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Jacques Lacan
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ALUNOS:
Air Vieira da Silva
Alessandra Boranga
Cristiana Miranda
Diego Sousa Cassol
Osvaldo Oliveira
Ted Albuquerque
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TPICOS: Bibliografia; O inconsciente estruturado como linguagem; Cadeia de significante; Significante, Metfora e Metonmia; N Borreneano; Real, Simblico e Imaginrio; Corte de sesso; Outro/outro.
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BIBLIOGRAFIA:
JACQUES LACAN (1901-1980).y 1901
- Nascimento de Jacques-Marie-mile Lacan emParis, em 13 de abril.- Famlia burguesa de origem provinciana. A famliapaterna de vinagreiros de Orlans e de slidatradio catlica.
y Devido a formao catlica, Lacan estudar noColgio Stanislas, uma clebre instituio dirigidapor jesutas. A ele adquire, como seus condiscpulosdos liceus laicos, a formao nobre que abre entopara todas as altas funes, inclusive mdicas, aformao clssica: latim, grego, alemo, retrica,filosofia e matemtica.
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1927-28
y
Lacan escolheu os estudos de Medicina (ele feznotadamente estgios em Saint-Louis, Laennec,Trousseau e Salptrire), depois se especializou emdoenas mentais: em 1927, nomeado residente dosasilos.
y Trabalha no Asilo Sainte-Anne, na segunda secodas mulheres e na Clnica dos Doentes Mentais e doEncfalo, dirigida, ento, pelo Prof. Henri Claude,uma das personalidades mais influentes da
psiquiatria entre as duas guerras.
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1929-31y Passa dois anos no Instituto de Psiquiatria e de
Profilaxia Mental do Hospital Henri-Roussele.y Em agosto e setembro de 1930, faz um estgio de
estudos no servio do Prof. H. Maier, na clnica doBurghlzli de Zurich, clebre pelos trabalhos deEugen Bleuler, o rival de Freud, sobre esquizofrenia e
a lngua fundamental, de Jung e de Binswanger,promotor da psicanlise existencial.y Em 1931, provido do diploma de mdico-legista,
retorna a Sainte-Anne, e nomeado chefe de clnica,e ser o Prof. Claude que presidir a defesa de sua
tese em 1932.
y 1929-32
y Textos pr-psicanalticos.
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1932y Defende sua tese de Medicina: Da psicose paranica
em suas relaes com a personalidade, a 7 de
setembro de 1932, o coroamento destes anos deformao.
y Sua tese faz dele um especialista da parania.
1932-36y
Incio de uma anlise pessoal com RudolphLoewentein (terminar em 1938-39). Lacan descobrea originalidade da experincia analtica em relao prtica psiquitrica.
y Em 1934, Lacan decide orientar-se para a
psicanlise.y Em 1934, nomeado mdico dos Asilos, Lacan
casa-se com Marie-Louise Blondin, suaprimeira mulher, filha de um destaque em
Medicina.
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Em 1936, obtm o ttulo de Mdico dos HospitaisPsiquitricos.
1936-50y Textos preparatrios de seu ensino.
1950-51y Introduo terica s funes da psicanlise em
criminologia.
1951y Conferncia sobre O simblico, o imaginrio e o
real. Relatrio de Roma sobre Funo e campo dafala e da linguagem em psicanlise.
y 1981-Depois de passar sozinho um final de agosto,morre Lacan, em 9 de setembro de 1981, aos 80 anosde idade,
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INCONSCIENTE ESTRUTURADO COMOLINGUAGEM:
Freud: tese que torna o eu (ego) , umainstncia reguladora entre o isso (id- fonte daspulses), o supereu (superego- agente dasexigncias morais) e a realidade (lugar onde seexerce a atividade). Ora, Lacan faz sua entradano meio psicanaltico com uma tesecompletamente diferente: o eu, escreveu ele,constri-se imagem do semelhante e
primeiramente da imagem que me devolvidapelo espelho- este sou eu.
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Lacan foi o grande pensador da psicanlisefrancesa do sculo XX. A partir de alguns novosinstrumentos dos pensares contemporneos(Antropologia, Lingstica, Topologia e,indiscutivelmente, as filosofias de Hegel, Kojve eHeidegger).
Para Lacan, o psiquismo inconsciente se
estrutura como linguagem. A Linguagem se estabelece como conjunto de
significantes e significados, de modo uno eindivisvel. Os significantes so letras indivisveis
e suas diferenas se marcam por sua inscrionuma cadeia unitria (de significantes), nicolugar no qual se distinguem.
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Lacan postula a primazia da linguagem, ou seja,a primazia do significante, campo ao qual osujeito estar para sempre referido. Em "ACincia e a Verdade" (1966, Op. cit.) Lacan dizque o inconsciente linguagem. Para ele o sujeitodo inconsciente se constitui a partir do seuassujeitamento linguagem.
Sendo o inconsciente o discurso do Outro, nele osujeito se encontra com sua mensagem, mas deforma invertida. Por isso, quando falamos em
discurso do Outro, estamo-nos referindo aoprprio sujeito do inconsciente.
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No lugar onde Freud sublinhava a preeminnciadas associaes livres, das palavras, ele vai tecera sua tese de que o inconsciente estruturadocomo uma linguagem.
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CADEIA DE SIGNIFICANTE:
A primeira propriedade do significante diz que esteno se define pelo significado e sim por outrosignificante que estiver em oposio a ele.
Por exemplo, o significante homem nem sempre temo mesmo significado e isso s se define de acordo como outro significante, vejamos:
y o homem e o animal;
y
o homem e a mulher. possvel perceber na leitura dessas falas que o
significado (significante) de homem muda de acordocom o significante em oposio.
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Para Lacan, o paradigma da oposio significante(simbolizao) primordial. Pois a construo do
universo simblico depende dessa oposio designificantes.A segunda propriedade do significante segue as
leis de uma ordem fechada (metfora emetonmia) onde a associao livre, no semostra to livre assim (no existe o acaso), poisas cadeias de significantes so interligadas e sevoltam sempre para o mesmo lugar.
Para Lacan, o inconsciente uma cadeia de
significantes que esto interligadas, como sefossem anis que se articulam com outra cadeiade significantes formando outros anis e assim,sucessivamente, todos conectados.
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A formao do inconsciente formada a partir dessascadeias de significantes que se articulam entre si,onde uma faz parte da outra.
Para Lacan, o inconsciente uma equivocao,(traduzida do alemo umbewust para o francs unebvue) devido a essa simultaneidade de significantesque pertence tanto a uma cadeia quanto a outra,
nessa lgica, uma mesma palavra pode ter vriossignificados, formando-se assim a equivocidade(ambigidade).
Porm a equivocidade se contrape a uma outracaracterstica do significante, a de ser unvoca, ondeeste tende a precipitar a significao ou antecipar osentido. E justamente por isso que Lacan sobrepe osignificante ao significado (S/s) pois de acordo com suateoria o inconsciente formado por esse conjunto designificantes.
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SIGNIFICANTE, METFORA E METONMIA;
y TORNANDO-SE SUJEITO
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A criana como objeto ser o falo da me.(Comunicao)A criana como sujeito pai separando-o da me
(a pronncia do eu)
A criana como sujeito desejante internalizaoda regra (o no auto-dirigido)
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SIGNIFICANTE, METFORA E METONMIA;
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Significante: (significao) sf:. 1. O que as coisasquerem dizer ou representam. 2. O sentido dapalavra; significado. [Pl.: -es] (mini-Aurlio2001)
Metonmia: Causa e efeito; continente e contedo;parte e todo; Contiguidade.
Metfora: Descrio de um objeto ou qualidademediante uma outra palavra que mantenha umarelao de semelhana
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N BORROMEANO
Conforme ROUDINESCO (1998), N Borromeano, em breve sntese:
A expresso introduzida por Jacques Lacan, em1972, para designar as figuras topolgicas (ou nstranados) destinadas a traduzir a trilogia dosimblico, do imaginrio e do real, repensada emtermos de Real/Simblico/Imaginrio (R.S.I) e,
portanto, em funo da primazia do real (isto ,da psicose) em relao aos outros dois elementos.
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y O n borromeano a forma de
enlaamento encontrada porLacan para escrever a medidacomum aos termos real, simblico
e imaginrio.
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O n borromeano se apresenta sob a forma de, nomnimo, trs elos distintos, que se sustentam,cada um, pela suposta consistncia real de corda.
H necessidade de uma certa matria para quehaja consistncia. O suporte material dado porLacan consistncia dos elos a corda. Os elosso ligados e mantidos juntos apenas pela
materialidade real de seu enlace. Cortando-se umdos elos, no importa qual deles, todosimediatamente se soltam e o n se desfaz. ParaLacan, "essa propriedade, sozinha, homogenezatudo o que h de nmero a partir de trs, o que
quer dizer que, na seqncia dos nmeros,nmeros inteiros, um e dois so destacados, ealguma coisa comea no trs, que inclui todos osnmeros (...) sempre de trs que ele [o n] trara marca" (LACAN, 1974-1975/s.d., p.6).
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CORTE DE SESSO
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CORTE DE SESSO:
Forrester (1990) afirma, em primeiro lugar, queessa prtica foi desenvolvida como uma espciede tcnica ativa, na qual Lacan tambm teria seinspirado ao propor a idia de ato analtico. S huma justificativa para o emprego das tcnicasativas para Ferenczi: a estagnao da anlise. Equando que essa estagnao tendia a acontecer,na prtica de Lacan? A entra a hiptese de
Forrester: haveria uma figura tipo para a qual ocorte da sesso foi dirigido, um tipo especfico depaciente, o obsessivo.
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De fato, na neurose obsessiva o tempo possui umpapel importante: o obsessivo aquele que
demora, que duvida, que hesita, que procrastina,que preenche o tempo com atos que no so atos,apresentando um domnio estratgico do discursoto perfeito, to bem-sucedido que nada deinconveniente poderia acontecer. Abraham
(1907/1927) dizia que as histricas so aquelaspessoas interessantes para quem sempre algumacoisa est acontecendo. Neste caso, dizemos ns,os obsessivos so aquelas pessoas para quem
nunca est acontecendo nada.
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O corte da sesso, como uma tcnica ativa, seriauma tentativa de romper um conluio entre ocerimonial obsessivo, o analista e as estratgiasde postergao que estes pacientes apresentam.O corte seria feito para apressar o perodo dedvida, hesitao, silncio, quando nadaacontece. Pensada sob esta tica, a durao seria
entendida como um tempo de espera destitudode acontecimentos efetivos e afetivos. Se o analista fosse muito ortodoxo ou correto, ele
estaria compactuando, por sua passividade, com oobsessivo. A funo do analista seria a de romperesse equilbrio: foi o reconhecimento dessadificuldade do obsessivo que teria levado Lacan,na hiptese de Forrester, a produzir cortes nasesso, e a encurt-las.
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Sem dvida, o intervalo de hesitao ou deindeterminao no obsessivo no seria, na maiorparte das vezes, criativo: a espera seria sinnimode procrastinao. Lacan teria inventado umartifcio tcnico muito engenhoso para fazer aanlise desses pacientes avanar. Criou umamaquinao nega-entrpica para facilitar a
assero subjetiva e enfrentou muitas lutas porconta de sua ousadia. Era preciso nadar contra acorrente, e ele o fez. Mas se prprio dapsicanlise nadar contra a corrente, precisoobservar a corrente e ver quando ela muda de
direo.
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A corrente hoje no nos permite hesitar ouesperar, ela impe a pressa; os poderes que
pretendem controlar a nossa vida tornam o tempocada vez mais achatado, os intervalos deelaborao cada vez mais curtos. Outrasconfiguraes subjetivas se impem naatualidade. Uma figura exemplar: o compulsivo.
O compulsivo algum que vai do instante deolhar para o momento de concluir sem passarpelo tempo para compreender. O que quepodemos lhe oferecer na nossa clnica? O tempo
talvez seja a um dos principais elementos. Quio principal, como sugere Derrida (1989): o tempo a nica coisa que se d.
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Mas ainda que as compulses, o pnico, osfenmenos psicossomticos ganhem cada vezmais espao - e mais tempo - na clnica, hoje,
continuamos a receber obsessivos, histricas,mas, na maior parte das vezes, pacientes comsofrimentos "mistos" que extravasam ascatalogaes que utilizamos como ponto deconforto.
Ao escolhermos o fluxo, a durao, a espera e acriao, nossas estratgias so mais condizentescom o estabelecimento de um holding, como umcampo de experincias pr-subjetivo no qual umdesejo pode se constituir ou ganhar consistncia.
Nesse ltimo caso, a questo temporal seriamenos a de assumir uma diferena, e mais a defruir um diferenciar-se. Qual desses tempos seriao melhor?
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Talvez o paciente e o tipo de sofrimento que eleapresenta sejam a melhor bssola: privilegiarmos opaciente em tratamento. Uma noo sobre o tempo
influencia, sem dvida, o modo de conduo de umaanlise. Porm, esta anlise s tem sentido e vigor se
consistir, simultaneamente, no tratamento daquelepaciente em particular e num tratamento particular
tambm sobre o tempo, podendo diferenciar-se emrelao a um mesmo paciente e aos diversos temposque ele atravessa.
As estratgias clnicas relacionadas aos diferentesmodos temporais podem ser muitas, tanto quanto asmltiplas temporalidades que nos atravessam. huma perspectiva que estaria indicando apenas nossatentativa de congelar o tempo.
Fdida (1977, p.439), possamos dizer que "para ohomem a desiluso em sua acepo de tempo e suaferida narcsica sejam uma e mesma coisa".
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OUTRO/OUTRO:Aps 1920, Freud introduziu o que ir chamar de
segunda tpica: uma tese que torna o eu (ego) ,uma instncia reguladora entre o isso (id- fontedas pulses), o supereu (superego- agente dasexigncias morais) e a realidade (lugar onde se
exerce a atividade). Pode surgir, no neurtico, umreforo do eu, para harmonizar essas correntes,como uma finalidade de tratamento.
Ora, Lacan faz sua entrada no meio psicanalticocom uma tese completamente diferente: o eu,escreveu ele, constri-se imagem do semelhantee primeiramente da imagem que me devolvidapelo espelho- este sou eu.
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O investimento libidinal desta formaprimordial, boa porque supre a carncia de meuser, ser a matriz das futuras identificaes.
Assim, instala-se o desconhecimento em minhaintimidade e, ao querer for-la, o que ireiencontrar ser um outro; bem como uma tensociumenta com esse intruso que, por seu desejo,
constitui meus objetos, ao mesmo tempo em queos esconde de mim, pelo prprio movimento peloqual ele me esconde de mim mesmo. como outro que sou levado a conhecer omundo: sendo, desta forma, normalmente
constituinte da organizao do je (euinconsciente, Isso, Id), uma dimenso paranica.O olhar do outro devolve a imagem do queeu sou.
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CONSIDERAES FINAIS
Para Lacan a psicanlise no uma cincia, umaviso de mundo ou uma filosofia que pretende dara chave do universo. A psicanlise uma prtica,pela qual, atravs do mtodo da livre associaochegaremos ao ncleo do seu ser.
Ela comandada por uma visada particular que historicamente definida pela elaborao danoo do sujeito. Ela coloca esta noo de
maneira nova, reconduzindo o sujeito suadependncia significante.
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A Psicanlise Lacaniana no uma simplescorrente, mas uma verdadeira escola. Com efeito,constitui-se como um sistema de pensamento, apartir de um mestre que modificou inteiramentea doutrina e a clnica freudianas, no s com aintroduo de novos conceitos, mas tambminventando uma tcnica original de anlise daqual decorreu um tipo de formao didticadiferente da do freudismo clssico.
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Nesse sentido, comparvel ao kleinismo,
nascido dez anos antes; na verdade, aparenta-se,sobretudo com o prprio freudismo, o qualreivindica em linha direta, parte os outroscomentrios, leituras ou interpretaes da
doutrina vienense. O lacanismo acha-se,portanto, numa situao excepcional. Lacan foi,com efeito, o nico dos grandes intrpretes dadoutrina freudiana a efetuar sua leitura no paraultrapass-la ou conserv-la, mas com o
objetivo confesso de retornar literalmente aostextos de Freud.
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REFERNCIA BIBLIOGRAFICA:
COLABORADOR; Metfora paterna -Psicanlise; Acessado em: 28 de maio de 2010, s11:08 AM; Disponvelem:http://www.culturadebolso.org/metafora-paterna-psicanalise/
DIAS, Maria das Graas Leite Villela. LeSinthome. Artigo publicado em gora, Estudosem Teoria Psicanaltica - gora (Rio
J.) vol.9 no.1 Rio de Janeiro Jan./June 2006, :disponvel em www.scielo.br ,acesso em25 demaio de 2010, s 23:01 horas.
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FERREIRA, Aurlio Buarque de Holanda; MiniAurlio; 4 edio, Rio de Janeiro: Nova
Fronteira; 2001.
GOLDGRUB, Franklin; Metfora paterna - Nomedo Pai - Metonmia do desejo; Acessado em: 28 demaio de 2010 s 11:05 AM;Disponvel em:http://www.culturadebolso.org/metafora-paterna-psicanalise/
MATZ, Rosa Jeni.Lacan, coragem, vida e
obra. disponvel emhttp://www.cprj.com.br/lacan.html acessado em25 de maio de 2010, s 23:11 horas.
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MOTTA, Vera; Sintoma: metfora e metonmia;Acessado em: 28 de maio de2010 s 11:11 AM;Disponvelem:http://www.campopsicanalitico.com.br/biblioteca/Sintoma_metafora_metonimia.doc
QUINET, Antonio. A descoberta do
inconsciente: do desejo ao sintoma. Rio deJaneiro: Jorge Zahar Editor, 2000.
ROUDINESCO, Elizabeth; PLON, Michel..
Dicionrio de psicanlise. Rio de Janeiro:Jorge Zahar Editor, 1998.