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02 - A Captura - Série His To Command - Opal Carew

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No seu comando é a história da rendição de uma

mulher com o desejo de se colocar nas mãos de um

homem dominante.

Não perca esta série sexy e quente

RRReeesssuuummmooo

Quando chega a misteriosa reunião de negócios Kate tem uma

terrível surpresa: fica face a face mais uma vez com Matt, o homem

que assombrou seus sonhos com sua dominação sensual. E, quando

uma tempestade de neve os prende dentro de sua mansão, eles são

forçados a reexaminar seu passado e o término de seu

relacionamento. Mas à medida que a noite cai, verdades dolorosas

começam a vir a superfície, e Kate é forçada a enfrentar seus

próprios medos e desejos secretos.

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IIInnnfffooorrrmmmaaaçççãããooo sssooobbbrrreee aaa sssééérrriiieee:::

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PPPaaarrrttteee 222

Kate respirou fundo.

Matt Pearce estava no outro lado da sala enorme, mas estava muito

próximo. Seu poder cuidadosamente controlado encheu o espaço,

aglomerando ao redor dela. Seu coração acelerou como uma coisa

selvagem e seu pulso pulsava em sua têmpora num batimento rápido. Ela

agarrou a pedra ao redor da lareira para se firmar.

—O que você está fazendo aqui?— Ela murmurou.

Seus lábios sensuais torceram em um sorriso.

—Eu sou o seu novo parceiro.

Novo parceiro. Oh, Deus, ele deve ser o investidor. Ela juntou as

mãos, porque tinham começado a tremer.

—Mas você não está na lista de executivos da Facts and Figures Inc.

Ele sorriu.

—Isso é porque eu sou o dono.

Droga. Ela inalou uma respiração profunda.

—Não houve nenhum acordo assinado ainda. É por isso que eu

estou aqui, para ver se vai ser uma boa parceria.

Um sorriso rastejou em seu rosto.

—Pelo que me lembro, nós somos um ajuste muito bom.

Suas palavras enviaram um tremor por ela, juntamente com as

memórias de seu corpo quente e duro pressionado firmemente contra o

dela.

Ela sentiu o calor e um corar alastrando por suas bochechas.

Ele caminhou em sua direção.

—Certamente, o encontro é apenas uma formalidade.

Ela não podia ficar aqui por mais tempo. Estar sozinha com ele

assim enviou pânico deslizando através dela. Olhou para a porta,

avaliando suas chances de escapar. Ela poderia arremessar a cautela de

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lado e dar a volta em torno do sofá, em seguida, correr em toda a sala em

direção à porta, mas ele poderia alcançá-la em três passos rápidos.

Ela prendeu a respiração. Porra, estava exagerando. O homem não

estava indo persegui-la.

Ou estava?

—Parece que você está pensando em fugir. O pensamento de estar

aqui comigo é tão desagradável que sente que tem que fugir de mim

outra vez? — Perguntou ele, as palavras saindo tão duras como sua

expressão.

Se ele se referiu ao incidente no shopping, no mês passado, ou

quando ela o havia deixado há dois anos, não sabia, mas também não

importava nesse momento.

—Eu quero sair agora— ela exigiu.

Seus lábios se comprimiram.

—Isso não é uma opção.

Seus olhos se estreitaram.

—Por quê?

—Bem ...— ele indicou a janela —estamos pelo menos a um

quilômetro da estrada principal. É meio de janeiro e está congelando lá

fora.

—O motorista...

—Se foi.

Ela olhou para ele.

—Então você está me obrigando a ficar aqui?— Um arrepio correu

por ela.

—Eu esperava que você iria ficar o tempo suficiente para que

pudessemos conversar.

Um arrepio percorreu-lhe a espinha. Será que ele queria falar com

ela sobre o porquê a traiu dois anos atrás? Não que ele fosse pensar nisso

como traição. Era parte de seu modo de vida. Para controlar a sua mulher

tão completamente.

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Ou será que ele queria falar sobre por que ela foi embora? Sua saída

deve ter sido uma surpresa para ele. Ele deve ter assumido que ela tinha

aceitado o seu domínio completo ou ele não teria planejado os

acontecimentos daquela noite.

Um arrepio percorreu-a no pensamento de que tinha a intenção de

mantê-la aqui contra a vontade dela. Será que ele iria forçá-la a

submissão?

Ela nunca tinha percebido que o seu desejo de dominação era tão

profundo, até aquela noite fatídica, há dois anos, quando sua verdadeira e

assustadora natureza, tinha sido revelada.

Pânico tomou conta dela. Ele era maior e mais forte do que ela. Com

nenhuma dificuldade, ele poderia restringi-la fisicamente. Acorrentá-la a

uma parede ou amarrá-la a uma cadeira. Chicotea-la.

Num flash de lembranças, uma dor rasgou-a, mas ela empurrou-a

de lado.

Seus olhos se estreitaram, enquanto observava seu rosto. Ele deu

um passo em direção à lareira.

—Eu não estou te proibindo de sair, Kate.

Sua voz calma e razoável arrastou-a de seu pânico.

Ela piscou, momentaneamente confusa.

—Eu não entendo. Você acabou de dizer...

—Eu disse que o motorista foi embora.— Ele pegou um atiçador de

bronze e mudou os toros sobre a chama. Faíscas queimaram

violentamente. —Isso significa que você não pode sair imediatamente. Eu

disse que iria ligar para ele mais tarde esta noite, quando nós precisarmos

dele para voltar. —Ele olhou-a de novo. —Depois de nós conversármos.

Ela inclinou o queixo em desafio.

—E se eu não quiser ficar e conversar?

Ele colocou o atiçador no suporte de suspensão e se voltou para ela.

—Eu poderia chamá-lo de volta para você agora, se é isso que quer.

—Você não pode me levar de volta?

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—Eu tinha um motorista, também, Kate. Eu usei o tempo de viagem

para o trabalho.

—Isso é bom. Então eu vou chamar um táxi.

Ele olhou para ela com intensidade perturbadora.

—Você realmente tem tanto medo de apenas se sentar e falar

comigo? O que acha que eu vou fazer?

Esse foi o problema. Ela realmente não sabia.

Ela deu uma respiração profunda. Mas se ele pretendia dominá-la,

poderia ter feito até agora, e ele certamente poderia impedi-la de chamar

um táxi se ele quisesse.

Ela estava exagerando. Afinal, se afastou dele há dois anos. Claro,

ele estava provavelmente irritado com isso, mas eles não estavam mais

em um relacionamento, por isso a sua profunda necessidade de subjugar

totalmente sua mulher realmente não se aplicava a ela.

A menos que ele só queria vê-la impotente e se contorcendo, para

fazê-la pagar para escapar de seu controle.

Ele caminhou em sua direção.

—Você veio até aqui. Não vai mesmo considerar a minha oferta

para investir em sua empresa?

Ela se sentiu confusa e vulnerável. Ao longo dos últimos meses,

tinha esgotado todos os recursos que podia pensar para conseguir o

dinheiro para comprar a parte do seu parceiro, e o prazo era no fim deste

mês. Quando tinha chegado essa proposta do Sr. Elliott, o presidente da

Facts and Figures Inc., dizendo que queria investir em sua empresa, ela

estava feliz, mas agora ... Ela não podia nem imaginar uma parceria com

Matt Pearce.

Seus punhos cerraram ao lado do corpo. Droga, esta era uma

situação impossível.

E estava cada vez pior quanto mais perto ele chegava dela. Porque

apesar de tudo o que tinha acontecido entre eles, seu coração ainda

vibrou quando estava perto dele.

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E ele estava apenas a alguns passos de distância, e chegando mais

perto.

—Eu poderia tomar uma bebida— disse ela para ele parar de chegar

mais perto.

Suas sobrancelhas arquearam.

—Tudo bem.

Ela suprimiu um suspiro de alívio quando ele se afastou, indo em

direção ao bar embutido. Voltou um momento depois com uma taça de

vinho tinto para ela e um copo que cheirava a uísque para si mesmo.

Ela evitou tocá-lo quando pegou a taça, sabendo que não poderia

suportar o contato físico e manter a compostura.

Tomou um gole de vinho, observando-o sobre o vidro.

—Por que você quer investir na minha empresa?

Seus dedos apertados em torno do vidro. Ele queria controlá-la, mas

falhou. Ele agora procuraria restabelecer o controle tomando conta de sua

empresa?

Maldição, ela tinha pouco em comparação com a grande empresa

que possuía. Será que ele construiria uma cláusula no contrato que lhe

permitiria tomar controle acionário? Será que encontrou uma maneira de

roubar a empresa dela? Esta poderia ser a sua vingança por negar-lhe o

que ele queria dela.

Ele rodou o licor cor de laranja em torno do vidro, seu olhar sobre o

movimento ondulante.

— Se ajuda, eu não tenho nenhuma intenção de me envolver na

operação do dia-a-dia de uma pequena empresa de consultoria. Você

ainda vai manter o controle.

Ele tinha que estar brincando. Ela nunca manteve o controle quando

Matt estava envolvido.

Droga, mesmo que ele não tenha controle acionário, tudo o que

tinha a fazer era ameaçar retirar o seu dinheiro e ela estaria presa. E ele

saberia tudo sobre o seu negócio, porque teria acesso a todos os seus

arquivos. Ele seria seu parceiro pelo amor de Deus.

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Ele tomou um gole da bebida, os olhos escuros observando-a por

cima da borda do copo.

Sua respiração bloqueou em seus pulmões. Oh, Deus, ela se sentiu

tão presa.

Ele simplesmente olhou-a, seu rosto uma máscara sem emoção.

Mas será que ele realmente roubaria a sua empresa? O Matt que ela

pensou que tinha conhecido nunca teria feito uma coisa dessas. Aquele

Matt era gentil, decente e um homem carinhoso. Um homem que a tinha

amado uma vez. Mas, então, ela tinha aprendido quem ele realmente era.

Um homem tão poderoso como Matt Pearce nunca vai deixar você

simplesmente ir embora. Então eu sugiro que você corra. Para longe. E

rápido.

Isso é o que a sua amiga Ileana tinha dito a ela depois daquela

noite. Ela abriu os olhos de Kate sobre o que ele era. Seu estômago se

apertou com a lembrança.

Agora Matt teria a capacidade de controlar a sua empresa e assim,

controlá-la.

Ela caminhou até o sofá e se afundou nele. O fogo ainda crepitava

alegremente, mas o calor já não a tocava. Um frio começou em torno de

seu coração e agora se arrastou para fora, para abranger todo o seu ser.

—Por que você está fazendo isso?

Seus lábios comprimiram.

—Por que você acha que eu estou fazendo isso?— Ele parecia

intrigado mais do que exigente o que a confundiu.

Ela balançou a cabeça.

—Eu não sei. Depois do que aconteceu ...

Porra, ela não queria entrar nisso. Não queria ouvi-lo dizer por que

ele tinha a submetido a esse tipo de dor.

Seus olhos se estreitaram.

—O que aconteceu exatamente, Kate? Entre nós?

Ela olhou para ele furiosa e com descrença, em seguida, bateu a

taça na mesa de café e se levantou.

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—Como você se atreve a me perguntar isso? Depois do que você me

fez passar... —As emoções furiosas passaram através de seu corpo, ela

prendeu a respiração em seus pulmões e as palavras falharam. Ela andava

pela sala.

—Depois do que eu te fiz passar?— Ele colocou o copo sobre a

lareira e caminhou em sua direção. —Nós realmente temos algumas

coisas para conversar.

—Não.— Ela cortou a mão no ar. —Eu não quero falar com você

sobre isso. Eu não quero ouvir suas explicações.

Seu olhar era duro, afiado. Ele deu um passo para frente, sua

presença como uma nuvem de tempestade descendo sobre ela, um

turbilhão de emoções misturadas rodavam em seus olhos. Ele levantou a

mão e acariciou sua bochecha com um dedo estendido. Ela se forçou a

não recuar.

—Kate, foi por minha culpa que você foi embora? Será que eu... Fui

longe demais com você? —As palavras saíram suaves e... incertas.

Ela sentiu sua compostura rachar com os velhos sentimentos

queimando dentro dela. Calor impregnando suas bochechas e um desejo

que ela tinha enterrado nas profundezas de sua alma agitada. Não, não

me deixe sentir isso. Eu não quero sentir isso.

Oh, Deus, ela sabia que ainda o amava, porque, simplesmente,

nunca parou de amar, mas não podia ceder à emoção destrutiva.

Ela saiu de seu alcance e se afastou. Caminhando ao redor da

poltrona para a lareira, atraída pelas chamas e calor que ela desejava que

penetrassem a dormência de seu corpo, se concentrou em manter sua

compostura.

Ela sentiu os pêlos finos na parte de trás do pescoço de pé e

percebeu que Matt estava atrás dela.

—Kate, por favor, me diga por que foi embora.

Ela se virou e olhou-o. Como poderia pedir isso a ela? O que ele fez

foi imperdoável.

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Sua garganta fechou e ela não poderia ter dito uma palavra se

tivesse tentado. Ela colocou os braços ao redor do seu corpo, esfregando

as mãos para cima e para baixo, tentando banir o frio terrível.

—Dane-se tudo, eu te amei.— Ele deu um passo na direção dela e

ela parou de se afastar. Suas mãos apertadas em punhos em seus lados.

—Você não entende? No início, eu pensei que algo terrível tinha

acontecido com você.

O olhar de crua dor cortando as suas características a chocou. Com

tudo o que tinha acontecido, ela realmente não tinha pensado que iria

machucá-lo tanto como o fez.

E parecia que ela o havia ferido gravemente.

Agora, vendo a sua vulnerabilidade, com o coração apertado, ela

desejava estender a mão e tocar-lhe. Para traçar de volta as ondas de

cabelo solto que tinha caído sobre a testa. Para aliviar a dor.

Seus olhos se estreitaram.

—Kate?

Seu nome, macio e o questionamento sobre os lábios, pareciam

muito certo. Queria ouvi-lo dizer isso de novo, murmurar nas sombras

escuras da noite. Seu coração doía e havia uma umidade se formando nos

cantos dos seus olhos.

—Kate?— Repetiu ele. Preocupação gravada suas características.

Na suavização de seus olhos, ela viu o Matt que uma vez tinha

conhecido. O Matt que tinha amado. Mas ela não podia permitir-se

apaixonar por ele novamente. Não sabendo o que ele realmente era.

No entanto, ela ficou ali, impotente, quando ele inclinou-lhe o queixo

e olhou-a com olhos curiosos. Ela não podia deixar de lembrar aqueles

olhos azuis cheios de desejo. Seu lábio tremeu.

Ele puxou o rosto para ele, e capturou seus lábios. Paixão queimou

quando sua língua deslizou entre os lábios, buscando o calor interior.

Apegando-se ao seu juízo, ela manteve os dentes firmemente cerrados e

deslizou as mãos ao peito para afastá-lo, mas o calor do tecido de seda

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nas pontas dos dedos, esticada através dos duros músculos de seu peito,

mandou-a em um turbilhão sensual.

Ela abriu a boca para ele, acolhendo sua língua com a sua. Seus

seios incharam em reação e ela não conseguia parar de ofegar com a

pequena onda de prazer em estar em seus braços novamente. Tomou

cada pedaço de vontade que possuía para não envolver seus braços em

volta dele e se derreter em seu abraço como mel quente. Ela o queria

tanto; precisava dele com uma agonia que transcendia tempo e espaço.

De repente, ele quebrou seu abraço, segurando-a no comprimento

do braço, parecendo tão abalado quanto ela se sentia.

—Oh, Deus, Kate. Por que você me deixou?

A agonia em sua voz era demais para suportar. Kate sugou um gole

de ar e empurrou-se para longe dele, tentando se recompor. Agarrando

seu vinho, tomou um gole e se concentrou no fresco azedo passando em

sua garganta. Ele arrancou a taça de sua mão e atirou-a pela sala.

Gotículas voaram a partir do vidro como vermelho-sangue quando ele se

quebrou contra a lareira de cerâmica.

Ele agarrou seus braços e puxou-a para ele. O roçar de seu corpo

contra o dele enviou um brilho de tormento aquecido através dela.

—Eu quero uma resposta.

Ela podia sentir a tensão que emanava dele em ondas.

—Você não pode ver? Eu preciso saber. —Suas palavras apertadas

em um fio de angústia a sacudiram.

A profundidade de sua emoção mostrou-se claramente na maneira

como suas mãos apertaram seus ombros.

—Matt, você está me machucando.

Instantaneamente, ele afroxou seu aperto, mas não a soltou. Seus

traços afiados em relevo áspero.

Esse não era Matt. O Matt que conheceu tinha estado sempre em

total controle de suas emoções. Memórias do tempo que passaram juntos

vibraram por sua mente como um filme gaguejando através de um

projetor de filme antigo, nebuloso e errático.

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A forma como seus seus lábios a dirigiam com autoridade potente. A

maneira como seu toque poderia mandá-la para alturas de êxtase. E

enquanto estavam juntos na cama, seus corpos nus entrelaçados, as

palavras de amor murmuradas em seu tom sexy, rosnados no quarto. Ela

queria atirar-se para a força de seus braços e dar-se a ele.

Seria tão fácil de esquecer tudo o que tinha acontecido. Permitir que

esses sentimentos a arrastassem e procurassem o conforto de seus

braços. Permitir que a sua paixão a incendiasse novamente.

Ele deve ter visto a rendição em seus olhos. Um arrepio correu por

ela quando seu rosto se aproximou dela.

Um telefone celular tocava.

Ela se afastou. Que diabos estava fazendo?

Sua mandíbula se apertou e ele puxou o celular do bolso.

—O que é?

Enquanto ouvia, ela caminhou até a janela, fugindo do calor

delicioso dele.

—Você tem certeza?— Seu olhar deslocou-se para ela. —Ok, então

amanhã.

Ele desligou o telefone e empurrou-o de volta no bolso.

— Esse era o nosso motorista. A chuva gelada piorou e o peso do

gelo nas árvores fez com que vários galhos caissem. Aparentemente, a

estrada até aqui está bloqueada.

Oh, Deus, não diga o que eu acho que você vai dizer.

—Parece que estamos presos aqui durante a noite.

***

Matt não entendia por que Kate estava se comportando de modo

estranho. Ela olhou-o como se ele tivesse feito algo horrível para ela, mas

ela era a pessoa que se afastou do relacionamento deles. E sem uma

palavra de explicação.

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A última vez que a viu, estava dançando com um homem, outro

Dom, na festa de Ileana. Mais tarde, Illy havia dito que Kate havia saído

com o homem. Ele tinha ficado totalmente chocado. Ele nunca teria

acreditado que Kate iria se comportar dessa maneira. Ele imaginou que

Illy tinha errado, que Kate tinha acabado por tomar um táxi para casa por

algum motivo. Não que ele entendesse por que ela faria isso, mas fazia

mais sentido do que sair com outro homem.

Ele a amava, e tinha certeza que ela retribuia esse amor.

Depois da festa, ele ligou para ela. Dias se passaram e ela se

recusou a responder suas chamadas. Ele tinha aparecido em seu

apartamento, mas ela não o deixou entrar. Não muito tempo depois, ela

se mudou.

Ele sempre se perguntou se deveria ter ido mais devagar com ela.

Embora ela claramente gostava de ser dominada, o relacionamento Dom-

sub tornou-se intenso e ele podia dizer que a enervava um pouco. Ele era

mais experiente do que ela, e se sentia culpado pois deve ter forçado um

pouco as coisas.

Mas as lembranças dela em seus braços, pedindo-lhe para lhe dar

prazer, tinha dominado o tempo todo. Ela tinha se jogado no papel

submisso tão completamente.

Poderia ser por isso que ela teve que ficar longe dele? Ela o culpa

por ir longe demais? E se ele tivesse realmente sido o único a causar o

rompimento? Claro, ela tinha sido a pessoa que se afastou, e não deveria

ter feito isso do jeito que ela fez, mas talvez fosse a única maneira que

ela pudesse encontrar a força para deixá-lo.

Ou talvez ela simplesmente estava atraída pelo outro Dom mais

intenso.

Seu coração doía ao pensar nela nos braços de outro homem,

implorando-lhe para o prazer dela.

Deus, ele amava-a profundamente. Quando olhou-a agora, sabia

que ainda a amava.

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A constatação não era realmente um choque. Afinal, por que mais

ele poderia estar aqui, disposto a investir um pedaço enorme de dinheiro

nos negócios de sua ex-namorada? Uma mulher que tinha arrancado seu

coração e jogou-o de lado.

Mas não importa o que aconteceu entre eles, queria ajudá-la.

Dado o seu passado, ele sabia que ela poderia estar relutante em

aceitá-lo como seu parceiro, mas ela precisava do dinheiro, e sua empresa

era um bom investimento. Ele esperava que eles pudessem encontrar

uma maneira de passar pelo que tinha acontecido entre eles e seguir em

frente. Talvez eles ainda pudessem, se pudesse levá-la a se abrir sobre

por que ela o tinha deixado.

***

O coração de Kate trovejou em seu peito. Ela não queria ficar aqui

sozinha com Matt.

—Oh, não. Eu não vou ficar aqui durante a noite.

—Nós realmente não temos escolha. O motorista não pode chegar

até nós.

Ela olhou-o.

—Então eu vou a pé.

Ele apenas sorriu.

—Você sempre foi teimosa, mas sabe que é uma má ideia.

Ela correu para a porta da frente e pegou o casaco do cabide, em

seguida, colocou-o.

—É apenas um pouco abaixo de zero. Com um bom casaco, não é

muito frio. E a visibilidade não é ruim. —Ela prendeu seus botões. —Não é

como caminhar por uma nevasca.— Ela não iria se perder e morrer com a

exposição.

—E onde exatamente você pretende ir?

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—Eu vou andar de volta para a estrada principal. Um quilômetro não

é tão longe. Então devo ser capaz de conseguir um táxi. Ou você pode

pedir ao seu motorista para me encontrar lá.

—Você realmente vai tentar sair daqui na estrada gelada? E nessas

botas?

Ela olhou para seus saltos altos espiga. Ela queria estar com outras

botas. Essas não eram as mais práticas, mas veio aqui para uma reunião

de negócios e tinha que estar bem vestida, por isso estas botas vistosas

eram a escolha certa.

—Vou conseguir.— Ela puxou suas luvas de couro e atirou-lhe um

olhar desafiador, então cruzou a alça da bolsa por cima do ombro. —Você

vem?

Ela realmente deveria sair dali por conta própria, mas estava um

pouco alerta sobre a viagem para a noite escura de gelo.

Ele deu de ombros, ainda com aquele sorriso irritante no rosto, e

caminhou para o armário ao lado da porta da frente, onde pegou o casaco

e puxou-o. Ele colocou as luvas, em seguida, abriu a porta para ela.

A chuva continuava a cair, congelando em cada superfície que

bateu, vidros estavam repletos de gelo como um acabamento liso super

macio.

Assim que seu pé bateu o pavimento da varanda, ela escorregou em

frente. Ela firmou-se, em seguida, começou a andar com cuidado,

levantando cada pé e colocando-o no chão novamente, com cuidado,

enquanto andava. Estava muito pior desde que o motorista a tinha

deixado.

Houve alguns passos para o caminho que levou à entrada de

automóveis. Ela agarrou o corrimão gelado e desceu. Ao fazer isso, trocou

seu peso, seu pé escorregou debaixo dela. A seguindo de perto por trás

dela, Matt agarrou seus braços e a impediu de cair no chão. Ele segurou-a

e a pôs de volta em seus pés, em seguida, continuou a agarrar-lhe o

braço. Ela queria se afastar dele, mas o seu domínio sobre ela deu-lhe

uma sensação de segurança. E ela percebeu com o caminho de gelo à

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frente, era muito mais propensa a sair daqui com a sua ajuda do que sem

ela.

Ela tentou o passo seguinte e novamente deslizou para frente, mas

com a ajuda de Matt permaneceu em pé. Eles finalmente chegaram ao

fundo das três etapas.

O caminho todo, degraus incluídos, havia uma camada de brilhante

gelo puro revestindo-os. Ela tentou caminhar de forma constante ao longo

do caminho, mas seus pés continuavam querendo deslizar debaixo dela.

—Talvez devêssemos caminhar ao lado do caminho. — sugeriu.

—Tudo o que você disser.— Ainda segurando o braço dela, Matt

guiou para o lado do caminho.

Ela levantou a perna e tentou espetar seu salto na neve, na

esperança de obter tração, mas em vez de perfurar, seu calcanhar apenas

deslizou ao longo da superfície, e a força do movimento inesperado tirou

seu equilíbrio. Ela caiu para trás contra Matt, derrubando-o no chão, com

ela em cima dele.

Seu corpo estava deitado no seu e ela tentou ficar de pé, mas não

conseguia levantar-se. Seu pé apenas manteve-se deslizando sobre a

superfície do gelo.

—Relaxe, Kate. Dê-me um minuto.

Ele a colocou em sua perna estendida, de modo que ela estava

sentada em sua coxa, então ele deslizou fora seu casaco e colocou-o no

chão ao lado dela. Ele a colocou na capa, em seguida, rolou para seus

joelhos. Ela viu quando ele deslizou ao longo do caminho para um arbusto

de cedro e agarrou-o, em seguida, puxou-se com sucesso aos seus pés.

Ela podia ver as manchas molhadas que cresceram em sua camisa

enquanto a chuva continuava a cair. Ele tinha dado a ela seu casaco para

que ela não se molhasse quando se sentou no chão, mas agora ele estava

sem proteção contra o frio.

Enquanto continuava a agarrar o mato, ele se inclinou e agarrou a

borda de seu casaco e deslizou em sua direção.

—Kate, role nos seus joelhos, então eu possa te ajudar.

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Ela fez o que ele disse. Seu casaco protegendo suas pernas meio

vestidas do gelo úmido abaixo.

Ele agarrou seu braço e segurou firme enquanto ela colocou um pé,

depois o outro em seu casaco, em seguida, empurrou-se a seus pés.

Uma vez em pé, ela olhou para o casaco úmido.

—Aqui, pendure-se no mato. — ele instruiu.

Ela pegou um punhado de ramo verde e deu um passo para fora do

casaco. Quando ela encontrou uma base firme, tomou seu outro pé fora

do casaco. Então Matt o pegou. Ele estava encharcado.

—Kate, eu ofereço-me para levá-la, mas o mais provável somos nós

dois cairmos no chão novamente. Por que você não volta para a casa?

Ela olhou ao longo da estrada que desapareceu na floresta. Um

quilômetro disto. Cada passo seria um desafio. Levaria uma eternidade

para voltar para a estrada, se ela conseguisse. Ela poderia acabar

esparramada na vala. Poderia bater a cabeça, talvez ficar inconsciente. Ela

poderia quebrar seu tornozelo.

Não, era muito perigoso.

—Certo— ela concordou com relutância.

Ele puxou seu casaco úmido, em seguida, agarrou seu braço e ela

cautelosamente caminhou ao lado dele até que eles fizeram isso para os

passos, então ela agarrou-se ao corrimão quando começou a subir as

escadas de novo, Matt ia logo atrás dela. Quando finalmente chegou à

porta da frente, ela suspirou de alívio.

Matt ajudou-a a tirar o casaco e pendurou no cabide, em seguida,

pendurou o casaco molhado em outro dos ganchos. Conforme ela tirou

suas botas, ele cruzou para a lareira e começou a liberar os botões de sua

camisa e ela ficou hipnotizada com a camisa aberta, revelando seu peito

esculpido e abdominais perfeito.

—Uh... O que você está fazendo?— Ela perguntou.

Ele olhou em sua direção.

—Minha camisa está molhada. Vou pendurá-la no fogo e me

aquecer. —Ele retirou a camisa de seus ombros.

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—Ah. — Isso é tudo o que ela conseguiu dizer, porque agora ele

estava diante dela, nu da cintura para cima, em toda a sua glória

muscular. Ela achou difícil de respirar, enquanto observava sua ondulação

muscular quando ele pegou outra tora e colocou-o sobre o fogo.

—Você quer outra bebida para aquecê-la — ele perguntou —ou

gostaria de se sentar perto do fogo?

Pensamentos de estar sentada no sofá ao lado de Matt seminu e

extremamente masculino em frente do fogo enviou calor de um tipo

diferente vibrando por ela. Era tão tentador sentar ao lado dele, então

aninhar-se contra seu corpo quente. Enrolar o braço ao redor dele.

Aconchegar perto. Deixar que as coisas progredissem naturalmente,

apesar de tudo o que tinha acontecido no passado, isso a levaria para... a

cama.

Na verdade, eles provavelmente não iriam fazê-lo numa cama. Se

ela deixasse as coisas do jeito que seu corpo formigando queria, estaria

implorando-lhe para fazer amor com ela em frente do fogo.

—Tem sido um longo dia e eu estou cansada. Eu gostaria de ir para

a cama — disse Kate.

—Você tem certeza? Eu não sei se você teve tempo para o jantar

antes de nossa reunião, então tenho um pouco de comida preparada.

—Comi alguma coisa antes de eu chegar.— Era tecnicamente

verdade, mas tudo o que ela teve tempo foi para um punhado de aipo.

Seu estômago roncava, mas ela preferiria ir para a cama com fome do

que ficar aqui com Matt.

—Tudo bem.— Ele sorriu e caminhou em sua direção. —Bem, então,

vamos levá-la para a cama.

Ele pegou a bolsa dela e apertou a mão na dela. Ela engoliu em

seco, perguntando exatamente o que ele pretendia com a pressão de sua

mão e a levou para a escada em espiral magnífica. Ele esperava ir para a

cama com ela?

Sua ansiedade aumentou com cada passo que subiram as escadas.

Assim que chegaram ao andar superior, ele a levou para o corredor largo

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para a segunda porta à direita e abriu-a. Ela hesitou, vendo a grande

cama de dossel em lavanda e branco que dominava o ambiente. Ele a

conduziu para frente e seguiu-a, colocando a bolsa no armário.

Ela ficou ao lado da porta, congelada no lugar, olhando-o. Ele

pretendia ficar? Será que ele ativaria o seu carisma chocante e eficaz na

tentativa de convencê-la?

Se ele fizesse, ela estaria em apuros.

Ele se virou e sorriu, aparentemente consciente de sua inquietação.

Cruzando os braços, recostou-se contra a parede.

—O que é isso, Kate? Nervosa dormindo sozinha em uma casa

estranha? Não se preocupe. Eu estarei por perto.

É o que ela estava com medo. Ela umedeceu os lábios com a ponta

da sua língua.

—Quão perto?— Seu olhar preso no cama queen-size.

Ele riu e deu um passo na direção dela.

—Quão perto você gostaria que eu ficasse?

Ela olhou para os lados e atravessou o quarto.

—Na China. — ela falou.

Ele riu de novo enquanto caminhava para a porta.

—Desculpe. Você vai ter que se contentar com o quarto ao lado.

Ela ouviu a porta clicar atrás dele. Esperou um par de batimentos

cardíacos antes de andar e girou a chave na fechadura antiga. Puxando-o,

em seguida, segurando-a com força em sua mão, ela saboreou a sensação

de segurança, ainda que temporária, o primeiro que ela sentia desde que

Matt Pearce tinha entrado em sua vida novamente.

Ela ouviu a porta e ouviu passos descendo as escadas. Ela olhou em

torno do quarto suntuoso. A decoração, com ar sonhador feminino, a

atraía. Matt sabia que seria assim? Teria ele se importado?

Além da porta do armário de casal e a porta do corredor, ela notou

uma outra porta. Abrindo-a, ela encontrou um banheiro. Maravilhoso. Ela

foi se preocupar em deixar a segurança da sala para atender a seus rituais

noturnos.

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Ela tirou o paletó e pendurou-a na parte de trás da cadeira. Adoraria

tirar sua saia, também, estava um pouco úmida de cair no gelo, mas não

queria correr ao redor do quarto com apenas a meia-calça.

Eram apenas oito horas. Embora disse a Matt que estava cansada,

foi apenas para escapar de sua companhia. Ela duvidava que conseguiria

dormir. Foi até o armário grande em frente à cama e abriu-o. Perfeito.

Havia uma TV dentro.

Ela pegou o controle remoto e sentou-se na poltrona estofada ao

lado da cama. Adoraria se mudar para algo menos sufocante do que essa

saia reta e blusa, mas... droga, ela não tinha nada para se vestir. Com

que dormiria?

A ideia de dormir nua com Matt no quarto ao lado a incomodava. O

que era bobagem. Ele estava no quarto ao lado, não viria invadindo aqui

no meio da noite.

Porra, ela estava caindo em velhos padrões. Ela confiou em Matt há

muito tempo... até aquela noite terrível. Depois disso, como é que ela

realmente sabe o que ele faria?

Ela ouviu passos andando pelo corredor de novo e endureceu. Ela

prendeu a respiração quando pararam do lado de fora de sua porta. Ele ia

bater agora? Será que decidiu dominá-la com a sua presença masculina,

usar sua aura de impressionante autoridade para obrigá-la de volta em

seu papel submisso, então puni-la por o ter deixado?

Bateram na porta.

Ela se levantou, olhando-a.

—O que é?

—Eu achei que você gostaria de algo para vestir para dormir—, Matt

disse do outro lado da porta.

—Hum ... não, eu estou bem.

—Eu também tenho toalhas para você, e uma escova de dentes e

creme dental.

Ela hesitou, não querendo abrir a porta, mas percebeu que se ele

quisesse mesmo entrar, ela não poderia impedi-lo. O fato de que ele

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estava pedindo a permissão dela era um bom sinal, e deveria respeitar

isso.

Além disso, ela realmente queria uma escova de dentes.

Ela atravessou o quarto e abriu a porta. O que ele teria para ela

vestir, se perguntava em trepidação. Uma peça pequena de babados? Ou

algo em couro?

Ela abriu a porta. Ele deu um passo para frente e ela recuou

automaticamente. Mas ele simplesmente passou por ela e pôs um tubo de

creme dental e uma escova de dentes, ainda no plástico, sobre a cômoda,

e pôs algumas toalhas macias brancas ao lado. Em seguida, colocou algo

de flanela na cama.

—O pijama vai ser muito grande, mas pode usar a blusa como uma

camisola.— Ele sorriu. —Assim como costumava fazer.

Oh, Deus, ela lembrou-se vestindo seu pijama como uma camisa a

primeira vez que ela ficou em sua casa. Ele mal tinha coberto o essencial,

mas ela não tinha se preocupado com isso. Não naquele momento. Agora,

no entanto...

—E aqui está um roupão.— Juntamente com o pijama de flanela

vermelha, ele colocou um roupão de veludo cor de vinho. —Você vai estar

nadando nele, também, mas há um cinto, por isso não vai ser muito ruim.

Seus olhos se estreitaram.

—Por que você tem todas essas coisas, se não sabia que ficaria

durante a noite?

—Tão suspeita, Kate. Eu não sabia que você ia ficar durante a noite.

Eu não moro perto, lembre-se. Este é um lugar que usamos para nossos

executivos ficarem quando participam de reuniões na sede da financeira.

Eu pretendia ficar mais para o fim de semana. Tenho um par extra de

pijama, e vou deixar você usar o meu roupão.

—Ah.— Ela acariciou o tecido macio do roupão. —Obrigada.

—Por nada. Então, se você não mudou de ideia sobre o jantar, ou

uma bebida à lareira... —Ele levantou uma sobrancelha em consulta.

Kate balançou a cabeça.

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—Tudo bem. Vou deixar você com, então. —Ele atravessou o quarto

até a porta e abriu-a, em seguida, olhou para trás. —Boa noite, Kate.

—Boa noite— ela murmurou.

Em seguida, ele fechou a porta atrás dele, deixando-a sozinha no

quarto.

Ela deu um suspiro de alívio.

Ela ainda não podia acreditar que Matt Pearce estava de volta em

sua vida. A realidade atravessou seu cérebro como uma bala. O que ela

iria fazer? A única coisa que podia fazer era manter a calma e esperar

para ver o que pretendia.

Por que ele a trouxe aqui? Foi por vingança por seu orgulho

masculino ferido? Mas isso não foi o que viu nele.

Ela se lembrou do desejo escuro de seus olhos depois que a beijou

esta noite. Um pensamento inquietante a agarrou. Claramente, ele a

trouxe aqui para confrontá-la em deixá-lo, mas ele poderia ter a

esperança de convencê-la a iniciar a sua relação de novo?

Respirando calmante, percebeu que eram apenas seus nervos em

frangalhos e a exaustão falando. Ela tomou uma rápida ducha, colocou o

pijama e caiu na cama. Não havia nenhuma razão para este medo na boca

do estômago. Realisticamente, por que Matt iria persegui-la? Com sua

aparência e riqueza, ele poderia ter qualquer mulher que quisesse. Por

que ir atrás de uma mulher que o havia rejeitado tão completamente?

Ela bocejou e percebeu que estava mais cansada do que pensava. A

parte superior do pijama de Matt era quente e aconchegante, e o aroma

sutil masculino dele a cercava.

Ele estava no quarto ao lado do dela. Preparando-se para a cama.

Ela lembrou-se dele despindo a camisa, revelando seu peito magnífico.

Agora, estaria removendo suas calças, saindo delas, então ao pé de sua

cama com apenas a cueca. Ou talvez ele tiraria os boxers, também, e

subia na cama totalmente nu. Memórias de seu corpo forte e viril

passaram pela sua mente. Desejo vibrou através dela com o pensamento

de seu grande pau balançando para frente e para trás enquanto

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caminhava para a cama. Com quem ela estava brincando? Seu pênis era

gigantesco. Uma dor começou enquanto ela desejava senti-lo dentro dela

novamente.

****

Estava escuro e havia algo frio e duro contra suas costas, como uma

parede de pedra.

—Matt?— Kate olhou para a escuridão, desorientada.

Ela piscou. Estava em um quarto, como um calabouço. Paredes de

pedra fria a cercavam.

Pânico subiu nela.

—Matt. — ela chorou.

Ela tentou dar um passo a frente, mas não conseguiu. Ela sentiu a

picada de metal frio em torno de seus pulsos. Olhou para cima para ver

bandas de metal sólido em torno de seu pulso com correntes presas à

parede. As correntes chiavam confome ela puxou as restrições.

Matt, alto e perversamente belo, caminhou em direção a ela,

vestindo apertadas calças de couro pretas, seu peito nu.

—Matt?

Seus ombros largos incharam com os músculos e a vasta extensão

de seu peito era sólido e suave. Seu olhar deslizou para baixo a seus

apertados abdominais estriado. Tão sexy. Em seguida, ainda mais, para o

bojo ameaçando arrebentar as costuras da calça de couro.

Ela lambeu os lábios.

Ele riu e inclinou-se para perto de seu ouvido. Tão perto que,

quando ele falou, sua respiração sussurrou em seu pescoço, definindo os

pêlos finos em sua pele formigando a atenção.

—Gosta do que você vê?

Ela não respondeu. Sabia que não deveria estar com Matt. Sabia

que não devia o querer.

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Mas ela queria.

Ela queria que ele a pusesse nua e enterrasse dentro dela.

Preenchendo-a profundamente com seu eixo, grande e poderoso. Dominá-

la com seu poder. Com seu corpo. Com o intenso prazer que só ele

poderia lhe dar.

Ele acariciou seu cabelo suavemente e sua pele ondulou com

consciência. Seus lábios roçaram levemente contra sua testa, sua

respiração acariciando sua orelha.

—Diga que me quer.

Ela balançou a cabeça.

—Não. Eu não quero estar com você.

Ele riu de novo.

—Mentirosa.

Ele recuou e seus fascinantes e profundos olhos azuis bloquearam os

dela. Ela não conseguia desviar o olhar, e sabia que não podia mentir,

porque tinha certeza que ele podia ver em sua alma.

Ela puxou as restrições novamente, a necessidade de se afastar dele

crescendo.

—Deixe-me ir— ela pediu.

Ele se inclinou para perto.

—Eu nunca vou deixar você ir— ele murmurou.

Suas palavras percorreram-na, mexendo uma profunda necessidade

interior. Ela sabia que havia alguma razão para ter medo dele, que ela

quisesse ser livre dessas algemas, para que pudesse fugir, mas esse

sentimento, agora, de estar totalmente sob seu controle, enviou seus

sentidos cambaleando. Ela queria que ele a controlasse-a. Queria que ele

fosse dela.

Ele agarrou a gola da blusa e rasgou para baixo. Sua roupa parecia

desintegrar-se, em seguida, ela estava de pé diante dele, totalmente nua.

Suas mãos grandes e masculinas deslizaram para os seus lados, então ele

esfregou a base de seu pescoço. Prazer a percorreu.

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—Eu deveria puni-la por me deixar— disse ele, os lábios roçando sua

clavícula com carícias leves.

—É por isso que me trouxe aqui? Para me punir?

Ele trancou olhares com ela novamente.

—Sim.— Ele se afastou e pegou um chicote. Grande, com várias

tiras de couro.

De repente, ela estava de frente para a parede de pedra, seus

pulsos ainda acorrentados. Ele empunhou o chicote e cortou suas costas.

Mas, ao contrário da dor que lembrava vagamente da última vez que tinha

sido chicoteada, a sensação violenta da erupção das tiras de couro teve a

mente abalada de prazer. Ele chicoteou novamente e ela engasgou com a

intensidade do mesmo. Ele chicoteou novamente e novamente. Seu

interior apertado e seu corpo derretido com desejo. Ela podia sentir seu

desejo escorrendo dela.

Ela engasgou com o próximo ataque. Ondas de alegria lavaram

através dela.

Ele fez uma pausa antes da próxima pancada e ela prendeu a

respiração desesperada, precisando tanto disso que queria gritar.

—Você quer mais?— Ele exigiu.

—Oh, sim, senhor. Por favor. Mais.

Ela engasgou quando o couro cortando sua pele novamente, seu

corpo arqueando. Prazer lavou através dela, ondulando através de cada

célula de seu corpo. Ele continuou até que ela lamentou sua libertação,

uma onda de felicidade que a empurrou em puro êxtase.

Ela caiu contra a parede de pedra, fria e dura. Sua mão roçou seu

ombro e ela se viu de frente para ele novamente, de costas contra a

parede fria.

Ele acariciou sua bochecha com o dedo.

—Você aprendeu a lição?

—Sim, senhor.— As palavras saíram num murmúrio gutural.

—E o que você aprendeu?

Ela olhou-o nos olhos, revelando a sua alma a ele.

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—Que eu pertenço a você.

Ele sorriu e ela sentiu grande satisfação no fato de que ela lhe

agradou.

***

Kate acordou do sono. Oh, Deus, o sonho a tinha deixado aquecida

e cheia de saudade. Ela teve que se segurar para não pular da cama e

correr para o quarto de Matt, batendo na porta e pedindo-lhe para levá-la.

Ela podia sentir a umidade entre suas pernas, desesperadamente queria

que ele deslizasse para dentro dela com o seu grande pau.

Mas ela não podia fazer isso.

Oh, Deus, estava sendo um tola. Ela não poderia estar com Matt

novamente. Não poderia dar-se a ele. O açoitamento no sonho tinha sido

o próprio prazer, mas ela sabia por experiência que não é o que realmente

era.

O que havia de errado com ela? Como podia ser tão confusa?

***

Por horas Kate estava na cama a ouvir o rat-a-tat-tat de pelotas de

gelo batendo na janela e tudo o que podia pensar era estar nos braços de

Matt. Ela desejava-o tanto, ansiava por ele nos últimos dois anos. O sonho

sobre Matt a tinha deixado confusa e cheia de tumulto. Como ela poderia

querer Matt tão desesperadamente depois do que ele tinha feito dois anos

atrás? Emoções rodaram por ela enquanto estava deitada no quarto

escuro pensando sobre aquela noite terrível.

Mas parecia tão longe agora. Estar perto de Matt de novo, do jeito

que ele olhou para ela, a forma como se sentia ao seu redor... Deus ajude

o seu coração insensato, ela encontrou-se questionando se estava errada

sobre ele. Talvez ele não era culpado das coisas que Ileana tinha dito.

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Ileana poderia ter mentido para ela? Seu intestino apertou. Mas por que a

mulher teria mentido?

Seu coração doía. Oh, Deus, ela queria muito acreditar que Matt não

era essa pessoa deformada. Que realmente era o homem que ela

acreditava que uma vez se importava com ela acima de tudo.

Que a amava tanto quanto o amava.

Ela queria escapar dessa cama, ir para o seu quarto, e subir na

cama com ele para sentir seus fortes braços protetores em volta dela. E

ser amada por ele novamente. Para fazer amor com ele novamente.

Seus dedos se enroscaram em torno da borda do edredom e ela se

agarrou a ele firmemente enquanto borboletas esvoaçavam através de

seu estômago.

Mas se ela fosse para ele, ele iria machucá-la?

Seus pensamentos continuaram em círculos e ela jogou e virou, mas

finalmente o manto de sono a cercou, como um embrulho grosso felpudo

que a isolou do mundo. Quando ela se aconchegou em seu calor, sua

ansiedade desapareceu.

Ela sentiu-se flutuando. Derivando pelo nada. O silêncio, misturado

com o escuro, agarrou-a, envolvendo-a. Pressionado contra as pupilas de

seus olhos, enchendo seus ouvidos, deixando-a cega e surda, porque não

há luz ou som que penetrasse o lugar.

Apenas escuridão. E o silêncio.

O nada ao seu redor mudou, até que ela sentiu duro concreto sob

seus pés descalços. Ela abriu os olhos. Escuridão a cercava. Ela piscou

várias vezes quando, lentamente, seus olhos se acostumaram à falta de

luz. Uma sala pequena, escura. Paredes de pedra e piso. Ela tornou-se

ciente de uma dor cortante em torno de seus pulsos e uma dor nos braços

e ombros. Os braços dela foram suspensos acima de sua cabeça e quando

tentou puxá-los para baixo, não podia. Um barulho tinindo acima dela, ela

olhou para cima. Correntes, ligadas a bandas de metal que cercavam seus

pulsos, desapareceram na escuridão acima dela.

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A memória de Matt saindo da escuridão, em seguida, fazendo amor

com ela, até que ela gritou em êxtase arrepiou através de seu cérebro,

mas isso era diferente. Um arrepio rastejou o comprimento de sua coluna,

ondulando para fora, para os dedos das mãos e pés.

Alguém riu atrás dela. Uma risada familiar que não tinha ouvido em

um longo tempo. Profunda e assustadora. Assustando-a.

Ela ouviu um estalo, em seguida, uma linha ao longo de sua volta

explodiu em dor. Outra pressão e mais dor.

—Não— ela gritou.

O homem por trás dela simplesmente riu de novo. O pedaço de

chicote de couro em sua carne pela terceira vez.

—Por favor. Pare. —As lágrimas correram de seus olhos com a dor

cortante. Ainda assim, ele cortou o chicote contra suas costas. Suas

pernas cederam e ela ficou pendurada pelas correntes. As bandas de

metal morderam em seus pulsos, rasgando sua carne.

Ele chicoteou-a de novo e de novo. A agonia perfurou por ela,

finalmente, deixando-a dormente.

Matt era responsável por isso. Ele havia impiedosamente

providenciado isso. Planejado fazer a mesma coisa para ela mais tarde.

Mas, por agora, ele queria que este homem infligisse dor a ela. Para

ensiná-la a submeter-se totalmente. Para fazê-la entender que castigo ela

sofreria se não se submetesse completamente.

O homem virou-a e empurrou-a contra a parede atrás dela, batendo

as costas feridas contra a pedra fria e dura. Ela gritou de dor.

Ele olhou para ela com olhos frios e apertou seu braço contra sua

garganta até que ela não conseguia respirar. Ela lutou contra ele,

tentando desesperadamente sugar o ar, mas não podia. O pânico tomava

conta dela enquanto sentia a escuridão em torno dela. Terror arqueou

através dela e um grito brotou do fundo de sua alma.

***

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Kate fugiu para cima, quando o grito rasgou de sua garganta.

Sacudiu a cabeça enquanto tentava compreender onde estava. Luar

penetrando através do quarto e ela percebeu que estava sentada na

cama.

—Kate, o que está acontecendo?— A porta se abriu e Matt invadiu o

quarto.

Seu olhar se fixou nela e ele correu em direção a ela.

Ela deslizou para trás até que foi pressionada apertada para a

cabeceira da cama, com os olhos arregalados. Com Matt perto na cama,

ela balançou a cabeça em pânico.

—Não.

Matt parou, olhando-a com um olhar estreitado.

—Kate, o que há de errado?

—Eu...— De repente, toda a dor e angústia da provação horrível

explodiu através dela e lágrimas inundaram de seus olhos. —Como você

pôde fazer isso comigo?

Ele sentou-se na cama e estendeu a mão para ela, mas ela mudou

de lado, colocando mais distância entre eles. Suas mãos enroladas em

bolas.

—Fazer o quê, Kate?— Ele olhou para ela com olhos bondosos,

doce. —Foi só um pesadelo.

—Não. — A palavra saiu rouca e trêmula. —Não foi. Isso realmente

aconteceu. Você fez isso acontecer.

—O que, Kate? O que você acha que eu fiz?

—Naquela noite... na festa... você...— Ela puxou uma lufada de ar,

firmando-se. —Você me vendeu para aquele homem.

—O que diabos você está falando?

Kate estremeceu com suas palavras afiadas.

—Kate — disse ele mais suavemente —Eu realmente não sei o que

você quer dizer. Por que acha que eu te vendi a alguém?

—Sua amiga... a dona de casa...

—Ileana?

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Ela assentiu com a cabeça.

—Ela me disse que era parte do jogo naquela noite. Que você tinha

um arranjo para eu me submeter a um homem chamado Victor.

—Esse foi o homem com o qual desapareceu aquela noite? — Ele

perguntou, com os dentes cerrados.

Ela assentiu com a cabeça novamente.

—O que ele fez?— A voz de Matt era quase um rosnado.

—Ele... levou-me para um quarto. Como uma cela com paredes de

pedra. Foi no porão da casa onde a festa estava.

—Ele machucou você?— Os olhos azuis escuros de Matt brilhavam

com raiva, mas sabia que não era para ela, e a confusão rodou por ela.

Ela assentiu com a cabeça. Então, não podia olhar mais para ele.

Apesar de suas emoções estarem em um turbilhão, a indignação em seus

olhos fez suas entranhas darem voltas. Oh, Deus, ela poderia ter errado

sobre o envolvimento de Matt? Mas ambos, Ileana e Victor, tinha

confirmado que Matt tinha criado a coisa toda. E Ileana era amiga de

Matt. Por que ela iria mentir?

—Kate, acredite em mim, eu nunca teria permitido tal coisa se eu

tivesse conhecimento. Naquela noite, Ileana levou você misteriosamente

para longe de mim para mostrar-lhe a casa, e em seguida, além de ver

você dançar um pouco com esse homem, não te vi novamente. Ileana me

disse que saiu com ele.

—Não, ele me acorrentou. Ele... —Ela balançou a cabeça, sem

vontade de pensar sobre isso novamente. —Ileana providenciou um

passeio para mim depois. Ela me disse que você tinha já deixado.

Seus olhos azuis viraram gelo.

—Essa mentirosa... — Ele murmurou a palavra final, em seguida,

virou-se para ela. O fogo frio de raiva em seus olhos se voltou para o

calor enquanto olhava para ela. —Kate, acredite. O que aconteceu com

você essa noite não teve nada a ver comigo. Eu juro-lhe isso. E se

soubesse sobre isso, eu teria matado o filho da puta. —Ele praticamente

rosnou as últimas palavras.

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Ela respirou na sinceridade em sua voz. Poderia ser verdade? E se

ela estivesse errada todo esse tempo? Seu coração doía com a

possibilidade.

Ele estendeu a mão para ela que hesitou, depois colocou a mão na

sua. Era tão grande e forte. Tão reconfortante.

—Venha aqui, Kate.— Ele puxou-a para frente e levantou-a em seus

braços. Seu abraço foi o paraíso na terra.

Sentia-se segura num casulo lá, perto de seu corpo sólido, com a

mão acariciando seus cabelos. Lágrimas escorriam de seus olhos e ela se

viu soluçando contra seu peito. Liberando toda a dor reprimida que havia

estado profundamente dentro dela há dois anos.

—Então é por isso que você foi embora?— Sua voz era dura e

restrita. —Você pensou que eu era uma espécie de monstro?

CCCOOONNNTTTIIINNNUUUAAA EEEMMM.........

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