Eletroforese de Proteinas [Salvo Automaticamente]

Embed Size (px)

DESCRIPTION

COMENTÁRIO SOBRE A ELETROFORESE

Citation preview

ELETROFORESE DE PROTEINAS

ELETROFORESE DE PROTENASUNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINACAMPUS DE SO MIGUEL DO OESTEDISCIPLINA DE BIOQUMICA CLNICA iACADMICAS: ALINE FELTZ; CARLISE BRUN; CLAUDIA DOS SANTOS; JULIANA PAINI; JHENIFFER SEVERICO; MEILLY KLANGENBERGCONCEITOEletroforese: uma tcnica laboratorial usada para separar os grupos de protenas do soro. Isso possibilita medir e analisar as protenas individualmente. Para tanto, o soro colocado em um tipo especial de papel e exposto a uma corrente eltrica. Isso faz com que os diferentes tipos de protenas se movimentem e se agrupem. As protenas criam faixas separadas no papel e so analisadas no laboratrio.

Breve Histrico... Inicialmente proposta por Arne Teselius (1937).A eletroforese era tcnica empregada para visualizao de protenas com suas diferenas de comprimento de fragmentos de aminocidos e cargas eltricas. Atualmente, o uso desta tcnica comum tambm para estudos com cidos nuclicos (Brown 1998; Farah 2000), na visualizao de material gentico (cido desoxirribonucleico e ribonucleico, DNA e RNA).

ARNE TISELIUS PREMIO NOBEL DE QUIMICA 1948

POTENCIAL DE USOIdentificao de fungos, bactrias, nematoides, vrus, virides;Caracterizao de fitopatgenos;Estudos de gentica e evoluo de fungos fitopatognicos;Identificao de clones, cultivares e linhagens;Estudos citogenticos, ecolgicos, fisiolgicos e bioqumicos;Estudos de resistncia doenas;

POTENCIAL DE USOEstudos da relao patgeno-hospedeiro;Determinao do peso molecular de protenas;Caracterizao de molculas de cidos nuclicos;DNA recombinante, seqnciamento de nucleotdeos;Mapeamento de fragmentos de restrio;Amplificao de DNA.

Princpios da Eletroforese

O princpio da eletroforese utilizada para separao de DNA, baseia-se na carga total negativa do DNA (dada pelos oxignios do grupamento fosfato). Assim, fragmentos de DNA obtidos da tcnica de PCR, podem ser separados pela aplicao de uma voltagem. Ao final do processo, as cadeias de DNA estaro prximas ao plo positivo.Princpios da Eletroforese

Separar partculas por diferena de carga e massaAplicao de corrente eltrica sobre o gelIsolar fragmentos de DNA, RNA e protenas

Equipamentos

Cuba EletroforticaFonte de eletricidadeSuporte para o gelPentesPipetas

Equipamentos

Equipamentos

Conceito Proteinas:so substncias formadas por pequenos compostos qumicos chamados aminocidos. As protenas desempenham vrias funes:fornecem estrutura ao corpoajudam a transportar nutrientesajudam o corpo a combater doenas Uma quantidade insuficiente ou excessiva de protenas pode causar problemas.

SoroO sangue aparenta ser uma nica substncia a olho nu. Mas, na verdade, tem vrias partes. Os dois tipos de clulas sanguneas (vermelhas e brancas) e as plaquetas so slidos. Quando so removidas, o que resta um lquido.

Grupos de protenas que costumam ser analisadas na EPS so:

Pr albuminaAlbuminaInterzona albumina alfa 1Alfa 1e II globulinaBeta globulinaGama globulina

PR ALBUMINAFrao que migra numa posio mais rpidaPossui uma estrutura tetramricaPM 62000 daltonsUmas das menores protenas sricasLiga se a tiroxina (T4) - transporteCaracteriza se por uma banda fraca e espalhada20 45 mg/dLSua diminuio observa se nos processos inflamatriosAssociada a insuficincia funcional das clulas hepticasSendo marcador de funo hepticaIndicador hepatocelular melhor que a albuminaPapel significativo no metabolismo da vitamina AComplexo com a protena de ligao do retinolRica em triptofanoMeia vida de 2 dias na circulaoSntese sensvel a:Ingesto de nutrientesAlteraes na funo hepticaConcentraes sricas flutuam mais rapidamente em resposta as alteraes da taxa de sntese do que as das outras protenas como a albumina. Por essa razo, sua determinao srica tem como mais importante utilidade clnica a de marcador nutricional.ALBUMINAMais abundante no soro2/3 das protenas plasmticasDiminuio acarreta um srio desequilbrio da presso onctica intravascularEdema perifricoMaior banda na eletroforese em acetato de celulose60% da produo ocorre no fgadoVida mdia de 17 diasLiga se a diversos compostos orgnicos e inorgnicos transportando os como:Tiroxina, Bilirrubina, frmacos, cortisol, estrognios, cidos graxos livres, clcio, magnsio.Elevao ocorre nos quadros de desidratao e em longo perodo de torniqueteReverso ps reidrataoDiminuio ocorre por:Comprometimento da sntese ( m nutrio, m absoro, disfuno heptica)Perdas (ascite ou nefropatia depletora de protenas ou enteropatias)Diminuio frequente em indivduos doentes:Administraes de lquidos intravenososA posio deitado em pacientes internados espalha os lquidos corporais diluindo os componentes, albumina em torno de 10%Perda na urina, lquido ascticoPerda gastrointestinal (enteropatias ou diminuio da sntese heptica)QueimadurasProcessos inflamatriosINTERZONA ALBUMINA ALFA 1Espao no corado entre a albumina e a alfa 1 globulinaMigram duas protenas de importncia clnica, no visveis em condies normais:Alfa fetoprotena: concentrao baixaFisiolgica no RN fgado fetalNvel mximo trigsima semana de gestao e no cncer hepticoDosagens no lquido aminitico e soro materno deteco de defeitos no tubo neuralMarcador tumoral de carcinoma hepatocelular e clulas germinativasAlfa lipoprotena: baixa afinidade com o coranteGlobulinas Alfa 1: segunda banda mais rpida, adjacente a albumina, misturas de muitas protenas:Alfa 1 antitripsinaAlfa 1 glicoprotena cidaAlfa 1 antiquimiotripsina Alfa 1 antitripsinaPrincipal constituinte da bandaInibidor e neutralizadora de proteases (elastase)Produzida em resposta a irritantes ou inflamaoPrevenindo resposta bioqumica severa no processo inflamatrioDeficincia homozigota: enfisema (adolescentes e adultos jovens) ou cirrose na infnciaDeficincia heterozigota: preveno de cirrose e enfisemaAlfa 1 glicoprotena cidaMucoprotena ou orosomucideAlto contedo glicdicoMeia vida de 5 dias na circulaoNo um inibidor de proteaseElevada na gravidezAumento:Resposta inflamatria aguda, destruio de tecidos (abcessos, tumores, leses, cirurgias);Processos inflamatrios agudos ou crnicos localizados ou sistmicos (neoplasia, doena do colgeno, tuberculose)Diminuio:M nutrio;Enfermidade heptica severa;Sndrome nefrtica;Anticoncepcionais orais;GastrointeritesAlfa 1 antiquimiotripsinaInibidor de proteasesBaixas concentraesAumento rpido e visvel na fase inflamatria agudaAlfa 2: a terceira banda visvel em acetato de celulose:HaptoglobinaMacroglobulinaCeruloplasminaHaptoglobinaNa forma livre apresenta meia vida de 4 diasForma complexos com a hemoglobinaAumento:stressinflamao agudanecrose tecidualDiminuio:Episdio hemoltico, pois os complexos so removidosqueimadurasanemia hemoltica aguda auto imuneA depleo de haptoglobina geralmente o indicador mais sensvel de hemliseCeruloplasmina ou oxidase cpricaLigao com o cobreSntese hepticaElevao gravidez, uso de anticoncepcionais orais, estados inflamatrios, neoplasias malignasDoena de WilsonDiminuio da ceruloplasmina com consequente reduo da incorporao do cobre na apoprotena e reduo drstica da excreo biliar do cobre.Deposio txica com degenerao celular (rins, fgado e crebro)Diminuda: anemias, sndrome nefrtica, enfermidade heptica severa e cirrose biliar primria.Beta globulina:TransferrinaFibrinognioComplementoHemopexinaAlfa 2 macroglobulinaUma das maiores protenas = 725000 DSntese hepticaAumenta dez vezes ou mais na sndrome nefrticaRetida pelo glomruloOutras protenas so perdidasDiminuio em hepatopatias crnicasTransferrina (siderofilina)Produo: fgado, SER, testculos, ovriosMeia vida de 7 diasTransportar ons frricos da degradao do heme, da dieta e dos depsitos (ferritina) para a medulaAdministrao de ferro aumentam a saturao seguida pelo retorno da transferrina normalidadeSignificado clnico:Diagnstico diferencial e monitoramento de anemiasFalha na incorporao de ferro, transferrina normal ou baixaDiminuio em processos inflamatrios ou malignidade, doena heptica crnica, m nutrio, sndrome nefrtica ou enteropatiasHemopexinaTransporte do hemeHEME-HEMOPEXINA FGADO HEME

BILIRRUBINA

Diminuio: perda urinria, diminuio da sntese na insuficincia hepticaDiminuio mais severa ocorre aps a hemlise intravascular

Complemento20 componentes imunologicamente distintosSangue e lquidos tissularesInteragem com o complexos Ag-AcPara destruir agentes infecciososMedido em numerosas reaes imunitriasSignificado clnico:Diminudo em deficincias hereditrias, doenas do complemento, reumatologias (artrite) e autoimunes (lpus)Aumento: infeces de fase agudaGama globulinas: banda mais lenta.Imunoglobulinas ou anticorposImunoglobulinas secretadas por plasmcitos

IgGAbundante no lquido extracelular (LEC)Soro 70 a 75%Respostas a maioria dos vrus e bactriasAtravessa a placentaResposta policlonal e amplaIgMPrimeira resposta imune ao estmulo antigniconica produzida pelo fetoNo atravessa a placenta5 a 10% das Ig totaisRN a elevao na primeira semana sugere infeco por rubola, citomegalovrus e toxoplasmoseGamopatia Monoclonal: para protena secretada por uma proliferao monoclonal de clulas plasmocticas.

MIELOMA MLTIPLO: Desregula a produo de IgG e IgA

Gamopatia policlonal: Largo e difuso aumento da frao y-globulina doenas crnicas do fgado, infeces crnicas

Referncias:BOTTINI, P. V. Testes laboratoriais para avaliao do componente monoclonal. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. , v. 29, n. 1, p. 23 26 , 2007.DURIE, B. G. M. Reviso concisa da doena e opes de tratamento: Mieloma mltiplo cncer de medula ssea. International Myeloma Foundation Latin America. p. 7- 8 , 2009.FALCO, R. P. DALMAZZO, L. F. F. O valor da imunofenotipagem para o diagnstico do mieloma mltiplo e na avaliao da doena residual mnima. Ver. Bras. Hematol. hemoter., v. 29 , n . 1 , p. 3 - 9, 2007FERREIRA A.W.A. Sorologia: importncia e parmetros. In: Ferreira AW, vila SLM. Diagnstico Laboratorial das principais doenas infecciosas e auto-imunes. 2 ed. 2001. 169-76. 11-14.GUIMARAES R.X.G. Clnica e laboratrio: interpretao clnica de provas laboratoriais. 3 ed. So Paulo: Sarvier; 1983 . p.147 - 76.MENEZES, F.L. Mieloma Mltiplo: a propsito de um caso raro de gamapatia biclonal IgD/lambda Abordagem diagnstica e atitudes teraputicas. Rev Soc Port Md Intern. 2002 ; 9 (3):167 - 76.