12
6 TESTE DE AVALIAÇÃO SUMATIVA DE PORTUGUÊS 8.º Ano- Percurso Curricular Alternativo Nome: _________________________________________________Nº:________ Turma:_______ Classificação: ______________________________ O/A Professor(a):__________________________ O Encarregado de Educação: _________________________________________ Data: ___/___/2015 Observações: ________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ GRUPO I- COMPREENSÃO ORAL (10 pts) 1. Ouve com atenção o conto “O caçador que falava demais” e rodeia, em cada item, a única opção correta. 1. O conto é originário de que continente? a) África. b) Ásia. c) América. d) Oceânia. 2. O protagonista deste conto, Koumba, era a) criador de gado. b) caçador. c) pescador. d) pastor. 3. Um dia, deparou-se com algo estranho. O quê? a) Uma garça falante. b) Um sapo falante. c) Um elefante bailarino. d) Uma coruja cantora. 6. O animal com quem Koumba tinha falado chamava-se a) Tonta. b) Lontra. c) Ponta. d) Conta. 7. Mal chegou à aldeia, Koumba foi a correr a) para sua casa. b) a casa da mãe. c) falar com o Rei. d) consultar o feiticeiro. 8. Koumba propôs-se levar o Rei até onde o bicho estava, ou seja, a) à beira do rio. b) à clareira. c) à montanha. d) à selva. 1

Teste de Português de 8ºano PCA- texto narrativo

Embed Size (px)

Citation preview

6

TESTE DE AVALIAÇÃO SUMATIVA DE PORTUGUÊS

8.º Ano- Percurso Curricular Alternativo

Nome: _________________________________________________Nº:________ Turma:_______

Classificação: ______________________________ O/A Professor(a):__________________________

O Encarregado de Educação: _________________________________________ Data: ___/___/2015

Observações: ________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

GRUPO I- COMPREENSÃO ORAL (10 pts)

1. Ouve com atenção o conto “O caçador que falava demais” e rodeia, em cada item, a única opção

correta.

1. O conto é originário de que continente?

a) África.

b) Ásia.

c) América.

d) Oceânia.

2. O protagonista deste conto, Koumba, era

a) criador de gado.

b) caçador.

c) pescador.

d) pastor.

3. Um dia, deparou-se com algo estranho. O

quê?

a) Uma garça falante.

b) Um sapo falante.

c) Um elefante bailarino.

d) Uma coruja cantora.

6. O animal com quem Koumba tinha falado

chamava-se

a) Tonta.

b) Lontra.

c) Ponta.

d) Conta.

7. Mal chegou à aldeia, Koumba foi a correr

a) para sua casa.

b) a casa da mãe.

c) falar com o Rei.

d) consultar o feiticeiro.

8. Koumba propôs-se levar o Rei até onde o

bicho estava, ou seja,

a) à beira do rio.

b) à clareira.

c) à montanha.

d) à selva.

1

6

4. O estranho animal convidou-o a comer

a) um pedaço de carne.

b) peixe grelhado.

c) uma espiga de milho.

d) papas de farinha.

5. O animal fez um pedido a Koumba, ou seja,

a) devia voltar para casa no dia seguinte.

b) teria de casar com a sua irmã.

c) não poderia contar o que viu.

d) tinha de regressar dali a exatamente um mês,

quando estivesse lua cheia.

9. Como Koumba não encontrou o sítio que

procurava, julgou que

a) tudo tinha sido um sonho.

b) devia ter caminhado mais para sul.

c) a sua imaginação o tinha enganado.

d) se tinha enganado no caminho.

10. Como castigo, Koumba

a) foi enforcado.

b) foi chicoteado.

c) tornou-se um escravo.

d) foi expulso da aldeia.

GRUPO II- LEITURA, COMPREENSÃO E ESCRITA (40 pts)

PARTE A

Lê o texto com muita atenção e responde às questões com frases completas .

1

5

10

Robinson ficou em casa mais um tempo, até completar

dezanove anos de idade, sempre a pensar no mar. Mas, um dia,

ao visitar Hull, uma grande cidade à beira-mar, a fim de se

despedir de um dos seus amigos que ia para Londres, não pode

resistir à oportunidade. Sem sequer avisar seus pais, tomou lugar

no navio do seu amigo e fez-se à vela.

Porém, logo que o vento começou a soprar e as ondas a

crescerem, o pobre Robinson assustou-se muito e enjoou,

dizendo para consigo que logo que tocassem em terra iria direto

a casa e nunca mais a deixaria.

Foi sincero até o vento deixar de soprar. O seu amigo e os

marinheiros riram-se e chamaram-lhe medroso. Assim que o

tempo se pôs bom, e o Sol brilhou, rapidamente esqueceu tudo o que decidira acerca do regresso

2

6

15

20

25

30

35

40

para junto de seus pais.

Daí a alguns dias, quando o navio, na sua rota para Londres, navegava ao largo da baía de

Yarmouth, teve de deitar ferro e esperar por vento de feição. Nesse tempo não havia vapores e as

embarcações só podiam mover-se à vela, de modo que, se havia calmaria ou o vento soprava ao

contrário, tinham de esperar, justamente onde estavam, que soprasse vento favorável.

Enquanto eles permaneciam em Yarmouth, o tempo piorou, desencadeando-se uma grande

tempestade. O mar estava tão encapelado e o navio de Robinson

corria tal perigo que acabaram por ter de cortar os mastros, a fim de

o aliviar e defender dos terríveis balanços. O capitão disparou

alguns tiros, pedindo socorro. Outro navio, que captou o pedido

arriou um escaler; acostaram com muita dificuldade e recolheram

Robinson e toda a tripulação, mesmo no momento em que o barco

se afundava. Finalmente, desembarcaram todos molhados e em

lastimoso estado, tendo perdido todas as suas roupas, salvo as que

vestiam.

Robinson trazia algum dinheiro consigo; foi para Londres, por

terra, pensando que, se agora voltasse a casa, todos ririam à sua

custa.

Em Londres, travou relações com um capitão de navios que

regressara, havia pouco, de uma viagem à costa da Guiné, como se chamava então essa parte da

África; o capitão estava tão contente com o dinheiro que lá tinha ganhado que facilmente

convenceu Robinson a que fosse com ele na próxima viagem.

Robinson levou consigo quinquilharias, contas e outros artigos, a fim de os vender em África.

Em troca, adquiriu lá tanto pó de oiro que se persuadiu que em breve faria fortuna. E, logo a seguir,

partiu para uma segunda viagem.DEFOE, Daniel, Robinson Crusoe (adaptação de John Lang)

1. Seleciona o significado correto das palavras/ expressões retiradas do texto (4 pontos):

caminho.

3

6

a) “rota” (l. 15) furada.

casa.

atirar com ferro ao chão.

b) “ deitar ferro” (ll. 16-17) lançar a âncora do navio.

roubar objectos em ferro.

ar quente.

c) “vapores”(l. 18) lareiras.

navio movido por máquina a vapor.

falta de ansiedade.

d) “calmaria”(l. 18) movimento tranquilo das ondas e do vento.

sensação nervosa.

tranquilo.

e) “encapelado” (l.21) calmo.

agitado.

ponte.

f) “escaler” (l. 24) pequeno barco.

caminho.

livros.

g) “quinquilharias” (l. 37) roupas.

miudezas; coisas sem importância.

convenceu.

h) “persuadiu” (l.39) contrariou.

afirmou.

2. Associa os nomes das localidades às informações cedidas pelo texto (3 pontos):

4

6

a) Hull _____

1. Local onde Robinson teve de esperar

que o tempo melhorasse antes de

seguir viagem.

b) Yarmouth _____ 2. Cidade que Robinson visitou à beira-

mar.

c) Londres_____ 3. Capital inglesa; cidade onde Robinson

conheceu um capitão de navios.

3. Responde às questões com V (verdadeiro) e F (falso), de acordo com a leitura que fizeste do texto

(3 pontos):

a) Robinson perdeu a mãe quando era criança. b) Robinson tinha o sonho de viajar pelo mar.

c) Um dia, partiu sem se despedir da família.

d) A primeira viagem correu sem grandes dificuldades.

e) Passada uma semana, chegou a África.

f) Robinson tornou-se comerciante.

4. Responde às questões com frases completas:

4.1. Que oportunidade surgiu a Robinson e que lhe permitiu realizar o seu sonho, isto é, conhecer o mar

(4 pontos)?

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

4.2. Que dificuldades sentiu durante a primeira viagem (4 pontos)?

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

4.3. As dificuldades sentidas não foram suficientes para que Robinson desistisse do seu sonho.

4.3.1. Retira uma expressão do texto que comprove a afirmação anterior (2 pontos).

5

6

_______________________________________________________________________________________

4.4. Por que motivo teve de aguardar na baía de Yarmouth (4 pontos)?

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

4.5. Que solução encontraram para tentar evitar o naufrágio (3 pontos)?

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

4.6. Após o naufrágio, o que fez com que Robinson não regressasse a casa (3 pontos)?

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

4.7. Em África, Robinson teve êxito? Comprova a tua resposta com uma expressão do texto (2 pontos).

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

Parte B

1. Relembra a estrutura da carta informal e imagina-te no lugar de um marinheiro que decide escrever

à sua mulher e contar as suas aventuras (8 pontos):

6

África do Sul, 22 de janeiro de 2015

__________________________________

_______________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________

________________________________

P.S. _________________________________________________________________

6

GRUPO III- GRAMÁTICA (20 pts)

1) Indica, de entre as palavras que se seguem, aquelas que são derivadas por sufixação, isto é, que

têm o sufixo “eiro” na sua composição (4,5 pontos):

dinheiro sapateiro saleiro inteiro solteiro carteiro

2) Refere quais as palavras simples ou radicais que deram origem às palavras compostas

seguintes (7,5 pontos):

a) Tonturas __________________________________________________________

b) Desfeito ___________________________________________________________

c) Amanhecer ________________________________________________________

d) Autocarro _________________________________________________________

7

6

e) Couve-flor _________________________________________________________

3) Coloca um X no local certo e assinala o processo de formação das palavras em causa (5

pontos):

Palavra

composta

Derivação Composição

Sufixaçã

o

Prefixaçã

o

Parassíntes

e

Morfológica Morfossintática

tonturas

desfeito

amanhecer

autocarro

couve-flor

4) Substitui as expressões sublinhadas por um pronome, como no exemplo (3 pontos):

Eu vi a Maria. → Eu vi-a .

a) O Júlio lavou o carro. → ___________________________________________________________

b) A Marta e a Joana avisaram o professor. →____________________________________________

c) Eu contei a verdade ao Marco. →____________________________________________________

d) Elas foram comprar vestidos novos. →____________________________________________________

e) Os prisioneiros obedeceram aos guardas. → _______________________________________________

f) Ele diz a verdade? → _____________________________________________________________

GRUPO IV- PRODUÇÃO ESCRITA (30 pts)

Escreve um texto de opinião, entre 80 e 140 palavras, onde fales sobre o que tu achas da vida

no mar e se gostarias de ser marinheiro(a).

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

8

6

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________

BOM TRABALHO! A

DOCENTE: Lucinda Cunha

PROPOSTA DE CORREÇÃO

GRUPO I

O caçador que falou demais

Era tempo de escassez, como muitas vezes acontece em África, onde a fome e a sede visitam com

frequência as aldeias. Um dia, de manhã cedo, apenas o galo cantou pela primeira vez, Koumba, o

caçador, juntou as suas flechas e o seu arco e embrenhou-se pela floresta à procura de caça. Andou

durante muito tempo, até o Sol nascer, mas de caça nem o rasto…

9

6

Koumba não se deixou vencer e continuou a sua busca durante o dia, até ao pôr do Sol. Estava a ficar

desanimado por ter de regressar à aldeia de mãos a abanar, quando de repente deparou com o sapo

Ponta, que tecia algodão enquanto guardava o seu campo de milho. Uma coisa nunca vista: um sapo

tecedor que cultivava um campo de milho!

O caçador aproximou-se devagar, com prudência, para cumprimentar o sapo. Ponta mostrou-se muito

cordial e convidou-o a sentar-se e a comer uma espiga de milho, que entretanto ele mesmo acabara de

assar nas brasas. O caçador comeu com gosto. Era tempo de escassez e há muito que não comia milho

tão saboroso.

Quando Koumba se levantou, para regressar a sua casa, Ponta recomendou-lhe:

– Do que viste, não deves contar nada a ninguém. Recorda-te: «A boca de um homem pode dar-lhe a

vida ou causar-lhe a morte!»

Koumba tranquilizou-o:

– Não te preocupes, não sou uma pessoa que dá com a língua nos dentes! E pôs-se a caminho para

regressar à aldeia.

Mas o que tinha visto era de tal maneira extraordinário que, apenas chegou à aldeia, se esqueceu da

promessa e foi direito à casa do rei, não descansando enquanto não lhe contou tudo:

– Meu rei, disse-lhe, não imaginas o que me aconteceu: andava à caça na floresta quando descobri

numa clareira um grande campo de milho onde as plantas cresciam apesar da seca. E o mais

surpreendente é que o dono do campo era um sapo fiador!

– Um sapo fiador a guardar o seu campo de milho?! Não pode ser verdade, disse o rei, isso é coisa que

tu inventaste.

– Não, insistiu Koumba, não se trata de um sonho. Vi o sapo com os meus olhos e comi as espigas do

seu campo! Se não acreditas, meu rei, eu posso mostrar-te o campo, se tiveres a bondade de me seguir

pela floresta.

Como na aldeia reinava a fome, o rei decidiu seguir Koumba à descoberta do campo de milho. Se se

trata de uma mentira, sentenciou o rei, vais arrepender-te: farei de ti meu escravo.

Koumba, acompanhado pelo rei e pelos seus homens a cavalo, embrenhou-se de novo pela floresta,

seguindo o caminho que tinha feito no dia anterior e chegou finalmente à clareira onde tinha descoberto o

campo de milho e o seu insólito cultivador. Mas de Ponta e do seu campo de milho nem rasto!

– Devo ter-me enganado no caminho – confessou Koumba. – Vamos por este outro carreiro.

Caminharam até ao cair do Sol sem encontrar o campo de milho. O rei perdeu a paciência:

– Koumba, como pudeste mentir ao teu rei e inventar uma história destas em tempo de escassez?!

Pagarás por isso e, a partir de hoje, tu e a tua família sereis meus escravos!

10

6

Só então Koumba se lembrou das palavras que Ponta lhe tinha dito ao despedir-se: «A boca de um

homem pode dar-lhe a vida ou causar-lhe a morte!» Mas era tarde de mais. Conta-se que Koumba e a sua

família foram os primeiros escravos daquela aldeia. Por isso, ensina-se que é bom ser-se discreto porque

quem fala sem pensar bem no que diz pode causar muito dano a si e aos outros.

http://www.alem-mar.org/cgi-bin/quickregister/scripts/redirect.cgi?redirect=EEZpEVFlyliYvLYdrH (cons. dia

16/09/2014)

1.

1.a; 2.b; 3.b; 4.d; 5.c; 6.c; 7.c; 8.b; 9.d; 10.c

Grupo II

Parte A

1.

a) caminho

b) lançar a âncora do navio

c) navio movido por máquina a vapor

d) movimento tranquilo das ondas e do vento

e) agitado

f) pequeno barco

g) miudezas; coisas sem importância

h) convenceu

2. a-2; b-1; c-3

3. a) F; b) V; c) V; d) F; e) F; f) V

4.

4.1. Robinson dirigiu-se a Hull para se despedir de um amigo que ia para Londres, mas não

resistiu e embarcou no mesmo navio.

4.2. Durante a primeira viagem ele assustou-se muito com o vento e a agitação do mar e enjoou.

4.3. “Foi sincero até o vento deixar de soprar.” (l. 11).

4.4. Robinson e os restantes marinheiros tiveram de aguardar na baía de Yarmouth porque o

vento não estava a soprar de feição, isto é, não soprava na direção desejada.

11

6

4.5. Para tentar evitar o naufrágio, tiveram de cortar os mastros do navio.

4.6. Robinson não regressou a casa por se sentir envergonhado e por ter medo que se rissem

dele.

4.7. Sim, teve êxito, como se pode ver pela expressão “adquiriu lá tanto pó de oiro” (ll. 38-39).

Parte B

1. Resposta livre

Grupo II

1) sapateiro; saleiro; carteiro

2) a) tonto; b) feito; c) manhã; d) auto+ carro; e) couve+ flor

3) Palavra

composta

Derivação Composição

Sufixação Prefixação Parassíntese Morfológica Morfossintática

tonturas X

desfeito X

amanhecer X

autocarro X

couve-flor X

4)

A) O Júlio lavou-o.

B) A Marta e a Joana avisaram-no.

C) Eu contei-lhe a verdade.

D) Elas foram comprá-los.

E) Os prisioneiros obedeceram-lhes.

F) Ele di-la?

Grupo III

Resposta livre

12