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Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Projeto Urbano – VII sem. LEGIBILIDADE Fundamentos segundo Kevin Lynch Professora: Nirce Saffer Medvedovski U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E P E L O T A S R S - B R A S I L

Nirce Saffer Medvedovski aula Kevin_Lynch

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Universidade Federal de PelotasFaculdade de Arquitetura e Urbanismo

Projeto Urbano – VII sem.

LEGIBILIDADEFundamentos segundo Kevin Lynch

Professora: Nirce Saffer Medvedovski

UN

IVE

RSI

DAD

E FEDERALDE

PELO

TAS

RS - BRASIL

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Marco

New York – Empire

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New York – City Corps

Marco

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New York – City Corps

Marco

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New York – City Corps

Marco

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Marco

New York – City Corps

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New York – Lincoln Center (praça)

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Marco

New York – Lincoln Center

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Campidoglio - Michelangelo

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Marco

New York – Time Square

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Vias

New York – 7ª Avenida

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Vias

Barcelona – Bairro Gótico (Gaudi)

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Vias

Barcelona – Bairro Gótico

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Nós

New York – Rockfeller

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Nós

New York – Rockfeller Center

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Nós

New York – Metropolitam Museum

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Nós

Ciudad del México – Zócalo

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Nós

Ciudad del México – Zócalo

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Nós

Ciudad del México – Zócalo

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Nós

Ciudad del México – Zócalo

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Nós

Ciudad del México – Zócalo

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Nós

Ciudad del México – Zócalo

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Nós

Miami, Orlando – Epcot

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Nós

Miami, Orlando – Epcot

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Nós

Miami, Orlando – Epcot

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Nós

Miami, Orlando – Epcot

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Nós

Miami, Orlando – Epcot

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Nós

Milão – Duomo

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Milão – Praça Catedral

Nós

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Milão – Praça Catedral

Nós

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Bairro

Lisboa – Altama

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Bairro

Lisboa – Judéria

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Bairro

Lisboa – Judéria

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Bairro

Lisboa – Judéria

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Bairro

Lisboa – Judéria

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Bairro

Pelotas – Cohabpel

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Bairro

Pelotas – Cohabpel

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Limite

Ronda

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Limite

Ronda

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Limite

Ronda

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Limite

Sevilha

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Limite

Sevilha

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Limite

Sevilha – Alcabazada

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Limite

Sevilha – Muralha

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Limite

Sevilha – Rio Guadalquivir

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Nó + Via

Milão – Gal. Vitorio Emanuelle

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Nó + Via + Marco

Florença – Lonja da Senôria

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Nó + Via + Marco

Florença – Palácio Vecchio

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Nó + Via + Marco

Florença – Gal. Ufizzi

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Nó + Via + Marco

Florença – Gal. Ufizzi

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Nó + Via + Marco

Florença – Gal. Palácio Vechio Uffizi

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Nó + Via + Marco

Florença – Ligação PT Vecolm Palácio Ufizzi

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Nó + Via + Marco

Florença – Ponte Vecchio

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Nó + Via + Marco

Florença – Ponte Vecchio

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Nó + Via + Marco

Florença – Ponte Vecchio

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Nó + Via + Marco

Florença – Rio

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“Vias ou caminhos”

As “vias" ou “caminhos" são canais que normalmente, ocasionalmente ou potencialmente o observador segue. Podem estar representados por ruas, vias , linhas de trânsito, canais ou vias férreas. Para muitas pessoas são estes os elementos preponderantes em sua imagem. A gente observa a cidade enquanto vai através dela e conforme estes caminhos se organizam e conectam aos demais elementos ambientais.

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Os “limites” são elementos lineares que o observador não usa ou considera uma via. São os limites entre duas fases, rupturas lineares da continuidade, como praias, cruzamento de ferrovias, bordas de desenvolvimento, muros. Constituem referencias laterais e não eixos coordenados. Estes limites ou “bordes” podem ser cercas, mais ou menos penetráveis, que separam uma região de outra ou bem podem ser suturas, linhas segundo as quais se relacionam e unem duas regiões. Estes elementos fronteiriços, se bem possivelmente não são tão dominantes como as “vias” , constituem para muitas pessoas importantes recursos organizadores, em especial na função de manter juntas zonas generalizadas, como ocorre no caso do contorno de uma cidade traçada por água ou por uma muralha.

“Limites ”

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Os "bairros” são as seções da cidade cujas dimensões oscilam entre médias e grandes, concebidas como de um alcance bidimensional, em que o observador entra “em seu interior” mentalmente e que são reconhecidas como se tivessem um caráter comum que os identifica. Sempre identificáveis desde o interior, também pode ser usado como referência exterior em caso de ser visíveis desde fora. A maioria das pessoas estrutura sua cidade até certo ponto desta forma, dando margem para as diferenças individuais, enquanto outros organizam através de vias. Este fato parece depender não somente do indivíduo senão também da cidade de que se trata.

Bairros

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Os “nós” são pontos estratégicos de uma cidade aos que podem ingressar o observador e constituem os focos intensivos dos que parte ou aos que se encaminha. Podem ser antes tudo confluências, sítios de uma ruptura no transporte, um cruzamento ou uma convergência de “vias”, momentos de transição de uma estrutura a outra. Os nós podem ser, simplesmente, concentrações cuja importância se deve a que são a condensação de determinado uso ou caráter físico, como uma esquina onde as pessoas se reúnem ou uma praça. Alguns destes nós de concentração constituem o foco e “epítome” de um bairro, sobre o qual irradiam sua influência e dentro do qual se erguem como símbolos. Pode-se dar o nome de núcleos. É claro, muitos “ nós” tem recursos de confluências ao mesmo tempo que recursos de concentrações. O conceito de nó está vinculado ao conceito de “via” , já que são tipicamente a convergência de “vias”, acontecimentos no percurso. Do mesmo modo está vinculado com conceito de bairro, posto que os núcleos são tipicamente os focos intensivos de bairros, seu centro polarizador. De qualquer modo, em quase toda imagem podem se achar alguns pontos nodais e certos casos podem constituir o recurso dominante.

Nós

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Os “marcos” são outro tipo de ponto de referência, mas neste caso o observador não penetra neles. Geralmente é um objeto físico definido com bastante simplicidade, por exemplo, um edifício, um sinal, uma loja ou uma montanha. Seu uso implica a seleção de um elemento entre uma multidão de possibilidades. Alguns marcos estão distantes e é comum que os vejamos de muitos ângulos e distâncias, por cima dos picos de elementos menores, e que os utilizemos como referencias radiais. Podem estar dentro da cidade ou a tal distância, que simbolizem uma direção constante. Deste tipo são as torres isoladas, as cúpulas douradas e as grandes colinas. Pode ser incluído um ponto móvel, como o sol, cujo movimento é suficientemente lento e regular. Outros “marcos” são fundamentalmente locais, sendo visíveis unicamente em localidades restritas e de determinados acessos. Entre eles figuram os inumeráveis letreiros, frentes de lojas, árvores, e outros detalhes urbanos que cabem na imagem da maioria dos observadores. Se trata de “chaves de identidade” e inclusive de “estruturas” usadas frequentemente e parece que se confia cada vez mais nelas a medida que o trajeto se faz mais familiar.

Marcos

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• IDENTIDADE• ESTRUTURA• SIGNIFICADO

AS CHAVES PARA A LEGIBILIDADE...

Fonte: LYNCH, Kevin. A Imagem da Cidade. São Paulo: Arte e Comunicação, 1982.