15
1 Plano Nacional de Cinema Ano Letivo 2016-2017 Informação n.º 2 para as Escolas Lista de Filmes de referência 2016-2017 A lista de filmes do PNC para 2016-2017 constitui-se como um documento de referência, de modo a viabilizar uma operacionalização de atividades autónoma por parte dos estabelecimentos de ensino. Critérios gerais de seleção das obras cinematográficas A lista de filmes do PNC integra-se numa estratégia cultural que visa: x Garantir o visionamento de um conjunto diversificado de filmes considerados significativos para serem estudados a nível nacional, razão pela qual a lista é idêntica para todas as escolas, sem prejuízo do visionamento de outros filmes além dos que constam dela, no caso de escolas que, apesar de integrarem o PNC, já tenham programas anteriores de educação para o cinema e/ou planos de atividades aprovados e/ou parcerias com associações e/ou organismos nacionais e/ou internacionais que incluam o visionamento de outras obras cinematográficas de interesse pedagógico relevante. x Respeitar critérios de abrangência, garantindo opções possíveis num quadro do estudo de produções cinematográficas diversificadas, contemplando diferentes categorias, géneros e cinematografias, de modo a desenvolver de forma sustentada o nível de literacia cultural por parte dos alunos. x Acautelar que os alunos, em cada ano de escolaridade possam, progressivamente, visionar e analisar produções consideradas pertinentes, ao nível de curtas-metragens e longas-metragens de animação e/ou documentário e ficção. x Divulgar junto das escolas obras marcantes e representativas de diversas fases da História do Cinema. x Possibilitar, a partir de um conjunto de obras representativas em função dos critérios anteriormente definidos, o desenvolvimento da análise fílmica a partir das potencialidades intrínsecas da linguagem cinematográfica (planos, ângulos,

Pnc 2016 17 _ lista de filmes de referência

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Page 1: Pnc  2016 17 _ lista de filmes de referência

1

P

lan

o N

ac

ion

al d

e C

ine

ma

An

o L

eti

vo 2

01

6-2

01

7

In

form

ão

n.º

2 p

ara

as

Esc

ola

s

L

ista

de

Film

es

de

re

ferê

nc

ia

20

16

-20

17

A

lista

de

fil

mes

do

PN

C pa

ra

2016

-201

7 co

nstit

ui-s

e co

mo

um

docu

men

to d

e re

ferê

ncia

, de

mod

o a

viab

iliza

r um

a op

erac

iona

lizaç

ão d

e

ativ

idad

es a

utón

oma

por p

arte

dos

est

abel

ecim

ento

s de

ensin

o.

Crité

rios g

erai

s de

sele

ção

das o

bras

cine

mat

ográ

ficas

A lis

ta d

e fil

mes

do

PNC

inte

gra-

se n

uma

estr

atég

ia c

ultu

ral q

ue v

isa:

x Ga

rant

ir o

visio

nam

ento

de

um

co

njun

to

dive

rsifi

cado

de

fil

mes

co

nsid

erad

os

signi

ficat

ivos

par

a se

rem

est

udad

os a

nív

el n

acio

nal,

razã

o pe

la q

ual a

list

a é

idên

tica

para

tod

as a

s es

cola

s, se

m p

reju

ízo d

o vi

siona

men

to d

e ou

tros

film

es a

lém

dos

que

cons

tam

del

a, n

o ca

so d

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s que

, ape

sar d

e in

tegr

arem

o P

NC,

já te

nham

pro

gram

as

ante

riore

s de

edu

caçã

o pa

ra o

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ema

e/ou

pla

nos

de a

tivid

ades

apr

ovad

os e

/ou

parc

eria

s co

m a

ssoc

iaçõ

es e

/ou

orga

nism

os n

acio

nais

e/ou

inte

rnac

iona

is qu

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clua

m o

visio

nam

ento

de

outr

as o

bras

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emat

ográ

ficas

de

inte

ress

e pe

dagó

gico

rele

vant

e.

x Re

spei

tar

crité

rios

de a

bran

gênc

ia, g

aran

tindo

opç

ões

poss

ívei

s nu

m q

uadr

o do

est

udo

de p

rodu

ções

cin

emat

ográ

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div

ersif

icad

as,

cont

empl

ando

dife

rent

es c

ateg

oria

s,

géne

ros

e ci

nem

atog

rafia

s, d

e m

odo

a de

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olve

r de

for

ma

sust

enta

da o

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el d

e

liter

acia

cul

tura

l por

par

te d

os a

luno

s.

x A

caut

elar

que

os

alun

os,

em c

ada

ano

de e

scol

arid

ade

poss

am,

prog

ress

ivam

ente

,

visio

nar e

ana

lisar

pro

duçõ

es c

onsid

erad

as p

ertin

ente

s, a

o ní

vel d

e cu

rtas

-met

rage

ns e

long

as-m

etra

gens

de

anim

ação

e/o

u do

cum

entá

rio e

ficç

ão.

x Di

vulg

ar j

unto

das

esc

olas

obr

as m

arca

ntes

e r

epre

sent

ativ

as d

e di

vers

as f

ases

da

Hist

ória

do

Cine

ma.

x Po

ssib

ilita

r, a

part

ir de

um

con

junt

o de

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as r

epre

sent

ativ

as e

m f

unçã

o do

s cr

itério

s

ante

riorm

ente

de

finid

os,

o de

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olvi

men

to

da

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ise

fílm

ica

a pa

rtir

das

pote

ncia

lidad

es

intr

ínse

cas

da

lingu

agem

ci

nem

atog

ráfic

a (p

lano

s,

ângu

los,

Page 2: Pnc  2016 17 _ lista de filmes de referência

2

mov

imen

tos

de c

âmar

a, t

rata

men

to d

a co

r, lu

z, s

om,

recu

rsos

de

mon

tage

m,

entr

e

outr

os).

x Co

nstit

uir-

se c

omo

um p

onto

de

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ida

de u

m p

lano

mai

s va

sto

de li

tera

cia

fílm

ica;

ness

e se

ntid

o, a

list

a de

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es d

o PN

C é

anua

l e, n

o fin

al d

o an

o le

tivo,

é a

tual

izada

,

adm

itind

o no

vas

prop

osta

s de

ins

erçã

o de

obr

as c

inem

atog

ráfic

as e

int

egra

ndo

as

suge

stõe

s pro

veni

ente

s de

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ades

div

ersa

s lig

adas

ao

cine

ma.

x Am

plia

r, se

mpr

e qu

e po

ssív

el, o

lequ

e de

pos

sibili

dade

s de

cru

zam

ento

e in

tegr

ação

de

cont

eúdo

s en

tre

disc

iplin

as d

as d

iver

sas

área

s ci

entíf

icas

do

curr

ícul

o, n

o se

ntid

o de

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orci

onar

ex

periê

ncia

s cu

ltura

is en

rique

cedo

ras

aos

alun

os

e às

co

mun

idad

es

educ

ativ

as.

x Ga

rant

ir a

divu

lgaç

ão d

e ob

ras d

e pr

oduç

ão n

acio

nal.

Deve

m a

s esc

olas

:

x Pr

ivile

giar

, sem

pre

que

poss

ível

, a e

xibi

ção

de o

bras

cin

emat

ográ

ficas

em

sala

de

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ma,

pref

eren

cial

men

te n

o fo

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o or

igin

al.

x Co

nceb

er p

lano

s de

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es q

ue c

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mpl

em a

aná

lise

e vi

siona

men

to d

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gum

as d

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obra

s/ex

cert

os d

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ras

que

cons

tam

da

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de

Film

es, f

ican

do a

o cr

itério

da

equi

pa d

o

PNC

a ní

vel d

e Es

cola

, que

r a

sele

ção,

que

r o

núm

ero

de o

bras

que

os

alun

os d

evem

visio

nar e

ana

lisar

em

con

text

o ed

ucat

ivo.

x Pl

anifi

car,

de fo

rma

autó

nom

a, o

visi

onam

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de

uma

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/obr

as e

m a

ula

e/ou

exc

erto

de a

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ses

são

espe

cífic

a di

nam

izada

par

a o

efei

to,

inte

gran

do a

s tu

rmas

envo

lvid

as.

x Re

spei

tar a

faix

a et

ária

a q

ue s

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stin

a o

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nam

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da

(s) o

bra

(s),

de a

cord

o co

m o

resp

etiv

o en

quad

ram

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lega

l.

Obs

erva

ções

:

- Na

lista

, os f

ilmes

são

acom

panh

ados

de

brev

e in

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ação

bás

ica

que

deve

est

ar a

ssoc

iada

a

cada

um

qua

ndo

este

s são

exi

bido

s em

con

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o ed

ucat

ivo,

a sa

ber:

títul

o (e

m p

ortu

guês

e n

o

orig

inal

), o

nom

e do

real

izado

r, pa

ís de

orig

em, a

no d

e pr

oduç

ão, d

uraç

ão d

o fil

me.

Con

stam

aind

a da

info

rmaç

ão d

ispon

ibili

zada

pel

a lis

ta d

e fil

mes

o fo

rmat

o da

obr

a (C

urta

ou

Long

a-

met

rage

m),

o gé

nero

no

âmbi

to d

o qu

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ma

deve

ser a

pres

enta

da e

um

a br

eve

sinop

se.

Na

lista

, os

film

es e

stão

indi

cado

s po

r ord

em c

rono

lógi

ca, s

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ue is

so im

pliq

ue u

ma

orde

m

pref

eren

cial

de

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nam

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, e

apre

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am-s

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gerid

os p

or c

iclo

, co

nsid

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do-s

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tend

o em

con

ta a

cla

ssifi

caçã

o et

ária

, é

poss

ível

fle

xibi

lizar

o v

ision

amen

to d

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guns

dos

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es e

m v

ário

s ci

clos

de

ensin

o. A

sug

estã

o do

Cic

lo d

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não

é, d

e m

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algu

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vinc

ulat

iva.

- Rec

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da-s

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toda

s as e

quip

as d

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cent

es o

visi

onam

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pré

vio

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bras

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cion

adas

para

sere

m tr

abal

hada

s com

os a

luno

s.

- Tod

as a

s es

cola

s qu

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eten

dam

org

aniza

r de

sloca

ções

de

alun

os a

ses

sões

de

«O C

inem

a

está

à tu

a es

pera

» fo

ra d

o re

cint

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r dev

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onta

ctar

a e

quip

a na

cion

al d

o PN

C at

ravé

s

do e

mai

l: el

sa.m

ende

s@pn

c.go

v.pt

ou

do te

lem

óvel

966

199

573

.

A Eq

uipa

do

Plan

o N

acio

nal d

e Ci

nem

a

Set

embr

o -2

016

Page 3: Pnc  2016 17 _ lista de filmes de referência

3

Li

sta

gera

l de

refe

rênc

ia 2

016-

2017

1.º

Cicl

o do

Ens

ino

Básic

o

O B

alão

Ver

mel

ho |

Le

Balo

n Ro

uge

Albe

rt L

amor

isse

Fran

ça, 1

956

Curt

a-m

etra

gem

, Fic

ção,

34’

Si

nops

e –

Paris

, an

os 5

0. P

asca

l (P

asca

l La

mor

isse)

, um

m

enin

o, e

ncon

tra

um g

rand

e ba

lão

verm

elho

ata

do a

um

po

ste

de lu

z, d

ecid

e de

sam

arrá

-lo e

levá

-lo c

onsig

o. E

ntão

, nu

m

long

o pa

ssei

o pe

las

ruas

da

ci

dade

, o

garo

to

dese

nvol

ve u

ma

fort

e lig

ação

com

o b

alão

.

O C

irco

|

The

Circ

us

Char

les C

hapl

in

EUA,

192

8 Lo

nga-

met

rage

m, F

icçã

o, 7

1’

Sino

pse

– Ao

fug

ir da

pol

ícia

por

ser

con

fund

ido

com

um

la

drão

de

ca

rtei

ras,

o Va

gabu

ndo

(Cha

plin

) in

vade

ac

iden

talm

ente

um

circ

o e

acab

a po

r se

envo

lver

num

a sé

rie

de p

erip

écia

s. A

caba

por

ser

con

trat

ado

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don

o do

es

petá

culo

, que

se

apro

veita

do

tale

nto

do V

agab

undo

par

a sa

lvar

o c

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da f

alên

cia.

Mas

o d

estin

o fa

z co

m q

ue o

Va

gabu

ndo

se c

ruze

com

a f

ilha

do p

ropr

ietá

rio e

se

apai

xone

por

ela

.

H

en –

Hop

N

orm

an M

cLar

en

Cana

dá, 1

942

Curt

a-m

etra

gem

, Ani

maç

ão, 3

’36

Sino

pse

– Um

a ga

linha

dan

ça, l

iber

tand

o-se

de

part

es su

as

até

se tr

ansf

orm

ar n

um m

ovim

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de

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s abs

trat

as.

Ki

riku

e a

Fei

tice

ira

| K

irik

ou e

t La

Sor

cièr

e Fr

ança

, 199

8 Lo

nga-

met

rage

m, A

nim

ação

, 74’

Si

nops

e - K

iriku

nas

ceu

prem

atur

amen

te m

as, m

esm

o se

ndo

um r

ecém

-nas

cido,

con

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e fa

lar,

anda

r, to

mar

ban

ho

sozin

ho e

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er t

udo

que

uma

pess

oa c

resc

ida

faz.

A m

ãe

cont

a-lh

e qu

e a

alde

ia o

nde

vive

m é

am

aldi

çoad

a po

r um

a fe

itice

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Kar

abá

– qu

e at

erro

riza

todo

s os

hab

itant

es.

Revo

ltado

com

a h

istór

ia, K

iriku

dec

ide

com

bate

r a s

ituaç

ão

e te

nta

arra

njar

um

a fo

rma

de p

oder

che

gar

pert

o da

fe

itice

ira.

A

s Co

isas

de C

asa

José

Mig

uel R

ibei

ro

Port

ugal

, 200

3 Sé

rie d

e cu

rtas

-met

rage

ns, 2

6x2’

30’’

Sino

pse

- Um

a sé

rie d

e 26

hist

ória

s, co

m 2

min

utos

e m

eio

cada

, cuj

as p

erso

nage

ns p

rinci

pais

são

as c

oisa

s lá

de c

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a

teso

ura

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agul

ha, a

roup

a e

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olas

, o lá

pis

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borr

acha

, os

ute

nsíli

os d

a co

zinha

, o p

apel

e a

s cor

es. O

s mai

s div

erso

s ob

jeto

s do

quo

tidia

no s

ão a

nim

ados

a p

artir

da

mat

éria

da

plas

ticin

a. N

a ve

rdad

e, tr

ata-

se d

os o

bjet

os c

om q

ue o

s mai

s no

vos s

e en

tret

êm p

ara

apre

nder

a c

resc

er.

A

Mai

or F

lor

do M

undo

|La

Flo

r m

ás g

rand

e de

l mun

do

Juan

Pab

lo E

tche

verr

y Es

panh

a, 2

007

Curt

a-m

etra

gem

, Ani

maç

ão, 1

0’

Sino

pse

– Ba

sead

o no

co

nto

infa

ntil

escr

ito

por

José

Sa

ram

ago

em 2

001,

o fi

lme

cont

a a

hist

ória

de

um m

enin

o qu

e vi

via

num

a al

deia

e q

ue u

m d

ia d

ecid

iu d

ar u

m g

rand

e pa

ssei

o…

Page 4: Pnc  2016 17 _ lista de filmes de referência

4

Labi

rint

o Pe

dro

Sena

Nun

es

Port

ugal

, 200

8 Cu

rta-

met

rage

m, E

xper

imen

tal,

7’

Sino

pse

- Dua

s men

inas

ent

ram

nos

mist

erio

sos l

abiri

ntos

da

mem

ória

leva

das p

ela

desc

ober

ta d

a ág

ua.

O

Men

ino

e o

Mun

do

Alê

Abre

u Br

asil,

201

3 Lo

nga-

met

rage

m, A

nim

ação

, 85’

Si

nops

e - C

uca

é um

men

ino

que

um d

ia d

eixa

a a

ldei

a on

de

vive

, em

bus

ca d

e se

u pa

i. N

a su

a jo

rnad

a en

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ra se

res

estr

anho

s e d

esco

bre

o pr

oble

ma

da d

esig

uald

ade

soci

al.

O

Pre

sent

e |

The

Pres

ent

Jaco

b Fr

ey

Alem

anha

, 201

4 Cu

rta-

met

rage

m, A

nim

ação

, 4’

Sino

pse

– Ja

ke p

assa

a m

aior

par

te d

o te

mpo

ent

retid

o co

m

jogo

s de

com

puta

dor

até

que

a m

ãe r

esol

ve d

ar-lh

e um

pr

esen

te.

Cord

as |

Cue

rdas

Pe

dro

Solís

Gar

cía

Espa

nha,

201

4 Cu

rta-

met

rage

m, A

nim

ação

, 10’

Si

nops

e -

É a

hist

ória

de

uma

men

ina

doce

que

viv

e nu

m

orfa

nato

, e q

ue c

riou

uma

ligaç

ão m

uito

esp

ecia

l com

um

no

vo c

oleg

a de

clas

se q

ue so

fre

de p

aral

isia

cere

bral

.

2.º

Cicl

o do

Ens

ino

Básic

o

O G

arot

o de

Cha

rlot

| T

he K

id

Char

les C

hapl

in

EUA,

192

1 Lo

nga-

met

rage

m, F

icçã

o, 6

8’

Sino

pse

- Cha

rlot t

oma

cont

a de

um

a cr

ianç

a ab

ando

nada

e

dese

nvol

ve u

m g

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e af

eto

por

ela,

mas

a s

ua r

elaç

ão fi

ca

em ri

sco,

qua

ndo

a m

ãe te

nta

recu

pera

r a c

rianç

a.

Nan

ook,

o E

squi

| N

anoo

k of

the

Nor

th

Robe

rt F

lahe

rty

EUA,

192

2 Lo

nga-

met

rage

m, D

ocum

entá

rio, 7

9’

Sino

pse

- O fi

lme

mos

tra-

nos

a vi

da d

o es

quim

ó (o

u in

uíte

) N

anoo

k e

da s

ua fa

míli

a. A

caç

a, a

pes

ca e

as

mig

raçõ

es d

o gr

upo

estã

o no

eix

o de

um

a du

ra lu

ta p

ela

sobr

eviv

ênci

a…

O

Fei

tice

iro

de O

z|Th

e W

izar

d of

Oz

Vict

or F

lem

ing

EUA,

193

9 Lo

nga-

met

rage

m, F

icçã

o, 1

02’

Sino

pse

- O fi

lme

cont

a a

hist

ória

da

órfã

Dor

othy

Gal

e, q

ue

vive

num

a fa

zend

a do

Kan

sas

com

os

seus

tio

s e

o se

u ca

chor

ro. N

um d

ia c

inze

nto,

um

cic

lone

aca

ba p

or s

e ab

ater

so

bre

a ca

sa d

e Do

roth

y. E

nqua

nto

os t

ios

se a

brig

am,

Doro

thy

e o

seu

cach

orro

fic

am p

ara

trás

, se

ndo

leva

dos

pelo

s are

s até

cheg

arem

à te

rra

de O

z…

Ani

ki-B

obó

Man

oel d

e O

livei

ra

Port

ugal

, 194

2 Lo

nga-

met

rage

m, F

icçã

o, 7

1’

Sino

pse

- O fi

lme

ilust

ra a

s ave

ntur

as e

os a

mor

es d

e ra

paze

s da

cid

ade

do P

orto

na

déca

da d

e 40

. N

uma

evoc

ação

da

infâ

ncia

real

izada

pel

o ol

ho d

a câ

mar

a, o

film

e re

alça

a

paix

ão d

e um

rap

az p

or u

ma

men

ina

da s

ua e

scol

a, o

que

o

fará

ultr

apas

sar o

s lim

ites e

nsin

ados

pel

o m

undo

adu

lto.

O T

esou

ro d

o Ba

rba

Ruiv

a|M

oonf

leet

Fr

itz L

ang

EUA,

195

5 Lo

nga-

met

rage

m, F

icçã

o, 8

4’

Sino

pse

– O

jove

m Jo

hn M

ohun

e va

i visi

tar F

ox, u

m a

fam

ado

patif

e. A

am

izade

cim

enta

-se

entr

e os

doi

s até

ao

dia

em q

ue

Fox

é de

nunc

iado

por

um

a na

mor

ada

e ob

rigad

o a

fugi

r. Jo

hn s

egue

-o e

, jun

tos,

desc

obre

m n

o fu

ndo

de u

m p

oço

o fa

mos

o di

aman

te d

os M

ohun

e.

Page 5: Pnc  2016 17 _ lista de filmes de referência

5

Era

uma

vez

uma

cade

ira

|A C

hair

y Ta

le

Nor

man

McL

aren

Ca

nadá

, 195

7 Cu

rta-

met

rage

m, A

nim

ação

, 12’

Si

nops

e –

Uma

curt

a-m

etra

gem

sobr

e um

hom

em q

ue

enco

ntro

u um

a ca

deira

mui

to p

ouco

coo

pera

tiva…

O

Meu

Tio

| M

on O

ncle

Ja

cque

s Tat

i Fr

ança

, 195

8 Lo

nga-

met

rage

m, F

icçã

o, 1

17’

Sino

pse

- Ch

arle

s Ar

pel,

rico

indu

stria

l e o

rgul

hoso

da

sua

casa

fut

urist

a, d

ecor

ada

com

gad

gets

tec

noló

gico

s, qu

er

evita

r qu

e o

seu

filho

sej

a in

fluen

ciad

o pe

lo c

unha

do H

ulot

, um

a pe

rson

agem

com

car

áter

sonh

ador

e li

vre…

Zo

o Be

rt H

aans

tra

Hola

nda,

196

2 Cu

rta-

met

rage

m, D

ocum

entá

rio, 1

1’

Sino

pse

–Num

ja

rdim

zo

ológ

ico,

Ha

nstr

a m

ostr

a se

mel

hanç

as e

ntre

a h

uman

idad

e e

os a

nim

ais.

A m

úsic

a de

Pi

m J

acob

s ar

ticul

a-se

em

ple

no c

om a

s im

agen

s. A

final

, qu

em o

bser

va q

uem

?

A

nim

ando

M

arco

s Mag

alhã

es

Bras

il, C

anad

á, 1

982

Curt

a-m

etra

gem

, Ani

maç

ão, 1

3’

Sino

pse

– Um

ani

mad

or te

nta

enco

ntra

r a té

cnic

a id

eal p

ara

dar

vida

à s

ua p

erso

nage

m.

Nes

te p

ercu

rso,

cria

dor

e pe

rson

agem

aca

bam

por

se c

onfu

ndir.

ET

, o E

xtra

terr

estr

e |

ET

The

Ext

ra-T

erre

stri

al

Stev

en S

piel

berg

EU

A, 1

982

Long

a-m

etra

gem

, Fic

ção,

115

’ Si

nops

e - U

m a

liení

gena

per

dido

na

Terr

a tr

ava

amiza

de c

om

um g

arot

o de

dez

ano

s ch

amad

o El

liott

, que

o p

rote

ge d

e to

das

as f

orm

as p

ara

evita

r qu

e el

e se

ja c

aptu

rado

e

tran

sfor

mad

o em

cob

aia

pelo

s ser

viço

s se

cret

os a

mer

ican

os.

Ellio

t e o

s am

igos

aca

bam

por

aju

dar o

ET

a re

gres

sar a

o se

u pl

anet

a.

Diz

-me

onde

fica

a c

asa

do m

eu a

mig

o |

Khan

e-ye

dou

st

kodj

ast?

Ab

bas K

iaro

stam

i Irã

o, 1

987

Long

a-m

etra

gem

, Fic

ção,

83’

Si

nops

e - A

hmad

, ao

faze

r os t

raba

lhos

de

casa

, per

cebe

que

te

m o

cad

erno

de

um c

oleg

a se

u po

r eng

ano.

Sab

endo

que

o

prof

esso

r exi

ge q

ue a

s tar

efas

seja

m fe

itas n

o ca

dern

o, p

arte

em

bus

ca d

o co

lega

e v

ai a

té a

um

a vi

la n

os a

rred

ores

com

o

intu

ito d

e o

enco

ntra

r…

O

Est

ranh

o M

undo

de

Jack

| T

he N

ight

mar

e be

fore

Ch

rist

mas

He

nry

Selic

k EU

A, 1

993,

esc

rito

e pr

oduz

ido

por T

im B

urto

n Lo

nga-

met

rage

m, A

nim

ação

, 76’

Si

nops

e -

A "C

idad

e do

Hal

low

een"

é u

m m

undo

de

sonh

o re

plet

o de

cr

iatu

ras

(mon

stro

s,

fant

asm

as,

vam

piro

s, lo

biso

men

s e

brux

as).

Jack

Sk

ellin

gton

é

o ce

ntro

da

s at

ençõ

es d

a ce

lebr

ação

anu

al d

o Di

a da

s Br

uxas

, no

enta

nto

sent

e-se

fart

o de

repe

tir to

dos o

s ano

s a m

esm

a ro

tina…

Estó

ria

do G

ato

e da

Lua

Pe

dro

Serr

azin

a Po

rtug

al, 1

995

Curt

a-m

etra

gem

, Ani

maç

ão, 5

'30'

' Si

nops

e -

Um p

oem

a. U

ma

estó

ria f

eita

de

silên

cio

e de

cu

mpl

icid

ade.

Luz

e s

ombr

a, o

ape

lo d

a no

ite, a

lua

com

o pa

ixão

… E

sta

é a

estó

ria d

e um

gat

o qu

e te

ntou

torn

ar o

seu

sonh

o re

alid

ade.

Com

Qua

se N

ada

Mar

garid

a Ca

rdos

o e

Carlo

s Bar

roco

Po

rtug

al e

Cab

o-Ve

rde,

200

0 Lo

nga-

met

rage

m, D

ocum

entá

rio, 6

0’

Sino

pse

- A

mai

or p

arte

da

popu

laçã

o de

Cab

o Ve

rde

é jo

vem

, e

as

cria

nças

o a

refe

rênc

ia

prin

cipa

l de

ste

docu

men

tário

. De

sde

auto

móv

eis

de a

lta c

ompe

tição

a

auto

estr

adas

de

gran

de v

eloc

idad

e, a

s cr

ianç

as i

nven

tam

br

inca

deira

s de

todo

s os d

ias a

par

tir d

e qu

ase

nada

...

Page 6: Pnc  2016 17 _ lista de filmes de referência

6

A B

ola

Orla

ndo

Mes

quita

Lim

a M

oçam

biqu

e, 2

001

Curt

a-m

etra

gem

, Doc

umen

tário

, 4’4

0”

Sino

pse

- N

um

poei

rent

o ca

mpo

de

fu

tebo

l em

M

oçam

biqu

e, o

s m

iúdo

s jo

gam

à b

ola,

num

olh

ar d

iver

tido

sobr

e co

mo

o pr

eser

vativ

o é

utili

zado

nes

te p

aís…

V

endo

o F

ilme

| En

reg

arda

nt le

Film

Zh

ang

Yim

ou

Chin

a, 2

007

Curt

a-m

etra

gem

, Doc

umen

tário

, 3’1

7”

Sino

pse

- No

final

do

dia,

num

a al

deia

da

Chin

a, u

m g

rupo

de

cria

nças

pre

para

-se

para

ver

um

a pr

ojeç

ão d

e um

film

e ao

ar

livre

N

ão |

Non

Ab

bas K

iaro

stam

i Fr

ança

, 201

0 Cu

rta-

met

rage

m, D

ocum

entá

rio, 8

’ Si

nops

e –

Uma

men

ina

com

um

bon

ito c

abel

o, q

ue g

osta

de

film

es e

que

r ser

atr

iz. P

ergu

ntam

-lhe

se q

uer p

artic

ipar

num

fil

me

cujo

arg

umen

to im

plic

a qu

e lh

e co

rtem

o c

abel

o, m

as

ela

reje

ita su

cess

ivas

vez

es.

N

a Es

cola

Jo

rge

Cram

ez

Port

ugal

, 201

0 Cu

rta-

met

rage

m, F

icçã

o, 2

1’ 1

1”

Sino

pse

– N

a sa

la d

e au

la, a

pro

fess

ora

escr

eve

um p

oem

a no

qua

dro.

Val

éria

, Sim

ão, T

omás

e A

ndré

troc

am o

lhar

es e

sa

em d

a au

la s

em n

ingu

ém d

ar p

or is

so. C

omeç

am a

cor

rer.

Nin

guém

sab

e co

rrer

com

o as

cria

nças

. Cor

rem

, cor

rem

sem

pa

rar e

vão

ao

enco

ntro

da

natu

reza

A E

squi

na d

o Te

mpo

M

arga

rida

Gil

Port

ugal

, 201

2 Cu

rta-

met

rage

m, F

icçã

o, 2

0’

Sino

pse

– A

paix

ão d

e um

a m

enin

a ch

amad

a Vi

olet

a pe

la

pint

ura

leva

-a a

des

cobr

ir um

a sé

rie d

e co

isas

inte

ress

ante

s.

Nas

sua

s de

scob

erta

s, ac

ompa

nhad

a pe

lo p

rofe

ssor

Arn

aldo

(H

enriq

ue E

spíri

to S

anto

), Vi

olet

a co

meç

a a

perc

eber

mel

hor

o sig

nific

ado

do p

assa

r do

tem

po e

a fo

rma

com

o el

e af

eta

toda

s as c

oisa

s.

Entr

ecam

pos

Jo

ão R

osas

Po

rtug

al, 2

012

Curt

a-m

etra

gem

, Fic

ção,

32’

Si

nops

e -

Mar

iana

, um

a m

enin

a de

11

anos

, m

uda-

se d

e Se

rpa

para

o b

airr

o de

Ent

reca

mpo

s, em

Lisb

oa. D

epoi

s de

ar

rum

ar a

cas

a e

tent

ar c

onhe

cer

o no

vo b

airr

o, M

aria

na

perd

e-se

no

regr

esso

a c

asa

após

o p

rimei

ro d

ia d

e au

las,

e

tem

de

tele

fona

r ao

pai a

ped

ir aj

uda.

Os

Pris

ione

iros

M

arga

rida

Mad

eira

Po

rtug

al, 2

014

Curt

a-m

etra

gem

, Ani

maç

ão, 6

’ 30”

Si

nops

e - I

vo v

ive

do la

do d

e fo

ra, m

as g

osta

va d

e es

tar

do

lado

de

dent

ro,

com

a m

ãe e

o i

rmão

mai

s no

vo.

Sérg

io

vive

u do

lado

de

dent

ro, m

as ti

nha

a irm

ã do

lado

de

fora

. A

casa

é d

o la

do d

e de

ntro

, ou

do la

do d

e fo

ra?

E a

liber

dade

en

cont

ra-s

e de

que

lado

?

3.º

Cicl

o do

Ens

ino

Básic

o

Feir

a do

Gad

o na

Cor

ujei

ra, 8

’’ N

o ja

rdim

, 38’

’ O

Vir

a, 8

’’ Sa

ída

do P

esso

al O

perá

rio

da C

amis

aria

Con

fianç

a, 1

’ Au

rélio

da

Paz d

os R

eis

Port

ugal

, 189

6 Cu

rta-

met

rage

m, D

ocum

entá

rios

Sino

pse

– N

este

s qu

atro

fil

mes

do

cum

enta

is de

cu

rta

dura

ção

são

apre

sent

ados

peq

ueno

s ap

onta

men

tos

da v

ida

quot

idia

na p

ortu

gues

a em

fina

is do

sécu

lo X

IX.

Tem

pos

Mod

erno

s |

Mod

ern

Tim

es

Char

lie C

hapl

in

EUA,

193

6 Lo

nga-

met

rage

m, F

icçã

o, 8

7’

Sino

pse

- Um

ope

rário

ent

ra e

m c

olap

so p

or c

ausa

da

mon

oton

ia f

rené

tica

do s

eu t

raba

lho.

Apó

s um

per

íodo

de

desc

anso

, fic

a cu

rado

da

crise

ner

vosa

, mas

des

empr

egad

o,

e, q

uand

o de

ixa

o ho

spita

l par

a co

meç

ar u

ma

nova

vid

a, v

ai

enco

ntra

r mui

tas d

ificu

ldad

es…

Page 7: Pnc  2016 17 _ lista de filmes de referência

7

Se

rena

ta à

Chu

va |

Sin

gin’

in th

e Ra

in

Stan

ley

Done

n e

Gene

Kel

ly

EUA,

195

2 Lo

nga-

met

rage

m, F

icçã

o, 1

03’

Sino

pse

- Do

n Lo

ckw

ood

e Li

na L

amon

t sã

o a

dupl

a m

ais

fam

osa

do c

inem

a m

udo,

os s

eus f

ilmes

são

um su

cess

o, e

as

revi

stas

apo

stam

num

a re

laçã

o ín

tima

entr

e os

doi

s qu

e nã

o co

rres

pond

e à

real

idad

e. C

om a

che

gada

do

sono

ro, o

par

é

conf

ront

ado

com

a r

ealiz

ação

de

um m

usic

al e

m q

ue é

a

prot

agon

ista

tem

de

ter

uma

boa

voz,

mas

com

o Li

na t

em

um p

robl

ema

grav

e co

m o

seu

tim

bre

vocá

lico,

Kat

hy

Seld

en, u

ma

coris

ta, é

con

trat

ada

para

faze

r a d

obra

gem

Shan

e

Geor

ge S

teve

ns

EUA,

195

3 Lo

nga-

met

rage

m, F

icçã

o, 1

18’

Sino

pse

- Sh

ane,

um

mist

erio

so a

ntig

o pi

stol

eiro

, to

rna-

se

amig

o de

um

a fa

míli

a de

col

onos

que

lut

am p

elos

seu

s di

reito

s co

ntra

os

gr

ande

s cr

iado

res

de

gado

. Em

bora

qu

eren

do m

udar

de

vida

, Sha

ne v

ê-se

for

çado

a p

artic

ipar

no

due

lo d

ecisi

vo a

o la

do d

os c

olon

os…

O

Esp

írit

o da

Col

mei

a |

El E

spír

itu

de la

Col

men

a Vi

ctor

Eric

e, 1

973

Espa

nha,

197

3 Lo

nga-

met

rage

m, F

icçã

o, 9

7’

Sino

pse

- Du

as p

eque

nas

irmãs

, An

a e

Isa

bel

vive

m e

m

terr

as r

urai

s da

Esp

anha

, du

rant

e a

déca

da d

e 40

. Ap

ós

assis

tirem

ao

film

e Fr

anke

nste

in

(193

1) f

icam

obc

ecad

as

pela

est

ranh

a pe

rson

agem

e te

ntam

enc

ontr

á-la

.

Ed

uard

o M

ãos

de T

esou

ra |

Edw

ard

Scis

sorh

ands

Ti

m B

urto

n EU

A, 1

990

Long

a-m

etra

gem

. Fic

ção,

105

’ Si

nops

e -

Peg

Bogg

s é

uma

vend

edor

a da

cos

mét

icos

que

, ac

iden

talm

ente

, des

cobr

e Ed

war

d , j

ovem

que

mor

a so

zinho

nu

m c

aste

lo a

o fu

ndo

da c

idad

e. C

riado

por

um

inve

ntor

que

m

orre

u an

tes

de o

dot

ar d

e m

ãos,

Edw

ard

poss

ui a

pena

s en

orm

es l

âmin

as n

o lu

gar

dela

s. N

o en

tant

o, E

dwar

d é

vítim

a da

sua

inoc

ênci

a e,

se

é am

ado

por u

ns, é

per

segu

ido

e us

ado

por o

utro

s…

Ade

us, P

ai

Luís

Filip

e Ro

cha

Port

ugal

, 199

6 Lo

nga-

met

rage

m, F

icçã

o, 8

5’

Sino

pse

- Fi

lipe

tem

tre

ze a

nos

e é

um g

arot

o so

litár

io e

in

trov

ertid

o, a

que

m o

pai

rar

amen

te d

edic

a te

mpo

e

aten

ção.

Um

a no

ite,

ines

pera

dam

ente

, o

pai

anun

cia-

lhe

que

vão

part

ir os

doi

s de

féria

s pa

ra o

s Aç

ores

. Ao

long

o de

rios

dias

e n

o m

eio

da m

ágic

a at

mos

fera

das

ilha

s, os

doi

s vã

o te

r tem

po p

ara

se c

onhe

cere

m e

rela

cion

arem

com

o pa

i e

filho

pel

a pr

imei

ra v

ez…

Rom

eu +

Julie

ta |

Rom

eu +

Julie

t Ba

z Luh

rman

n EU

A, 1

996

Long

a-m

etra

gem

, Fic

ção,

120

’ Si

nops

e –

Ambi

enta

da n

a ép

oca

cont

empo

râne

a, a

nar

rativ

a co

nta

a hi

stór

ia d

e du

as f

amíli

as d

a el

ite e

mpr

esar

ial q

ue

disp

utam

o p

oder

e s

e od

eiam

: Mon

téqu

ios

e Ca

pule

tos.

Os

pais

de

Julie

ta

tent

am

casa

r a

filha

co

m

o fil

ho

do

gove

rnad

or.

Rom

eu e

o s

eu p

rimo

vão

a um

bai

le d

os

Capu

leto

s, e

Rom

eu e

Julie

ta a

paix

onam

-se.

Ape

sar

do ó

dio

das f

amíli

as, R

omeu

e Ju

lieta

par

ecem

inse

pará

veis

e te

ntam

co

nsum

ar o

seu

amor

.

A S

uspe

ita

José

Mig

uel R

ibei

ro

Port

ugal

, 199

9 Cu

rta-

met

rage

m, A

nim

ação

, 25’

37’’

Sino

pse

- U

m c

ompa

rtim

ento

de

com

boio

, qua

tro

pess

oas,

um re

viso

r, um

can

ivet

e e

um p

oten

cial

ass

assin

o. C

hega

rão

todo

s ao

final

da

viag

em?

Jaim

e An

tóni

o-Pe

dro

Vasc

once

los

Port

ugal

, 199

9 Lo

nga-

met

rage

m, F

icçã

o, 1

11’

Sino

pse

- Jai

me

vive

na

cida

de d

o Po

rto

com

sua

mãe

, que

se

sepa

rou

rece

ntem

ente

do

pai.

Conv

enci

do q

ue a

sep

araç

ão

foi c

ausa

da p

elo

roub

o da

mot

ocic

leta

do

pai,

que

fez

com

qu

e el

e pe

rdes

se o

em

preg

o, Ja

ime,

ain

da m

enor

de

idad

e,

com

eça

a tr

abal

har

às e

scon

dida

s da

mãe

e d

o pa

i. A

inte

nção

do

rapa

z é

com

prar

um

a no

va m

otoc

icle

ta p

ara

que

os p

ais

reso

lvam

os

seus

pro

blem

as e

vol

tem

a e

star

ju

ntos

.

Page 8: Pnc  2016 17 _ lista de filmes de referência

8

Out

ro P

aís

Sérg

io T

réfa

ut

Port

ugal

, 199

9 Lo

nga-

met

rage

m, D

ocum

entá

rio, 7

0’

Sino

pse

- Do

cum

entá

rio

que

reún

e ar

quiv

os

hist

óric

os

únic

os d

e ci

neas

tas,

fotó

graf

os e

jor

nalis

tas

de t

odo

o m

undo

que

est

iver

am p

rese

ntes

na

Revo

luçã

o do

s Cr

avos

, e

a fil

mar

am, f

otog

rafa

ram

e d

escr

ever

am d

as m

ais

dive

rsas

fo

rmas

.

His

tóri

a Tr

ágic

a co

m F

inal

Fel

iz

Regi

na P

esso

a

Port

ugal

, 200

5 Cu

rta-

met

rage

m, A

nim

ação

, 7’2

4”

Sino

pse

- Há

pes

soas

que

são

dife

rent

es.

E tu

do o

que

de

seja

m

é se

rem

ig

uais

aos

outr

os,

mist

urar

em-s

e de

licio

sam

ente

na

mul

tidão

. Há

quem

pas

se o

rest

o da

vid

a a

luta

r par

a co

nseg

uir i

sso,

neg

ando

ou

tent

ando

aba

far e

ssa

dife

renç

a. O

utro

s as

sum

em-n

a, e

des

sa f

orm

a el

evam

-se,

co

nseg

uind

o um

luga

r mui

to e

spec

ial..

. no

cora

ção.

A N

oiva

Cad

áver

| C

orps

e Br

ide

Tim

Bur

ton

e M

ike

John

son

EUA,

200

5 Lo

nga-

met

rage

m, A

nim

ação

, 77’

Si

nops

e –

Em p

leno

séc

ulo

XIX,

Vic

tor

Van

Dors

t vi

ve n

uma

pequ

ena

alde

ia e

urop

eia.

Vic

tor

está

par

a se

cas

ar c

om

Vict

oria

, mas

, aci

dent

alm

ente

, cas

a-se

com

a N

oiva

-Cad

áver

, o

que

o le

va a

con

hece

r a

Terr

a do

s M

orto

s. D

esej

ando

in

valid

ar o

prim

eiro

com

prom

isso

para

pod

er, e

nfim

, cas

ar-

se c

om a

sua

amad

a Vi

ctor

ia, V

icto

r per

cebe

aos

pou

cos

que

a vi

da n

a Te

rra

dos

Mor

tos

é m

uito

mai

s an

imad

a do

que

a

que

ele

leva

no

mei

o on

de v

ive

com

a su

a fa

míli

a.

Pedr

o e

o Lo

bo|P

eter

and

the

Wol

f Su

zie T

empl

eton

Re

ino

Unid

o, P

olón

ia, M

éxic

o, N

orue

ga, S

uiça

, 200

6 Cu

rta-

met

rage

m, A

nim

ação

, 33’

Si

nops

e - P

edro

é u

m ra

paz

mui

to s

olitá

rio e

que

tem

com

o am

igo

um p

ato.

Qua

ndo

um lo

bo a

mea

ça o

seu

am

igo

pato

bem

com

o o

gato

gor

do d

o se

u av

ô, e

um

pás

saro

com

a

asa

part

ida

de

que

Pedr

o se

to

rnou

am

igo

– Pe

dro,

co

rajo

sam

ente

, ten

ta a

panh

ar o

lobo

.

A

trás

das

Nuv

ens

Jorg

e Q

ueiro

ga

Port

ugal

, 200

7 Lo

nga-

met

rage

m, F

icçã

o, 8

3’

Sino

pse

- Pa

ulo,

um

rap

az d

e 9

anos

, viv

e co

m a

mãe

em

Li

sboa

. Um

dia

, de

scob

re o

avô

, qu

e nã

o co

nhec

e, n

um

mol

ho d

e fo

togr

afia

s. D

ecid

e pr

ocur

á-lo

, nem

que

par

a iss

o te

nha

que

iludi

r a

mãe

. N

um m

onte

ale

ntej

ano,

enc

ontr

a fin

alm

ente

o a

vô (N

icol

au B

reyn

er),u

m e

xcên

tric

o so

litár

io. A

vi

agem

pro

sseg

ue a

doi

s nu

m a

ntig

o ca

rro,

ao

enco

ntro

dos

se

gred

os e

das

mág

oas d

a fa

míli

a.

Porc

a M

isér

ia

Joaq

uim

Pin

to e

Nun

o Le

onel

Po

rtug

al, 2

007

Curt

a-m

etra

gem

, Ani

maç

ão, 4

’ Si

nops

e -

Era

uma

vez…

um

por

quin

ho d

e po

rcel

ana,

que

ou

tror

a pe

rten

ceu

a m

ãos

abas

tada

s, m

as a

cabo

u po

r ter

de

reen

cont

rar a

felic

idad

e ao

dos p

obre

s…

V

iage

m a

Cab

o V

erde

Jo

sé M

igue

l Rib

eiro

Po

rtug

al, 2

010

Curt

a-m

etra

gem

, Ani

maç

ão, 1

7’

Sino

pse

- Hist

ória

de

uma

viag

em d

e 60

dia

s por

Cab

o Ve

rde.

Se

m t

elem

óvel

ou

reló

gio

e co

m o

ess

enci

al à

s co

stas

, o

viaj

ante

de

scob

re

mon

tanh

as,

povo

açõe

s, o

mar

, um

a ta

rtar

uga,

a m

úsic

a, a

s ca

bras

, a

brum

a se

ca,

os c

abo-

verd

iano

s e,

aci

ma

de t

udo,

um

a pa

rte

esse

ncia

l de

si

mes

mo.

Os

Olh

os d

o Fa

rol

Pedr

o Se

rraz

ina

Port

ugal

- Hol

anda

, 201

0 Cu

rta-

met

rage

m, A

nim

ação

, 15’

Si

nops

e -

Num

a ilh

a ro

chos

a e

expo

sta

aos

elem

ento

s, um

fa

role

iro v

ive

isola

do c

om a

sua

filh

a. E

nqua

nto

o fa

role

iro

vela

pel

a se

gura

nça

dos

barc

os q

ue p

assa

m,

a m

enin

a de

senv

olve

um

a cu

mpl

icid

ade

únic

a co

m o

mar

.

Page 9: Pnc  2016 17 _ lista de filmes de referência

9

O S

apat

eiro

Va

sco

Sá e

Dav

id D

oute

l Po

rtug

al- E

span

ha, 2

011

Curt

a-m

etra

gem

, Ani

maç

ão, 1

2’

Sino

pse

- Um

sap

atei

ro v

ive

um m

omen

to c

ruci

al n

a su

a ex

istên

cia

e se

nte-

se e

mbr

ulha

do e

ntre

as

mem

ória

s da

sua

vi

da e

a re

alid

ade

sem

pre

pres

ente

da

sua

prof

issão

.

A In

venç

ão d

e H

ugo

| H

ugo

Mar

tin S

cors

ese

EUA,

201

1 Lo

nga-

met

rage

m, F

icçã

o, 1

26’

Sino

pse

- Pa

ris, a

nos

30. H

ugo

Cabr

et é

um

órf

ão q

ue v

ive

esco

ndid

o na

est

ação

de

com

boio

s e

guar

da c

onsig

o um

es

tran

ho r

obot

dei

xado

pel

o se

u pa

i. Um

dia

, ao

fug

ir do

in

spet

or d

a po

lícia

, con

hece

Isab

elle

, um

a jo

vem

de

quem

se

torn

a am

igo.

Hu

go

desc

obre

qu

e el

a te

m

uma

chav

e ex

atam

ente

do

mes

mo

tam

anho

da

fech

adur

a ex

isten

te n

o ro

bot.

G

ambo

zino

s Jo

ão N

icol

au

Port

ugal

, 201

3 Cu

rta-

met

rage

m, F

icçã

o, 2

0’

Sino

pse

- Um

rapa

z de

dez a

nos d

ebat

e-se

com

as a

grur

as d

a vi

da n

uma

coló

nia

de f

éria

s. N

ão é

fác

il se

r ig

nora

do p

ela

men

ina

dos

seus

olh

os e

ver

a c

amar

ata

vand

aliza

da p

or

rufia

s qua

se a

dole

scen

tes.

Ensin

o Se

cund

ário

A V

iage

m à

Lua

| L

e V

oyag

e da

ns la

Lun

e Ge

orge

s Mél

iès

Fran

ça,1

902

Curt

a-m

etra

gem

, Fic

ção,

14’

Si

nops

e -

O

prof

esso

r Ba

rben

foui

llis

conv

ence

os

se

us

cole

gas a

par

ticip

arem

num

a vi

agem

de

expl

oraç

ão à

Lua

e o

gr

upo

part

e nu

ma

nave

que

ate

rra

no o

lho

dire

ito d

a Lu

a.

O H

omem

da

Câm

ara

de F

ilmar

| C

helo

vek

s Ki

noap

para

tom

Dz

iga

Vert

ov

URSS

, 192

9 Lo

nga-

met

rage

m, D

ocum

entá

rio, 6

8’

Sino

pse

– Co

m u

m o

lhar

e u

ma

técn

ica

únic

a, o

film

e m

ostr

a-no

s o

quot

idia

no m

osco

vita

nas

sua

s m

ais

dife

rent

es

face

tas,

sinte

tizan

do

a ev

oluç

ão

e as

co

nqui

stas

ci

viliz

acio

nais

e cu

ltura

is de

um

sécu

lo.

Dou

ro, F

aina

Flu

vial

M

anoe

l de

Oliv

eira

Po

rtug

al, 1

931

Curt

a-m

etra

gem

, Doc

umen

tário

, 18’

Si

nops

e - T

endo

o r

io D

ouro

com

o ei

xo, a

azá

fam

a da

zon

a rib

eirin

ha d

a ci

dade

do

Port

o é

ampl

amen

te il

ustr

ada.

Luze

s da

Cid

ade

| Ci

ty L

ight

s Ch

arle

s Cha

plin

EU

A, 1

931

Long

a-m

etra

gem

, Fic

ção,

87’

Si

nops

e -

O e

nred

o gi

ra e

m t

orno

da

pers

onag

em d

o va

gabu

ndo,

que

est

á se

m d

inhe

iro e

sem

luga

r ond

e m

orar

, e

de u

ma

jove

m e

pob

re fl

orist

a ce

ga, p

ela

qual

o v

agab

undo

se

apa

ixon

a. A

jove

m c

onfu

nde-

o co

m u

m m

ilion

ário

e, p

ara

não

a de

sapo

ntar

, o v

agab

undo

fing

e se

r ric

o.

O M

undo

a s

eus

pés

| Ci

tize

n Ka

ne

Ors

on W

elle

s EU

A, 1

941

Long

a-m

etra

gem

, Fic

ção,

119

’ Si

nops

e –

O a

rgum

ento

de

O M

undo

a s

eus

pés

base

ia-s

e,

em

part

e,

na

vida

do

m

agna

ta

do jo

rnal

ismo

Will

iam

Ra

ndol

ph H

ears

t e

cont

a a

hist

ória

de

Char

les

Fost

er K

ane,

um

men

ino

pobr

e qu

e ac

abou

por

se

torn

ar n

um d

os

hom

ens m

ais r

icos

do

mun

do.

La

drõe

s de

Bic

icle

tas

| La

dri d

i Bic

icle

tte

Vitt

orio

de

Sica

Itá

lia, 1

948

Long

a-m

etra

gem

, Fic

ção,

93’

Si

nops

e - A

hist

ória

de

um d

esem

preg

ado

a qu

em ro

ubam

a

bici

clet

a, q

ue e

ra a

bsol

utam

ente

nec

essá

ria p

ara

enco

ntra

r tr

abal

ho.

A de

sesp

erad

a bu

sca

que

faz

com

o s

eu f

ilho

atra

vés

da c

idad

e de

Rom

a é

pret

exto

par

a um

a cr

ónic

a da

Itá

lia e

m c

rise

no p

ós-g

uerr

a e,

prin

cipa

lmen

te,

para

o

retr

ato

de u

ma

rela

ção

entr

e pa

i e fi

lho.

Belís

sim

a |

Belli

ssim

a Lu

chin

o Vi

scon

ti Itá

lia, 1

951

Long

a-m

etra

gem

, Fic

ção,

115

’ Si

nops

e -

Mad

dale

na, u

ma

enfe

rmei

ra q

ue g

anha

a v

ida

a da

r in

jeçõ

es a

o do

mic

ílio,

ins

crev

e a

sua

filha

Mar

ia p

ara

pres

tar

prov

as d

e se

leçã

o pa

ra jo

vens

atr

izes

na C

inec

ittà.

Pa

ra M

aria

, a s

eleç

ão re

pres

enta

um

bilh

ete

para

dar

à fi

lha

uma

vida

de

luxo

. M

adda

lena

est

á di

spos

ta a

tud

o pa

ra

gara

ntir

a vi

tória

da

filha

.

Page 10: Pnc  2016 17 _ lista de filmes de referência

10

N

oite

e N

evoe

iro

| N

uit

et B

ruill

ard

Alai

n Re

snai

s Fr

ança

, 195

5 Cu

rta-

met

rage

m, D

ocum

entá

rio, 3

2’

Sino

pse

- Re

aliza

do s

ob e

ncom

enda

do

Com

ité d

a Hi

stór

ia

da

Segu

nda

Guer

ra

Mun

dial

, o

film

e ap

rese

nta

um

pert

urba

dor

regi

stro

do

s lo

cais

onde

, re

cent

emen

te,

func

iona

vam

os

ca

mpo

s de

co

ncen

traç

ão

nazis

. Ac

ompa

nhan

do a

s im

agen

s da

gue

rra

e do

pós

-gue

rra,

ou

vim

os o

com

entá

rio d

e Je

an C

ayro

l, um

dos

sob

revi

vent

es

do d

ram

a.

Os

Qua

troc

ento

s G

olpe

s | L

es Q

uatr

e Ce

nts

Coup

s Fr

anço

is Tr

uffa

ut

Fran

ça, 1

959

Long

a-m

etra

gem

, Fic

ção,

99’

Si

nops

e -

O f

ilme

narr

a a

hist

ória

do

jove

m p

arisi

ense

An

toin

e Do

inel

, um

gar

oto

de 1

4 an

os q

ue s

e re

bela

con

tra

o au

torit

arism

o na

esc

ola

e o

afas

tam

ento

da

sua

mãe

e d

o pa

dras

to. R

ejei

tado

, Ant

oine

fal

ta à

s au

las

para

fre

quen

tar

cine

mas

ou

brin

car c

om o

s am

igos

. Com

o p

assa

r do

tem

po,

vai v

iven

ciar

todo

um

mun

do d

e de

scob

erta

s e

de p

eque

nos

delit

os.

Os

Ver

des

Ano

s Pa

ulo

Roch

a Po

rtug

al, 1

963

Long

a-m

etra

gem

, Fic

ção,

91’

Si

nops

e -

Júlio

, de

deza

nove

ano

s, de

sloca

-se

da p

roví

ncia

pa

ra L

isboa

, ten

tand

o a

sort

e e

proc

uran

do g

anha

r a

vida

co

mo

sapa

teiro

. Mal

che

ga, u

m a

caso

leva

-o a

con

hece

r Ild

a,

uma

jove

m d

a su

a id

ade,

em

preg

ada

dom

éstic

a nu

ma

casa

pe

rto

da

ofic

ina.

O

jo

vem

pr

ovin

cian

o se

nte-

se

num

am

bien

te e

stra

nho

e ho

stil,

e a

cid

ade

inqu

ieta

-o. S

uced

em-

se v

ária

s co

isas

que

o pe

rtur

bam

e c

omeç

a a

desc

onfia

r de

Ild

a, q

ue a

caba

com

o n

amor

o. I

mpu

lsivo

, Jú

lio p

rovo

ca a

tr

agéd

ia.

Bel

arm

ino

Fer

nand

o Lo

pes

Por

tuga

l, 19

64

Lon

ga-m

etra

gem

, Doc

umen

tário

, 72’

S

inop

se -

Bela

rmin

o é

um a

ntig

o ca

mpe

ão d

e bo

xe, d

e hu

mild

es o

rigen

s, qu

e, a

pesa

r de

algu

ns m

omen

tos d

e gl

ória

, foi

exp

lora

do p

elo

siste

ma.

Nut

re-s

e ag

ora

de

mem

ória

s e v

ive

com

o um

mar

gina

l, de

ambu

land

o pe

la

cida

de d

e Li

sboa

. Par

a ga

nhar

a v

ida,

é e

ngra

xado

r e p

inta

fo

togr

afia

s.

A C

orti

na R

asga

da |

Tor

n Cu

rtai

n Al

fred

Hitc

hcoc

k

EUA,

196

6 Lo

nga-

met

rage

m, F

icçã

o, 1

28’

Sino

pse

- Um

cie

ntist

a am

eric

ano,

Mic

hael

Arm

stro

ng (P

aul

New

man

), pa

rtic

ipa

num

con

gres

so in

tern

acio

nal d

e fís

ica

e le

va su

a no

iva/

assis

tent

e Sa

rah

Sher

man

(Jul

ie A

ndre

ws)

. No

cong

ress

o, e

la in

terc

eta

uma

men

sage

m d

estin

ada

a M

icha

el

e de

scob

re

que

o no

ivo

plan

eia

dese

rtar

pa

ra

Berli

m

Orie

ntal

, ond

e pr

eten

de c

onse

guir

fund

os p

ara

seu

proj

eto

secr

eto.

Soph

ia d

e M

ello

Bre

yner

And

rese

n Jo

ão d

e Cé

sar M

onte

iro

Port

ugal

, 196

9

Curt

a-m

etra

gem

, Doc

umen

tário

, 19’

Si

nops

e –

O fi

lme

é um

doc

umen

tário

sob

re a

obr

a po

étic

a da

esc

ritor

a So

phia

de

Mel

lo B

reyn

er A

ndre

sen

e co

nden

sa

uma

expe

riênc

ia í

mpa

r no

den

omin

ado

docu

men

taris

mo

port

uguê

s.

Ja

ime

Antó

nio

Reis

Port

ugal

, 197

4 Cu

rta-

met

rage

m, D

ocum

entá

rio, 3

4’

Sino

pse

– At

ravé

s do

des

enho

e d

a pi

ntur

a, J

aim

e, d

oent

e ps

iqui

átric

o, b

usca

, no

seu

lab

irint

o in

terio

r e

no e

xter

ior

que

o ro

deia

, a

harm

onia

que

lhe

esca

pou:

o s

entid

o da

s or

igen

s, as

imag

ens

do s

eu p

assa

do d

istan

te, a

s pr

esen

ças

do u

nive

rso

ause

nte

das

terr

as d

e Ba

rco,

na

Beira

Bai

xa, q

ue

cedo

a c

idad

e lh

e ro

ubou

.

Page 11: Pnc  2016 17 _ lista de filmes de referência

11

Olh

o de

Vid

ro –

Um

a H

istó

ria

da F

otog

rafia

M

arga

rida

Gil

Port

ugal

, 198

2 Lo

nga-

met

rage

m, D

ocum

entá

rio, 1

982

Sino

pse

– Do

cum

entá

rio ím

par s

obre

a h

istór

ia d

a fo

togr

afia

, pr

ocur

a in

vent

aria

r as d

ifere

ntes

exi

stên

cias

da

foto

graf

ia n

o se

io d

a cu

ltura

con

tem

porâ

nea.

U

ma

Rapa

riga

no

Ver

ão

Víto

r Gon

çalv

es

Port

ugal

, 198

6 Lo

nga-

met

rage

m, F

icçã

o, 8

2’

Sino

pse

- Isa

bel p

assa

féria

s com

o p

ai e

a ir

mai

s nov

a. A

vi

da p

assa

, tud

o em

redo

r par

ece

desil

udi-l

a, e

o V

erão

est

á a

acab

ar.

Cine

ma

Para

íso

| N

uovo

Cin

ema

Para

diso

Gi

usep

pe T

orna

tore

Itá

lia, 1

988

Lo

nga-

met

rage

m, F

icçã

o, 1

20’

Sino

pse

- Sal

vato

re D

i Vita

é u

m c

inea

sta

bem

-suc

edid

o qu

e vi

ve e

m R

oma.

Um

dia

rec

ebe

um t

elef

onem

a da

mãe

av

isand

o qu

e Al

fred

o es

tá m

orto

. A

men

ção

dest

e no

me

reav

iva

lem

bran

ças d

e in

fânc

ia e

, prin

cipa

lmen

te, d

o Ci

nem

a Pa

radi

so,

Salv

ator

e se

refu

giav

a qu

ando

era

peq

ueno

O S

angu

e Pe

dro

Cost

a Po

rtug

al, 1

989

Long

a-m

etra

gem

, Fic

ção,

95’

Si

nops

e –

Num

a fa

míli

a co

nstit

uída

por

doi

s irm

ãos,

órf

ãos

de m

ãe e

com

um

pai

aus

ente

, Vic

ente

, o ir

mão

mai

s ve

lho,

tr

abal

ha p

ara

sust

enta

r o ir

mão

mai

s nov

o, N

ino.

Os

Salt

eado

res

Abi F

eijó

Po

rtug

al, 1

993

Curt

a-m

etra

gem

, Ani

maç

ão, 1

6’

Sino

pse

- Em

ple

nos

anos

50,

num

a vi

agem

de

carr

o à

noite

ao

long

o da

cos

ta p

ortu

gues

a, o

uve-

se u

ma

disc

ussã

o so

bre

a id

entid

ade

de u

m g

rupo

de

hom

ens,

capt

urad

os e

mor

tos

há a

lgun

s ano

s no

deco

rrer

da

Guer

ra C

ivil

Espa

nhol

a.

Fado

Lus

itan

o Ab

i Fei

Port

ugal

, 199

5 Cu

rta-

met

rage

m, A

nim

ação

, 5’3

7”

Sino

pse

- Po

rtug

al é

apr

esen

tado

com

o um

peq

ueno

paí

s nu

m c

anto

da

Euro

pa, d

e co

raçã

o er

rant

e, a

lma

amar

gura

da

e es

pírit

o av

entu

reiro

.

A N

oite

Re

gina

Pes

soa

Port

ugal

, 199

9 Cu

rta-

met

rage

m, A

nim

ação

, 6’3

5”

Sino

pse

– A

N

oite

é u

ma

hist

ória

sob

re a

s du

as v

idas

so

litár

ias

de u

ma

cria

nça

e a

sua

mãe

. Ao

dar

visib

ilida

de à

es

curid

ão,

às

som

bras

e

ao

silên

cio,

a

auto

ra

abor

da

sent

imen

tos c

omo

a fa

lta d

e pr

oteç

ão e

o m

edo.

O

s Re

spig

ador

es e

a R

espi

gado

ra |

Les

Gla

neur

s et

la

Gla

neus

e Ag

nès V

arda

Fr

ança

, 200

0 Lo

nga-

met

rage

m, D

ocum

entá

rio, 8

2’

Sino

pse

– Pa

rtin

do d

e um

a pe

rspe

tiva

esté

tica,

pol

ítica

e

mor

al, o

film

e co

nstit

ui-s

e co

mo

uma

inve

stig

ação

de

Agné

s Va

rda

sobr

e a

vida

fra

nces

a. O

pon

to d

e pa

rtid

a sã

o os

re

spig

ador

es, a

quel

es q

ue p

erco

rrem

cam

pos

já c

eifa

dos

em

busc

a de

es

piga

s de

ixad

as

ficar

e

que,

em

ge

raçõ

es

ante

riore

s, fo

ram

im

orta

lizad

os p

or M

illet

e V

an G

ogh.

At

ravé

s da

sua

via

gem

, Var

da c

onst

rói u

m a

utên

tico

retr

ato

da F

ranç

a at

ual.

So

b Cé

us E

stra

nhos

Da

niel

Bla

ufuk

s Po

rtug

al, 2

002

Long

a-m

etra

gem

, Doc

umen

tário

, 52’

Si

nops

e –

O a

utor

ret

oma

as s

uas

mem

ória

s fa

mili

ares

, re

conh

ecen

do-a

s du

rant

e um

pas

seio

por

Lisb

oa, e

regr

essa

ao

s te

mpo

s em

que

a c

apita

l foi

cor

redo

r de

pass

agem

par

a m

uito

s ref

ugia

dos,

com

o os

seus

pró

prio

s avó

s.

Page 12: Pnc  2016 17 _ lista de filmes de referência

12

A E

squi

va |

L’E

squi

ve

Abde

latif

Kec

hich

e Fr

ança

, 200

3 Lo

nga-

met

rage

m, F

icçã

o, 1

17’

Sino

pse

– O

film

e co

nta-

nos

a hi

stór

ia d

e um

ado

lesc

ente

qu

e vi

ve n

os s

ubúr

bios

de

Paris

e a

bord

a, n

ão s

ó, o

s se

us

prob

lem

as, m

as t

ambé

m a

sua

apr

oxim

ação

à r

apar

iga

por

quem

se a

paix

ona.

A C

osta

dos

Mur

múr

ios

Mar

garid

a Ca

rdos

o Po

rtug

al, 2

004

Long

a-m

etra

gem

, Fic

ção,

120

’ Si

nops

e - N

o fin

al d

os a

nos 6

0, o

idea

l dec

aden

te d

o Im

pério

Po

rtug

uês

sufo

cava

em

gue

rras

col

onia

is. E

vita

, na

altu

ra

uma

jove

m d

e 20

ano

s, de

ixa

a m

etró

pole

par

a ir

casa

r com

Lu

ís, o

seu

noi

vo m

obili

zado

em

Moç

ambi

que.

Mas

Luí

s já

o é

o m

esm

o, t

rans

form

ado

pelo

abs

urdo

da

guer

ra.

Lanç

ada

num

mun

do d

e vi

olên

cia

e hi

pocr

isia,

Evi

ta v

ai

test

emun

har o

fim

de

uma

époc

a.

Pe

rsép

olis

| P

erse

polis

M

arja

ne S

atra

pi e

Vic

ent P

aron

naud

Fr

ança

, 200

4 Lo

nga-

met

rage

m, A

nim

ação

, 117

’ Si

nops

e -

Pers

épol

is c

onta

a h

istór

ia d

e um

a m

enin

a qu

e cr

esce

no

Irã

o du

rant

e a

Revo

luçã

o Is

lâm

ica

(hist

ória

au

tobi

ográ

fica

de

Mar

jane

Sa

trap

i).

Atra

vés

dos

olho

s M

arja

ne,

vem

os a

des

trui

ção

da e

sper

ança

de

um p

ovo,

qu

ando

os

fund

amen

talis

tas

tom

aram

o p

oder

, for

çara

m a

s m

ulhe

res

a us

ar v

éu e

pre

nder

am m

ilhar

es d

e pe

ssoa

s. De

pois

de u

m p

ercu

rso

cultu

ral

pelo

Oci

dent

e, M

arja

ne,

sem

pre

divi

dida

ent

re a

sua

cul

tura

de

orig

em e

o O

cide

nte,

ac

aba

por d

ecid

ir fic

ar a

viv

er e

m F

ranç

a.

Falt

a-m

e Cl

áudi

a Va

rejã

o

Port

ugal

, 200

5 Cu

rta-

met

rage

m, D

ocum

entá

rio, 2

0’

Sino

pse

- Na

tur

bulê

ncia

da

vi

da

urba

na,

tend

emos

a

sube

stim

ar c

oisa

s qu

e no

s fa

zem

fal

ta.

Este

doc

umen

tário

pe

de a

sete

nta

habi

tant

es d

e vá

rios e

stra

tos s

ocia

is e

etár

ios

da á

rea

met

ropo

litan

a de

Lisb

oa q

ue m

enci

onem

o q

ue m

ais

lhes

faz

fal

ta, e

, des

te m

odo,

com

põe-

se u

m r

etra

to m

uito

pa

rtic

ular

da

soci

edad

e po

rtug

uesa

con

tem

porâ

nea.

Stua

rt

José

Ped

ro C

aval

heiro

(Zep

e)

Port

ugal

, 200

6 Cu

rta-

met

rage

m, A

nim

ação

, 10’

Si

nops

e -

A pa

rtir

da o

bra

gráf

ica

de S

tuar

t de

Car

valh

ais

dese

nvol

vem

-se

deam

bula

ções

por

um

a Li

sboa

sór

dida

e

aban

dona

da.

Ru

ínas

M

anue

l Moz

os

Port

ugal

, 200

9 Lo

nga-

met

rage

m, D

ocum

entá

rio, 6

0’

Sino

pse

- Fra

gmen

tos d

e es

paço

s e te

mpo

s, re

stos

de

époc

as

e lo

cais

onde

ap

enas

ha

bita

m

mem

ória

s e

fant

asm

as.

Vest

ígio

s de

co

isas

sobr

e as

qu

ais

tem

po,

elem

ento

s, na

ture

za e

a p

rópr

ia a

ção

hum

ana

exer

cem

a s

ua a

ção.

Com

o

tem

po tu

do d

eixa

de

ser,

tran

sfor

man

do-s

e no

utra

coi

sa.

José

e P

ilar

Mig

uel G

onça

lves

Men

des

Port

ugal

- Esp

anha

-Bra

sil, 2

010

Long

a-m

etra

gem

, Doc

umen

tário

, 125

’ Si

nops

e - O

doc

umen

tário

aco

mpa

nha

o qu

otid

iano

da

vida

co

njun

ta d

o es

crito

r por

tugu

ês Jo

sé S

aram

ago

e da

jorn

alist

a e

escr

itora

esp

anho

la P

ilar d

el R

io.

O

Est

ranh

o Ca

so d

e A

ngél

ica

Man

oel d

e O

livei

ra

Port

ugal

, 201

0 Lo

nga-

met

rage

m, F

icçã

o, 9

7’

Sino

pse

- Um

a no

ite, I

saac

, jov

em f

otóg

rafo

e h

óspe

de d

a pe

nsão

de

Dona

Ros

a, n

a Ré

gua,

é c

ham

ado

com

urg

ênci

a po

r um

a fa

míli

a ab

asta

da p

ara

tirar

o ú

ltim

o re

trat

o da

filh

a,

Angé

lica,

um

a jo

vem

que

mor

reu

logo

apó

s o

casa

men

to.

Isaa

c «d

esco

bre»

Ang

élic

a, f

ica

deslu

mbr

ado

com

a s

ua

bele

za, e

, a p

artir

daí

, ser

á as

som

brad

o po

r ela

.

Mis

téri

os d

e Li

sboa

Ra

úl R

uiz

Port

ugal

, 201

0 Lo

nga-

met

rage

m, F

icçã

o, 2

72’

Sino

pse

– Pe

dro

da S

ilva,

um

órf

ão d

e 14

ano

s, é

a pe

rson

agem

uni

ficad

ora

de v

ária

s hi

stór

ias

entr

elaç

adas

e

inte

rliga

das

que

atra

vess

am t

odo

o sé

culo

XIX

. O

film

e ba

seia

-se

na o

bra

hom

ónim

a de

Cam

ilo C

aste

lo B

ranc

o.

Page 13: Pnc  2016 17 _ lista de filmes de referência

13

Senh

or X

Go

nçal

o Ga

lvão

Tel

es

Port

ugal

, 201

0 Cu

rta-

met

rage

m, F

icçã

o, 2

2’

Sino

pse

- Um

hom

em s

impl

es q

ue le

va u

ma

vida

esc

ura

e fr

ia. X

aco

rda

toda

s as n

oite

s par

a a

rond

a de

reco

lha

do li

xo

de u

ma

cida

de q

ue n

unca

che

gou

a se

r su

a, e

o s

eu ú

nico

re

fúgi

o é

o ca

fé o

nde

toda

s as

mad

ruga

das

obse

rva

a em

preg

ada

Y. U

ma

noite

, X d

esco

bre

na s

ua ro

nda

um v

elho

qu

e se

pre

para

par

a qu

eim

ar u

ma

câm

ara

de fi

lmar

.

O B

arão

Ed

gar P

êra

Port

ugal

, 201

1 Lo

nga-

met

rage

m, F

icçã

o, 1

05’

Sino

pse

– Es

ta é

a h

istór

ia d

e um

bar

ão d

itado

r e

crue

l, um

va

mpi

ro

mar

ialv

a qu

e at

erro

rizav

a os

ha

bita

ntes

du

ma

regi

ão m

onta

nhos

a, e

ntre

um

reg

isto

de c

rític

a às

dita

dura

s e

evid

ente

s inf

luên

cias

dos

den

omin

ados

film

es d

e te

rror

.

A A

rca

do É

den

Mar

celo

Fél

ix

Port

ugal

, 201

1 Lo

nga-

met

rage

m, D

ocum

entá

rio, 8

0’

Sino

pse

- Um

fil

me

poét

ico

sobr

e a

mem

ória

e

a pr

eser

vaçã

o. A

trav

és d

e um

a an

alog

ia d

iscre

ta e

ntre

os

prob

lem

as

de

cons

erva

ção

na

botâ

nica

e

no

cine

ma,

se

guin

do o

s pa

ssos

de

um v

iaja

nte

inde

ciso

ent

re g

uard

ar e

de

scob

rir,

o fil

me

liga

o pa

ssad

o e

o fu

turo

em

tor

no d

a no

ssa

luta

com

a p

erda

do

que

nos r

odei

a e

faz p

arte

de

nós.

A

lda

e M

aria

, Por

Aqu

i Tud

o Be

m

Poca

s Pas

coal

Po

rtug

al-A

ngol

a, 2

011

Long

a-m

etra

gem

, Fic

ção,

94’

Si

nops

e - N

o fim

do

verã

o de

198

0, A

lda

e M

aria

, dua

s irm

ãs

de 1

6 e

17 a

nos,

cheg

am a

Lisb

oa p

ara

fugi

r da

gue

rra

civi

l em

Ang

ola.

Ent

regu

es a

si

próp

rias,

terã

o de

apr

ende

r a

sobr

eviv

er n

uma

cida

de e

stra

ngei

ra.

Ra

fa

João

Sal

aviza

Po

rtug

al, 2

012

Curt

a-m

etra

gem

, Fic

ção,

25’

Si

nops

e -

Às s

eis

da m

anhã

Raf

a de

scob

re q

ue a

mãe

est

á pr

esa.

Na

mot

a de

um

am

igo,

cru

za a

pon

te 2

5 de

Abr

il e

vai

a um

a es

quad

ra n

o ce

ntro

de

Lisb

oa p

ara

visit

ar a

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e

espe

rar p

ela

sua

liber

taçã

o. A

s ho

ras

pass

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afa

não

quer

re

gres

sar s

ozin

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inúm

eros

pro

blem

as à

sua

espe

ra.

Ta

bu

Mig

uel G

omes

Po

rtug

al, 2

012

Long

a-m

etra

gem

, Fic

ção,

118

’ Si

nops

e - U

ma

idos

a te

mpe

ram

enta

l, a

sua

empr

egad

a ca

bo-

verd

iana

e u

ma

vizin

ha d

edic

ada

a ca

usas

soci

ais p

artil

ham

o

anda

r nu

m p

rédi

o em

Lisb

oa. Q

uand

o a

prim

eira

mor

re, a

s ou

tras

dua

s pas

sam

a c

onhe

cer u

m e

pisó

dio

do se

u pa

ssad

o:

uma

hist

ória

de

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rime

pass

ada

num

a Áf

rica

de fi

lme

de a

vent

uras

.

Ope

raçã

o O

uton

o Br

uno

de A

lmei

da

Port

ugal

, 201

2 Lo

nga-

met

rage

m, F

icçã

o, 9

2’

Sino

pse

– Ba

sean

do-s

e em

fact

os v

eríd

icos

, o fi

lme

repo

rta-

se à

cila

da c

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bida

pel

a PI

DE,

por

orde

m d

e O

livei

ra

Sala

zar,

para

ass

assin

ar o

Gen

eral

Hum

bert

o De

lgad

o. T

endo

co

mo

nom

e de

digo

«O

pera

ção

Out

ono»

, o

crim

e co

nsum

ou-s

e em

13

de fe

vere

iro d

e 19

65, e

m L

os A

lmer

ines

(te

rritó

rio e

span

hol),

per

to d

a fr

onte

ira p

ortu

gues

a.

Rhom

a A

cans

Le

onor

Tel

es

Port

ugal

, 201

2 Cu

rta-

met

rage

m, D

ocum

entá

rio, 2

012

Sino

pse

- Pro

cura

ndo

as su

as p

rópr

ias r

aíze

s, a

real

izado

ra

faz u

ma

incu

rsão

na

hist

ória

de

uma

fam

ília

ciga

na.

88

16 V

erso

s So

fia M

arqu

es

Port

ugal

, 201

2 Lo

nga-

met

rage

m, D

ocum

entá

rio, 5

0’

Sino

pse

– O

doc

umen

tário

aco

mpa

nha

o an

o qu

e pr

eced

eu a

ap

rese

ntaç

ão d

o pr

ojet

o pr

otag

oniza

do p

elo

ator

Ant

ónio

Fo

nsec

a. A

tar

efa

cons

istiu

em

dec

orar

int

egra

lmen

te O

s Lu

síad

as,

culm

inan

do n

uma

apre

sent

ação

púb

lica

da o

bra

em 1

0 de

junh

o de

201

2, e

m G

uim

arãe

s, ca

pita

l Eur

opei

a da

Cu

ltura

.

Page 14: Pnc  2016 17 _ lista de filmes de referência

14

E

Ago

ra?

Lem

bra-

me

Joaq

uim

Pin

to

Port

ugal

, 201

3 Lo

nga-

met

rage

m, D

ocum

entá

rio, 1

64’

Sino

pse

– O

fil

me

cons

titui

-se

com

o um

ca

dern

o de

ap

onta

men

tos

de u

m a

no d

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saio

s cl

ínic

os c

om d

roga

s tó

xica

s e

aind

a nã

o ap

rova

das

para

o t

rata

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o VI

H,

cons

trui

ndo

uma

refle

xão

aber

ta e

ecl

étic

a so

bre

a m

emór

ia,

as e

pide

mia

s, a

glob

aliza

ção,

a s

obre

vivê

ncia

par

a al

ém d

o ex

pect

ável

, e o

am

or.

Re

i Inú

til

Telm

o Ch

urro

Po

rtug

al, 2

013

Curt

a-m

etra

gem

, Fic

ção,

25’

Si

nops

e -

Tiag

o é

um a

luno

rep

eten

te,

final

ista

do e

nsin

o se

cund

ário

. Ap

esar

de

apel

ar a

o di

vino

, va

i no

vam

ente

ch

umba

r o

ano.

Ent

re m

entir

à b

enev

olen

te m

ãe e

ced

er à

te

ntaç

ão d

e um

a vi

agem

com

a n

amor

ada,

Tia

go v

ai t

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e to

mar

dec

isões

. Tal

vez T

iago

não

seja

um

cas

o pe

rdid

o.

Os

Mai

as

João

Bot

elho

Po

rtug

al, 2

014

Long

a-m

etra

gem

, Fic

ção,

139

’ Si

nops

e -

Port

ugal

, fin

ais

do s

écul

o XI

X. A

pós

uma

long

a vi

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pel

a Eu

ropa

, o

méd

ico

Carlo

s da

Mai

a re

gres

sa a

Li

sboa

. Aco

mpa

nhad

o pe

lo s

eu g

rand

e am

igo

João

da

Ega,

Ca

rlos

leva

um

a vi

da o

cios

a e

de p

eque

nos

praz

eres

até

que

se

apa

ixon

a po

r um

a be

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mist

erio

sa m

ulhe

r, re

cém

-ch

egad

a à

capi

tal,

cham

ada

Mar

ia E

duar

da.

A pa

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é

corr

espo

ndid

a e

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aca

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por

se

envo

lver

. U

ns m

eses

de

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Car

los

desc

obre

que

Mar

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duar

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sua

irm

ã, e

o

dram

a in

stal

a-se

.

Fulig

em

Vasc

o Sá

e D

avid

Dou

tel

Port

ugal

, 201

4 Cu

rta-

met

rage

m, A

nim

ação

, 14’

Si

nops

e –

Qua

ndo

tem

os u

m p

rese

nte

e um

fut

uro

pela

fr

ente

, as

mem

ória

s e

os p

ensa

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tos

são

com

o a

fulig

em

que

se d

epos

ita n

as p

ared

es d

as n

ossa

s cab

eças

.

Ling

o Da

niel

Roq

ue

Port

ugal

, 201

5 Cu

rta-

met

rage

m, A

nim

ação

, 10’

30”

Sino

pse

- A

hist

ória

de

Man

uel,

um i

ndiv

íduo

que

par

a ul

trap

assa

r a

solid

ão

e o

desp

rezo

do

s ou

tros

se

va

i co

nect

ando

às

re

des

soci

ais

para

ar

ranj

ar

algu

ma

com

panh

ia. C

ontu

do, r

apid

amen

te v

ai p

erce

ber q

ue a

mig

os

onlin

e, li

kes e

selfi

es n

ão tr

azem

felic

idad

e.

Bala

da d

e um

Bat

ráqu

io

Leon

or T

eles

Po

rtug

al, 2

016

Curt

a-m

etra

gem

, Doc

umen

tário

, 11’

Si

nops

e –

Num

con

text

o so

cial

con

cret

o, o

film

e in

terv

ém n

o es

paço

real

da

vida

por

tugu

esa

e re

flete

sobr

e co

mpo

rtam

ento

s xen

ófob

os e

raci

stas

.

Page 15: Pnc  2016 17 _ lista de filmes de referência

15

A Equipa do Plano N

acional de Cinema

Setembro -2016

Lista restrita - Filmes selecionados da lista geral para as sessões «O

Cinema está à tua

espera» (fora do recinto escolar) – Sessões públicas de Cinema

Animação

Estória do Gato e da Lua (1995), Pedro Serrazina

Os Salteadores (1993), Abi Feijó

A Suspeita (1999), José M

iguel Ribeiro H

istória Trágica com Final Feliz (2005), Regina Pessoa

Documentário

Com Q

uase Nada (2000), M

argarida Cardoso e Carlos Barroco Rhom

a Acans (2012), Leonor Teles

Sob Céus Estranhos (2002), Daniel Blaufuks Ficção O

Circo (1928), Charlie Chaplin A

deus, Pai (1996), Luís Filipe Rocha A

trás das Nuvens (2007), Jorge Q

ueiroga A

lda e Maria, Por aqui tudo bem

(2011), Pocas Pascoal Rafa (2012), João Salaviza Tabu (2012), M

iguel Gomes

Na Escola (2012), Jorge Cram

ez Entrecam

pos (2012), João Rosas G

ambozinos (2013), João N

icolau Rei Inútil (2013), Telm

o Churro O

bs. Esta lista de filmes restrita está sujeita a confirm

ação; poderão ser selecionados outros film

es para as sessões «O Cinem

a está à tua espera».