Alnet II Manual

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    ALNET II

    Manual de UtilizaoRef. 6207-002.9Rev. D 03/2002

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    Nenhuma parte deste documento pode ser copiada ou reproduzida de alguma forma sem o consentimentoprvio e por escrito da ALTUS Sistemas de Informtica S.A., que reserva-se o direito de efetuar alteraes semprvio comunicado.Conforme legislao vigente no Brasil, do Cdigo de Defesa do Consumidor, informamos os seguintes aspectosrelacionados com a segurana de pessoas e instalaes do cliente:Os equipamentos de automao industrial, fabricados pela ALTUS, so robustos e confiveis devido ao rgidocontrole de qualidade a que so submetidos. No entanto, equipamentos eletrnicos de controle industrial(controladores programveis, comandos numricos, etc.) podem causar danos s mquinas ou processos poreles controlados, no caso de defeito em suas partes e peas, erros de programao ou instalao, podendoinclusive colocar em risco vidas humanas.O usurio deve analisar as possveis conseqncias destes defeitos e providenciar instalaes adicionaisexternas de segurana que, em caso de necessidade, atuem no sentido de preservar a segurana do sistema,principalmente nos casos da instalao inicial e de testes. imprescindvel a leitura completa dos manuais e/ou caractersticas tcnicas do produto, antes da instalao ouutilizao do mesmo.A ALTUS garante os seus equipamentos contra defeitos reais de fabricao pelo prazo de doze meses a partirda data da emisso da nota fiscal. Esta garantia dada em termos de manuteno de fbrica, ou seja, otransporte de envio e retorno do equipamento at a fbrica da ALTUS, em Porto Alegre, RS, Brasil, ocorrerpor conta do cliente. A garantia ser automaticamente suspensa caso sejam introduzidas modificaes nosequipamentos por pessoal no autorizado pela ALTUS. A ALTUS exime-se de quaisquer nus referentes areparos ou substituies em virtude de falhas provocadas por agentes externos aos equipamentos, pelo usoindevido dos mesmos, bem como resultantes de caso fortuito ou por fora maior.A ALTUS garante que seus equipamentos funcionam de acordo com as descries contidas explicitamente emseus manuais e/ou caractersticas tcnicas, no garantindo a satisfao de algum tipo particular de aplicaodos equipamentos.

    A ALTUS desconsiderar qualquer outra garantia, direta ou implcita, principalmente quando se tratar defornecimento de terceiros.Pedidos de informaes adicionais sobre o fornecimento e/ou caractersticas dos equipamentos e serviosALTUS, devem ser feitos por escrito. O endereo da ALTUS pode ser encontrado na ltima capa. A ALTUSno se responsabiliza por informaes fornecidas sobre seus equipamentos sem registro formal.

    DIREITOS AUTORAIS

    MasterTool e QUARK so marcas registradas da ALTUS Sistemas de Informtica S.A.IBM marca registrada da International Business Machines Corporation.

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    Sumrio

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    Sumrio

    Prefcio xi

    Descrio deste Manual........................................................................................................ xiManuais Relacionados......................................................................................................... xiiTerminologia...................................................................................................................... xiiiConvenes Utilizadas........................................................................................................ xiv

    Suporte Tcnico .................................................................................................................. xvRevises deste Manual........................................................................................................ xvi

    Introduo 1

    A Rede ALNET II ................................................................................................................. 1

    Descrio Tcnica 1

    Conceitos Bsicos.................................................................................................................. 1Arquitetura .................................................................................................................... 1As Caractersticas da ALNET II .................................................................................... 4

    Caractersticas Tcnicas ........................................................................................................ 6Caractersticas Funcionais.............................................................................................. 6

    Caractersticas do Protocolo........................................................................................... 7Princpio de Funcionamento................................................................................................... 9

    Configurao 1

    Configurao da Rede............................................................................................................ 1Barramento de Comunicao.......................................................................................... 2Derivador e Terminao................................................................................................. 7Cabo de Derivao AL-2300.......................................................................................... 8

    Configurando os Controladores.............................................................................................. 9Configurando Roteadores..................................................................................................... 12

    Instalao 1

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    Instalao da Rede ALNET II................................................................................................ 1Barramento de Comunicao.......................................................................................... 1Derivador e Terminao................................................................................................. 2Cabo de Derivao AL-2300.......................................................................................... 5

    Teste de Instalao da Rede ALNET II .................................................................................. 6Teste Eltrico................................................................................................................. 6

    Teste Funcional.............................................................................................................. 7Manuteno 1

    Estatstica de Erros ALNET II A-1

    Estatsticas de Erros de Transmisso.......................................................................... A-1Estatsticas de Erros de Time-out ............................................................................ A-4

    Glossrio B-1

    Principais Abreveaturas: ............................................................................................ B-9

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    Figuras

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    Figuras

    Figura 2-1 Arquitetura ALNET II ...............................................................................................................2Figura 2-2 Sub-redes...................................................................................................................................6Figura 3-1 ALNET II ..................................................................................................................................2Figura 3-2 Esquema Eltrico da ALNET II .................................................................................................3Figura 3-3 Cabo de Comunicao...............................................................................................................3Figura 3-4 Distncias entre Ns .................................................................................................................6Figura 3-5 Dip Switches do AL-2600......................................................................................................7Figura 3-6 Derivador e Terminao AL-2600...........................................................................................8

    Figura 3-7 Esquema Eltrico do Cabo AL-2300..........................................................................................9Figura 4-1 Disposio do AL-2600 no trilho...............................................................................................2Figura 4-2 Conexo do cabo AL-2300.................................................................... ....................................3Figura 4-3 Conexo nas Extremidades do Barramento................................................................................4Figura 4-4 Conexo Intermediria..............................................................................................................5Figura 4-5 Conexo do Cabo AL-2300 ao AL-2000....................................................................................6Figura 4.6 Programa Exemplo....................................................................................................................7

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    Figuras

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    Tabelas

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    Tabelas

    Tabela 3-1 Comprimentos e Velocidades.....................................................................................................5Tabela 3-2 Configurao Dip switches .....................................................................................................7Tabela 3-3 Trilhos ALTUS..........................................................................................................................8

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    Tabelas

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    Prefcio

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    Prefcio

    A seguir, apresentado o contedo dos captulos deste manual, das convenesadotadas, bem como uma relao dos manuais de referncia para os produtosque esto relacionados a rede de comunicao ALNET II.

    Descrio deste ManualEste manual descreve a rede de comunicao ALNET II, trazendo informaespara o projeto de instalao da rede e sua instalao fsica, e est dividido em5 captulos e 2 apndices.

    O Captulo 1,Introduo, apresenta a rede ALNET II e suas aplicaes.

    O Captulo 2,Descrio Tcnica, descreve os conceitos e caractersticas darede.

    O Captulo 3,Configurao, traz as informaes para o projeto de instalaoda rede.

    O Captulo 4,Instalao, descreve os passos a seguir para a instalao.

    O Captulo 5,Manuteno, traz informaes para manuteno da rede.

    O Apndice A,Estatstica de Erros da ALNET II, apresenta uma lista comestatsticas de erros da ALNET II

    O Apndice B,Glossrio,apresenta um glossrio dos termos utilizados nomanual.

    Aconselha-se a leitura de todo manual, na sua seqncia de apresentao. ParaConfigurao dos CPs (captulo 3) aconselhvel que o leitor estejafamilarizado com a utilizao dos CPs da srie AL-2000 e QUARK

    Os captulos Instalao e Manuteno podem ser utilizados diretamente paraestes fins, independentemente dos demais.

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    Prefcio

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    Manuais Relacionados

    Recomenda-se a consulta aos seguintes manuais para maiores esclarecimentos

    sobre os produtos mencionados neste documento. Manual de Utilizao UCP AL-2000/C

    Manual de Utilizao AL-2002/AL-2003

    Manual de Utilizao AL-2400/ S-C

    Manual de Utilizao AL-2401

    Manual de Utilizao AL-2420

    Manual de Utilizao UCPs Srie QUARK

    Manual de Utilizao QK2400

    Manual de Utilizao QK2401

    Manual de Utilizao do MasterTool

    Manual de Utilizao do FOCOS

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    TerminologiaNeste manual, as palavra gateway empregada livremente, para refernciara funo dos produtos AL-2400/S-C e QK2400 por sua generalidade e

    freqncia de uso, bem como a palavra bridgepara refernciar a funo dosprodutos AL-2401 e QK2401. Por este motivo, apesar de serem vocbulos emingls, aparecero no texto sem aspas.

    As palavras "software" e "hardware", por sua generalidade e freqncia de uso,tambm aparecero sem aspas.

    A sigla MasterTool identifica o programa ALTUS para microcomputadorpadro IBM-PC, que permitem o desenvolvimento de aplicativos para osCPs.

    A expresso "terminal de programao" serve para denominar ummicrocomputador padro IBM-PC executando o programa MasterTool.

    Outras expresses podem ser encontradas no Apndice B, Glossrio.

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    Convenes Utilizadas

    Os smbolos utilizados ao longo deste manual possuem os seguintes

    significados: Este marcador indica uma lista de itens ou tpicos.

    Itlicoindica palavras e caracteres que so digitados no teclado ou vistos natela. Por exemplo, se for solicitado a digitar ALNET II, estes caracteres devemser digitados exatamente como aparecem no manual.

    NEGRITO usado para nomes de comandos ou opes, ou para enfatizarpartes importantes do texto.

    As mensagens de advertncia apresentam os seguintes formatos e significados:

    PERIGO:

    O rtulo PERIGO indica que risco de vida, danos pessoais graves ou prejuzosmateriais substanciais resultaro se as precaues necessrias no foremtomadas.

    CUIDADO:O rtulo CUIDADO indica que risco de vida, danos pessoais graves ouprejuzos materiais substanciais podem resultar se as precaues necessriasno forem tomadas.

    ATENO:O rtulo ATENO indica que danos pessoais ou prejuzos materiais mnimos

    podem resultar se as precaues necessrias no forem tomadas.

    Contm informaes importantes sobre o produto, sua operao ou uma partedo texto para a qual se deve dar ateno especial.

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    Prefcio

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    Suporte Tcnico

    Para acessar o Suporte Tcnico ligue para (51) 337-3633 em Porto Alegre, RS,ou para o Suporte Tcnico mais prximo conforme a pgina da ALTUS naINTERNET.

    INTERNET: WWW: http://www.altus.com.br

    E-MAIL: [email protected]

    Caso o equipamento j esteja instalado, aconselhvel providenciar asseguintes informaes antes de entrar em contato:

    Modelos de equipamentos utilizados e configurao do sistemainstalado

    Nmero de srie da UCP, reviso do equipamento e verso do softwareexecutivo, constantes na etiqueta fixada na sua lateral

    Informaes do modo de operao da UCP, obtidas atravs doprogramador MasterTool

    Contedo do programa aplicativo (mdulos), obtido atravs doprogramador MasterTool

    Verso do programador utilizado

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    Prefcio

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    Revises deste Manual

    O cdigo de referncia, a reviso e a data do presente manual esto indicados

    na capa. A mudana da reviso pode significar alteraes da especificaofuncional ou melhorias no manual.

    O histrico a seguir lista as alteraes correspondentes a cada reviso destemanual:

    REVISO DATA DESCRIOD 07/2001 Atualizao do manual

    Novo formato do manual

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    Captulo 1

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    Introduo

    A Rede ALNET II

    A crescente sofisticao nos processos industriais tem como soluo as novasgeraes de controladores programveis (CPs) e redes de comunicao dedados de alta velocidade. A rede ALNET II traz caractersticas at ento no

    disponveis de forma integrada no prprio CP, sem necessidade de interfacesadicionais.

    A rede ALNET II permite a integrao de uma unidade industrial,possibilitando a transferncia confivel de informaes e controle entremquinas ou processos. Ela permite que os CPs controlem de maneiraintegrada um processo, juntamente com uma ou mais estaes de superviso ecomando. Sendo uma rede de alta velocidade (configurvel at 1 Mbaud),multimestre e determinstica, sua flexibilidade de aplicao muito grande.

    Algumas aplicaes tpicas da rede ALNET II so: controle de processos contnuos ou por batelada; integrao de mquinas de uma clula de manufatura; controle distribudo de energia e demanda; sistemas de automao predial inteligentes; transporte de materiais; automao de mquinas e Controle Estatstico de Processos (CEP)

    integrados no prprio CP; superviso e gerenciamento de produo em fbricas; sistemas de aquisio de dados e registro de eventos; gerenciamento de produo;

    A rede ALNET II descentraliza o controle de tarefas complexas, distribuindo ocontrole em cada unidade do processo, permitindo que cada CP tenha acesso aqualquer informao de outro atravs da rede. Isto viabiliza que cada mquinaou processo funcione independentemente sob controle de seu prprio CP,permitindo ao mesmo tempo a coordenao geral do sistema sempre que

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    Captulo 1 Introduo

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    necessrio. Trata-se da arquitetura MSP (Multi Station Processor), onde possvel a distribuio do processamento.

    Outra aplicao da rede ALNET II no controle supervisrio e na monitoraode produo, garantindo um eficiente elo de ligao entre os CPs da produo eos computadores de processo.

    O uso de mtodos de verificao da informao, retransmisso de mensagensde forma automtica e diagnsticos, includos no software executivo, facilitamsobremaneira a tarefa de programao de sistemas com a rede ALNET II.

    Utilizando a tecnologia de barramento, a rede possibilita que estaes sejamcolocadas em qualquer posio ao longo do cabo comum de interligao. Arede pode ser expandida instalando-se derivaes para novos controladores ougateways para outras redes.

    A rede ALNET II disponvel nos CPs das sries AL-2000 e QUARK, quetrazem caractersticas tais como carga "on-line" via rede e programaomodular. Para maiores informaes consulte os manuais de utilizao destassries de CPs.

    Os controladores da srie AL-2000 e QUARK possuem ainda uma interfaceserial com velocidade de 9600 baud com protocolo de comunicao ALNET I. possvel assim a comunicao simultnea do CP com a rede ALNET II e osoftware programador MasterTool, ou mesmo com sistemas supervisrios queutilizam o protocolo ALNET I.

    A comunicao de sistemas supervisrios diretamente com a rede ALNET IIpode ser feita com o gateway AL-2400/S-C ou o equivalente da srie QUARKQK2400. Estes equipamentos tem protocolo de comunicao ALNET I,possibilitando a utilizao direta de sistemas ou "drivers" de comunicao jdesenvolvidos para a srie AL-1000. O gateway pe disposio tambm osnovos recursos disponveis da srie AL-2000 e QUARK, como por exemplo acarga "on-line" remota.

    O mdulo ALNET II para IBM-PC AL-2420, conectada ao barramento de ummicrocomputador IBM-PC com interface ISA, possibilita a comunicao diretade sistemas supervisrios com a rede ALNET II.

    Os sistemas supervisrios com protocolo ALNET II a comunicao pode serrealizada com a utilizao de bridges AL-2401 ou QK2401.

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    Captulo 2

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    Descrio Tcnica

    Este captulo contm todas as especificaes tcnicas da rede de comunicaoALNET II, e uma detalhada descrio do funcionamento das partes que acompe.

    Conceitos Bsicos

    Arquitetura

    A rede ALNET II possui a arquitetura apresentada na figura 2-1 a seguir. Seuselementos bsicos so descritos a seguir:

    Estao de Superviso

    o equipamento responsvel pela interface homem-mquina. Possui funescomo: comando, superviso com sinticos e relatrios. A rede ALNET IIpermite o uso de vrias estaes de superviso de forma simultnea, emconfiguraes redundantes ou distribudas ao longo da rede.

    Bridge ALNET II AL-2401 / QK2401

    Para sistemas supervisrios com protocolos ALNET II, a comunicao com arede ALNET II feita atravs des bridges AL-2401 ou QK2401.

    Gateway ALNET I - ALNET II AL-2400/S-C / QK2400

    O gateway permite a interligao de um equipamento com interface serialRS-232C rede ALNET II. O manual de utilizao do AL-2400/S-C detalhaseu funcionamento. Os sistemas j desenvolvidos para o protocolo de

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    Captulo 2 Descrio Tcnica

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    comunicao ALNET I so compatveis com o mesmo, podendo assim serconectados ALNET II.

    Barramento de Comunicao

    O cabo que interliga as vrias estaes ou ns da rede denominado

    barramento de comunicao. o elemento que transporta os dados codificadosde forma serial entre os ns. Cada n se liga ao barramento com um derivadorAL-2600, do tipo "T", que no interrompe eletricamente o meio decomunicao.

    A palavra "n" usada neste manual com o significado de um equipamentoligado diretamente rede, podendo ser um CP, gateway ou bridge.

    Figura 2-1 Arquitetura ALNET II

    1.Estao de Superviso

    2.Gateway AL-2400/SC, QK2400

    3.Barramento de comunicao AL-2301

    4.Cabo de derivao AL-2300

    5.Derivador AL-2600

    6.Controlador Programvel da srie AL-2000, QUARK

    7.Gateway para outros equipamentos

    8.Equipamento com comunicao serial

    9.Derivador AL-2600 como terminao

    10.Bridge AL-2401, QK2401

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    Captulo 2 Descrio Tcnica

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    Cabo de Derivao AL-2300

    O cabo de derivao interliga o CP, gateway ou bridge ao barramento decomunicao. conectado no painel frontal do CP com um conector DB-9 e nobarramento atravs de pinos para borne. Permite a desconexo do CP semafetar o funcionamento da rede.

    Derivador e Terminador AL-2600

    a interligao do cabo de derivao com o barramento de comunicao. feita com o mdulo AL-2600, que neste caso atua apenas como borneira deinterligao.

    O derivador AL-2600 pode ser usado para terminao eltrica do barramentode comunicao, sendo tambm utilizada para interligar os CPs localizados nasextremidades do barramento. Terminao o casamento de impedncia do meiode transmisso.

    Controladores Programveis das Sries AL-2000 e QUARK

    So os equipamentos de controle do processo ou de mquinas. A redeALNET II permite a troca de informao entre eles, como por exemplointertravamento ou estado de E/S remotas.

    Gateway para outros Equipamentos

    A rede ALNET II permite o uso de gateways, com protocolo especfico, paraleitura ou escrita de dados em equipamentos que possuam canal decomunicao serial RS-232C.

    Bridge para outros Equipamentos

    Para leitura e escrita de dados em equipamentos com o memso protocolo decomunicao, a rede ALNET II permite o uso de bridges.

    Equipamentos com Comunicao Serial

    Equipamentos como balanas, indicadores numricos e leitores de cdigo debarras, podem ser conectados rede para aquisio de seus dados pelos CPs ousistema supervisrio.

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    Captulo 2 Descrio Tcnica

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    FOCOS

    Possibilita a implementao da ALNET II utilizando fibras ticas como meiofsico para transmisso de sinal. Para informaes adicionais consulte manualde utilizao do FOCOS.

    As Caractersticas da ALNET II

    A rede ALNET II foi desenvolvida para atender a uma srie de caractersticasrequisitos dos sistemas de automao modernos. Descreve-se a seguir osprincipais.

    Comunicao Multimestre

    A rede ALNET II tem a caracterstica de ser multimestre, o que significa que atransferncia de informaes pode ser iniciada por qualquer n da rede. Estatransferncia depende apenas dos dois ns envolvidos na troca de dados e dobarramento de comunicao, sem envolvimento de qualquer outro elemento.

    Esta tecnologia permite que o sistema reaja rapidamente s condies de cadaCP, garantindo ainda que, em caso de falha de um n especfico, acomunicao no seja afetada.

    O uso de estaes de superviso redundantes ou distribudas assim possvel,pois ambas podem adquirir ou enviar dados de forma independente.

    Determinismo

    Para realizar a transferncia de dados entre os CPs da rede utiliza-se obarramento de comunicao. Como apenas uma transferncia pode ser feita porvez, necessrio que se estabelea um mtodo de acesso a este meio. J quequalquer n da rede pode desejar uma transferncia simultaneamente, importante tambm que todos completem a comunicao dentro de um tempomximo previsvel, e da maneira mais rpida possvel.

    Para atender os requisitos acima descritos, a rede ALNET II utiliza umatecnologia de acesso determinstico ao meio. Isto significa que,independentemente do nmero de mensagens a serem transmitidas, garante-serealizao das mesmas dentro de um tempo mximo.

    Controle Distribudo

    Controle distribudo a capacidade que os CPs das sries AL-2000 e QUARK,

    possuem de controlar no s seu processo especfico, mas tambm, de trocar

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    Captulo 2 Descrio Tcnica

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    informaes entre si. possvel assim, que exista um perfeito sincronismo deoperaes entre os processos ou mquinas envolvidas no sistema.

    A transferncia de informaes determinada pelo programa aplicativo,podendo ser disparada de maneira peridica ou por um evento especfico.

    Superviso e Comando

    A estao de superviso de um sistema de automao responsvel pelainterface homem-mquina com o processo, gerao de alarmes, emisso derelatrios e outras funes que necessitam de boa capacidade de comunicaocom os CPs da rede. Ela liga-se ALNET II via AL-2400/S-C, sendo possvelassim ler ou escrever operandos de qualquer CP da rede.

    Os operandos normalmente utilizados para esta funo so do tipo tabela,aumentando-se assim a eficincia da comunicao e sua organizao.

    Programao Remota

    A programao remota dos CPs pode ser realizada via rede ALNET II. Todasa operaes realizadas nos CPs em modo local, pelo software MasterTool,podem tambm ser feitas via AL-2400/S-C. Desta forma possvel que umaestao normalmente utilizada para superviso execute o softwareprogramadore MasterTool, e realize operaes como:

    leitura, escrita e foramento de operandos

    carga "on-line" e leitura de mdulos de programas

    monitorao de estados do CP, como: tempo de varredura cdigos de erro espao de memria disponvel

    mudana do estado de um controlador para modo ciclado

    Esta caracterstica facilita a posta em marcha, alterao de programasaplicativos e manuteno de sistemas, pois centraliza as operaes.

    Sub-redes

    A rede ALNET II possibilita que um CP ligado sua rede se comunique comoutras redes ALNET II, ou de outro tipo, atravs de gateways apropriados. Otermo "sub-rede" aplicado neste manual tanto rede do prprio CP como sredes associadas.

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    Captulo 2 Descrio Tcnica

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    Quando o programa aplicativo utiliza uma instruo de comunicao, esta deveindicar o endereo do CP destino (ou fonte) da transferncia, bem como onmero da sub-rede onde o mesmo se encontra, mesmo que ambos estejam namesma sub-rede. Maiores detalhes sobre endereamento dados esto decritos nocaptulo 3.

    A figura a seguir ilustra o conceito de sub-redes.

    Figura 2-2 Sub-redes

    1.Sub-rede nmero 12.Sub-rede nmero 23.Bridge4.Estao de Superviso5.Controlador Programve da srie AL-20006.Gateway

    Caractersticas Tcnicas

    Descreve-se a seguir as caractersticas funcionais da rede ALNET II, com ofim de detalhar as aplicaes possveis. As caractersticas de cada um dosnveis do protocolo de comunicao so apresentadas no item seguinte.

    Caractersticas Funcionais

    topologia: barramento com terminao resistiva

    interface fsica: padro RS-485, com isolao galvnica

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    Captulo 2 Descrio Tcnica

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    isolamento galvnico: 500 Vdc

    mtodo de acesso: determinstico com capacidade multimestre

    comprimento mximo do barramento:1 Km

    velocidade de comunicao: configurvel at a velocidade de 1 Mbaud

    barramento de comunicao: cabo com 2 pares e blindagem padro RS-485 nmero mximo de ns da rede: at 32 ns

    endereamento para outras sub-redes: at 63 endereamentos

    nmero mximo de processos (ver glossrio) por n: at 63 processos

    principais servios de comunicao: escrita e leitura de operandos dos CP;carga e leitura de programas "on line"; alterao do modo de operao dosCPs; verificao do estado dos CPs

    tamanho mximo do bloco de dados por transferncia: 256 bytes

    capacidade de Broadcast e Multicast: servio privilegiado de broadcast emulticast para grupos de ns com at 8 elementos

    gateway: para ligao de duas redes de comunicao com diferentesprotocolos e/ou meios fsicos.

    FOCOS: conjunto de equipamentos que possibilitam a implementao deredes atravs de fibra tica

    bridge: para equipamento para conexo de duas redes de comunicaodentro de um mesmo protocolo.

    controle de retransmisso e conferncia de erros: realizado pelo softwareexecutivo de forma automtica

    arquitetura: modelo de referncia ISO/OSI com 3 nveis

    instrues do programa aplicativo:transmisso e recepo de 6 blocos dediferentes operandos

    Caractersticas do Protocolo

    O protocolo de comunicao segue as recomendaes do modelo ISO/OSI,sendo implementados os nveis 1, 2 e 7, conforme descrio a seguir. No necessrio a compreenso destas caractersticas para a utilizao da redeALNET II.

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    Captulo 2 Descrio Tcnica

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    Nvel Fsico

    interface fsica:topologia: barramento linear.meio fsico: dois pares com blindageminterface eltrica: RS-485 com isolao galvnicanmero de estaes: 32isolao galvnica: 500 Vdcconexo do cabo derivador: conector DB-9terminao: 120

    taxa de sinalizao:programvel de 65 Kbaud 1 Mbaud

    codificao:manchester bifsico

    Nvel de Enlace

    MAC - Controle de Acesso ao Meio:

    padro de referncia: ISO 802.3.implementao: hardwaredisciplina de acesso: CSMA/CD com backoff determinsticomultimestre: simbroadcast: simendereamento multicast: sim, 8 gruposnmero mximo de estaes: 32formato do quadro: controle 24 bytes, dados at 250 bytes

    LLC:padro de referncia: IEEE 802.2 classe I

    Nvel de Aplicao

    servios disponveis:estado do controladorestado do canal da redeidentificao do ninicia seqncia de cargacarga de segmento de programafim de seqncia de cargainicia seqncia de leituraenvia segmento de programafim de leituraapaga programainicia execuo

    para execuo

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    Captulo 2 Descrio Tcnica

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    reinicia execuoresetleitura de varivelescrita de varivelfora varivellibera varivelenvia tabela de foramentos

    gerenciamento de memria de programamodo cicladohabilita/desabilita entradas

    Nvel de Programao

    instrues do CP:leitura de variveis (LTR)escrita de variveis (ECR)libera atualizao de imagem (LAI)

    Princpio de FuncionamentoDescreve-se a seguir os princpios de funcionamento da rede ALNET II, a fimde facilitar a compreenso e uso da rede. Conforme listado no itemCaractersticas do Protocolo, o hardware e software da rede so organizadosem diferentes mdulos ou nveis de protocolo. Esta diviso visa facilitar vriosaspectos tcnicos, como por exemplo, a comunicao atravs de gateways comoutras redes.

    Qualquer n (um CP , bridge ou gateway) ligado rede pode utiliz-la paraenviar uma mensagem outro n. Esta mensagem ser em geral umasolicitao de um servio ao outro n, perguntando por exemplo, o valor de

    uma varivel. Quando o n solicitado possuir a resposta disponvel, esta serenviada pela rede ao n de origem da pergunta. Com o fim de identificar cadan da rede, estes possuem um endereo denominado endereo do n.

    O CP solicitado busca a resposta ao servio ao fim de um mdulo de programaou depois de uma instruo denominada LAI (Libera Atualizao de Imagem).Isto garante que os valores devolvidos estejam estveis, pois no esto sendomanipulados pelo programa aplicativo. O tempo transcorrido entre orecebimento de um servio e sua resposta denominado tempo de reao. Otempo de reao mximo igual ao maior tempo de execuo de um mdulo desoftware, ou at a execuo de uma instruo LAI.

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    Captulo 2 Descrio Tcnica

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    Os servios mais comuns entre CPs so leituras e escritas, havendo sempreuma resposta do n destino. No caso de uma escrita o n destino devolve umaconfirmao de que a mesma foi executada com xito.

    Note-se que, durante o tempo de reao, a rede fica disponvel para outrasmensagens, e ser utilizada por outros ns caso necessitem. O n que solicitouo servio espera pela resposta um tempo mximo, denominado "time-out".

    Caso este tempo for excedido so feitas duas novas tentativas, e em caso deinsucesso a instruo acusa erro de comunicao. O tempo de time-out programvel e fica armazenado no mdulo C do CP e mdulo R de gateway ebridge.

    As operaes acima descritas so realizadas pelo hardware e software de umn, conforme a diviso em nveis do protocolo explicados a seguir.

    Nvel Fsico

    O nvel fsico composto pelo cabo de comunicao e pelos mdulo a elediretamente ligados. Os dados a transmitir so serializados, codificados e

    enviados ao cabo de comunicao, propagando-se assim ao longo de todaextenso do barramento. Todos os ns escutam os dados presentes no cabo,cabendo aos outros nveis decidir se devem ser interpretados.

    O cabo composto de dois pares tranados e blindados. O par denominadoDS+ e DS- transmite e recebe a informao e o par denominado SRV e REFindica a presena de mais que um n transmitindo no par de dados. Ablindagem no referncia de sinal. Evita-se assim a induo de rudoscausados por diferenas nos potenciais de terra. O captulo 3 detalha suacomposio.

    Nvel de Enlace

    Este nvel tem como objetivo principal permitir que um n tenha acesso aobarramento de comunicao (ou meio de comunicao) de formadeterminstica. realizado pelo hardware do microprocessador, no usandoassim o tempo da UCP (Unidade Central de Processamento).

    O mtodo de acesso ao meio denominada CSMA/CD/PR, que pode serdescrito analisando-se seu nome:

    CSMA: "Carrier Sense Multiple Access"significa que o n que deseja realizar uma transferncia monitora o estadodo barramento e, se este estiver livre, transmite um bloco de informaopara um n destino.

    CD: "Colision Detection"

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    Captulo 2 Descrio Tcnica

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    significa que, se outro n tambm inicia uma transferncia simultnea,este fato detectado e interrompem-se as transmisses. Esta situao denominada coliso.

    PR: "Predictive"significa que, caso uma coliso tenha acontecido, a transferncia feita apartir da coliso de maneira determinstica. Assim que o procedimento de

    coliso encerrado, dada uma breve oportunidade de tempo para cadan efetuar uma transferncia. Caso o n possua uma informao transferir, este utiliza o barramento por um tempo mximo, passando aoportunidade ao prximo endereo de n.

    O mtodo descrito caracteriza-se por possuir as duas vantagens inerentes aossistemas de acesso tipo coliso e passagem de basto ("token pass"). O acesso normalmente feito verificando-se a disponibilidade do barramento, atingindo-seassim grande eficincia na velocidade de acesso. Caso exista coliso, passa-seao mtodo preditivo, que garante tempo mximo de acesso ao barramento.

    O nvel de enlace tambm responsvel por aceitar apenas as mensagensendereadas ao prprio n. Estas so carregadas em reas reservadas dosoftware executivo denominadas "buffers" de recepo. Estas mensagens so

    ento tratadas pelo nvel de aplicao, descrito a seguir.

    Nvel de Aplicao

    O nvel de aplicao um conjunto de rotinas de software responsveis pelainterpretao das mensagens recebidas e execuo de cada um dos serviosdisponveis na rede. Estas rotinas, dependendo do tipo de n em questo, podemter tambm a capacidade de solicitar a um outro n tais servios. Por exemplo,um CP conectado rede executa o servio de passar para o modo ciclado, masno pode solicitar o mesmo para outro CP.

    Os servios definidos para a rede ALNET II so listados no item caractersticas

    do protocolo. Conforme explicado, um n pode ter a capacidade de executare/ou de solicitar um determinado servio. Cada equipamento ligado rede podepossuir um subconjunto particular destes servios.

    Nvel de Programao

    O nvel de programao existe apenas nos CPs, sendo composto por trsinstrues de comunicao. Estas permitem que o programa aplicativo transfiraqualquer varivel entre os CPs.

    A instruo LTR (leitura) solicita valores (operandos) de outro CP,denominado CP origem, e os carrega no CP onde a instruo est programada.No CP origem no necessrio qualquer instruo de comunicao.

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    Captulo 2 Descrio Tcnica

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    A instruo ECR (escrita) envia valores (operandos) do CP onde estprogramada (CP origem) para operandos de outro CP, denominado CP destino.No CP destino no necessrio qualquer instruo de comunicao.

    A instruo LAI usada opcionalmente para reduzir o tempo de reao de umCP. Quando um CP recebe uma solicitao de leitura, a resposta s dada aofim de um mdulo de programa, para garantir que os operandos no estejam

    sendo manipulados pelo programa aplicativo. Caso um mdulo seja muitolongo, ou o programa no seja estruturado em mdulos, pode ser conveniente ouso da instruo LAI (Libera Atualizao de Imagem). Esta instruo ao serexecutada, libera os operandos para que sejam enviados ao CP ou gateway queos requisitou. possvel assim o total controle por parte do aplicativo dosmomentos em que os operandos sero eventualmente lidos.

    No caso de uma ECR disparada por outro CP, a instruo LAI comporta-se deforma semelhante. Os dados s so escritos nos operandos ao fim de ummdulo de programa, ou em uma LAI, sendo ento devolvida uma mensagemde confirmao ao CP origem.

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    Captulo 3

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    Configurao

    Este captulo fornece as informaes necessrias para o projeto de instalaoda rede ALNET II e para a configurao dos controladores programveis. Ocaptulo 4 detalha as operaes de instalao propriamente ditas.

    Configurao da Rede

    Os elementos que constituem o meio de comunicao so os seguintes: AL-2301: Barramento de comunicao

    AL-2600: Derivador e terminao

    AL-2300: Cabo de derivao

    A figura 3-1 mostra a relao entre estes componentes.

    O barramento deve ser constitudo de um segmento nico, no sendo permitidoderivaes maiores que 2 metros de comprimento, com o fim de interligar osCPs ao barramento (Cabo AL-2300).

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    Captulo 3 Configurao

    2

    AL-2000

    AL-2300

    AL-2600

    AL-230101042002B

    1

    SHD

    3

    DS-

    2

    DS+

    4

    SRV

    0

    REF

    1

    SHD

    3

    DS-

    2

    DS+

    4

    SRV

    0

    REF

    1

    SHD

    3

    DS-

    2

    DS+

    4

    SRV

    0

    REF

    1

    SHD

    3

    DS-

    2

    DS+

    4

    SRV

    0

    REF

    Figura 3-1 ALNET II

    Barramento de Comunicao

    O barramento de comunicao constitudo de um cabo formado por doispares tranados e blindados. A figura 3-2 mostra o circuito eltrico do cabocom dois CPs a ele ligados.

    O par DS+ e DS- responsvel pela transmisso dos dados, sendo terminadoapenas nas extremidades do barramento por resistores de 120 ohms.

    O par SRV e REF tem a funo de sinalizar a presena de mais que um n emestado de transmisso e serve como referncia de tenso para o par de dados.

    Os pares acima descritos no devem ser ligados terra, pois so isoladosgalvanicamente em cada n da rede.

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    Captulo 3 Configurao

    3

    Figura 3-2 Esquema Eltrico da ALNET II

    A blindagem atua como proteo adicional contra interfernciaseletromagnticas, sendo conectado ao AL-2600 pelo fio dreno. O fio dreno um condutor no isolado, que est em contato com a blindagem ao longo detodo o cabo. usado para facilitar a conexo da blindagem borneira.

    A figura 3-3 ilustra a denominao, cor e numerao usada nos pares do cabo.

    Figura 3-3 Cabo de Comunicao

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    Captulo 3 Configurao

    4

    Localizao Fsica

    O barramento de comunicao deve ser tanto quanto possvel isolado de fatoresambientais agressivos. Quando a rede for projetada, os seguintes fatores devemser considerados:

    interferncia eltrica

    agentes qumicos agressivos

    calor excessivo ou chamas

    esforos mecnicos sobre o cabo

    Descreve-se a seguir algumas recomendaes pertinentes.

    Isolao Eltrica

    As seguintes recomendaes devem ser seguidas para isolar o barramento deinterferncias eletromagnticas:

    o cabo deve ser instalado uma distncia mnima de:30 cm de cabos de fora com tenso de 110 Vac

    60 cm de cabos de fora com tenso de 220 Vac1 m de cabos de fora com tenso de 440 Vac

    se o cabo for instalado em um condute de metal de qualquer espcie, estedeve estar bem aterrado ao longo de todo seu comprimento.

    o cabo deve ser instalado a uma distncia mnima de 1,5 metros dosseguintes equipamentos: motores eltricos, ferramentas motorizadas,transformadores, retificadores, geradores, soldas eltricas, fornos deinduo, ou fontes de microondas ou radiofreqncia.

    se possvel encaminhar o cabo em ngulos de 90o em relao cabos defora.

    se a ree deve transitar por trechos descobertos (fora do prdio) necessrioque o condute seja de metal.

    Proteo Qumica

    O cabo deve ser protegido contra os seguintes agentes qumicos:

    leos, graxas, cidos, ou qualquer outro composto que possa danificar acapa protetora do cabo.

    gua, vapores ou lqidos que possam causar corroso.

    Isolao Trmica

    O cabo deve ser protegido contra temperaturas superiores 60oC, evitandoproximidade com chamas e equipamentos como caldeiras e linhas de vapor.

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    Captulo 3 Configurao

    5

    Isolao Mecnica

    O cabo deve ser instalado de maneira a evitar esforos fsicos tais como:

    locais onde exista movimentao de pessoal ou equipamentos

    contato com superfcies abrasivas ou cortantes

    trepidao ou movimentao excessiva

    Emendas

    Caso seja necessrio unir dois segmentos de cabo, a emenda deve ser feita deforma a permitir sua inspeo. Para tanto aconselha-se que a mesma seja feitaem uma caixa de conexo, protegida do ambiente. A emenda pode ser feita emuma borneira, ligando-se todos os sinais e blindagem, com o cuidado de noinverter nenhum sinal. A blindagem no deve ser aterrada neste ponto.

    O mdulo AL-2600 pode ser utilizado com esta funo, como derivador,facilitando assim a identificao dos sinais. Portanto, todos os dip switchesdo AL-2600 devem estar na posio off. (Ver tabela 3.2)

    Comprimento e Velocidades

    A velocidade de comunicao programvel em funo do comprimentobarramento de comunicao, permitindo-se assim a escolha da melhor relaopossvel entre estes fatores, em cada aplicao. A tabela 3-1 indica quais asvelocidades mximas que podem ser utilizadas em funo do comprimento totaldo cabo.

    Comprimento total docabo (metros)

    Velocidade mxima(Kbaud)

    at 250

    250 a 500

    500 a 1000

    1000

    500

    125

    Tabela 3-1 Comprimentos e Velocidades

    O comprimento mximo do barramento de 1 Km, devendo ser consideradostodos os caminhos percorridos pelo cabo, e no apenas a distncia linear entreas estaes. A figura 3-4 ilustra uma instalao com 5 ns sobre uma rea de600 m por 100 m. O cabo deve ser instalado de modo contnuo, sem derivaesdo barramento maiores que 2 metros.

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    Captulo 3 Configurao

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    Figura 3-4 Distncias entre Ns

    Caractersticas

    O cabo utilizado na rede ALNET II possui as seguintes caractersticaseltricas:

    dois pares tranados de cobre flexvel, recozido e estanhado de bitola 18AWG, formado por 7 filamentos de dimetro nominal de 0,40 mm

    impedncia caracterstica: 120 ohms +/- 5%

    tempo de subida entre 10% e 90% em 1 Km de comprimento: 900 ns

    resistncia eltrica mxima de cada um dos condutores de cada par, a20C: 20 ohm/Km

    capacitncia mtua: 39,0 pF/m

    atenuao mxima a 1 MHz: 1,5 dB/100m resistncia mnima de isolao entre cada condutor a 20C: 5000 Mohm-

    Km

    prova de tenso:entre condutores: 500 Vdc/3sentre condutores e blindagem: 500 Vdc/3s

    velocidade de propagao: 80% de C

    blindagem: fita de polister metalizada, aplicada helicoidalmente sobre ospares, com fio dreno.

    identificao dos pares:

    par #1: condutor azul e branco

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    Captulo 3 Configurao

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    par #2: condutor vermelho e verde

    capa externa: PVC no propagante chama, na cor preta

    Derivador e Terminao

    O mdulo AL-2600 mostrado na figura 3-5, possuindo 3 conjuntos deborneiras. Na borneira superior ligado o cabo AL-2300 e nas inferiores ocabo do barramento, AL-2301.

    O AL-2600 cumpre a funo de derivador se est situado entre dois ns. Casoesteja na extremidade do barramento tem tambm a funo de terminaoeltrica dos sinais de comunicao. A configurao das chaves dip switches(SW1, SW2 e SW3) p/ derivador ou terminador segue a tabela abaixo:

    Derivador TerminadorALNET II

    SW1 OFF SW1 ON

    OFF ON

    SW2 OFF SW2 OFF

    OFF OFF

    SW3 OFF SW3 OFF

    OFF OFF

    Tabela 3-2 Configurao Dip switches

    ON

    ON

    ON

    SW1

    SW2

    SW3

    DERIVACAO

    TERM. PROFIBUS

    TERM. ALNET II

    01042501A

    Figura 3-5 Dip Switches do AL-2600

    O AL-2600 possui peas para fixao em trilho TS normalizado conforme DIN

    EN 50035, o que facilita sua montagem em rgua de bornes, normalmente

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    Captulo 3 Configurao

    8

    utilizada em armrios eltricos. A ALTUS dispem destes trilhos em quatrotamanhos:

    Cdigo ALTUS Comprimento doTrilho

    QK1500/4QK1500/8

    QK1500/12

    QK1500/16

    22,5 cm37 cm

    51,5 cm

    66 cm

    Tabela 3-3 Trilhos ALTUS

    Figura 3-6 Derivador e Terminao AL-2600

    O captulo 4 Instalao detalha a interligao do AL-2600 aos cabos AL-2300e AL-2301.

    Cabo de Derivao AL-2300

    O cabo de derivao AL-2300 conecta o n ao barramento de comunicao. Afigura 3-7 mostra seu esquema eltrico.

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    Captulo 3 Configurao

    9

    Figura 3-7 Esquema Eltrico do Cabo AL-2300

    O cabo composto de um conector de 9 pinos (DB-9) em uma extremidade epinos crimpados na outra. Os pinos so identificados com o nmero do sinal edevem ser conectados no borne de mesmo nmero do AL-2600.

    Configurando os Controladores

    Cada um dos CPs da rede deve ser configurado pelo software programadorMasterTool, antes de sua interligao rede. A configurao realizadaconectando-se o terminal de programao ao canal de comunicao ALNET I.

    As informaes de configurao ficam armazenadas no mdulo de programadenominado mdulo C (Configurao).

    Os CPs devem pertencer srie de controladores programveis AL-2000 ou aUCP QK2000 da srie QUARK

    Os manuais de utilizao do software MasterTool podem ser consultado sehouver dvidas quanto sua operao.

    Para configurar a rede ALNET II, atravs do software MasterTool, deve seraberto o Mdulo C e selecionar o botoALNET IIdo quadroRedes. exibida uma caixa de dilogo para a configurao dos parmetros, que sodescritos a seguir.

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    Captulo 3 Configurao

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    Nome de Identificao da Estao

    um nome de identificao da estao, com at 20 caracteres. Este parmetro usado apenas para fins de documentao ou identificao de um CP, nosendo usado pelos controladores quando trocam informaes.

    Endereo de N da Estao

    O endereo de n identifica um CP ligado uma sub-rede de forma unvoca.Todos os CPs ligados mesma sub-rede devem necessariamente possuirendereos diferentes entre 1 e 31.

    aconselhvel que o endereo "1" sempre exista, para facilitar a manutenodos sistemas. Os endereos podem ser atribudos de forma seqencial a partirde "1", mas nada impede que a seqncia no seja completa.

    Endereo de Sub-rede da Estao

    O endereo de sub-rede identifica a sub-rede a qual o controlador estdiretamente ligado. Este endereo deve ser obrigatoriamente igual para todosCPs ligados mesma sub-rede.

    Este endereo pode assumir os valores 1 a 63.

    Endereo de Grupos de Multicast

    Grupo de multicast um conjunto de endereos de ns, agrupados para quese possa enviar uma mensagem, de forma simultnea, a um grupo de CPs. Emuma sub-rede podem existir at 15 grupos de multicast de nmero 1 a 15. Aconfigurao consiste em informar o grupo ao qual o CP pertence.

    Quando uma estao da rede envia uma mensagem para determinado grupo,todas outras associadas quele grupo recebem a mensagem. Uma mensagem emmulticast semelhante uma transmisso em "broadcast", sendo esta feita todos os ns ligados rede.

    Os CPs tem a capacidade de iniciar apenas escritas (ECRs) em modo multicast,no havendo neste caso confirmao individual de cada um dos CPs destinos dacomunicao (apenas a primeira confirmao recebida usada comoconfirmao da comunicao).

    Normalmente os CPs so programados no grupo 1.

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    Captulo 3 Configurao

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    Velocidade de Comunicao

    A velocidade de comunicao pode ser programada na faixa de 25 a 1000bauds (1 baud = 1bit/segundo). A velocidade de comunicao deve serescolhida observando-se os limites estabelecidos na tabela 3-1. Todos os nsligados rede devem ser programados com a mesma velocidade.

    Time-out Intra Sub-rede

    O "time-out" o tempo mximo que o CP espera por uma confirmao de umamensagem enviada a outro n, ligado mesma sub-rede. Esgotado este tempo,a instruo ECR ou LTR indica erro em sua sada, depois de 3 tentativas semsucesso.

    O tempo programado em dcimos de segundo, devendo ser maior que o maiortempo de reao de um CP ligado rede (ver captulo 2, item Princpio deFuncionamento).

    O tempo pode ser programado com o valor 10 (significando 1 segundo) e

    aumentado caso ocorram erros de "time-out". O erro indicado no operandotipo "D" das instrues ECR e LTR (ver manual de utilizao do softwareMasterTool)

    A programao de tempos grandes no afeta a velocidade com que asinformaes so transferidas, pois este tempo utilizado somente em caso deerro.

    Time-out Inter Sub-rede

    O "time-out" interbarramento tem a mesma funo que o "time-out" descrito noitem anterior. A diferena que este tempo contado quando a mensagemdestina-se outra sub-rede. Neste caso o tempo de reao pode ser maior, eportanto especificado de forma independente. Esgotado este tempo, ainstruo ECR ou LTR indica erro em sua sada, depois de 3 tentativas semsucesso.

    O tempo programado em dcimos de segundo, podendo ser programado como valor 20 (significando 2 segundos) e aumentado caso ocorram erros de "time-out". O erro indicado no operando tipo "D" das instrues ECR e LTR (vermanual de utilizao do software MasterTool).

    A programao de tempos grandes no afeta a velocidade com que asinformaes so transferidas, pois este tempo utilizado somente em caso deerro.

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    Captulo 3 Configurao

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    Tipo de Conexo Fsica

    Neste tem defne-se o tipo de conexo fsica utilizado. As opes para conexoso eltrica e tica. Esta opo s valida para a UCP AL-2000/MSP-C, AL-2002/MSP e AL-2003.

    Configurando Roteadores

    A configurao dos roteadores feita de maneira similar de um CP. Omanual de utilizao dos roteadores pode ser consultado para maiores detalhessobre seu funcionamento.

    A opo roteadores somente pode ser utilizada se o modelo de UCP corrente forAL-2400/S-C, AL-2401, QK2400 ou QK2401

    As informaes de configurao do roteador ficam armazenadas no mdulo R.Os manuais de utilizao do software MasterTool podem ser consultado sehouver dvidas quanto sua operao.

    Para configurar a rede ALNET II, atravs do software MasterTool, deve seraberto o Mdulo R e selecionar o botoParmetros, do canal desejado.exibida uma caixa de dilogo para a configurao dos parmetros, que sodescritos a seguir.

    Protocolo

    Neste item deve ser selecionado o tipo de protocolo utilizado para o canal,

    ALNET I ou ALNET II.

    Nome de Identificao da Estao

    um nome de identificao da estao, com at 20 caracteres. Este parmetro usado apenas para fins de documentao ou identificao de um CP, nosendo usado pelos controladores quando trocam informaes.

    Endereo de N da Estao

    o endereo de n do AL-2400/S-C. Este pode ser livremente programado,mas aconselha-se que seja alocado o endereo 32 para esta funo. Caso exista

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    Captulo 3 Configurao

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    mais que um AL-2400/S-C ligado rede, seus endereos devem ser diferentes,podendo ocupar, por exemplo, os endereos 32 e o subsequentes menores que32.

    Endereo de Sub-rede

    Este parmetro deve ser programado com o nmero da sub-rede qual ogateway est ligado.

    Velocidade de Comunicao

    A velocidade deve ser programada com o mesmo valor atribudo aos CPs dasub-rede.

    Time-out Intra Sub-rede

    Este tempo tem a mesma funo descrita para os CPs, no sendo necessrio

    que seu valor seja o mesmo dos CPs.

    Time-out Inter Sub-rede

    Este tempo tem a mesma funo descrita para os CPs, no sendo necessrioque seu valor seja o mesmo dos CPs.

    Tipo de MODEM

    Este item somente utilizado com protocolo ALNET I.

    Tipo de Conexo Fsica

    Neste tem defne-se o tipo de conexo fsica utilizado. As opes para conexoso eltrica e tica.

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    Captulo 4

    1

    Instalao

    Este captulo apresenta os procedimentos para a instalao fsica da RedeALNET II. Neste mesmo captulo, descrito um sistema de teste desta rede,sendo um teste eltrico e outro funcional.

    Instalao da Rede ALNET II

    A instalao da rede ALNET II realizada em 3 etapas: instalao do barramento de comunicao interligao dos derivadores e terminaes AL-2600 conexo do cabo AL-2300 ao CP

    Descreve-se a seguir cada uma delas.

    Barramento de Comunicao

    O cabo AL-2301 deve ser instalado segundo as recomendaes do captulo 3,item Barramento de Comunicao. essencial que todas as recomendaessejam seguidas para obter o mximo desempenho da rede e confiabilidade do

    sistema a longo prazo.Especial ateno deve ser dada a colocao do cabo nas calhas ou condutes,evitando-se esforos exagerados, que possam danificar sua capa ou condutoresinternos.

    Antes da interligao ao mdulo AL-2600, conveniente testar a resistncia decada um dos pares do cabo. Para tanto:

    conectar em curto cada um dos pares de uma extremidade.

    medir a resistncia eltrica de cada par na outra extremidade.

    conferir o valor da resistncia com o valor nominal do cabo, que de 20ohm/Km por condutor. O valor dever ser de: 2x20xcomprimento (em Km)

    ohms.

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    Captulo 4 Instalao

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    os valores dos dois pares devem ser iguais, dentro de uma tolerncia de2%.

    Derivador e Terminao

    O mdulo AL-2600 montado em cada uma das estaes em um trilho TS

    DIN 50035 conforme a figura 4-1 abaixo:

    Figura 4-1 Disposio do AL-2600 no trilho

    Conexo ao Cabo AL-2300

    A ligao do AL-2600 aos CPs feita com o cabo AL-2300, que deve serconectado ao borne superior de 6 posies, identificado por CM3 no mdulo.

    Deve-se observar a correta ligao do cabo borneira, inverses nas ligaes

    podem danificar o canal de comunicao do CP. Os sinais do cabo devem serligados aos bornes de mesmo nmero. A figura 4-2 ilustra esta interconexo.

    O borne identificado por "GND" deve ser diretamente ligado ao aterramentoprincipal do armrio, com um fio de bitola entre 1 e 1,5 mm2.

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    Captulo 4 Instalao

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    Figura 4-2 Conexo do cabo AL-2300

    Conexes nas Extremidades do Barramento

    Nas extremidades do barramento o mdulo AL-2600 atua tambm comoterminao eltrica do cabo. O cabo do barramento ligado neste caso qualquer uma das borneiras inferiores do AL-2600, identificadas por CM1 eCM2. A figura 4-3 ilustra esta interconexo. A tabela 3-2 e a figura 3-5demonstram a configurao da chaves dip switches (SW1, SW2 e SW3)

    O cabo deve ser decapado com cuidado para evitar ligaes no confiveis. Ocomprimento exposto dos pares deve ser pequeno, da ordem de 2 cm.

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    Captulo 4 Instalao

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    Figura 4-3 Conexo nas Extremidades do Barramento

    Conexes Intermedirias do Barramento

    Nas conexes intermedirias do barramento o AL-2600 atua apenas comoderivador dos sinais do cabo.

    O cabo do barramento de um segmento deve ser ligado ao borne identificadopor CM1 e o outro ao borne identificado por CM2. A figura 4-4 ilustra estaconexo. A tabela 3-2 e a figura 3-5 demonstram a configurao da chavesdip switches (SW1, SW2 e SW3)

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    Captulo 4 Instalao

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    Figura 4-4 Conexo Intermediria

    Cabo de Derivao AL-2300

    O cabo de derivao AL-2300 deve ser conectado ao CP somente depois deconectado ao derivador, para evitar o contato acidental de seus sinais comtenses do armrio eltrico.

    A figura 4-5 mostra um exemplo de conexo a um CP, no caso o AL-2000. Oconector DB-9 deve ser inserido no conector identificado por ALNET II nopainel do CP e sua fixao por meio de parafusos.

    Para os demais CPs que utilizam a rede ALNET II, a conexo realizada damesma forma, alterando-se apenas a localizao do conector no painel do CP.

    O cabo deve ser conduzido do derivador ao painel do CP fora de calhas defiao, ou perto de outros condutores

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    Captulo 4 Instalao

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    Figura 4-5 Conexo do Cabo AL-2300 ao AL-2000

    Teste de Instalao da Rede ALNET II

    Teste Eltrico

    Logo aps a instalao do cabo de comunicao e interligao aos mdulosAL-2600, fundamental o teste eltrico do cabo com multimestre.

    Para tanto os seguintes passos devem ser executados: desconectar todos cabos AL-2300 dos CPs, gateways e bridges da rede

    verificar a existncia de alguma tenso DC ou AC em cada um dos sinaisdo cabo em relao ao terra do armrio eltrico. Nenhuma tenso acima de300 milivolts deve ser observada.

    medir a resistncia entre cada um dos sinais D+ / D- e SRV / REF. O valormedido depender da distncia em relao extremidade do barramento. Ovalor mnimo ser de 60 ohms caso o barramento seja muito curto, o quecorresponde ao valor dos resistores de terminao ligados em paralelo. Ovalor mximo ser encontrado em estaes que estejam localizadas no meiodo barramento. Este valor de resistncia dado pela frmula:

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    Captulo 4 Instalao

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    ( 120 + R) / 2 ohms

    o valor de R a resistncia total de um dos condutores de um par. Deverser a metade da soma do valor total da resistncia de um condutor somadacom 120 ohms.

    medir a isolao entre pares e entre eles e a blindagem. O valor encontrado

    dever ser superior 10 Mohm.

    Teste Funcional

    Para testar o funcionamento de cada uma das estaes, os seguintes passosdevem ser seguidos:

    conectar os dois primeiros CPs rede.

    carregar no primeiro CP um programa que faa leituras do segundo CP. Umprograma exemplo mostrado na figura 4-6. Este programa apresentaresultado da comunicao, monitorando-se os operandos D, que possuem osseguintes contedos:

    D0001: nmero de leituras tentadas com o CP de endereo 2. D0002: nmero de erros ocorridos.

    Lgica 001

    Figura 4.6 Programa Exemplo

    ligar sucessivamente cada um dos CP testando com o mesmo programa acomunicao com os demais CPs. O endereo destino da instruo LTRdeve ser alterado caso necessrio

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    Captulo 5

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    Manuteno

    A manuteno preventiva da rede aconselhada a cada ano.

    Verificar nesta ocasio:

    1. O estado geral do cabo de comunicao ,ao longo do percurso, observandose a danos na sua capa.

    2. O estado das conexes junto aos mdulos AL-2600.

    3. Realizar as medidas eltricas descritas no Captulo 4, Instalao.

    4. A conexo do cabo AL-2301 aos CP.

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    Apndice A

    A-1

    Estatstica de Erros ALNET II

    Estatsticas de Erros de Transmisso

    O hardware da ALNET II sinaliza trs tipos de erro para a transmisso:

    erro de coliso

    erro de underrun

    sem recepo de ACK de hardwareA cada transmisso, somente um destes erros de hardware pode ocorrer.

    A acumulao dos erros acima at um limite mximo de retentativas detransmisso provoca o quarto tipo de erro de transmisso:

    esgotamento de retentativas de transmisso

    Nmero de Transmisses com Erro de Coliso

    Condio de erro:A transmisso interrompida por uma coliso aps o enviodo prembulo e BOF, antes de terminar.

    Causa do erro:Coliso durante a transmisso de um pacote, aps oprembulo, provocada por rudo, pela presena de um n operando fora daespecificao do protocolo CSMA/CD ou com temporizaes diferentes dorestante da rede.

    A coliso durante a transmiso do prembulo ou BOF uma das caractersticasda disciplina de acesso ao meio CSMA/CD e resolvida pelo controlador darede atravs de mtodo preditivo, no configurando um erro.

    Nmero de Transmisses com Erro de Underrun

    Condio de erro:O hardware de transmisso tenta buscar um novo dado

    para transmitir, mas o dado no est pronto.

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    Apndice A Estatstica de Erros ALNET II

    A- 2

    Causa do erro:A taxa de acesso aos dados na memria no suficientementerpida para atender ao canal de transmisso; no deve ocorrer na ALNET II, amenos que haja falhas no hardware do controlador.

    Nmero de Transmises sem Recepo de ACK de Hardware

    Condio de erro:No h recepo do ACK de hardware at o final do tempode espao entre quadros.

    Causa do erro:O n destino da transmisso no existe na rede, fsica oulogicamente; tipicamente o endereo invlido (inexistente), h problemas deconexo com o n destino (distncia versus velocidade, rudo na linha) ou falhade hardware no processador do n destino.

    No caso de transmisso em multi ou broadcast, este erro nunca contabilizado porque para estes tipos de comunicao, o n destino no geraACK de hardware.

    Nmero de Transmisses Canceladas por Esgotamento de Retentativas

    Condio de erro:Qualquer combinao dos erros anteriores, aps a execuode um nmero mximo de retentativas, fixado pelo parmetro da rede nmeromximo de retentativas de transmisso.

    Causa do erro:Excesso de erros de transmisso, isto , os erros detransmisso excedem o nmero mximo de retentativas de transmisso.

    Enquanto as retentativas so realizadas, os erros de coliso, underrun e faltade ACK de hardware continuam sendo contabilizados.

    Estatsticas de Erros de Recepo

    Para a recepo, o hardware da ALNET II sinaliza quatro tipos de erro:

    cancelamento de recepo por coliso:

    erro de overrun

    erro de CRC

    erro de alinhamento

    A cada recepo, somente um destes erros de hardware pode ocorrer.

    Alm destes, tambm contabilizado via software:

    erro de pacote recebido maior do que 256 bytes

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    Apndice A Estatsticas de Erros ALNET II

    A- 3

    Nmero de Recepes com Erro de Coliso

    Condio de erro:A recepo interrompida por uma coliso aps oreconhecimento do incio de um quadro (BOF) e do endereo destino, antes determinar.

    Causa do erro:Coliso durante a recepo de um pacote provocada por mais

    de um n utilizando a linha de comunicao ou por rudo.

    Nmero de Recepes com Erro de Overrun

    Condio de erro:O hardware de recepo recebe um novo dado sobre umdado ainda no processado.

    Causa do erro:A taxa do canal de recepo maior do que a capacidade deprocessamento dos dados recebidos. Ocorre no caso do processador do n serlento demais para a velocidade de transmisso.

    Nmero de Recepes com Erro de CRC

    Condio de erro:O hardware gerador de CRC do receptor no obtem umvalor correto aps calcular o CRC da mensagem mais o CRC recebido.

    Causa do erro:Rudo na linha.

    Nmero de Recepes com Erro de Alinhamento

    Condio de erro:O nmero de bits entre o incio (BOF) e o final (EOF) doquadro de comunicao no mltiplo de 8.

    Causa do erro:Presena de um n na linha operando fora dos padres dos

    demais ns.A ocorrncia de erro de alinhamento na recepo implica tambm em erro deCRC, porm apenas o erro de alinhamento contabilizado. Isto umacaracterstica do hardware da rede. A ocorrncia de erro de CRC, por sua vez,no implica em erro de alinhamento.

    Nmero de Recepes de Pacotes com Erro de Tamanho

    Condio de erro:Pacote de dados recebido maior do que 256 bytes.

    Causa do erro:Presena de um n na rede operando fora da especificao doprotocolo; em operao normal, este erro NUNCA deve ocorrer.

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    Apndice A Estatstica de Erros ALNET II

    A- 4

    Estatsticas de Erros de Time-out

    A rede ALNET II detecta dois erros associados a time-outs:

    erro de time-out de servio

    erro de time-out de pacote

    Nmero de Time-Outs de Servio

    Condio de erro:Uma requisio transmitida sem erros (com reconhecimentodo ACK de hardware), no recebe a resposta dentro de um tempo mximodefinido pelos time-outs de servio intra-interbarramento.

    Causa do erro:N destino no responde a requisio em tempo hbil ouperdeu a requisio por falta de buffer de recepo.

    Nmero de Time-outs de Pacote

    Condio de erro:Um pacote no foi transmitido dentro de um tempo mximodefinido pelo time-out de pacote.

    Causa do erro:N origem desconectado da rede.

    Em caso de erro revisar:

    a instalao fsica da rede; ligao dos cabos e conectores, dos resistores determinao nos AL-2600 e a sua proximidade de fontes de rudo.

    se o tipo de conexo fsica est correto

    a configurao de todos os elementos da rede (mdulo C e mdulo R deprograma)

    se a velocidade utilizada adequada para a distncia total da sub-rede. se todas as estaes em uma sub-rede esto com o mesmo endereo de sub-

    rede

    se os valores de time-out esto adequados e diferentes de zero.

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    Apndice B

    B-1

    Glossrio

    Neste apndice apresentado um glossrio de palavras e abreviaturasfreqentemente utilizadas neste manual.

    Acesso ao meio:Mtodo utilizado por todos os ns de uma rede decomunicao para sincronizar as transmisses de dados e resolver possveisconflitos de transmisses simultneas.

    Algoritmo:Seqncia finita de instrues bem definidas objetivando aresoluo de problemas.

    Arrestor:Dispositivo de proteo contra raios carregado com gs inerte.

    Auto-clear:parmetro do PROFIBUS que quando ativado muda o estadodo mestre para Clear ao ocorrer um erro na rede.

    Backoff:Tempo que um n de uma rede aguarda antes de voltar atransmitir dados aps a ocorrncia de coliso no meio fsico.

    Barramento:Conjunto de sinais eltricos agrupados logicamente com afuno de transferir informao e controle entre diferentes elementos de umsubsistema.

    Baud rate (taxa de transmisso) :Taxa pela qual os bits de informaoso transmitidos atravs de uma interface serial ou rede de comunicao.

    Bit map:forma de codificao digital de imagens.

    Bit.Unidade bsica de informao, podendo estar no estado 0 ou 1.

    Bridge (ponte) :Equipamento para conexo de duas redes de comunicaodentro de um mesmo protocolo.

    BOF:incio do quadro de comunicao.

    Broadcast:Disseminao simultnea de informao a todos os nsinterligados a uma rede de comunicao.

    Byte:Unidade de informao composta por oito bits.

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    Apndice B Glossrio

    B- 2

    Canal serial:Dispositivo que permite a conexo e comunicao de dadosentre dois ou mais equipamentos atravs de um padro comum.

    Ciclo de varredura:Uma execuo completa do programa executivo e doprograma aplicativo de um controlador programvel.

    Circuito de co-de-guarda:Circuito eletrnico destinado a verificar a

    integridade no funcionamento de um equipamento. Circuito integrado:Dispositivo que incorpora em um nico

    encapsulamento todos os elementos e interligaes necessrias a umcircuito eletrnico completo miniaturizado.

    Clear:estado da rede PROFIBUS quando as sadas so protegidas.

    Comando:Instruo digitada pelo usurio que indica ao equipamento ouprograma qual a tarefa a ser executada.

    Conector:Elemento mecnico que permite conectar ou separar dois oumais componentes ou circuitos eltricos.

    Configurao:Preparao para pr o produto em funcionamento, atravs

    da integrao do hardware com o software. Controlador Programvel:Equipamento que realiza controle sob o

    comando de um programa aplicativo escrito em linguagem de rels eblocos. Compe se de uma UCP, fonte de alimentao e estrutura deentrada/sada.

    CSMA/CD.Disciplina de acesso ao meio fsico. Consiste em: monitoraoda linha de dados para verificar possibilidade de acesso quando a mesmaestiver livre; acesso a linha pode ser realizado por vrias estaes; detecode coliso quando dois ns utilizam a linha simultaneamente.

    Data sheet:Dados tcnicos ou especificaes de um dispositivo.

    Database:banco de dados.

    Default:valor pr-definido para uma varivel, utilizado em caso de nohaver redefinio.

    Depurao.Testes para determinao do correto funcionamento doproduto e levantamento e correo de erros.

    Diagnstico.Procedimento utilizado para detectar e isolar falhas. tambm o conjunto de dados usados para tal determinao, que serve paraa anlise e correo de problemas.

    Dispositivo Roteador:Equipamento que faz a interligao de duas subredes ALNET II (bridge) ou entre uma sub rede ALNET I e uma sub-redeALNET II (gateway).

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    Apndice B Glossrio

    B- 3

    Download:carga de programa ou configurao nos mdulos.

    EIA RS-485:Padro industrial (nvel fsico) para comunicao de dados.Principais caractersticas so: possibilidade de comunicao com vriosnodos; alta imunidade a interferncias eletromagnricas devido a suacaracterstica de funcionamento por tenso diferencial.

    EN 50170:norma que define a rede de campo PROFIBUS

    Encoder:transdutor para medidas de posio.

    EOF:final do quadro de comunicao.

    Endereo de mdulo:Endereo pelo qual o CP realiza acessos a umdeterminado mdulo de E/S colocado no barramento.

    EPROM (Erasable Programmable Read Only Memory) :Memriasomente de leitura, apagvel e programvel. Utiliza-se raios ultravioletapara apagar seu contedo, podendo ser reprogramada sempre quenecessrio. No perde seu contedo quando desenergizada.

    Escravo:Equipamento de uma rede de comunicao que responde a

    solicitaes de comandos originados pelo mestre. Estao de superviso:Equipamento ligado a uma rede de CPs ou

    instrumentao com a finalidade de monitorar ou controlar variveis de umprocesso.

    Estao remota:Equipamentos que realizam a leitura e escrita dos pontosde entrada e sada do processo controlado, comunicando os seus valorescom a UCP ativa.

    E2PROM:Memria no voltil apagvel eletricamente.

    E/S (entrada/sada):Dispositivos de entrada e/ou sada de dados de umsistema. No caso de CPs, correspondem tipicamente a mdulos digitais ouanalgicos de entrada ou sada, que monitoram ou acionam o dispositivocontrolado. Na linguagem de rels usada nos CPs ALTUS, tambmcorrespondem aos operandos E (Entrada) e S (Sadas).

    Flash EPROM.Memria no voltil apagvel eletricamente.

    Frame:uma unidade de informao transmitida na rede.

    Freeze:estado da rede PROFIBUS quando os dados das entrada socongelados.

    Gateway:Equipamento para a conexo de duas redes de comunicao comdiferentes protocolos. Os gateways AL 2400/S-C ou QK2400 permitem ainterligao da rede ALNET I com a rede ALNET II.

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    Apndice B Glossrio

    B- 4

    Hardkey:Conector normalmente ligado interface paralela domicrocomputador com a finalidade de impedir a execuo de cpias ilegaisde um software.

    Hardware:Equipamentos fsicos usados em processamento de dados, ondenormalmente so executados programas (software).

    IEC Pub. 144 (1963):norma para proteo contra acesso incidentais aoequipamento e vedao para gua, p ou outros objetos estranhos ao

    equipamento.

    IEC 1131:Norma genrica para operao e utilizao de ControladoresProgramveis.

    IEC-536-1976:Norma para proteo contra choque eltrico

    IEC-801-4:norma para testes de imunidade a inteferncias por trem depulsos

    IEEE C37.90.1 (SWC- Surge Withstand Capability):norma paraproteo contra rudos tipo onda oscilatria.

    Instalao:Descrio de montagem do hardware, cablagem, alimentaese outros elementos do sistema.

    Instruo:Operao a ser executada sobre um conjunto de operandosdentro de um programa.

    Interface:Dispositivo que adapta eltrica e/ou logicamente a transfernciade sinais entre dois equipamentos.

    Interrupo:Evento com atendimento prioritrio que temporariamentesuspende a execuo de um programa. As interrupes podem ser divididasem dois tipos genricos: hardware e software. A primeira causada por umsinal vindo de um dispositivo perifrico e a segunda criada por instruesdentro de um programa.

    Kbytes:Unidade representativa de quantidade de memria. Representa1024 bytes.

    Laptop:microcomputador porttil formato de maleta.

    LED (Light Emitting Diode):Tipo de diodo semicondutor que emite luzquando estimulado por eletricidade. Utilizado como indicador luminoso.

    Linguagem Assemble:Linguagem de programao do microprocessador,tambm conhecida como linguagem de mquina.

    Linguagem de programao:Um conjunto de regras, de convenes e desintaxe utilizado para a elaborao de um programa. Um conjunto desmbolos utilizados para representao e comunicao de informaes ou

    dados entre pessoas e mquinas.

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    Apndice B Glossrio

    B- 5

    Linguagem de Rels e Blocos ALTUS:Conjunto de instrues eoperandos que permitem a edio de um programa aplicativo para serutilizado em um CP.

    Lgica de Programao:Matriz grfica onde so inseridas as instruesda linguagem de diagrama de rels que compem um programa aplicativo.Um conjunto de lgicas ordenadas seqencialmente constitui um mdulo de

    programa. Lgica:Matriz grfica onde so inseridas as instrues da linguagem de

    diagrama de rels que compem um programa aplicativo. Um conjunto delgicas ordenadas sequencialmente constitui um mdulo de programa.

    Menu:Conjunto de opes disponveis e exibidas no vdeo por umprograma, a serem selecionadas pelo usurio a fim de ativar ou executaruma determinada tarefa.

    Mestre:Equipamento de uma rede de comunicao de onde se originamsolicitaes de comandos para outros equipamentos da rede.

    MIL-HBDK-217E.Norma militar americana para clculo de

    confiabilidade. Mono-master:rede PROFIBUS com apenas um mestre.

    Multi-master:rede PROFIBUS com mais de um mestre.

    Multi-turn:encoder com cdigo para mais de uma rotao.

    Multicast:Disseminao simultnea de informao a um determinadogrupo de ns interligados a uma rede de comunicao.

    Mdulo de Configurao de Redes:Mdulo de projeto de roteador quecontm o conjunto de parmetros de configurao especfica de rede eroteamento para um dispositivo roteador.

    Mdulo de configurao (Mdulo C) :Mdulo nico em um programa deCP que contm diversos parmetros necessrios ao funcionamento docontrolador, tais como a quantidade de operandos e a disposio dosmdulos de E/S no barramento.

    Mdulo de E/S:Mdulo pertencente ao subsistema de E/S.

    Mdulo funo (Mdulo F):Mdulo de um programa de CP que chamado a partir do mdulo principal (mdulo E) ou a partir de outromdulo funo ou procedimento, com passagem de parmetros e retorno devalores, servindo como uma sub-rotina.

    Mdulo procedimento (Mdulo P):Mdulo de um programa de CP que chamado a partir do mdulo principal (mdulo E) ou a partir de outromdulo procedimento ou funo, sem a passagem de parmetros.

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    Apndice B Glossrio

    B- 6

    Mdulo (quando se referir a hardware):Elemento bsico de um sistemacompleto que possui funes bem definidas. Normalmente ligado aosistema por conectores podendo ser facilmente substitudo.

    Mdulo (quando se referir a software):Parte de um programa aplicativocapaz de realizar uma funo especfica. Pode ser executadoindependentemente ou em conjunto com outros mdulos trocando

    informaes atravs da passagem de parmetros. Mdulos execuo (Mdulo E):Mdulos que contm o programa

    aplicativo, podendo ser de trs tipos: E000, E001 e E018. O mdulo E000 executado uma nica vez na energizao do CP ou na passagem deprogramao para execuo. O mdulo E001 contm o trecho principal doprograma que executado ciclicamente, enquanto que o mdulo E018 acionado por interrupo de tempo.

    Nibble:Unidade de informao composta por quatro bits.

    Notebook:microcomputador porttil no formato de livro.

    N ou nodo:Qualquer estao de uma rede com capacidade de

    comunicao utilizando um protocolo estabelecido. Octeto:Conjunto de oito bits numerados de 0 a 7.

    Operandos:Elementos sobre os quais as instrues atuam. Podemrepresentar constantes, variveis ou conjunto de variveis.

    P 2006_1.000:Mdulo programado em linguagem de diagrama de relsque realiza o controle da redundncia e da comunicao com as estaesremotas na UCP 1.

    P 2006_2.000.Mdulo programado em linguagem de diagrama de relsque realiza o controle da redundncia e da comunicao com as estaesremotas na UCP 2.

    Palm-Top:microcomputador porttil no formato de calculadora de bolso. PC (Programmable Controller):Abreviatura de Controlador

    Programvel em ingls.

    Peer to peer: um tipo de comunicao onde dois parceiros trocam dadose/ou avisos.

    Plug and Play:forma de configurao que dispensa adaptaes nosmdulos ou software.

    Ponte-de-ajuste:Chave de seleo de endereos ou configurao,composta por pinos presentes na placa do circuito e um pequeno conectorremovvel, utilizado para a seleo.

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    Apndice B Glossrio

    B- 7

    Posta-em-marcha:Procedimento de depurao final do sistema decontrole, quando os programas de todas as estaes remotas e UCPs soexecutados em conjunto, aps terem sido desenvolvidos e verificadosindividualmente.

    Power down:Sinal gerado pela fonte de alimentao para comunicar sUCPs do sistema uma falha de energia, garantindo desenergizao segura e

    a proteo das memrias retentivas. Programa aplicativo:Algoritmo de controle, usualmente programado em

    linguagem de diagrama de rels, que especifica o comando de uma mquinaespecfica para o CP.

    Programa executivo:Sistema operacional de um controlador programvel;controla as funes bsicas do controlador e a execuo de programasaplicativos.

    Programao:O ato de preparar um programa em todas as suas etapaspara um computador ou equipamento similar.

    Programa:Conjunto de instrues bsicas devidamente ordenadas com

    que se instrui uma determinada mquina para que realize operaes sobreos dados a fim de obter um resultado.

    Protocolo:Regras de procedimentos e formatos convencionais que,mediante sinais de controle, permitem o estabelecimento de umatransmisso de dados e a recuperao de erros entre equipamentos.

    RAM (Random Access Memory):Memria onde todos os endereospodem ser acessados diretamente de forma aleatria e a mesma velocidade. voltil, ou seja, seu contedo perdido quando desenergizada. Regio dememria onde feito o armazenamento de dados para o processamento dousurio.

    Rede de comunicao determinstica:Rede de comunicao onde a

    transmisso e recepo de informaes entre os diversos ns que acompem garantida sob condies de certeza pelo protocolo que asuporta, dentro de um tempo mximo.

    Rede de comunicao mestre-escravo:Rede de comunicao onde astransferncias de informaes so iniciadas somente a partir de um nicon (o mestre da rede) ligado ao barramento de dados. Os demais ns darede (escravos) apenas respondem quando solicitados.

    Rede de comunicao multimestre. Rede de comunicao onde astransferncias de informaes so iniciadas por qualquer n ligado aobarramento de dados.

    Rede de comunicao:Conjunto de equipamentos (ns) interconectados

    por canais de comunicao.

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    Ripple:Ondulao presente em tenso de alimentao contnua.

    Safe:estado protegido das sadas.

    Single turn:encoder com cdigo para apenas uma rotao.

    Sistema redundante:Sistema que contm elementos de reserva ouduplicados para executar determinada tarefa, que podem tolerar

    determinados tipos de falha sem que execuo da tarefa seja comprometida. Sistema:conjunto de equipamentos utilizados para o controle de uma

    mquina ou processo, composto pela UCP do CP, mdulos de E/S,microcomputador e interfaces H/M.

    Slot:nmero associado ao endereo na rede do mdulo.

    Software executivo:Sistema operacional de um CP; controla as funesbsicas do controlador programvel e a execuo de programas aplicativos.

    Software:Programas de computador, procedimentos e regras relacionadas operao de um sistema de processamento de dados.

    Soquete:Dispositivo no qual se encaixam circuitos integrados ou outros

    componentes, facilitando a substituio dos mesmos e simplificando amanuteno.

    Status:estado do mdulo.

    Sub rede:Segmento de uma rede de comunicao que interliga um grupode equipamentos (ns) com o objetivo de isolar o trfego local ou utilizardiferentes protocolos ou meio fsicos.

    Subsistema de E/S:Conjunto de mdulos de E/S digitais ou analgicos einterfaces que esto disponveis para compatibilizar sinais lgicos do CPcom sinais de campo. Apresentam-se na forma modular, sendo montadosem bastidores.

    Srie:Conjunto de mdulos que tenham o mesmo cdigo AL, QK, FT ouPL e o mesmo primeiro caractere numrico. Por exemplo: a srie AL 2000,engloba os controladores AL-2000/MSP-C e AL-2002/MSP.

    Sync:modo de operao da rede PROFIBUS que sincroniza as sadas.

    Tag:Nome associado a um operando ou a uma lgica que permite umaidentificao resumida de seu contedo.

    Terminal de programao:Microcomputador executando um softwareprogramador de CPs, como o AL 3830, AL 3800 ou AL 3880.

    Terminal de programao:Microcomputador executando um softwareprogramador de CPs, como o AL-3830, AL-3832 ou MASTERTOOL.

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    Time-out:Tempo preestabelecido mximo para que uma comunicao sejacompletada, que, se for excedido, provoca a ocorrncia de um erro decomunicao.

    Toggle.Elemento que possui dois estados estveis, trocadosalternadamente a cada ativao.

    Token: uma marca que indica quem o mestre do barramento nomomento.

    Troca a quente:Procedimento de substituio de mdulos de um sistemasem a necessidade de desenergizao do mesmo. Normalmente utilizado emtrocas de mdulos de E/S.

    UCP ativa:Em um sistema redundante, a UCP que realiza o controle dosistema, lendo os valores dos pontos de entrada, executando o programaaplicativo e acionando os valores das sadas.

    UCP inoperante:UCP que no est no estado ativo (controlando osistema) nem no estado reserva (supervisionando a UCP ativa), nopodendo assumur o controle do sistema.

    UCP redundante:Corresponde outra UCP do sistema, em relao queo texto do manual est se referindo. Por exemplo, a UCP redundante daUCP 2 a UCP 1 e vice versa.

    UCP reserva:Em um sistema redundante, a UCP que supervisiona aUCP ativa, no realizando o controle do sistema, estando pronta paraassumir o controle em caso de falha na UCP ativa.

    UCP:Unidade central de processamento. Controla o fluxo de informaes,interpreta e executa as instrues do programa e monitora os dispositivosdo sistema.

    Upload:leitura de programa ou configurao dos mdulos.

    Varistor:Dispositivo de proteo contra surto de tenso. Word:Unidade de informao composta por dezesseis bits.

    Principais Abreveaturas:

    BAT: Bateria

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    BT: Teste de Bateria, do ingls "Battery Test"

    CARAC.: Caractersticas

    CP: Controlador Programvel

    Desenvolv.: desenvolvimento

    DP: Abreviatura para Decentralized Periphery EEPROM: "Eletric Erasable Programmable Read Only Memory"

    EPROM: "Erasable Programmable Read Only Memory"

    ER: Erro

    ESD. (ElectroStatic Discharge). Descarga devida a eletricidade esttica.

    EX: Execuo

    E2PROM: Eletric Erasable Programmable Read Only Memory

    E/S: Entradas e Sadas

    FC: Foramento

    Flash EPROM: "Flash Erase Programmable Read Only Memory"

    FMS: Abreviatura para Fieldbus Message System

    INTERF.: Interface

    ISOL.: Isolado(s), Isolamento

    LED: diodo emissor de luz, do ingls "Light Emitting Diode"

    LLI: Interface para o nvel baixo do protocolo (Lower Level Interface)

    MAC: Protocolo de acesso ao meio de transmisso (Media access control)

    Mx.: mximo ou mxima

    Mn.: mnimo ou mnima

    Obs.: observao ou observaes

    PAs: Pontes de Ajuste

    PA: Abreviatura para Process Automation

    PG: Programao

    PID: controle Proporcional, Integral e Derivativo.

    RAM: "Random Access Memory"

    ref.: referncia

    RXD: Recepo Serial

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    RX: Recepo Serial

    SELEC.: Selecionvel

    SWC: Surge Withstand Capability

    THUMB.: chaves tipo "thumbwheel"

    TXD: Transmisso serial TX: Transmisso serial

    UCP: Unidade Central de Processamento

    UTIL.: Utilizao

    VFD: Dispositivo de campo virtual (Virtual field Device)

    WD: co-de-guarda , do ingls "watchdog"

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