19
>

Álcoois Superiores e Metanol

  • Upload
    elton

  • View
    1.439

  • Download
    3

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Conteúdo reflexivo a cerca dos compostos secundários produzidos durante a destilação da cana-de-açúcar. Nesse processo as condições de produção inluenciam no produto final, compostos secundários como álcoois superiores e metanol são dessa forma muito produzidos e exalados no destilado. Estes compostos em especial são trabalhos nesta apresentação, sua produção, os benefícios e males que estes causam, além dos métodos de evitar o excesso da produção destes compostos voláteis no destilado. Há ainda o enfoque no atual contexto da cachaça no Brasil, questões sobre produção e o mercado promissor que a cachaça possui.Reflective about the content of secondary compounds produced during distillation of cane sugar. In this process the production conditions inluenciam in the final product, secondary compounds such as higher alcohols and methanol are produced in this way too and exhaled in the distillate. These compounds are especially work on this presentation, their production, the benefits and harm that they cause, and methods to avoid excess production of volatile compounds in the distillate. There is also the focus in the current context of cachaça in Brazil, questions about production and market promising that the rum has.

Citation preview

Page 1: Álcoois Superiores e Metanol

>

Page 2: Álcoois Superiores e Metanol

Cachaça, é aguardente de cana-de-

açúcar;

A preferência dos brasileiros pela

cachaça retrata muitas razões;

Estima-se que a produção nacional

esteja em torno de 1,5 bilhões de litros

por ano;

A cachaça é um produto típico do

Brasil;

_>

Page 3: Álcoois Superiores e Metanol

_>Etapas de produção:

Preparação da matéria-prima;

Extração do caldo;

Fermentação e

Destilação.

Produtos principais formados:

Álcool etílico e

Dióxido de carbono.

Há a formação em pequenas

quantidades de compostos

secundários.

Page 4: Álcoois Superiores e Metanol

_>O objetivo desse trabalho foi conhecer os

compostos secundários formados durante a

produção da cachaça, dando um maior enfoque

sobre os álcoois superiores e o metanol.

Page 5: Álcoois Superiores e Metanol

A formação dos álcoois superiores depende

de inúmeros fatores;

A produção é maior quando o fermento apresenta atividade fraca;

_>

Page 6: Álcoois Superiores e Metanol

_>Outras variáveis influenciadoras na produção dos álcoois superiores incluem:

Concentração de aminoácidos;

pH do mosto;

Temperatura de fermentação;

O material do alambique;

Período entre a fermentação e a destilação;

Tempo prolongado de armazenamento.

Page 7: Álcoois Superiores e Metanol

Os principais álcoois superiores detectados em

destilados são:

N-propílico;

Isobutílico e

Iso-amílico.

_>

Page 8: Álcoois Superiores e Metanol

O metanol ou álcool metílico tem propriedades

combustíveis e energéticas similares ao etanol;

É um líquido incolor, de odor suave à temperatura

ambiente;

A maior utilização do metanol atualmente está na

produção de formaldeído.

_>

Page 9: Álcoois Superiores e Metanol

A Legislação Brasileira exige que as quantidades de

compostos secundários devam estar entre:

200mg e 650mg/100 mL de álcool anidro (aa)

Fonte: MAPA, 1997

_>

Page 10: Álcoois Superiores e Metanol

Composto secundário Quantidade

(em ác. Acético)

(em Acetato de Etila)

(em Acetaldeído)

Fonte: MAPA, 1997

_>Tabela 1. Limites máximos permitidos para compostos

secundários.

Page 11: Álcoois Superiores e Metanol

Depois da cerveja, a cachaça é uma das bebidas mais

populares do Brasil;

A clandestinidade na produção de cachaça em todo o

território nacional é elevada;

Dos mais de 30000 produtores em todo o país, apenas

1800 estabelecimentos possuem registro no MAPA.

_>

Page 12: Álcoois Superiores e Metanol

_> Atenção com relação ao processo de

fabricação;

Realização periódica de análises físico-

químicas;

Ter registro no MAPA;

Colher a cana no período e com estádio de

maturação adequados;

Estar de olho na procedência e temperatura do

fermento;

Prestar atenção no tempo de armazenamento

da matéria-prima;

No intervalo entre a fermentação e a destilação

e mo nível de inoculação.

Page 13: Álcoois Superiores e Metanol

Os álcoois superiores possuem um baixo limiar de

percepção aquosa;

Em conjunto contribuem de maneira significativa:

Pequenas quantidades: melhoram a bebida;

Altas quantidades: possui efeito inverso.

_>

Page 14: Álcoois Superiores e Metanol

As mudanças produzidas vão depender

de suas concentrações;

Males à saúde incluem:

Dor de cabeça;

Fraqueza muscular;

Náuseas;

Tonturas;

dentre outras.

_>

Page 15: Álcoois Superiores e Metanol

Esses compostos podem ser ajustados através do

fermento utilizado;

Recolhendo a fração ideal do destilado;

No Brasil, as aguardentes de boa qualidade real

apresentam-se nos parâmetros da Legislação;

Há ainda uma alta irregularidade no que diz respeito à

produção e cachaça no Brasil.

_>

Page 16: Álcoois Superiores e Metanol

A dosagem de álcoois superiores

metanol e outros compostos é o que

dirá se eles são benéficos ou não.

_>É notório o mercado promissor que a cachaça

possui;

Page 17: Álcoois Superiores e Metanol

ALMEIDA, M. E. W.; BARRETO, H. H. C.; Álcoois superiores em aguardente de cana por cromatografia em fase gasosa. Revista Instituto Adolfo

Lutz, 31: 117-124, 1974.

AQUARONE, E.; LIMA, U. A.; BORZANI, W. Alimentos e bebidas produzidos por fermentação: biotecnologia. São Paulo: Edgard Blücher, 1983.

v. 5, 43 p.

ARAÚJO, J. M. A. et al. Alcoóis superiores em aguardente de cana-de-açúcar (Saccharum oficinarum L.) por cromatografia de fase gasosa em coluna

capilar. Arquivos Ciência Saúde Unipar. 4(3): 243-246, 2000.

ARQUIVOS BRASILBIO. Metanol, informações gerais. 2010. Disponível em: <http://arquivosbrasilbio.blogspot.com/2008/06/metanol-informaes-

gerais.html>. Acesso em: 31 out. 2010

AYRAPAA, T. Effect of temperature on the formations of higher alcohols by culture yeasts. Brauwissenschaft, Nurnberg, v. 23, p. 48-55, 1970.

BEECH, F. W. & DAVENPORT, R. R. The role of yeasts in cider-making. In: ROSE, A.H. & HARRISON, J. S. The yeasts. New York, Academic

Press, 1970. v.3, p. 73-145.

BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e do Abastecimento. Decreto nº 2314, de 4 de setembro de 1997 que regulamenta a Lei de 8918 de 14

de julho de 1994. 1997. Disponível em: <htpp://www.agricultura.gov.br/das/ddiv/pdf/decreto_2314_1997_Lei_8918_1994.pdf>. Acesso em 01 nov

2010 [a].

BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e do Abastecimento. Decreto nº 4062, de 21 de dezembro de 2001. 2001. Disponível em:

<htpp://www.agricultura.gov.br/das/ddiv/pdf/decreto_4062_2001.pdf)>. Acesso em: 06 nov. 2010.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O setor produtivo da cachaça. 1997. Disponível em

<http://www.agricultura.gov.br/portal>. Acesso em 02 nov. 2010 [b].

BRAU, H.M. Review on the origin and composition of fusel oil. Rio Piedras: University of Puerto Rico, 1957. 30p. (Technical paper, 17).

CARUSO, M. S. F.; NAGATO, L. A. F.; ALABURDA, J. Avaliação do teor alcoólico e componentes secundários de cachaças. Revista Instituto

Adolfo Lutz (Impr.). 2008, vol.67, n.1, pp. 28-33. Disponível em: <www.scielo.br>. Acesso em: 02 nov. 2010.

CHEM, E. C. H.; DAVID, J. J. Quantitative determinations of fusel alcohols in beer and fermenting wort. Journal Science Foods Agricola; 25: 1381-

1387, 1974.

CHEM, E. C. H.; GHELUWE, G. Amino nitrogen uptake and the formation of fusel alcohols. J. Am. Soc. Brew. Chem., 34: 19-24, 1976.

CROWELL, E. A. Techniques for studying the mecanism of higher alcohol formation by yeasts. American Journal Ecology and Viticulture,

Washington, v. 12, p. 111-6, 1961.

ENGAN, S. The influence of some aminoacids on the formation of highter aliphatic alcohol and esters. Journal Institute of Brewing, London, v. 76,

p. 254-256, 1970.

ETIÉVANT, P. X. Wine. In: MAARSE, H. (Ed) Volatile compounds in foods and beverages. New York; Marcel Dekker, 1991. Cap 14, p. 483-546.

FARMER, L. J.; MOTTRAM, D. S.; WHITFIELD, F. B. Volatiles compounds produced in Maillard reactions involving cysteine, ribose and phospholipid.

Journal Science Food Agricola, v. 49, p. 347-368, 1989.

FERREIRA, A. B. H. Mini Aurélio Escolar da Língua Portuguesa. 4. ed. São Paulo: Nova Fronteira, 2001.

LIMA, U. A. Aguardentes. In: LIMA, U. A. AQUARONE, E. e BORZANI, W. Alimentos e bebidas produzidas por fermentação. São Paulo: Edgard

Blucher, 1983. p. 79-102. (Série Biotecnologia, 5).

MAPA - MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E DO ABASTECIMENTO. Dos destilados alcoólicos e das bebidas alcoólicas destiladas.

Decreto Federal nº 2314 de 04/08/1997. Brasília, 1997. cap. 4.

_>

Page 18: Álcoois Superiores e Metanol

_>NÓBREGA, I. C. C. Análise dos compostos voláteis da aguardente de cana por concentração dinâmica do "headspace" e cromatografia gasosa-

espectrometria de massas. Ciência e Tecnologia de Alimentos. 2003, vol.23, n.2, pp. 210-216. Disponível em: <www.scielo.br>. Acesso em 31

out. 2010.

NÓBREGA, I. C. C. Características de qualidade em aguardentes de cana comerciais e comparação entre dois processos de fermentação.

Viçosa: UFV, 1994. 67p. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos), Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos –

Universidade Federal de Viçosa, 1994.

NOVAES, F. V. Como controlar a qualidade da cachaça. [s.l.]: Eng Moderna, 2001.

NYKÄNEN, L.; NYKÄNEN, I. Distilled Beverages. In: MAARSE, H. (Ed) Volatile compounds in foods and beverages. New York: Marcel Dekker,

1991, Cap. 15, p. 547-580.

OLIVEIRA, E. R.; OLIVEIRA, E. C. M. Produção artesanal de cachaça em Minas Gerais: o mito da qualidade da cachaça de Salinas. In:

CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS, 2000, Fortaleza. Resumos... Fortaleza: [s.n.], 2000. p. 3166.

OLIVEIRA, S. G. de; MAGALHÃES, M. A. Procedimentos para produção da cachaça artesanal de Minas regulamentado pelo decreto nº 42.644 de

05/06/2002. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v. 23, n. 217, p. 78-83, 2002.

PBDAC. Programa Brasileiro de Desenvolvimento da Cachaça. 2006. Disponível em <www.atisoline.com.br/pbdac>. Acesso em 02 nov. 2010.

PEREIRA, N. E. et al. Compostos secundários em cachaças produzidas no estado de Minas Gerais. Ciência Agrotécnica. Lavras, v.27, n.5,

p.1068-1075, set./out., 2003

PIGGOTT, J. R.; SHARP, R.; DUCAN, R. E. B. The science and technology of whiskies. New York: Longman, 1989. 410 p.

RIBAS, S. Empresas mineiras lançam cachaças. Gazeta Mercantil. Belo Horizonte. 1996.

RIZZON, L. A. Composição química dos vinhos da microrregião homogênea vinicultora de Caxias do Sul - compostos voláteis. Comunicado

Técnico. Centro Nacional de Pesquisa de Uva e Vinho, Bento Gonçalves, (5): 1-4, 1987.

SILVA, M. L.; MALCATA, F. X.; REVEL, G. Volatile contents of grape marcs in Portugal. Journal of food composition and analysis, Orlando, v.

9, p. 72-80, 1996.

SUOMALAINEN, H.; KAHANPAA, H. Formation of fusel alcohols from amino acids with branched chains. Journal of the Institute of Brewing,

London, 69: 473-8, 1963.

VALSECHI, O. Aguardente de cana-de-açúcar. Piracicaba: Livroceres, 1960.

VARGAS, E. A.; GLÓRIA, M. B. Qualidade de aguardente de cana (Sacharum officinarum, L.) produzida comercialmente e/ou engarrafada no

estado de Minas Gerais. Ciência e Tecnologia de Alimentos, 15 (1): 43-46, 1995.

YOKOYA, F. Fabricação de aguardente de cana. Campinas: Fundação Tropical de Pesquisas e Tecnologia “André Tosello”, 1995. 87 p. (Série

Fermentações Industriais).

YOSHIZAWA, K. et al. The formation of higher alcohls in the fermentation of aminoacids by yeast. Agricultural and Biological Chemistry, Tokyo,

20: 326-32, 1961.