Aula 08a

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    Teoria e exerccios comentados

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    Exerccio 1

    Se essa economia passar a ser regulamentada por um conjunto de leis que permitam maior flexibilidade nas relaes trabalhistas, o resultado ser o deslocamento para baixo da curva de determinao salarial, com reduo da taxa natural de desemprego.

    Resoluo

    A segunda funo mostra como a taxa salarial e o nvel de emprego so determinados. As equaes de interesse so: ? ? ? ? ?

    Portanto, percebe-se que uma reduo em acarretar em um menor valor da funo .

    Rearranjando a expresso acima, tem-se que: ? ?

    Ou seja, dado um valor constante para o lado esquerdo, que igual ao valor do salrio real, uma reduo em deve ser compensada por uma elevao na funo de forma a manter o lado esquerdo da expresso constante. Isso ser feito por uma elevao em , dado que: ? ? ?

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    Portanto, uma reduo de aspectos institucionais, em equilbrio, corresponder a um maior valor do nvel de emprego.

    Em termos tericos pode-se avaliar tal resposta com base na teoria estudada. Instituies menos rgidas geram maior flexibilidade ao mercado de trabalho, facilitando o atingimento da situao de pleno emprego, tal como pode ser estudado QDVHomRGLFDV$VVLPXPDUHGXomRGD ULJLGH]QRPHUFDGRGHWUDEDOKR WHUiSRUcorrespondncia uma taxa de desemprego de equilbrio menor no caso de um mercado perfeitamente competitivo.

    Alternativa correta.

    Exerccio 2

    A longo prazo, o desemprego nessa economia ser igual a zero.

    Resoluo

    Esta questo pode ser respondida com base no conhecimento da teoria e bom senso.

    Percebe-se que a primeira equao mostra-se como uma alternativa j conhecida expresso de contratao tima de mo de obra. Rearranjando a mesma: ? ?

    Ou seja, o salrio real, multiplicado pela funo que se refere a imperfeies competitivas no mercado de bens, igual produtividade marginal do trabalho.

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    Neste caso, percebe-se que o mercado no est operando em condies perfeitamente competitivas, o que gera imperfeies que impedem o atingimento do pleno emprego. Isso deriva do fato de que a condio tima de contratao de mo-de-obra em um mercado competitivo :

    Entretanto, mesmo que hipoteticamente este pleno emprego fosse atingido, nada garante que o desemprego seja igual zero. O pleno emprego no equivalente a um desemprego igual a zero, mas to somente condio de que, todos que desejam trabalhar ao salrio de mercado, conseguem emprego.

    Alternativa incorreta.

    Exerccio 3

    O aumento do seguro-desemprego, em equilbrio, acarreta o aumento do desemprego observado.

    Resoluo

    A questo muito semelhante ao exerccio nmero (9). O aumento do seguro desemprego gera menor flexibilidade ao mercado de trabalho, dificultando o atingimento da situao de pleno emprego, tal como pode ser estudado na seo GLFDV $VVLP XP DXPHQWR GD ULJLGH] QR PHUFDGR GH WUDEDOKR WHUi SRUcorrespondncia uma taxa de emprego de equilbrio menor no caso de um mercado perfeitamente competitivo.

    Em termos matemticos, as equaes de interesse so: ? ?

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    ? ? ?

    Portanto, percebe-se que uma elevao em acarretar em um maior valor da funo .

    Rearranjando a expresso acima, tem-se que: ? ?

    Ou seja, dado um valor constante para o lado esquerdo, que igual ao valor do salrio real, uma elevao em deve ser compensada por uma reduo na funo de forma a manter o lado esquerdo da expresso constante. Isso ser feito por uma reduo de , dado que: ? ? ?

    Portanto, uma elevao de aspectos institucionais, em equilbrio, corresponder a um menor valor do nvel de emprego.

    Alternativa correta.

    Exerccio 4

    A taxa de desemprego de equilbrio independe da estrutura sindical da economia.

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    Resoluo

    Tal como avaliado na questo anterior, a estrutura sindical afeta a varivel , tal como alteraes no seguro-desemprego. Com base no que foi analisado na questo anterior, pode-se inferir que variaes na estrutura sindical tero impactos na taxa de desemprego da economia por afetarem .

    Alternativa incorreta.

    Exerccio 5

    Na economia em questo, as firmas conseguiro contratar a quantidade desejada de trabalhadores, bastando que seja respeitada a condio de o salario real ser maior ou igual produtividade marginal do trabalho.

    Resoluo

    Questo simples de ser resolvida com base nos aspectos tericos da demanda por WUDEDOKR7DOFRPRH[SOLFDGRQDVHomRGLFDVDVHPSUHVDVFRQWUDWDUmRWUDEDOKRDWpo ponto em que a produtividade marginal do trabalho for igual ao salrio real.

    Caso o salrio real fosse superior produtividade marginal do trabalho, as empresas no estaro contratando trabalho de forma tima do ponto de vista da maximizao do lucro.

    Alternativa incorreta.

    (AFT CESPE\2013) Em relao ao modelo clssico de salario-eficincia, julgue os itens a seguir.

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    Exerccio 6

    No modelo em apreo, no ha desemprego involuntrio.

    Resoluo

    A imposio do salrio-eficincia gera uma rigidez no mercado de trabalho.

    O salrio-eficincia uma explicao da razo pela qual os salrios poderiam se manter rgidos, mesmo diante de uma reduo na demanda.

    A teoria afirma que h uma assimetria de informao constante nas operaes de uma empresa, pois, muitas vezes seria muito difcil parD HVWD PRQLWRUDU TXHPUHDOPHQWH WUDEDOKD(VVHSUREOHPD LQIRUPDFLRQDOp FKDPDGRGH ULVFRPRUDO SRLVeste o caso em que no possvel observar com exatido as aes de um agente econmico.

    A teoria afirma que uma alternativa para lidar com trabalhadores que no se dedicam ao exerccio de sua funo seria pagar salrios acima do equilbrio de mercado.

    Isso deriva do fato de que quanto maior o salrio, maior ser a perda do trabalhador VHHOHIRUDSDQKDGRWUDSDFHDQGRRXVHMDQmRWUDEDOKDQGR3RU exemplo, se um WUDEDOKDGRUTXHWUDSDFHLDJDQKDU5DSHUGDGHFRUUHQWHGHVHUDSDQKDGRno grande, pois h vrios trabalhos que pagam este valor. Entretanto, se ele ganhar R$ 10.000, a perda do emprego ser muito ruim, pois para algum como ele conseguir outro trabalho com essa remunerao ser muito difcil.

    Este salrio acima do nvel de mercado gera um tipo de desemprego involuntrio a l Keynes. Graficamente:

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    Em termos econmicos, a condio de Solow significa que, ao salrio timo, i.e., taxa de salrio que minimiza o custo do trabalhador (maximizando o esforo por dlar pago), uma pequena reduo no salrio reduz na mesma proporo o esforo realizado, de tal forma que no h ganho por parte das empresas na reduo salarial. Como no h ganho por parte das empresas, no h sentido em promover redues de salrio, mesmo em presena de desemprego , ou seja, mesmo que os trabalhadores aceitem redues salariais em troca de emprego.

    Esta condio refora a teoria do salrio-eficincia, pois esta condio desencorajaria as firmas a reduzirem os salrios pagos em funo de uma possvel recesso, pois haveria igual reduo de esforo por parte dos empregados.

    Esta questo doida demais, nem vale a pena voc se preocupar com ela.

    Alternativa correta.

    Exerccio 8

    No referido modelo, o desemprego reduz o salrio-eficincia.

    Resoluo

    H duas formas de visualizar a resposta para esta questo.

    No caso de uma situao de desemprego, as empresas no precisam pagar salrios eficincia to altos, podendo reduzir a remunerao paga. Isso decorre de dois fatores que atuam conjuntamente:

    1) A reduo de demanda por trabalho decorrente da recesso reduz o salrio de mercado, assim, o salrio eficincia tambm pode ser reduzido, pois,

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    DLQGDDVVLPKDYHULDHVWtPXORSDUDDQmRWUDSDoD 2) $UHGXomRGRQtYHOGHHPSUHJRSRUVLVySRGHVHUXPHVWtPXORSDUDDQmR

    WUDSDoD$R WHPHUVer demitido e no conseguir mais um trabalho em uma VLWXDomRGHUHFHVVmRRWUDEDOKDGRUDFDEDULDSRUVHHVIRUoDUPDLV

    Alternativa correta.

    Exerccio 9

    Nesse modelo, as firmas maximizam os seus lucros, apesar de o salario real ser estabelecido em patamar superior ao observado em concorrncia perfeita.

    Resoluo

    A teoria do salrio eficincia baseia-se neste conceito. A ideia fundamental seria a de que, sob condies de informao imperfeita com relao dedicao do empregado ao trabalho, pagar um salrio acima do nvel de equilbrio seria timo do ponto de vista da maximizao de lucros.

    Alternativa correta.

    (AFT CESPE\2013) Determinada economia apresenta os seguintes dados. Populao total: 200 milhes de habitantes Populao acima de 65 anos: 60 milhes de habitantes Populao abaixo de 18 anos: 65 milhes de habitantes Populao abaixo de 14 anos: 50 milhes de habitantes Populao abaixo de 10 anos: 40 milhes de habitantes Populao empregada: 70 milhes de habitantes Populao fora do mercado de trabalho (desalentados): 20 milhes de habitantes

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    Considerando que a essa economia se aplique a mesma abordagem conceitual e metodolgica adotada no Brasil, julgue os itens a seguir.

    Exerccio 10

    No ser enquadrado nas estatsticas de desemprego o individuo em idade ativa que estiver fora do mercado de trabalho.

    Resoluo

    A alternativa afirma que o indivduo que est fora do mercado de trabalho e que faz parte da populao em idade ativa, leia-se PNEA (Populao No Economicamente Ativa), no faz parte da estatstica de desemprego. No caso, os desalentados referem-se parte da PNEA que procuraram trabalho ininterruptamente durante pelo menos 6 (seis) meses, contados da ltima providncia para conseguir trabalho, no perodo de referncia de 365 dias, tendo desistido por no encontrar trabalho ou no encontrar trabalho adequado s suas expectativas.

    A taxa de desemprego () dada por: Sendo a populao desocupada e a Populao Economicamente Ativa.

    Portanto, a PNEA no compe tal estatstica. Assim, o item est correto.

    Alternativa correta.

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    Exerccio 12

    A taxa de desemprego da economia em apreo corresponde a 12,5%.

    Resoluo

    Esta questo apresenta uma incorreo, apesar do fato de a CESPE no ter anulado a mesma.

    Com base na alternativa anterior, pode-se calcular a magnitude da populao desocupada. Dado que , sendo e a populao ocupada e desocupada, respectivamente.

    Assim: ? ? ?

    Com base na frmula explicada na questo (1): ? ? ? ? ? Esta seria a taxa de desemprego correta. Entretanto, isso tornaria a alternativa errada, o que no condiz com o gabarito da questo.

    Para chegarmos ao resultado desejado pela banca teramos de considerar que as pessoas com mais de 65 anos no fazem parte da PIA. Assim: ? ? ? ? ? ? ? ? Nesse diapaso, a populao no empregada seria tal que: ? ? ? Isso geraria uma taxa de desemprego de 12,5%, a partir do seguinte clculo: ? ? ? ? ? ? Entretanto, os conceitos modernos de mercado de trabalho desenvolvidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica) e em uso no Brasil consideram que no h limite superior de idade para a PIA. A partir da definio de

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    PIA dada na seo dicas, pode-se inferir que indivduos de mais de 65 anos fazem parte da PIA:

    Dentro do conceito de populao, define-se a Populao em Idade Ativa (PIA). Para o IBGE, um indivduo s ser considerado em idade ativa se tiver 10 (dez) ou mais anos de idade. O conjunto destes indivduos forma a Populao em Idade Ativa (PIA).

    A ttulo de ilustrao, cabe destacar o artigo do autor Lauro Ramos do Instituto de PesquisDV (FRQ{PLFDV $SOLFDGDV ,3($ 2 GHVHPSHQKR UHFHQWH GRPHUFDGR GH WUDEDOKR EUDVLOHLUR WHQGrQFLDV IDWRV HVWLOL]DGRV H SDGU}HV HVSDFLDLV(2007), disponvel em www.ipea.gov.br. Segundo o autor:

    Em muitos pases se consideram as idades de 65 ou 70 anos como limites superiores da PIA. No caso das estatsticas brasileiras, no h limite superior.

    Portanto, a definio utilizada pela CESPE est incorreta, implicando na necessidade de anulao da questo.

    Alternativa correta.

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    2) Questes adaptadas

    (CADE CESPE\2014) Uma empresa do setor alimentcio, com fabricas no Brasil, pretende adquirir outra empresa, uma concorrente brasileira. Caso a organizao opte por esse investimento, espera-se, com a substituio das maquinas por outras de tecnologia mais eficiente, aumentar a produo das duas empresas combinadas. As caractersticas e qualidades dos insumos, exceto maquinas, e dos produtos so as mesmas para as duas empresas. O fluxo de caixa anual esperado para esse investimento, durante os cinco anos seguintes a aquisio, dependera de fatores de risco, como a quantidade de produtos demandada por hipermercados e o preo cobrado por fornecedores. Com base nessas informaes, julgue os itens que se seguem.

    Exerccio 13

    No contexto hipottico apresentado, a realizao do investimento resultara em produtividade marginal crescente do capital.

    Resoluo

    Lembre-se pessoal, a lei dos rendimentos marginais decrescentes afirma que, conforme aumentamos a quantidade de um fator, a sua produtividade marginal ir diminuindo.

    Perceba, mesmo neste contexto da unio de empresas, nada muda a produtividade marginal do capital, pois isso vale sempre. A produtividade marginal do capital ser decrescente!

    Alternativa errada.

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    Exerccio 14

    A realizao do investimento pretendido pela empresa em tela resultara em rendimento crescente de escala.

    Resoluo

    Bom, at pode ser, mas isso no necessariamente verdade. O enunciado fala que as empresas desejam que a eficincia conjunta seja aumentada, mas nada dito sobre o resultado final desta operao sobre os rendimentos de escala das empresas conjuntas.

    Alternativa errada.

    (Ministrio da Justia CESPE\2013) O Ministrio da Justia (MJ) tem um montante fixo para gastar na aquisio de dois bens: mesas e computadores. Ainda, o MJ planeja ocupar um prdio de sua propriedade, atualmente alugado para profissionais liberais. Com base nessa situao hipottica, julgue os itens seguintes.

    Exerccio 15

    O aluguel representa um custo de oportunidade da ocupao do prdio.

    Resoluo

    Ns j estudamos o conceito de custo de oportunidade! Por exemplo, quando voc faz um investimento em um negcio, voc deve computar o quanto voc ganharia FRP HVVH PHVPR GLQKHLUR QD SRXSDQoD RX VHMD YRFr HVWi GHL[Dndo de ganhar HVWHYDORU

    Se o Ministrio ocupar este prdio, ele deixar de ganhar o aluguel!

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    Alternativa correta.

    Exerccio 16

    A duplicao dos preos da mesa e do computador apresenta o mesmo efeito, na linha do oramento, que a reduo, pela metade, do montante fixo.

    Resoluo

    Vamos pensar matematicamente: ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?

    Sendo ? o preo e ? a quantidade do bem. Essa uma restrio oramentria!

    Vamos dobrar os preos: ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?

    Isso equivalente : ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?

    Alternativa correta.

    (Ministrio da Justia CESPE\2013) Considere que um dos objetivos do Projeto Eficincia seja reduzir o volume de processos em tramitao no Poder Judicirio brasileiro, e suponha que, no curto prazo, a tecnologia seja fixa e que apenas o fator trabalho seja varivel. Com base nessas informaes, julgue os itens seguintes.

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    Exerccio 17

    Os rendimentos marginais decrescentes no trabalho resultam do declnio da qualificao da mo de obra, medida que mais servidores so contratados.

    Resoluo

    Os rendimentos decrescentes do trabalho derivam da prpria natureza dos processos produtivos: a lei dos rendimentos marginais decrescentes.

    Esta lei nada tem a ver com a diminuio da qualificao dos trabalhadores, dado que, mesmo que os trabalhadores tenham a mesma qualificao, este fenmeno ir ocorrer.

    Exerccio 18

    Quando os rendimentos marginais do trabalho forem decrescentes, os rendimentos de escala tambm sero decrescentes.

    Resoluo

    ,VVR QyV HVWDPRV FDUHFDV GH VDEHU 2 IDWR GH RV UHQGLPHQWRV PDUJLQDLV VHUHPdecrescentes, nada implica sobre os rendimentos de escala.

    Alternativa errada.

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    (BASA CESPE\2013) Julgue os itens seguintes acerca das formas e de regulao de mercados.

    Exerccio 21

    Empresas monopolistas e empresas em mercados de concorrncia perfeita maximizaro seus lucros quando suas receitas marginais e seus custos marginais se igualarem.

    Resoluo

    Esta a receita nmero 1 quando se trata de maximizao de lucro: receita marginal deve igualar o custo marginal. No importa o tipo de mercado, isso vale sempre.

    Alternativa correta.

    (TJ-RO CESPE\2012\adaptada) Julgue as afirmativas.

    Exerccio 22

    Se a elasticidade-preo da demanda por um fator de produo for igual a -0,5, ento esse bem ser elstico.

    Resoluo

    Errado, como a elasticidade menor do que 1, ento o mesmo tem demanda inelstica.

    Alternativa errada.

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    Exerccio 23

    Se a elasticidade-preo da demanda de um fator de produo igual a 0,5, ento esse bem ser um bem inferior.

    Resoluo

    A elasticidade-preo de um bem nada tem a ver com o fato de o mesmo ser inferior ou superior. Para isso precisaramos saber da elasticidade-renda.

    Alternativa errada.

    Exerccio 24

    Se a elasticidade cruzada entre dois bens for positiva, ento esses fatores de produo so bens complementares.

    Resoluo

    Se a elasticidade cruzada entre dois bens for positiva, isso significa que o aumento no preo de um fator aumenta a demanda de outro. Portanto, voc estaria VXEVWLWXLQGRXPIDWRUSRURXWUR(VWHVVmRVXEVWLWXWRVHQmRFRPSOHPHQWDUHV

    Alternativa errada.

    (IJSN CESPE\2010) Julgue as afirmativas.

    Exerccio 25

    A escolha dos fatores de produo que minimizam seus custos pode ser determinada ao se encontrar o ponto na isoquanta que est associado curva de isocusto mais baixa.

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    Resoluo

    Conforme estudamos na aula 02, a minimizao de custos ocorre quando a isocusto mais baixa tangencia a respectiva isoquanta mais alta.

    Alternativa correta.

    Exerccio 26

    Em uma economia competitiva, todos os consumidores e produtores agem como tomadores de preo.

    Resoluo

    Perfeito, pois no mercado competitivo ningum tem influncia sobre o nvel de preos.

    Alternativa correta.

    Exerccio 27

    O nvel de produo de um monopolista estar sempre abaixo do nvel socialmente timo.

    Resoluo

    Devido ao fato de que o monopolista se defronta com uma curva de demanda por seus produtos que no infinitamente elstica, ou seja, ele tem de diminuir seus preos para conseguir escoar sua produo, o mesmo ir produzir abaixo do nvel VRFLDOPHQWHyWLPRRTXHpSURGX]LGRSHODHPSUHVDFRPSHWLWLYD

    Alternativa correta.

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    Exerccio 33

    A reta oramentria so todas as combinaes possveis de renda e lazer para o trabalhador.

    Resoluo

    A reta oramentria mostra exatamente isso. Veja, ela a reta que faz com que essa equao seja verdade: ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? Alternativa correta.

    Exerccio 34

    Em uma firma com rendimentos de escala crescentes, se as quantidades de todos os insumos forem dobradas, ento a produo mais do que dobrar.

    Resoluo

    Definio de rendimento crescente de escala:

    O produto final pode aumentar mais do que x. Este o caso de rendimentos crescentes de escala. Por exemplo, se voc dobrar a quantidade de ambos os insumos utilizados, a produo ir mais do que dobrar se a tecnologia tiver rendimentos crescentes de escala. Analiticamente: ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? Sendo ? o valor de sua produo. Isso algo que pode gerar um monoplio! Se uma empresa tem uma tecnologia desta e as outra no, ela pode acabar expulsando as demais do mercado.

    Alternativa correta.

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    Exerccio 35

    Em uma firma com rendimentos de escala decrescentes, se as quantidades de todos os insumos forem dobradas, ento a produo ficar constante.

    Resoluo

    Definio de rendimentos de escala decrescentes:

    O produto final pode aumentar menos que x. Este o caso de rendimentos decrescentes de escala. Por exemplo, se voc triplicar a quantidade de ambos os insumos utilizados, a produo ir mais do que triplicar se a tecnologia tiver rendimentos decrescentes de escala. ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?

    Alternativa errada.

    3) Temas propostos para discursivas

    O nosso objetivo nesse tpico dar a vocs um embasamento necessrio para resolver algumas questes que podem ser cobradas na prova discursiva. Basicamente, irei destacar alguns pontos que me parecem ser mais relevantes para uma possvel prova discursiva. Eu darei 5 temas para vocs! No vou mostrar como escrever, questes ligadas ao portugus (at porque isso no o meu forte), ou qualquer tipo de formalismo. A minha ideia mostrar temas provveis de serem cobrados seguidos do contedo que seria necessrio para que vocs conseguissem responder a questo, sempre de maneira muito informal (que minha caracterstica como professor).

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    Uma empresa ir contratar um determinado insumo at o ponto em que: ? ? ? Esse o dogma da economia como um todo! Toda empresa, repito, toda empresa, no importa o mercado em que opere, ir produzir at o ponto em que a receita marginal for igual ao seu custo marginal.

    -3RUTXHLVVRSURIHVVRU"

    Analise bem, a RMg o acrscimo de receita total que uma empresa ter em decorrncia da produo de um bem adicional, enquanto que o CMg o custo adicional que uma empresa incorrer em virtude da produo de um bem final adicional.

    O que ocorre se, em um determinado ponto de produo, a receita marginal for maior do que o custo marginal? Neste caso, a produo de uma unidade adicional ir gerar mais receita do que custos, pois a receita marginal decorrente desta unidade produzida ser maior do que seu respectivo custo marginal. Portanto, vale a pena aumentar a produo e ter este lucro adicional decorrente da produo desta unidade adicional.

    E se em um determinado ponto de produo, a receita marginal for inferior ao custo marginal? Neste caso, a produo de uma unidade adicional ir gerar mais custos do que receitas. Portanto, vale a pena reduzir a produo e diminuir os prejuzos que esta produo em excesso est gerando.

    Qual o nico ponto em que no d para melhorar de situao? isso a, quando a receita marginal for igual ao custo marginal. Neste ponto, no haver como gerar mais ganhos para a empresa, pois ela estar obtendo o maior lucro possvel.

    No caso de uma empresa competitiva no mercado de fatores e no de bens finais, a condio acima implica:

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    Ou seja, o ganho advindo da contratao de um trabalhador adicional deve ser igual ao custo para contrat-lo. Porm, no caso competitivo, tanto o preo quanto o salrio de mercado so fixos e dados pelo mercado.

    Isso no ocorre no caso de uma empresa monopsonista. O monopsonista no pode FRPSUDUTXDQWRWUDEDOKRTXLVHUDRVDOiULRGHPHUFDGR3RUTXH"3HORIDWRGHHOHser o nico comprador, o mesmo s conseguir atrair mais mo de obra com maiores salrios.

    Imagine um nico hospital em uma cidade pequena. Qual a nica forma de este estabelecimento conseguir atrair mais enfermeiros para trabalhar? Logo de cara alguns enfermeiros iro querer, mas eles no sero o suficiente. H alguns que podem atuar na rea, mas esto tranquilos em casa, ou esto visando uma nova carreira como AFT, ou outras possibilidades. Como fazer estas pessoas mudarem de ideia?

    Exatamente: pagando mais! Quando voc o nico comprador, voc influencia o preo de mercado e, no caso do mercado de trabalho, ele ser um fixador de salrios! A depender de sua demanda, o salrio de mercado ser diferente. Assim, a curva de oferta de trabalho de mercado com a qual este mercado se defronta :

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    Sabendo-se que K=25, pelo enunciado, podemos substituir este valor na funo do produto marginal do trabalho, de forma que: ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?

    Assim, o valor do Produto Marginal do Trabalho ( ? ? ?) ser:

    ? ? ? ? ? ? ? (1)

    Agora precisamos achar o outro lado da nossa famosa expresso!

    O dispndio total de uma empresa com relao contratao de funcionrios dado por: ? ? ? ? ? ? ?

    O exerccio nos deu o inverso da funo de demanda por trabalho. Assim, vamos oper-la de forma a deixar a expresso em funo de w: ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?

    Assim, substituindo este resultado na nossa expresso para dispndio total obteremos:

    ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? Ao derivarmos esta funo em funo do salrio, o que teramos? Exatamente! O custo adicional da contratao de mais um trabalhador pelo monopsonista! ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?

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    Agora basta igualarmos a expresso acima ao nosso VPMgL: ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?

    Vamos simplificar: ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? Faam as contas pessoal, vocs vo chegar a: ? Pronto! Estamos quase l! S falta encontrar a produo decorrente da contratao de 36 unidades de trabalho e 25 de capital. Neste caso, a produo ser: ? ? ? ? ? ? ?

    Portanto, o produto mdio ser dado por: ? ? ? ? ? ? ?

    Arredondando para cima, o produto mdio do trabalho ser igual a 2!

    Ufa! Difcil, no? Vamos para uma mais tranquila! Mas, pense assim, s com essa questo j abordamos boa parte da teoria toda.

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    produtividade, mas receberem tratamento diferente em funo de sua cor. Esta uma discriminao racial.

    H outros tipos de discriminao, como a sexual, que separa homens de mulheres, a de etnias, que pode separar estrangeiros de nacionais, etc. A ideia a seguinte: ao ocorrer a discriminao, os grupos que so discriminados acabam por receber uma remunerao menor do que os outros.

    O economista Gary Becker foi o primeiro a dar um tratamento econmico para o SUREOHPD GD GLVFULPLQDomR DR PRQHWL]DU HVWH IHQ{PHQR VRFLDO (VVD WHRULD VHbaseia no gosto pela discriminao de alguns dos agentes na economia, ou seja, alguns indivduos estaro dispostRVDJDVWDUPDLVHPYLUWXGHGHVHXVSUHFRQFHLWRVpessoais.

    Segundo a teoria, h quatro tipos de discriminao possveis:

    - Discriminao do Empregador: esta discriminao se origina no preconceito do empresrio e na sua preferncia por contratar determinado tipos de pessoas.

    Se o empregador preconceituoso contra uma determinada etnia, para ele contratar uma pessoa que faa parte deste grupo custa ? ? ? ? ? ? e no somente ? (que seria o salrio de mercado sem interferncias), sendo ? o coeficiente de discriminao. Essa chamada de discriminao do empregador e ? ? ? ? ? ?, ser o salrio ajustado pela utilidade.

    Vocs esto entendendo? 8P HPSUHJDGRU SUHFRQFHLWXRVR DFKD PDLV FXVWRVRempregar algum do sexo feminino do que do sexo masculino, por motivos pessoais que o modelo no leva em conta.

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    - Discriminao do Empregado: esta discriminao tem origem no preconceito dos trabalhadores de uma empresa, que no desejam trabalhar ao lado de determinada etnia, raa ou gnero.

    Neste caso, os colegas de trabalho so as pessoas que tm o preconceito, ou seja, DOJXQV WUDEDOKDGRUHV DFKDULDP SLRU WUDEDOKDU FRP SHVVRDV GH GLIHUHQWHV VH[RVetnias, etc. Vamos continuar no nosso exemplo de discriminao contra mulheres e supor que h infinitas empresas de dois tipos: com empregados pr-existentes preconceituosos e no preconceituosos.

    (P WHUPRV HFRQ{PLFRV VHULD PDLV FXVWRVR SDUD XP GHWHUPLQDGR HPSUHJDGRpreconceituoso trabalhar com uma mulher, assim, se o mesmo trabalhasse com uma mulher, seu salrio seria: ? ? ? ? ? ? ? Viram? Em termos monetrios, o salrio do empregado preconceituoso seria menor do que o salrio de mercado, ?, pois haveria um custo associado a ter que trabalhar com uma mulher.

    - Discriminao do cliente: esta discriminao deriva da preferncia dos consumidores por determinados tipos de atendentes ou firmas que privilegiem determinada raa, etnia ou gnero.

    Agora quem tem preconceito o cliente da empresa, ou seja, as decises de compra dos produtos de uma empresa dependem do gosto pela discriminao dos compradores.

    Veja o caso de clientes que possuem preconceito contra pessoas negras. Neste FDVR R FRQVXPLGRU FRQVLGHUDULD PDLV FDUR FRPSUDU XPD PHUFDGRULD RX VHUatendido por um funcionrio negro.

    O que muitas empresas costumam fazer? Os indivduos discriminados costumam ser colocados em funes que no tm tanto contato com o pblico, como operador de empilhadeira, por exemplo.

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    Discriminao Estatstica: esta discriminao um pouco diferente das outras! Ela no fruto de preconceito, mas do comportamento estatstico advindo da avaliao do comportamento de alguns grupos.

    Por exemplo, no Brasil h uma iluso que afirma que os estudantes advindos de universidades pblicas so melhores e mais produtivos dos que advm de universidades privadas. Isso decorre do processo seletivo muito exigente das XQLYHUVLGDGHVS~EOLFDVTXHVHOHFLRQDULDPHOKRUHVFDQGLGDWRV

    Se voc estiver entrevistando 2 jovens para um emprego na sua firma, a primeira coisa que voc vai pedir o currculo, certo? Suponha que ambos so igualmente bem qualificados, com boas notas, participao em projetos alternativos e praticam esportes, mas com uma diferena: um formado em universidade pblica e outro em privada.

    Voc no tem como saber mais do jovem do que voc captou na entrevista e do que est escrito no currculo, configurando um caso de informao assimtrica, isso quando uma das partes em uma transao sabe mais do que a outra.

    Assim, para tomar sua deciso, voc resolve fazer um estudo estatstico da produtividade de alunos de universidades pblicas contra os da universidade privada. Por alguma razo, voc chega concluso de que os alunos de universidade pblica so, na mdia, mais produtivos!

    Como os dois candidatos so igualmente bons, voc decide contratar o aluno de universidade pblica com base no seu estudo! Isso discriminao estatstica!

    Estes so os tipos de discriminao, mas no deve-se confundir tal conceito com a definio de segmentao ou segregao no mercado de trabalho.

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    Vocs perceberam que o que ns falamos at agora de como a discriminao faz com que pessoas com habilidades semelhantes sejam tratadas diferentemente em termos salariais.

    Mas, essa no toda estria, existe o caso da segregao, ou, como tambm chamado, agrupamento ocupacional. Este fenmeno consiste no seguinte: a FODVVH GLVFULPLQDGD p LQWHQFLRQDOPHQWH HPSXUUDGD SDUD RFXSDo}HV GHremunerao mais baixa.

    -1mRHQWHQGLSURIHVVRU

    Pense em duas funes: engenheiro e recepcionista. A sociedade como um todo tende a considerar a engenharia uma profisso tipicamente masculina, o que pode ser verificado nas classes de engenharia na universidade (s tem homem)! Neste FDVRXPDPXOKHUpSUDWLFDPHQWHDIDVWDGDGHWDORFXSDomRTXHFRVWXPDVHUEHPremunerada.

    Por outro lado, se voc perguntar maioria das pessoas, elas te diro que ser UHFHSFLRQLVWD p XP VHUYLoR SUHGRPLQDQWHPHQWH GH PXOKHU $VVLP D VRFLHGDGHcomo um todo acaba por levar s mulheres para este tipo de ocupao.

    Este um exemplo de agrupamento ocupacional (PSUHJRV GH KRPHPHPSUHJRV GH PXOKHUHV HPSUHJRV GH QHJURV HWF 1HVWH FDVR D SHVVRD QmRreceberia menos por ser negra, mulher, ou por possuir qualquer outra caracterstica discriminada, mas por atuar em ocupaes que possuem remunerao mais baixa.

    Mas, respondendo ltima alternativa, estou pedindo que vocs pensem um pouquinho! Veja que esta pergunta no tem uma resposta pronta em aula, mas exige um raciocnio quanto resposta.

    Porque vocs acham que a discriminao vem diminuindo? A literatura especializada afirma que so vrias as causas. Vamos listar algumas:

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    -aumento da escolaridade de todos os indivduos na sociedade; -maior acesso informao; -mercado de trabalho mais concorrido; -aumento da participao das mulheres e negros no mercado de trabalho; -etc.

    9LUDP"0XLWDVYH]HVYRFrVVHUmRFRQYLGDGRVDSHQVDUXPSRXFRQmRWHPFRPRvocs saberem tudo que pode ser cobrado. s vezes, uma intuio e um bom raciocnio vo te ajudar!

    Tema 3

    O desemprego um fenmeno complexo e cuja explicao est longe de ser consensual na literatura econmica. Sobre o fenmeno do desemprego, responda:

    a) Segundo a teoria tradicional, quais so os tipos de desemprego? Explique cada um.

    b) $DILUPDomRUHFHVVmRHFRQ{PLFDWUD]GHVHPSUHJRLQYROXQWiULRQmRprigorosamente correta. Explique o porqu.

    c) A fim de lidar com o desemprego e outros problemas que podem ocorrer no mercado de trabalho, o governo se utiliza de polticas pblicas interventivas. Explique porque a atuao interventiva do Estado pode ser justificvel sob determinadas situaes de mercado.

    Resoluo

    Resoluo alternativa (a).

    Desemprego Friccional - este desemprego ocorre em virtude do lapso temporal necessrio para que pessoas desempregadas possam encontrar um novo trabalho. Exemplo: tempo que um trabalhador que deixou seu emprego leva para encontrar outro trabalho.

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    Desemprego Sazonal - este um desemprego que caracterstico de determinados setores que seguem um padro regular de atividade ao longo do tempo. Exemplo: setor canavieiro.

    Desemprego Estrutural - este reflete problemas estruturais da economia. O desemprego estrutural se refere ao desemprego derivado de um descompasso entre as qualificaes exigidas pelos empregadores e as efetivamente disponveis para contratao.

    Desemprego Cclico ou Keynesiano - sabem aquele mecanismo de ajuste de demanda e oferta de trabalho at o equilbrio de mercado? Ento, esqueam!

    Segundo J. M. Keynes, autor de uma das teorias econmicas mais influentes de todos os tempos, os salrios dos trabalhadores no se ajustam ao equilbrio de mercado em decorrncia de uma reduo da demanda por trabalho. Vamos a um exemplo, suponha que a economia esteja passando por uma recesso, de forma que todas as empresas passem a querer reduzir sua produo. O que vai acontecer com a demanda por trabalho dos economistas, por exemplo?

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    Assim, a atuao do governo acabaria por dificultar o funcionamento do mercado competitivo e o tornaria mais inflexvel. Neste caso, a durao do desemprego seria mais longa. Uma excessiva regulamentao pode at afetar algumas variveis do mercado, tal como taxas de formalizao e rotatividade, SRLV DV HPSUHVDV SRGHP UHVSRQGHU D HVWDV UHJXODo}HV GH IRUPD D WHQWDU VHHVFRQGHU GR (VWDGR8P H[Hmplo: vnculos empregatcios formalizados de forma incorreta como estgio.

    Viram a palavra chave? Competitivo!

    Olhe, se voc se basear s nessas concluses, voc vai acabar concluindo que a interveno do governo sempre ruim. Isso no verdade!

    Quer ver um exemplo? Lembram-se da teoria do capital humano? Ento, foi dito que todos os indivduos faro o clculo econmico e tomaro a deciso que maximiza os ganhos do perfil por idade, certo? Na vida real assim?

    Claro que no! Por vrios motivos. Um deles que a m distribuio de renda entre as pessoas faz com que o acesso ao crdito estudantil seja diferente, dificultando a execuo do plano de estudo.

    Perceberam que a simples atuao do mercado no responde a todos os problemas sociais? Em alguns destes casos, justifica-se a interveno governamental.

    Em quais casos? Devem ser avaliadas caso a caso.

    Veja, mesmo que a atuao do governo no seja a melhor coisa do mundo para gerar um equilbrio eficiente, ainda assim suas aes podem fazer com que a economia chegue a um ponto de second best (segundo melhor). O raciocnio seria PDLV RX PHQRV DVVLP D DWXDomR GR JRYHUQR JHUD LQHILFLrQFLD PDV QR FDVR GH

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    E qual o valor desta perda social decorrente do salrio mnimo? aquele tringulo verde no grfico, que separa a situao em que nos situamos da situao de equilbrio de mercado.

    3RUWDQWRSDUDFDOFXODURWDPDQKRGDSHUGDVRFLDODOJXQVOLYURVFKDPDHVVDSHUGDGHpeso morto), calcule a rea daquele tringulo!

    Lembram-se da frmula da rea de um tringulo? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? O tamanho da perda social no exemplo de 6!

    Tema 5

    O sindicato um dos principais atores que atuam no mercado de trabalho. Muitos autores desenvolveram teorias econmicas com o intuito de explicar porque um trabalhador decidiria se filiar a um sindicato. Com base nisso, responda:

    a) Segundo a teoria tradicional, o que determinaria a filiao de um trabalhador a um sindicato.

    b) A existncia dos sindicatos explica o diferencial salarial entre diversos setores. Porm, h outras explicaes econmicas para diferenciais salariais, tal como a teoria do diferencial de salrio compensatrio. Do que trata esta teoria?

    Resoluo

    Resoluo alternativa (a).

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    Entenderem? A intensidade da reduo da jornada de trabalho vai determinar se vale a pena ou no se filiar a um sindicato.

    Resoluo alternativa (b)

    Uma soluo alternativa para explicar diferenciais salariais a teoria do diferencial de salrio compensatrio. Esta teoria visa explicar o diferencial salarial existente HQWUHHPSUHJRVERQVHHPSUHJRVUXLQVQRTXHWRFDjVFRQGLo}HVGHWUDEDOKR

    No mundo real, os trabalhos oferecidos so diferentes, alguns so sujeitos a mais riscos do que outros, alguns pagam mais do que outros e por a vai. Neste caso, a XWLOLGDGH GH QRVVRV WUDEDOKDGRUHV QmR GHSHQGHULD VRPHQWH GH DVSHFWRVfinanceiros, mas de aspectos no financeiros ligados ocupao oferecida.

    Assim, o nosso trabalhador ir ponderar se assume ou no um trabalho em funo GDVYDQWDJHQVHGHVYDQWDJHQVGRHPSUHJRToda a ideia do nosso modelo se EDVHLDQRIDWRGHTXHVHULDSRVVtYHOFRPSHQVDURWUDEDOKDGRUFRPJDQKRVILQDQFHLURVSRUXPDPELHQWHGHWUDEDOKRGHVDJUDGiYHO

    No entendeu? Vamos comparar 2 empregos: minerador de carvo e atendente.

    Se os salrios destas duas funes fossem iguais, o que voc acha que aconteceria? bvio que quase todas as pessoas iriam preferir o trabalho de atendente, afinal esse trabalho bem mais seguro e possui um ambiente de trabalho bem mais agradvel do que a mina de carvo. Assim, todas as pessoas, ou quase todas, iriam ser atendentes, no restando ningum para trabalhar na mina de carvo.

    O nosso estudo de oferta e demanda da aula 00 nos diz o que iria acontecer com a oferta (O) e demanda (D) no mercado de trabalhadores de mina de carvo.

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    4) Comentrios prova discursiva de AFT 2013

    Nesta seo eu vou repetir os comentrios que eu j tinha feito sobre a prova discursiva de AFT na poca da mesma. Mas, acho importante estudar o que foi pedido na poca, ento, vamos l!

    -2TXHYRFrDFKRXGDSURYDSURIHVVRU"

    A CESPE pisou no tomate, na primeira e na segunda fase. E, pode acreditar, eu sou um dos AFT que ficou mais positivo quanto prova!

    %RPHXFDQWHLDERODSDUDWRGRPXQGRTXHPHPDQGRXHPDLORXFRPSURXRFXUVRde tcnicas de discursivas: o tema sindicatos era muito provvel.

    O estranho foi a abordagem da CESPE, principalmente na segunda pergunta, que no um assunto muito discutido nos manuais de Economia do Trabalho. Fazer o que?

    Bom, eu no vou ficar mostrando como eu escreveria a questo, pois no gosto deste tipo de abordagem. Eu apenas mostrarei o contedo necessrio para resolver cada item de maneira bem informal.

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    2 Item

    Este mais complicadinho, mas, com uma boa pensada, dava para chegar nas concluses.

    O problema desta questo um enunciado muito mal escrito. Primeiramente, vamos definir algumas coisas:

    x Firma: empresa individual x Indstria: conjunto de empresas que exploram o mesmo negcio x mbito centralizado: a que est o problema! No fica muito claro. Mas,

    pelo contexto, podemos inferir que trata-se da economia como um todo.

    Bom, h uma diversidade de fatores que diferenciam a determinao salarial nas 3 HVWUXWXUDV (QWUHWDQWR D TXHVWmR IDOD SDUD WRPDUPRV R WH[WR FRPR UHIHUrQFLDportanto, assim o faremos.

    Pense, a questo est falando em desemprego, portanto, ns temos de tentar enxergar qual das estruturas possui maior capacidade de elevar os salrios para alm do nvel competitivo e, portanto, gerar o maior desemprego.

    Bom, ns estudamos que quanto mais inelstica for a demanda de trabalho com relao ao salrio, maior ser essa capacidade, pois o bem (trabalho) VHUi PDLVHVVHQFLDO

    Pense na firma, no caso de uma empresa muito pequena, os trabalhadores da mesma no tero grande poder de barganha, pois a empresa muito pequena com relao ao tamanho do mercado de trabalho. Se algum se demitir, a empresa acha outra pessoa rapidamente. O mesmo vale para um sindicato que represente os trabalhadores desta firma, pois o mesmo no ter muito poder devido alta elasticidade da demanda por trabalho com relao ao salrio.

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    1R FDVR FHQWUDOL]DGR HVWDPRV WUDWDQGR GH SROtWLFDV VDODULDLV JHUDLs para a economia como um todo. Neste caso, uma poltica salarial seria o salrio mnimo, por exemplo. Vocs acham que o governo pode ficar aumentando o salrio geral da economia vontade? Claro que no! O mesmo leva em conta o impacto desta medida sobre as contas pblicas YRFrV QmR YLUDP TXH SDUWR p SDUD Rgoverno conseguir aprovar um aumento do mnimo?), sobre a produtividade das empresas, sobre a inflao, etc. No uma deciso que no leva em conta os impactos indiretos da deciso. O mesmo pode-se falar do sindicato centralizado (uma Confederao, por exemplo). Este no tem poder poltico para conseguir aumentos salarias generalizados, por todos estes motivos, alm do fato de que, politicamente, isso pode no ser interessante, pois se tratam de interesses muito difusos e de difcil conciliao.

    J na indstria a coisa muda. A mesma no pequena demais com relao ao mercado, muito pelo contrrio, a mesma pode abarcar, praticamente, toda uma categoria (metalrgicos, por exemplo). Neste caso, a unio dos trabalhadores tem muita fora com relao s decises produtivas das empresas, pois os mesmos podem representar a totalidade da mo-de-obra necessria para a realizao de uma determinada atividade produtiva, ou seja, a demanda por trabalho ser mais inelstica com relao ao salrio. Nesse diapaso, nos situamos em uma situao intermediria entre os dois casos tratados anteriormente, os trabalhadores e sindicatos tem elevado poder de barganha, apesar de no terem de levar em conta questes polticas e econmicas mais amplas.

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    Lista de exerccios resolvidos

    Exerccio 1

    Se essa economia passar a ser regulamentada por um conjunto de leis que permitam maior flexibilidade nas relaes trabalhistas, o resultado ser o deslocamento para baixo da curva de determinao salarial, com reduo da taxa natural de desemprego.

    Exerccio 2

    A longo prazo, o desemprego nessa economia ser igual a zero.

    Exerccio 3

    O aumento do seguro-desemprego, em equilbrio, acarreta o aumento do desemprego observado.

    Exerccio 4

    A taxa de desemprego de equilbrio independe da estrutura sindical da economia.

    Exerccio 5

    Na economia em questo, as firmas conseguiro contratar a quantidade desejada de trabalhadores, bastando que seja respeitada a condio de o salario real ser maior ou igual produtividade marginal do trabalho.

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    (AFT CESPE\2013) Em relao ao modelo clssico de salario-eficincia, julgue os itens a seguir.

    Exerccio 6

    No modelo em apreo, no ha desemprego involuntrio.

    Exerccio 7

    Em equilbrio, a elasticidade do esforo com relao ao salario relativo sera igual a um.

    Exerccio 8

    No referido modelo, o desemprego reduz o salrio-eficincia.

    Exerccio 9

    Nesse modelo, as firmas maximizam os seus lucros, apesar de o salario real ser estabelecido em patamar superior ao observado em concorrncia perfeita.

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    (AFT CESPE\2013) Determinada economia apresenta os seguintes dados. Populao total: 200 milhes de habitantes Populao acima de 65 anos: 60 milhes de habitantes Populao abaixo de 18 anos: 65 milhes de habitantes Populao abaixo de 14 anos: 50 milhes de habitantes Populao abaixo de 10 anos: 40 milhes de habitantes Populao empregada: 70 milhes de habitantes Populao fora do mercado de trabalho (desalentados): 20 milhes de habitantes

    Considerando que a essa economia se aplique a mesma abordagem conceitual e metodolgica adotada no Brasil, julgue os itens a seguir.

    Exerccio 10

    No ser enquadrado nas estatsticas de desemprego o individuo em idade ativa que estiver fora do mercado de trabalho.

    Exerccio 11

    A populao economicamente ativa, de acordo com a classificao do IBGE, de 70 milhes de pessoas.

    Exerccio 12

    A taxa de desemprego da economia em apreo corresponde a 12,5%.

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    (CADE CESPE\2014) Uma empresa do setor alimentcio, com fabricas no Brasil, pretende adquirir outra empresa, uma concorrente brasileira. Caso a organizao opte por esse investimento, espera-se, com a substituio das maquinas por outras de tecnologia mais eficiente, aumentar a produo das duas empresas combinadas. As caractersticas e qualidades dos insumos, exceto maquinas, e dos produtos so as mesmas para as duas empresas. O fluxo de caixa anual esperado para esse investimento, durante os cinco anos seguintes a aquisio, dependera de fatores de risco, como a quantidade de produtos demandada por hipermercados e o preo cobrado por fornecedores. Com base nessas informaes, julgue os itens que se seguem.

    Exerccio 13

    No contexto hipottico apresentado, a realizao do investimento resultara em produtividade marginal crescente do capital.

    Exerccio 14

    A realizao do investimento pretendido pela empresa em tela resultara em rendimento crescente de escala.

    (Ministrio da Justia CESPE\2013) O Ministrio da Justia (MJ) tem um montante fixo para gastar na aquisio de dois bens: mesas e computadores. Ainda, o MJ planeja ocupar um prdio de sua propriedade, atualmente alugado para profissionais liberais. Com base nessa situao hipottica, julgue os itens seguintes.

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    Exerccio 15

    O aluguel representa um custo de oportunidade da ocupao do prdio.

    Exerccio 16

    A duplicao dos preos da mesa e do computador apresenta o mesmo efeito, na linha do oramento, que a reduo, pela metade, do montante fixo.

    (Ministrio da Justia CESPE\2013) Considere que um dos objetivos do Projeto Eficincia seja reduzir o volume de processos em tramitao no Poder Judicirio brasileiro, e suponha que, no curto prazo, a tecnologia seja fixa e que apenas o fator trabalho seja varivel. Com base nessas informaes, julgue os itens seguintes.

    Exerccio 17

    Os rendimentos marginais decrescentes no trabalho resultam do declnio da qualificao da mo de obra, medida que mais servidores so contratados.

    Exerccio 18

    Quando os rendimentos marginais do trabalho forem decrescentes, os rendimentos de escala tambm sero decrescentes.

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    (TJ-RO CESPE\2012\adaptada) Julgue as afirmativas.

    Exerccio 22

    Se a elasticidade-preo da demanda por um fator de produo for igual a -0,5, ento esse bem ser elstico.

    Exerccio 23

    Se a elasticidade-preo da demanda de um fator de produo igual a 0,5, ento esse bem ser um bem inferior.

    Exerccio 24

    Se a elasticidade cruzada entre dois bens for positiva, ento esses fatores de produo so bens complementares.

    (IJSN CESPE\2010) Julgue as afirmativas.

    Exerccio 25

    A escolha dos fatores de produo que minimizam seus custos pode ser determinada ao se encontrar o ponto na isoquanta que est associado curva de isocusto mais baixa.

    Exerccio 26

    Em uma economia competitiva, todos os consumidores e produtores agem como tomadores de preo.

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    Exerccio 27

    O nvel de produo de um monopolista estar sempre abaixo do nvel socialmente timo.

    (Ministrio da Sade 2009\CESPE\adaptada) Julgue as afirmativas.

    Exerccio 28

    O conjunto de oportunidades do trabalhador engloba todas as possibilidades de lazer e consumo que o mesmo tem, excluindo-se apenas as escolhas sobre a reta oramentria.

    Exerccio 29

    Isoquantas de fatores de produo complementares perfeitos tm inclinao constante.

    Exerccio 30

    Um monopolista maximizar seu lucro no nvel de produo onde a sua receita marginal se iguala ao seu custo marginal.

    Exerccio 31

    Se a funo de demanda por um bem for linear, ento a elasticidade da procura por esse bem ser igual a -1 no ponto onde o preo for igual ao ponto mdio da curva de demanda.

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    Exerccio 32

    Os interceptos da reta oramentria dependero da renda que o consumidor possuir.

    Exerccio 33

    A reta oramentria so todas as combinaes possveis de renda e lazer para o trabalhador.

    Exerccio 34

    Em uma firma com rendimentos de escala crescentes, se as quantidades de todos os insumos forem dobradas, ento a produo mais do que dobrar.

    Exerccio 35

    Em uma firma com rendimentos de escala decrescentes, se as quantidades de todos os insumos forem dobradas, ento a produo ficar constante.

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    Acabamos as aulas, mas no o estudo! Estou disposio para quaisquer dvidas de Economia, Estatstica e\ou Econometria. Estudem forte, pois valer a pena! Um abrao e bons estudos.

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