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Pilares do Antigo Regime: o Estado absolutista, o mercantilismo e o sistema colonial 1 – O  absolutismo monárquico   : - mecanismo de manutenção dos privilégios da antiga nobreza ou forma de mediação dos conflitos entre burguesia e nobreza? - poder estatal amplo e concentrado na monarquia; – o aspecto discricionário do absolutismo; - apoio do poder eclesiástico: - teoria do direito divino dos reis: Jean Bodin, Jacques Bossuet e Hugo Grotius; 2 - O  mercantilismo   : modelo econômico baseado na economia de mercado, com ênfases variadas (agricultura, comércio e/ou indústria), mas com um objetivo comum: o acúmulo de riquezas dentro da nação [qual a finalidade?]; 2.1 - Princípios e práticas [variáveis em função das condições próprias a cada reino]: a) fomento ao comércio e agricultura; b) manutenção da balança comercial favorável; c) impedimento de saída de capitais; d) instituição de monopólios estatais ou concessão a particulares; e) subsídios ao desenvolvimento das manufaturas; f) domínio de colônias agrícolas ou ricas em metais; g) posse de matérias-primas, produtos alimentícios e marinha (mercante, de guerra e/ou corsária ); 2.2 - Tipos e estratégias do mercantilismo: a) bulionismo (ou metalismo): Espanha - acúmulo de metais preciosos; [o problema: inchaço do meio circulante e hiperinflação]; b) colbertismo: França - agricultura e indústria de artigos de luxo - desenvolvimento das manufaturas - impedimento à "hemorragia financeira"; c) o cameralismo germânico: a atividade financeira entendida como parte da economia da nação; d) o mercantilismo inglês: do comercialismo ao industrialismo - o protecionismo; e) o caso de Portugal: o sistema colonial como via de sustento;

Aula: Pilares do Antigo Regime

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Esquema para uma aula de nível médio sobre os fundamentos do chamdao Antigo Regime.

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Page 1: Aula: Pilares do Antigo Regime

Pilares do Antigo Regime: o Estado absolutista, o mercantilismo e o 

sistema colonial

1 – O    absolutismo monárquico   :

­   mecanismo   de   manutenção   dos   privilégios   da   antiga   nobreza   ou   forma   de 

mediação dos conflitos entre burguesia e nobreza?

­ poder estatal amplo e concentrado na monarquia;

– o aspecto discricionário do absolutismo;

­ apoio do poder eclesiástico:

­ teoria do direito divino dos reis: Jean Bodin, Jacques Bossuet e Hugo Grotius;

2 ­  O     mercantilismo   :  modelo econômico baseado na economia de mercado, com ênfases 

variadas (agricultura, comércio e/ou indústria), mas com um objetivo comum: o acúmulo 

de riquezas dentro da nação [qual a finalidade?];

2.1 ­ Princípios e práticas [variáveis em função das condições próprias a cada reino]:

a) fomento ao comércio e agricultura;

b) manutenção da balança comercial favorável;

c) impedimento de saída de capitais;

d) instituição de monopólios estatais ou concessão a particulares;

e) subsídios ao desenvolvimento das manufaturas;

f) domínio de colônias agrícolas ou ricas em metais;

g) posse de matérias­primas,  produtos alimentícios  e marinha (mercante,  de 

guerra e/ou corsária);

2.2 ­ Tipos e estratégias do mercantilismo:

a) o bulionismo (ou metalismo): Espanha ­ acúmulo de metais preciosos; [o problema: 

inchaço do meio circulante e hiperinflação];

b) o colbertismo: França ­ agricultura e indústria de artigos de luxo ­ desenvolvimento 

das manufaturas ­ impedimento à "hemorragia financeira";

c) o   cameralismo   germânico:   a   atividade   financeira   entendida   como   parte   da 

economia da nação;

d) o mercantilismo inglês: do comercialismo ao industrialismo ­ o protecionismo;

e) o caso de Portugal: o sistema colonial como via de sustento;

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3 ­ O Sistema Colonial: os braços europeus ganham o mundo

[*"colônias de exploração" e "colônias de povoamento"];

a) as   colônias:   novos   organismos   resultantes   das   [e   integradas   às]   estruturas   e 

conjunturas européias;

b) diretrizes de controle: o Pacto Colonial [o que é e a que se presta?];

c) as estruturas coloniais e sua relação com as estruturas metropolitanas;

3.1 ­ Um largo parêntese: a colonização inglesa na América do Norte

- iniciada no século XVII por Companhias de Comércio particulares;

- marcada pela considerável autonomia dos colonos em relação à Metrópole;

a) fatores importantes:

­ crescimento do comércio inglês: as Companhias de Comércio;

­ os "enclousures" e a criação de multidões expropriadas;

­ as perseguições político­religiosas (os alvos: puritanos e Quakers):

­ os Peregrinos do Mayflower (1620);

­ imigrantes estrangeiros (franceses, holandeses, suecos, irlandeses...);

b) mecanismos e tipos de colônia:

­ os núcleos comunitários;

­ a servidão por contrato;

- colônias  de Companhias  de Comércio,  colônias  de  "pessoas   físicas"  e  colônias 

régias;