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Procedimentos fisioterápicos pré e pós aplicação de toxina botulínica pelo Dr. Hermenegildo Calças Neto. Apresentação no Simpósio de Neurociência e Reabilitação 2008, em Campo Grande - MS, realizado pela Adone e Unepe.
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REABILITAÇÃO FÍSICA PRÉ E PÓS
APLICAÇÃO DE TOXINA BOTULÍNICA
Dr. Hermenegildo Calças NetoCoordenador do setor de Fisioterapia
Centro de Referência em Distúrbio do Movimento
Espasticidade e Distonia
A respeito de seqüelas físicas, a espasticidade e a distonia são de aspecto
perturbador dentro do espectro de reabilitação, sendo consideradas duas das causas mais comuns de incapacidade física
grave. Elas afetam o sistema músculo-esquelético e limitam a função motora normal, dificultam o posicionamento
correto e as atividades de vida diária.
Atuação da Fisioterapia
O fisioterapeuta atua junto à equipe interdisciplinar, atendendo os pacientes
tratados com TBA, como parte do tratamento da espasticidade e distonia, visando à inibição da atividade reflexa
patológica para controlar o tônus e facilitar o movimento normal, através de
orientação de exercícios, adequação de órteses e a conscientização do paciente.
• Anamnese (história natural da doença)HDP HDA QP
Avaliação do Paciente
• Exame Físico:
Sistema Músculo Esquelético
- Inspeção
posturaassimetriasdeformidadestumoraçõestrofismo
- Palpação
sensibilidadereflexos goniometriaforça musculartônus muscular
Avaliação do Paciente
Escala modificada Asworth
0 Nenhum aumento no tônus muscular.
1
Leve aumento do tônus muscular, manifestado por uma tensão momentânea ou por resistência mínima, no final da amplitude de movimento articular (ADM), quando a região é movida e flexão ou extensão.
1+Leve aumento do tônus muscular, manifestado por tensão abrupta, seguida de resistência mínima em menos da metade da ADM, restante.
2 Aumento mais marcante do tônus muscular, durante a maior parte da ADM, mas a região é movida facilmente.
3 Considerável aumento do tônus muscular, o movimento passivo é difícil.
4 Parte afetada rígida em flexão ou extensão.
•Avaliação da distonia inclui:
Distribuição Anatômica
Distonia focal;Distonia segmentar;Distonia generalizada;Hemidistonia
EtiologiaPrimária (hereditária ou não)
Secundária (causas externas)
Por idade de inicioPrimeira infância;Infância;Juvenil;Adulto
Medida de independência funcional – MIF:
O reconhecimento das manifestações clínicas do paciente espástico e quantificação de sua magnitude
constituem uma etapa fundamental na correta programação do tratamento a ser instituído.
• Atividades de vida diária: Autocuidados
Controle esficterianoMobilidadeLocomoçãoComunicaçãoCognição social
Objetivos da Fisioterapia
• Diminuição da resistência aos exercícios;• Aumento das ADM ativa e passiva;• Prevenção de deformidades articulares,
contraturas tendineas e dor;• Aumento do controle muscular seletivo;• Diminuição do gasto energético das AVD’S;• Facilitação das transferências e
higienização;
•Prevenção de úlceras de pressão subluxação do quadril;
•Postergar a cirurgia;
•Adequação da órtese indicada;
•Outras.
PROPOSTA DE TRATAMENTO
Cinesioterapia
Órtese
FES
O músculo agonista (injetado) deve ser alongado e seu antagonista fortalecido,
promovendo a facilitação do ato motor, do posicionamento e da função.
CINESIOTERAPIA
Os músculos antagonistas podem ser exercitados de forma isométrica ou
isotônica. A FES pode ser utilizada como adjuvante no fortalecimento dos
músculos.
ESTIMULAÇÃO ELETRICA FUNCIONAL- FES
De posicionamento ou funcionais complementam a cinesioterapia e previnem
postura inadequadas e deformidades osteomusculares decorrentes da hipertonia
espástica.
ÓRTESE
CONSIDERAÇÕES FINAIS
•Não podemos esquecer de técnicas desenvolvidas e aprimoradas há anos por
grandes pesquisadores como: Kabat (facilitação neuromuscular proprioceptiva);
Bobath; Biofeedback e hidroterapia.
•O Fisioterapeuta deve tratar o seu paciente, seus sinais e seus sintomas e não apenas
sua patologia.
OBRIGADO!!
E-mail: [email protected]