens vivos então ordenados possui essas chaves. Entretanto, apenas oPresidente da Igreja tem o direito de exercê-las em sua plenitude. Ele podedelegar o exercício de várias delas a uma ou mais Autoridades Gerais. Todos têmas chaves, mas são autorizados a usá-las somente na esfera permitida pelo

profeta do Senhor” (Gordon B. Hinckley, “A Igreja Prossegue”, A Liahona, janeiro de 1993,p. 62).

Pergunte aos alunos:

• Como o Presidente da Igreja dirige o uso das chaves do sacerdócio peloQuórum dos Doze Apóstolos?

• Por que os apóstolos precisam ter as mesmas chaves que o Presidente da Igreja?

Testifique-lhes que cada Presidente da Igreja possuiu todas as chaves do sacerdócio.Essas chaves fazem com que as bênçãos da salvação estejam disponíveis a todospor meio das ordenanças do evangelho.

Os Ensinamentos e as Orientações do Profeta Vivo Têm Precedência sobre oQue os Profetas Antigos DisseramPeça exemplos aos alunos de práticas que a Igreja mudou ou deu início nos últimosanos. Se os alunos não conseguirem se lembrar de nenhuma, sugira as seguintes:

1. As reuniões de domingo (três horas seguidas de reuniões em vez de reuniõesseparadas de manhã e à tarde)

2. O dízimo financia a maior parte das necessidades da ala (antes as alasprecisavam conseguir dinheiro para cobrir o orçamento)

3. Padronização das lições missionárias (revisadas várias vezes nos últimos 30anos, mais recentemente em Pregar Meu Evangelho, 2004)

4. Templos menores (templos menores atendem às necessidades de áreasmenores)

5. Fundo Perpétuo de Educação (anunciado em abril de 2001)

6. Quóruns dos Setenta (anteriormente cada estaca tinha um quórum dos setenta;depois havia apenas um quórum a nível geral; agora temos vários)

CAPÍTULO 2

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Pergunte aos alunos:

• De que maneiras a Igreja seria prejudicada se fizéssemos tudo da mesmamaneira que as gerações anteriores?

• Como essas mudanças ajudaram a Igreja a crescer em todo o mundo?

Explique-lhes que, além de orientar as práticas e os procedimentos nas normas daIgreja, os profetas também esclarecem e expandem nosso entendimento dadoutrina da Igreja. Anote estas perguntas em uma metade do quadro:

• Com que frequência o Presidente Spencer W. Kimball disse que os profetasreceberam revelação desde 1820?

• Como os profetas vivos recebem revelação?

• Que advertência o Presidente Kimball nos deu?

Designe metade da classe para ler a declaração do Presidente Spencer W.Kimball (1895-1985) na seção 2.3 no manual do aluno. Peça aos alunos queprocurem as respostas para as perguntas na metade do quadro enquanto eles leem.

Na outra metade do quadro, escreva as perguntas a seguir:

• Por que o Presidente Brigham Young preferia as palavras dos profetas vivos àsescrituras?

• O que o Presidente Ezra Taft Benson quis dizer quando declarou que o profetatem “o poder da dinamite”?

• Qual leitura o Presidente Benson sugeriu que é a mais importante quepodemos fazer?

• O que o Presidente Benson nos preveniu para termos cuidado?

Peça a outra metade da classe que leia o segundo e terceiro “princípiosfundamentais” do discurso do Presidente Ezra Taft Benson (1899–1994) no“Material de Aprimoramento”, no final do capítulo 2 do manual do aluno. (É umaparte do discurso intitulado “Quatorze Princípios Fundamentais para Seguir oProfeta”.) Peça aos alunos que procurem as respostas para as perguntas na metadedo quadro enquanto eles leem.

Dê tempo suficiente para que os alunos leiam e ponderem sobre o material erespondam as perguntas, depois incentive-os a compartilhar suas respostas e ideiascom a classe. Peça a alguns alunos que compartilhem seu testemunho do profetavivo e os benefícios que eles encontraram em seguir os conselhos proféticos.

CAPÍTULO 2

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O Senhor Nunca Permitirá Que o Presidente da Igreja Conduza a Igreja deManeira ErradaPeça a um aluno que leia Números 12:6–8 e depois peça a outro aluno que leiaÊxodo 33:11 para a classe. Debata o que capacita um profeta a saber comonos guiar.

Divida a classe em pequenos grupos. Peça a cada grupo que leia as declarações naseção 2.5 no manual do aluno. Realize um debate entre os grupos sobre as questõesestudadas (você pode deixar essas perguntas escritas no quadro ou entregá-lasnuma folha impressa):

• O que o Presidente Wilford Woodruff disse que nunca aconteceria?

• O que ele disse que o Senhor faria antes que tal coisa acontecesse?

• O que significa “manter os olhos” no profeta? De que maneiras podemosrealmente fazer isso?

• O que o Presidente Gordon B. Hinckley disse que é o único desejo dos líderesda Igreja?

• Como ele disse que as decisões importantes da Igreja são tomadas?

• De que maneiras entender esses princípios afeta nossa fé na Igreja e noprofeta vivo?

• Leia Deuteronômio 18:18–22. Como essas palavras de Moisés dão suporte àideia de que o Senhor nunca permitirá que o profeta vivo conduza a Igreja demaneira errada?

Peça aos alunos que compartilhem com a classe o que debateram em grupo.

CAPÍTULO 2

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A assembleia solene na sessão de abertura daConferência Geral de outubro de 1972. Nessareunião, os membros da Igreja apoiaram umanova Primeira Presidência, com Harold B. Lee(Presidente), Marion G. Romney (PrimeiroConselheiro) e N. Eldon Tanner (SegundoConselheiro).

CAPÍTULO 3

Sucessão na PresidênciaIntroduçãoO Presidente da Igreja foi pré-ordenado na vida pré-mortal eé chamado na mortalidade após um longo período de serviçofiel no Quórum dos Doze Apóstolos. Ele é designado paraexercer as chaves do reino dos céus na Terra e formalmenteapoiado pelos membros da Igreja.

Ajude os alunos a entenderem como é importante o papel darevelação do Senhor a Seu profeta no processo de chamarapóstolos. À medida que o Espírito confirmar a ordem divinade sucessão, preste testemunho e convide os alunos a

testificarem da autoridade e da simplicidade do processo desucessão.

Como há várias citações sugeridas neste capítulo, você podepreparar uma folha para os alunos com todas as citações quevocê planeja usar. Você também pode se familiarizar com ahistória da sucessão na Presidência da Igreja na época deJoseph Smith. O resumo dessa história se encontra nocapítulo 3 de Ensinamentos dos Profetas Vivos — Manual doAluno nas seções 3.1, 3.2 e 3.3.

Algumas Doutrinas eAlguns Princípios• O Senhor estabeleceu a ordem de

sucessão na Presidência da Igreja.

• O Quórum dos Doze Apóstolospreside a Igreja após a morte doPresidente.

• A condição de sênior no Quórumdos Doze Apóstolos determinaquem preside.

• Os membros da Igreja apoiam oPresidente da Igrejarecém-chamado.

Sugestões DidáticasO Senhor Estabeleceu a Ordem deSucessão na Presidência da IgrejaPeça aos alunos que debatam como oslíderes ou os presidentes são escolhidosnas diversas organizações. Por exemplo:

• Como o presidente de umacompanhia é escolhido?

• Como um novo líder é escolhido em um governo democrático?

• Como um novo líder é escolhido em uma monarquia?

• Como uma pessoa se torna o Presidente da Igreja? Como esse processo diferedo modo como os líderes são escolhidos em outras organizações?

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Informe aos alunos que o próprio Senhor determina quem vai liderar a Igreja. Porinstrução divina, o apóstolo que está por mais tempo na condição de sênior (aqueleque é apóstolo durante mais tempo) torna-se o sumo sacerdote presidente daIgreja. Os membros da Igreja podem ter a plena fé de que ele é a pessoa que oSenhor deseja e coloca em posição de tornar-se o Presidente da Igreja (ver item 3na seção 3.4 do manual do aluno). Assim, o modo como a sucessão do Presidentede A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é feita é único.

Leia a citação do Presidente Spencer W. Kimball (1895-1985) na seção 3.5 nomanual do aluno. Peça aos alunos que debatam as seguintes questões:

• Como o padrão de sucessão do Presidente da Igreja elimina erros, conflitos,ambições e motivos ocultos?

• Como saber que um novo Presidente da Igreja é chamado a seu ofício por Deus,e não por meio de sistemas mundanos, edifica sua fé e fortalece seutestemunho?

Divida a classe em três grupos. Escreva as seguintes referências de escritura noquadro: Jeremias 1:5; Abraão 3:22–23; Doutrina e Convênios 138:53–56; Alma 13:1–9.Convide os alunos a estudar uma das três primeiras referências e também Alma13:1–9. Entregue a cada grupo uma cópia da seguinte declaração do ProfetaJoseph Smith (1805–1844):

“Todo homem que recebe o chamado para exercer seu ministério a favor doshabitantes do mundo foi ordenado precisamente para esse propósito no grandeConselho dos Céus, antes que este mundo existisse. Suponho que eu tenha sidoordenado a este ofício naquele grande conselho” (Ensinamentos dos Presidentesda Igreja: Joseph Smith, 2007, p. 536).

Peça aos grupos que busquem as respostas das seguintes perguntas ao estudaremsuas passagens de escrituras e a citação:

• Quando o Senhor escolheu os homens que seriam Presidentes, profetas elíderes da Igreja?

• Como os profetas se distinguiram no mundo pré-mortal?

• Além dos profetas, quem mais foi pré-ordenado na vida pré-mortal?

• Como esse conhecimento afeta sua confiança na pessoa que o Senhor escolhepara ser o profeta?

Escolha um representante de cada grupo. Peça a um representante de cada grupoque compartilhe com a classe as respostas às perguntas que o grupo encontrou equaisquer outras ideias que tiveram.

O Quórum dos Doze Apóstolos Preside a Igreja após a Morte do PresidenteEscreva a equação 3 = 12 no quadro. Peça aos alunos que leiam Doutrina eConvênios 107:23–24 e expliquem em que sentido a equação é verdadeira. (Nosentido de que o Quórum da Primeira Presidência e o Quórum dos Doze Apóstolossão iguais em autoridade.)

CAPÍTULO 3

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Compartilhe a seguinte declaração do Presidente Joseph Fielding Smith(1876–1972):

“Penso que é preciso admitir que os apóstolos não podem ser iguais à PrimeiraPresidência em autoridade quando esta se encontra plena e devidamenteorganizada. Não pode haver duas cabeças — ou três cabeças — de igualautoridade ao mesmo tempo, pois isto levaria à confusão. Por conseguinte, osapóstolos são iguais, conforme ficou dito, no sentido de que têm poder paraassumir o controle dos negócios da Igreja, quando a Primeira Presidência é

dissolvida por morte do Presidente” (Joseph Fielding Smith, Doutrinas de Salvação, comp. BruceR. McConkie, 3 vols., 1954–1956, vol. 1, pp. 274–275).

• De acordo com o Presidente Smith, quando o Quórum dos Doze Apóstolos é“igual em autoridade e poder” à Primeira Presidência?

• Por que a frase “igual, mas sob” seria apropriada ao descrever a relação doQuórum dos Doze Apóstolos e da Primeira Presidência?

Para ilustrar que o Quórum dos Doze Apóstolos se torna a liderança da Igreja unidae que a Igreja nunca fica sem uma liderança divinamente atribuída, peça a umaluno que leia a declaração do Presidente Spencer W. Kimball (1895–1985) naseção 3.7 do manual do aluno.

Leia a declaração do Presidente Gordon B. Hinckley (1910–2008) na seção 3.6 nomanual do aluno. Depois pergunte:

• Quando o Presidente da Igreja recebe as chaves de seu ofício?

• Qual é a diferença no modo como os membros do Quórum dos Doze Apóstolospossuem todas as chaves do sacerdócio e no modo como o Presidente da Igrejapossui as mesmas chaves?

• Quando o membro sênior do Quórum dos Doze Apóstolos é autorizado aexercer as chaves do sacerdócio a que ele foi ordenado?

Saliente que, após a morte do Profeta Joseph Smith, o Presidente Brigham Youngguiou a Igreja como Presidente do Quórum dos Doze Apóstolos por mais de trêsanos antes que a Primeira Presidência fosse reorganizada, em dezembro de 1847.Pergunte-lhes:

• Com que autoridade o Presidente Young guiou a Igreja após o martírio doProfeta Joseph?

Ajude os alunos a entenderem que é prerrogativa do apóstolo sênior decidirquando o Quórum da Primeira Presidência deve ser reorganizado e que o apóstolosênior pode presidir toda a Igreja como Presidente dos Doze até que ele sinta anecessidade de reorganizar a Primeira Presidência. O restante do Quórum dosDoze Apóstolos apoia sua decisão.

CAPÍTULO 3

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A Condição de Sênior no Quórum dos Doze Apóstolos DeterminaQuem PresidePreparação prévia: Antes da aula, você pode relacionar os nomes da PrimeiraPresidência e do Quórum dos Doze Apóstolos em ordem aleatória no quadro, ouem uma folha, ou pode mostrar as fotos deles aleatoriamente no quadro. Use umaedição da revista A Liahona de conferência recente como referência.

Analise o princípio de que, quando o Presidente da Igreja morre, o Quórum daPrimeira Presidência é dissolvido e os conselheiros na Primeira Presidênciaretornam a sua antiga ordem hierárquica (há mais tempo como membro doQuórum dos Doze) dentro do Quórum dos Doze Apóstolos. Pergunte-lhes:

• Qual é a ordem hierárquica apostólica dos atuais conselheiros na PrimeiraPresidência?

Mostre aos alunos uma lista de nomes, ou as fotos, dos membros da PrimeiraPresidência e do Quórum dos Doze Apóstolos em ordem aleatória. Peça à classeque organize os nomes ou as fotos na ordem hierárquica correta. Dê algunsminutos e depois os ajude a concluir a designação corretamente.

Incentive os alunos a memorizar os nomes dos membros da Primeira Presidência edo Quórum dos Doze Apóstolos em ordem de tempo de apostolado.

Ajude os alunos a entender que os membros do Quórum dos Doze Apóstolossempre foram ordenados por tempo de apostolado. Quando o Quórum dos DozeApóstolos foi organizado pela primeira vez nesta dispensação, a hierarquia foideterminada por idade (ver History of the Church [História da Igreja], vol. 2, pp.219–220). Desde aquela época, a hierarquia foi determinada de acordo com a datada ordenação de cada membro do Quórum dos Doze Apóstolos. Essa hierarquianão só determina a ordem de sucessão para a Presidência, mas também a ordem deliderança dentro do quórum. O Presidente Russell M. Nelson, do Quórum dosDoze Apóstolos, explicou:

“A condição de sênior é honrada entre os apóstolos ordenados mesmo quandoentram ou saem de uma sala. (…)

Tal consideração de um apóstolo júnior para com um sênior está registrada noNovo Testamento. Quando Simão Pedro e João, o amado, correram parainvestigar o relato de que o corpo do Senhor crucificado havia sido levado dosepulcro, João, sendo o mais jovem e mais ligeiro, chegou primeiro; ainda assim,

ele não entrou. Ele esperou pelo apóstolo sênior, que entrou no sepulcro primeiro (ver João20:2–6)” (Russell M. Nelson, “Honrar o Sacerdócio”, A Liahona, julho de 1993, p. 42).

Observação: Se o tempo permitir, você pode pedir aos alunos que leiam a declaraçãodo Presidente N. Eldon Tanner (1898–1982), da Primeira Presidência, na seção3.8 do manual do aluno. Ela descreve as circunstâncias existentes quando oPresidente Marion G. Romney, da Primeira Presidência, e o Presidente Spencer W.Kimball, Presidente do Quórum dos Doze Apóstolos, responderam à imprensasobre a morte do Presidente Harold B. Lee, que estava servindo como Presidenteda Igreja.

CAPÍTULO 3

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Compartilhe a seguinte declaração do Presidente Boyd K. Packer (1924–2015), doQuórum dos Doze Apóstolos, explicando a vantagem do modelo deliderança sênior:

“Vocês já se perguntaram por que o Senhor organizou a Primeira Presidência e oQuórum dos Doze Apóstolos de modo que a liderança mais alta da Igreja sempreserá formada por homens idosos? Esse padrão valoriza a sabedoria e aexperiência mais do que a juventude e o vigor físico” (Boyd K. Packer, “Os AnosDourados”, A Liahona, maio de 2003, p. 84).

Pergunte aos alunos:

• Por que vocês acham que sabedoria e experiência são mais importantes naliderança da Igreja do que juventude e vigor físico?

Os Membros da Igreja Apoiam o Presidente da Igreja Recém-ChamadoObservação: Se os alunos não entenderem o significado de “assembleia solene”,peça-lhes que consultem as informações na seção 3.9 do manual do aluno.

Explique aos alunos que uma das reuniões mais sagradas na Igreja é a assembleiasolene, na qual os membros da Igreja apoiam um Presidente da Igrejarecém-chamado. Os membros da Igreja em todo o mundo são incentivados aparticipar pessoalmente ou via rádio, televisão, transmissão via satélite ou pelaInternet. Os quóruns e as organizações da Igreja permanecem independentes evotam para apoiar o Presidente da Igreja.

Peça a um aluno que leia a declaração do Élder David B. Haight (1906–2004), doQuórum dos Doze Apóstolos, na seção 3.9 do manual do aluno. Essa declaraçãoexplica o protocolo da assembleia solene.

Pergunte aos alunos:

• Por que vocês acham que a Igreja segue esse procedimento formal para apoiarum Presidente da Igreja recém-chamado?

• Que privilégios estão disponíveis aos membros da Igreja por meio dessaapresentação formal de um novo Presidente da Igreja?

• Que responsabilidades os membros da Igreja têm após apoiar um novoPresidente?

Pergunte aos alunos se algum deles já teve a oportunidade de estar em umaassembleia solene e participar do apoio a um novo profeta. Peça a vários alunos quecompartilhem os sentimentos que tiveram enquanto participavam dessa reuniãosagrada.

Lembre os alunos que, em todas as conferências da Igreja, os membros sãoconvidados a apoiar a Primeira Presidência e o Quórum dos Doze Apóstolos.Apoiar os líderes da Igreja significa o “voto de apoio àqueles que servem em cargosde liderança na Igreja em âmbito geral e local” (Guia para Estudo das Escrituras,“Apoio aos Líderes da Igreja”, scriptures.LDS.org; ver também Hebreus 13:7; 3 Néfi12:1; D&C 1:38; 112:20).

CAPÍTULO 3

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Peça aos alunos que leiam Doutrina e Convênios 107:22; depois faça as seguintesperguntas:

• De acordo com esse versículo, como os membros da Igreja apoiam a PrimeiraPresidência?

• O que significa apoiar o Presidente da Igreja com convicção?

Desafie os alunos a apoiarem o Presidente da Igreja demonstrando confiança emseus ensinamentos e fé em sua liderança, orando por ele e obedecendo a seusconselhos.

Preste testemunho da grande bênção que é apoiar o homem que o Senhor escolheupara ser o Presidente de Sua Igreja e receber conselhos dele.

CAPÍTULO 3

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A Primeira Presidência em 1894: George Q.Cannon, Primeiro Conselheiro (à esquerda);Wilford Woodruff, Presidente (ao centro); eJoseph F. Smith, Segundo Conselheiro (àdireita).

CAPÍTULO 4

O Quórum da PrimeiraPresidência

IntroduçãoA Primeira Presidência possui as “chaves do reino” e é oconselho presidente mais alto na Igreja (D&C 81:2; vertambém cabeçalho da seção D&C 81; 107:80–81). O Senhorcomunica Sua vontade à Primeira Presidência. Como quórumpresidente da Igreja, a Primeira Presidência é a autoridadefinal na Terra para a doutrina da Igreja. O PresidenteJoseph Fielding Smith (1876–1972) fez a seguintepromessa àqueles que seguem o conselho da PrimeiraPresidência:

“Acho que existe uma coisa que deve ficar muito clara emnossa mente: nem o Presidente da Igreja nem a PrimeiraPresidência (…) jamais desencaminharão os santos nemdarão ao mundo conselhos contrários à vontade doSenhor. (…)

Testifico que, se atendermos à Primeira Presidência eseguirmos seus conselhos e sua orientação, não haverá poder

na Terra capaz de deter ou desviar o curso desta Igreja e,individualmente, teremos paz nesta vida e herdaremos aglória eterna no mundo futuro” (Ensinamentos dosPresidentes da Igreja: Joseph Fielding Smith, 2013, p. 165).

Ajude os alunos a entenderem a importância de seguir aPrimeira Presidência. Examine as promessas dadas àquelesque o fazem. Ao final desta lição, os alunos devem sentir umdesejo maior de apoiar a Primeira Presidência e de estar emharmonia com ela. Eles devem ter o desejo de falar como oPresidente Boyd K. Packer, do Quórum dos DozeApóstolos: “Demos graças a Deus pela presidência. Como ospicos [das montanhas], eles se mantêm únicos; não há nadaacima deles além dos céus” (“O Espírito Testifica”, ALiahona, janeiro de 1972, p. 12).

Algumas Doutrinas eAlguns Princípios• O Senhor revelou instruções sobre a

Primeira Presidência ao ProfetaJoseph Smith.

• A Primeira Presidência possui aschaves do reino, que inclui aautoridade para dirigir a obra doSenhor na Terra.

• À medida que o Presidente da Igrejaé apoiado por seus conselheiros epelos membros da Igreja, toda aIgreja é abençoada.

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Sugestões DidáticasO Senhor Revelou Instruções sobre a Primeira Presidência ao ProfetaJoseph SmithRelacione os eventos a seguir no quadro e peça aos alunos que os organizem emordem cronológica:

A Organização da Igreja

A Primeira Visão de Joseph Smith

A Restauração do Sacerdócio de Melquisedeque

A Restauração do Sacerdócio Aarônico

Resposta: (1) A Primeira Visão de Joseph Smith; (2) a restauração do SacerdócioAarônico; (3) a restauração do Sacerdócio de Melquisedeque; (4) a organizaçãoda Igreja.

Pergunte aos alunos:

• Por que vocês acham que os eventos ocorreram nessa ordem? Por que eles nãopoderiam ter ocorrido em uma ordem diferente?

Peça a um aluno que leia Doutrina e Convênios 128:20–21. Depois pergunte:

• Como essa escritura ajuda a explicar a ordem dos eventos na Restauração?(Observe principalmente a última parte do versículo 21.)

Explique-lhes que o Senhor também revelou a organização do governo da Igrejalinha sobre linha, inclusive as instruções sobre o Quórum da Primeira Presidência.Quando a Igreja foi organizada, ainda não havia uma Primeira Presidência comotemos hoje em dia.

Peça aos alunos que leiam o gráfico na seção 4.2 de Ensinamentos dos Profetas Vivos— Manual do Aluno. Depois pergunte:

• Que título foi usado para a posição de Joseph Smith quando a Igreja foiorganizada pela primeira vez, em 6 de abril de 1830?

• Quanto tempo depois da organização da Igreja a Primeira Presidência foiestabelecida?

• Por que vocês acham que a organização plena da liderança da Igreja ainda nãohavia ocorrido na época em que a Igreja foi organizada pela primeira vez?

Preste testemunho de que, desde a época do Profeta Joseph Smith até hoje, oSenhor instruiu Seus profetas sobre como organizar e guiar Sua Igreja, revelandoconhecimento quando necessário, linha sobre linha (ver D&C 128:21). Quandochegou o momento certo, o Senhor revelou instruções a Joseph Smith sobre aorganização da Primeira Presidência.

CAPÍTULO 4

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A Primeira Presidência Possui as Chaves do Reino, Que Inclui a Autoridadepara Dirigir a Obra do Senhor na TerraPeça aos alunos que abram em Doutrina e Convênios 90. Saliente que o cabeçalhoda seção indica que “esta revelação é um passo adicional no estabelecimento daPrimeira Presidência”. Peça a um aluno que leia Doutrina e Convênios 90:9.Explique-lhes que o termo “tua administração” refere-se à Presidência da Igreja e otermo “administração deles” refere-se aos conselheiros na Primeira Presidência.Pergunte-lhes:

• Nesse versículo, qual é a diferença entre o papel do Presidente e o papel dosconselheiros? (O Presidente recebe a palavra; os conselheiros ajudam para quea palavra chegue aos confins da Terra.)

Escreva no quadro: O Presidente dirige. (Você pode salientar que o papel doPresidente de receber revelações para toda a Igreja também é mencionado em D&C90:4.)

Peça a um aluno que leia Doutrina e Convênios 90:6. Depois pergunte:

• Quem o Senhor chamou como conselheiros do Profeta Joseph Smith? (SidneyRigdon e Frederick G. Williams.)

• De acordo com esse versículo, em que sentido os conselheiros na PrimeiraPresidência são iguais, mas estão sob a direção do Presidente? (Em possuir aschaves.)

Escreva no quadro: Os conselheiros são igualmente portadores das chaves.

Peça a um aluno que leia o comentário do Élder John A. Widtsoe (1872–1952), doQuórum dos Doze Apóstolos, na seção 4.4 do manual do aluno.

Referindo-se aos dois princípios que escreveu no quadro, explique-lhes que énecessário entender essas duas verdades para compreender como a PrimeiraPresidência funciona ao liderar a Igreja.

Como exemplo, peça a um aluno que leia Doutrina e Convênios 102:9–11. Depoispergunte:

• Se o Presidente da Igreja estiver indisponível devido a uma doença ou outrascircunstâncias, qual é a maneira que o Senhor preparou para que Sua obracontinue?

Observação: Você pode pedir aos alunos que leiam a primeira das duas declaraçõesdo Presidente Gordon B. Hinckley (1910–2008) na seção 4.7 do manualdo aluno.

Escreva a seguinte lista de escrituras no quadro e designe grupos de alunos paraque as leiam, buscando identificar os deveres da Primeira Presidência. Dê tempopara que os alunos cumpram a tarefa e depois convide cada grupo a relatar o queencontrou e criar uma lista no quadro dos deveres da Primeira Presidência.

CAPÍTULO 4

21

Escrituras Deveres da PrimeiraPresidência

D&C 68:14–15

D&C 90:16

D&C 107:8–9

D&C 107:33

D&C 107:78–81

D&C 120 cabeçalho da seção e versículo1

D&C 124:126

Sua lista deve ficar semelhante a esta:

Escrituras Deveres da Primeira Presidência

D&C 68:14–15 Designar bispos

D&C 90:16 Presidir, colocar em ordem todos osassuntos da Igreja

D&C 107:8–9 Oficiar sobre todos os ofícios na Igreja

D&C 107:33 Dirigir o trabalho do Quórum dos DozeApóstolos

D&C 107:78–81 Decidir casos difíceis, resolvercontrovérsias espirituais

D&C 120 cabeçalho da seção eversículo 1

Tomar decisões sobre a disposição (uso) dosdízimos

D&C 124:126 Receber oráculos (revelações) para toda aIgreja

CAPÍTULO 4

22

Designe cada grupo para ler uma das seguintes citações do capítulo 4 do manual doaluno, buscando identificar deveres adicionais da Primeira Presidência. (Você podepedir aos alunos que acrescentem suas respostas à lista no quadro.)

1. Presidente James E. Faust (1920-2007), da Primeira Presidência (ver seção 4.9do manual do aluno).

2. Presidente Joseph Fielding Smith (1876–1972) (ver a segunda das duasdeclarações do Presidente Smith na seção 4.5 do manual do aluno).

Pergunte aos alunos:

• Como os deveres da Primeira Presidência afetaram sua vida?

À medida Que o Presidente da Igreja É Apoiado por Seus Conselheiros epelos Membros da Igreja, Toda a Igreja É AbençoadaAnalise a lista de deveres da Primeira Presidência no quadro e os deveres doPresidente da Igreja que você estudou no capítulo 2.

Peça a um aluno que leia Êxodo 17:8–13. Saliente que Aarão e Hur eram comoconselheiros na Primeira Presidência. Em seguida, debatam as seguintes perguntas:

• Por fim, o que aconteceu a Israel devido a Aarão e Hur ajudarem Moisés asustentar suas mãos?

• O que Israel deveria ter aprendido naquele dia ao ver a continuação da batalhae ver Moisés sobre o cume do outeiro?

• Que lições podemos aprender com esse relato que se aplica a nós atualmente?

Peça a um aluno que leia a declaração do Élder William R. Walker, dos Setenta,na seção 4.6 no manual do aluno. Pergunte-lhes:

• Como os conselheiros na Primeira Presidência ajudam a carregar o fardosuportado pelo profeta hoje em dia?

Observação: Você também pode compartilhar os comentários do Presidente N.Eldon Tanner (1898–1982), da Primeira Presidência, na seção 4.8 do manual doaluno. Depois pergunte:

• Quem mais, além dos seus conselheiros, ajuda o profeta a suportar esse fardo?

Peça aos alunos que leiam a declaração do Presidente Harold B. Lee (1899–1973)na seção 4.11 no manual do aluno. Depois pergunte:

• O que podemos fazer hoje como membros da Igreja para suster e apoiar aPrimeira Presidência?

• De que maneira vocês acham que “confiança, fé e orações” (D&C 107:22) dosmembros da Igreja ajudam o profeta e seus conselheiros a suportaremseus fardos?

Peça aos alunos que leiam Doutrina e Convênios 21:4–6 e identifiquem o queacontece conosco como povo quando apoiamos o profeta e seus conselheiros.Depois, faça as seguintes perguntas:

• De acordo com esses versículos, que bênçãos os membros da Igreja recebemquando apoiam o profeta e seus conselheiros?

CAPÍTULO 4

23

• Como isso é semelhante ao que aconteceu aos israelitas quando Aarão e Hursustentaram os braços de Moisés?

• Quando você se sentiu fortalecido, protegido ou abençoado por apoiar oPresidente da Igreja e seus conselheiros?

Peça a um aluno que leia a declaração do Profeta Joseph Smith (1805–1844) naseção 4.12 no manual do aluno. Pergunte-lhes:

• De que maneira as instruções dadas pelos membros da Primeira Presidênciatêm sido uma bênção em sua vida?

Você pode destacar o livreto Para o Vigor da Juventude, que a Primeira Presidênciapreparou para a juventude da Igreja. Você pode pedir aos alunos que compartilhemmaneiras como foram abençoados por viver os padrões da Igreja.

Peça a um aluno que leia a declaração do Presidente Joseph Fielding Smith(1876–1972) na seção 4.13 no manual do aluno. Depois, preste testemunho dessa ede outras promessas feitas àqueles que seguem a Primeira Presidência. Incentive osalunos a apoiarem e seguirem a Primeira Presidência por toda a vida.

CAPÍTULO 4

24

O Quórum dos Doze Apóstolos fora doTemplo de Salt Lake em 1931.

CAPÍTULO 5

O Quórum dos DozeApóstolos

IntroduçãoA Igreja está edificada “sobre o fundamento dos apóstolos edos profetas” (Efésios 2:20). Este capítulo dá oportunidadesde ajudar os alunos a verem como o Quórum dos DozeApóstolos guia a Igreja com liderança e testemunhosinspirados. Com relação a essa liderança, o Élder Jeffrey R.Holland, do Quórum dos Doze Apóstolos, explicou:

“Como o menor dentre aqueles que foram apoiados porvocês para testificar em primeira mão do caráter inspiradodesta Igreja, digo com todo o fervor da minha alma quenunca na minha vida pessoal ou profissional fiz parte de

nenhum grupo tão atento à realidade, que conheça tãoprofundamente as questões que enfrentamos, que estudecom tanta seriedade o passado, esteja tão aberto àsnovidades e avalie tudo com tamanho cuidado, consideraçãoe fervor” (Jeffrey R. Holland, “Novamente Surgiram Profetasna Terra”, A Liahona, novembro de 2006, pp. 105–106).

Ao término desta lição, seus alunos devem entender que,com as sagradas chaves da autoridade do sacerdócio, osapóstolos promovem o reino de Deus em toda a Terra.

Algumas Doutrinas eAlguns Princípios• Os apóstolos são testemunhas

especiais de Jesus Cristo em todoo mundo.

• Os apóstolos trabalham parapromover o reino de Deus.

• As decisões do Quórum dos DozeApóstolos são unânimes.

Sugestões DidáticasPreparação prévia: Caso os alunos nãoestejam familiarizados com os membrosdo Quórum dos Doze Apóstolos, nosite da Igreja newsroom.LDS.org vocêpode encontrar material de auxílio. Vocêpode baixar imagens, dados biográficos,ou mais artigos biográficos detalhadospara ajudar os alunos a se familiarizarem com os apóstolos atuais.

Os Apóstolos São Testemunhas Especiais de Jesus Cristo em Todo o MundoPeça a um aluno que leia Doutrina e Convênios 107:23 e a outro que leia Atos 4:33.Depois, faça as seguintes perguntas:

• De acordo com esses versículos, qual é o dever do Quórum dos DozeApóstolos?

• Do que eles devem prestar testemunho?

25

• Onde os apóstolos devem prestar esse testemunho “especial”?

Leia o relato do Presidente Harold B. Lee (1899–1973) na seção 5.2 deEnsinamentos dos Profetas Vivos — Manual do Aluno. Pare na parte da citação em quese lê “O que devemos responder?” Pergunte aos alunos:

• Como você aconselharia que os missionários respondessem?

Após alguns alunos responderem, leia o restante da citação. Depois pergunte:

• De que maneiras a resposta do Presidente Lee reflete seu chamado para seruma “testemunha especial” de Jesus Cristo?

Compartilhe a seguinte declaração do Presidente Joseph Fielding Smith(1876–1972):

“Esse é o dever que está sobre [os apóstolos], saber que Jesus Cristo é realmenteo Filho Unigênito de Deus, o Redentor do mundo” (Joseph Fielding Smith, SeekYe Earnestly [Buscai Diligentemente], 1970, p. 213).

Depois pergunte:

• O que vocês acham que o Presidente Smith quis dizer quando disse “esse éo dever”?

Compartilhe com os alunos a declaração do Presidente Howard W. Hunter(1907–1995) na seção 5.2 no manual do aluno. Depois, faça as seguintes perguntasaos alunos:

• Do que o Presidente Hunter prestou um testemunho especial?

• De que forma ouvir o testemunho de um apóstolo fortalece nosso testemunho?

Peça aos alunos que prestem bastante atenção ao ouvirem ou lerem o testemunhode um apóstolo. Convide os alunos a fortalecerem seu testemunho das verdadessobre as quais os apóstolos prestam testemunho.

Os Apóstolos Trabalham para Promover o Reino de DeusCompartilhe com os alunos a primeira das duas declarações do PresidenteGordon B. Hinckley (1910–2008) na seção 5.5 do manual do aluno. Peça aosdemais que prestem atenção na definição de um apóstolo. Depois pergunte:

• Segundo o Presidente Hinckley, qual é o significado da palavra apóstolo?

• Os apóstolos receberam “certa autoridade e responsabilidade” para fazer o quê?

Leia Mateus 28:16–20 e Doutrina e Convênios 65:5–6 com a classe e pergunte:

• Que encargo Jesus Cristo deu a Seus apóstolos nesses versículos?

• Se os apóstolos edificam o reino de Deus na Terra, qual é o reino de Deus? (Oreino de Deus é a Igreja na Terra hoje em dia. Os apóstolos ajudam a edificar o

CAPÍTULO 5

26

reino de Deus, a Igreja, na Terra hoje de modo que o reino dos céus, a Igreja nomilênio, possa vir.)

Como exemplo de como os apóstolos vivos cumprem esse encargo divino,compartilhe a seguinte declaração do Presidente Boyd K. Packer (1924–2015), doQuórum dos Doze Apóstolos:

“Não sou diferente dos meus irmãos dos Doze (…) quando lhes digo que estiveno México e na América Central e do Sul mais de 75 vezes, na Europa mais de 50vezes, no Canadá 25 vezes, na Oceania 10 vezes, na Ásia 10 vezes e na África 4vezes. Estive também duas vezes na China e ainda visitei Israel, a Arábia Saudita,o Bahrein, a República Dominicana, a Índia, o Paquistão, o Egito, a Indonésia emuitíssimos outros locais do mundo. Outros de nós já viajaram ainda mais”

(Boyd K. Packer, “Os Doze”, A Liahona, maio de 2008, p. 86).

Depois pergunte:

• Que conhecimento vocês acham que os apóstolos ganham com tantas viagens?

Peça a metade da classe que leia Doutrina e Convênios 107:33–35, 58 e a outrametade que leia Doutrina e Convênios 18:27–32. Peça aos alunos que identifiquempalavras e frases que descrevem o que os apóstolos são “enviados” para fazer hojeem dia. No quadro, escreva (ou peça a um aluno que escreva) as palavras e frasesque os alunos identificarem. (Algumas palavras e frases podem incluir oficiar,edificar a Igreja, regular, abrir as portas, proclamar o evangelho, ordenar, pregar a toda acriatura, batizar e declarar o evangelho de acordo com o Espírito Santo.) Depoispergunte:

• Quais são algumas maneiras pelas quais os apóstolos vivos proclamam eedificam a Igreja hoje? (Falar na conferência geral, visitar conferências locais,visitar missões, entrevistar líderes locais da Igreja, realizar treinamentosmundiais de liderança, etc.)

Peça a um aluno que leia a segunda das duas declarações do Presidente GordonB. Hinckley na seção 5.5 do manual do aluno (ver o último parágrafo na seção).Depois, faça as seguintes perguntas:

• De que maneiras você viu ou ouviu os apóstolos ministrarem do modo que oPresidente Hinckley descreveu?

• De que maneira os apóstolos influenciaram vocês individualmente?

As Decisões do Quórum dos Doze Apóstolos São UnânimesLeia Doutrina e Convênios 107:27–31 e pergunte:

• Que princípios o Senhor disse que governariam as decisões tomadaspelos Doze?

• Que promessa é dada no versículo 31 se as decisões forem tomadas de acordocom as orientações dadas nos versículos 27 e 30? O que você acha que essapromessa significa?

CAPÍTULO 5

27

Compartilhe com os alunos a declaração do Presidente Gordon B. Hinckley nofinal da seção 5.7 do manual do aluno (no último parágrafo, começando em “Masnunca observei…”). Depois pergunte:

• Como saber que as decisões dos apóstolos são tomadas em unanimidadeaumenta sua fé e confiança nessas decisões?

Compartilhe com a classe a declaração do Presidente James E. Faust (1920–2007),da Primeira Presidência, na seção 5.7 no manual do aluno. Incentive os alunos aprestar atenção ao que traz unanimidade às autoridades. Depois, faça as seguintesperguntas:

• Como esse processo serve como uma “verificação” contra inclinações ou planospessoais?

• O que o Presidente Faust sugere que é necessário a fim de que a unanimidadeseja atingida?

Conclua a lição prestando testemunho do chamado e do papel dos DozeApóstolos. Desafie os alunos a prestarem atenção nos testemunhos dos Doze e nosassuntos que eles escolhem falar em seus discursos.

CAPÍTULO 5

28

O assembly hall do Centro de Conferênciasdurante uma sessão da conferência geral.

CAPÍTULO 6

Conferência GeralIntroduçãoO Élder Jeffrey R. Holland, do Quórum dos Doze Apóstolos,explicou alguns dos propósitos da conferência geral:

“A conferência geral da Igreja é uma declaração ao mundode que Jesus é o Cristo, de que Ele e Seu Pai, o Deus e Pai detodos nós, visitaram o jovem Profeta Joseph Smith emcumprimento da antiga promessa de que o Jesus de NazaréRessuscitado restauraria Sua Igreja na Terra. (…) [Essasconferências proclamam] a todas as nações, tribos, línguas epovos a amorosa promessa messiânica de que ‘a suabenignidade dura para sempre’ (Salmos 136:1; 1 Crônicas16:34)” (Jeffrey R. Holland, “Novamente Surgiram Profetasna Terra”, A Liahona, novembro de 2006, p. 106).

A conferência geral dá a oportunidade para que os membrosda Igreja ouçam e aprendam com aqueles que apoiamoscomo profetas, videntes e reveladores. Ajude os alunos aentenderem a importância de se preparar para a conferênciageral e aplicar as palavras dos profetas vivos. Ajude-ostambém a entenderem a necessidade de estudarregularmente os discursos de conferência na revista ALiahona. O desejo dos alunos de aplicar as palavras dosprofetas modernos em sua vida aumentará à medida quereconhecerem as bênçãos que advêm de seguir asadmoestações e os conselhos proféticos. Incentive os alunostambém a procurarem ensinamentos dos profetas vivoscontidos em outras publicações da Igreja ou proferidos emoutras ocasiões além da conferência geral.

Algumas Doutrinas eAlguns Princípios• A conferência geral provê

oportunidades para renovaçãoespiritual.

• Nós nos comprometemos a ouvir esuster aqueles que apoiamos naconferência geral.

• Nossa preparação afeta o querecebemos na conferência geral.

• Aplicar os ensinamentos daconferência geral aprimoraránossa vida.

Sugestões DidáticasA Conferência Geral ProvêOportunidades para RenovaçãoEspiritualAntes da aula, escreva no quadro “as Doutrinas e os Princípios” relacionadosanteriormente. Pergunte-lhes:

• Que palavras nessas declarações mostram nossa responsabilidade?

• Por que algumas pessoas recebem mais força espiritual com a conferência geraldo que outras?

• O que você pode fazer para tirar o máximo proveito da conferência geral?

29

Escreva no quadro: A conferência é um momento para…

Pergunte aos alunos como completariam essa frase. Escreva as respostas no quadro.Peça a um aluno que leia a citação do Presidente Howard W. Hunter (1907–1995)na seção 6.2 de Ensinamentos dos Profetas Vivos — Manual do Aluno. Peça aos alunosque prestem atenção em como o Presidente Hunter completa a frase que estáescrita no quadro. Depois pergunte:

• De que maneiras você vivenciou o cumprimento da declaração doPresidente Hunter?

Peça aos alunos que examinem Doutrina e Convênios 43:8–9; 124:144 e respondamàs seguintes perguntas:

• Quais são alguns propósitos da conferência geral?

• Qual o significado da palavra edificar?

Compartilhe a seguinte definição do que significa edificar, dada pelo Élder RobertL. Backman, dos Setenta.

“Edificar significa impulsionar, ampliar a fé, fortalecer a moralidade. Quandopensamos sobre isso, percebemos que é a maneira como o Senhor edificou Seureino. Pense no que significa para nós sentir a irmandade de Jesus Cristo emnossas reuniões. ‘Portanto, sê fiel; ocupa o cargo para o qual te designei; socorreos fracos, ergue as mãos que pendem e fortalece os joelhos enfraquecidos’ (D&C81:5)” (Robert L. Backman, em “Giving Spiritual Nourishment to the Less Active:

A Panel Discussion”, Ensign, abril de 1987, p. 16).

Depois pergunte:

• De que maneira a conferência geral tem sido uma experiência “edificante”para você?

Testifique-lhes que, se dermos à conferência geral a devida atenção e atitude, elaproverá renovação espiritual e nos ajudará a nos aperfeiçoarmos e nos tornarmosmais semelhantes ao Salvador.

Nós Nos Comprometemos a Ouvir e Suster Aqueles Que Apoiamos naConferência GeralDesigne metade da classe para ler a declaração do Presidente Gordon B.Hinckley (1910–2008) na seção 6.5 no manual do aluno. Peça a outra metade daclasse que leia a declaração do Élder David B. Haight (1906–2004), do Quórumdos Doze Apóstolos, na seção 6.5 do manual do aluno. Depois que eles terminarema leitura, faça as seguintes perguntas:

• Qual o significado de erguermos as mãos para apoiar nossos líderes?

• O que podemos fazer para demonstrar que apoiamos nossos líderes?

Organize os alunos em duplas e dê a cada dupla um pedaço de papel. Peça-lhesque leiam as seguintes escrituras. Convide cada dupla a escrever uma curtadeclaração explicando a doutrina transmitida em cada escritura:

CAPÍTULO 6

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2 Crônicas 20:20

Mateus 10:41

Doutrina e Convênios 1:38

Doutrina e Convênios 107:22

Doutrina e Convênios 112:20

Depois de dar-lhes tempo, peça aos alunos que compartilhem com a classe umpouco do que escreveram.

Designe metade da classe para ler a declaração do Presidente Henry B. Eyring, daPrimeira Presidência, na seção 6.5 no manual do aluno. Peça aos alunos que sepreparem para debater as seguintes questões:

• O que deveríamos fazer depois de erguermos a mão como voto de apoio naconferência geral?

• Que efeito nossas ações terão em nossos líderes?

• Que efeitos nossas ações terão sobre nós?

Designe a outra metade da classe para ler a declaração do Presidente Joseph F.Smith (1838–1918) na seção 6.5 no manual do aluno. Peça aos alunos que sepreparem para debater as seguintes questões:

• Como Joseph F. Smith se sentiu a respeito de Brigham Young?

• Que efeito dar ouvidos ao chamado de um profeta teve no Presidente Smith?

Peça aos alunos que debatam com o restante da classe o que descobriram.

Incentive os alunos a falar sobre as bênçãos que eles e seus familiares receberam aodar ouvidos e apoiar os servos do Senhor. Expresse seus sentimentos sobre seguiros servos do Senhor.

Nossa Preparação Afeta o Que Recebemos na Conferência GeralExplique aos alunos que a maneira como se preparam para a conferência geral podeafetar a maneira como a conferência será proveitosa para eles. Ajude os alunos aentender que, embora as circunstâncias em que eles recebem e ouvem aconferência geral varie, o modo como eles priorizam a conferência geral e sepreparam para ela é que realmente determina o que eles obterão. Pergunte-lhes:

• Quais são algumas prioridades diárias, semanais e mensais em sua vida para asquais você se prepara?

• O que o motiva a se preparar para um evento em particular e não para outro?(Você pode relacionar as respostas dos alunos no quadro.)

Compartilhe com os alunos a declaração do Presidente Boyd K. Packer(1924–2015), do Quórum dos Doze Apóstolos, na seção 6.6 do manual do aluno.Depois pergunte aos alunos:

• Por que vocês acham que o proveito que tiramos da conferência geral dependemais de nossa preparação do que da preparação dos oradores?

CAPÍTULO 6

31

Peça aos alunos que abram na seção 6.6 do manual do aluno e leiam a experiênciarelatada pelo Élder Paul V. Johnson, dos Setenta. Depois, faça as seguintesperguntas aos alunos:

• De que maneiras vocês acham que podemos vir a amar as palavras dos profetase apóstolos, assim como o Élder Johnson?

• O que o Élder Johnson nos incentivou a decidir?

• Uma vez que a conferência geral é uma prioridade em nossa vida, que práticasnos ajudariam a nos prepararmos para os conselhos que recebemos lá?

Pergunte aos alunos o que eles acham útil fazer como preparação para aconferência geral. Depois que os alunos contarem suas ideias, você pode pedir quea classe leia a lista de quatro ideias de preparação na seção 6.6 do manual do aluno.

Explique aos alunos que a lista no manual do aluno não está completa; ela apenasdá algumas ideias e sugestões. Depois que os alunos tiverem tempo para ler a lista,peça-lhes que compartilhem quando eles aplicaram uma sugestão em particular evivenciaram um crescimento pessoal maior. Peça aos alunos que testifiquem daspráticas bem-sucedidas que descobriram.

Testifique aos alunos que, quando a conferência geral é uma prioridade em nossavida, nosso desejo de nos preparar para ela aumenta. Além disso, convide os alunosa compartilhar com familiares e amigos seus pensamentos e suas ideias sobre comose preparar para receber a palavra do Senhor por meio de Seus servos.

Aplicar os Ensinamentos da Conferência Geral Aprimorará Nossa VidaLeia o seguinte relato compartilhado pelo Élder Jeffrey R. Holland, do Quórumdos Doze Apóstolos:

“O Presidente Boyd K. Packer (…) sempre lança uma pergunta quando fazemosuma apresentação ou exortação mútua nos Doze. Ele olha para cima como quedizendo: ‘Terminou?’ E então indaga o interlocutor (…): ‘E agora, o que fazer?’

‘E agora, o que fazer?’ Acho que é isso que o Salvador respondia diariamentecomo um elemento inseparável de Seu ensino e Sua pregação. Seus sermões eexortações seriam em vão se não provocassem mudanças na vida dos Seus

discípulos” (Jeffrey R. Holland, “Ensinando, Pregando, Curando”, A Liahona, janeiro de 2003,p. 17).

Faça as seguintes perguntas:

• Por que vocês acham que o Presidente Packer pergunta: “E agora, o que fazer?”

• De que maneiras nossa vida pode mudar devido ao que vivenciamos durante aconferência geral?

Peça a um aluno que leia Doutrina e Convênios 43:8–10. Depois, faça as seguintesperguntas aos alunos:

• De acordo com o versículo 8, que objetivos os líderes da Igreja têm aoprepararem os discursos para os santos na conferência geral?

CAPÍTULO 6

32

• De acordo com o versículo 9, como nós, como membros da Igreja, deveríamosresponder ao que ouvimos dos líderes na conferência geral?

• De acordo com o versículo 10, quais são os resultados de agir, ou não agir, deacordo com o que ouvimos na conferência geral?

Convide os alunos para ler as duas declarações do Presidente Spencer W.Kimball (1895–1985) na seção 6.8 no manual do aluno. Depois, faça as seguintesperguntas:

• Que valor o Presidente Kimball deu para a revista A Liahona de conferência?

• O que o Presidente Kimball disse que deveríamos fazer com a revista A Liahonade conferência?

• O que vem à mente de vocês quando ouvem essas declarações do PresidenteKimball?

• O que essas declarações fazem vocês sentirem o que deveria fazer?

Peça a dois alunos que abram na seção 6.8 do manual do aluno. Peça a um alunoque leia a declaração dada pelo Presidente Ezra Taft Benson (1899–1994) e peçaao outro aluno que leia a declaração do Presidente Gordon B. Hinckley(1910–2008). Em seguida, debatam as seguintes perguntas:

• De que maneira a conferência geral pode orientar nosso “caminhar enossa fala”?

• Qual é o “teste” que o Presidente Hinckley descreveu para determinar se aconferência geral é bem-sucedida?

• Como o Presidente Hinckley sugere que meçamos nosso aperfeiçoamento?(Peça a um aluno que escreva no quadro respostas para essa pergunta.)

• Que sugestões específicas o Presidente Hinckley dá para nos ajudar a aplicar osensinamentos que aprendemos na conferência geral?

• Que benefícios vocês acham que têm as famílias que usam os discursos darevista A Liahona de conferência em suas noites familiares e no estudo dasescrituras em família?

Incentive os alunos a identificar e registrar as bênçãos que recebem ao examinar osdiscursos de conferência. Além disso, você pode convidá-los a registrar em umcaderno, diário ou nas escrituras o crescimento espiritual que reconheceram em suavida por terem aplicado os ensinamentos dos profetas vivos.

Encerre explicando que o restante deste curso ajudará os alunos a entender melhoros conselhos mais recentes dados pelos profetas, videntes e reveladores. Tambémdemonstrará como eles podem aplicar mais plenamente em sua vida os princípiosensinados na conferência geral e compartilhá-los com outras pessoas. Expresseseus sentimentos sobre a importância da conferência geral e testifique-lhes que aconferência é um período em que a palavra e a vontade do Senhor são transmitidasa Seus filhos por Seus servos, os profetas.

CAPÍTULO 6

33

CAPÍTULO 7

Estudar os Discursos daConferência Geral

IntroduçãoOs capítulos 1–6 nos dão um entendimento doutrinário dopapel dos profetas, videntes e reveladores vivos. O capítulo 7aborda os ensinamentos dos discursos da edição deconferência da revista A Liahona. Conforme declarado naintrodução do curso, a intenção não é que o professor leve osemestre inteiro para ensinar os primeiros seis capítulos. Estecurso foi planejado para que a maior parte do tempo emclasse seja gasto debatendo e aprendendo com a conferênciageral mais recente. Os professores podem usar o tempo deaula para estudar um único discurso ou partes de váriosdiscursos.

O principal objetivo deste curso é ajudar os alunos aaprender as palavras dos profetas vivos. O Élder David A.Bednar, do Quórum dos Doze Apóstolos, ensinou aoseducadores que eles devem ajudar os alunos a se tornaremautossuficientes espiritualmente:

“Todos conhecemos o ditado de que dar um peixe a umhomem garante apenas uma refeição. Se o ensinarmos apescar, porém, estaremos alimentando esse homem por todaa vida. Como instrutores do evangelho, não estamostrabalhando na distribuição de peixes, mas, sim, no trabalhode ajudar as pessoas a aprenderem a ‘pescar’ e se tornaremespiritualmente autossuficientes. (…)

Observei uma característica comum entre os professores queexerceram maior influência em minha vida. Eles me ajudarama procurar aprender pela fé. Recusaram-se a dar-merespostas fáceis para perguntas difíceis. Na verdade, não mederam resposta alguma. Em vez disso, indicaram o caminho eme ajudaram a dar os passos para encontrar minhas própriasrespostas. Sem dúvida nem sempre apreciei essa abordagem,mas a experiência me permitiu compreender que umaresposta dada por outra pessoa geralmente não é lembradapor muito tempo, se é que será lembrada. Mas uma respostaque descobrimos ou obtemos pelo exercício da fé geralmenteé retida por toda a vida. O aprendizado mais importante davida é alcançado, não ensinado” (David A. Bednar, “Aprenderpela Fé”, A Liahona, setembro de 2007, p. 23).

Observação: Os alunos devem ser incentivados a trazer umacópia pessoal da edição mais recente da revista A Liahona deconferência para a classe sempre que for necessário.

Preparação prévia: No final desta lição, estão duas cópias dodiscurso do Presidente Dieter F. Uchtdorf “Fazemos umaGrande Obra, de Modo Que Não Poderemos Descer”, daConferência Geral de abril de 2009 (ver A Liahona, maio de2009, p. 59) — a primeira é para os professores e a segunda,para os alunos. Faça uma cópia para cada um dos alunos dodiscurso destinado a eles.

Sugestões DidáticasTécnicas de Estudo das Escrituras Que Podem Ser Usadas para Estudar osDiscursos de ConferênciaPergunte aos alunos:

• Como estudar e pesquisar é diferente de apenas ler?

Segure um exemplar de um livro escolar em frente aos alunos e pergunte:

• Que estratégias específicas vocês usaram para melhorar sua compreensão eretenção do material contido nos livros escolares? (Relacione as respostas dosalunos no quadro, como memorizar, reler, marcar as partes importantes e fazeranotações.)

Observação: Não é necessário tomar muito tempo pedindo aos alunos queexpliquem essas estratégias. Respostas breves e simples são suficientes.

34

Segure um exemplar da edição mais recente da revista A Liahona de conferência epergunte:

• Além dos textos escritos dos discursos de conferência, que outras partes darevista podem ajudá-los a aprimorar seu estudo? (As respostas podem incluir“Sumário” e “Índice por Assunto” no início da revista e “Eles Falaram paraNós” e “Índice das Histórias Contadas na Conferência” no final da revista.)

Explique para a classe que os discursos da conferência geral podem ser estudadosusando muitas das mesmas técnicas usadas para estudar os livros escolares e, maisimportante, as técnicas usadas para estudar as escrituras. Pergunte-lhes:

• Quais são algumas habilidades de estudo das escrituras que vocês usaram paracompreender melhor as escrituras? (Acrescente as respostas dos alunos na listano quadro; elas podem incluir oração, ponderar, ler em voz alta e cruzarreferências.)

À medida que os alunos derem uma resposta, incentive-os a explicar brevementecomo as técnicas de estudo das escrituras os ajudaram a entender o significado dasescrituras.

Peça aos alunos que abram na seção 7.2de Ensinamentos dos Profetas Vivos —Manual do Aluno. Distribua entre osalunos a lista de 17 habilidades deestudo descrita nesta seção. Peça aosalunos que estudem por dois ou trêsminutos suas técnicas de estudodesignadas. Após alguns minutos, peçaaos alunos que descrevam essastécnicas de estudo para o restante daclasse. À medida que os alunos fizeremsuas apresentações, escreva no quadroquaisquer técnicas de estudo ainda nãomencionadas.

Dê a cada aluno uma cópia do discurso“Fazemos uma Grande Obra, de ModoQue Não Poderemos Descer”, doPresidente Dieter F. Uchtdorf, daPrimeira Presidência (que se encontra no final deste capítulo). Divida a classe emquatro grupos. Peça a cada grupo que leia e procure um dos seguintes itens:

• Referências cruzadas para as escrituras

• Incentivos e convites

• Frases memoráveis

• Repetições

Observação: Uma cópia do discurso do Presidente Uchtdorf sem marcações estádisponível para distribuir aos alunos, assim como outra cópia para o professor comos exemplos desses quatro itens em destaque (ambas as cópias do discurso estão

CAPÍTULO 7

35

no final deste capítulo, a primeira cópia é dos professores). A cópia do professormostra apenas alguns dos itens descritos anteriormente. Em seu estudo dodiscurso, os alunos podem encontrar vários outros exemplos que não estão nacópia do professor.

Após dar aos alunos tempo suficiente para estudar o discurso, peça a cada grupoque relate o que encontrou e descreva como o uso dessa técnica de estudo ampliousua compreensão da mensagem do Presidente Uchtdorf.

Incentive os alunos durante o restante do curso a usarem as técnicas de estudodescritas no capítulo 7 do manual do aluno para aprimorar seu estudo da edição deconferência da revista A Liahona. Essas técnicas também podem ser usadas demodo eficaz para estudar os discursos dados pelas autoridades em outras ocasiõesalém da conferência geral, ou para estudar outros artigos que eles escreveram paraas revistas da Igreja. Compartilhe com os alunos como você se beneficiou ao usaralgumas dessas técnicas em seu estudo das mensagens da conferência geral.

Maneiras de Ensinar os Discursos da Conferência GeralCertifique-se de que os alunos saibam com antecedência quais discursos serãoabordados em classe. Você pode providenciar para a classe um esboço relacionandoquais discursos serão debatidos em cada aula. Certifique-se de que cada alunotenha uma cópia do discurso e incentive-os a ler e estudar o discurso antes da aula.Isso permitirá que os alunos participem mais plenamente dos debates em classe.

Como em qualquer curso, usar técnicas de ensino variadas ajuda a manter ointeresse do aluno e a ampliar seu conhecimento do evangelho. A seguir estãoalgumas sugestões para ensinar os discursos da conferência geral:

• Mostre trechos da conferência geral. Enquanto estiver passando o vídeo de umdiscurso, peça aos alunos que acompanhem em sua cópia escrita do discurso.Peça aos alunos que marquem as partes que lhe chamam a atenção. Você podeincentivá-los a levantar a mão se quiserem pausar o vídeo e debater uma partedo discurso. Você pode incentivar os alunos a procurar um detalhe específico oua resposta a uma pergunta. Se o vídeo não estiver disponível, os discursos deconferência podem ser lidos em classe.

• Designe relatórios para os alunos. Os alunos podem se voluntariar (ou seremdesignados) com antecedência para conduzir um debate sobre um discursoespecífico. Os alunos também podem ser designados para ensinar informaçõesbiográficas sobre as Autoridades Gerais.

• Conte histórias pessoais. Mostre vídeos das Autoridades Gerais compartilhandoexperiências pessoais. Se o vídeo não estiver disponível, essas experiênciaspodem ser lidas em classe.

• Use trabalho em grupo em classe. Peça aos alunos que debatam, em duplas ou empequenos grupos, alguns aspectos de um discurso ou questões específicasrelacionadas a ele. Convide grupos para compartilhar seu debate com a classe.

• Use designações de “busca” para que os alunos estudem discursos em casa. À medidaque os alunos estudarem os discursos de conferência em casa, peça-lhes quebusquem doutrinas e princípios-chave, que dão fundamento a passagens de

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escrituras e frases importantes. Você pode designá-los para escrever um breveartigo resumindo, com suas próprias palavras, o que encontraram.

• Peça aos alunos que mantenham um diário de estudo. Incentive os alunos a registrarimpressões espirituais antes da aula, ou dê tempo a eles no fim da aula.

• Peça aos alunos que escrevam resumos dos assuntos. Designe alunos para escrevertextos breves que combinem ensinamentos de vários oradores sobre umassunto específico.

• Debata a resposta das Autoridades Gerais aos acontecimentos atuais. Peça aosalunos que ponderem e debatam como as Autoridades Gerais respondem aeventos ocorrendo em todo o mundo atualmente por meio de seusensinamentos na conferência geral.

• Leia discursos em classe. Você pode pedir aos alunos que leiam os discursos emsilêncio, em voz alta, em duplas ou em pequenos grupos. Ocasionalmente, vocêtambém pode ler partes de um discurso para a classe se quiser enfatizar umensinamento em especial.

• Compartilhe histórias. Analise as histórias que foram compartilhadas naconferência geral em “Índice das Histórias Contadas na Conferência”localizadas no final de cada edição de conferência da revista A Liahona. Vocêpode pedir aos alunos que compartilhem por que uma história em particular foisignificativa para eles. Ajude os alunos a identificar as doutrinas e os princípiosimplícitos na história e cruzar as referências com suas escrituras.

Biografias dos ApóstolosO Apóstolo Paulo aconselhou: “E rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os quetrabalham entre vós e que vos presidem no Senhor, e vos admoestam”(1 Tessalonicenses 5:12). Você pode ajudar a fortalecer o testemunho dos alunos arespeito dos profetas, videntes e reveladores, compartilhando informaçõesbiográficas curtas sobre eles. Você pode encontrar as informações biográficas emnewsroom.LDS.org e nos almanaques da Igreja. Fotos das Autoridades Gerais,disponíveis no centro de distribuição, também incluem informações biográficasno verso.

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Fazemos uma Grande Obra, de Modo Que NãoPoderemos Descer (Cópia do Professor)Presidente Dieter F. UchtdorfSegundo Conselheiro na Primeira PresidênciaA Liahona, maio de 2009, p. 59; grifo do autor.

Queridos irmãos, já há alguns meses sei qual a mensagem que quero passarhoje a vocês. Desde essa época, tenho procurado uma história que ilustre o quedesejo dizer. Procurei uma história sobre agricultura, procurei uma históriasobre animais. Querendo homenagear o Élder Scott, procurei uma históriasobre engenharia nuclear e, em homenagem ao Presidente Monson, umahistória sobre criação de pombos.

O tempo todo, uma história sempre me ocorria — uma história que estáindelével em minha memória há muitos e muitos anos. Não é sobre agricultura,

engenharia nuclear nem pombos. É sobre (como já devem ter adivinhado) aviação. Eu a chamo de “AHistória da Lâmpada”.

A História da Lâmpada ou Como Negligenciar o Que É Mais ImportanteNuma escura noite de dezembro, há 36 anos, um jato Lockheed 1011 caiu em Everglades, Flórida,matando mais de 100 pessoas. Esse terrível acidente foi um dos que causou o maior número devítimas na história dos Estados Unidos.

Um detalhe curioso nesse acidente é que todas as peças e os sistemas vitais da aeronavefuncionavam perfeitamente — e o avião poderia facilmente ter aterrissado em segurança em seudestino, Miami, a apenas 30 quilômetros dali.

Ao aproximar-se para o pouso, a tripulação notou que uma luz verde não acendera — a luz queindica que o trem de pouso dianteiro está adequadamente fixado. Os pilotos abortaram aaproximação, colocaram a aeronave voando em círculos, no padrão de espera, sobre o escuroEverglades, e dedicaram-se a detectar o problema.

Ficaram tão concentrados nessa inspeção, que não perceberam que o avião estava descendogradualmente em direção ao escuro pântano abaixo. Quando alguém percebeu o que estavaocorrendo, era tarde demais para evitar o desastre.

Após o acidente, os técnicos procuraram determinar a causa. O trem de pouso, de fato, estava fixadoadequadamente. O avião apresentava condições mecânicas perfeitas. Tudo funcionava corretamente— tudo, exceto uma coisa: uma simples lâmpada que se queimara. Aquela lampadazinha — quecusta uns 20 centavos — iniciou uma série de eventos que culminou com a trágica morte de mais de100 pessoas.

É claro que não foi o defeito da lâmpada que causou o acidente; a queda ocorreu porque a tripulaçãodirecionou sua atenção a algo que parecia importante naquele momento — e perdeu de vista o queera de maior importância.

Concentre Sua Atenção Naquilo Que É Mais ImportanteA tendência de concentrar-se nas insignificâncias em detrimento das coisas importantes não aconteceapenas com pilotos, mas com todo mundo. [Frase memorável] Todos nós corremos esse risco. Omotorista que presta atenção à estrada tem muito mais chances de chegar sem acidentes ao destinodo que aquele que se concentra no celular para enviar mensagens.

Sabemos o que é mais importante na vida: a Luz de Cristo ensina isso a todos. Nós, os fiéis santosdos últimos dias, temos a “companhia constante” do Espírito Santo1 para ensinar-nos quanto às

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coisas de valor eterno. Considero que qualquer portador do sacerdócio que me ouve hoje, se lhe fossepedido para falar sobre “o que é mais importante”, poderia fazê-lo, e certamente faria muito bem.Nossa fraqueza repousa na ineficácia com que alinhamos nossas ações a nossa consciência. [Frasememorável]

Pensem por um momento e vejam onde está seu coração e seus pensamentos. Dedicamos a devidaatenção ao que é mais importante? Um indício valioso é a maneira como você gasta seus momentosde paz. Para onde voam seus pensamentos quando o clamor de exigências imediatas desaparece?Seu coração e seus pensamentos voltam-se para aquelas coisas efêmeras que importam somentenaquele momento, ou naquilo que mais importa? [Convite]

Que rancores você guarda? Quais são suas desculpas de praxe para deixar de ser o marido, pai, filhoe portador do sacerdócio que você sabe que deveria ser? O que distrai sua atenção dos seus deveresou impede que você magnifique seu chamado com maior diligência?

Evitar a DistraçãoÀs vezes aquilo que desvia nossa atenção não é algo mau em si; costuma até nos fazer sentir bem.

É possível até que boas coisas venham em excesso. [Frase memorável] Um exemplo pode ser o dopai ou avô que passa horas pesquisando seus antepassados ou criando um blog, mas que negligenciaou evita passar momentos bons ou significativos com os próprios filhos e netos. Outro é o dojardineiro que gasta vários dias arrancando ervas daninhas dos canteiros, mas ignora as ervasdaninhas espirituais que ameaçam sufocar sua alma.

Até alguns programas da Igreja podem tornar-se uma distração, se os levarmos a extremos epermitirmos que ocupem nosso tempo e atenção à custa daquilo que mais importa. Precisamos terequilíbrio na vida. [Frase memorável]

Quando amamos de verdade nosso Pai Celestial e Seus filhos, demonstramos esse amor por meio dasnossas ações. Perdoamo-nos mutuamente e procuramos fazer o bem, pois o nosso “velho [eu] foicom [Cristo] crucificado”.2 [Referência cruzada] “[Visitamos] os órfãos e as viúvas nas suastribulações” e nos guardamos “da corrupção do mundo”.3 [Referência cruzada]

Meus queridos irmãos do sacerdócio, vivemos nos últimos dias. O evangelho de Jesus Cristo foirestaurado à Terra. As chaves do sacerdócio de Deus foram dadas novamente ao homem. Vivemosuma era de expectativa e de preparação, que Deus nos confiou para preparar a nós, nossa família enosso mundo para a alvorada que se aproxima — o dia em que o Filho de Deus “descerá do céu comalarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus”4 e estabelecerá o Seu reino milenar.

Foi-nos confiado o santo sacerdócio e nos foi dada a responsabilidade, o poder e o direito de agirmoscomo representantes do Rei Celestial.

Essas são as coisas que mais importam. Essas são as coisas de valor eterno que merecem nossaatenção.

Não podemos, nem devemos, nos permitir ser distraídos do nosso dever sagrado. Não podemos, nemdevemos, perder a essência daquilo que mais importa. [Frase memorável]

NeemiasNo Velho Testamento, Neemias é um grande exemplo de compromisso e enfoque em uma tarefaimportante. Ele era um israelita que vivia exilado na Babilônia e servia como copeiro do rei. Certo dia,o rei perguntou a Neemias porque ele estava tão triste. Neemias respondeu: “Como não estaria tristeo meu rosto, estando a cidade, o lugar dos [túmulos] de meus pais, assolada, e tendo sidoconsumidas as suas portas a fogo?”5 [Referência cruzada]

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Ao ouvir isso, o coração do rei se enterneceu e ele autorizou Neemias a voltar a Jerusalém ereconstruir a cidade. Todavia, nem todos ficaram felizes com essa ideia. De fato, vários governantesvizinhos de Jerusalém desagradaram-se “extremamente que alguém viesse a procurar o bem dosfilhos de Israel”.6 Esses homens “arderam em ira; e escarneceram dos judeus”.7 [Referênciacruzada]

Com destemor, Neemias não deixou que a resistência o distraísse. Em vez disso, ele organizou seusrecursos e mão de obra e prosseguiu reconstruindo a cidade, “porque o coração do povo se inclinavaa trabalhar”.8 [Referência cruzada]

Porém, quanto mais as muralhas subiam, mais se intensificava a resistência. Os inimigos de Neemiasameaçaram, conspiraram e escarneceram. As ameaças eram reais e se tornaram tão assustadoras queNeemias confessou: “Todos eles procuravam atemorizar-nos”.9 [Referência cruzada] Apesar doperigo e da persistente ameaça de invasão, a obra progredia. Foi uma época de apreensão, de modoque todo trabalhador “trazia a sua espada cingida aos lombos, e [edificava]”.10 [Referênciacruzada]

Quanto mais progredia a obra, mais os inimigos de Neemias se desesperavam. Quatro vezesimploraram a ele que saísse da segurança da cidade para encontrá-los, sob o pretexto de resolveremo conflito, mas Neemias sabia que seu intento era causar-lhe dano. Todas as vezes que seaproximavam dele, sua resposta era a mesma: “Faço uma grande obra, de modo que não podereidescer”.11 [Referência cruzada]

Que resposta notável! Com tal propósito claro e imutável e com essa firme resolução, os muros deJerusalém subiram e foram espantosamente reconstruídos em apenas 52 dias.12

Neemias recusava-se a permitir que distrações o desviassem daquilo que o Senhor queria que elefizesse. [Referência cruzada]

Não DesceremosMotivam-me e inspiram-me os muitos fiéis portadores do sacerdócio de hoje que têm semelhantefirmeza de propósito. Assim como Neemias, vocês amam o Senhor e procuram magnificar osacerdócio que possuem. O Senhor os ama e atenta para a pureza de seu coração e para a constânciade sua resolução. Ele os abençoa por sua fidelidade, dirige seus passos e usa seus dons e talentos naedificação de Seu reino aqui na Terra.

No entanto, nem todos são como Neemias. Ainda há muito que melhorar.

Imagino, meus queridos irmãos do sacerdócio, o que poderíamos realizar se todos nós, como o povode Neemias, “[nos inclinássemos] a trabalhar”. Imagino o que poderíamos realizar se “[acabássemos]com as coisas de menino”13 e nos entregássemos de corpo e alma a nos tornarmos dignosportadores do sacerdócio e verdadeiros representantes do Senhor Jesus Cristo. [Convite]

Pensem só no que poderia ser concretizado em nossa vida pessoal e profissional, em nossa família eem nossa ala ou ramo. Imaginem como o reino de Deus cresceria em toda a Terra. Pensem em comoo mundo se transformaria para melhor se cada portador do sacerdócio de Deus cingisse seus lombose vivesse de acordo com seu verdadeiro potencial, e se convertesse profundamente em um verdadeiroe fiel homem do sacerdócio, comprometido com a edificação do reino de Deus. [Convite]

É fácil nos distrairmos e ficarmos concentrados em uma lâmpada queimada ou nas ações grosseirasde pessoas, sejam quais forem seus motivos. Entretanto, considerem o poder que teríamos comoindivíduos e como portadores do sacerdócio se, em resposta a cada tentativa de desviar nosso focoou baixar nossos padrões, os padrões de Deus, respondêssemos: “Faço uma grande obra, de modoque não poderei descer”. [Repetição]

Esta é uma época de grandes desafios e de grandes oportunidades. O Senhor procura homens comoNeemias: irmãos fiéis que cumpram o juramento e o convênio do sacerdócio. Ele busca almas

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resolutas que diligentemente realizem a obra de edificação do reino de Deus; que, ao se defrontaremcom a oposição e a tentação, digam em seu coração: “Faço uma grande obra, de modo que nãopoderei descer”. [Repetição]

Que diante da provação e do sofrimento, respondam: “Faço uma grande obra, de modo que nãopoderei descer”. [Repetição]

E afrontados pelo escárnio e a reprovação, proclamem: “Faço uma grande obra, de modo que nãopoderei descer”. [Repetição]

Nosso Pai Celestial Se preocupa com os que se recusam a permitir que as trivialidades impeçam suabusca pelo que é eterno. Ele busca aqueles que não permitem que o fascínio do conforto ou asarmadilhas do adversário os distraiam da obra que Ele lhes deu para executar. Ele procura aquelescujas ações estão em conformidade com suas palavras — que digam com convicção: “Faço umagrande obra, de modo que não poderei descer”. [Repetição]

Uma Grande Obra a RealizarPresto solene testemunho de que Deus vive e zela por todos nós individualmente. Ele estenderá amão e susterá os que se erguerem e portarem o sacerdócio com honra, pois nestes últimos dias Eletem uma grande obra para executarmos.

Este evangelho não provém do homem. A doutrina da Igreja não é a melhor interpretação possívelque alguém tem das escrituras antigas. É a verdade dos céus revelada pelo próprio Deus.Testifico-lhes que Joseph Smith viu o que disse que viu. Verdadeiramente ele contemplou os céus ecomungou com Deus, o Pai, com o Filho e com anjos.

Presto testemunho de que o Pai Celestial fala àqueles que O buscam em espírito e em verdade. Soutestemunha ocular e alegremente testifico que, em nossos dias, Deus fala por meio de Seu profeta,vidente e revelador, sim, Thomas S. Monson.

Meus queridos irmãos, como Neemias, temos uma grande obra para realizar. Podemos contemplar ohorizonte de nossa própria época. Minha fervorosa oração é que, apesar das tentações, sejam quaisforem suas origens, nunca baixemos o nível de nossos padrões; que apesar das distrações, nãopercamos o foco do que mais importa; que resolutamente estejamos juntos, ombro a ombro, aoportarmos com valentia o estandarte do Senhor Jesus Cristo.

Oro para que sejamos dignos do santo sacerdócio do Deus Todo-Poderoso e, como homens, ergamosa cabeça e elevemos com firmeza nossa voz, proclamando ao mundo: “Fazemos uma grande obra, demodo que não poderemos descer”. [Repetição] No nome sagrado de Jesus Cristo. Amém.

Notas1. Ver Doutrina e Convênios 121:46.2. Romanos 6:6.3. Tradução de Joseph Smith, Tiago 1:27.4. 1 Tessalonicenses 4:16.5. Neemias 2:3.6. Neemias 2:10.7. Neemias 4:1.8. Neemias 4:6.9. Neemias 6:9.

10. Neemias 4:18.11. Neemias 6:3.12. Ver Neemias 6:15.13. 1 Coríntios 13:11.

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Fazemos uma Grande Obra, de Modo Que NãoPoderemos Descer (Cópia do Aluno)Presidente Dieter F. UchtdorfPrimeiro Conselheiro na Primeira PresidênciaA Liahona, maio de 2009, p. 59.

Queridos irmãos, já há alguns meses sei qual a mensagem que quero passarhoje a vocês. Desde essa época, tenho procurado uma história que ilustre o quedesejo dizer. Procurei uma história sobre agricultura, procurei uma históriasobre animais. Querendo homenagear o Élder Scott, procurei uma históriasobre engenharia nuclear e, em homenagem ao Presidente Monson, umahistória sobre criação de pombos.

O tempo todo, uma história sempre me ocorria — uma história que estáindelével em minha memória há muitos e muitos anos. Não é sobre agricultura,

engenharia nuclear nem pombos. É sobre (como já devem ter adivinhado) aviação. Eu a chamo de “AHistória da Lâmpada”.

A História da Lâmpada ou Como Negligenciar o Que É Mais ImportanteNuma escura noite de dezembro, há 36 anos, um jato Lockheed 1011 caiu em Everglades, Flórida,matando mais de 100 pessoas. Esse terrível acidente foi um dos que causou o maior número devítimas na história dos Estados Unidos.

Um detalhe curioso nesse acidente é que todas as peças e os sistemas vitais da aeronavefuncionavam perfeitamente — e o avião poderia facilmente ter aterrissado em segurança em seudestino, Miami, a apenas 30 quilômetros dali.

Ao aproximar-se para o pouso, a tripulação notou que uma luz verde não acendera — a luz queindica que o trem de pouso dianteiro está adequadamente fixado. Os pilotos abortaram aaproximação, colocaram a aeronave voando em círculos, no padrão de espera, sobre o escuroEverglades, e dedicaram-se a detectar o problema.

Ficaram tão concentrados nessa inspeção, que não perceberam que o avião estava descendogradualmente em direção ao escuro pântano abaixo. Quando alguém percebeu o que estavaocorrendo, era tarde demais para evitar o desastre.

Após o acidente, os técnicos procuraram determinar a causa. O trem de pouso, de fato, estava fixadoadequadamente. O avião apresentava condições mecânicas perfeitas. Tudo funcionava corretamente— tudo, exceto uma coisa: uma simples lâmpada que se queimara. Aquela lampadazinha — quecusta uns 20 centavos — iniciou uma série de eventos que culminou com a trágica morte de mais de100 pessoas.

É claro que não foi o defeito da lâmpada que causou o acidente; a queda ocorreu porque a tripulaçãodirecionou sua atenção a algo que parecia importante naquele momento — e perdeu de vista o queera de maior importância.

Concentre Sua Atenção Naquilo Que É Mais ImportanteA tendência de concentrar-se nas insignificâncias em detrimento das coisas importantes não aconteceapenas com pilotos, mas com todo mundo. Todos nós corremos esse risco. O motorista que prestaatenção à estrada tem muito mais chances de chegar sem acidentes ao destino do que aquele que seconcentra no celular para enviar mensagens.

Sabemos o que é mais importante na vida: a Luz de Cristo ensina isso a todos. Nós, os fiéis santosdos últimos dias, temos a “companhia constante” do Espírito Santo1 para ensinar-nos quanto às

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coisas de valor eterno. Considero que qualquer portador do sacerdócio que me ouve hoje, se lhe fossepedido para falar sobre “o que é mais importante”, poderia fazê-lo, e certamente faria muito bem.Nossa fraqueza repousa na nossa ineficácia com que alinhamos nossas ações a nossa consciência.

Pensem por um momento e vejam onde está seu coração e seus pensamentos. Dedicamos a devidaatenção ao que é mais importante? Um indício valioso é a maneira como você gasta seus momentosde paz. Para onde voam seus pensamentos quando o clamor de exigências imediatas desaparece?Seu coração e seus pensamentos voltam-se para aquelas coisas efêmeras que importam somentenaquele momento ou naquilo que mais importa?

Que rancores você guarda? Quais são suas desculpas de praxe para deixar de ser o marido, pai, filhoe portador do sacerdócio que você sabe que deveria ser? O que distrai sua atenção dos seus deveresou impede que você magnifique seu chamado com maior diligência?

Evitar a DistraçãoÀs vezes aquilo que desvia nossa atenção não é algo mau em si; costuma até nos fazer sentir bem.

É possível até que boas coisas venham em excesso. Um exemplo pode ser o do pai ou avô que passahoras pesquisando seus antepassados ou criando um blog, mas que negligencia ou evita passarmomentos bons ou significativos com os próprios filhos e netos. Outro é o do jardineiro que gastavários dias arrancando ervas daninhas dos canteiros, mas ignora as ervas daninhas espirituais queameaçam sufocar sua alma.

Até alguns programas da Igreja podem tornar-se uma distração, se os levarmos a extremos epermitirmos que ocupem nosso tempo e atenção à custa daquilo que mais importa. Precisamos terequilíbrio na vida.

Quando amamos de verdade Nosso Pai Celestial e Seus filhos, demonstramos esse amor por meio dasnossas ações. Perdoamo-nos mutuamente e procuramos fazer o bem, pois o nosso “velho [eu] foicom [Cristo] crucificado”.2 “[Visitamos] os órfãos e as viúvas nas suas tribulações” e nos guardamos“da corrupção do mundo”.3

Meus queridos irmãos do sacerdócio, vivemos nos últimos dias. O evangelho de Jesus Cristo foirestaurado à Terra. As chaves do sacerdócio de Deus foram dadas novamente ao homem. Vivemosuma era de expectativa e de preparação, que Deus nos confiou para preparar a nós, nossa família enosso mundo para a alvorada que se aproxima — o dia em que o Filho de Deus “descerá do céu comalarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus”4 e estabelecerá o Seu reino milenar.

Foi-nos confiado o santo sacerdócio e nos foi dada a responsabilidade, o poder e o direito de agirmoscomo representantes do Rei Celestial.

Essas são as coisas que mais importam. Essas são as coisas de valor eterno que merecem nossaatenção.

Não podemos, nem devemos, nos permitir ser distraídos do nosso dever sagrado. Não podemos, nemdevemos, perder a essência daquilo que mais importa.

NeemiasNo Velho Testamento, Neemias é um grande exemplo de compromisso e enfoque em uma tarefaimportante. Ele era um israelita que vivia exilado na Babilônia e servia como copeiro do rei. Certo dia,o rei perguntou a Neemias porque ele estava tão triste. Neemias respondeu: “Como não estaria tristeo meu rosto, estando a cidade, o lugar dos [túmulos] de meus pais, assolada, e tendo sidoconsumidas as suas portas a fogo?”5

Ao ouvir isso, o coração do rei se enterneceu e ele autorizou Neemias a voltar a Jerusalém ereconstruir a cidade. Todavia, nem todos ficaram felizes com essa ideia. De fato, vários governantes

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vizinhos de Jerusalém desagradaram-se “extremamente que alguém viesse a procurar o bem dosfilhos de Israel”.6 Esses homens “arderam em ira; e escarneceram dos judeus”.7

Com destemor, Neemias não deixou que a resistência o distraísse. Em vez disso, ele organizou seusrecursos e mão de obra e prosseguiu reconstruindo a cidade, “porque o coração do povo se inclinavaa trabalhar”.8

Porém, quanto mais as muralhas subiam, mais se intensificava a resistência. Os inimigos de Neemiasameaçaram, conspiraram e escarneceram. As ameaças eram reais e se tornaram tão assustadoras queNeemias confessou: “Todos eles procuravam atemorizar-nos”.9 Apesar do perigo e da persistenteameaça de invasão, a obra progredia. Foi uma época de apreensão, de modo que todo trabalhador“trazia a sua espada cingida aos lombos, e [edificava]”.10

Quanto mais progredia a obra, mais os inimigos de Neemias se desesperavam. Quatro vezesimploraram a ele que saísse da segurança da cidade para encontrá-los, sob o pretexto de resolveremo conflito, mas Neemias sabia que seu intento era causar-lhe dano. Todas as vezes que seaproximavam dele, sua resposta era a mesma: “Faço uma grande obra, de modo que não podereidescer”.11

Que resposta notável! Com tal propósito claro e imutável e com essa firme resolução, os muros deJerusalém subiram e foram espantosamente reconstruídos em apenas 52 dias.12

Neemias recusava-se a permitir que distrações o desviassem daquilo que o Senhor queria que elefizesse.

Não DesceremosMotivam-me e inspiram-me os muitos fiéis portadores do sacerdócio de hoje que têm semelhantefirmeza de propósito. Assim como Neemias, vocês amam o Senhor e procuram magnificar osacerdócio que possuem. O Senhor os ama e atenta para a pureza de seu coração e para a constânciade sua resolução. Ele os abençoa por sua fidelidade, dirige seus passos e usa seus dons e talentos naedificação de Seu reino aqui na Terra.

No entanto, nem todos são como Neemias. Ainda há muito que melhorar.

Imagino, meus queridos irmãos do sacerdócio, o que poderíamos realizar se todos nós, como o povode Neemias, “[nos inclinássemos] a trabalhar”. Imagino o que poderíamos realizar se “[acabássemos]com as coisas de menino”13 e nos entregássemos de corpo e alma a nos tornarmos dignosportadores do sacerdócio e verdadeiros representantes do Senhor Jesus Cristo.

Pensem só no que poderia ser concretizado em nossa vida pessoal e profissional, em nossa família eem nossa ala ou ramo. Imaginem como o reino de Deus cresceria em toda a Terra. Pensem em comoo mundo se transformaria para melhor se cada portador do sacerdócio de Deus cingisse seus lombose vivesse de acordo com seu verdadeiro potencial, e se convertesse profundamente em um verdadeiroe fiel homem do sacerdócio, comprometido com a edificação do reino de Deus.

É fácil nos distrairmos e ficarmos concentrados em uma lâmpada queimada ou nas ações grosseirasde pessoas, sejam quais forem seus motivos. Entretanto, considerem o poder que teríamos comoindivíduos e como portadores do sacerdócio se, em resposta a cada tentativa de desviar nosso focoou baixar nossos padrões, respondêssemos: “Faço uma grande obra, de modo que não podereidescer”.

Esta é uma época de grandes desafios e de grandes oportunidades. O Senhor procura homens comoNeemias: irmãos fiéis que cumpram o juramento e o convênio do sacerdócio. Ele busca almasresolutas que diligentemente realizem a obra de edificação do reino de Deus; que, ao se defrontaremcom a oposição e a tentação, digam em seu coração: “Faço uma grande obra, de modo que nãopoderei descer”.

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Que diante da provação e do sofrimento, respondam: “Faço uma grande obra, de modo que nãopoderei descer”.

E afrontados pelo escárnio e a reprovação, proclamem: “Faço uma grande obra, de modo que nãopoderei descer”.

Nosso Pai Celestial Se preocupa com os que se recusam a permitir que as trivialidades impeçam suabusca pelo que é eterno. Ele busca aqueles que não permitem que o fascínio do conforto ou asarmadilhas do adversário os distraiam da obra que Ele lhes deu para executar. Ele procura aquelescujas ações estão em conformidade com suas palavras — que digam com convicção: “Faço umagrande obra, de modo que não poderei descer”.

Uma Grande Obra a RealizarPresto solene testemunho de que Deus vive e zela por todos nós individualmente. Ele estenderá amão e susterá os que se erguerem e portarem o sacerdócio com honra, pois nestes últimos dias Eletem uma grande obra para executarmos.

Este evangelho não provém do homem. A doutrina da Igreja não é a melhor interpretação possívelque alguém tem das escrituras antigas. É a verdade dos céus revelada pelo próprio Deus.Testifico-lhes que Joseph Smith viu o que disse que viu. Verdadeiramente ele contemplou os céus ecomungou com Deus, o Pai, com o Filho e com anjos.

Presto testemunho de que o Pai Celestial fala àqueles que O buscam em espírito e em verdade. Soutestemunha ocular e alegremente testifico que, em nossos dias, Deus fala por meio de Seu profeta,vidente e revelador, sim, Thomas S. Monson.

Meus queridos irmãos, como Neemias, temos uma grande obra para realizar. Podemos contemplar ohorizonte de nossa própria época. Minha fervorosa oração é que, apesar das tentações, sejam quaisforem suas origens, nunca baixemos o nível de nossos padrões; que apesar das distrações, nãopercamos o foco do que mais importa; que resolutamente estejamos juntos, ombro a ombro, aoportarmos com valentia o estandarte do Senhor Jesus Cristo.

Oro para que sejamos dignos do santo sacerdócio do Deus Todo-Poderoso e, como homens, ergamosa cabeça e elevemos com firmeza nossa voz, proclamando ao mundo: “Fazemos uma grande obra, demodo que não poderemos descer”. No nome sagrado de Jesus Cristo. Amém.

Notas1. Doutrina e Convênios 121:46.2. Romanos 6:6.3. Tradução de Joseph Smith, Tiago 1:27.4. 1 Tessalonicenses 4:16.5. Neemias 2:3.6. Neemias 2:10.7. Ver Neemias 4:1.8. Neemias 4:6.9. Neemias 6:9.

10. Neemias 4:18.11. Neemias 6:3.12. Ver Neemias 6:15.13. 1 Coríntios 13:11.

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