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Norma Portuguesa

NP EN 10083-2 2012

Aços para têmpera e revenido Parte 2: Condições técnicas de fornecimento para aços não ligados Aciers pour trempe et revenu Partie 2: Conditions techniques de livraison des aciers non alliés Steels for quenching and tempering Part 2: Technical delivery conditions for non alloy steels

ICS 77.140.10; 77.140.45 CORRESPONDÊNCIA Versão portuguesa da EN 10083-2:2006

HOMOLOGAÇÃO Termo de Homologação n.º 328/2012 de 2012-11-28 ELABORAÇÃO CATIM EDIÇÃO dezembro de 2012 CÓDIGO DE PREÇO X010

IPQ reprodução proibida

Rua António Gião, 2 2829-513 CAPARICA PORTUGAL

Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101 E-mail: [email protected] Internet: www.ipq.pt

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Preâmbulo nacional À Norma Europeia EN 10083-2:2006 foi dado o estatuto de Norma Portuguesa em 2006-12-19 (Termo de Adoção n.º 1737/2006 de 2006-12-19).

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NORMA EUROPEIA EN 10083-2

EUROPÄISCHE NORM

NORME EUROPÉENNE

EUROPEAN STANDARD agosto 2006

CEN

Comité Europeu de Normalização Europäisches Komitee für Normung Comité Européen de Normalisation

European Committee for Standardization

Secretariado Central: Avenue Marnix 17, B-1000 Bruxelas 2006 CEN Direitos de reprodução reservados aos membros do CEN

Ref. nº EN 10083-2:2006 Pt

ICS: 77.140.10 Substitui a EN 10083-2:1991

Versão portuguesa

Aços para têmpera e revenido Parte 2: Condições técnicas de fornecimento para aços não ligados

Vergütungsstähle Teil 2: Technische Lieferbedingungen für unlegierte Stähle

Aciers pour trempe et revenu Partie 2: Conditions techniques de livraison des aciers non alliés

Steels for quenching and tempering Part 2: Technical delivery conditions for non alloy steels

A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN 10083-2:2006, e tem o mesmo estatuto que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade. Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2006-06-30. Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define as condições de adoção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação. Podem ser obtidas listas atualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN. A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais. Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia e Suíça

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Sumário Página

Preâmbulo nacional ................................................................................................................................. 2

Preâmbulo ................................................................................................................................................ 6

1 Objetivo e campo de aplicação ............................................................................................................ 7

2 Referências normativas ........................................................................................................................ 7

3 Termos e definições .............................................................................................................................. 8

4 Classificação e designação .................................................................................................................... 8

4.1 Classificação ........................................................................................................................................ 8

4.2 Designação........................................................................................................................................... 8

5 Informação a ser fornecida pelo cliente .............................................................................................. 8

5.1 Informações obrigatórias ..................................................................................................................... 8

5.2 Opções ................................................................................................................................................. 9

6 Processo de fabrico ............................................................................................................................... 9

6.1 Generalidades ...................................................................................................................................... 9

6.2 Desoxidação......................................................................................................................................... 10

6.3 Tratamento térmico e estado da superfície no fornecimento ............................................................... 10

6.4 Separação por vazamento .................................................................................................................... 10

7 Requisitos .............................................................................................................................................. 10

7.1 Composição química, temperabilidade e propriedades mecânicas ...................................................... 10

7.2 Maquinabilidade .................................................................................................................................. 11

7.3 Aptidão ao corte de produtos semiacabados e varões.......................................................................... 11

7.4 Estrutura .............................................................................................................................................. 12

7.5 Sanidade interna .................................................................................................................................. 12

7.6 Qualidade da superfície ....................................................................................................................... 12

7.7 Dimensões, tolerâncias nas dimensões e forma ................................................................................... 13

8 Inspeção ................................................................................................................................................. 13

8.1 Procedimentos de ensaios e tipos de documentos ............................................................................... 13

8.2 Frequência dos ensaios ........................................................................................................................ 13

8.3 Ensaios a serem realizados para inspeção específica ........................................................................... 13

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9 Preparação das amostras e dos provetes ............................................................................................. 14

9.1 Seleção e preparação das amostras para composição química ............................................................. 14

9.2 Localização e orientação das amostras e provetes para ensaios mecânicos ......................................... 14

9.3 Localização e preparação de provetes para ensaios de dureza e endurecimento .................................. 14

9.4 Identificação de amostras e provetes .................................................................................................... 14

10 Métodos de ensaio ................................................................................................................................ 14

10.1 Análise química .................................................................................................................................. 14

10.2 Ensaios mecânicos .............................................................................................................................. 14

10.3 Ensaios de dureza e temperabilidade .................................................................................................. 14

10.4 Contra-ensaios .................................................................................................................................... 15

11 Marcação, etiquetagem, embalagem.................................................................................................. 15

Anexo A (normativo) Opções .................................................................................................................... 37

Anexo B (informativo) Comparação de classes de aço especificadas na presente Norma Europeia e na ISO 683-1:1987 e outras classes de aço previamente normalizadas a nível nacional 39

Bibliografia ............................................................................................................................................... 40

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Preâmbulo A presente Norma Europeia foi elaborada pelo Comité Técnico ECISS/TC 23, “Steels for heat treatment, alloy steels and free-cutting steels - Qualities and dimensions”, cujo secretariado é assegurado pelo DIN.

A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto idêntico, seja por adoção, o mais tardar em Fevereiro de 2007, e as normas nacionais divergentes devem ser anuladas, o mais tardar em Fevereiro de 2007.

A presente Norma substitui a EN 10083-2:1991.

Em conjunto com a parte 1 e a parte 3 desta norma, esta parte 2 é a revisão das seguintes normas europeias:

EN 10083-1:1991 +A1:1996 Quenched and tempered steels – Part 1: Technical delivery conditions for special

EN 10083-2:1991 +A1:1996 Quenched and tempered steels – Part 2: Technical delivery conditions for unalloyed quality steels

EN 10083-3:1995 Quenched and tempered steels – Part 3: Technical delivery conditions for boron steels

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EURONORM 86-70 Flame and induction hardening steels – Quality specifications

De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suécia e Suíça.

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1 Objetivo e campo de aplicação Esta parte da EN 10083, em conjunto com a parte 1, especifica as condições técnicas de fornecimento para:

− produtos semiacabados, conformados a quente por exemplo blumes, biletes, brames (ver Notas 2 e 3 da EN 10083-1:2006, secção 1),

− barras (ver Nota 2 da EN 10083-1:2006, secção 1),

− varões,

− planos largos,

− bandas e folhas/chapas laminadas a quente,

− forjados (ver Nota 2 da EN 10083-1:2006, secção 1),

fabricados a partir de aços não ligados de têmpera direta para os produtos temperados e revenidos e de aços não ligados por têmpera por chama e por indução e fornecidos num estado de tratamento térmico indicado para os diferentes tipos de produtos no Quadro 1, linhas 2 a 7, e num estado de superfície indicado no Quadro 2.

Geralmente, estes aços são destinados à fabricação de peças mecânicas temperadas e revenidas ou à fabricação de peças mecânicas temperadas por indução ou por chama, mas também podem ser utilizadas no estado normalizado.

Os requisitos ao nível de propriedades mecânicas indicados na presente Norma europeia estão limitados às dimensões indicadas nos Quadros 9 e 10.

NOTA: A presente Norma não se aplica a produtos em aço transformados a frio. Os produtos em aço transformados a frio estão abrangidos pelas normas EN 10277-1 e EN 10277-5.

Em casos especiais, as variações ou adições às condições técnicas de fornecimento poderão ser acordadas no ato da consulta e encomenda (ver Anexo A).

2 Referências normativas Os documentos a seguir referenciados são indispensáveis para a aplicação da presente Norma. Para as referências datadas apenas se aplica a edição citada. Para as referências não datadas, aplica-se a última edição do documento referido (incluindo as emendas).

EN 10002-1 Metallic materials – Tensile testing – Part 1: Method of test at ambient temperature

EN 10020 Definition and classification of grades of steel

EN 10027-1 Designation systems for steels – Part 1: Steel names

EN 10027-2 Designation systems for steel – Part 2: Numerical system

EN 10045-1 Metallic materials – Charpy impact test – Part 1: Test method

EN 10083-1:2006 Steels for quenching and tempering – Part 1: General technical delivery conditions

EN 10160 Ultrasonic testing of steel flat product of thickness equal or greater than 6 mm (reflection method)

EN 10163-2 Delivery requirements for surface condition of hot-rolled steel plates, wide flats and sections – Part 2: Plate and wide flats

EN 10204 Metallic products – Types of inspection documents

EN 10221 Surface quality classes for hot-rolled bars and rods – Technical delivery conditions

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CR 10261 ECISS Information Circular 11 – Iron and steel – Review of available methods of chemical analysis

EN 10308 Non destructive testing – Ultrasonic testing of steel bars

EN ISO 377 Steel and steel products – Location and preparation of samples and test pieces for mechanical testing (ISO 377:1997)

EN ISO 642 Steel – Hardenability test by end quenching (Jominy test) (ISO 642:1999)

EN ISO 643 Steels – Micrographic determination of the apparent grain size (ISO 643:2003)

EN ISO 3887 Steels – Determination of depth of decarburization (ISO 3887:2003)

EN ISO 6506-1 Metallic materials – Brinell hardness test – Part 1: Test method (ISO 6506-1:2005)

EN ISO 6508-1:2005 Metallic materials – Rockwell hardness test – Part 1: Test method (scales A, B, C, D, E, F, G, H, K, N, T) (ISO 6508-1:2005)

EN ISO 14282 Steel and iron – Sampling and preparation of samples for the determination of chemical composition (ISO 14284:1996)

EN ISO 18265 Metallic materials – Conversion of hardness values (ISO 18265:2003)

3 Termos e definições Para os fins da presente Norma Europeia, aplicam-se os termos e definições dados na EN 10083-1:2006.

4 Classificação e designação

4.1 Classificação

As classes de aço C35, C40, C45, C55 e C60 são classificadas de acordo com a EN 10020 como aços de qualidade não ligados e as outras como aços especiais não ligados.

4.2 Designação

4.2.1 Designação simbólica

Para as classes de aço abrangidas pela presente Norma Europeia, a designação simbólica dos aços indicadas nos Quadros correspondentes foram atribuídas de acordo com a EN 10027-1.

4.2.2 Designação numérica

Para as classes de aço abrangidas pela presente Norma Europeia, a designação numérica dos aços indicadas nos Quadros correspondentes foram atribuídas de acordo com a EN 10027-2.

5 Informação a ser fornecida pelo cliente

5.1 Informações obrigatórias

Ver a EN 10083-1:2006,5.1.

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5.2 Opções

Esta Norma especifica um certo número de opções enumeradas de seguida. Se o cliente não indicar que deseja aplicar uma ou várias destas opções, o fabricante deve fornecer os produtos de acordo com a especificação de base.

a) um estado específico (ver 6.3.2);

b) um estado de superfície específico (ver 6.3.3);

c) controlo da análise do produto (ver 7.1.2.2 e A.6);

d) condição de temperabilidade (+H, +HH, +HL) para aços especiais (ver 7.1.3) e se acordado, as informações relativas aos cálculos de temperabilidade (ver 10.3.2);

e) controlo das propriedades mecânicas dos provetes de referência no estado temperado e revenido (+QT) ou normalizado (+N) (ver A.1 e A.2);

f) requisitos relativos a grão fino (ver 7.4 e A.3);

g) requisitos relativos ao teor de inclusões não metálicas em aços especiais (ver 7.4 e A.4);

h) requisitos relativos à sanidade interna (ver 7.5 e A.5);

i) requisitos relativos à qualidade da superfície (ver 7.6.3);

j) requisitos relativos à profundidade de descarburação admissível (ver 7.6.4);

k) aptidão das barras e fio máquina para estiramento a frio (ver 7.6.5);

l) requisitos relativos à eliminação de defeitos de superfície (ver 7.6.6);

m) o controlo do estado da superfície e das dimensões deve ser realizado pelo comprador nas instalações do fabricante (ver 8.1.4);

n) requisitos relativos a marcação especial do produto (ver Secção 11 e A.7);

EXEMPLO: 20 barras redondas com diâmetro nominal 20 mm e comprimento nominal 8000 mm de acordo com a EN 10060 fabricadas em aço da classe C45E (1.1191), de acordo com a EN 10083-2 no estado de tratamento térmico +A, certificado de inspeção 3.1 conforme especificado na EN 10204.

20 barras redondas EN 10060 - 20×8000 EN 10083-2 – C45E+A EN 10204 – 3.1

ou

20 barras redondas EN 10060 – 20 × 8000 EN 10083-2 – 1.1191+A EN 10204 – 3.1

6 Processo de fabrico

6.1 Generalidades

O processo de fabrico do aço e dos produtos é deixado ao critério do fabricante, com as restrições indicadas nos requisitos de 6.2 e 6.4.

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6.2 Desoxidação

Todos os aços devem ser calmados.

6.3 Tratamento térmico e estado da superfície no fornecimento

6.3.1 Estado não tratado

Salvo acordo em contrário no ato da consulta e encomenda, os produtos devem ser fornecidos no estado não tratado, isto é, trabalhado a quente.

NOTA: Dependendo da forma e dimensões do produto, nem todas as classes de aço podem ser fornecidas trabalhados a quente, estado não tratado (por exemplo classe de aço C60).

6.3.2 Estado de tratamento térmico específico

Se acordado no ato da consulta e encomenda, os produtos devem ser fornecidos num dos estados de tratamento térmico indicado no Quadro 1, linhas 3 a 7.

6.3.3 Estado de superfície específica

Se acordado no ato da consulta e encomenda, os produtos devem ser fornecidos numa das condições de superfície específica indicada no Quadro 2, linhas 3 a 7

6.4 Separação por vazamento

Os produtos devem ser fornecidos separados por vazamento.

7 Requisitos

7.1 Composição química, temperabilidade e propriedades mecânicas

7.1.1 Generalidades

O Quadro 1 apresenta as combinações de estados habituais de tratamento térmico no fornecimento, e nos Quadros 3 a 10 estão especificadas as formas de produtos e os requisitos.

Exceto no caso em que os aços especiais são encomendados no estado temperado e revenido, os aços especiais poderão ser fornecidos com ou sem requisitos de temperabilidade (ver Quadro 1, colunas 8 e 9).

7.1.2 Composição química

7.1.2.1 A composição química determinada pela análise do vazamento deve estar conforme os valores apresentados no Quadro 3.

7.1.2.2 Os desvios admissíveis entre os valores limite da análise do vazamento e os valores da análise do produto estão apresentados no Quadro 4.

A análise do produto deve ser realizada caso seja especificada no ato da consulta e encomenda (ver A.6).

7.1.3 Temperabilidade

Quando o aço é encomendado através utilização dos símbolos de requisitos de temperabilidade normal (+H) ou restrita (+HL, +HH), devem ser aplicados os valores de temperabilidade indicados no Quadro 5, Quadro 6 ou Quadro 7.

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7.1.4 Propriedades mecânicas

Quando o aço é encomendado sem requisitos de temperabilidade, os requisitos de propriedades mecânicas especificados nos Quadros 9 ou Quadro 10 aplicam-se ao estado de tratamento térmico específico aplicável.

Neste caso, os valores de temperabilidade especificados no Quadro 5 para aços especiais são dados apenas a título indicativo.

Os valores de propriedades mecânicas dados nos Quadros 9 e 10 aplicam-se a provetes no estado temperado e revenido ou normalizado que tenham sido retirados e preparados conforme a EN 10083-1:2006, Figura 1 ou Figura 2 e 3 (ver também a nota de rodapé do Quadro 1).

Para barras de aço de espessura > 10 mm ou varões de diâmetro > 100 mm no estado normalizado (+N), poderá ser acordado no ato da consulta e encomenda que em vez do ensaio de tração, seja realizado o ensaio de dureza na mesma zona, ou seja indicada uma outra zona de onde se retire a amostra para o ensaio de tração. O ensaio de dureza deverá ser realizado, e a partir deste poderão ser calculados os valores de tensão de rotura de acordo com a EN ISO 18265. O valor de tensão de rotura calculado deve estar conforme com o Quadro 10.

7.1.5 Dureza da superfície

Para a dureza das zonas superficiais temperadas dos aços especiais para temperar por chama ou por indução, aplicam-se as especificações do Quadro 11.

7.2 Maquinabilidade

Todos os aços fornecidos no estado recozido (+A) são maquináveis. Quando for requerida uma melhor maquinabilidade, deverão ser encomendadas classes com uma gama de enxofre especificada e/ou com um tratamento específico para melhorar a maquinabilidade (por exemplo tratamento com Ca), ver também Quadro 3, nota de rodapé c.

7.3 Aptidão ao corte de produtos semiacabados e de varões

7.3.1 Nas condições adequadas (ausência de picos de tensão localizados, pré-aquecimentos, aplicação de lâminas com perfil adaptado ao do produto, etc), todos os aços são aptos ao corte no estado recozido (+A) e normalizado (+N).

7.3.2 As classes de aço C45, C45E, C45R, C50E, C50R, C55, C55E, C55R, C60, C60E, C60R e 28Mn6 (ver Quadro 8) e as correspondentes classes com requisitos de temperabilidade (ver Quadros 5 a 7) também são aptas ao corte dentro de condições adequadas se forem fornecidas no estado “tratado para melhorar a aptidão ao corte (+S)” com os requisitos de dureza conforme especificado no Quadro 8.

7.3.3 Dentro de condições adequadas, as classes de aço C22E, C22R, C35, C35E, C35R, C40, C40E e C40R (ver Quadro 8) e as classes correspondentes com requisitos de temperabilidade (ver Quadros 5 a 7) são aptas ao corte no estado não tratado.

A aptidão ao corte poderá também ser assumida para as classes de aço C45, C45E e C45R com dimensões superiores a 80 mm e no estado não tratado.

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7.4 Estrutura

7.4.1 Salvo acordo em contrário no ato da consulta e encomenda, o tamanho do grão deve ser deixado ao critério do fabricante. Se for requerida uma estrutura de grão fino de acordo com um tratamento de referência, deve ser encomendado o requisito especial A.3.

Se os aços C35E, C35R, C45E, C45R, C50E, C50R, C55E e C55R são destinados para têmpera por chama ou indução, em qualquer caso deve ser encomendado o requisito especial A.3.

7.4.2 Os aços especiais devem ter um grau de pureza correspondente à qualidade de aços especiais (ver A.4 e EN 10083-1:2006, anexo E).

7.5 Sanidade interna

Quando adequado, devem ser acordados no ato da consulta e encomenda requisitos relativos à sanidade interna dos produtos, se possível com referência a normas Europeias. A EN 10160 especifica requisitos de ensaios por ultrasons em produtos planos de espessura igual ou superior a 6 mm e a EN 10308 especifica requisitos para ensaios por ultrasons de barras de aço (ver A.5).

7.6 Qualidade da superfície

7.6.1 Todos os produtos devem ter uma superfície lisa de acordo com o processo de fabrico utilizado. Ver também 6.3.3.

7.6.2 Imperfeições superficiais menores que poderão ocorrer nas condições normais de fabrico, tais como ranhuras longitudinais provocadas por incrustação de calamina nos produtos laminados a quente, não devem ser consideradas como defeitos.

7.6.3 Quando adequado, devem ser acordados no ato da consulta e encomenda requisitos relativos à qualidade da superfície, se possível com referência a normas Europeias.

Salvo acordo em contrário no ato da consulta e encomenda, as folhas/chapas e os planos largos são fornecidos com estado de superfície classe A, subclasse 1, de acordo com a EN 10163-2.

Salvo acordo em contrário no ato da consulta e encomenda, as barras e os varões são fornecidos com estado de superfície classe A de acordo com a EN 10221.

7.6.4 Os requisitos relativos à profundidade de descarburação admissível poderão ser acordados no ato da consulta e encomenda para aços especiais.

A profundidade de descarburação deve ser determinada de acordo com o método micrográfico especificado na EN ISO 3887.

7.6.5 Se for requerida a aptidão das barras e varões ao estiramento a frio, essa aptidão deve ser acordada no ato da consulta e encomenda.

7.6.6 A remoção de defeitos de superfície por soldadura só deve ser permitida com a aprovação do cliente ou do seu representante.

Se forem reparadas descontinuidades de superfície, o método e a profundidade máxima de remoção devem ser acordados no ato da consulta e encomenda.

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7.7 Dimensões, tolerâncias nas dimensões e de forma

As dimensões nominais, tolerâncias nas dimensões e de forma para os produtos devem ser acordadas no ato da consulta e encomenda, se possível, com referência a normas de dimensões aplicáveis (ver EN 10083-1:2006, Anexo D).

8 Inspeção

8.1 Procedimentos de ensaios e tipos de documentos

8.1.1 Os produtos conformes a presente Norma Europeia devem ser encomendados e fornecidos com um dos documentos de inspeção especificados na EN 10204. O tipo de documento deve ser acordado no ato da consulta e encomenda. Se a encomenda não contiver qualquer especificação relativa ao tipo de documento, deve ser fornecido um relatório de ensaio.

8.1.2 Para as informações a incluir no relatório de ensaios, ver a EN 10083-1:2006, 8.1.2.

8.1.3 Para as informações a incluir num certificado ou relatório de inspeção, ver a EN 10083-1:2006, 8.1.3.

8.1.4 Salvo acordo em contrário no ato da consulta e encomenda, o controlo da qualidade de superfície e das dimensões deve ser realizado pelo fabricante.

8.2 Frequência dos ensaios

8.2.1 Amostragem

A amostragem deve estar de acordo com o Quadro 12.

8.2.2 Unidades de ensaio

As unidades de ensaio e a sua extensão deve estar de acordo com o Quadro 12.

8.3 Ensaios a serem realizados para inspeção específica

8.3.1 Verificação da temperabilidade, dureza e propriedades mecânicas

Para os aços encomendados sem requisitos de temperabilidade, isto é, sem os símbolos +H, +HH ou +HL na sua designação, os requisitos de dureza ou propriedades mecânicas especificados no Quadro 1, coluna 8, subsecção 2 para o estado aplicável devem ser verificados, com a seguinte exceção: Os requisitos indicados no Quadro 1, nota de rodapé a) (propriedades mecânicas de provetes de referência), só devem ser verificados se forem mencionados os requisitos adicionais A.1 ou A.2 no ato da encomenda.

Para os aços especiais encomendados com os símbolos +H, +HH ou +HL na sua designação (ver Quadros 5 a 7), só devem ser verificados os requisitos de temperabilidade conforme indicado nos Quadros 5, 6 e 7, salvo acordo em contrário.

8.3.2 Inspeção visual e dimensional

Deve ser inspecionado um número de produtos suficiente para se assegurar o cumprimento com a especificação.

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NP EN 10083-2 2012

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9 Preparação das amostras e dos provetes

9.1 Seleção e preparação das amostras para análise química

A preparação das amostras para a análise do produto deve ser efetuada de acordo com a EN ISO 14284.

9.2 Localização e orientação das amostras e provetes para ensaios mecânicos

9.2.1 Preparação de amostras

A preparação das amostras deve ser efetuada de acordo com o Quadro 12 e com a EN 10083-1:2006, 9.2.1.

9.2.2 Preparação dos provetes

Os provetes devem ser preparados de acordo com o Quadro 12 e a EN 10083-1:2006,9.2.2.

9.3 Localização e preparação de provetes para ensaios de dureza e temperabilidade

Ver Quadro 12.

9.4 Identificação de amostras e provetes

As amostras e provetes devem ser marcados de forma que sejam reconhecidos os produtos originais e a sua localização e orientação no produto.

10 Métodos de ensaio

10.1 Análise química

Ver a EN 10083-1:2006, 10.1.

10.2 Ensaios mecânicos

Ver o Quadro 12 e a EN 10083-1:2006, 10.2.

10.3 Ensaios de dureza e temperabilidade

10.3.1 Dureza nos estados de tratamento +A e +S

Para os produtos nos estados de tratamento +A (recozido) e +S (tratamento para melhor aptidão ao corte), a dureza deve ser medida conforme a EN ISO 6506-1.

10.3.2 Ensaio de temperabilidade

Dependendo da disponibilidade o fabricante tem a opção de verificar a temperabilidade por cálculo. O método de cálculo é deixado ao critério do fabricante. Se acordado no ato da consulta e encomenda, o fabricante deve fornecer informação suficiente sobre o cálculo ao cliente para poder confirmar o resultado.

Se a fórmula de cálculo não estiver disponível ou em caso de litígio deve ser realizado um ensaio de temperabilidade de têmpera final de acordo com a EN ISO 642. A temperatura de têmpera deve estar de acordo com o Quadro 13. Os valores de dureza devem ser determinados de acordo com a EN ISO 6508-1, escala C.

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10.3.3 Dureza da superfície

A dureza da superfície dos aços após têmpera por chama ou indução (ver Quadro 11) deve ser determinada de acordo com a EN ISO 6508-1, escala C.

10.4 Contra-ensaios

Var a EN 10083-1, 10.4.

11 Marcação, etiquetagem, embalagem O fabricante deve marcar os produtos ou os atados ou caixas de forma adequada de forma que seja possível determinar o vazamento, a classe do aço e a origem do fornecimento (ver A.7).

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NP EN 10083-2 2012

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Quadro 2 – Estado de superfície no fornecimento

1 2 3 4 5 6 7 8 9

1 Estado de superfície no

fornecimento Símbolo

× significa que geralmente é aplicável a Notas

Produtos semiacaba-

dos (tais como

blumes, bilhetes)

Barras Varão Produtos planos

Forjagem por impacto e queda (ver Nota 2 da

EN10083-1:2006, secção 1)

2 Salvo acordo em contrário

Trabalhado a quente

Nenhum ou +HW × × × × × -

3

Condições específicas de fornecimento por acordo

Vazado em contínuo

sem forma +CC × - - - - -

4 Trabalhado a quente e decapado

+PI × × × × × a)

5 Trabalhado a quente e granalhado

+BC × × × × × a)

6

Trabalhado a quente e desbaste da superfície

+RM - × × - × -

7 Outros a) Adicionalmente, poderá ser acordado que os produtos sejam oleados ou, quando aplicável, tratados por cal ou fosfatados.

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NP EN 10083-2 2012

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NP EN 10083-2 2012

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Quadro 4 – Desvios permitidos à análise do produto a partir dos limites da análise do vazamento indicados no Quadro 3

Elemento Teor máximo admissível de acordo com a análise do vazamento

Desvio admissível a)

% em massa % em massa

C

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Si ≤0,40 +0,03

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S ≤0,045 +0,005b)

Cr ≤0,40 +0,05

Mo ≤0,10 +0,03

Ni ≤0,40 +0,05 a) ± Significa que, no mesmo vazamento, poderá ocorrer um desvio acima do valor máximo ou abaixo do valor mínimo do

intervalo especificado no Quadro 3, mas nunca os dois em simultâneo. b) Para aços com uma gama de enxofre especificada (0,020 % a 0,040 % de acordo com a análise do vazamento) o desvio

permitido é de ± 0,005 %.

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NP EN 10083-2 2012

p. 20 de 40

Quadro 5 – Valores limite para a dureza na escala Rockwell C para classes de aço especiais com temperabilidade especificada (grau +H)

Designação do aço Símbolo Limites do intervalo a)

Dureza HRC a uma distancia, em mm, desde a extremidade temperada do provete de

Simbólica Numérica 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 13 15 20 25 30

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+ H máx. 60 60 59 57 53 47 39 34 31 30 29 28 27 - - -

mín. 51 46 35 27 25 24 23 22 21 20 - - - - - -

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+ H máx. 62 61 61 60 57 51 44 37 34 33 32 31 30 - - -

mín. 55 51 37 30 28 27 26 25 24 23 22 21 20 - - -

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+ H máx. 63 62 61 60 58 55 50 43 36 35 34 33 32 31 29 28

mín. 56 53 44 34 31 30 30 29 28 27 26 25 24 23 20 -

C55E

C55R

1.1203

1.1209

+ H máx. 65 64 63 62 60 57 52 45 37 36 35 34 33 32 30 29

mín. 58 55 47 37 33 32 31 30 29 28 27 26 25 24 22 20

C60E

C60R

1.1221

1.1223

+ H máx. 67 66 65 63 62 59 54 47 39 37 36 35 34 33 31 30

mín. 60 57 50 39 35 33 32 31 30 29 28 27 26 25 23 21

1,5 3 5 7 9 11 13 15 20 25 30 35 40 45 50 -

28Mn6 1.1170 + H máx. 54 53 51 48 44 41 38 35 31 29 27 26 25 25 24 -

mín. 45 42 37 27 21 - - - - - - - - - - -

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NP EN 10083-2 2012

p. 21 de 40

Quadro 6 – Valores limite para a dureza na escala Rockwell C para classes de aço especiais com bandas de dispersão de temperabilidade limitadas (graus +HH e +HL)

Designação do aço Símbolo Distância em mm desde a extremidade temperada Dureza HRC

Simbólica Numérica 1 4 5

C35E 1.1181 +HH4 - 34 a 53 -

+HH14 51 a 58 34 a 53 -

C35R 1.1180 +HL4 - 24 a 43 -

+HL14 48 a 55 24 a 43 -

C40E 1.1186 +HH4 - 38 a 57 -

+HH14 54 a 60 38 a 57 -

C40R 1.1189 +HL4 - 27 a 46 -

+HL14 51 a 57 27 a 46 -

C45E 1.1191 +HH4 - 41 a 60 -

+HH14 57 a 62 41 a 60 -

C45R 1.1201 +HL4 - 30 a 49 -

+HL14 55 a 60 30 a 49 -

C50E 1.1206 +HH5 - - 40 a 58

+HH15 58 a 63 - 40 a 58

C50R 1.1241 +HL5 - - 31 a 49

+HL15 56 a 61 - 31 a 49

C55E 1.1203 +HH5 - - 42 a 60

+HH15 60 a 65 - 42 a 60

C55R 1.1209 +HL5 - - 33 a 51

+HL15 58 a 63 - 33 a 51

C60E 1.1221 +HH5 - - 44 a 62

+HH15 62 a 67 - 44 a 62

C60R 1.1223 +HL5 - - 35 a 53

+HL15 60 a 65 - 35 a 53

Quadro 7 – Valores limite para a dureza na escala Rockwell C para a classe de aço especial 28Mn6 com banda de dispersão de temperabilidade limitada (grau +HH e +HL)

Designação do aço Símbolo Limites do intervalo

Dureza HRC a uma distancia, em mm, desde a extremidade temperada do provete de

Simbólica Numérica 1,5 3 5 7 9 11 13 15 20 25 30 35 40 45 50

28Mn6 1.1170

+ HH máx. 54 53 51 48 44 41 38 35 31 29 27 26 25 25 24

mín. 48 46 42 34 30 27 24 21 - - - - - - -

+ HL máx. 51 49 46 41 35 32 29 26 22 20 - - - - -

mín. 45 42 37 27 21 - - - - - - - - - -

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NP EN 10083-2 2012

p. 22 de 40

Quadro 8 – Dureza máxima para produtos a serem fornecidos no estado “tratado para melhorar a aptidão ao corte (+S)” ou “recozido (+A)”

Designação do açoa) HBW máxima no estadob)

Simbólica Numérica +S +A

Aços de qualidade

C35 1.0501 -c) -

C40 1.0511 -c) -

C45 1.0503 255c) 207

C55 1.0535 255d) 229

C60 1.0601 255d) 241

Aços especiais

C22E, C22R 1.1151, 1.1149 -c) -

C35E, C35R 1.1181, 1.1180 -c) -

C40E, C40R 1.1186, 1.1189 -c) -

C45E, C45R 1.1191, 1.1201 255c) 207

C50E, C50R 1.1206, 1.1241 255 217

C55E, C55R 1.1203, 1.1209 255d) 229

C60E, C60R 1.1221, 1.1223 255d) 241

28Mn6 1.1170 255 223 a)

Os valores também se aplicam às classes de aço especial com requisitos de temperabilidade (graus +H, +HH e +HL) apresentados nos Quadros 5 a 7; ver contudo a nota de rodapé d).

b) Os valores não são aplicáveis aos brames vazados em contínuo e não deformados.

c) Ver 7.3.3.

d) Dependendo da composição química do vazamento, e das dimensões, particularmente no caso do grau +HH, poderá ser necessário um recozimento.

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NP EN 10083-2 2012

p. 23 de 40

Quadro 9 – Propriedades mecânicasa) à temperatura ambiente no estado temperado e revenido (+QT)

Designação do aço Propriedades mecânicas para a secção determinante (ver EN10083-1:2006, Anexo A) de diâmetro (d) ou para produtos

planos de espessura (t)

Simbólica Numérica

d ≤ 16 mm

t ≤ 8 mm

16 mm < d ≤ 40 mm

8 mm < t ≤ 20 mm

40 mm < d ≤ 100 mm

20 mm < t ≤ 60 mm

Re

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KVb)

mín.

J MPa c) MPa c) MPa c)

Aços de qualidade

C35 1.0501 430 630 a 780 17 40 - 380 600 a 750 19 45 - 320 550 a 700 20 50 -

C40 1.0511 460 650 a 800 16 35 - 400 630 a 780 18 40 - 350 600 a 750 19 45 -

C45 1.0503 490 700 a 850 14 35 - 430 650 a 800 16 40 - 370 630 a 780 17 45 -

C55 1.0535 550 800 a 950 12 30 - 490 750 a 900 14 35 - 420 700 a 850 15 40 -

C60 1.0601 580 850 a 1000 11 25 - 520 800 a 950 13 30 - 450 750 a 900 14 35 -

Aços especiais

C22E

C22R

1.1151

1.1149 340 500 a 650 20 50 - 290 470 a 620 22 50 50 - - - - -

C35E

C35R

1.1181

1.1180 430 630 a 780 17 40 - 380 600 a 750 19 45 35 320 550 a 700 20 50 35

C40E

C40R

1.1186

1.1189 460 650 a 800 16 35 - 400 630 a 780 18 40 30 350 600 a 750 19 45 30

C45E

C45R

1.1191

1.1201 490 700 a 850 14 35 - 430 650 a 800 16 40 25 370 630 a 780 17 45 25

C50E

C50R

1.1206

1.1241 520 750 a 900 13 30 - 460 700 a 850 15 35 - 400 650 a 800 16 40 -

C55E

C55R

1.1203

1.1209 550 800 a 950 12 30 - 490 750 a 900 14 35 - 420 700 a 850 15 40 -

C60E

C60R

1.1221

1.1223 580 850 a 1000 11 25 - 520 800 a 950 13 30 - 450 750 a 900 14 35 -

28Mn6 1.1170 590 800 a 950 13 40 - 490 700 a 850 15 45 40 440 650 a 800 16 50 40

a) Re: Tensão de cedência superior ou, se não ocorrer nenhum fenómenos de cedência, limite convencional de proporcionalidade a 0,2 % Rp0,2.

Rm: Tensão de rotura.

A: Extensão após rotura (comprimento inicial entre referências Lo = 5,65 ��� ; ver Quadro 12, coluna 7a, linha T4).

Z: Coeficiente de estricção.

KV: energia de rotura à flexão por choque dos provetes longitudinais com entalhe Charpy em V (a média de 3 valores individuais deve estar conforme com o valor mínimo especificado no quadro; nenhum valor individual deve ser inferior a 70 % do valor mínimo indicado no quadro).

b) Para amostragem ver a EN 10083-1:2006, figura 1 e figura 3. c) 1 MPa = 1 N/mm2.

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Page 24: En-10083-2 Acos Para Tempera e Revenido

NP EN 10083-2 2012

p. 24 de 40

Quadro 10 – Propriedades mecânicasa) à temperatura ambiente no estado normalizado (+N)

Designação do aço Propriedades mecânicas para produtos de diâmetro (d) ou para produtos planos de espessura (t)

Simbólica Numérica

d ≤ 16 mm

t ≤ 16 mm

16 mm < d ≤ 100 mm

16 mm < t ≤ 100 mm

100 mm < d ≤ 250 mm

100 mm < t ≤ 250 mm

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MPa c)

A mín.

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Aços de qualidade

C35 1.0501 300 550 18 270 520 19 245 500 19

C40 1.0511 320 580 16 290 550 17 260 530 11

C45 1.0503 340 620 14 305 580 16 275 560 16

C55 1.0535 370 680 11 330 640 12 300 620 12

C60 1.0601 380 710 10 340 670 11 310 650 11

Aços especiaisb)

C22E

C22R

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1.1149 240 430 24 210 410 25 - - -

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C35R

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1.1180

300 550 18 270 520 19 245 500 19

C40E

C40R

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1.1189

320 580 16 290 550 17 260 530 17

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C45R

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340 620 14 305 580 16 275 560 16

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355 650 13 320 610 14 290 590 14

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370 680 11 330 640 12 300 620 12

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C60R

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1.1223

380 710 10 340 670 11 310 650 11

28Mn6 1.1170 345 630 17 310 600 18 290 590 18

a) Re: Tensão de cedência superior ou, se não ocorrer nenhum fenómenos de cedência, limite convencional de proporcionalidade a 0,2 % Rp0,2.

Rm: Tensão de rotura.

A: Extensão após rotura (comprimento inicial entre referências Lo = 5,65 √ S0; ver Quadro 12, coluna 7a, linha T4). b) Os valores também se aplicam para classes de aços especiais com requisitos de temperabilidade (graus +H, +HH, +HL)

conforme especificado nos Quadros 5 a 7. c) 1 MPa = 1 N/mm2.

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NP EN 10083-2 2012

p. 25 de 40

Quadro 11 – Dureza superficial para aços especiais após têmpera por chama ou indução

Designação do aço Dureza superficial a)

HRC

mín.

Simbólica Numérica

C35E/ C35R 1.1181/ 1.1180 48

C45E/ C45R 1.1191/ 1.1201 55

C50E/ C50R 1.1206/ 1.1241 56

C55E/ C55R 1.1203/ 1.1209 58

a) Os valores acima aplicam-se a secções transversais até 100 para a condição existente após têmpera e revenido e têmpera superficial de acordo com as condições indicadas no Quadro 13, seguidas de alívio de tensões a 150°C a 180°C durante 1 h.

Os mesmos valores também poderão ser acordados para o estado após normalização e têmpera superficial, sujeitos às mesmas condições, para secções transversais até 100 mm de diâmetro. Deverá ser tomado em consideração que a superfície descarburizada poderá levar a menores valores de dureza na superfície.

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NP EN 10083-2 2012

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NP EN 10083-2 2012

p. 28 de 40

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NP EN 10083-2 2012

p. 29 de 40

Quadro 13 – Tratamento térmico a)

Designação do aço Têmpera b)c)

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a) Os estados especificados no quadro são apenas para referência. Contudo, as temperaturas especificadas para o ensaio de temperabilidade final são obrigatórias.

b) As temperaturas mínimas do intervalo são geralmente aplicadas à têmpera em água e as máximas para a têmpera em óleo. c) Duração da austenitização: mínimo 30 min (a título indicativo).

d) Quando da escolha do agente de têmpera, deverá ser tida em conta a influência dos outros parâmetros, tais como, a forma, as dimensões e a temperatura de têmpera, sobre as propriedades e a sensibilidade à fissuração. Outros agentes de têmpera, do tipo sintético, poderão também ser utilizados.

e) Tempo de revenido: pelo menos 60 min (a título indicativo).

f) Este Quadro também se aplica a classes de aços especiais com temperabilidade especificada (graus +H, +HH e +HL) abrangidos pelos Quadros 5 a 7.

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NP EN 10083-2 2012

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Legenda:

X distância desde a extremidade temperada do provete, mm

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Figura 1a – Bandas de dispersão da dureza Rockwell-C no ensaio de temperabilidade final

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Page 31: En-10083-2 Acos Para Tempera e Revenido

NP EN 10083-2 2012

p. 31 de 40

Legenda:

X distância desde a extremidade temperada do provete, mm

Y dureza HRC

3 grau – H

Figura 1b – Bandas de dispersão da dureza Rockwell-C no ensaio de temperabilidade final

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Page 32: En-10083-2 Acos Para Tempera e Revenido

NP EN 10083-2 2012

p. 32 de 40

Legenda:

X distância desde a extremidade temperada do provete, mm

Y dureza HRC

3 grau – H

Figura 1c – Bandas de dispersão da dureza Rockwell-C no ensaio de temperabilidade final

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Page 33: En-10083-2 Acos Para Tempera e Revenido

NP EN 10083-2 2012

p. 33 de 40

Legenda:

X distância desde a extremidade temperada do provete, mm

Y dureza HRC

3 grau – H

Figura 1d – Bandas de dispersão da dureza Rockwell-C no ensaio de temperabilidade final

Impr

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o de

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da

Page 34: En-10083-2 Acos Para Tempera e Revenido

NP EN 10083-2 2012

p. 34 de 40

Legenda:

X distância desde a extremidade temperada do provete, mm

Y dureza HRC

3 grau – H

Figura 1e – Bandas de dispersão da dureza Rockwell-C no ensaio de temperabilidade final

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Page 35: En-10083-2 Acos Para Tempera e Revenido

NP EN 10083-2 2012

p. 35 de 40

Legenda:

X distância desde a extremidade temperada do provete, mm

Y dureza HRC

3 grau – H

Figura 1f – Bandas de dispersão da dureza Rockwell-C no ensaio de temperabilidade final

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Page 36: En-10083-2 Acos Para Tempera e Revenido

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p. 36 de 40

Legenda:

X distância desde a extremidade temperada do provete, mm

Y dureza HRC

1 grau – HH

2 grau – HL

3 grau – H

Figura 1g – Bandas de dispersão da dureza Rockwell-C no ensaio de temperabilidade final

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NP EN 10083-2 2012

p. 37 de 40

Anexo A (normativo)

Opções

NOTA: Um ou mais dos seguintes requisitos suplementares ou especiais poderão ser objeto de acordo no ato da consulta e encomenda. Nesse caso, os detalhes desses requisitos poderão ser objeto de acordo entre o fabricante e o comprador no ato da consulta e encomenda.

A.1 Propriedades mecânicas dos provetes de referência no estado temperado e revenido Para os fornecimentos no estado temperado e revenido ou normalizado, os requisitos relativos às propriedades mecânicas no estado temperado e revenido devem ser verificados sobre provetes de referência.

No caso de barras e varões, a amostra a ser temperada e revenida deve, salvo acordo em contrário, ter a mesma secção transversal do produto. Em todos os outros casos, as dimensões e a maquinação da amostra devem ser objeto de acordo no ato da consulta e encomenda, quando aplicável, mas tendo em consideração as indicações para a determinação da secção determinante de acordo com a EN 10083-1:2006, Anexo A. As amostras devem ser temperadas e revenidas de acordo com as condições indicadas no Quadro 13 ou conforme acordado no ato da consulta e encomenda. Os detalhes do tratamento térmico devem ser indicados no documento de inspeção. Salvo acordo em contrário, os provetes devem ser retirados conforme a EN 10083-1:2006, figura 1 para as barras e varões, e a EN 10083-1:2006, figura 3 para os produtos planos.

A.2 Propriedades mecânicas dos provetes de referência no estado normalizado Para os fornecimentos de aços não ligados noutro estado que não o temperado e revenido ou normalizado, os requisitos relativos às propriedades mecânicas no estado normalizado devem ser verificados sobre provetes de referência.

No caso de barras e varões, a amostra a ser normalizada, salvo acordo em contrário, deve ter a mesma secção transversal do produto. Em todos os outros casos, as dimensões e a preparação da amostra devem ser objeto de acordo no ato da consulta e encomenda.

Os detalhes do tratamento térmico devem ser indicados no documento de inspeção. Salvo acordo em contrário, os provetes devem ser retirados conforme a EN 10083-1:2006, figura 1 para as barras e varões, e a EN 10083-1:2006, figura 3 para os produtos planos.

A.3 Aços de grão fino Quando ensaiado de acordo com a EN ISO 643, o aço deve ter um tamanho de grão austenítico de 5 ou mais fino. Se for previsto um ensaio específico, deve ser acordado se este requisito de tamanho de grão é para ser verificado pela determinação do teor de alumínio ou micrograficamente. No primeiro caso, o teor de alumínio deve também ser acordado.

No segundo caso, deve ser inspecionado um provete por vazamento para a determinação do tamanho de grão austenítico. A amostragem e a preparação da amostra devem ser realizadas conforme a EN ISO 643.

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NP EN 10083-2 2012

p. 38 de 40

Salvo acordo em contrário no ato da consulta e encomenda, deve ser determinado o tamanho de grão temperado. O endurecimento deve ser realizado nas seguintes condições para efeitos de determinação do tamanho de grão temperado.

− para aços com um limite inferior de teor de carbono < 0,35%: (880 ± 10) °C, 90 min/água;

− para aços com um limite inferior de teor de carbono ≥ 0,35%: (850 ± 10) °C, 90 min/água.

Em caso de litígio deve ser realizado um pré-aquecimento a 1150 °C durante 30 min/ar para produzir um estado inicial uniforme.

A.4 Teor de inclusões não metálicas de aços especiais Estes requisitos são aplicáveis a aços especiais. O teor de inclusões não metálicas determinado por exame microscópico deve situar-se dentro dos limites estabelecidos, quando ensaiado de acordo com um procedimento acordado no ato da consulta e encomenda (ver EN 10083-1:2006, Anexo E).

NOTA 1: Os requisitos para o teor de inclusões não metálicas aplicam-se em qualquer caso, contudo, a verificação requer um acordo especial.

NOTA 2: Para aços com um teor mínimo especificado de enxofre, os acordos deverão apenas considerar os óxidos.

A.5 Ensaios não destrutivos Os produtos de aço planos de espessura igual ou superior a 6 mm devem ser ensaiados por ultrasons de acordo com a EN 10160 e as barras de aço devem ser ensaiadas por ultrasons de acordo com a EN 10308. Outros produtos devem ser ensaiados segundo um método não destrutivo acordado no ato da consulta e encomenda, e com critérios de aceitação também acordados no ato da consulta e encomenda.

A.6 Análise do produto Deve ser realizada uma análise do produto por vazamento para os elementos cujos valores estão especificados na análise do vazamento do tipo de aço em questão.

As condições de amostragem devem estar de acordo com a EN ISO 14284. Em caso de litígio acerca do método analítico, a composição química deve ser determinada de acordo com um método de referência previsto numa das normas Europeias indicadas no CR 10261.

A.7 Acordos especiais de marcação Os produtos devem ser marcados de uma forma especial acordada no ato da consulta e encomenda (por exemplo através de sistema de código de barras de acordo com a EN 606).

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Bibliografia

[1] EN 10021 General technical delivery requirements for steel and iron products

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