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Maria do Rosário Veiga [email protected] outubro 2013 2 Ciclo de Palestras Casa de Rui Barbosa CONSERVAÇÃO DE SUPERFÍCIES ARQUITECTÓNICAS

CONSERVAÇÃO DE SUPERFÍCIES ARQUITECTÓNICAS · distribuição de água no interior da parede; avaliação da evolução do teor de água ao longo do tempo ... o estado de atividade

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Page 1: CONSERVAÇÃO DE SUPERFÍCIES ARQUITECTÓNICAS · distribuição de água no interior da parede; avaliação da evolução do teor de água ao longo do tempo ... o estado de atividade

Maria do Rosário Veiga [email protected]

outubro 2013

2

Ciclo de Palestras – Casa de Rui Barbosa

CONSERVAÇÃO DE SUPERFÍCIES ARQUITECTÓNICAS

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Diagnóstico de Anomalias não-estruturais: causas e metodologias de diagnóstico MARIA DO ROSÁRIO VEIGA [email protected]

Argamassas históricas Diagnóstico e anomalias Estratégias de conservação Materiais compatíveis

Ciclo de Palestras – Casa de Rui Barbosa

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Reparação

Conhecimento das paredes antigas e respetivos

revestimentos

Diagnóstico

Eliminar / controlar causas

Manutenção e recuperação do

património histórico

Causas Anomalias

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Manutenção

Estratégia

Materiais tradicionais Técnicas de consolidação

Reparação

Compatibilidade

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Problemas estruturais

Os problemas de natureza estrutural são os mais importantes porque afetam a

segurança e nem sempre são imediatamente visíveis:

Alteração do funcionamento estrutural

Degradação dos elementos estruturais

Aumento das cargas permanentes

Solicitações acidentais

PROBLEMAS

Ciclo de

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Convento, Tavira,

sécs. XVI-XVIII

Humidade: origens mais comuns: coberturas danificadas e capilaridade

ascendente

A humidade é frequentemente o problema mais visível e um dos mais graves:

Afeta a durabilidade

Acelera todos os outros mecanismos de degradação: estrutural, sais,

biológicos…

Afeta a salubridade do ambiente interior

Afeta o aspeto, reduzindo o valor do edifício ou monumento

PROBLEMAS Ciclo de

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Convento, Lisboa,

séc. XVII

Convento,

Algarve

Humidade: origens mais comuns: coberturas danificadas e capilaridade ascendente

PROBLEMAS Ciclo de

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Humidade ascendente com reboco pouco

permeável

Humidade: com novos materiais pode haver alteração do transporte de água

gerando patologia específica.

Ao impermeabilizar pelo exterior forçamos a água

a procurar novos caminhos:

subir acima da zona impermeabilizada

contaminando toda a parede;

evaporar para o interior degradando os

revestimentos e o ambiente interiores

PROBLEMAS Ciclo de

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Humidade ascendente com pintura pouco

permeável

Humidade: com novos materiais pode haver alteração do transporte de água

gerando patologia específica.

Palácio da Independência em

S. Paulo, séc. XIX

Palácio em Lisboa,

séc. XIX

As pinturas poliméricas dificultam a evaporação

criando retenção de água entre o reboco e a pintura

PROBLEMAS Ciclo de

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Humidade: revestimentos

incompatíveis

Os revestimentos menos permeáveis

que as alvenarias antigas e que os

originais são incompatíveis com as

alvenarias antigas

PROBLEMAS Ciclo de

Palestras – Casa

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Palácio, Algarve, séc. XIX Hospital, Lisboa, séc. XIX

Fissuração e destacamento: revestimentos com diferentes características

mecânicas não aderem e fissuram ou destacam-se

Fissuração e destacamento: problemas resultantes da aplicação de materiais

incompatíveis: com módulo de elasticidade e coef de dilatação térmica e hígrica

superiores aos materiais antigos

PROBLEMAS Ciclo de

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Edifício do LNEC,

Lisboa, 1952

Degradação do suporte: como conservar o revestimento?

A corrosão de armaduras ou de outros elementos metálicos são causa

importante de anomalias

Igreja do Sacramento,

Lisboa, séc. XVIII

PROBLEMAS Ciclo de

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Registo e mapeamento

de anomalias

Ensaios de

Termografia

Ensaios

mecânicos in situ

Tubos de

Karsten Medições com

humidímetro

Metodologia de diagnóstico

Observação geral

Ultra-sons Fitas colorimétricas

para sais

Medições com

humidímetro

1ª classificação quanto

ao estado de degradação

Recolha de amostras

DIAGNÓSTICO Ciclo de

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Metodologia de diagnóstico (continuação)

Recolha de amostras

Teor de

água

Resistência à

compressão

Capilaridade Composição, sais,

produtos de degradação

Tratamentos Mapeamento dos

tratamentos

Diagnóstico

DIAGNÓSTICO Ciclo de

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Observador experiente

Diagnóstico preliminar baseado nos sintomas observados

O diagnóstico deve ser confirmado, aprofundado e fundamentado com base num estudo mais completo, usando técnicas de caracterização experimental

Metodologia de diagnóstico

Observação geral e registo dos

principais sintomas

METODOLOGIA Ciclo de

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Ensaios in situ de largo espetro usando técnicas não destrutivas para detetar

anomalias e identificar sintomas de degradação

Termografia de infra-vermelho; monitorização da humidade e temperatura

com mini sondas e um humidímetro portátil

Identificação e quantificação das zonas com alto teor de água; avaliação da

distribuição de água no interior da parede; avaliação da evolução do teor de

água ao longo do tempo

Metodologia de diagnóstico

Detetar zonas problemáticas

(Ensaios in situ não-destrutivos)

…….

METODOLOGIA Ciclo de

Palestras – Casa

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Localização de anomalias

não visíveis:

Humidade

destacamento

Ensaios de termografia de infra-

vermelho

METODOLOGIA Ciclo de

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Problemas de humidade

Origem da humidade

Existem ou não sais? Quais?

Avaliação in situ: medições com

humidímetro em perfis verticais Deteção e identificação de

sais in situ com fitas

colorimétricas

METODOLOGIA Ciclo de

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METODOLOGIA

Medições com humidímetro em perfil vertical:

Verificar se a água vem da base da parede, da

cobertura ou de outros pontos

Medições com humidímetro em várias

épocas do ano:

Verificar se a água tem origem na chuva

Verificar se a fonte está ativa ou desativada

Medições com humidímetro em paredes exteriores e interiores:

Verificar se a água tem origem no exterior

O tipo de sais identificados contribuem para conhecer a origem e

o estado de atividade da fonte de água

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Quantificação e deteção das anomalias (de origem mecânica, física e

química) através de métodos localizados (intensidade e nível de

degradação)

Ultra-sons, impacto de esfera, penetração controlada, esclerómetro

de pêndulo, durómetro, tubos de karsten, identificadores

colorimétricos de sais

Os resultados destes ensaios são sempre comparativos e devem ser

avaliados considerando o tipo de argamassa das alvenarias atuais.

Metodologia de diagnóstico

Quantificação da degradação

(Ensaios in situ não-destrutivos) ou

pouco destrutivos

…….

METODOLOGIA Ciclo de

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Penetração

controlada Microperfuração

Avaliação das características mecânicas

Ensaios in situ

Choque de esfera

De que forma foram os materiais afetados? Que estratégia adotar?

Que materiais de reparação e de substituição usar para serem compatíveis?

METODOLOGIA Ciclo de

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Ultra-sons

Esclerómetro

de pêndulo

Ultra-sons Durómetro

Avaliação das características mecânicas

Ensaios in situ

De que forma foram os materiais afetados? Que estratégia adotar?

Que materiais de reparação e de substituição usar para serem compatíveis?

METODOLOGIA Ciclo de

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23 Tubos

de Karsten

Avaliação de características físicas

Ensaios in situ

De que forma foram os materiais afetados? Que estratégia adotar?

Que materiais de reparação e de substituição usar para serem compatíveis?

Colorimetria

e escala de

cores

METODOLOGIA Ciclo de

Palestras – Casa

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(Laboratório

Hércules,

Évora)

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Micro-XRF

(Laboratório Hércules,

Évora)

Avaliação de características químicas

Ensaios in situ

De que forma foram os materiais afetados? Que estratégia adotar?

Que materiais de reparação e de substituição usar para serem compatíveis?

METODOLOGIA Ciclo de

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Em geral são necessários ensaios de laboratório para caracterizar os

materiais, estudar os produtos de degradação e quantificar a degradação.

Teor de humidade por gravimetria, teor de água higroscópica; resistência à

compressão (método de confinamento), absorção capilar (capilaridade por

contacto), porosimetria de mercúrio (MIP), porosidade, caracterização

química, mineralógica e microestrutural

Alguns destes ensaios foram desenvolvidos ou adaptados no LNEC para

serem usados em amostras de argamassas extraídas de edifícios

antigos.

Metodologia de diagnóstico

Ensaios complementares para

quantificar a degradação

(Ensaios de laboratório)

…….

METODOLOGIA Ciclo de

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Método LNEC (A. Santos

Silva)

Caracterização química,

mineralógica e

microestrutural

Composição, sais,

produtos de degradação

METODOLOGIA Ciclo de

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Avaliação de características químicas

Ensaios de laboratório

METODOLOGIA Ciclo de

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Avaliação das características mecânicas

Ensaios de laboratório

Resistência à compressão com

argamassa de confinamento

METODOLOGIA Ciclo de

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Avaliação das características mecânicas

Ensaios de laboratório

Ultra-sons

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Avaliação de características físicas

Ensaios de laboratório

Capilaridade por contacto

METODOLOGIA Ciclo de

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Análise especializada, integração e interpretação das observações e

resultados obtidos nas fases precedentes: anomalias, causas, mecanismos

de degradação, previsão da evolução

O diagnóstico estabelecido permitirá a definição da estratégia de reparação

mais adequada.

Metodologia de diagnóstico

Diagnóstico

…….

METODOLOGIA Ciclo de

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Evitar a acumulação de água: correcção de infiltrações, correcção da

drenagem, protecção contra escorrimentos e contra a formação de

caminhos preferenciais

Reparação das lacunas no revestimento, nomeadamente nas camadas

de acabamento

Tratamento com biocidas

Limpeza, nomeadamente da poluição ( SO2, NO2, CO2)

Controlo de cargas

MEDIDAS PREVENTIVAS Ciclo de

Palestras – Casa

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MAGALHÃES, Ana Cristian – Patologia de rebocos antigos. Cadernos

de Edifícios, nº 2. Lisboa: LNEC, Outubro de 2002.

MAGALHÃES, Ana Cristian; VEIGA, M. Rosário; CARVALHO,

Fernanda – Diagnosis of anomalies of wall renderings. Experimental

techniques for in situ application. Proceedings do XXX IAHS World

Congress on Housing Coimbra, Setembro de 2002.

MAGALHÃES, Ana Cristian; COSTA, Dória; VEIGA, M. Rosário –

Diagnóstico de anomalias de revestimentos de paredes com técnicas

de ensaio in situ. Avaliação da resistência mecânica. Actas do 3º

ENCORE, Encontro sobre Conservação e Reabilitação de Edifícios.

Lisboa, LNEC, Maio de 2003.

VEIGA, M. Rosário; MAGALHÃES, Ana; BOSILIKOV, Violeta -

Capillarity tests on Historic mortar samples extracted from site.

Methodology and compared results. Comunicação apresentada à 13th

International Masonry Conference, Amsterdam, July 2004.

REFERÊNCIAS Ciclo de

Palestras – Casa

de Rui Barbosa

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VEIGA, M. Rosário – Intervenções em edifícios antigos. Conservar, substituir

ou… destruir. In 2º Encontro sobre Patologia e Reabilitação de edifícios,

PATORREB 2006. Porto: 20 e 21 de Março de 2006. Palestra convidada.

FRAGATA, A.; VEIGA, M. R.; VELOSA, A. – Case studies: Preliminary

investigation on diagnosis and repair measures to prevent capillary water rise

in historical buildings. In XII DBMC – 12 th International Conference on

Durability of Building Materials and Components, 12-15 April 2011, U. Porto,

ISBN 978-972-752-132-6, vol II, pp. 829-838.

MAGALHÃES A.C., VEIGA R., PINA SANTOS C., MATIAS L., VILHENA A. –

Methodologies for diagnosis of rendering anomalies due to moisture in walls.

In HMC08 – 1st Historical Mortars Conference 2008: Characterization,

Diagnosis, Conservation, Repair and Compatibility, Lisboa, LNEC, 24-26 de

Setembro de 2008. ISBN 978-972-49-2156-3.

REFERÊNCIAS Ciclo de

Palestras – Casa

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CONCLUSÕES

As principais situações de degradação de edifícios antigos estão

relacionadas com problemas:

Estruturais

De humidade

Fissuração

Destacamento

Degradação do suporte

O diagnóstico é uma fase importante do processo de conservação, um

primeiro passo para definição da estratégia de intervenção.

A metodologia de diagnóstico deve incluir:

uma fase de observação detalhada e informada;

em seguida uma fase de análise das anomalias e dos seus efeitos

por métodos não-destrutivos;

se necessário, ainda uma fase de determinações mais rigorosas,

através de ensaios laboratoriais;

finalmente, é muito importante a interpretação dos resultados

obtidos e uma avaliação geral dos dados.

Ciclo de

Palestras – Casa

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Agradece-se o apoio da FCT (Fundação para a

Ciência e a Tecnologia, Portugal) através do projeto

de investigação FCT PTDC/ECM/100234/2008 –

Limecontech – Conservação e Durabilidade de

revestimentos históricos: técnicas e matérias

compatíveis.

AGRADECIMENTOS Ciclo de

Palestras – Casa

de Rui Barbosa

Toda a equipa do LNEC e das Instituições parceiras